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analytica 97

Em foco

Gostaria de otimizar os seus desafios durante o desenvolvimento de Métodos Analíticos?

por Fernando Dias 20 de dezembro de 2018
escrito por Fernando Dias

A Waters desenvolveu as Colunas CORTECS com a comprovada tecnologia de núcleo sólido, de 1,6µm e 2,7µm, as colunas mais eficientes do mercado foram projetadas para aumentar a resolução, sensibilidade, rendimento e taxa de transferência, oferecendo o mais alto desempenho para as plataformas HPLC, UHPLC e UPLC.

Com diferentes características das partículas e inovadoras modificações das superfícies das cargas, as Colunas CORTECS são adequadas para uso em uma grande variedade de aplicações,oferecendo a flexibilidade e a capacidade de desenvolver métodos para separações desafiadoras com maior rapidez.

A Waters expandiu a Família CORTECS introduzindo, novos ligantes para ampliar as opções em seletividade, permitindo assim, alcançar novos níveis de desempenho cromatográfico:

  • Finalidade geral, retenção de compostos ácidos, básicos e  analitos neutros;
  • Finalidade Geral, menor retenção de compostos muito apolares;
  • Melhor simetria de Pico para analitos Básicos;
  • Melhor escolha para detecção com MS;
  • Diferente Seletividade, principalmente  para compostos aromáticos;
  • Balanço de retenção de compostos Polares e Não-Polares usando RPLC e;
  • Análise de compostos Polares utilizando Modo HILIC de eluição.

Para saber mais sobre a tecnologia Cortecs, visite waters.com/CORTECS

20 de dezembro de 2018 0 comentários
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Em foco

O que é e como funciona a Eletrodeionização (EDI)?

por Fernando Dias 20 de dezembro de 2018
escrito por Fernando Dias

A eletrodeionização (EDI) é uma tecnologia de tratamento de água acionada eletricamente que usa eletricidade, troca iônica e resina para remover espécies ionizadas da água. A combinação de resinas e membranas de troca iônica, são usadas para mover as impurezas iônicas para um fluxo de água residual ou concentrado, deixando a água do produto purificada.

À medida que as impurezas saem através do sistema de água concentrado, seu acúmulo não esgota a resina e, portanto, prolonga a sua vida útil. Uma única unidade EDI pode operar por muitos anos antes que uma substituição seja necessária. Normalmente, a resistividade da água do produto> 15 MΩ.cm é obtida consistentemente usando este processo. Esta tecnologia pode ser usada como alternativa aos cartuchos de purificação de uso único.

Seu desenvolvimento e uso na purificação da água superaram algumas das limitações dos leitos de resina de troca iônica, particularmente a liberação de íons como exaustão das camas.

Como o EDI funciona?

A água entra no módulo de EDI, onde uma corrente aplicada força íons a se mover através das resinas e através das membranas. Esses íons são coletados em fluxos de concentrado, que podem então ser drenados ou reciclados. A água desionizada do produto pode então ser usada diretamente ou ser submetida a tratamento adicional para aumentar a pureza da água.

Quando os íons são movidos através das resinas e entre as membranas seletivas de cátion ou ânion, elas são trocadas por íons H + e OH-. Os íons que se ligam às resinas de troca iônica migram para uma câmara separada sob a influência de um campo elétrico aplicado externamente. Isso também produz os íons H + e OH- necessários para manter as resinas em seu estado regenerado. Íons na câmara separada são liberados para o lixo.

Os leitos de troca iônica em nossos sistemas de EDI são regenerados continuamente para que não sejam exaustos da mesma maneira que os leitos de troca iônica que são operados em modo de lote.

Para mais informações contate nossos especialistas:

watertech.marcom.latam@veolia.com • www.veoliawatertech.com/latam

20 de dezembro de 2018 0 comentários
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Em foco

Homogeneizador por esferas Bead Ruptor 24 Elite

por Fernando Dias 10 de dezembro de 2018
escrito por Fernando Dias

A Omni é uma empresa americana que domina a tecnologia de homogeneização de amostras. Oferece uma linha completa de homogeneizadores desenhados para: indústria farmacêutica, ciências da vida, biotecnologia, agricultura, microbiologia, pesquisa química e de desenvolvimento.

Com ampla distribuição e reconhecimento em vários países do mundo, a Omni está no Brasil por meio da parceria com a empresa Nova Analítica Ltda., trazendo ao mercado brasileiro o Bead Ruptor 24 Elite, que é um equipamento muito inovador:

  • Economize tempo e tenha praticidade com ajustes dos parâmetros no display digital touch screen intuitivo;
  • Tenha versatilidade para utilizar amostras de volumes variados (0,5 mL até 45 mL);
  • Amplitude de velocidade para processamento de amostras mais frágeis como células até as mais robustas como sementes, ossos e cabelo;
  • Para altas demandas, existe a opção de um modelo especial.

Os produtos da marca Omni oferecem a melhor qualidade e eficiência para o processo de todos os tipos de amostras. Existe uma grande variedade de equipamentos e acessórios que atenderá sua necessidade. Conheça toda a linha!


Saiba mais

(11) 2162-8080

marketing@novanalitica.com.br

www.analiticaweb.com.br

10 de dezembro de 2018 0 comentários
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Espectrometria de massas

A fonte de íons por impacto de elétrons na espectrometria de massas

por Fernando Dias 10 de dezembro de 2018
escrito por Fernando Dias

Por Oscar Vega Bustillos*

Átomos e moléculas no estado gasoso são de difícil manipulação no laboratório, somente suas pressões podem ser variadas.  Uma vez que estes átomos e moléculas são ionizados, os íons produzidos podem facilmente ser controlados por campos eletromagnéticos.  A espectrometria de massas analisa a relação massa/carga destes átomos e moléculas por meio da manipulação de trajetórias iônicas dentro de campos eletromagnéticos.

O compartimento físico onde é realizada a ionização das moléculas neutras do analito a ser estudado por espectrometria de massas é conhecido como “Fonte de íons”, que também qualifica o instrumento para sua finalidade analítica.

Uma das técnicas para ionizar átomos e moléculas na espectrometria de massas pode ser por impacto de elétrons ou EI (Electron Ionization).  A mesma requer que a fonte de íons esteja em alto vácuo para não ter interferência com as moléculas da atmosfera do laboratório.  Nesta técnica, elétrons liberados por um filamento aquecido, colidem com moléculas gasosas que entram na fonte de íons.  O produto da colisão elétron-molécula é um íon positivo ou negativo num estado eletrônico vibracional excitado.

Os íons foram descobertos por Michel Faraday em 1830, quando trabalhava com células eletroquímicas.  Ele verificou que um grupo de moléculas, carregadas negativamente, viajava em direção ao anodo da célula e outro grupo de moléculas, carregadas positivamente, viajava em direção ao catodo.  Estas moléculas carregadas, positivamente ou negativamente, Faraday deu o nome de “íons”, que em grego significa “viajantes”.

Curiosamente, quem descreveu o mecanismo dos íons foi o químico sueco Svante Arrehenius na sua tese de doutorado em 1884.  Ele estudou as propriedades condutoras das dissoluções eletrolíticas; sua tese foi muito criticada pela banca examinadora e foi aprovada com a menor nota na Universidade de Uppsala.  Em 1903 a mesma tese ganhou o Premio Nobel de química em reconhecimento aos extraordinários serviços prestados no avanço da química por meio de sua teoria da dissociação eletrolítica.

Assim, o íon positivo é todo átomo ou molécula que perdeu um ou mais elétrons da sua camada eletrônica externa e o íon negativo é todo átomo ou molécula que ganhou um ou mais elétrons na sua camada eletrônica.

O canadense-americano Arthur Dempster, em sua tese publicada em 1916, utilizou pela primeira vez a técnica de ionização por impacto de elétrons.  Dempster explica como acontece este fenômeno: Quando uma corrente elétrica é aplicada a um filamento, o mesmo será aquecido pelo efeito Joule até a incandescência, emitindo elétrons como mostra a Fig.1A.  Um potencial de aproximadamente 70 V é mantido entre o filamento e a placa colimadora de tal forma que os elétrons sejam acelerados com uma energia média de 70 eV.  Estes elétrons interagem com as moléculas neutras do analito tornando-as íons positivos e negativos.  Na fonte de íons são instalados dois imãs permanentes criando um caminho helicoidal dos elétrons energizados, aumentando a probabilidade de interação com as moléculas neutras, acrescendo assim o número de íons na fonte (Fig.1B).

O valor de 70 eV é comum, porque a probabilidade de ionização, para muitos compostos, é maximizada próximo deste valor, como pode ser visto na Fig. 2A.  A produção de íons diminui para valores maiores de 70 eV devido às reações íon-molécula no interior da fonte de íons.

Como exemplo, a ionização do gás nitrogênio (N2) por impacto do elétron primário, ep–, faz com que a molécula, em seu estado fundamental, seja elevada a energias maiores e escapando do poço de potencial da molécula neutra.  Um elétron secundário es–, é também liberado pela molécula de nitrogênio, tal como é descrito na seguinte equação.

O impacto do elétron primário pode também aumentar a energia vibracional do cátion resultante, que tem uma função importante na espectrometria de massas.  Na medida em que a razão de vibração e o alongamento da ligação aumentam, a probabilidade de rompimento da ligação também aumenta.  A ruptura da ligação resulta na fragmentação do íon precursor, como se fosse uma taça de cristal que se quebra ao cair no chão.  Na investigação de moléculas gasosas por espectrometria de massas, observa-se frequentemente que a magnitude dos fragmentos detectados é muito maior que a do íon precursor, conhecido como íon molécula.  O padrão de fragmentação depende da composição do íon precursor e o exame do padrão de fragmentação leva a uma compreensão da estrutura e composição do íon precursor.  Para o nitrogênio a única fragmentação possível é o íon N+.  Neste ponto, a ionização por EI do analito nitrogênio esta completa e os íons N2+, N+ e a contribuição isotópica 15N14N+ devem ser agora direcionados para o espectrômetro de massas onde serão discriminados segundo a razão m/z (Fig.2B).

Na fonte de ionização por impacto de elétrons produz 70% de íons positivos e o restante de íons negativos.  Isso ocorre porque existe uma probabilidade maior de arrancar elétrons das moléculas neutras.  Um pequeno percentual, menor que 0,01%, dos íons positivos produzidos na fonte, são transferidos para dentro do analisador do espectrômetro de massas quadrupolar (Fig.2B).

A ionização por EI geralmente é utilizada em interfases, como a da cromatografia a gás acoplada a espectrometria de massas GC/MS, ou na ionização de sondas com amostra sólida.  As amostras podem ser sólidas, liquidas ou gasosas, a única condição, que sejam voláteis.  Esta técnica de ionização é considerada uma ionização “forte” já que produz, além do íon molécula ou íon precursor, vários fragmentos iônicos conhecidos como íons produtos, que descrevem fielmente a estrutura molecular do analito em estudo.

O espectro de massas, gerado pela ionização por impacto de elétrons das moléculas em estudo, é reprodutivo, equivalente à impressão digital molecular, condicionado somente pela energia dos elétrons de ionização de 70 eV.  Graças a este fenômeno, no ano de 1969, foi gerado um banco de dados de espectros de massas da maioria das moléculas químicas voláteis pela agencia americana NIST (National Institute of Standards and Technology).  A maioria dos analisadores de GC/MS é comercializada com um banco de dados da NIST.

As vantagens da ionização EI são: Análise reprodutiva.  Alta eficiência de ionização.  A ionização não é seletiva.  Elevada fragmentação da molécula descrevendo a estrutura molecular do analito.  Interfaceamento com o cromatógrafo a gás (GC).  Banco de dados de espectros de massas que facilita a identificação e estrutura do analito.

As desvantagens da ionização EI são: A amostra tem que ser volátil.  A ionização cria alta energia interna na molécula do analito.  Não pode ser interfaceada com a cromatografia líquida (LC).  Os rearranjos iônicos dificultam a interpretação do espectro de massas.  A análise é limitada para analitos com massas moleculares inferiores a 600 Daltons.  Elevado fracionamento molecular complica a leitura do espectro de massas.  É imprescindível um sistema de alto vácuo para geração de íons.

 

Figura 1 A: Um filamento emissor de elétrons com energia 70 eV.

 

                                                              

Figura 1 B Fonte de íons por impacto de elétrons gerando íons positivos e negativos. Em destaque os imãs permanentes utilizados para produzir maior número de íons.

 

Figura 2 A Energia de elétrons requerida para ionização de gases. Note que para a maioria dos gases, elétrons com energias de 70 eV produzem um número máximo de moléculas gasosas ionizadas.

 

 

B) Espectro de massas do gás nitrogênio gerado via ionização de elétrons, apresentam os íons N+ (m/z=14), N2+ (m/z=28) e a contribuição isotópica 15N14N+ (m/z=29).

 


Referências bibliográficas

  • Stenhagen, E., Abrahamsson, S. e McLafferty, F.W. Atlas mass spectral data. Vol. 1, 2 e 3. John Wiley and Sons. New York. 1969.
  • Bustillos, O.V., Sassine, A., March, R. A espectrometria de massas quadrupolar. 1ª. Edição. Scortecci editora, São Paulo. 2003.

*Oscar Vega Bustillos

Pesquisador do Centro de Química e Meio Ambiente CQMA do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN/CNEN-SP

55 11 3133 9343

ovega@ipen.br

www.vegascience.blogspot.com.br

10 de dezembro de 2018 0 comentários
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Em foco

Conheça o sistema de pesquisa REIMS (Rapid Evaporative Ionization Mass Spectrometry) com dispositivo de amostragem iKnife

por Fernando Dias 10 de dezembro de 2018
escrito por Fernando Dias

O inovador dispositivo portátil de amostragem iKnife produz vapor rico em informações diretamente da superfície da amostra, que quando analisado por um sistema do tipo tempo de vôo (Tof) MS, fornece aos analistas um perfil molecular preciso em segundos.

  • Nenhuma preparo de amostra ou cromatografia são necessários
  • Determinar rapidamente diferenças dentro e entre amostras
  • Identificar marcadores moleculares responsáveis por diferenças amostrais
  • Disponível para as plataformas de sistemas Tof-MS da Waters, Synapt HDMS e Xevo Q-Tof

Mais informações acesse: www.waters.com/REIMS


BrMass – Visite nosso stand no BrMass e conheça nossos sistemas LC e MS além de itens para preparo de amostras e colunas cromatográficas!

10 de dezembro de 2018 0 comentários
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Em foco

Anton Paar abre novos horizontes em análise de partículas

por Fernando Dias 7 de dezembro de 2018
escrito por Fernando Dias

Com a mais recente aquisição dos instrumentos Quantachrome, a Anton Paar é agora a fornecedora do mais amplo portfólio de instrumentação de caracterização de partículas em todo o mundo: 29 instrumentos estão disponíveis para medir mais de 20 parâmetros. Pesquisadores e controladores de qualidade podem, de forma holística, determinar o comportamento e as propriedades de todos os tipos de partículas

Conhecer o comportamento e as características das partículas é uma vantagem decisiva no desenvolvimento de materiais e produtos finais, na determinação de sua qualidade e na pesquisa de novos materiais. Graças a desenvolvimentos tecnológicos e investimentos cuidadosos, a Anton Paar oferece agora o maior portfólio para caracterização de partículas de um único fornecedor mundial, apoiando pesquisadores em universidades e na indústria:

  • 29 instrumentos estão disponíveis para determinar parâmetros como:
  • Tamanho e forma das partículas
  • Tamanho do poro
  • Área de superfície
  • Densidade de sólidos
  • Área reativa
  • Absorção de vapor
  • Porosidade de célula aberta
  • Potencial Zeta
  • Fluxo de pó
  • Capacidade de armazenamento de gás
  • E muito mais

Alguns dos instrumentos do extenso portfólio foram os primeiros da linha. Por exemplo, o PSA – este analisador de tamanho de partícula foi inventado como o primeiro dispositivo de difração a laser em 1967. Os instrumentos Quantachrome, especialmente os analisadores de sorção de gás, também são baseados em décadas de experiência e desenvolvimento, além de amplo conhecimento de aplicação. O reômetro em pó da Anton Paar é o único sistema disponível que fornece valores absolutos em vez de relativos, levando a uma confiabilidade inigualável dos resultados. Em apenas alguns passos, pode ser transformado em um reômetro multifuncional com uma ampla faixa de acessórios.

Mas há muito mais: em www.anton-paar.com/pc, a Anton Paar oferece uma visão geral do portfólio interativo, um abrangente banco de dados de conhecimento e webinars (ao vivo e gravados), mostrando as infinitas possibilidades de caracterização de partículas da Anton Paar.

Sobre a Anton Paar

A Anton Paar GmbH é uma empresa austríaca que desenvolve, produz e vende instrumentos analíticos, bem como soluções de automação e robótica. A sede da empresa em Graz é especializada na produção de instrumentos para medição de densidade e concentração, reometria e determinação de dióxido de carbono dissolvido.

A empresa produz em Graz e em cinco filiais produtoras na Áustria, Bósnia, Alemanha e Suíça. A Anton Paar GmbH tem subsidiárias de vendas em todo o mundo e inúmeros parceiros de vendas internacionais. A empresa tem uma taxa de exportação de cerca de 90% e vende para mais de 110 países. O investimento em Pesquisa e Desenvolvimento representa cerca de 20% do faturamento anual da Anton Paar GmbH.

Aqui você pode encontrar mais informações: https://www.anton-paar.com/corp-en/about-us/for-the-press/

7 de dezembro de 2018 0 comentários
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Microbiologia

Microbiologia: Staphylococcus epidermidis

por Fernando Dias 7 de dezembro de 2018
escrito por Fernando Dias

Por Claudio Kiyoshi Hirai*

O Staphylococcus epidermidis é uma bactéria Gram positiva, coagulase negativa, que é parte da nossa flora normal.   O microrganismo coloniza a pele humana e mucosas, notadamente as superfícies úmidas como as axilas, narinas, etc.  Consequentemente, é um patógeno oportunista, sendo um dos patógenos mais comumente associado a infecções hospitalares.

Os indivíduos mais suscetíveis a infecção são os pacientes submetidos a terapia intravenosa, recém-nascidos, idosos, aqueles que utilizam cateteres e outros produtos médicos como bolsas, respiradores, próteses etc.  O microrganismo produz um biofilme que age como um revestimento ao material plástico e células, e também causa resistência a fagocitose e resistência a alguns antibióticos.

O microrganismo produz um biofilme que é um filme hidrofóbico, adesivo aos biopolimeros de próteses, ponta de cateteres etc., favorecendo infecções como as endocardites.

O biofilme do Staphylococcus epidermidis consiste de clusters de células que estão mergulhados na substância extracelular (filme) de ate 160 micrometros de espessura.

O biofilme age ainda como barreira a difusão dos antibióticos e defesa imune.

As infecções estão associadas com os produtos médicos, tais como válvulas cardíacas, , próteses, cateteres e feridas.

As infecções de ponta de cateteres levam a episódios sérios de inflamação e secreção de pus.  A septicemia e endocardite são também associados com o S. epidermidis.  A sintomatologia inclue febre, fadiga, dispneia e anorexia.

A endocardite e uma infecção das válvulas cardíacas e partes da musculatura cardíaca.

Muito frequentemente o S. epidermidis contamina equipamentos hospitalares e superfícies ambientais, explicando a alta incidência em ambientes hospitalares.

Na indústria farmacêutica e cosmética, este microrganismo pode provocar a degradação do produto e representar um risco sério para os consumidores.

A contaminação do produto final é rara, sendo que na literatura são poucos os relatos.  Um artigo publicado por Campana e colaboradores, no qual foi estudado a contaminação de 91 produtos cosméticos, o S. epidermidis apareceu em somente dois casos, o primeiro em uma espuma de banho e outro em um shampoo.

Um outro artigo publicado por Almoffarreh e colaboradores, pesquisaram ambientes de ar condicionado sendo que o S. epidermidis encontrado em 20,7% das analises.

As espécies de estafilococos podem ser identificadas com base em suas características fenotípicas.

A maioria das colônias te um diâmetro entre 1 a 3mm, após 24 horas de incubação e de 3 a 8mm após 72 horas de incubação.  A colônia típica de S. epidermidis não apresenta pigmentação da colônia, é coagulase negativo, aparecem como cocos gram positivos (coloração roxa/azulada), dispostos em grupos ou como descrito didaticamente, em forma de “cachos de uvas”.

Para a correta identificação do S. epidermidis é necessário um número reduzido de provas (sete testes), envolvendo fermentação da xilose, sacarose, trealose, maltose e manitol, produção de hemolisina, crescimento anaeróbico em tioglicolato.


*Claudio Kiyoshi Hirai é farmacêutico bioquímico, diretor científico da BCQ consultoria e qualidade, membro da American Society of Microbiology e membro do CTT de microbiologia da Farmacopeia Brasileira.

Telefone: 11 5539 6719

​E-mail: técnica@bcq.com.br

 

7 de dezembro de 2018 0 comentários
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Artigo científico

Verificação da atividade microbiológica na região bucal recobertas com batom empregando método Pour Plate

por Fernando Dias 28 de novembro de 2018
escrito por Fernando Dias

Resumo:

A microbiota humana normal é constituída por diversos microrganismos que apresentam características distintas entre si. O Staphylococcus aureus é um desses microrganismos que pode ser encontrado nos seres humanos, pois está presente em pelo menos 20% dos adultos da espécie, ocorrendo principalmente na pele e mucosas. Apesar do microrganismo viver em harmonia, sem causar danos, ele pode tornar-se patogênico devido a ocorrência de infecções, e quando isto ocorre o Staphylococcus aureus aproveita a oportunidade e expande sua atuação. Atualmente existe uma grande preocupação da indústria cosmética quanto à atividade microbiológica associada a seus produtos, e na tentativa de evitar este problema as empresas utilizam conservantes, que são utilizados em maquiagens com a função de aumentar a vida útil dos produtos, impedindo sua deterioração a partir do desenvolvimento de microrganismos que podem causar doenças aos usuários. Porém, a presença de elementos metálicos em maquiagens pode contribuir para a proliferação de microrganismos, mesmo na presença dos conservantes, visto que estes atuam como nutrientes para os referidos organismos. Este trabalho teve como objetivo estudar formas e procedimentos para processar as amostras e verificar o desenvolvimento de microrganismos, após o uso do batom pelo ser humano, empregando como referência a presença de elementos metálicos na constituição do batom.

Palavras-chave: Maquiagem, atividade microbiana e elementos metálicos.


Abstract:

The normal human microbiota consists of several microorganisms that have different characteristics. Staphylococcus aureus is one of these microorganisms that can be found in humans because it is present in at least 20% of adults of the species, occurring mainly in the skin and mucous membranes. Although the microorganism lives in harmony, without causing damage, it can become pathogenic due to the occurrence of infections, and when this occurs Staphylococcus aureus seizes the opportunity and expands its action. At present there is a great concern of the cosmetic industry regarding the microbiological activity associated with its products, and in an attempt to avoid this problem, the companies use preservatives, which are used in make-up with the function of increasing the useful life of the products, preventing their deterioration from the development of microorganisms that can cause disease to users. However, the presence of metallic elements in makeup can contribute to the proliferation of microorganisms, even in the presence of preservatives, since these act as nutrients for these organisms. The objective of this work was to study the forms and procedures to process the samples and verify the development of microorganisms, after the use of lipstick by the human being, using as reference the presence of metallic elements in the constitution of the lipstick.

Key words: Makeup, microbial activity and metallic elements.


Autores: Verônica de Castro Ferreira Palhares, Alex Magalhães de Almeida e Ivani Pose Martins


Acesse aqui o artigo:

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YUMPU
28 de novembro de 2018 0 comentários
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Em foco

Rápida Triagem, Identificação e Quantificação de Resíduos de Pesticidas em Alimentos Utilizando a Tecnologia GC-MS Orbitrap

por Fernando Dias 28 de novembro de 2018
escrito por Fernando Dias

GC-MS é uma técnica amplamente empregada em vários laboratórios de análise de resíduos de pesticidas, oferecendo boa eficiência de separação e a possibilidade de escolha de detectores quadrupolo ou triplo-quadrupolo. Analisadores quadrupolo são seletivos, sensíveis e custo-efetivos, operando em resolução de nominal de massa. Utilizando esta tecnologia, a seletividade necessária para separar os pesticidas alvos do background da matriz é obtida pelo uso de varreduras de íon selecionado (SIM) ou varreduras de monitoramento selecionado de reações (SRM). Tanto SIM quanto SRM são utilizados em experimentos de compostos-alvos nos quais o espectrômetro de massa é pré-programado utilizando uma lista de pesticidas selecionados antes das injeções. Contudo, a busca de compostos alvos pré-definidos limita o escopo da análise e pode resultar em falsos-negativos (não detecção) tanto de compostos não conhecidos quanto de compostos fora da lista inicial de alvos, o que pode ser preocupante numa análise de segurança alimentar. Essa limitação tem levado aumento do interesse em desenvolver métodos de análise utilizando sistemas de MS que operem em Full Scan MS com uma resolução de massa superior ao de sistemas triplo-quadrupolo, propiciando níveis equivalentes de seletividade e performance quantitativa.

O sistema de GC-MS Orbitrap possui um escopo quase ilimitado de análise através de varreduras Full Scan com alta resolução, atingindo seletividade e capacidade de quantificação equivalentes aos sistemas triplo-quadrupolo, e em conformidade com as orientações de órgãos internacionais como SANCO e FDA.

Para a maioria dos pesticidas, o MRL atual é < 0,01 mg/Kg (10 ng/g). Os IDLs obtidos com o GC-MS Orbitrap são equivalentes àqueles obtidos com os sistemas triplo-quadrupolo (90% com IDL < 2 ng/g)

Figura 1 – Comparação do IDL99 (ng/g) calculado para 132pesticidas a partir de um padrão em matriz de 5 ng/g, utilizando o GC-MS Orbitrap (esquerda) em Full Scan MS e o Triplo-quadrupolo TSQ 8000 (direita) em SRM.

 

Figura 2. Desvios da massa exata (média de 10 medições) para os pesticidas identificados em 5 (ou 10) ng/g em alimentos de bebê.

 

Figura 3. Terbutilazina a 0,5 pg (on column) mostrando o XIC sobreposto para o íon de quantificação e três fragmentos adicionais de confirmação (esquerda). A medida de massa para cada íon e o erro de massa (em ppm) estão anotados. O espectro de massa (direita) indicando os íons usados para quantificação e confirmação. A área ampliada mostra o fragmento menos intenso (m/z 138.07737) medido com uma exatidão de massa de 0,3 ppm.

 

O sistema GC-MS Orbitrap propicia alta performance quantitativa em Full Scan para uma análise mais ampla de resíduos de pesticida, mesmo com separações de Fast-GC. Sua alta velocidade de varredura, alta resolução e excelente exatidão de massa, aliada à elevada sensibilidade em Full Scan permite a quantificação acurada e reprodutível de pesticidas em concentrações muito baixas.

Aquisição rotineira a 60.000 de resolução FWHM em m/z 200 elimina as interferências isobáricas, aumentando a confiabilidade dos resultados da triagem de pesticidas em matrizes complexas. A exatidão de massa da ordem de sub-ppm para todos os picos assegura a identificação correta dos compostos.

https://assets.thermofisher.com/TFS-Assets/CMD/Application-Notes/AN-10449-GC-MS-Orbitrap-Pesticides-Baby-Food-AN10449-EN.pdf


Nova Analítica Imp. Exp. Ltda

Rua Assungui, 432

Bosque da Saúde – São Paulo-SP

Fone: (11) 2162-8080
www.analiticaweb.com.br

28 de novembro de 2018 0 comentários
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