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Notícias

Alta pressão melhora a qualidade de produtos cárneos

por Fernando Dias 15 de setembro de 2017
escrito por Fernando Dias

Pesquisadores estão usando alta pressão para incrementar a maciez da carne de animais zebuínos, e assim melhorar ainda mais a qualidade e competitividade do mercado da carne brasileira.

Imagine a pressão exercida pelo peso de dois elefantes sobre a área de uma pequena moeda. Em linhas gerais, essa imagem resume o processo de alta pressão hidrostática, que há mais de dez anos vem sendo estudado por pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) para melhorar a qualidade de produtos cárneos, como carnes in natura e presuntos.

A tecnologia tem se mostrado promissora para amaciar e aumentar a vida útil dos produtos, modificando minimamente as características em termos nutricionais e de sabor. Em tempos em que a carne brasileira sofre algumas dificuldades no mercado internacional, a introdução do processo de alta pressão hidrostática em alimentos cárneos pode colaborar para o incremento da qualidade do produto, tornando a indústria de carne mais competitiva no cenário mundial, além de fornecer opções de produtos de qualidade ao mercado interno.

O processo de alta pressão aplicado aos alimentos consiste basicamente em submeter os produtos, previamente acondicionados em embalagens plásticas, a uma alta pressão hidrostática de 100 a 700 megapascal (MPa), isso equivale ao peso de dois elefantes, de 3,5 t cada um, sobre uma moeda de 50 centavos. O equipamento consiste em uma câmara metálica que, após a inserção das embalagens com o produto adequadamente acondicionado, é fechada hermeticamente e preenchida com um líquido, normalmente água. Por um sistema de bombas e intensificadores, a pressão é elevada até o nível desejado em que o produto é mantido pelo tempo determinado. “O nível de pressão é extremamente elevado. Nossa pesquisa está voltada para o estabelecimento de parâmetros e otimização do processo para cada tipo de alimento”, conta Amauri Rosenthal, pesquisador da Embrapa e um dos pioneiros da técnica no Brasil.

Rosenthal e sua equipe vêm avaliando o uso da tecnologia da alta pressão aplicada a sucos e polpas de frutas, queijos, bebidas lácteas, pescados, carnes e derivados, para aumentar a vida de prateleira e promover melhoria na textura e qualidade geral dos alimentos. “A alta pressão hidrostática agrega valor ao produto, pois retém os nutrientes e preserva a qualidade sensorial. É uma tecnologia limpa, de baixo consumo energético, que permite reciclar água, reduzir aditivos químicos e não gerar resíduos ou efluentes”, completa.

De acordo com o pesquisador, a técnica é própria para atender consumidores com elevada exigência de segurança e qualidade dos produtos e sustentabilidade de produção e já é uma realidade em grande expansão em vários mercados internacionais.

Mercado em crescimento

O mercado de alta pressão tem crescido exponencialmente desde que a técnica começou a ser aplicada comercialmente, no início dos anos 1990. Atualmente, existem cerca de 360 unidades industriais de alta pressão no mundo, responsáveis por um mercado de aproximadamente US$12 bilhões em alimentos processados. A perspectiva é de que esse número dobre nos próximos cinco anos.

Especialistas que recentemente participaram de um dos mais importantes eventos sobre processos não térmicos para alimentos, a International Nonthermal Food Processing Conference, realizada em Chicago, nos Estados Unidos, revelaram que a aplicação da alta pressão aos alimentos funcionais e orgânicos tem sido uma nova tendência, assim como no processamento de refeições prontas. Além disso, o setor cárneo já responde por cerca de 25% de utilização da tecnologia, também bastante utilizada em indústrias de sucos e de pescados.

Maciez

No caso da pecuária, segundo o pesquisador Amauri Rosenthal, o processo de alta pressão apresenta-se como uma possível alternativa para incrementar a maciez da carne de animais zebuínos, melhorando a qualidade e competitividade do mercado da carne nacional.

O rebanho bovino brasileiro chegou a 212,3 milhões de cabeças em 2014, um acréscimo de 569 mil animais em relação a 2013, quando possuía produção de carne de 10 milhões de toneladas, mantendo o Brasil como segundo colocado no ranking mundial, atrás apenas da Índia.

Com isso, o país alcançou a posição de maior exportador de carne bovina do mundo, exportando aproximadamente 20% de sua produção, tornando o setor responsável por aproximadamente 8% do produto interno bruto (PIB).

Atualmente, o rebanho brasileiro é formado basicamente por animais zebuínos – cerca de 70% do rebanho nacional – sendo a maioria da raça Nelore, cuja carne é menos macia que a dos bovinos taurinos, porém o pesquisador observa que a carne zebuína vem apresentando qualidade crescente, o que a torna competitiva e promissora no mercado de carnes.

Pesquisa

Estudos com consumidores concluíram que a maciez é um dos atributos mais importantes que caracterizam a qualidade da carne, sendo também um dos principais fatores considerados na exportação dessa categoria de produto para maior agregação de valor.

Apesar de seu benefício potencial, até o momento o tratamento de alta pressão para amaciamento de carne in natura tem sido usado apenas na pesquisa científica, instância em que se mostrou adequado para aumentar a maciez de contrafilé de animais da raça Nelore, por exemplo.

Pelo processo, é aplicado um pulso de pressão para romper fisicamente a estrutura das fibras musculares, e liberar enzimas que auxiliam no amaciamento. A aplicação em carne de outras raças bovinas, suínas e de outros animais também vem sendo investigada pela equipe de pesquisadores da Embrapa e de outras instituições parceiras.

“Quando comparado à maturação convencional para amaciamento, o processo de alta pressão é mais efetivo, propiciando redução na força de cisalhamento e grande diminuição no tempo e energia requeridos para atingir a maciez desejada. Verificamos que os efeitos da alta pressão na maciez de carnes são dependentes da fase de rigor mortis, da pressão aplicada, da temperatura e sua combinação”, explica Otavio Cabral Neto, professor Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), parceiro na pesquisa.

Aprofundamento

A pesquisadora Caroline Mellinger, do Laboratório de Bioquímica da Embrapa Agroindústria de Alimentos, aprofundou a investigação com análises de perfil proteico para verificar as alterações nas fibras musculares de diferentes tipos e cortes de carnes (bovina, suína e exótica), submetidas à alta pressão.

“Queríamos investigar que tipos de alterações ocorrem nos microfeixes de proteínas que fornecem sustentação e rigidez ao músculo. Verificamos que no ponto ótimo de maciez da carne há maior desagregação das cadeias proteicas”, revela a pesquisadora.

Um dos fatores responsáveis para que isso aconteça, ela explica, é a maior liberação de minerais como o cálcio durante o processo, produzindo ativação da enzima chamada calpaína, indicada como um dos fatores responsáveis pela ruptura dessas microfibrilas proteicas.

Novo projeto recentemente aprovado, abrangendo as Unidades da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Pecuária Sudeste e Instrumentação, deverá aprofundar o conhecimento dos efeitos do processo de alta pressão, a partir de análises como microscopia de força microscopia e ressonância magnética nuclear, para maior compreensão dos efeitos do processo sobre a carne bovina de diferentes raças.

Testes

Estudos conduzidos pela pesquisadora Rosires Deliza, do Laboratório de Análise Sensorial e Instrumental da Embrapa Agroindústria de Alimentos, indicam que, além de propiciar a descontaminação e a preservação dos alimentos por mais tempo, esse processo também mantém as características originais desejáveis com alterações nutricionais e sensoriais mínimas.

Cinco marcas comerciais de presunto, uma amostra controle (presunto formulado e processado na Embrapa Agroindústria de Alimentos) e a amostra pressurizada (amostra controle seguida de aplicação de alta pressão) foram utilizadas nesse estudo. Os presuntos comerciais foram comprados em peças inteiras em supermercados da cidade do Rio de Janeiro, com datas de fabricação próximas.

Um total de 70 consumidores participou do teste de aceitação. Eles foram recrutados com base no critério de gostar e consumir presunto. Os participantes foram 30 homens e 40 mulheres entre 19 a 59 anos de idade (média de 33 anos) e a maioria (67%) com nível universitário completo ou pós-graduação.

“O estudo indicou que atributos sensoriais relacionados ao aroma e sabor não foram afetados pela aplicação de alta pressão. Essa tecnologia também se revelou uma promissora alternativa para aumentar a vida de prateleira de presunto processado, ampliando em mais de quatro vezes o prazo de validade usual do produto”, avalia Rosires.

Pesquisa semelhante foi realizada com o presunto de peru, na qual as amostras processadas na Embrapa Agroindústria de Alimentos (controle e pressurizada) e comerciais disponíveis no mercado do Rio de Janeiro foram avaliadas por uma equipe de sete avaliadores selecionados e treinados utilizando a metodologia denominada Análise Descritiva Quantitativa (ADQ).

“Os resultados mostraram que a maioria das características relacionadas ao sabor dos presuntos controle e pressurizado foi semelhante, diferindo em relação à aparência do presunto e cor. Porém, o presunto de peru submetido à alta pressão hidrostática alcançou maiores médias para tais atributos, ou seja, melhor performance sensorial”, avalia a pesquisadora responsável pelo estudo. As mesmas amostras foram avaliadas por 84 consumidores de presunto quanto à aceitação, sendo que não houve diferença entre o produto controle e o pressurizado.

Outro ponto importante refere-se à ação da alta pressão na inativação de bactérias lácticas, os microrganismos que provocam a formação de limo na superfície do presunto e consequente alteração de sabor e aroma. Embora não causem danos à saúde do homem, a maior presença de tais bactérias deprecia o produto e provoca rejeição do consumidor.


 

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Eventos

ITAL promove seminário Alimento Seguro

por Fernando Dias 11 de setembro de 2017
escrito por Fernando Dias

Evento acontece em Campinas e debate sobre as atualidades em controle e métodos de avaliação

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) realiza o Seminário Alimento Seguro, no dia 05 de outubro, no Auditório Décio Dias Alvim do Instituto, em Campinas/SP. O objetivo do evento é apresentar temas relevantes relacionados aos controles e métodos de avaliação para garantia da segurança dos alimentos.

“Trata-se de um tema que ganha cada vez mais relevância já que os órgãos reguladores estão mais exigentes, devido as demandas das indústrias e da sociedade como um todo. Por isso nossa preocupação em garantir a segurança dos alimentos, bebidas e embalagens”, destaca Neliane Ferraz de Arruda Silveira, Pesquisadora do ITAL e Coordenadora do GESA.

Entre os principais assuntos estão: avaliação da segurança de processos térmicos; novas ferramentas analíticas para o controle da qualidade; gestão de alergênicos, contaminantes formados no processamento de alimentos e provenientes dos materiais de embalagens, além dos novos parâmetros microbiológicos em análises de alimentos.

O Seminário espera receber profissionais do setor: indústrias, pesquisadores, professores, estudantes e governo. A realização é feita pelo Grupo Especial de Segurança dos Alimentos (GESA), do ITAL, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: eventos@ital.sp.gov.br ou pelos telefones: (19) 3743-1758/1759.


 

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Instrumentação e normatização

Os ensaios em preservativos sintéticos

por Fernando Dias 24 de julho de 2017
escrito por Fernando Dias

Os preservativos são um dos métodos contraceptivos do tipo barreira e que podem ser fabricados em látex natural ou de materiais sintéticos. Eles devem ser ensaiados para cumprir com a sua missão: impedir a ascensão dos espermatozoides ao útero, prevenindo a gravidez indesejada. Também é eficiente na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como AIDS e HPV.


Por Mauricio Ferraz de Paiva*


O preservativo masculino é um envoltório para o pênis, que sempre teve seu uso muito difundido. É constituído de uma fina membrana, em forma de saco, geralmente de borracha (látex), que é colocado sobre o pênis ereto, antes do coito.

Alguns preservativos são lubrificados com silicone ou lubrificantes à base de água, e outros são revestidos com espermicidas. Podem ser encontrados em grande variedade de tamanhos, formas, cores e texturas. Já os de material sintético é mais fino, mais forte, mais resistente à luz e ao calor que o látex. Parece permitir maior sensibilidade durante o ato sexual e pode ser usado com lubrificantes à base de óleo.

No passado, o preservativo masculino foi idealizado com linho e tinha o objetivo único de prevenir algumas DSTs (século XVI). Somente no século XVIII sua ênfase foi na anticoncepção, conceito que durou até a década de 80. Coincidindo com o início da pandemia da AIDS e com a disponibilidade de diversos outros métodos mais eficazes, o preservativo masculino voltou a ter um papel preventivo na transmissão de vários os agentes causadores das DSTs, em especial na transmissão do HIV (vírus da imunodeficiência humana).

A NBR ISO 23409 de 05/2017 – Preservativos masculinos — Requisitos e métodos de ensaio para preservativos feitos de materiais sintéticos especifica os requisitos mínimos e os métodos de ensaio aplicáveis aos preservativos masculinos produzidos a partir de materiais sintéticos ou de combinações de materiais sintéticos e látex de borracha natural, que são utilizados com objetivos contraceptivos e como adjuvantes na prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis.

Os preservativos sintéticos podem ser fabricados com 100% de materiais sintéticos ou com uma combinação de materiais sintéticos e látex de borracha natural, convém que o (s) material (is) utilizados em preservativos sintéticos sejam validados como uma barreira ao vírus da imunodeficiência humana (HIV), a outros agentes infecciosos responsáveis pela transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST), e a espermatozoides. É essencial que os preservativos se ajustem ao pênis adequadamente, permaneçam no pênis durante a utilização, não tenham furos e apresentem resistência física adequada para não romper ou rasgar durante a utilização, para que eles possam ser considerados eficazes para os objetivos contraceptivos e para prevenir contra a transmissão de DST. Também é importante que sejam embalados corretamente para que estejam protegidos durante o armazenamento e etiquetados adequadamente. Todas estas questões são abordadas nesta norma.

Para ser seguro, é essencial que o preservativo e qualquer lubrificante, aditivo, materiais de marcação, coberturas, material da embalagem individual ou material em pó aplicado a ele não contenham nem liberem substâncias em quantidades que sejam tóxicas, com probabilidade de causar alergias (sensibilização), irritação local ou que sejam prejudiciais nas condições normais de armazenamento e utilização. Os preservativos são produtos para a saúde. Para garantir um produto de alta qualidade, é essencial que os preservativos sejam produzidos com um sistema de gestão da qualidade que utilize controle de projetos.

As referências podem ser, por exemplo, a NBR ISO 9001, a NBR ISO 14971, e a NBR ISO 13485. Orientações adicionais podem ser encontradas na ISO 16038. Os preservativos são produtos para a saúde não estéreis; entretanto, um ambiente limpo é essencial para minimizar a contaminação microbiológica do produto durante a fabricação e embalagem. Os preservativos podem ser projetados das seguintes formas, em uma lista que não pretende ser exaustiva: lisos, texturizados, lados paralelos, lados não paralelos, extremidade simples, extremidade com reservatório, secos, lubrificados, transparentes, translúcidos, opacos, coloridos, anatômicos, com costuras ou sem costuras.

Esta norma especifica os requisitos físicos de ensaios pré-clínicos, clínicos e de lote a lote, para preservativos fabricados com materiais sintéticos, incluindo preservativos fabricados com uma combinação de materiais sintéticos e látex de borracha natural. A aplicação dos requisitos de ensaio de lote a lote torna-se relevante somente após os requisitos pré-clínicos e clínicos desta norma terem sido atendidos. Os preservativos são artigos produzidos em massa e fabricados em quantidades muito grandes. Inevitavelmente, há uma certa variação entre preservativos individuais e uma pequena porção de preservativos em cada etapa da produção pode não atender aos requisitos desta norma.

Além disso, a maioria dos métodos de ensaio descritos nesta norma é destrutiva. Por estas razões, o único método praticável de avaliação de conformidade com esta norma é por meio de ensaios de uma amostra representativa de um lote ou de uma série de lotes. Os planos básicos de amostragem são fornecidos na ISO 2859-1. Referir-se à ISO/TR 8550 para as orientações para a seleção de um sistema, esquema ou plano de amostragem de aceitação, para a inspeção de itens individuais em um lote. Para os objetivos dos ensaios, a amostragem deve ser conduzida por meio do número do lote e não por meio do número de identificação.

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Quando for requerida a verificação contínua da qualidade dos preservativos, convém que, em vez de se concentrar somente na avaliação do produto final, a parte envolvida também dê atenção ao sistema de qualidade do fabricante. Neste contexto, convém observar que a família NBR ISO 9000 e, em particular, a NBR ISO 13485 aborda as seções para um sistema de qualidade integrado. Os planos de amostragem devem ser selecionados de forma a fornecer um nível aceitável de proteção ao consumidor. Os planos de amostragem adequados são fornecidos nos Anexos A e B.

O Anexo A descreve os planos de amostragem baseados na ISO 2859-1 e é mais aplicável aos fabricantes ou compradores que avaliam a conformidade de uma série contínua de lotes. O nível completo de proteção disponível ao consumidor depende da troca para uma inspeção mais rígida caso seja detectada uma diminuição na qualidade. As regras de comutação não podem oferecer proteção completa para os dois primeiros lotes ensaiados, mas podem tornar-se progressivamente mais eficazes conforme o número de lotes em uma série aumenta. Os planos de amostragem no Anexo A são aplicáveis sempre que cinco ou mais lotes forem ensaiados.

O Anexo B descreve os planos de amostragem, baseados na ISO 2859-1, recomendados para a avaliação de lotes isolados. Os planos de amostragem no Anexo B fornecem aproximadamente o mesmo nível de proteção ao consumidor que aqueles fornecidos no Anexo A, quando utilizados com regras de comutação. Convém que estes planos de amostragem sejam utilizados para a avaliação de menos de cinco lotes, por exemplo, em casos de litígio, para objetivos de arbitragem, para ensaios de tipo, para objetivos de qualificação ou para tiragens curtas de lotes contínuos.

As condições de manuseio e armazenamento devem estar documentadas antes da coleta das amostras. É necessário conhecer o tamanho do lote a fim de obter da ISO 2859-1 o número de preservativos a serem ensaiados. O tamanho do lote varia entre fabricantes e é considerado parte do processo e dos controles de qualidade utilizados pelo fabricante. O tamanho máximo do lote individual para produção é de 500 000 unidades.

Esta norma não especifica o tamanho dos lotes, mas é possível que um comprador o faça como parte do contrato de compra. Os compradores são estimulados a especificar um tamanho de lote compatível com o sistema de gestão de qualidade do fabricante. Para qualquer produto novo ou que tenha passado por uma alteração significativa em sua formulação ou no processo de fabricação, devem ser conduzidas avaliações de biocompatibilidade de acordo com a NBR ISO 10993-1.

Devem ser conduzidos os ensaios de citotoxicidade de acordo com a ISO 10993-5, de irritação de acordo com a ISO 10993-10, e sensibilização (hipersensibilidade de contato tardia) de acordo com a ISO 10993-10. Muitos produtos sintéticos que foram estabelecidos como seguros, incluindo preservativos e luvas médicas, podem exibir uma resposta citotóxica positiva quando ensaiados de acordo com a ISO 10993-5. Ainda que qualquer efeito citotóxico possa ser motivo para preocupação, ele é, primeiramente, uma indicação de potencial para a toxicidade in vivo e um preservativo não precisa, necessariamente, ser determinado como inadequado para utilização com base somente em dados de citotoxicidade.

O preservativo deve ser ensaiado juntamente com qualquer lubrificante, aditivo, ou material de cobertura aplicado a ele. Os órgãos regulamentadores também podem especificar requisitos locais específicos. Devem ser utilizados laboratórios acreditados para os ensaios. Os órgãos regulamentadores podem requerer que os resultados sejam interpretados por um toxicologista qualificado ou outro especialista adequadamente qualificado.

O relatório de avaliação biológica deve justificar que o produto é seguro nas condições normais de utilização. Os preservativos que atendem aos requisitos desta norma podem ser utilizados para propósitos contraceptivos e para ajudar a prevenir as doenças sexualmente transmissíveis. Os fabricantes devem justificar quaisquer alegações adicionais para os seus produtos. Se um fabricante fizer uma alegação relacionada à eficácia ou segurança, então a alegação deve ser fundamentada por investigação clínica.

Os fabricantes devem disponibilizar as informações que justificam estas alegações para os órgãos regulamentadores, órgãos notificadores e autoridades de proteção ao consumidor. Se for requerida a verificação da quantidade de lubrificante em uma embalagem, deve ser utilizado o método fornecido no Anexo C. Os critérios de conformidade devem ser acordados entre as partes envolvidas.

O método no Anexo C também recupera parte do pó de cobertura no preservativo. Convém que seja estabelecida uma tolerância para isto quando os fabricantes ou compradores especificarem os níveis de lubrificante. Para o comprimento, quando ensaiado de acordo com o método fornecido no Anexo D, coletando-se 13 preservativos de cada lote, nenhuma medição individual deve estar abaixo de 160 mm.

Para a largura, quando ensaiado pelo método fornecido no Anexo E, medindo-se na parte mais estreita do preservativo na faixa entre 20 mm e 50 mm a partir da extremidade aberta, coletando-se 13 preservativos de cada lote, nenhuma medição de largura deve desviar da largura nominal estabelecida pelo fabricante em mais do que ± 2 mm. Quando o projeto do preservativo for tal que esta medição não puder ser feita de maneira confiável ou o ponto mais estreito nos primeiros 50 mm a partir da extremidade aberta do preservativo for a bainha, o método de medição deve ser fornecido pelo fabricante.

Se for requerida a verificação da espessura de um preservativo, ela deve ser igual à espessura alegada, quando determinada de acordo com o método fornecido no Anexo F, sujeita à tolerância de: ± 0,008 mm para preservativos com espessura menor do que 0,05 mm; ± 0,01 mm para preservativos com espessura entre 0,05 mm e 0,08 mm; ± 0,015 mm para preservativos com espessura maior do que 0,08 mm.

Para a avaliação pré-clínica, a análise de risco do produto deve ser conduzida de acordo com a NBR ISO 14971. A análise deve identificar as questões de segurança e eficácia, e deve abordar pelo menos as áreas nas quais os riscos estão acima dos riscos encontrados com preservativos de látex de borracha natural, em conformidade com a NBR ISO 4074. As propriedades de barreira do preservativo de barreira devem ser estabelecidas por meio de estudos de penetração viral utilizando condições de uso simulado e um vírus substituto adequado, como por exemplo, o bacteriófago phiX 174.

As propriedades de penetração virais devem ser comparadas àquelas de um preservativo de látex que atenda aos requisitos da NBR ISO 4074. Um procedimento adequado para conduzir estes estudos é fornecido no Anexo G. Convém que o número de preservativos de ensaio exibindo vazamento do fluido de suspensão viral acima do limite de detecção de 2 × 10-6 mL não seja significativamente pior do que para o preservativo de látex de controle. Podem ser utilizados procedimentos estatísticos apropriados para analisar os resultados, utilizando-se um intervalo de confiança de 95 %.

A biocompatibilidade para o produto finalizado e seus componentes deve ser estabelecida de acordo com as seções relevantes da NBR ISO 10993-1, da ISO 10993-5 e da ISO 10993-10. Os preservativos são um produto de superfície, com contato repetido com a mucosa e, possivelmente, com superfícies de tecido comprometido. Os ensaios devem indicar se o produto apresenta citotoxicidade, sensibilização, ou irritação da mucosa.

É possível que sejam requeridos ensaios adicionais, como por exemplo, para toxicidade sistêmica, de acordo com a ISO 10993-11, dependendo da natureza dos materiais utilizados ou para atender aos requisitos regulatórios locais. Se houver possibilidade de absorção sistêmica de quaisquer componentes ou resíduos, ensaios de mutagenicidade devem ser realizados. Os órgãos regulamentadores podem requerer que os resultados sejam interpretados por um toxicologista qualificado ou um pesquisador adequadamente qualificado.

O relatório de avaliação biológica deve garantir que o produto é seguro nas condições normais de utilização. Todos os dados gerados nestas investigações devem estar disponíveis para as autoridades regulamentadoras mediante requisição. O fabricante deve obter e disponibilizar, a pedido das autoridades regulamentadoras, dados de toxicidade de todos os aditivos e monômeros residuais, solventes residuais e impurezas conhecidas resultantes da manufatura do preservativo.

As planilhas de dados de segurança do material adequadas devem ser fornecidas, conforme requeridas, para os materiais utilizados na fabricação dos produtos em conformidade com esta norma. Para as investigações clínicas (utilização humana), o fabricante deve conduzir uma investigação clínica controlada aleatória, comparando o preservativo sintético a um preservativo de controle fabricado com látex de borracha natural. As investigações clínicas em humanos devem ser conduzidas de acordo com os requisitos regulatórios locais, assim como a ISO 14155.

A taxa de falha clínica (taxas combinadas de deslizamento e de rompimento) do preservativo sintético não pode ser inferior à taxa de falha clínica do preservativo de controle fabricado com látex de borracha natural. Para que seja demonstrada a não inferioridade, o limite superior do intervalo de confiança é unilateral de 95 % para a taxa de falha clínica do preservativo de ensaio menos a taxa de falha clínica do preservativo de controle deve ser menor ou igual a 2,5 %.

O limite deve ser calculado utilizando um método que leve em consideração as características únicas dos dados como: cada participante do estudo pode contribuir com dados da utilização de mais de um preservativo; taxas de eventos muito baixas. Para o preservativo de controle, a taxa de falha clínica deve ser menor do que 4,0 %. O preservativo de controle deve ser fabricado com látex de borracha natural e deve estar em conformidade com a NBR ISO 4074.

As propriedades físicas do preservativo de controle de borracha natural devem ser determinadas de acordo com a NBR ISO 16037. Para os produtos que estiverem no mercado antes da publicação desta norma, os fabricantes podem utilizar dados de investigações clínicas existentes. As informações sobre os estudos devem estar disponíveis para as autoridades regulamentadoras e governamentais mediante requisição.

Os fabricantes devem estabelecer os limites de volume e pressão mínimos apropriados para o preservativo específico baseando-se nas propriedades de rompimento no ensaio de insuflação do lote ou dos lotes utilizados para o ensaio clínico. Determinar as propriedades de rompimento no ensaio de insuflação do lote ou dos lotes utilizados no estudo clínico utilizando um tamanho de amostra de pelo menos 2.000 preservativos.

Se mais do que um lote for utilizado no estudo clínico, então as amostras devem ser tomadas de todos os lotes, com cada lote individual sendo amostrado de forma proporcional ao seu tamanho. Ajustar os limites de rompimento no ensaio de insuflação mínimos para 80 % dos valores do percentual 1,5 dos volumes e pressões de rompimento no ensaio de insuflação determinados anteriormente.


* Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, especialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target Engenharia e Consultoria – mauricio.paiva@target.com.br


 

24 de julho de 2017 0 comentários
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Notícias

Instituto de Tecnologia de Alimentos prepara indústrias para atender o mercado norte-americano

por Fernando Dias 22 de maio de 2017
escrito por Fernando Dias

Exportar alimentos para os Estados Unidos é um desafio para as indústrias brasileiras. O mercado norte-americano requer condições especiais para a comercialização de produtos classificados como de baixa acidez, pelo risco de saúde pública que estes alimentos podem oferecer. “Os americanos solicitam como pré-requisito um curso voltado a profissionais responsáveis pelos processos térmicos tanto das empresas americanas, como daquelas que querem exportar produtos de baixa acidez ou acidificados para esse país. Os mesmos rigores que tratam a qualidade e segurança microbiológica dessa classe de alimentos nos Estados Unidos, são solicitados a seus exportadores”, explica Maria Isabel Berto, Diretora do Grupo de Engenharia de Processos (GEPC) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL).

Atualmente o ITAL, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, é a única instituição na América do Sul reconhecida pelo FDA para treinar os profissionais das indústrias para atender as exigências para exportação. “Para nós é um privilégio oferecer este curso que reforça nosso compromisso com a pesquisa e inovação, pois cada detalhe do processamento do alimento garante para a sociedade a tranquilidade em adquirir e consumir um alimento seguro”, destaca a Diretora.

O treinamento aplicado pelo ITAL engloba toda a teoria da produção de alimentos de baixa acidez que são estáveis mesmo armazenados à temperatura ambiente. “São produtos que você compra e pode deixar na sua despensa, fora da refrigeração, por exemplo: suco, leite, creme de leite, água de coco envasados em embalagem cartonadas (caixinhas); vegetais, atum e carnes em conserva, envasados em embalagens metálicas ou pouches (embalagens flexíveis). O interessante é ver que alimentos de baixa acidez enlatados, de caixinha ou em pouches são considerados “alimentos enlatados”, pois a nomenclatura não no evoluiu como modernização das embalagens. Mas todos eles foram produtos esterilizados”, explica Isabel.

Apesar das recentes notícias que questionam o processo de produção de alimentos no Brasil, o ITAL afirma que a indústria alimentícia é muito segura. “Existe um dimensionamento do processo térmico para garantir a segurança microbiológica do produto. Não é amadorismo, o que deve acontecer dentro da indústria requer qualificação profissional, tecnologia, equipamentos adequados, desde a produção até a embalagem. Precisamos desmistificar que os alimentos esterilizados e enlatados estão cheio de conservantes. Não, não é necessário. O processo térmico dimensionado adequadamente torna os produtos comercialmente estéreis porque passaram pela aplicação do calor, e, portanto, não precisam de conservantes para manter sua segurança microbiológica. Esta dependerá do processo térmico”, reforça.

Todos os produtos esterilizados devem passar por processo térmico suficiente para eliminar a flora microbiológica que deterioraria o produto na temperatura ambiente, por isso tem prazo de validade estendido. “O leite esterilizado, por exemplo, tem maior durabilidade que um leite pasteurizado, que requer refrigeração para a sua conservação”, acrescenta a Diretora.

O ITAL também alerta para a conservação da integridade da embalagem. “Embalagem amassada pode comprometer o produto. Ainda que ela pareça estar integra, pode haver microfuros que recontamine o alimento. Então, não é que o processo foi mal feito, inclusive no curso falamos dos cuidados do manuseio da embalagem, desde o envase até chegar na casa do consumidor. A indústria toma todo cuidado, mas depois no transporte ou na colocação na gôndola, o produto pode acabar sendo manuseado inadequadamente. Lata amassada ou violada não é recomendável”, finaliza Isabel.

Produção dos alimentos até a conservação, equipamentos, instrumentações necessárias, registros (uso de temperaturas severas requer que os registros de processo sejam bem feitos), embalagens flexíveis, de vidros e metálicas; todos estes temas são abordados no curso de 40 horas: “Alimentos enlatados: princípios de controle do processo térmico, acidificação e avaliação do fechamento de recipientes”.


Fonte: ITAL


 

22 de maio de 2017 0 comentários
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Notícias

Curso em Campinas detalhará fabricação e processamento de cortes temperados, presunto cozido e apresuntado

por Fernando Dias 17 de maio de 2017
escrito por Fernando Dias

O curso teórico e prático sobre “Cortes Temperados, Presunto Cozido e Apresuntado” será realizado em Campinas, nos dias 7, 8 e 9 de junho, das 8h às 17h30. O evento é promovido pelo Centro de Tecnologia de Carnes (CTC) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

O principal objetivo é apresentar os cortes cárneos mais fabricados no Brasil, abordando temas sobre as matérias-primas cárneas, ingredientes e aditivos, princípios de embalagens e equipamentos e etapa de processamento de cada produto e cozimento.

Inscrições custam R$ 2.125 para professores, pesquisadores e estudantes e R$ 2.500 para profissionais da área e devem ser realizadas clicando aqui. São 50 vagas disponíveis. Mais informações pelo e-mail eventosctc2@ital.sp.gov.br e pelo telefone (19) 3743-1882.


Programação Preliminar

Aulas teóricas

  •    Classificação dos produtos cárneos
  •    Importância da qualidade das matérias-primas cárneas na elaboração de presunto cozido e apresuntado
  •    Ingredientes não-cárneos e aditivos no processamento de presunto cozido e apresuntado
  •    Marinação de carnes
  •    Segurança microbiológica e estabilidade de presunto cozido e apresuntado
  •    Embalagens para presunto cozido e fatiado
  •    Legislação para cortes temperados e fatiados
  •    Cálculo de salmouras
  •    Processo de cocção de presunto cozido e apresuntados

Aulas práticas

  •    Elaboração de cortes cárneos temperados
  •    Rosbife
  •    Elaboração de espetinhos cárneos
  •    Presunto cozido
  •    Apresuntado
  •    Análise sensorial em presunto cozido e apresuntados
  •    Tratamento térmico – curva de cozimento

Cortes Temperados, Presunto Cozido e Apresuntado

Data: 7, 8 e 9 de junho, das 8h às 17h30

Local: Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital): Avenida Brasil, 2880 – Jardim Chapadão – Campinas


Fonte: Assessoria de Comunicação / Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo


 

17 de maio de 2017 0 comentários
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Eventos

Curso no Ital avaliará a qualidade tecnológica da farinha de trigo

por Fernando Dias 18 de abril de 2017
escrito por Fernando Dias

O Centro de Tecnologia de Cereais e Chocolates (Cereal Chocotec) por meio do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, está com inscrições abertas (clique aqui) para o curso de Avaliação da Qualidade Tecnológica da Farinha de Trigo, que será realizado entre os dias 9 e 10 de maio, das 8h às 17h30, em Campinas.

Neste curso o enfoque é dado à qualidade tecnológica da farinha de trigo como fator determinante nas características do produto final (pão, biscoitos, bolos e/ou massas). Serão discutidos conceitos e fatores de qualidade da farinha de trigo, dando-se grande ênfase aos parâmetros de avaliação. Serão realizadas as análises mais importantes voltadas à qualidade tecnológica da farinha de trigo e a leitura e a interpretação dos resultados.

O investimento é de R$ 1.400 até 19/4 e R$ 1.500 até 2/5.

Mais informações pelo e-mail eventoscch@ital.sp.gov.br; ou pelo telefone (19) 3743-1964.


Serviço

Curso: Avaliação da Qualidade Tecnológica da Farinha de Trigo

Data: 9 e 10 de maio / das 8h às 17h30

Local: Cereal Chocotec – Avenida Brasil, 2880 – Jardim Chapadão – Campinas / SP 


Fonte: Assessoria de Comunicação / Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

 

18 de abril de 2017 0 comentários
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