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Notícias

“Hidrogênio verde” pode reduzir emissão de poluente na produção industrial de ferro

por jornalismo-analytica 15 de agosto de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Produzido a partir de fontes renováveis, o uso de “hidrogênio verde” para transformar minério de ferro em ferro metálico e aço pode tornar a produção mais eficiente e reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO₂), um dos maiores poluentes emitidos pelas indústrias. Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada na Escola Politécnica (Poli) da USP que analisou o processo por meio de experimentos. O estudo desenvolveu um modelo matemático detalhado, que abrange múltiplas escalas, desde a microscópica, dos grãos que compõem cada pelota de minério, até a do forno industrial. Os resultados contribuirão com a identificação mais precisa de estratégias para melhorar o desempenho e viabilizar a aplicação da tecnologia.

A pesquisa é descrita no trabalho de doutorado que venceu a 14ª edição do Prêmio Tese Destaque USP na categoria Engenharias. “O processo convencional de produção de ferro, realizado em alto-forno, é altamente emissor de CO₂”, declara ao Jornal da USP a engenheira química Patrícia Metolina, autora do estudo.

“A indústria siderúrgica é responsável por cerca de um terço das emissões industriais de CO₂, segundo estatística de 2014 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e por aproximadamente 7% das emissões globais, conforme dados de 2020 da Agência Internacional de Energia (IEA).”

“A tecnologia de redução direta do minério de ferro com hidrogênio (H-DR) investigada no trabalho, alternativa à produção em alto-forno, dispensa o uso de coque como combustível e a fusão do minério, gerando apenas vapor d’água como subproduto, uma solução promissora para reduzir significativamente o impacto ambiental da produção”, explica a engenheira.

“O processo baseia-se em reações gás-sólido não catalíticas, onde o sólido, o minério, reagem com o gás, o hidrogênio (H2). Dessa forma, o reagente sólido participa ativamente das reações, sofrendo uma série de transformações estruturais que ocorrem desde a escala atômica e influenciam, de forma hierárquica, a escala macroscópica do forno industrial.”

Melhor qualidade
Na pesquisa, o processo de produção foi analisado por meio de uma abordagem integrada, combinando experimentos e simulação computacional em multiescala com o desenvolvimento de um modelo matemático rigoroso e detalhado. “A análise multivariada de diversos parâmetros através das simulações permitiu identificar desde características estruturais microscópicas até parâmetros operacionais na escala industrial que melhoram consideravelmente o processo, possibilitando adotar estratégias de otimização e melhorar a qualidade do produto”, relata Patrícia Metolina. “Alguns exemplos são o uso de temperaturas mais baixas e menor consumo de hidrogênio, além da produção de pelotas com maior concentração de ferro.” Pelotas são pequenas esferas de minério de ferro, obtidas a partir do processamento do mineral bruto, que na natureza encontra-se misturado a outros materiais.

A engenheira afirma que algumas indústrias siderúrgicas estão em fase de testes e projetos piloto para viabilizar a produção de ferro por meio da redução direta com hidrogênio (H-DR), usando hidrogênio gerado a partir de fontes renováveis, como energia solar e eólica, o chamado “hidrogênio verde”. “No entanto, para que essa rota tecnológica se torne viável comercialmente em larga escala é essencial que o ‘hidrogênio verde’ se torne competitivo em termos de custo, disponibilidade e infraestrutura de fornecimento”, conclui.

A pesquisa faz parte da tese de doutorado Processo de produção de ferro usando redução direta com hidrogênio para zerar a emissão de CO2: um estudo em multi-escala das reações gás-sólido não catalíticas, defendida no Departamento de Engenharia Química da Poli, orientada pelo professor Roberto Guardani. Parte do trabalho foi realizado no Laboratório de Processos Metalúrgicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), com a colaboração dos pesquisadores André Luiz Nunis e Tiago Ramos Ribeiro, e em um estágio no Mass and Energy Transfer Laboratory at Worcester Polytechnic Institute (WPI), Estados Unidos, supervisionado pelo professor Anthony Dixon.

O estudo teve financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), como parte de um projeto coordenado pelo IPT, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Mais informações: pmetolina@usp.br, com Patrícia Metolina

Matéria – Jornal da USP, Texto: Júlio Bernardes
Arte: Gustavo Radaelli*
Imagem – Para viabilizar a produção em larga escala de ferro por meio da redução direta com hidrogênio obtido a partir de fontes renováveis, como energia solar e eólica (“hidrogênio verde”), é preciso que tecnologia se torne competitiva em termos de custo, disponibilidade e infraestrutura de fornecimento – Imagem: Fornecida pela pesquisadora ao Jornal da USP

15 de agosto de 2025 0 comentários
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Notícias

Mistura de óleos vegetais oferece opção perene e sustentável para a produção de bioplásticos

por jornalismo-analytica 23 de maio de 2025
escrito por jornalismo-analytica

A mistura dos óleos de linhaça e de castanha-do-pará modificada quimicamente é uma opção sustentável para a produção de biopolímeros plásticos. A conclusão é de estudo realizado na Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (FC-Unesp), em Bauru, com apoio da FAPESP (projetos 24/02562-0, 21/02152-9, 21/14879-0, 24/00779-2 e 22/03489-0).

Os resultados representam uma boa notícia para o mercado global de bioplásticos, para o qual há uma projeção de crescimento mundial de 400% entre 2022 e 2028. Essa rápida expansão faz com que haja necessidade de explorar novas matérias-primas sustentáveis e duráveis.

Os óleos vegetais são boas opções nesse caso, pois são derivados de fontes biológicas renováveis e potencialmente biodegradáveis. No entanto, a utilização em larga escala desse tipo de produto na produção dos polímeros é dificultada pela sazonalidade e disponibilidade regional da matéria-prima.

“Por essa razão, pesquisamos a viabilidade de utilizar misturas de óleos vegetais modificadas para obter polímeros com propriedades equivalentes aos produzidos a partir de óleos individuais, expandindo, assim, as possibilidades de aplicação desses recursos naturais”, conta à Agência FAPESP Gilbert Bannach, professor do Departamento de Química da FC-Unesp e coordenador do estudo.

Para isso, os pesquisadores prepararam misturas de óleo de linhaça e de castanha-do-pará em diferentes proporções com o objetivo de obter um índice de iodo correlacionado ao de um óleo puro, no caso o de semente de uva. Esse índice é muito importante porque representa o tipo e a quantidade de duplas ligações nos ácidos graxos em um óleo vegetal, o que varia dependendo da fonte, do processo de extração e de fatores do meio ambiente, podendo ter um impacto significativo nas propriedades finais do polímero.

As misturas foram modificadas por meio de processos químicos e, posteriormente, polimerizadas. A caracterização térmica e mecânica dos polímeros obtidos a partir das misturas revelou propriedades muito similares à dos derivados de um único óleo vegetal.

“Dessa forma, ficou demonstrada a possibilidade de ajustar o índice de iodo, estabelecendo uma relação entre esse indicador e a composição da mistura, o que possibilita que elas substituam eficazmente os óleos puros em diversas aplicações, como a síntese de polímeros”, diz Bannach. “Assim, a indisponibilidade de um determinado óleo pode ser contornada pela utilização de misturas com propriedades equivalentes.”

O artigo Linear dependence of iodine value on the mass fraction of vegetable oils: a new way to overcome seasonal challenges for renewable polymer manufacturing pode ser lido em: https://link.springer.com/article/10.1007/s10965-024-04175-1.

Matéria – Thais Szegö | Agência FAPESP 

Imagem – As misturas foram modificadas por meio de processos químicos e, posteriormente, polimerizadas (crédito: Gabriel Iago dos Santos, Fernanda Barreto dos Santos e Caroline Gaglieri)

23 de maio de 2025 0 comentários
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Notícias

Produção de sêmen bovino registra alta de 10% no 1º trimestre de 2024

por jornalismo-analytica 18 de junho de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Dados reportados nessa sexta-feira, 14, pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), para a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), mostram que a produção de sêmen bovino registrou alta de 10% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

As exportações de doses de sêmen bovino cresceram 49%, passando de 133.817 doses no primeiro trimestre do ano passado para 199.631 doses no mesmo intervalo deste ano – a coleta de sêmen também subiu, saindo de 4.251.208 doses para 4.718.235 doses.

Importações e vendas recuam

Por outro lado, as importações de doses de sêmen apresentaram uma queda de 9%, passando de 949.718 para 866.318 doses. Mesmo assim, considerando o total de doses importadas e coletadas no primeiro trimestre, o mercado brasileiro teve um crescimento de 6,7%.

Já as vendas diretas aos produtores rurais, destinadas à reprodução e ao melhoramento genético dos rebanhos, caíram 9%, reduzindo de 3.847.469 doses no primeiro trimestre de 2023 para 3.507.389 doses no mesmo período deste ano.

Matéria – Exame, Por César H. S. Rezende

18 de junho de 2024 0 comentários
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Em foco

Produção Brasileira com Tecnologia Alemã

por jornalismo-analytica 24 de março de 2021
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Contribuindo para a ciência dar um passo à frente, a Greiner Bio-One desenvolveu, produziu e apresentou ao mercado, em 1963, a primeira placa de Petri de plástico, tornando-se referência de mercado e uma das principais fornecedoras da área, com produção superior a 120 milhões de unidades por ano na Europa. Nada mais justo do que trazer, diretamente dos pioneiros, a tecnologia e know-how consagrados mundialmente para suprir o mercado brasileiro com a melhor placa de Petri. A unidade da Greiner Bio-One de Americana produz placas de Petri de 90×15 mm e possui estoque local que pode chegar rapidamente às bancadas de todo país. 

De uso indispensável em laboratórios microbiológicos para o crescimento de microrganismos como bactérias e fungos, as placas de Petri estão disponíveis em diversos formatos e tamanhos, para cada tipo de necessidade. 

Como fabricante de equipamentos originais (OEM), a Greiner Bio-One oferece aos seus clientes, a possibilidade de customização das placas de Petri com a marca da empresa, integrando-as ao portfólio de produtos ofertado. Sabemos da importância da identidade visual de uma empresa e quanto ela agrega valor ao produto final. 

A qualidade do poliestireno utilizado na fabricação das placas de Petri permite que a logomarca da sua empresa seja impressa de forma clara e destacada na própria placa, possibilitando ao usuário final a rápida identificação da marca e, assim, contribuindo com sua fidelização.

Além disso, as placas de Petri Greiner Bio-One foram projetadas para serem compatíveis com os principais sistemas de preenchimento de meio e, dessa forma, garantir eficiência plena na rotina de produção.

As grandes conquistas da ciência, como crescimento de células com circuitos eletrônicos integrados, clonagem de órgãos, melhor entendimento do comportamento dos vírus e muitas outras, são pesquisas que foram iniciadas utilizando a placa de Petri. Embora outros métodos de estudo de microrganismos em laboratório estejam surgindo, a necessidade de ter uma estrutura básica confiável de cultura rápida de microrganismos num ambiente estéril sempre existirá. Para contribuir com mais avanços conte com a Greiner Bio-One como parceira no desenvolvimento de placas de Petri personalizadas para o seu negócio.

 

 

Greiner Bio-One Internacional

A Greiner Bio-One é especializada no desenvolvimento, produção e distribuição de produtos plásticos de alta qualidade para laboratórios. A empresa é parceira tecnológica de hospitais, laboratórios, universidades, institutos de pesquisa e indústrias diagnósticas, farmacêuticas e de biotecnologia. É composta por quatro divisões de negócios – Pré-Analítica, BioScience, D 

Greiner Bio-One Brasil, Americana

Foto: © Greiner Bio-One

 

24 de março de 2021 0 comentários
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Notícias

Produção, vendas internas e demanda dos produtos químicos de uso industrial mantêm ritmo de crescimento em 2021

por jornalismo-analytica 10 de março de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Os principais índices que medem o desempenho dos produtos químicos de uso industrial tiveram em janeiro de 2021 resultados positivos na comparação com o mesmo mês do ano passado. A produção teve crescimento de 8,08%, as vendas internas tiveram elevação de 6,7% e o consumo aparente nacional (CAN), resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, cresceu 8,8%, segundo levantamento da Abiquim. Já a utilização da capacidade instalada foi de 76%, dois pontos acima do registrado em janeiro de 2020.

No período de 12 meses, de fevereiro de 2020 a janeiro de 2021, na comparação com os 12 meses anteriores, a produção teve crescimento de 1,25%, as vendas internas subiram 1,97% e o CAN teve crescimento de 12,4%. Apesar de serem números positivos, que indicam melhora na produção e principalmente na demanda por produtos químicos, eles também evidenciam a falta de competitividade da indústria nacional, representada pela elevada penetração do produto importado, que corresponde a 46% do CAN. As importações pesavam 7% do CAN em 1990 e praticamente todo o crescimento da demanda que ocorreu no País de 1990 até hoje foi absorvido por elevação das importações.

Segundo a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, é fundamental encaminhar importantes reformas estruturais ainda no primeiro semestre do ano, como a administrativa e a tributária, e atacar questões relacionadas à logística e à infraestrutura para reduzir o Custo Brasil e eliminar os principais entraves que afetam a competitividade das empresas com produção local. “Além disso, preocupa o setor a eliminação, a partir de junho, do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), que desonera de PIS/Cofins a compra de matérias-primas do setor químico, o que atenuava parcialmente os efeitos danosos dos elevados custos de se produzir no País”.

A característica da indústria química nacional é ser “tomadora” e não “formadora” de preços, e em janeiro, o Real se desvalorizou 5,37%, em relação ao dólar e os preços do petróleo Brent e da nafta petroquímica no mercado internacional, convertidos para reais, tiveram aumentos de 20,58% e de 14,90%, respectivamente, na comparação com dezembro, pressionando os custos de produção e preços tanto no mercado internacional quanto no Brasil. O efeito combinado desses fatores está refletido no índice de preços praticado no mercado interno, que teve alta de 6,68% em janeiro de 2021 e no preço médio das importações totais dos produtos avaliados no Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim, que subiu 39,8% sobre janeiro de 2020 (preço médio em dólares convertido em reais).

“Em momentos como o atual, de forte desvalorização do Real, em relação ao dólar, de elevação das cotações internacionais das principais commodities, de aumento da demanda mundial por produtos químicos, por causa da pandemia, e de elevação dos custos logísticos internacionais, fica reforçada a necessidade de se acelerar as medidas da agenda positiva do governo federal. A química é fortemente dependente de matérias-primas e de insumos energéticos, o que explica a baixa dinâmica e a falta de competitividade dos últimos anos. Nesse contexto, também se faz necessária a tramitação e a aprovação urgente do novo marco do gás no Congresso Nacional”, completa a diretora da Abiquim.

 

Fonte: Abiquim

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Materiais antimicrobianos poderão ser produzidos em escala industrial

por jornalismo-analytica 5 de março de 2021
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Pesquisa para Inovação *– Pesquisadores vinculados ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), vêm estudando há anos as propriedades de compostos químicos formados por prata e tungstênio. Conhecido como tungstato de prata, esse material inorgânico pode ter diferentes estruturas tridimensionais (polimorfos) e aplicações industriais.

Em um trabalho recente, o pesquisador Román Alvarez-Roca, pós-doutorando na UFSCar com Bolsa da FAPESP e integrante do CDMF, descreveu uma via que possibilita a síntese seletiva de três polimorfos de tungstato de prata, conhecidos como α-, β- e γ-, por um método simples, em temperatura ambiente e sem o uso de surfactantes – o que permite a produção desses materiais em escala industrial. Além disso, a pesquisa explorou o possível mecanismo responsável pela atividade fotocatalítica e antibacteriana desses polimorfos, bem como o seu processo de formação e crescimento.

“O estudo faz parte de um grande projeto para otimizar compostos viáveis para serem utilizados na fabricação de compósitos, que são a base de polímeros usados na indústria. A principal propriedade desses compósitos é a eliminação de bactérias resistentes, fungos e vírus”, explica ao Pesquisa para Inovação Elson Longo, diretor do CDMF e um dos autores da pesquisa.

O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.

Os polimorfos do tungstato de prata foram sintetizados seletivamente por meio de uma rota de precipitação simples em temperatura ambiente. A síntese controlada foi realizada por meio do ajuste das relações volumétricas dos precursores em solução: o nitrato de prata e o tungstato de sódio. Obtidas as fases, as propriedades estruturais, microestruturais e eletrônicas do material foram investigadas usando uma combinação de diversas técnicas experimentais.

Por meio de irradiação de luz ultravioleta, por exemplo, foi examinada a relação estrutura-propriedade entre a morfologia e as atividades fotocatalíticas, com ênfase na degradação do fármaco Amilorida – utilizado como anti-hipertensivo e diurético –, e antibacterianas contra o Staphylococcus aureus, resistente à penicilina.

“Para complementar e justificar os resultados experimentais, foram realizados estudos teóricos por simulação, permitindo um entendimento melhor das propriedades no nível atômico, além da morfologia e das superfícies expostas dos polimorfos do tungstato de prata”, explica Roca.

Os ensaios experimentais apontaram que mesmo a α-Ag2WO4 sendo a fase mais estável e a que tem sido mais amplamente explorada em diversas aplicações foi a fase β-Ag2WO4 que apresentou os melhores resultados para as aplicações exploradas.

“Queremos a partir de agora investigar outros comportamentos e aplicações para as fases β- e γ-Ag2WO4, as menos estáveis e, por conseguinte, as que foram menos estudadas até agora”, afirma Roca.

 

Fonte: Fapesp

5 de março de 2021 0 comentários
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Notícias

Saiba como é produzido o oxigênio hospitalar

por jornalismo-analytica 23 de fevereiro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

A demanda por oxigênio aumentou drasticamente em 2020 devido aos altos números de pacientes com baixo nível de saturação decorrente da Covid-19. Com a falta do produto no Amazonas e uma crise instalada no estado, o assunto é presença constante no noticiário. E para produzir os cilindros de oxigênio, item fundamental para a manutenção da vida, há um processo químico que é finalizado com o trabalho de um profissional da Química.

Químico e engenheiro de materiais, Germano Tremiliosi Filho, que é professor do Departamento de Físico-Química do Instituto de Química de São Carlos/USP, explica que o oxigênio pode ser produzido de várias formas. A maneira comercial mais comum consiste em extrair o oxigênio do ar. “A composição do ar é 78% nitrogênio, 21% oxigênio e uma mistura de vários outros gases, dentre eles o argônio. Para separar cada componente desta mistura homogênea, o mais conveniente é fazer uma destilação fracionada. E para que o processo seja mais simples de ser feito, o ar deve estar em seu estado líquido”.

Segundo Tremiliosi Filho, o processo tem início abaixando a temperatura do ar em pelo menos a -200 graus Celsius. Depois, este ar líquido vai sendo aquecido lentamente. Como o oxigênio, argônio e nitrogênio têm pontos de ebulição diferentes, eles vão sendo liberados em diferentes etapas durante o aquecimento. O primeiro a ser liberado é o nitrogênio, que ao atingir -196 graus Celsius entra em ebulição e passa para o estado gasoso. “Assim, este gás é separado dos outros componentes da mistura e tem diversas aplicações, inclusive industriais. Enquanto todo o nitrogênio não for liberado do ar, a temperatura permanece constante”, detalha.

Depois de o nitrogênio ser eliminado e a temperatura chegar a -186 graus Celsius, é a vez do argônio entrar em ebulição. Após a etapa de extração do argônio, o oxigênio, que tem a temperatura de ebulição em -183 graus Celsius, é obtido. Ainda restam alguns resíduos da destilação, que são eliminados posteriormente.

O oxigênio tem aplicação tanto medicinal como industrial. Usualmente, o medicinal é acondicionado em cilindros verdes e o industrial, em cilindros pretos. A diferença entre os dois tipos é que, para aplicação industrial, o grau de pureza não precisa ser tão elevado. “O industrial, geralmente, é obtido com um grau de pureza menor, da ordem de 95% ou um pouco mais”, afirma o professor.

Entretanto, para aplicação medicinal é preciso obter oxigênio com um grau altíssimo de pureza, de pelo menos 99,5%. Para que chegue a este patamar de pureza e proceder a destilação fracionada, é preciso que antes de liquefazer o ar, ele passe por um sistema de filtragem para retirar toda a parte particulada (poeira e partículas em geral), o que deve eliminar toda a parte sólida em suspensão no ar.

Além disso, o ar contém água. Então é necessário passar por um processo de secagem e, para isso, ele passa por um sistema que absorve a água. Assim, é obtido um ar bem purificado, sem partículas e sem água, pronto para ser destilado.

E para ter certeza de que o oxigênio produzido está dentro dos padrões exigidos e que atende a todos os requisitos necessários, quem acompanha todo este processo é o profissional da Química responsável. É ele quem faz o controle de qualidade. “Ele vai analisar a composição inicial do ar, determinar os níveis de todos os seus componentes e das impurezas para estabelecer as etapas de purificação. Enfim, depois do processo de destilação fracionada, dará o último parecer sobre a qualidade de pureza do oxigênio que foi produzido”.

Outras formas de purificação

O professor explica que há compostos químicos que também podem produzir oxigênio, como é o caso dos óxidos. Uma reação química clássica para a produção de oxigênio, já conhecida há muitos anos, serviu de demonstração da Lei de Lavoisier de Conservação da Massa. Neste caso, obtém-se o oxigênio a partir do óxido de mercúrio, que quando aquecido, se transforma em mercúrio metálico mais oxigênio.

O gás também pode ser produzido por eletrólise da água. Os elementos que a compõem (hidrogênio e o oxigênio) são decompostos por meio de eletrólise e, então, é possível utilizar este oxigênio. “É uma reação muito interessante porque o hidrogênio e o oxigênio são dois gases, mas, durante a eletrólise da água, eles podem ser produzidos em compartimentos completamente separados”, explica Tremiliosi Filho.

E é com base nesta forma de produção do oxigênio que o professor está trabalhando no desenvolvimento de um respirador hospitalar autônomo, sem necessidade de uso de oxigênio engarrafado. Ou seja, o respirador não precisa ser abastecido por oxigênio engarrafado, pois o próprio aparelho vai produzir o oxigênio pelo processo de eletrólise da água. “Poderá, por exemplo, ser utilizado em ambulâncias, localidades remotas, ou outros lugares que poderão prescindir dos cilindros”. O projeto começou a ser trabalhado recentemente, e o professor prevê que dentro de um ano seja possível ter um protótipo da invenção em operação.

 

Fonte: CFQ Conselho Federal de Química

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Notícias

O uso de tecnologias inovadoras na produção de grãos

por jornalismo-analytica 8 de fevereiro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

por Neoprospecta | Biologia molecular

A produção de grãos possui uma importância econômica relevante no cenário brasileiro. Isso porque o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de grãos. Quando o assunto é agricultura, a tecnologia tem se mostrado crucial na potencialização da produção. A aplicação da tecnologia na detecção de fungos em grão também tem sido explorada.

 

PRODUÇÃO DE GRÃOS: CENÁRIO MUNDIAL E BRASILEIRO

De acordo com dados do International Grains Council (IGC), a estimativa para a produção mundial de grãos na safra 2020/2021 é de 2,227 bilhões de toneladas de grãos. Na safra anterior (2019/2020) o valor registrado foi de 2,181 bilhões de toneladas.

Em relação ao cenário brasileiro, dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) apontam que a produção brasileira de grãos na safra 2019/2020 foi de 257,8 milhões de toneladas. O dado representa um aumento de 11 milhões de toneladas quando comparado com a safra anterior (2018/2019). A projeção da CONAB para a safra de 2020/2021 é de 268,6 milhões de toneladas.

Grande parte da produção de grãos tem como destino o consumo animal. Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Milho (abiMILHO) mostram que na safra de milho de 2019/2020, quase 50% da demanda total teve como destino o consumo animal. Enquanto ao consumo humano, pouco mais de 1% da demanda total foi destinada.

De acordo com o U. S. Department of Agriculture (USDA), o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de grãos, atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia. Em relação aos grãos de soja, o Brasil lidera o ranking, sendo o maior produtor mundial deste grão.

 

INOVAÇÃO NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

A agricultura possui uma importante influência na economia brasileira. O aumento da produtividade das culturas agrícolas parece ter direta ligação com os avanços tecnológicos. A tecnologia foi crucial para que a agricultura alcançasse o patamar atual. A tecnologia da informação está fazendo a agropecuária caminhar rumo a uma nova realidade.

 

AGRICULTURA 4.0

A relação da agricultura com a tecnologia é a chamada Agricultura 4.0 e este conceito refere-se ao de Indústria 4.0.

A indústria 4.0 envolve o uso de inteligência artificial, big data e internet das coisas, impactando  na redução de custos, no aumento da produtividade e muito mais.

De acordo com a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá, “O Brasil tem se posicionado como um grande protagonista no emprego de tecnologias da informação voltadas ao campo”. A Agricultura 4.0 nada mais é que a aplicação da tecnologia para potencializar todas as etapas da produção, gerando aumento de produtividade.

 

USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA PRODUÇÃO DE GRÃOS

Um dos pilares da Agricultura 4.0 é a Inteligência Artificial (IA), ela permite que diversas soluções sejam implementadas com sucesso. Uma das aplicações da IA na agricultura tem sido na produção de soja. Associada à visão computacional, com a IA tem sido possível acelerar e padronizar a classificação dos grãos de soja.

O mecanismo citado monitora o nível de acidez e a concentração de clorofila dos grãos, através de imagens de amostras dos mesmos. Essa otimização no processo de classificação traz agilidade para esta etapa, antes feita de forma manual.

A aplicação de tecnologias inovadoras no agronegócio acelera e otimiza processos. Além disso, ela permite uma maior compreensão dos mesmos, o que acarreta em um melhoramento do processo e em um aumento de qualidade do produto final.

 

TECNOLOGIAS INOVADORAS PARA DETECÇÃO DE FUNGOS EM GRÃOS

 

FUNGOS EM GRÃOS E SUAS TOXINAS

Fungos são responsáveis por causar alterações nos alimentos. Essas alterações são desejáveis em determinados alimentos, porém, em muitos outros, elas causam transformações indesejadas.

Diferentes fatores são responsáveis pelo crescimento de fungos em grãos. Estes fungos, que contaminam grãos, são divididos em: fungos de campo e fungos de armazenamento. A diferença está nas condições que favorecem o crescimento dos mesmos.

Determinados fungos produzem micotoxinas, que nada mais são que metabólitos tóxicos que contaminam os grãos tanto na pré-colheita como no armazenamento. As diversas etapas entre a colheita e a chegada do grão no seu destino final muitas vezes permite que condições adversas favoreçam a contaminação destes grãos.

O aparecimento de fungos e a produção de micotoxinas causa grande perdas econômicas. As micotoxinas podem causar graves problemas de saúde, tanto para animais quanto para humanos.

 

UTILIZANDO A BIOLOGIA MOLECULAR PARA IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS

Assim como as tecnologias inovadoras estão sendo cada vez mais utilizadas na produção de grãos, quando falamos de análises microbiológicas a tecnologia também tem se destacado.

Técnicas de biologia molecular já são utilizadas para identificação dos fungos presentes nos grãos. Na Neoprospecta utilizamos o Diagnóstico Microbiológico Digital (DMD), uma solução que permite, em uma única análise, a identificação das bactérias e fungos presentes, chegando até nível de espécie.

O DMD utiliza como metodologia o sequenciamento de DNA de nova geração. Com o uso de marcadores moleculares específicos, é possível identificar os microrganismos presentes. As regiões ITS (Internal Transcribed Spacers) são utilizadas como marcadores moleculares na identificação de organismos eucariotos. Elas são consideradas “códigos de barras” universais, para ampla detecção de espécies de fungos.

Os avanços tecnológicos estão transformando a produção de grãos, tornando a mesma mais produtiva, econômica e segura.

 

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E se quiser saber mais sobre como identificamos fungos utilizando o Diagnóstico Microbiológico Digital, entre em contato, vamos adorar conversar com você!

 

REFERÊNCIAS

Agricultura 4.0. Pesquisa FAPESP. 16 de jan de 2020. Disponível em: <https://revistapesquisa.fapesp.br/agricultura-4-0/>. Acesso em: 21 de out de 2020.

Agricultura 4.0: O que é e quais as tecnologias usadas? TOTVS. 28 de jul de 2020. Acesso em: <https://www.totvs.com/blog/gestao-agricola/agricultura-4-0/#:~:text=A%20agricultura%204.0%20consiste%20em,agr%C3%ADcola%20tem%20muito%20a%20ganhar.>. Acesso em: 21 de out de 2020.

Brasil volta a ser o maior produtor de soja com safra recorde. Canal Agro. 8 de ago de 2020. Disponível em: <https://summitagro.estadao.com.br/noticias-do-campo/brasil-volta-a-ser-o-maior-produtor-mundial-de-soja-com-safra-recorde/>. Acesso em: 21 de out de 2020.

Inteligência artificial para classificar a soja. Jornal Cocamar. 8 de out de 2020. Disponível em: <https://www.jornalcocamar.com.br/noticias/noticia/902/inteligencia-artificial-para-classificar-a-soja>. Acesso em: 21 de out de 2020.

MAZIERO, M. T.; BERSOT, L. S. Micotoxinas em alimentos produzidos no Brasil. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, v. 12, n. 1, p. 89-99, 2010.

PEZZINI, V.; VALDUGA, E.; CANSIANI, R. L. Incidência de fungos e micotoxinas em grãos de milho armazenados sob diferentes condições. Revista Instituto Adolfo Lutz, v. 64, p. 91-96, 2005.

Recorde na produção de grãos é ainda maior; Conab revisa safra de 2019/20. Canal Rural. 10 de set de 2020. Disponível em: <https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/safra-2019-2020-graos-recorde-conab/>. Acesso em: 21 de out de 2020.

SEIDLER, E. P.; FILHO, L. F. F. A evolução da agricultura e o impacto gerado pelos processos de inovação: Um estudo de caso no município de Coxilha-RS. Revista Economia e Desenvolvimento, v. 28, p. 388-409, 2016.

8 de fevereiro de 2021 0 comentários
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Notícias

Produção de petróleo cresce 5,5% em 2020

por jornalismo-analytica 4 de fevereiro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

A ANP divulgou em seu portal o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP, com dados detalhados da produção nacional referentes a dezembro de 2020. A publicação deste mês traz ainda um encarte especial com os dados consolidados de produção do ano de 2020. O Boletim pode ser acessado na página https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins-anp/boletim-mensal-da-producao-de-petroleo-e-gas-natural.

 

Nesse ano, a produção registrou recordes tanto na produção de petróleo quanto na de gás natural. A produção petrolífera aumentou 5,5% em relação a 2019, tendo alcançado uma média de 2,94 MMbbl/d (milhões de barris por dia), enquanto a de gás natural cresceu 4,1% em relação ao ano anterior, com média de 127 MMm3/d (milhões de m3 por dia).

 

A produção nacional em dezembro de 2020 foi de 3,525 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo 2,726 MMbbl/d de petróleo e 127 MMm3/d de gás natural. A produção de petróleo reduziu 1% se comparada com a do mês anterior e 12,2% frente a dezembro de 2019. No gás natural, houve aumento de 0,5% em relação a novembro e de 7,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

 

Pré-sal

A produção no Pré-sal em dezembro foi de 2,431 MMboe/d, sendo 1,921 MMbbl/d de petróleo e 81,1 MMm3/d de gás natural. No total, houve aumento de 0,3% em relação ao mês anterior e de 8,4% em relação a dezembro de 2019. A produção teve origem em 119 poços e correspondeu a 69% da produção nacional.

 

Aproveitamento do gás natural

Em dezembro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,6 %. Foram disponibilizados ao mercado 57,7 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 3 MMm³/d, uma redução de 2,8 % se comparada ao mês anterior e de 17,1% se comparada ao mesmo mês em 2019.

 

Origem da produção

Neste mês de dezembro, os campos marítimos produziram 96,7% do petróleo e 81,5% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 93,7% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil. Porém, os campos com participação exclusiva da Petrobras produziram 38,3% do total.

 

Destaques

Em dezembro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 929 MMbbl/d de petróleo e 42 MMm3/d de gás natural.

A plataforma Petrobras 76, produzindo no campo de Búzios por meio de quatro poços a ela interligados, produziu 144,395 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação com maior produção de petróleo.

A instalação Polo Arara, produzindo no campo de Arara, por meio de 32 poços a ela interligados, produziu 6,815 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 1.045.

Tupi, na Bacia de Santos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 57.

 

Campos de acumulações marginais

Esses campos produziram 410,5 boe/d, sendo 113,2 bbl/d de petróleo e 47,3 Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 292,8 boe/d

 

Outras informações

No mês de dezembro de 2020, 260 áreas concedidas, três áreas de cessão onerosa e cinco de partilha, operadas por 36 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Dessas, 62 são marítimas e 206 terrestres, sendo 10 relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 6.489 poços, sendo 499 marítimos e 5.990 terrestres.

Nesse mês, 34 campos permaneceram com suas respectivas produções temporariamente interrompidas devido aos efeitos da pandemia de Covid-19, sendo 17 marítimos e 17 terrestres, e um total de 60 instalações marítimas permaneceram com produção interrompida. Não houve alteração em relação ao mês anterior.

O grau API médio do petróleo extraído no Brasil foi de 28, sendo 2,8% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 91,3% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 5,9% óleo pesado (<22 API).

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 93,8 Mboe/d, sendo 74,8 mil bbl/d de petróleo e 2,9 MMm³/d de gás natural. Desse total, 74,8 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 19 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 12.023 boe/d no Rio Grande do Norte, 6.133 boe/d na Bahia, 365 boe/d no Espírito Santo, 270 boe/d em Alagoas e 191 boe/d em Sergipe.

 

 

Fonte: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP

4 de fevereiro de 2021 0 comentários
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