• A Revista Analytica é especializada em Controle de Qualidade das Industrias: Farmacêutica, Cosmética, Química, Biotecnologia, Meio Ambiente, Mineração e Petróleo.
    analytica-blackanalytica-blackanalytica-blackanalytica-black
    • Home Page
    • Leia a Analytica
    • Notícias
    • Sobre
      • Analytica
      • Expediente
      • Anuncie
      • Publique na Analytica
      • Assine a Analytica
    ✕

    A Bioanálise do solo como ferramenta auxiliar no sistema de produção

    “As informações de análise química e física do solo não são suficientes para analisar a qualidade do solo. Para integrar esse processo, é importante a realização da análise biológica do solo, uma nova ferramenta de trabalho para que os produtores e técnicos possam utilizar as informações a favor do sistema de produção. A bioanálise do solo é uma nova visão do solo”, disse o pesquisador Júlio Cesar Salton, da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), ao iniciar a Reunião Técnica com sobre o tema no estande da Embrapa no segundo dia de Showtec 2020 (23 de janeiro).

    A pesquisadora da Embrapa Cerrados (Planaltina, DF), Iêda Mendes, explicou que a bioanálise veio depois da evolução dos sistemas de produção, como Integração Lavoura-Pecuária e Sistema Plantio Direto, que ativam a atividade biológica do solo. É uma metodologia desenvolvida pela Embrapa para diagnosticar a saúde do solo e ajuda na tomada de decisão para transformar um ambiente adverso em altamente produtivo.

    Iêda explica que a análise biológica mostra porque áreas quimicamente semelhantes podem ser biologicamente diferentes. “As que possuem melhor biologia têm melhores resultados”. A bioanálise, associada às análises químicas e físicas, também deve ser realizada porque pode diagnosticar problemas assintomáticos do solo.

    Na metodologia, estão definidos os valores de referência para avaliar a saúde biológica, o que vai ajudar na escolha correta de manejo.  “A bioanálise reflete tudo que foi feito anteriormente com ou sem SPD, ILP e consórcio, por exemplo. É como se tivesse a memória do solo. E as enzimas são os indicadores de toda a biologia do solo, que refletem gerações passadas de organismos que já estiveram presentes no solo”, explica a pesquisadora.

    A coleta da amostra é realizada pós-colheita (mesmo período da coleta da análise química) e deve ser da camada de 0 cm a 10 cm. É a camada diagnóstica, que reflete o solo como um todo. “Com o diagnóstico, posso inferir o que está acontecendo na área mais profunda”, afirma. “Se o resultado mostrar níveis biológicos baixos e o produtor não adotar tecnologias adequadas, a situação do solo pode piorar”, alerta Iêda. “Atualmente, na maioria dos casos, o que falta é aplicar as tecnologias que já existem. Um solo biologicamente ativo armazena mais água, sequestra carbono, é tolerante a doenças, pragas e plantas daninhas”, diz Iêda.

    “Devemos olhar e pensar o solo como um super organismo (macro, meso e microrganismo) e cuidar dele como tal”, enfatiza. A pesquisadora disse que sete laboratórios já foram capacitados para realizarem a bioanálise do solo, e os nomes serão divulgados nesse primeiro semestre. Outros laboratórios também estão na lista para a capacitação.

     

    Com informações de Embrapa Notícias.

    Compartilhar

    Artigos Relacionados

    14 de julho de 2025

    Pharma Learning Day 2025 – VEOLIA


    Leia mais
    14 de julho de 2025

    Brasileiro compra mais alimentos no supermercado que na feira. Por que isso é um problema?


    Leia mais
    11 de julho de 2025

    Método de fermentação transforma frutos imaturos em cafés especiais


    Leia mais

    Leia a última edição

    Últimas notícias

    • Pharma Learning Day 2025 – VEOLIA
    • Brasileiro compra mais alimentos no supermercado que na feira. Por que isso é um problema?
    • Método de fermentação transforma frutos imaturos em cafés especiais
    • Rede internacional de materiais biológicos terá primeiro polo no Brasil
    • Indústria química divulga posicionamento em defesa da elevação de tarifas para frear surto de importados
    • Secas podem reduzir valor calórico do néctar das flores em até 95%, aponta estudo
    © 2020 . All Rights Reserved. Revista Analytica