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microbiologia

Microrganismos microscópicos em ambiente natural representando o papel biológico no equilíbrio climático e na mitigação do aquecimento global.
Artigo científicoDestaquesMicrobiologiaNotíciasOpiniãoRadar científico

Microrganismos e Mudanças Climáticas: o Poder Invisível na Mitigação do Aquecimento Global

por Equipe Analytica 20 de outubro de 2025
escrito por Equipe Analytica

Eles não se veem, mas estão em toda parte: nos solos, nos oceanos e até no ar. Microrganismos moldam os ciclos da Terra e podem ser os maiores aliados da ciência na luta contra o aquecimento global.

Nos últimos anos, o debate sobre mudanças climáticas tem se intensificado, mobilizando governos, cientistas e empresas em busca de soluções sustentáveis. Entretanto, uma das forças mais poderosas e ainda subestimadas desse processo não está nos grandes projetos de engenharia verde, mas em seres microscópicos que habitam solos, oceanos e até o ar: os microrganismos.

Esses organismos invisíveis formam a base funcional de praticamente todos os ecossistemas do planeta. São eles que controlam o ciclo do carbono, do nitrogênio, do enxofre e de outros elementos essenciais à vida. Sua atividade metabólica regula diretamente o equilíbrio químico da atmosfera e influencia a temperatura global, desempenhando um papel crítico na mitigação do aquecimento global.

Os engenheiros invisíveis do clima

Em solos agrícolas, florestais e marinhos, comunidades microbianas participam de processos de fixação de carbono e de decomposição da matéria orgânica. Quando o carbono é transformado em compostos estáveis no solo, ele deixa de ser liberado na forma de CO₂, o principal gás de efeito estufa.
Algumas bactérias e arqueias também atuam na oxidação do metano (CH₄), um gás com potencial de aquecimento 28 vezes maior que o do dióxido de carbono, convertendo-o em formas menos prejudiciais. Esse processo natural de biocaptura é uma das mais promissoras frentes de estudo para tecnologias de sequestro biológico de carbono.

Em ambientes aquáticos, microalgas e cianobactérias utilizam a fotossíntese para capturar CO₂, transformando-o em biomassa. Parte dessa matéria orgânica afunda para o fundo dos oceanos, onde o carbono pode permanecer isolado por milhares de anos — um fenômeno conhecido como bomba biológica de carbono. Esse mecanismo natural é uma das maiores contribuições microbianas para o equilíbrio climático global.

Microbioma do solo: um aliado estratégico

O microbioma do solo representa um dos maiores reservatórios de carbono do planeta. A diversidade e a atividade desses microrganismos determinam a capacidade do solo de armazenar carbono de forma estável e de sustentar ecossistemas produtivos.
Práticas agrícolas regenerativas, como o uso de biofertilizantes microbianos, o plantio direto e a rotação de culturas, estimulam a proliferação de espécies benéficas e aumentam a resiliência climática dos sistemas agrícolas.
Além disso, novas técnicas analíticas, como metagenômica, bioinformática ambiental e espectrometria de massas aplicada à biogeoquímica, têm permitido mapear com precisão as funções microbianas e identificar espécies-chave com potencial biotecnológico para o controle de emissões de gases estufa.

Mudanças climáticas e a resposta microbiana

As alterações climáticas também afetam profundamente as comunidades microbianas. O aumento da temperatura média, a acidificação dos oceanos e a mudança na umidade do solo modificam a estrutura e o comportamento dessas populações.
Microrganismos que antes desempenhavam funções equilibradas podem se tornar fontes adicionais de gases, liberando CO₂, N₂O ou CH₄ em maior quantidade. Por isso, compreender a resiliência microbiana e os limites ecológicos de cada espécie é essencial para prever cenários de estabilidade climática.

Pesquisas recentes em microecologia preditiva indicam que comunidades microbianas diversas e bem adaptadas tendem a estabilizar os fluxos de carbono e nitrogênio, reduzindo oscilações climáticas locais. Assim, a diversidade microbiana emerge como um indicador de sustentabilidade ambiental e de saúde do ecossistema.

Biotecnologia e inovação analítica

A crescente compreensão das funções microbianas abriu espaço para soluções industriais baseadas em biotecnologia verde. Reatores biológicos com consórcios microbianos controlados são hoje utilizados para o tratamento de efluentes, a produção de biogás, a recuperação de metais e até a conversão de CO₂ em biomoléculas de interesse econômico.

No campo analítico, o desafio é desenvolver métodos capazes de quantificar e monitorar a atividade microbiana em tempo real. Ferramentas como cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) acoplada à espectrometria de massas (MS), associadas a técnicas de sequenciamento genético de nova geração (NGS), têm permitido mapear com rigor os metabólitos e vias bioquímicas envolvidas em processos de captura de carbono e metano.

Essas integrações entre microbiologia ambiental e ciências analíticas estão impulsionando uma nova fronteira tecnológica: a da bioanálise climática, em que o laboratório deixa de ser apenas um espaço de medição e passa a atuar como agente ativo na sustentabilidade global.

O invisível que sustenta o planeta

A relevância dos microrganismos ultrapassa o campo da biologia. Eles representam a infraestrutura biológica da Terra, controlando o equilíbrio de gases e nutrientes de forma silenciosa e eficiente.
Compreender e monitorar essas interações é um passo decisivo para transformar a ciência analítica em instrumento de ação climática, traduzindo dados em políticas, estratégias e inovação sustentável.

No fim das contas, o desafio climático global talvez não seja vencido apenas por máquinas, painéis solares ou turbinas eólicas, mas, pela sabedoria contida nas células de um microrganismo, que há bilhões de anos mantém o planeta habitável.

20 de outubro de 2025 0 comentários
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MicrobiologiaRadar científico

Resistência Antimicrobiana: o Desafio Científico que Desafia a Indústria Farmacêutica

por Equipe Analytica 15 de outubro de 2025
escrito por Equipe Analytica

A perda de eficácia dos antibióticos transforma o controle microbiológico em um campo estratégico para a inovação farmacêutica e a segurança global.

A nova fronteira da microbiologia farmacêutica

O avanço da resistência antimicrobiana representa uma das maiores ameaças contemporâneas à saúde pública e à indústria farmacêutica. A capacidade de bactérias desenvolverem mecanismos que neutralizam a ação de antibióticos desafia diretamente os modelos tradicionais de tratamento e exige respostas rápidas e cientificamente fundamentadas.

O conhecimento microbiológico deixou de ser uma disciplina auxiliar para se tornar elemento central na formulação de medicamentos, no controle de qualidade e na gestão de risco sanitário.

A resistência surge principalmente pela seleção natural de cepas expostas a doses inadequadas ou desnecessárias de antibióticos. Quando o uso é incorreto, as bactérias mais sensíveis são eliminadas, enquanto as resistentes permanecem e se multiplicam. Esse fenômeno é intensificado pelo uso excessivo de antimicrobianos em terapias humanas, medicina veterinária e agricultura.

Como as bactérias vencem os antibióticos

Os mecanismos de resistência são diversos e envolvem transformações estruturais e bioquímicas. As bactérias podem alterar a permeabilidade da parede celular, modificar o alvo do antibiótico, produzir enzimas que inativam a molécula ou desenvolver bombas de efluxo capazes de expulsar o fármaco do interior da célula.

Espécies como Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii e Mycobacterium tuberculosis já apresentam resistência a múltiplas classes de antibióticos. Em alguns casos, os isolados clínicos mostram resistência praticamente total às terapias convencionais, o que redefine os protocolos de tratamento e aumenta os custos hospitalares e industriais.

Além do impacto clínico, a resistência antimicrobiana afeta diretamente a cadeia produtiva farmacêutica. Linhas de fabricação precisam adotar protocolos mais rigorosos de controle de biocarga, qualificação de ambientes e validação de esterilização. O desafio é garantir que processos industriais não contribuam para a disseminação de microrganismos resistentes.

O papel do farmacêutico e da indústria

A resposta à resistência antimicrobiana depende da integração entre pesquisa científica, gestão industrial e uso racional de medicamentos. O farmacêutico tem papel estratégico nesse processo. É ele quem assegura que a seleção e o uso dos antibióticos sejam baseados em critérios microbiológicos sólidos, que envolvem espectro de ação, sensibilidade do patógeno e farmacocinética adequada.

Nos laboratórios de controle de qualidade, a microbiologia aplicada é fundamental para a detecção precoce de potenciais contaminações, para o monitoramento de cepas ambientais e para o desenvolvimento de métodos de esterilização validados. A aplicação de técnicas como controle de biocarga, teste de endotoxinas e ensaios de eficácia de conservantes são obrigatórios em ambientes regulados.

Essas práticas garantem a segurança dos produtos e previnem a disseminação de microrganismos adaptados ao ambiente fabril.

 

O impacto regulatório e a inovação necessária

Agências internacionais e autoridades sanitárias reforçam a importância da vigilância microbiológica contínua. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e diversas legislações nacionais alertam que a resistência antimicrobiana pode tornar simples infecções novamente fatais.

Para a indústria, isso significa redirecionar investimentos para o desenvolvimento de novas moléculas, combinações terapêuticas e estratégias de liberação controlada. A aplicação de ferramentas de biotecnologia e engenharia genética permite modificar microrganismos para produzir antibióticos de nova geração e compostos com menor suscetibilidade à resistência.

Nos processos industriais, a tendência é integrar dados microbiológicos com ferramentas digitais de análise preditiva, utilizando inteligência artificial para identificar padrões de contaminação e prever falhas antes que se tornem críticas.

Perspectivas para o futuro

O combate à resistência antimicrobiana exige uma mudança de paradigma. A prevenção passa pelo controle rigoroso de contaminações, pela capacitação técnica das equipes e pelo uso consciente de antibióticos em todos os níveis da cadeia produtiva.

A microbiologia farmacêutica moderna atua de forma integrada, desde o desenvolvimento de novos princípios ativos até a garantia de qualidade de cada lote produzido.

A ameaça da resistência não é apenas um problema clínico; é um ponto de inflexão tecnológico e ético. A capacidade de manter o equilíbrio entre inovação e responsabilidade científica determinará o futuro da farmacologia antimicrobiana e a segurança global em saúde.

15 de outubro de 2025 0 comentários
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Informe de mercadoNotícias

Linha de produtos para Microbiologia CRAL

por jornalismo-analytica 5 de agosto de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Presente no mercado desde 1977, a CRAL se consolidou como uma empresa de tradição, compromisso e inovação, aliando atendimento de excelência à força de uma indústria de renome e mantendo sólidas parcerias com empresas reconhecidas mundialmente.

Com uma política fortemente pautada na qualidade, mantemos o compromisso de fabricar e distribuir produtos confiáveis, com foco na satisfação do cliente.

Descartáveis para Microbiologia – CRALPLAST:

Destaque no mercado pela qualidade e variedade, atendendo às mais diversas rotinas laboratoriais: placas de Petri até 140 mm (lisa, com 1 ou 2 divisões, tipo Rodac), microplacas com até 96 orifícios, alças de 1 µL, 10 µL e em formato L e T. Produzidos em Sala Limpa com certificação ISO 13485, padrão internacional de qualidade.

Linha de Meios de Cultura:

A CRAL possui uma linha completa de meios de cultura para atender às mais diversas áreas. São centenas de versões de ágares, caldos, extratos, meios, peptonas, meios cromogênicos e suplementos para análises clínicas, indústria de alimentos, laticínios, indústria farmacêutica, recursos hídricos e muito mais.

Atendimento:

Laboratórios de análises e patologia clínica, indústrias, hospitais, institutos e centros de pesquisa, farmácias e veterinárias.

Venha ser nosso parceiro de negócios!

Entre em contato com o nosso time comercial, que terá o maior prazer em atendê-lo.

CRAL, SUA PARCEIRA DE NEGÓCIOS

Siga nossas páginas nas redes sociais:

@cralplast (LinkedIn – YouTube – Facebook – Instagram).

5 de agosto de 2025 0 comentários
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Informe de mercadoNotícias

Meios de cultura Cromogênicos e suplementos

por jornalismo-analytica 6 de junho de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Os meios de cultura cromogênicos representam uma inovação significativa na área de microbiologia, especialmente em laboratórios de análises clínicas, indústria de alimentos, laticínios, indústria farmacêutica e recursos hídricos. A capacidade desses meios em identificar rapidamente bactérias e fungos através da coloração das colônias é uma vantagem importante para profissionais da saúde e da indústria. 

 

A ampla variedade de meios de cultura da CRAL é um diferencial no mercado, são mais de 2.500 versões de Ágares, Caldos, Extratos, Meios, Peptonas, Meios Cromogênicos e Suplementos. 

 

Vantagens e características dos meios cromogênicos: 

 

Identificação Rápida: O uso desses meios permite a identificação rápida das espécies de microorganismos presentes em uma amostra, em comparação com métodos convencionais que podem levar mais tempo. 

 

Diferenciação das Colônias: A reação cromogênica resulta em colônias coloridas, o que facilita a diferenciação entre diferentes tipos de microorganismos presentes na amostra. 

 

Tempo de Cultivo Reduzido: O tempo de incubação necessário para observar a coloração das colônias é relativamente curto, geralmente entre 18 a 24 horas, tornando o processo mais eficiente. 

 

Para mais informações, consulte-nos! 

 

Sigam nossas páginas nas redes sociais:  “@cralplast” (LinkedIn – YouTube – Facebook – Instagram). 

6 de junho de 2025 0 comentários
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Placa de Petri produzidas pela Greiner Bio-One
Em foco

Produzida no Brasil com Tecnologia Alemã – Placa de Petri

por jornalismo-analytica 9 de agosto de 2022
escrito por jornalismo-analytica

De primeira qualidade, segura, eficiente e completa. A placa de Petri da Greiner Bio-One é a escolha certa para a qualidade dos seus resultados.

Usadas em laboratórios microbiológicos para o crescimento de microrganismos como bactérias e fungos, as placas de Petri possuem diferentes formatos e tamanhos de acordo com sua aplicação. Entretanto, o tamanho não é a única característica importante que deve ser considerada durante a escolha da placa de Petri. Fatores como a qualidade do material, resistência e design adequado também podem interferir na qualidade dos resultados.

A qualidade da matéria-prima impacta tanto na transparência ótica quanto na resistência ao calor por isso, as placas de Petri produzidas pela Greiner Bio-One são de poliestireno de alta qualidade e possuem excelente transparência ótica para análises, além de serem resistentes à temperatura do ágar durante o emplacamento.

O cultivo de microrganismos aeróbios em placas de Petri requer atenção quanto ao design da placa. Neste caso, a tampa deve permitir que ocorra a troca gasosa eficiente e segura na placa. Além de proporcionar uma pequena elevação da tampa, o design das placas de Petri Greiner Bio-One permite que várias placas sejam empilhadas com segurança e sem perder a eficiência da troca gasosa. Para rotinas de trabalho de maior demanda, o uso de equipamentos automatizados para preenchimento de meios é uma solução para otimizar a disponibilidade de grandes quantidades de placas. O design das placas de Petri fabricadas pela Greiner Bio-One é compatível com os principais equipamentos automatizados disponíveis no mercado.

O método de esterilização também pode trazer impactos na qualidade da placa de Petri. A técnica de esterilização deve ser realizada conforme os padrões estabelecidos por órgãos reguladores, para assegurar a esterilidade e reduzir os riscos de contaminação, sem impactar nos resultados. A Greiner Bio-One oferece placas de Petri esterilizadas por radiação ionizante (E-Beam), que é um processo livre de resíduos e no qual o produto fica exposto por menos tempo, evitando rompimentos e efeitos de envelhecimento do poliestireno. Dessa forma, as placas de Petri da Greiner oferecem alto grau de segurança e eficiência para pesquisas médicas e farmacêuticas, principalmente em relação as placas esterilizadas por outras metodologias (ex: óxido de etileno (ETO), altamente tóxico e agressivo ao ambiente externo).

Conhecer os fatores que interferem na qualidade das placas de Petri é importante na hora de escolher o produto mais seguro para as suas aplicações de microbiologia. A unidade da Greiner Bio-One instalada em Americana-SP produz placas de Petri com tecnologia e know-how consagrados mundialmente, preparadas para oferecer produtos com a segurança e qualidade que suas atividades microbiológicas necessitam.

Saiba mais em nossa REVISTA DIGITAL.

 

9 de agosto de 2022 0 comentários
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Matéria de capa

Matéria de Capa: BIOKAR TRAZ PARA O BRASIL MÉTODOS ALTERNATIVOS

por jornalismo-analytica 21 de janeiro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Nosso entrevistado desta edição é Bertrand De Sevin, Bioquímico, Diretor Geral do Grupo Solabia onde atua há mais de 40 anos.

 

Bertrand, obrigada por conceder esta entrevista para Revista Analytica sobre a Biokar e as novidades que estão sendo trazidas para o Brasil.

Bertrand – Obrigado pela oportunidade de poder falar sobre este tema e sobre nossos planos para o Brasil.


Bertrand de Sevin

Diretor Geral do

Grupo Solabiad

 

 

 

Bom para começar nos fale um pouco sobre a Biokar Diagnostics?

Bertrand – A Biokar Diagnostics é uma empresa do Grupo Solabia, com sede na França e 50 anos de experiencia neste mercado. A Biokar é líder de mercado na Europa e está dedicada à fabricação de meios de cultura e reagentes para o controle microbiológico, peptonas para o setor das biotecnologias e de produtos para a indústria farmacêutica, cosmética e nutracêutica. Somos inclusive um dos principais produtores de peptonas do mundo. 

Possuímos empresas e negócios com perfis e expertises complementares que permitiram desenvolver um portfólio amplo e com elevado nível de qualidade. Nossos produtos são utilizados no mundo todo pela indústria cosmética, farmacêutica e agroalimentar.

Temos uma estratégia altamente focada em inovação, numa forte política de investimento, na mobilização de nossas equipes na satisfação dos nossos clientes.

Com mais de 25 anos de atuação no Brasil, investimos em duas fábricas em Maringá, no Paraná que produzem Peptonas e Sulfato de condroitina destinado à indústria farmacêutica. A gama foi sucessivamente ampliada com produtos também destinados à indústria cosmética. Em 2020 adquirimos a Laborclin, líder brasileira em microbiologia.


Foto: Fábrica Biokar Diagnostics – Allonne – França

 

Qual o grande diferencial que a Biokar traz para o mercado Brasileiro?

Bertrand – Como especialistas em peptonas e meios de cultura que somos, inspiramos uma nova era aos meios de cultura clássicos com métodos alternativos rápidos que são meios cromogênicos e específicos que diminuem etapas do processo garantido um resultado

fidedigno e mais rápido em comparação aos métodos tradicionais.

Esses métodos foram validados e certificados pela AFNOR, de acordo com a ISO 16140. A AFNOR é a Associação Francesa de Normatização a qual é membro da Organização Internacional de Padronização (ISO). Estes métodos alternativos reconhecidos oficialmente pela ANVISA, através da Resolução RDC Nº 331 de 23 de Novembro de 2019 e pela IN 60 (Instrução Normativa Nº 60) de mesma data, são uma opção de primeira escolha, fácil implementação, eficientes e econômicos oferecendo resultados seguros, rápidos e específicos a um excelente custo-benefício que possibilita ter planos de controle mais extensos e sólidos. São eles:

 

  • IRIS Salmonella® – Método para detecção de Salmonella spp, onde o tempo para obtenção dos resultados negativos é de 37 horas.
  • COMPASS Listeria® – Método para pesquisa e contagem de Listeria monocytogenes, onde o tempo para obtenção dos resultados é de 40 horas para pesquisa e 46 horas para contagem.

    Symphony® – Método para contagem de bolores e leveduras com resultados em 54 horas.

 

  • COMPASS Bacillus® – Método para detecção e contagem de Bacillus cereus com resultados em 21 horas.

 

  • CSD® – Método para detecção de Cronobacter spp em 37 horas.

 

  • Rhapsody (Pseudomonas spp) ® – Método para contagem de Pseudomonas spp com resultados em 45 a 51 horas.

 

  • Easy Staph® – Método para contagem de estafilococos coagulase positiva em 22 horas.

 

Percebi que você citou várias vezes a questão de qualidade. Como a qualidade impacta os seus processos?

Nossa visão de controle de qualidade considera o máximo de variáveis microbiológicas (encontradas em diferentes pontos do mundo). Construímos, assim, planos de controle altamente rigorosos sobre os produtos que desenvolvemos através do uso de cepas de

microrganismos de matrizes alimentares encontradas em todo o mundo.

Por meio de métodos inovadores e produtos de alta qualidade, temos como objetivo proteger o consumidor e as marcas da indústria agroalimentar e assim gerar valor a nossos clientes. 

Temos orgulho de ter conquistado a confiança de nossos clientes, tanto multinacionais quanto produtores regionais graças à nossa priorização pela qualidade. Com a Laborclin iremos replicar este modelo para o Brasil.

Quais é a ambição e estratégia de atuação da Biokar no Brasil?

Enxergamos o Brasil como peça-chave na alimentação global, e desejamos nos tornar um dos principais players do mercado brasileiro, oferecendo nosso know-how em inovação e tecnologia. O Brasil é produtor em grande escala de pecuária e agricultura, logo as Indústrias Agroalimentares com produção primária precisam desenvolver-se fortemente para oferecer produtos processados com maior valor agregado. Enxergamos o país com grande

potencial com forte investimento neste setor.

Com a aquisição da Laborclin, nossa estratégia é unir sua experiência e credibilidade de mais de 50 anos em microbiologia no Brasil. Disponibilizando ao mercado uma oferta completa de métodos analíticos no controle microbiológico, com o intuito de participar ativamente do

fortalecimento da segurança alimentar em toda América latina.

 

Quando mencionou custo-benefício, Bertrand, qual é o impacto na rotina do laboratório?

Os métodos alternativos que a Biokar desenvolveu e recentemente trouxe ao Brasil, facilitam a rotina dos laboratórios de todos os portes fornecendo menor tempo para obtenção dos resultados, redução da mão de obra e do número de consumíveis quando comparados aos

métodos tradicionais.

Outro diferencial relevante é que não é necessário o uso de equipamentos, sendo desta forma, acessível a qualquer laboratório, independente do volume de amostras processadas

em sua rotina, sem a necessidade de investir recursos na compra de equipamentos ou contratos de locação, onde muitas vezes exigem a compra de quantidade mínima de consumíveis.

 

Como nossos leitores podem ter mais informações e acesso aos produtos Biokar?

A Laborclin foi adquirida para ser o nosso braço de expansão no Brasil e América Latina. Nossa sinergia nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, canais de vendas, marketing e distribuição e estratégia de investimento nos permite oferecer um portfólio com mais de 900 produtos somados a uma oferta com melhor custo-benefício e com elevado padrão de qualidade.

 

Bertrand, foi muito bom conhecer sobre a Biokar e principalmente sobre os métodos alternativos que vocês estão trazendo para o Brasil. Obrigada mais uma vez e desejamos sucesso a vocês.

Foto: Sede Laborclin – Pinhais – Paraná

Os leitores da Analytica poderão entrar em contato com nosso time da Laborclin através dos contatos que estão logo abaixo: 

  • +55 41 3661 9001
    comercial@laborclin.com.br
    @laborclin_lb
    @laborclinprodutosparalaboratorios

 

Confira mais em nossa edição AQUI

21 de janeiro de 2022 0 comentários
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Confira Nossa Nova Edição – Revista Analytica 116

por jornalismo-analytica 19 de janeiro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Ano novo, novos desafios. Inicio este primeiro editorial de 2022 entusiasmada com o trabalho que temos pela frente.

Seguiremos buscando aprimorar a qualidade de nossa revista, contentes com todo o espaço já conquistado.

Continuaremos promovendo o aumento de diálogos com o meio acadêmico, mantendo, ainda, nosso compromisso em divulgar práticas inovadoras, descobertas e pesquisas enriquecedoras de toda área de controle de qualidade, no âmbito industrial, farmacêutico, petrolífero, ambiental e muito mais.

A edição 116 chega com diferentes e interessantes contribuições, propostas de mudança de paradigmas em experiências de intervenção inovadoras e instigantes, atenta aos novos contextos atuais e novas tecnologias.

Dentre os artigos científicos, trouxemos nesta edição: CLOSTRIDIUM E A FORMAÇÃO DE BIOFILMES, O USO INTENSIVO DE ANTIBIÓTICOS NA AGROPECUÁRIA E SEU   IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA e muito mais.

 

 

Convido os leitores a participarem ativamente da elaboração da Analytica, enviando colaborações, artigos, ideias, sugestões. Pedimos também que divulguem a revista para suas redes, de modo que mantenhamos nosso constante crescimento, aprendizado e diálogo colaborativo na divulgação de práticas e inovações no âmbito industrial.

Desejo a todos vocês, uma excelente leitura!

 

Luciene Almeida

 

19 de janeiro de 2022 0 comentários
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Em foco

Produção Brasileira com Tecnologia Alemã: Placa de Petri da Greiner Bio-One

por jornalismo-analytica 17 de setembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica
Eficiente. Segura. Completa.
A placa de Petri da Greiner Bio-One é a escolha certa para o seu negócio

 

Contribuindo para a ciência dar um passo à frente, a Greiner Bio-One desenvolveu, produziu e apresentou ao mercado, em 1963, a primeira placa de Petri de plástico, tornando-a referência de mercado e uma das principais fornecedoras da área, com produção superior a 120 milhões de unidades por ano na Europa. Nada mais justo do que trazer, diretamente dos pioneiros, a tecnologia e know-how consagrados mundialmente, para suprir o mercado brasileiro com a melhor placa de Petri. Agora, a unidade da Greiner Bio-One de Americana produz placas de Petri de 90x15mm, e possui estoque local que pode chegar rapidamente as bancadas de todo país.

De uso indispensável em laboratórios microbiológicos para o crescimento de microrganismos como bactérias e fungos, as placas de Petri estão disponíveis em diversos formatos e tamanhos, para cada tipo de necessidade. Com excelente transparência ótica para análises microscópicas, bem como resistência ao calor (podem ser usadas com ágar quente), são produzidas em poliestireno de alta qualidade e são as mais leves do mercado, contribuindo para práticas sustentáveis na redução de resíduos descartados. Além disso, possuem pequena borda na tampa permitindo uma quantidade limitada de troca de ar – que é requisito essencial para o crescimento aeróbico de bactérias e fungos, são fáceis de empilhar e compatíveis com os principais equipamentos automatizados disponíveis no mercado.

A esterilização é feita por radiação ionizante (E-Beam), por ser um processo livre de resíduos e ecológico, além de não causar impactos na qualidade do ar ou da água. Outra vantagem dessa metodologia de esterilização é o menor tempo de exposição, evitando rompimentos e efeitos de envelhecimento a longo prazo, fator que pode ocorrer com polipropileno quando submetido à radiação prolongada. Dessa forma, as placas de Petri da Greiner oferecem alto grau de segurança e eficiência para pesquisas médicas e farmacêuticas, principalmente em relação as placas esterilizadas por outras metodologias (ex: óxido de etileno (ETO), altamente tóxico e agressivo ao ambiente externo).

Origem e evolução das Placas de Petri

Antigamente, todas as culturas eram realizadas por meio de tubos de vidro com declives. A placa de Petri foi inventada e aprimorada na década de 1880 pelo físico militar Julius Richard Petri e, por isso, recebe este nome. Ele percebeu a vantagem de culturas em crescimento em placas abertas, ao invés de tubos, para aumentar a área de estrias para a obtenção de colônias isoladas. Nesta época, a tecnologia que dispunham em laboratórios de microbiologia era jarros e garrafas. Aplicava-se os meios de cultura numa base de ágar em uma placa aberta de vidro, que era coberta com uma campânula, também de vidro. Como a campânula era removida toda vez que precisasse visualizar as culturas, a exposição ao ar era contínua, o que resultou na contaminação de vários de seus experimentos. A frustração de Petri permitiu que ele buscasse uma nova forma para alcançar resultados mais exatos em suas pesquisas.

Em 1887, Julius Petri teve a ideia de colocar uma tampa um pouco maior na parte superior da placa que continha os meios de cultura. Mais simples, este método provou também ser mais confiável que a campânula, resultando assim, o formato conhecido da placa de Petri. Petri publicou mais de 150 artigos sobre bacteriologia e higiene, e sua invenção o eternizou. Devido às necessidades da época, as placas de Petri só existiam na versão de vidro que possuía algumas limitações como:  manutenção de limpeza cada vez que fossem utilizadas para um novo propósito para não contaminar os estudos posteriores, cuidados especiais para evitar quebra, rachaduras, e a questão da variação não controlada da troca de ar.

As grandes conquistas da ciência, como crescimento de células com circuitos eletrônicos integrado, clonagem de órgãos, melhor entendimento do comportamento dos vírus e muitas outras, são pesquisas que foram iniciadas utilizando a placa de Petri. Embora outros métodos de estudo de microrganismos em laboratório estão surgindo, a necessidade de ter uma capacidade básica confiável de cultura rápida de microrganismos num ambiente estéril sempre existirá.

 

Para saber mais, acesse: www.gbo.com, ou entre em contato info@br.gbo.com.

 

17 de setembro de 2021 0 comentários
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Em focoEventos

Web Aula Disponível | Microbiologia na Indústria Farmacêutica: protocolos da qualidade que impactam no processo produtivo de medicamentos

por jornalismo-analytica 13 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

A Resolução – RDC Nº 301, de 21/08/2019 dispõe sobre as Diretrizes Gerais de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos do Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica, PIC/S, estabelecendo os requisitos mínimos a serem seguidos na fabricação de medicamentos. O Capítulo VII é dedicado ao Controle de Qualidade e traz as principais diretrizes referentes às boas práticas na fabricação.

A contaminação microbiana de um medicamento pode acarretar alterações em suas propriedades físicas e químicas e ainda caracteriza risco de toxi-infecção para o usuário. Assim, produtos farmacêuticos de uso oral e tópico que não têm como requerimento serem estéreis devem estar sujeitos ao controle de contaminação microbiana.

Nesse sentido, a realização do controle e implantação das normas de boas práticas de fabricação (BPF) na indústria farmacêutica é de suma importância para garantir a segurança, eficácia e credibilidade dos medicamentos junto ao mercado consumidor.

Você é nosso convidado para saber mais sobre esse tema em nossa web aula gratuita disponível em nossa universidade corporativa, a UniKasvi.

Tema: Microbiologia na Indústria Farmacêutica: protocolos da qualidade que impactam no processo produtivo de medicamentos

Palestrantes convidados:

Bruno Brunetti :: Biólogo e Microbiologista especialista em Gestão da Qualidade. Diretor Técnico da Diagnóstica Consultoria e Gestão. Influencer em Microbiologia.

Fernanda Oliveira :: Farmacêutica-bioquímica e Microbiologista. Especializada em Atenção Farmacêutica, com +20 anos de experiência em responsabilidade Farmacêutica.

 

Acessar UniKasvi: QR Code (https://kubolms.com.br/unikasvi/)

 

 

 

 

 

13 de agosto de 2021 0 comentários
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