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indústria química

Notícias

Integrantes da Abiquim também estiveram com o Ministro Luiz Marinho para apresentar potencialidades e preocupações com a entrada anômala de produtos “sujos” no país

por jornalismo-analytica 29 de fevereiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Representantes da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) estão conduzindo uma série de reuniões estratégicas com o alto escalão do governo federal para discutir e avançar em agendas cruciais para o setor. Nesta sexta-feira (23), um encontro com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo (SP), tratou do cenário produtivo, de políticas regulatórias e de possíveis medidas para conter o surto de importações no país que afetam o mercado doméstico.
Na quinta-feira (22), o compromisso foi com o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em Brasília (DF). A Abiquim apresentou as contribuições que a indústria química tem feito ao país – como a geração de 2 milhões de empregos diretos e indiretos e a contribuição para 12% do PIB industrial -, reforçou o potencial de crescimento sustentável e expansão e alertou para a necessidade de políticas que impedem o avanço do setor.

Nos encontros, o presidente da Abiquim, André Passos Cordeiro, reforçou a posição do setor na cadeia produtiva brasileira. “A nossa indústria química ocupa a primeira colocação na lista de contribuintes de tributos federais, com R$ 30 bilhões anuais, ou seja, 13,1% do total da indústria nacional. É a 6ª maior do mundo e a mais sustentável. Além disso, é líder em produtos renováveis, geradora de tecnologia de ponta e formadora de mão-de-obra qualificada”, ressaltou.
A Abiquim tem proposto nas reuniões com autoridades do governo medidas tarifárias urgentes, como a inserção de produtos químicos na Lista de Elevações Transitórias à Tarifa Externa Comum (TEC), uma relação de itens que teriam seus impostos de entrada elevados temporariamente a fim de garantir a retomada da produção da indústria química brasileira, de assegurar empregos, aumentar a arrecadação do governo e de gerar novos investimentos. “Em 2023, houve um aumento anômalo de importações de 30,9%, vindas para o Brasil de forma predatória, com uma queda média de 28,6% dos preços nessas operações. O déficit tem tornado os negócios insustentáveis, hoje operando com apenas 65% de sua capacidade total”, explicou André Passos.

O Ministro Fernando Haddad disse que irá ampliar o diálogo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para uma solução. Na segunda-feira (19), O presidente da Abiquim esteve com a Secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, para tratar do mesmo tema e apresentou o pleito de medidas emergenciais e a implementação de 77 itens na lista transitória.

PPB
Outra abordagem na reunião com Haddad esteve relacionada ao Processo Produtivo Básico (PPB) de Manaus. Por meio desse programa, há uma contrapartida do Governo Federal à concessão de incentivos fiscais a empresas. Mas, para isso, deve haver um conjunto mínimo de operações, no estabelecimento fabril, que caracteriza a efetiva industrialização de determinado produto.
De acordo com a Abiquim, atualmente há uma desova no país de produtos importados, principalmente resina, que não passam por processos industriais, conforme exige o PPB, recebendo incentivos indevidamente e prejudicando o mercado nacional. O Ministro da Fazenda disse que haverá empenho na busca por soluções para conter essa entrada de materiais que não abarcam agregação de valor ou industrialização.
Cenário
Entre janeiro e outubro de 2023, o recolhimento da Receita Federal para o setor químico recuou 23% em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que corresponde a R$ 7 bilhões a menos em tributos federais. As fortes importações registradas no último ano, com déficit de US$ 46,6 bilhões, foram provocadas pela prática de preços predatórios, principalmente de produtos com origem asiática. De acordo com a Abiquim, o comércio desleal só é possível porque as indústrias estrangeiras não possuem compromisso com a sustentabilidade. “Enquanto a química brasileira faz esforços para ajudar o meio ambiente, o Brasil aumenta importação de químicos estrangeiros que jogam mais gases prejudiciais no ar”, comenta o presidente da entidade.

 

A química brasileira, segundo a Associação, é a mais sustentável do mundo e líder em produtos renováveis – sua produção é menos carbono hidro intensiva quando comparada com a produção na Europa (entre 5 e 35% menos) e o resto do mundo (entre 15 e 51% menos). Isto se deve ao fato de a matriz elétrica brasileira ser composta por 82,9% de fontes renováveis – no mundo, essa média é de 28,6% – e aos esforços históricos empreendidos pelo setor no Brasil.

 

Abiquim

 

Completando 60 anos em 2024, a Associação Brasileira da Indústria Química (www܂abiquim܂org܂br) é uma entidade sem fins lucrativos que congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes, bem como prestadores de serviços ao setor químico nas áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos e atendimento a emergências. A Associação realiza o acompanhamento estatístico do setor, promove estudos específicos sobre as atividades e produtos da indústria química, acompanha e contribui ativamente para as mudanças na legislação em prol da competitividade e desenvolvimento do setor e assessora as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e de comércio exterior. Ao longo dessas seis décadas de existência representando o setor químico, a Abiquim segue com voz ativa, dialogando com seus stakeholders e buscando soluções para que a indústria química brasileira faça o que vem fazendo de melhor: ser a indústria das indústrias.

 

Sobre a Indústria Química

 

Provedora de matérias-primas e soluções para diversos setores econômicos – agricultura, transporte, automobilístico, construção civil, saúde, higiene e até aeroespacial – a indústria química instalada no Brasil é a mais sustentável do mundo. Para cada tonelada de químicos produzida, ela emite de 5% a 51% menos CO2 em comparação a concorrentes internacionais, além de possuir uma matriz elétrica composta por 82,9% de fontes renováveis – no mundo, essa média é de 28,6%. Esta marca só foi possível graças a uma série de pesquisas, inovações e melhorias que foram introduzidas pela química ao longo dos anos, paulatinamente, como a eletrificação de equipamentos e produção in loco de energia renovável, bem como a migração de fontes fósseis para insumos alternativos, como o etanol.
Atendimento à imprensa| FSB Comunicação
Jonathan Jayme | (61) 99999-5733 | jonathan܂jayme@fsb܂com܂br

29 de fevereiro de 2024 0 comentários
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Notícias

Indústria química brasileira volta a ter regime especial de tributação

por jornalismo-analytica 29 de agosto de 2023
escrito por jornalismo-analytica

O presidente da República em exercício Geraldo Alckmin assinou nesta quinta-feira (24) decreto que regulamenta as contrapartidas para o retorno das isenções fiscais prevista do regime Especial da Indústria Química (Reiq). A volta do regime especial melhora as condições de competitividade de um setor que gera 2 milhões de empregos diretos e indiretos no país e responde por 11% do PIB Industrial, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O decreto será publicado nesta sexta-feira (25) no Diário Oficial da União.
“Trata-se de um setor estratégico para o projeto de neoindustrialização e o fortalecimento da indústria como um todo. O Reiq é fundamental para garantir competitividade nesse mercado, gerando emprego e renda”, avaliou Alckmin.
Além de permitir a retomada das condições tributárias anteriores, o novo decreto prevê créditos adicionais para empresas que investirem em ampliação de sua capacidade produtiva ou em novas plantas que utilizem gás natural para a produção de fertilizantes.
Produtos
Criado em 2013, o Reiq prevê isenção de PIS/Cofins na compra dos principais produtos usados na indústria petroquímica de primeira e segunda geração – e que serão transformados em fertilizantes, em princípio ativos para medicamentos, em plásticos, fibras, borrachas, tintas e insumos para alimentos e bebidas. O regime reduz a diferença de custos entre as empresas brasileiras e suas concorrentes internacionais.
Ao longo deste ano, o MDIC atuou ainda em outras frentes para aumentar a competitividade da indústria química nacional, ajudando na decisão que permitiu o aumento das alíquotas de importação de resinas plásticas, em decisões ocorridas em março e julho no âmbito da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

A indústria química tem peso relevante em vários estados brasileiros, principalmente Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul, Amazonas e Alagoas.
Apesar da importância do setor e dos benefícios, o governo anterior tentou por duas vezes, através de Medidas Provisórias (MPs), extinguir o regime. As tentativas foram barradas em parte pelo Congresso Nacional, que, por outro lado, aprovou uma lei exigindo contrapartidas para a continuidade do benefício. Essa lei dependia de regulamentação, o que foi feito agora pelo decreto assinado por Alckmin.
Segundo estudo publicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2021, o Reiq traz benefícios não apenas à indústria química, mas à economia brasileira como um todo, com aumento de arrecadação e produtividade, além de manutenção de empregos. Na época do estudo – e também da edição da primeira MP contra o Reiq – a FGV projetou uma queda entre R$ 2,7 bilhões e R$ 5,7 bilhões na produtividade anual do setor, caso o benefício fosse extinto.
Ainda de acordo com o estudo, O programa garante uma contribuição de até R$ 5,5 bilhões para o PIB e pelo menos R$ 2 bilhões anuais em arrecadação
Contrapartidas
O decreto assinado nesta quinta-feira estabelece que as centrais e indústrias químicas deverão firmar, junto à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, termo no qual se comprometerão a:
I – cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho, de que trata o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943;

II – cumprir as medidas de compensação ambiental determinadas administrativa ou judicialmente ou constantes de termo de compromisso ou de ajuste de conduta firmado;

III – manter a regularidade em relação a débitos tributários e previdenciários;

IV – adquirir e a retirar de circulação certificados relativos a Reduções Verificadas de Emissões (RVE) de Gases de Efeito Estufa (GEE) em quantidade compatível com os indicadores de referência aplicáveis ao impacto ambiental gerado pelas emissões de carbono decorrentes de suas atividades, conforme regulamento; e

V – manter em seus quadros funcionais quantitativo de empregados igual ou superior ao verificado em 1º de janeiro de 2022.
O texto estabelece ainda que os benefícios fiscais deverão ser objeto de acompanhamento, controle e avaliação de impacto sobre seus efeitos, como custo fiscal, aumento de competitividade, compensação ambiental e geração de emprego.
A Secretaria de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços (SDIC) do MDIC está entre os órgãos governamentais que farão esse monitoramento, ao lado da Receita Federal, do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

MAIS INFORMAÇÕES
Assessoria de Comunicação Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços:
imprensa.mdic@mdic.gov.br

29 de agosto de 2023 0 comentários
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Notícias

Maior disponibilidade de energia elétrica abre espaço para direcionar gás natural ao setor industrial

por jornalismo-analytica 26 de junho de 2023
escrito por jornalismo-analytica

O Conselho das Entidades Sindicais da Indústria Química (Cesiq) avalia que, em virtude do alto volume de água nos reservatórios do País para a geração de energia elétrica, bem como a crescente oferta de energia por usinas eólicas e solares, principalmente no Nordeste, haverá espaço nos próximos anos para a elevação da oferta de gás natural à indústria por não ser necessário o acionamento de termoelétricas. O tema foi debatido em reunião do Cesiq no dia 21 de junho.

Para que o maior aproveitamento do gás natural como matéria-prima ocorra, o que estimularia a tão almejada reindustrialização do País, será necessário equacionar a disponibilidade e promover uma mudança na política de preços do insumo. Atualmente, os preços do gás natural praticados no País giram em torno de US$ 16 por milhão de BTUs, muito acima dos valores cobrados em outros países, como os Estados Unidos, o que retira competitividade da indústria brasileira. O Cesiq calcula que o gás natural deveria ser comercializado no País por algo em torno de US$ 7, no máximo. A manutenção dos atuais preços do gás natural, segundo o Cesiq, tem levado empresas a paralisar linhas de produção.

A expectativa do Cesiq é a de que o novo plano estratégico em elaboração pela Petrobras leve em consideração a importância da ampliação da oferta para a indústria e de adoção de uma nova política de preços para o gás natural, o que estimularia, por exemplo, a produção nacional de fertilizantes, como a ureia, e do biodiesel, entre outros produtos.

 

Matéria – Sinproquim – Notícias do Setor.

26 de junho de 2023 0 comentários
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Notícias

Reforma tributária e nova política para o gás natural podem dar início a mudança de cenário para o setor

por jornalismo-analytica 31 de maio de 2023
escrito por jornalismo-analytica

O Conselho das Entidades Sindicais da Indústria Química (Cesiq) aguarda com expectativa a aprovação da reforma tributária pelo Congresso Nacional e uma mudança na política de preços do gás natural, o que poderia dar um novo alento ao setor. Em reunião realizada no dia 24 de maio, o Conselho observou que a indústria química passa por uma fase muito grave, operando com apenas 63% da capacidade instalada, o que inviabiliza as operações, e que várias unidades e empresas estão sendo paralisadas ou vendidas, muitas vezes para serem desmontadas e levadas para produzir em outros países. Atualmente, as importações de produtos químicos respondem por cerca de 60% da demanda interna.

A reforma tributária, na avaliação de conselheiros, poderia gerar ganhos de produtividade e dar início a uma mudança no ânimo dos empresários e no ambiente de negócios, apesar de a taxa de juros continuar sendo um freio para novos investimentos e retomada econômica. Outro aspecto importante seria a adoção de uma política de preços para o gás natural de síntese, um intermediário-chave na indústria química, semelhante à adotada para os combustíveis, com o abandono da paridade internacional. Entre os primeiros setores a serem estimulados com essa alteração estão o de fertilizantes e de biodiesel. André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que participou da reunião, destacou que tem levado ao governo a preocupação com o futuro da indústria química e defendido a proposta de estabelecimento de um preço que reflita as condições domésticas de produção do gás natural. Segundo ele, o preço do gás deveria girar, no máximo, em torno de US$ 7 por milhão de BTUs. Passos espera que o novo planejamento estratégico da Petrobras, previsto para o segundo semestre, inclua investimentos para o aproveitamento do gás natural e uma mudança na política de preços. Segundo ele, levantamento realizado pela Abiquim indica um potencial de investimentos de 70 bilhões de reais na indústria química. “A decisão sobre o futuro da indústria química brasileira está nas mãos do governo”, ressaltou.

 

Matéria – Sinproquim – Notícias do Setor

31 de maio de 2023 0 comentários
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Notícias

Desafios e oportunidades da indústria química nacional são abordados em reunião entre Abiquim e secretário Rodrigo Rollemberg

por jornalismo-analytica 5 de abril de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Como parte de uma programação de encontros com autoridades do governo para a apresentação da agenda estratégica da indústria química, no dia 20 de março de 2023, a Abiquim se reuniu com o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, em Brasília.

Por parte da equipe do MDIC, participaram do encontro, além do secretário, Marcelo Dourado, diretor do Departamento de Descarbonização e Finanças Verdes; Antonio José Juliani, coordenador de Insumos Estratégicos da Saúde; Gustavo Saboia Fontenele e Silva, coordenador-geral de Descarbonização; Lucas Ramalho Maciel, diretor do Departamento de Novas Economias; além de André Passos Cordeiro e Marcelo Pimentel, respectivamente, presidente- executivo e gerente de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM); Núbia Batista, gerente de Relações Institucionais da Braskem; e Luisa Vasconcelos Araújo, sócia da Umbelino Lobo Assessoria.

André Passos Cordeiro apresentou o atual cenário do setor, bem como pontos sensíveis que impactaram negativamente na indústria nacional como consequência de decisões tomadas pelo governo anterior. Entre eles, relacionou a queda da capacidade produtiva das plantas industriais – hoje com 30% de ociosidade -; queda de investimentos; perda de competitividade pelo alto volume de importações, fazendo com que o déficit na balança comercial da química atingisse um recorde histórico de USD 65 bi; e a falta de políticas industriais de incentivo ao setor, a exemplo das maiores economias mundiais, e alinhadas a uma proposta de reindustrialização.

Uma vez enfrentados esses pontos sensíveis pelo governo, Passos destacou ao secretário três blocos de entrega da indústria química: produção, investimento e arrecadação; aumento da participação do Brasil no comércio internacional de químicos; e dentro do tema sustentabilidade e economia circular, a ampliação da participação do gás natural e da biomassa na matriz de matérias-primas, agregando valor ao gás natural nacional e a matérias-primas renováveis. Como questão urgente, o presidente-executivo da Abiquim citou a regulamentação do Reiq, além de mencionar como tema a ser desenvolvido a necessidade da retirada das resinas termoplásticas da LETEC, na ocasião ainda não viabilizada.

Durante a reunião, Rollemberg quis saber mais sobre o gás natural, como custos, distribuição, sua utilização como insumo nos polos petroquímicos, bem como sobre o volume de gás que chega à indústria química oriundo da Bolívia, dos campos do pré-sal e através de navios no formato liquefeito (GNL). Ele afirmou, inclusive, que o Ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, está priorizando o tema na agenda do governo.

Como desfecho do encontro, ficou acordado com o secretário que a Abiquim compartilhará com o ministério: material técnico sobre biocombustíveis e a mudança regulatória necessária no Renovabio; uma nota técnica sobre as rotas de bioeconomia; e o posicionamento do setor sobre economia circular de plásticos. A entidade também trabalhará junto ao MDIC no sentido de levar contribuições ao governo brasileiro sobre o acordo global de plásticos.

 

Foto: Abiquim
Luisa Vasconcelos Araujo, Lucas Ramalho, Núbia Batista, André Passos Cordeiro, Rodrigo Rollemberg, Marcelo Dourado, Antônio Juliani, Gustavo Fontenelle e Marcelo Pimentel (da esquerda para a direita)

 

5 de abril de 2023 0 comentários
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Em foco

Você realiza pesquisas e quer usar os mesmos equipamentos como os ganhadores do Prêmio Nobel? Conheça nosso sistema Octet®.

por jornalismo-analytica 7 de dezembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

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Leia aqui o estudo “A cell-penetrating scorpion toxin enables mode-specific modulation of TRPA1 and pain” que recebeu o Prêmio Nobel – acesse aqui

 

 

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E-mail: latam.marcom@sartorius.com

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Artigo científico

Perda por Dessecação e Cinzas Sulfatadas

por jornalismo-analytica 26 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

O ensaio de perda por dessecação é realizado para determinar a quantidade de compostos voláteis presentes em uma amostra. Quando é o caso de ter apenas a água como componente volátil, é indicado o uso da titulação de Karl Fischer para essa quantificação. Tal perda de massa referente aos voláteis pode ser quantificada por procedimentos gravimétrico ou termogravimétrico.

 

Utilizando a gravimetria, a amostra é triturada até se tornar um pó fino e uma quantidade conhecida é transferida para um recipiente de vidro (pesa-filtro) livre de umidade.

 

Este recipiente devidamente limpo e aberto é colocado em estufa de secagem em temperatura adequada e pelo tempo necessário, parâmetros que podem variar para cada tipo de amostra, estas informações podem ser obtidas em monografias das farmacopeias vigentes. Em relação ao tempo necessário de secagem, podemos considerar para resultados mais exatos, o momento até que nossa massa esteja constante entre uma pesagem e outra.

 

Após, o pesa-filtro é então transferido para um dessecador para esfriar até a temperatura ambiente e por fim fazer a pesagem, a qual é realizada antes e após este procedimento, permitindo o cálculo da diferença de massa, entre o peso do pesa-filtro vazio e o peso do pesa-filtro seco com a amostra.

 

A perda de massa é expressa em porcentagem massa/massa e pode ser calculada conforme mostra a equação abaixo:

 

%Perda de massa=(Pu-Ps)Pmx100

Em que:

Pm = peso da amostra (g);

Pu = peso do pesa-filtro contendo a amostra antes da secagem (g);

Ps = peso do pesa-filtro contendo a amostra depois da secagem (g).

100 = fator de porcentagem.

 

O procedimento termogravimétrico pode ser realizado por análise de termogravimetria (TG). Baseia-se na variação da massa da amostra em função da temperatura, possibilitando a construção de um gráfico para visualização do comportamento térmico da substância.

 

A aparelhagem utilizada por esta técnica é, de modo geral, constituída por um forno elétrico associado a uma balança eletrônica de alta precisão, na qual se insere a amostra sob atmosfera adequada e temperatura controlada. O equipamento aquece e realiza a pesagem simultaneamente da amostra.

 

O estudo da variação da massa com a temperatura pode ser utilizado para avaliar o comportamento térmico de um composto, teor de umidade e outros solventes, temperatura de ebulição, decomposição térmica, entre outros.

 

Diferentemente do ensaio de perda por dessecação, a determinação de resíduo por incineração ou cinzas sulfatadas mostra o conteúdo não volátil de uma amostra incinerada junto ao ácido sulfúrico. A principal aplicação é para quantificação de impurezas inorgânicas presentes em materiais orgânicos e inorgânicos termolábeis.

 

O procedimento, normalmente, é realizado pesando-se exatamente a quantidade adequada para o tipo da amostra, em um recipiente resistente ao aquecimento (cadinho), o qual deve passar por incineração e resfriamento prévio para sua total limpeza. Em seguida, o material é umedecido com ácido sulfúrico e aquecido, brandamente, até ocorrer a carbonização total da amostra. O resíduo obtido deve passar novamente por este processo até não ser observado desprendimento de fumos brancos.

 

Por fim, o material passa pela incineração em altas temperaturas podendo passar de 600 °C, utilizando o forno mufla por duas a três horas, até obtermos um peso constante do cadinho entre uma pesagem e outra. Para evitar danos a balança utilizada sempre é necessário o resfriamento do cadinho em dessecador antes de ser pesado. Informações mais detalhadas do procedimento para cada tipo de amostra podem ser obtidas nas monografias de farmacopeias.

 

A porcentagem das cinzas residuais em relação à amostra inicial é calculada através da equação abaixo:

%Resíduos por incineração=(P2-P1)P3x100

Em que:

P1 = peso do cadinho vazio (g);

P2 = peso do cadinho com a amostra depois da incineração (g);

P3 = peso inicial da amostra (g);

100 = fator de porcentagem.

 

Os dois testes comentados, perda por dessecação e cinzas sulfatadas, são amplamente utilizados na rotina industrial em diferentes tipos de indústrias, podendo parecer testes de fácil execução, mas que guardam detalhes técnicos bem importantes para obtermos resultados confiáveis para aprovação ou reprovação de matérias primas, produtos em processo e produtos acabados.

 

Referências

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Farmacopeia Brasileira. 6. ed.  Brasília: Anvisa, 2019.

 

Fonte: CSA Educacional

26 de agosto de 2021 0 comentários
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NotíciasSem categoria

Estudo da KPMG Aponta Cinco Principais Tendências da Indústria Química no Brasil

por jornalismo-analytica 13 de maio de 2021
escrito por jornalismo-analytica

aqaqaaUm estudo da KPMG aponta que a indústria química passou por extremos em 2020. Enquanto novas empresas surgiam como fabricantes de desinfetantes e de reagentes de diagnóstico, outras passaram por grandes dificuldades. Seja para atender demandas repentinas ou lutando para sobreviver, em ambos os casos houve disrupção nos negócios. Essas são algumas das conclusões da publicação “Cinco tendências que moldarão a indústria química em 2021”. O conteúdo destaca ainda que a mudança do setor foi profunda neste período. As estratégias estabelecidas no passado não são mais relevantes e a pandemia acelerou significativamente os programas de transformação, fato que ajudou muitas empresas a manterem suas operações. O digital continuará sendo prioridade em todos os aspectos da indústria química, mas há também outras tendências relevantes neste mercado.

Sergio Bento, diretor do segmento de Produtos Químicos e Petroquímicos da KPMG, disse que  “No Brasil as tendências estão alinhadas com as de outros países e a indústria química já se movimenta para expandir seu portfólio de produtos, buscar eficiência por meio da digitalização e priorizar soluções que favoreçam a cadeia de suprimentos. Muitas dessas ações têm a pandemia como impulsionadora, além do déficit de produtos químicos no país, o que inclusive pode ser agravado em função de diversas razões.” Embora os desafios do ano passado ainda não tenham ficado para trás, o estudo aponta que há sólidas evidências que sustentam a necessidade de a indústria química manter o foco em cinco áreas fundamentais em 2021:

1- Digitalização ampliada: o foco digital será na modificação de estruturas e processos, conectando front, middle e back office para que as informações circulem mais facilmente. Isso ajuda a garantir o acesso aos conhecimentos necessários para a tomada de decisões, o planejamento e o suporte;

2- Ampliação das metas de ESG: incorporar princípios ESG cria vantagem competitiva e práticas sólidas nesse sentido estão se tornando essenciais para recrutar funcionários, melhorar a marca e realizar investimentos;

3- Aumento da diversidade na liderança: diversidade aumenta inovação, ajuda na aquisição e retenção de talentos e melhora as conexões do cliente com uma base de consumidores mais diversificada;

4- Aumento das fusões e aquisições: há possibilidades promissoras em ambos os lados da equação de compra e venda. Os portfólios devem ser avaliados estrategicamente para determinar onde concentrar os recursos finitos e atender aos objetivos de negócios;

5- Portfólios diversificados: as lições aprendidas em 2020 tornaram imperativo estratégico que as empresas químicas avaliem ativamente seus portfólios e determinem se uma mudança de direção é necessária.

Fonte: Petronotícias

13 de maio de 2021 0 comentários
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Artigo científico

Ponto de Fusão

por jornalismo-analytica 31 de março de 2021
escrito por jornalismo-analytica

O ponto de fusão pode ser definido como a temperatura em que o primeiro cristal de uma determinada substância começa a se fundir até a temperatura em que o último cristal desaparece, portanto trata-se na verdade de uma faixa de temperatura. No caso de substâncias que fundem com decomposição, o ponto de fusão será a temperatura na qual se inicia a fusão.

 

Esta faixa de temperatura está relacionada ao calor latente de fusão do composto, que é a quantidade de calor absorvida necessária para fundir 1 g do material sólido. Logo, as substâncias com temperaturas altas de fusão têm alto calor de fusão e aquelas com baixas temperaturas de fusão têm um menor calor de fusão.

 

Essas diferenças entre os compostos ocorrem devido aos tipos de ligações presentes em sua estrutura. Por exemplo, o sal cloreto de sódio (material iônico) funde a 801 °C e tem calor de fusão de 124 cal/g. Já a parafina, que apresenta interações mais fracas entre as moléculas, funde a 52 °C e tem calor de fusão de 35,1 cal/g.

 

A propriedade física ponto de fusão é intrínseca ao composto quando ele é puro e por isso é muito utilizada na química orgânica como indicador de pureza e, junto a outras técnicas como Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), para confirmação da identidade e forma polimórfica da substância em estudo.

 

Quanto mais pura a amostra, mais estreito é seu intervalo de fusão (0,5-1,0 °C), com isso podendo ser realizado uma comparação com o resultado obtido experimentalmente contra um padrão de referência da substância em análise, verificação essa frequentemente aplicada na análise de fármacos.

 

No caso de substâncias com possíveis impurezas, o intervalo de fusão se torna maior que o esperado. A presença de impurezas altera as forças de interação entre as partículas da estrutura do material, adotando-se um intervalo com limite de 2 °C para amostras puras.

 

A pureza também pode ser avaliada pela mistura da amostra com a substância padrão, em quantidades iguais, se houver alterações significativas no intervalo de fusão, indica a presença de impurezas ou que os componentes da mistura não são o mesmo composto.

 

Para realização da medida, uma pequena quantidade do material sólido seco e cristalino é, normalmente, empacotado em um tubo fino de vidro (tubo capilar) com uma das extremidades fechadas. Estes capilares de acordo com as farmacopeias devem ter diâmetros externos que variam entre 1,3–1,8 mm e espessuras de parede de 0,1–0,2 mm.

 

Após, é levado ao aquecimento, em que deve haver uma distribuição homogênea do calor para ser observada corretamente a faixa de fusão e obter resultados reprodutíveis, aplicando uma taxa de aquecimento constante de 1 °C/min, salvo se indicado em contrário em alguma monografia em específico.

 

Na maioria das farmacopeias, a temperatura no final do processo de fusão é registrada no ponto C, quando não resta qualquer substância sólida (corresponde ao ponto claro), na Farmacopeia dos Estados Unidos (USP), exige a determinação da faixa de fusão, em que os pontos A (corresponde ao ponto de colapso) e C são usados para determinar a temperatura. A temperatura registrada representa a temperatura do suporte de aquecimento, que pode ser um banho de óleo ou um bloco de metal, no qual o termopar está posicionado.

 

No mercado temos instrumentos digitais automáticos de ponto de fusão onde se utiliza um forno e uma câmera de vídeo para medir a mudança na transmissão de luz em relação à temperatura medida no forno para detectar o ponto de fusão. Essa medição do ponto de fusão é feita digitalmente, reduzindo consideravelmente a influência do operador.

 

Durante o aquecimento, quando ocorre a fusão, a transmissão da luz através da amostra muda: quando o material é sólido e opaco, é transmitida menos luz através da substância. Quando um material é líquido e mais transparente, mais luz é transmitida. Esta alteração na transmissão de luz pode ser determinada facilmente com uma câmera de vídeo e, por conseguinte, é um modo confiável de detectar o ponto de fusão de uma substância.

 

Isto, em poucas palavras, é o que se precisa para determinar o ponto de fusão de modo totalmente automático, sendo que todos os resultados, dados de medição e arquivos de vídeo são armazenados no dispositivo de ponto de fusão e é possível gerar um relatório de laboratório de forma totalmente automática.

Um método alternativo e simples para determinação do ponto de fusão sem equipamentos eletrônicos é utilizando uma vidraria chama tubo de Thiele.

 

Nesta vidraria, um banho de óleo mineral ou de silicone é aquecido por um Bico de Bunsen, sendo utilizado para transferir calor para o tubo capitar onde está presente nossa amostra, o qual fica fixado junto a um termômetro na abertura do tubo.

 

O analista deve observar a mudança de fase da amostra e registrar as temperaturas indicadas no termômetro. Ressaltamos que a metodologia com a utilização de equipamento específicos citados anteriormente, obtemos resultados mais confiáveis, com melhor exatidão e precisão de valores de faixa de fusão.

Algumas fontes de dados como PubChem (base de dados online pública), fichas de informações de segurança de produtos químicos (disponível na internet) e livros como The Merck Index e Handbook of Chemistry and Physics podem ser usados para pesquisar a faixa de fusão do material em estudo e realizar comparações com os resultados obtidos experimentalmente.

 

Referências

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Farmacopeia Brasileira. 6. ed.  Brasília: Anvisa, 2019.

ALLEN Jr, L. V.; POPOVICH, N. G.; ANSEL, H. C. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2013.

STRACKE, M. P.; NUNES, I. S. Experimentando a Química Orgânica. 1. ed. Curitiba: Appris, 2017.

ZUBRICK, J. W. Manual de Sobrevivência no Laboratório de Química Orgânica: guia de técnicas para o aluno. 9. ed.  Rio de Janeiro: LTC, 2016.

 

FONTE: CSA Eduacacional – https://csaeducacional.com.br/ 

31 de março de 2021 0 comentários
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