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genética

Notícias

Como a genética e a biotecnologia estão revolucionando o esporte

por jornalismo-analytica 26 de junho de 2025
escrito por jornalismo-analytica

A evolução do esporte de alto rendimento está cada vez mais ligada aos avanços científicos, especialmente nas áreas de genética e biotecnologia. O interesse em compreender como o DNA influencia o desempenho atlético tem impulsionado pesquisas que buscam revelar o potencial humano de maneira inédita. Essa tendência está transformando não apenas a forma como atletas são descobertos, mas também como são treinados e recuperados ao longo de suas carreiras.

Com o auxílio de novas tecnologias, tornou-se possível analisar características genéticas que podem determinar aptidões físicas específicas. O uso dessas informações promete trazer mudanças significativas na identificação de talentos, na personalização de treinamentos e na prevenção de lesões, temas que vêm ganhando espaço nos centros de pesquisa esportiva ao redor do mundo.

Como a genética pode influenciar o desempenho esportivo?

A análise do DNA de atletas permite identificar predisposições para diferentes modalidades esportivas. Por meio do mapeamento genético, é possível detectar variantes que favorecem habilidades como resistência, velocidade ou força muscular. Esse conhecimento pode ser utilizado para orientar jovens promessas para esportes nos quais tenham maior probabilidade de sucesso, tornando o processo de seleção mais assertivo.

Além disso, o perfil genético pode indicar como cada organismo responde a diferentes tipos de treinamento. Por exemplo, alguns atletas apresentam melhor adaptação a treinos de alta intensidade, enquanto outros se beneficiam de volumes maiores de exercício. Com base nesses dados, treinadores conseguem desenvolver programas personalizados, otimizando o rendimento e reduzindo o risco de sobrecarga.

Outro aspecto relevante é a prevenção de lesões. Certos genes estão associados a maior propensão a problemas como tendinopatias ou rupturas musculares. A identificação dessas características permite a adoção de estratégias preventivas, como fortalecimento específico ou ajustes na carga de treino, além de facilitar a elaboração de planos de recuperação mais eficazes em caso de lesão.

Quais são as aplicações da biotecnologia na recuperação e performance de atletas?

Além da genética, a biotecnologia oferece ferramentas inovadoras para potencializar a performance e acelerar a recuperação de atletas. Um dos destaques é o uso de terapias celulares, como o emprego de células-tronco em tratamentos regenerativos. Essas técnicas têm sido utilizadas para tratar lesões graves, contribuindo para a reabilitação e prolongando a vida esportiva de profissionais.

A suplementação personalizada é outra frente em expansão. A partir do perfil genético e metabólico de cada atleta, é possível desenvolver suplementos e alimentos funcionais sob medida, ajustando a ingestão de nutrientes conforme as necessidades individuais. Essa abordagem visa otimizar a nutrição, melhorar a recuperação pós-treino e garantir energia adequada para o desempenho máximo.

  • Terapias regenerativas: Aplicação de células-tronco para tratar lesões musculares e articulares.
  • Nutrição de precisão: Desenvolvimento de dietas e suplementos adaptados ao metabolismo do atleta.
  • Monitoramento genético: Acompanhamento contínuo para ajustar treinamentos e prevenir lesões.

Embora o debate ético sobre o uso dessas tecnologias esteja em andamento, o cenário aponta para uma era de personalização extrema no esporte. A integração entre genética e biotecnologia promete maximizar o potencial humano, redefinindo os limites do desempenho atlético nos próximos anos.

Matéria – LANCE WEB 

26 de junho de 2025 0 comentários
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Notícias

Biotecnologia, Melhoramento Genético e Bem-Estar Animal: O Futuro do Agronegócio Brasileiro

por jornalismo-analytica 1 de abril de 2025
escrito por jornalismo-analytica

O Brasil é um gigante do agronegócio. Com o maior rebanho bovino comercial do mundo e a liderança global na exportação de carne bovina, o país também se destaca como o terceiro maior produtor de leite. No entanto, apesar desse protagonismo, a produtividade nacional ainda está aquém de seu potencial. Diante desse desafio, a adoção de biotecnologias, aliada ao melhoramento genético e a práticas de bem-estar animal, surge como um caminho estratégico para impulsionar a eficiência do setor.

Segundo a médica veterinária Karina Rubin, especialista em biotecnologia da reprodução pela Universidade Estadual de Londrina, essas inovações não apenas ampliam a produtividade, mas também fortalecem a sustentabilidade e a qualidade dos produtos agropecuários. “Quando bem implementadas, as biotecnologias contribuem para um sistema de produção mais eficiente e ético, garantindo melhor aproveitamento dos recursos naturais, como solo e água, além de reduzir o impacto ambiental da pecuária”, destaca Karina.

Um dos grandes benefícios do avanço biotecnológico no setor agropecuário é a possibilidade de otimizar o manejo reprodutivo, reduzindo taxas de estresse animal e aumentando a resistência a doenças. Técnicas como a reprodução assistida, a seleção genética avançada e a nutrição de precisão não apenas aceleram a evolução genética dos rebanhos, mas também resultam em produtos de maior valor nutricional. “A integração entre tecnologia e bem-estar animal não é apenas uma exigência do mercado, mas um diferencial competitivo para os produtores que buscam eficiência e qualidade”, reforça Karina Rubin.

A produtora rural Marisa Saad, administradora dos negócios rurais da família, compartilha essa visão. Para ela, a biotecnologia reprodutiva e as práticas de bem-estar animal são essenciais para garantir um agronegócio mais sustentável e produtivo. “Esses fatores ainda precisam ser mais explorados no Brasil. A aplicação correta dessas tecnologias gera um impacto direto na produção e na rentabilidade, permitindo que os produtos agropecuários alcancem um padrão superior de qualidade”, avalia Marisa.

Além dos benefícios diretos para a produção, o uso dessas tecnologias impulsiona a competitividade do Brasil no mercado global. Países que adotam rapidamente inovações tecnológicas aumentam sua eficiência produtiva e conquistam maior participação no comércio internacional. Nesse contexto, investir em biotecnologia e bem-estar animal não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir que o agronegócio brasileiro continue crescendo de forma sustentável e se consolidando como referência mundial.

Matéria – Por PressWorks

1 de abril de 2025 0 comentários
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Notícias

Por que a Angola está interessada na genética das aves brasileiras?

por jornalismo-analytica 29 de janeiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

A discussão sobre segurança alimentar tem se mostrado intrínseca à agropecuária e à disponibilidade de alimentos nos países. Não por acaso, o Brasil é tido como referência para atender ao mercado global, incluindo o continente africano. Só que, desta vez, diferentemente da exportação de grãos, frutas ou proteína animal, o país exportou de, forma inédita, a genética desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Após receber cerca de 4.000 pintos na semana passada, o país africano pretende criar seu primeiro banco genético de aves. Esta é uma estratégia para tornar a produção nacional mais forte e o preço do alimento mais acessível, já que o país passa por um momento de poder de compra da população reduzido.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê que, em 2024, as importações de frango diminuirão, por causa da desvalorização da moeda angolana, chamada de kwanza. Para se ter uma ideia, o kwanza perdeu cerca de um terço do seu valor entre maio e junho de 2023. A paridade era de 510 kwanzas para um dólar e atualmente está em 800 kwanzas/dólar.

Consequentemente, o consumo também deve cair ligeiramente em 2024, de acordo com o órgão americano. “O consumo cairá para 262 mil toneladas em 2024, abaixo das 268 mil toneladas em 2023. A carne de frango importada é uma das proteínas animais mais acessíveis e amplamente consumidas em Angola”, aponta o USDA em documento.

Por isso, a estratégia do governo angolano é internalizar a produção o máximo possível e montar o próprio banco genético de aves faz parte disso.

Genética de milhões

As linhagens de galinha poedeira Embrapa 031 e de frango de corte tipo industrial Embrapa 021 foram enviadas a Angola, por meio da empresa West Aves, que possui cooperação técnica com a Embrapa desde 2022.

A ave poedeira visa a produção intensiva de ovos de casca marrom, enquanto o frango de corte possui genética voltada à conversão alimentar e maior ganho de peso do animal.

Em entrevista à imprensa angolana, Adilson Mognol, presidente da West Aves, afirmou que o material genético foi avaliado em dois milhões de reais.

“Esse projeto pretende gerar mais de 4.000 empregos diretos. E ainda há os indiretos, pois esses investimentos geram grandes cadeias desde onde se vai produzir o frango, ovo, matriz, combustível, carregadores das aves ou ração, oficina mecânica, entre outros”, disse Mognol à agência de notícias Angop.

O comércio internacional entre Brasil e Angola contribui para a previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de que a produção de frangos no país africano aumente 8% em 2024,

A Angola vive desafios de expansão da avicultura, incluindo a falta de produção de ração animal, medicina veterinária e infraestrutura, bem como a proibição de produtos agrícolas geneticamente modificados (GM). Ainda assim, o governo angolano está tentando ampliar o investimento na produção nacional, à medida que procura diversificar a economia e tornar o alimento mais acessível à população.

Marco histórico

De acordo com a Embrapa, a comercialização é considerada um marco histórico, pois antes as genéticas exportadas pertenciam a empresas estrangeiras.  O pesquisador Everton Krabbe, chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, destaca a relevância dessa parceria com a West Aves para a entrega de um produto nacional ao consumidor mundial.

“É um trabalho de pesquisa de muitos anos que vai chegar ao mercado, de elevado potencial produtivo, qualidade do produto final e, principalmente, com biosseguridade”, afirmou.

Além da exportação da genética, a Embrapa fornece também uma cartilha sobre o manejo adequado aos aviários. Isso porque, para muitos criadores angolanos, as técnicas podem ser uma novidade. Por exemplo, o local de criação deve ser mantido em temperatura ambiente de 32º C para os pintos e a umidade relativa do ar deve estar entre 50% e 60% durante o alojamento.

As exportações brasileiras de genética avícola, incluindo pintos de um dia e ovos férteis, chegaram a 26,4 mil toneladas embarcadas em 2023, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é recorde e supera em 69,3% o total exportado no ano anterior.

 

Matéria – Exame, Da Redação

Imagem – Frangos: carga brasileira tinha traços de coronavírus, segundo autoridades da China (Rodolfo Buhrer/Reuters)

29 de janeiro de 2024 0 comentários
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Artigo científicoNotícias

Estudos genéticos. Conheça as soluções da ELGA Veolia para essa aplicação.

por jornalismo-analytica 2 de agosto de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Genética é o estudo da hereditariedade, o processo biológico onde os pais passam certos genes para os filhos ou descendentes. A informação genética encontra-se dentro do núcleo celular de cada célula viva no corpo

 

PCR

A Reação em Cadeia da Polimerase (Polymerase Chain Reaction, PCR) é uma técnica de biologia molecular usada para amplificar um pedaço de DNA , e gera milhares a milhões de cópias de uma sequência específica de DNA .

 

Sequência de DNA/RNA

É o processo que inclui qualquer método ou tecnologia usada para determinar a ordem precisa de nucleótidos numa cadeia deDNA .

A sequência de RNA usa métodos de sequência de próxima geração para revelar a presença e a quantidade de ácido ribonucleico numa amostra biológica num determinado momento no tempo.

 

Microarrays de DNA

É uma coleção de pontos microscópicos de DNA numa superfície sólida. Os cientistas usam microarrays de DNA para medir a expressão de um grande número de genes ou para genotipar múltiplas regiões de um genoma.

 

Eletroforese por ácido nucleico

É uma técnica analítica usada para separar fragmentos de DNA ou RNA por tamanho e reatividade.

 

Impacto da água

A água pura é essencial para obter resultados confiáveis ​na aplicação genética. As aplicações de RNA, em particular, exigem um tipo especial de água, uma vez que as RNases estão em todos os lugares e podem destruir o RNA livre se este não estiver protegido. Usar a água sem nuclease e com o grau de pureza certo ajuda a proteger o RNA e os nossos resultados.

 

Requisitos da água

Certifique-se de que está a utilizar o tipo de água certo para a sua aplicação. Eis os requisitos para as aplicações genéticas:

 

A ELGA VEOLIA dispõe de uma vasta gama de ultrapurificadores de água que atende as necessidades da genética.

O Purelab Chorus 1 é um ideal para a purificação de água para uso nas Ciências da Vida e aplicações analíticas.

Quando exige a máxima pureza de água, o PURELAB Chorus 1 oferece a solução perfeita. Oferecendo sistematicamente água com pureza de 18,2 MΩ.cm (Tipo I+/I) e sustentado pelo sistema avançado de deionização PureSure®, permite que se concentre em obter resultados precisos, garantindo um fluxo de trabalho sem interrupções.

Conheça as características do sistema:

●      Deionização Avançada PureSure: Elimina os íons residuais que se infiltram na água  e oferece um alerta avançado para substituir os pacotes de purificação.

●      Recirculação completa: Garante a pureza microbiana e água ultrapura no ponto de uso.

●      Monitoramento de TOC em tempo real: Proporciona confiança total na pureza orgânica.

●      Filtração integrada: A ultrafiltração ou microfiltração filtra as endotoxinas, proteínas, nucleases e partículas.

●      Tratamento total de UV: Garante a redução de compostos orgânicos e inativação de bactérias.

●      Coleta de dados: Acesso de dados via USB para validação de desempenho do sistema e atualizações de software.

Outras soluções também são eficazes para essa aplicação, contate nossos especialistas para obter uma visita técnica e entender qual solução melhor se aplica a sua necessidade.

marketingbr@veolia.com – www.veoliawatertechnologies.com/latam/pt

2 de agosto de 2023 0 comentários
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Notícias

Pesquisadores brasileiros aliam genética a nutricosméticos e criam produto voltado à saúde dos cabelos

por jornalismo-analytica 9 de janeiro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A qualidade da alimentação, o uso de produtos químicos e de medicamentos, as condições hormonais, psicológicas e hereditárias e, mais recentemente, a COVID-19 são fatores que influenciam a saúde dos cabelos. Por outro lado, o mercado tem oferecido cada vez mais opções de produtos e tratamentos para vários tipos de problemas capilares.

Normalmente prescritas por médicos e especialistas, as terapias personalizadas vêm ganhando espaço. Nesse cenário, cientistas brasileiros estão lançando uma linha para tratamento capilar baseada em pesquisas com DNA e voltada ao consumidor final.

O produto tem uma formulação base, desenvolvida a partir de estudos envolvendo 17 SNPs (sigla em inglês para polimorfismos de nucleotídeo único) e 51 variantes genéticas. Essa base é combinada a alguns componentes ou ingredientes-chave, os nutricosméticos, de acordo com a necessidade do cliente. Administrada em cápsulas para serem ingeridas, a fórmula inclui vitaminas E, complexo B e C, além de aminoácidos essenciais.

As células humanas apresentam duas cópias (alelos) de cada gene herdado de cada um dos pais. As diferenças de determinadas características (fenótipo) entre indivíduos são determinadas por pequenas variações genéticas, que, quando ocorrem em mais de 1% da população, são conhecidas como polimorfismos. Os SNPs são o tipo mais comum de polimorfismos, em que há a troca de um alelo em posição específica do DNA.

Muitas vezes, a presença de apenas um alelo variante é suficiente para determinar efeitos de proteção ou de aumento de risco em função do polimorfismo como resposta a um nutriente específico. Detectando variantes dos genes é possível “modular” uma resposta positiva induzida, por exemplo, por meio de alimentação ou da ingestão de determinados compostos.

“Há mais de dez anos trabalhamos com exames para diagnóstico e tratamento capilar. Já tínhamos desenvolvido uma solução, vendida para dermatologistas que fazem as prescrições com base na análise dos testes do paciente. Resolvemos aprimorar essa suplementação para que chegasse diretamente ao consumidor final. O produto tem uma base, que inclui óleos como o de linhaça, vitamina D e uma manipulação específica de acordo com as necessidades nutricionais de cada grupo que estruturamos”, explica à Agência FAPESP a pesquisadora Valéria Longo, fundadora da Katléia – Centro Avançado de Diagnóstico Capilar.

A Katléia é uma empresa derivada (spin-off) do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e coordenado pelo professor Elson Longo da Silva.

Também com o apoio da FAPESP (projetos 17/25796-3 e 16/15454-5) por meio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), a Katléia desenvolveu dois exames para diagnóstico e tratamento capilar – o Hair Test e o Hair DNA –, usados por médicos e profissionais para avaliação de seus pacientes.

Os métodos

Para o primeiro exame, é necessário enviar alguns fios de cabelo à empresa e responder a um questionário on-line, chamado de anamnese, realizado com o objetivo de ser um ponto inicial no diagnóstico de doenças do cabelo.

O material coletado passa por teste de tensão-deformação, que identifica como os fios estão internamente. São avaliados os níveis de integridade da queratina, da maleabilidade dos fios, se há necessidade de água e de lipídeos, entre outros parâmetros. O teste custa R$ 259,00.

Já o Hair DNA consiste em um exame genético que analisa polimorfismos específicos ligados à saúde do cabelo. Após o resultado, é indicada uma suplementação alimentar personalizada ao indivíduo para manter a saúde do couro cabeludo. Nesse teste, os pesquisadores identificam os perfis relacionados ao envelhecimento capilar, à metabolização de vitamina D, aos níveis hormonais e ao funcionamento do folículo capilar. Para o consumidor final, tem um custo em torno de R$ 1.500,00.

Com base nas pesquisas desenvolvidas ao longo da última década envolvendo os exames, os cientistas buscaram automatizar etapas do processo de diagnóstico para comercializá-lo em larga escala.

Entre as avaliações pesquisadas pela empresa estão a análise de fibras capilares por meio da técnica de calorimetria exploratória diferencial (DSC), o desenvolvimento de uma escala de integridade cuticular e porosidade superficial, além da adequação e padronização de fibras capilares frente a tratamentos químicos, térmicos e físicos, como alisamento, descoloração e outros.

“Quando você busca um diagnóstico genético, normalmente também está querendo um tratamento. Nosso caminho para o tratamento inclui uma solução personalizada, que, na prática, trará benefícios reais para a saúde do indivíduo. Trabalhamos com uma equipe multidisciplinar, que consegue traçar um mapa genético do cabelo”, diz Valéria Longo.

Uma das integrantes dessa equipe é a pesquisadora Thaiane Robeldo, responsável pelo projeto “Cosméticos personalizados sob medida: do diagnóstico ao tratamento”, financiado pela FAPESP.

O mercado

Nos últimos anos, mesmo durante a pandemia de COVID-19, o Brasil vem ocupando o terceiro ou quarto lugar no ranking de consumo de cosméticos no mundo, dependendo do tipo de dado utilizado na pesquisa (como venda ou exportação), ficando atrás principalmente de Estados Unidos e China.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) mostram que no primeiro semestre de 2022 as vendas (sem adição de impostos) cresceram 10%, alavancadas principalmente pela categoria de maquiagem e perfumaria.

Além disso, houve um crescimento nas exportações do setor, que alcançaram US$ 445,3 milhões entre janeiro e julho – 14% a mais do que no mesmo período de 2021 –, dos quais US$ 14,4 milhões foram de produtos para cabelos.

Entre os problemas mais comuns que afetam o couro cabeludo estão a foliculite (inflamação em um ou mais folículos provocada por infecção viral, fúngica ou bacteriana); a dermatite seborreica ou caspa (associada à descamação e inflamação) e as alopecias (queda de cabelo), como a areata (doença inflamatória causada por diversos fatores, como doenças autoimunes e genéticas, que levam à queda de cabelo, deixando falhas) e a androgenética (calvície).

Desde o início dos anos 2000, o laboratório de cosmetologia do CDMF faz testes de eficácia para produtos do setor e se tornou um centro de excelência em análises e caracterização capilar, sendo reconhecido por organismos científicos nacionais e internacionais.

“Fazíamos testes de eficácia para a indústria de cosméticos, mas sempre pensando em atender da melhor maneira o cliente. Quando o consumidor ou consumidora conhece como está a saúde capilar consegue fazer escolhas melhores. Se você tem consciência do que um alisamento ou uma descoloração podem provocar no seu cabelo será possível fazer uma escolha de maneira mais responsável”, afirma Valéria Longo.

Conheça mais sobre a empresa em: katleia.com.br/.

 

FONTE: Luciana Constantino | Agência FAPESP

9 de janeiro de 2023 0 comentários
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Novos medicamentos promissores para a rara obesidade grave de causa genética

por jornalismo-analytica 20 de janeiro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

No recente encontro de 2020 ObesityWeek® Interactive, pesquisadores discutiram o medicamento em pesquisa, setmelanotida, e seu potencial terapêutico para duas raras doenças genéticas que causam hiperfagia.

A setmelanotida, um agonista de receptor de melanocortina 4 (MC4R, acrônimo do inglês, M elanoCortin-4 Receptor), está sendo desenvolvido pela Rhythm Pharmaceuticals para tratar pacientes com deficiências na pró-opiomelanocortina (POMC, acrônimo do inglês, P ro-OpioMelanoCortin) ou no receptor de leptina (LEPR, acrônimo do inglês, LEptin REceptor) que evoluem com obesidade grave persistente logo após o nascimento.

Em uma palestra no encontro virtual, o Dr. Gregory Gordon, médico e vice-presidente clínico na Rhythm Pharmaceuticals, relatou dados sobre o uso semanal de uma formulação de setmelanotida em pacientes com obesidade, que se mostrou comparável a uma formulação diária que já havia sido testada em pessoas com essas formas de obesidade genética muito raras.

Mas a perda ponderal por indivíduos com obesidade foi menor “em relação aos dados que relatamos separadamente em pacientes com obesidade genética rara associada a alterações na via do MC4R”, disse o Dr. Gregory.

Consequentemente, o nicho de mercado desse fármaco são os pacientes com doenças genéticas, para os quais o medicamento vem sendo testado há mais de três anos, frisou.

E esses últimos dados sugerem que são necessárias mais pesquisas sobre a formulação semanal para indivíduos com transtornos genéticos raros, ele disse.

Enquanto isso, a Dra. Karine Clément, Ph.D., médica do Hôpital universitaire la Pitié-Salpêtrière, na França, e primeira autora dos dois estudos de fase 3 sobre a setmelanotida em pessoas com formas genéticas muito raras de obesidade, apresentou dois pôsteres no encontro, mostrando os dados a respeito da extensão dos estudos originais.

“Não houve novas preocupações em relação à segurança” diante do uso do medicamento prolongado por mais de um ano, “fornecendo uma lógica para uso prolongado da setmelanotida nessa população”.

A empresa aguarda uma decisão a qualquer momento da Food and Drug Administration (FDA)dos Estados Unidos sobre a aprovação do uso da setmelanotida em pacientes com obesidade causada por esses transtornos genéticos, que recebeu revisão prioritária em maio.

 

Maiores estudos até o momento: Exame genético para pacientes que podem se beneficiar?

Os principais resultados dos dois estudos pilotos de fase 3, inicialmente apresentados no último ano, também foram recém-publicados no periódico The Lancet Diabetes & Endocrinology pela Dra. Karine e seus colaboradores.

Esses são os “maiores estudos realizados até o momento sobre obesidade relacionada com POMC e LEPR”, disse o coautor, Dr. Peter Kühnen, médico do Instituto de Endocrinologia Pediátrica Experimental do Charité-Universitätsmedizin Berlin, na Alemanha, em uma declaração publicada pela Rhythm.

“Em breve poderemos ter uma opção de alvo terapêutico disponível pela primeira vez para transtornos de obesidade causados por alterações na via da MC4R”, ele disse.

Em um editorial que acompanhou o estudo, a Dra. Donna H. Ryan especulou que a aprovação de um medicamento efetivo para pacientes com alterações genéticas comprovadas na via da leptina-melanocortina “pode fazer com que os médicos aumentem a realização de exames genéticos em pacientes com história de obesidade grave de apresentação precoce”.

Nos Estados Unidos, cerca de 100 a 500 pacientes apresentam obesidade por deficiência de POMC, e 500 a 2.000 pacientes apresentam obesidade por deficiência de LEPR, estima a Rhythm.

“Apesar de serem raras, essas doenças representam enormes desafios para profissionais de saúde, familiares e pacientes”, escreveu a Dra. Donna.

“Assim, o impacto da setmelanotida na clínica da obesidade provavelmente significará uma valorização renovada das bases biológicas da obesidade e um aumento do rastreamento genética para identificar um subconjunto de pacientes que possam se beneficiar com o uso deste medicamento”, disse a Dra. Donna, professora emérita na Pennington Biomedical Research Center, nos EUA.

“Mais promissor” para POMC; “vale a tentativa” em casos de deficiência de LEPR

Os dois estudos de fase 3 com braço único publicados no periódico The Lancet Diabetes & Endocrinology recrutaram 10 participantes com deficiência de POMC e 11 pacientes com deficiência de LEPR.

Os participantes eram adultos a partir de 18 anos de idade e crianças a partir de seis anos, provenientes de 10 hospitais no Canadá, Estados Unidos, Europa e Reino Unido, que receberam injeções diárias subcutâneas de setmelanotida.

Oito dos 10 participantes no estudo POMC (80%) apresentaram uma perda ponderal de no mínimo 10% em aproximadamente um ano (desfecho primário de eficácia). Os 10 pacientes perderam em média 26% de seu peso corporal.

“Esse resultado é excelente e está dentro do esperado dos resultados de uma cirurgia bariátrica“, comentou a Dra. Donna. “No entanto, deve ser interpretado no contexto de que a perda ponderal média com os medicamentos antiobesidade atualmente disponíveis no mercado é de 5% a 7%.”

A resposta foi mais variável para os 11 participantes com deficiência de LEPR, ela observou. Quatro falharam em obter a perda ponderal de 5% até a semana 12, e apenas cinco (45%) alcançaram o desfecho primário de perda ponderal de 10% ou mais em aproximadamente um ano.

“Ainda assim, todos os cinco participantes alcançaram uma perda ponderal de 15% ou mais e dois tiveram uma perda ponderal de 20% ou mais.”

Para participantes com essas duas alterações genéticas, “a tolerabilidade e segurança pareceram aceitáveis”. Os eventos adversos mais comuns foram infecção no local da injeção, hiperpigmentação, náuseas e vômitos, observou a Dra. Donna.

“Avaliando o conjunto, a setmelanotida parece mais promissora para pacientes com deficiência de POMC”, escreveu ela.

“Esses resultados não parecem tão encorajadores para todos os pacientes com deficiência de LEPR, mas a prescrição de um curso de setmelanotida ainda seria uma abordagem válida em face da ausência de tratamentos alternativos para essa doença grave.”

 

A Dra. Donna relatou receber honorários pessoais e suporte não financeiro da Real Appeal, Boehringer Ingelheim, Epitommee, Novo Nordisk, Bausch Health, Janssen, Redesign Health e Sanofi; honorários da Alyvant & Pfizer; e uma compensação por serviços da Gila Therapeutics, Xeno Biosciences, Scientific Intake e Phenomix.

 

Com informações de Marlene Busko – Novos medicamentos promissores para a rara obesidade grave de causa genética – Medscape

20 de janeiro de 2021 0 comentários
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Notícias

Do controle de pragas ao estudo dos genes

por jornalismo-analytica 3 de fevereiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Estudo desenvolvido na Esalq avalia ação de bactéria promotora de crescimento em plantas de milho

Um estudo desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), avaliou a ação de uma bactéria promotora do crescimento em plantas de milho.

Segundo o autor do estudo, Daniel Prezotto Longatto, a Bacillus thuringiensis RZ2MS9 foi coletada na Amazônia e já foi alvo de outros estudos que mostraram que ela aumenta a produção do milho e da soja. “No nosso estudo buscamos entender melhor como essa bactéria faz isso, em três pontos principais”.

A pesquisa teve apoio da Coordenação de Aperfeiçomento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e, entre os benefícios observados, o autor evidencia que a ação da bactéria prejudicou as asas de mariposas do cartucho-do-milho, o que pode atrapalhar sua reprodução.

“Como esses cristais das bactérias não fazem mal para as pessoas, pode ser que no futuro essa bactéria seja usada nas lavouras para ajudar a matar essas pragas e usar menos inseticidas”. Além disso, a presença da bactéria aumentou tanto a quantidade de clorofila nas folhas quanto fez com que o milho produzisse mais raízes na estufa. “Encontramos genes ativados ou reprimidos que ajudaram a entender melhor como a bactéria conseguiu fazer o milho crescer melhor”, finaliza o pesquisador, que teve orientação da professora Maria Carolina Quecine Verdi.

 

Com informações de Divisão de Comunicação Esalq, por Caio Albuquerque.

3 de fevereiro de 2020 0 comentários
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Notícias

Genes potencialmente ligados à resistência do gado a variações ambientais são identificados

por jornalismo-analytica 5 de setembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

O período seco do ano, e a consequente queda na qualidade das pastagens, afeta consideravelmente a produtividade do gado no Brasil. Tal fato, somado a um cenário de mudanças climáticas, torna cada vez mais necessária a seleção de animais resistentes a variações nas condições ambientais.

Em um artigo publicado na revista Genetics Selection Evolution, pesquisadores do Brasil e da Austrália chegaram mais perto de responder a esse desafio.

Os cientistas encontraram 16 genes potencialmente associados com a resistência do gado Nelore – principal raça para a produção de carne no Brasil – a variações climáticas que afetam o ganho de peso. Os genes candidatos estão relacionados a processos biológicos como regeneração e diferenciação celular, resposta inflamatória e imunológica.
A pesquisa integra o Projeto Temático “Aspectos genéticos da qualidade, eficiência e sustentabilidade da produção de carne em animais da raça Nelore”, coordenado por Lucia Galvão de Albuquerque, professora da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (FCAV-Unesp) em Jaboticabal.
O trabalho foi realizado em parceria com pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália.
“Estudamos a interação entre genótipo e ambiente em gado Nelore com o objetivo específico de identificar animais menos sensíveis à variação ambiental. Sempre existiu uma preocupação em melhorar a média da produtividade dos animais, mas agora é preciso também identificar aqueles mais resistentes às mudanças no clima”, disse Carvalheiro, primeiro autor do artigo, que realizou parte do estudo em Queensland com apoio de Bolsa de Pesquisa no Exterior (BEP) da FAPESP.

“Essa deve ser uma preocupação sobretudo no Brasil, onde o gado é criado em pasto de diferentes tipos e em condições ambientais diversas. Ainda mais se levarmos em conta as mudanças climáticas globais”, disse.
Modelo de Normas de Reação

Para chegar aos 16 genes candidatos, os pesquisadores usaram o banco de dados da Aliança Nelore, que combina informações de diferentes programas genéticos da raça. O banco é mantido pela empresa GenSys, de Porto Alegre, com dados genéticos e fenotípicos de diferentes características produtivas avaliadas em mais de 1 milhão de animais, de cerca de 500 diferentes rebanhos do Brasil, Paraguai e Bolívia.

Para padronizar a análise, foram considerados apenas animais com pais e mães conhecidos, de grupos contemporâneos – nascidos no mesmo rebanho, ano e estação do ano, do mesmo sexo e criados em um mesmo sistema de manejo – com um mínimo de 20 animais. Todos tiveram ganho de peso entre 30 e 250 quilos do período do desmame (por volta de sete meses de idade) ao sobreano (17 meses de idade aproximadamente). No total, foram analisados 421.585 animais, de 9.934 grupos contemporâneos.

O conjunto de dados permitiu a análise da tolerância do gado não só por conta da quantidade de informações, mas também pela diversidade de condições ambientais e de manejo em que os animais avaliados são criados. A média anual de chuvas nas fazendas, por exemplo, pode variar de 700 a 3 mil milímetros anuais, dependendo da localização. A estação seca, em algumas regiões, pode durar mais de sete meses.

Trabalhos de pesquisa desta natureza, que contemplam a interação entre o genótipo e o ambiente, costumam adotar um índice que combina informações de temperatura e umidade para predizer a condição ambiental em que o animal foi criado. No entanto, segundo os pesquisadores, este índice é muito pouco preciso para predizer a qualidade nutricional do pasto, principal componente a afetar o desempenho dos animais no sistema de produção brasileiro.

“Quando inseminamos uma vaca, o bezerro só vai nascer depois de nove meses e meio e vai passar a produzir dois ou três anos depois. Conseguimos prever a quantidade de chuva daqui a duas semanas, mas não fazemos a menor ideia de como estará o pasto daquela fazenda daqui a dois anos. Por isso, queremos identificar os animais que não terão o desempenho tão afetado em uma condição inesperada”, disse Carvalheiro.

Para isso, o grupo avaliou o ganho de peso dos animais 10 meses após o desmame, uma das características mais afetadas pela variação ambiental e devidamente registrada no banco de dados. Normalmente, o desmame dos bezerros ocorre ao fim da época de fartura de pasto. O período avaliado, portanto, é justamente quando há um período de seca e de pastagens de má qualidade.

Após testar diferentes modelos estatísticos, os pesquisadores identificaram os chamados Modelos de Norma de Reação (RNM, na sigla em inglês) mais apropriados para analisar a sensibilidade à variação ambiental. A análise estatística mostrou que não é linear a associação entre as regiões do genoma e as condições ambientais – que no estudo foram classificadas em três categorias: desafiadora (pasto bem ruim), média (melhor, mas ainda não ideal) e boa (pasto muito bem cuidado, raro no Brasil).

“Genes que indicam boa resistência do gado a uma condição que vai de desafiadora a média não são os mesmos que prevalecem nos gradientes médio a bom”, explicou o pesquisador.

Resultados
As estatísticas mostraram que, em ambientes desafiadores, genes normalmente associados com resposta inflamatória aguda, processos de diferenciação celular e proliferação de queratinócitos – células que produzem queratina, a proteína encontrada na pele e nos pelos – parecem desempenhar um importante papel na sensibilidade do gado.

Em humanos e camundongos, por exemplo, o gene REG3A é associado com o reparo de ferimentos e com a homeostase da pele, contribuindo para a defesa do organismo. Outro gene da mesma família, o REG3G, está relacionado com a defesa antimicrobiana do intestino e estratégias para manutenção da simbiose do organismo com a microbiota intestinal, o que seria um fator de proteção durante restrições severas de alimento.
Por outro lado, os genes mais associados com a resistência a ambientes não tão desafiadores (médio a bom) estão relacionados com respostas imunes e inflamatórias. Os genes IL4 e IL13 mostraram ser os candidatos mais plausíveis para esse tipo de condição ambiental.

Eles compartilham uma gama de atividades em monócitos, células epiteliais e células B, ou seja, têm papel importante na defesa do organismo. Os genes já foram apontados em outros estudos, ainda, como relacionados à regulação do metabolismo de proteínas e à função muscular, entre outras questões metabólicas. No total, os 16 genes candidatos desempenham 104 processos biológicos diferentes.

Os resultados da pesquisa já podem ser aplicados nos rebanhos que abasteceram o banco de dados usado no estudo. Os touros que mostraram melhor desempenho em condições ambientais desafiadoras, por exemplo, podem ser selecionados como reprodutores e provavelmente terão descendentes mais resistentes às mudanças ambientais.
Ainda é necessário, porém, validar os resultados em outros rebanhos bovinos. Novos estudos devem verificar se os 16 genes candidatos também afetam a resistência à variação climática em uma população independente, de animais, que não fizeram parte da pesquisa, sejam Nelore ou de outras raças.

O artigo Unraveling genetic sensitivity of beef cattle to environmental variation under tropical conditions, de Carvalheiro, Roy Costilla, Haroldo H. R. Neves, Lucia G. Albuquerque, Stephen Moore e Ben J. Hayes, pode ser lido em: gsejournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12711-019-0470-x.

Material obtido de Agencia Fapesp.

5 de setembro de 2019 0 comentários
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