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controle de qualidade

Em foco

Lab de A a Z: Espectrofotômetros Kasvi e Dispensador de Volume Manual Olen

por jornalismo-analytica 1 de abril de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Com o propósito de deixar seu laboratório cada vez mais produtivo e com rotinas mais práticas, a Kasvi amplia seu portfólio com mais dois lançamentos na linha de equipamentos, com os Espectrofotômetros Kasvi e o Dispensador de Volume Manual Olen.

Com os Espectrofotômetros Kasvi suas análises ficarão mais rápidas e os resultados mais confiáveis. São dois modelos: com comprimento de luz visível (320~1100nm), largura da banda espectral de 4 nm, configuração do comprimento de onda manual, variedade de métodos de leitura: absorbância, transmitância, concentração e fator e display LCD. E com comprimento de luz UV e luz visível (190~1100nm), largura da banda espectral de 2nm, configuração do comprimento de onda automático. Acompanha software de varredura.

Os Dispensadores de Volume Manual Olen tornam a dispensação de líquidos mais segura e fácil. Produzidos em material de alta qualidade e com um design funcional, opera de forma suave, exigindo um esforço mínimo no enchimento e na dispensação de reagentes. Ajuste fácil de volume sem perda de reagentes, acompanha 05 adaptadores rosqueáveis que se encaixam em diferentes tipos de garrafas e frascos, O4 modelos que abrange volumes de 5ml até 50mL e totalmente autoclavável.

Conte sempre com nosso Suporte ao Cliente para esclarecimentos e auxílio na busca da melhor solução para o seu laboratório.

Saiba mais sobre nossos lançamentos, acesse: www.kasvi.com.br

 

Kasvi

0800 726 0508
kasvi@kasvi.com.br

 

1 de abril de 2020 0 comentários
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Em foco

Tubos para Biobancos Cryo.s™

por jornalismo-analytica 30 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Solução para armazenamento de amostras biológicas

 

Ideal para soluções de armazenamento de amostras em sistemas automatizados de alta performance, o Tubo para Biobancos Cryo.s™ é um dos destaques do portfólio da Greiner Bio-One.

O sistema, de fácil manuseio, inclui uma variedade de modelos para congelamento de amostras, armazenamento de culturas celulares, amostras de tecidos (de origem animal ou humana, ácidos nucleicos e proteínas) e amostras microbiológicas (vírus, bactérias, leveduras, fungos, esporos).

Os produtos têm altura 30% inferior em comparação aos tubos criogênicos padrões, que permite a otimização do espaço disponível em congeladores e tanques de nitrogênio líquido, o que resulta na economia substancial no consumo de energia, custos de instalação e manutenção em grandes biobancos e biorrepositórios.

 

Suas características, incluem:

  • Vedação Segura: evita evaporação da amostra;
  • Parede de 0,8mm: minimiza a perda de amostra em armazenamentos por longos períodos;
  • Polímero de grau médico sem lixiviáveis: evita a contaminação da amostra;
  • Código 2D único e durável: com caracteres para leitura humana que auxilia na identificação rápida e segura da amostra

 

Os Tubos Cryo.s™ são acompanhados das tampas com rosca, compatíveis com destampadoras e, portanto, podem ser abertos e fechados automaticamente. Outro destaque é o código datamatrix, exclusivo para cada tubo e a prova de erros, que garante a eficiência do processo automatizado, mesmo em grandes quantidades de amostras.

São livres de DNA humano e DNAse detectáveis (PCR em tempo real) e de RNAse detectável (PCR reverso em tempo real). Estão disponíveis em três versões de volume útil: 235, 580 e 975μl, fornecidos em racks criogênicos também automatizáveis.

Para saber mais sobre este e outros produtos da Greiner Bio-One, acesse: www.gbo.com.br, ou entre em contato: info@br.gbo.com.

30 de março de 2020 0 comentários
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Espectrometria de massas

A cromatografia a gás acoplada à espectrometria de massas – GC/MS

por jornalismo-analytica 30 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

A técnica da Cromatografia a gás acoplada a Espectrometria de massas abre novos caminhos para elucidar a estrutura da matéria.  Esta técnica é denominada técnica hibrida já que cada uma das suas partes realiza um determinado processo analítico, a cromatografia a gás em inglês GC “Gas Chromatography”, realiza a separação dos componentes de uma mistura gasosa a ser analisada e a espectrometria de massas, em inglês MS “Mass Spectrometry”, realiza a identificação dos componentes químicos gasosos separados pelo GC.  Desta forma o analisador GC/MS (Figura 1) funciona no modo Tandem, onde os compostos químicos precursores de uma mistura gasosa são separados pelo GC e logo detectados e quantificados em seus produtos, pelo MS.  Quem trabalha com cromatografia denomina o MS como detector num sistema GC/MS, mas quem trabalha com MS denomina o GC como sistema de introdução de amostra, cabe ao leitor decidir a preferencia.

O GC/MS aumentou o poder analítico enormemente na química.  O GC acoplado com outro detector, não sendo o MS, tal como o da Ionização de Chama (Flame Ionization Detector – FID) e conhecido como GC/FID, realiza análises de compostos químicos somente quando o analisador é calibrado anteriormente com padrões previamente estabelecidos e conhecidos.  Por outro lado o MS discrimina os analitos por meio de sua razão massa/carga (m/z), mas tem a contribuição no seu espectro de fracionamentos moleculares além das contribuições isotópicas, facilitando a identificação do analito por meio do espectro de massas (Figura 2).

A cromatografia a gás é definida como um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura, que são distribuídas em duas fases intimamente ligadas: fase estacionária contida na coluna cromatográfica e fase móvel, denominado gás de arraste que a percorre, contendo os analitos a serem separados.  Durante a passagem da fase móvel sobre a estacionária, os componentes do analito são distribuídos e retidos na fase estacionária conforme a sua afinidade físico-química, sendo logo eluídos seletivamente em direção ao analisador, resultando em migrações diferenciais para cada analito, cuja unidade é o Tempo de Retenção – TR, medida em minutos.

As principais partes de um cromatógrafo são (Figura 1): o injetor, coluna e detector, neste caso o MS.  A amostra líquida, gasosa ou sólida, contendo os analítos é introduzida no injetor.  O uso de temperatura no sistema de injeção favorece a vaporização da amostra, para amostras líquidas ou sólidas, sendo introdução direta para amostras gasosas.  Os analítos no estado gasoso são carregados pelo gás de arrastre para a coluna.  A coluna capilar é constituída por sílica fundida de diâmetro interno de 0,1 mm com fase estacionária interna, polar ou apolar, de acordo afinidade dos analistos.  A coluna fica condicionada num forno resistivo programável.  A programação da temperatura na coluna contribui para separação dos analitos devido as suas características, tais como, volatilidade, ponto de ebulição, peso molecular e estabilidade térmica.  Cada espécie separada apresentará diferente tempo de retenção (RT), que ao chegar ao fim da coluna, segue para o detector.

O detector dos analítos é o Espectrômetro de massas.  O MS esta constituído de fonte de íons, analisador e detector (Figura 1).  Quando uma das substâncias emerge da coluna e ingressa no Espectrômetro de massas, através da linha de transferência, a mesma interage com elétrons acelerados emanados por um filamento, gerando íons do analíto na fonte de íons.  Nesse local os analitos na forma de íons são fragmentados de acordo a suas ligações químicas (Figura 2) seguindo um padrão de fragmentação constante e único para uma dada energia de ionização que geralmente é de 70 eV, tal como uma impressão digital para cada molécula do analíto em estudo, facilitando a construção de um banco padrão de espectros de massas de interesse, entre estes os padrões da “National Institute of Standards and Technology – NIST”.

Os íons gerados na fonte de íons são acelerados e introduzidos no analisador de quadrupolo, constituído de quatro barras cilíndricas ligadas eletricamente em DC e RF em pares, mas com fases opostas eletronicamente.  Dentro deste campo eletromagnético, os íons do analíto sofrem o efeito eletromagnético e são filtrados pelas barras cilíndricas de acordo com sua razão massa/carga (m/z).  Somente uma espécie de íons com uma determinada m/z passará através dos quadrupolos sem colidir com as barras.  Finalmente, estes íons são detectados e contados pelo multiplicador de elétrons, denominado detector.  Desta forma discretizando massas de 1 a 1090 m/z, em intervalos de tempo de micro segundos é construído um espectro de massas em menos que um segundo.  O número de íons de cada espectro de massas gerado é utilizado para construir o cromatograma por meio de um “software”.  Assim, todo GC/MS gera duas informações para o analista químico, um cromatograma e milhares de espectros de massas.  O cromatograma (Figura 2a) apresenta a intensidade total dos íons detectados “Total Ion Current – TIC” (eixo y) em função do Tempo de Retenção em minutos da eluição de cada analito (eixo x).  Os espectros de massas apresentam as análises dos compostos químicos presentes na eluição a cada segundo, com uma vantagem, podendo ser comparados com o banco de dados da NIST para uma possível detecção do analito desejado.  Todo espectro de massas (Figura 2b) apresenta a intensidade relativa dos íons fragmentos e do íon molécula de cada analito (eixo y) em função da razão m/z (eixo x) de cada fragmento detectado.

A união do GC/MS demorou a ser descoberta devido as suas peculiaridades intrínsecas, o GC trabalha a pressões positivas, isto é, pressões maiores à atmosférica e o MS a pressões negativas, isto é, vácuo.  Como compatibilizar um instrumento que funciona a pressões positivas e outra negativa?  Como coletar tantos dados em cada análise realizada?  Sendo que a eluição dos analítos gerando um cromatograma, demora em torno de 30 a 60 minutos, armazenando um espectro de massas por segundo isto significa 1800 a 3600 espectros de massas por análise, acarretando a necessidade de Megabytes (MB) de memória no computador.

Para resolver o problema da incompatibilidade de pressões, foi desenvolvida uma bomba de vácuo mais potente, para poder drenar rapidamente o MS.  Assim surgiu a bomba de vácuo Turbo-molecular (Figura 1).  Além disso, teve que se diminuir o fluxo da fase móvel da coluna cromatográfica atingindo-se até 1 mL/min.  Para resolver o problema da coleta de amostras do GC/MS, computadores com maior capacidade de memória são utilizados.  O Prof. Peter Atkins no seu livro “What is chemistry?” diz: “O instrumento que transformou a química, assim como transformou a vida nesta última década é o computador. Graças ao computador pode se simular e modelar as novas moléculas sintetizadas, sendo esta nova ciência denominada química computacional”.  A mesma é aplicada no analisador GC/MS.

Vários modos de análise no GC/MS são possíveis de serem utilizados.  Entre estes: modo “scan mass – SCAN” ou varredura de massas, onde são analisadas todas as massas dos analitos num determinado intervalo de massas.  Este modo é utilizado para análise de uma amostra desconhecida.  Modo “Selected Ion Monitoring – SIM” onde apenas os íons desejados são monitorados, analisando só uma ou várias espécies iônicas específicas.  Este modo é utilizado na análise quantitativa de um ou vários analítos (Figura 2a).

Superados os problemas da gênesis do GC/MS, hoje em dia é um analisador versátil para a análise de compostos químicos especialmente a nível traços.  Seus usuários cada dia exploram mais o analisador tornando um instrumento de rotina no laboratório de análises química sendo até utilizados nas explorações extraterrestres pela NASA.  Diminuiu seu tamanho, tornando-se um analisador de bancada, comercialmente vendido como “Bench-Top”.  Além disso, o seu custo, ficou cada vez mais accessível para os mais humildes laboratórios.

O GC/MS é um método rápido que fornece informações valiosas sobre a análise de produtos naturais usado para analisar misturas orgânicas e bioquímicas complexas, pesticidas e compostos orgânicos voláteis e semivoláteis no meio ambiente.  A principal desvantagem do uso do GC/MS é de ser incapaz de analisar compostos não voláteis, polares ou termicamente lábeis, sendo necessária a derivatização para aumentar a volatilidade e a estabilidade térmica desses compostos.

Fonte: Redígolo, 2020

Figura 1: Analisador GC/MS. Constituído de dois compartimentos separados: um contém o GC e outro o MS. O GC está composto por: injetor da amostra, coluna cromatográfica e forno resistivo programável. O MS está formado por: da fonte de íons, analisador de massas quadrupolar e detector de íons. O MS funciona sob alto vácuo obtida por meio de bomba turbomolecular e bomba mecânica de pré-vácuo.

 

 

 

   (a)

                                                                                                 (b)

Fonte: Sassine, 2002

Figura 2: Análise do Piretróide Cipermetrina na matriz leite. (a) Cromatograma da molécula Cipermetrina em modo SIM, monitorando os íons m/z 127, 163 e 181.  Assinala-se a presença de quatro diasterónimos cis-1, cis-2, trans-1 e trans-2; A, B, C, D, respectivamente. (b) Espectro de massas da Cipermetrina apresentando o íon molécula m/z 415, altamente fragmentado e seus principais fragmentos m/z 77, 91, 127, 163, 181 com suas respectivas representações iônicas químicas.

Referências bibliográficas

  • Sassine, A.; Moura, S.; Léo, V. and Bustillos, O. “Cypermethrin residues determination in the milk of a lactating dairy cow by gas chromatography – Ion Trap mass spectrometry”. of Analytical Toxicology. V.28, 2004.
  • Redígolo, M.M.; Costa, I.; Vega, O. “Cadernos de ciência da conservação Volume 1. Tintas brasileiras”. Ed. Scortecci. 1ª Ed. 2020.
  • Atkins, P. “What is chemistry”. Oxford University Press. 2013.

*Oscar Vega Bustillos

Pesquisador do Centro de Química e Meio Ambiente CQMA do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN/CNEN-SP

55 11 3133 9343

ovega@ipen.br

www.vegascience.blogspot.com.br

 

 

< Artigo disponível na íntegra na Revista Analytica Ed 105. >

 

30 de março de 2020 0 comentários
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Microbiologia

Qualidade Microbiológica Dos Produtos Farmacêuticos

por jornalismo-analytica 26 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Como sabemos a qualidade microbiológica dos produtos farmacêuticos é de extrema importância para que se possa assegurar a sua segurança, eficácia e potência para os pacientes que necessitam fazer uso dos produtos 

A garantia da qualidade e o controle de fabricação previstos nas boas práticas devem garantir que  o produto  cumpra as especificações determinadas, isto é, que atendam além de outros parâmetros, aos limites aceitáveis para micro-organismos. 

A seleção dos fornecedores e a adoção das Boas Práticas de Fabricação e Controle garantem a qualidade dos produtos farmacêuticos através do  controle de qualidade microbiológico e o o monitoramento ambiental microbiológico .  No entretanto,  a realização dos testes microbiológicos não apresenta a garantia absoluta da ausência dos microrganismos indesejáveis tais como as bactérias, vírus, fungos etc.  

A confiabilidade dos métodos microbiológicos deve ser demonstrada através dos controles realizados em cada etapa de produção e a amostragem adequada.  Todos sabemos porém  , que estes métodos tem baixa precisão e grande variabilidade quando comparado a outros métodos métodos analíticos , justamente por se tratar de métodos biológicos.  

A seleção e planejamento do método microbiológico com níveis de precisão e exatidão aceitáveis   devem ser fazer parte da estratégia de validação pela equipe de qualidade. 

Os métodos microbiológicos são descritos nos compêndios , tais como a Farmacopéia Brasileira e  outras farmacopeias e não necessitam ser validados.   Porém , as empresas farmacêuticas devem demonstrar através de um protocolo e documentação que o laboratório de controle microbiológico tem um sistema de qualidade adequado e que o método é confiável apresentando dados de precisão e exatidão, como descritos na farmacopeia.  

A empresa deve apresentar a “Adequabilidade do método”, através da qualificação do produto farmacêutico sendo submetido ao desafio  com a adição dos contaminantes bacterianos citados nas farmacopeias e os microrganismos isolados do ambiente utilizados como controles positivos para demonstrar que a matriz do produto não interfere na detecção dos mesmos e afeta o resultado da análise. 

Exemplos de adequabilidade dos métodos ; teste de bacteriostase e fungistase para os testes de esterilidade, e determinação da contagem microbiana de produtos e biocarga. 

Resultados de contagem microbiana com variação de 50 a 200% são aceitáveis na determinação das Unidades Formadoras de Colônias nos métodos de contagem microbiana devido a variabilidade inerente ao método. 

Na realização dos testes de adequabilidade de contagem microbiana e pesquisa de microrganismos indesejáveis devemos utilizar que as cepas de controles positivos apresentem contagem inferior a 100 Unidades Formadoras de Colônias. Para adequação dos métodos farmacopeicos aos produtos não estéreis deve ser demonstrada a eliminação de qualquer propriedade antimicrobiana antes da verificação da existência de contaminação microbiana nos produtos. 

O protocolo do teste de adequação deve mimetizar o teste de limite microbiano o preparo da amostra, tipo de meio de cultura e soluções tampão, número e tipo da solução de lavagens das membranas bem como as condições de incubação. Esse protocolo requer o uso de micro-organismos para o teste de recuperação microbiana. 

Durante a adequação, demonstrar que a escolha do método para estimativa qualitativa e/ou quantitativa dos micro-organismos viáveis é sensível, exato e confiável e que é capaz eliminar qualquer interferência ou inibição durante a recuperação dos micro-organismos viáveis. 

Revalidar o método de adequação se forem modificadas as condições de ensaio e/ou ocorrerem alterações no produto que possam afetá-lo. 

 

Referencias bibliográficas 

  • Farmacopéia Brasileira 6º edição capítulo  5.5.3 
  • Farmacopéia dos Estados Unidos da América USP 43 , cap. <1227> “Validation of Microbial Recovery from Pharmacopeial Articles”. 

 

*Claudio Kiyoshi Hirai é farmacêutico bioquímico, diretor científico da BCQ consultoria e qualidade, membro da American Society of Microbiology e membro do CTT de microbiologia da Farmacopeia Brasileira. Telefone: 11 5539 6719 ​E-mail: técnica@bcq.com.br

 

 

 

 

26 de março de 2020 0 comentários
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Em foco

DISPENSMAN™ – distribuição precisa e segura de muitos líquidos no laboratório

por jornalismo-analytica 25 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

A Gilson, líder da indústria em sistemas de manipulação, purificação e extração de líquidos, apresenta o DISPENSMAN™, um dispensador de garrafas para dispensação conveniente, segura e precisa de soluções e solventes comuns de laboratório. O DISPENSMAN™ dá sequência à ampliação da linha de manipulação de líquidos, que também inclui as pipetas PIPETMAN®, a primeira pipeta de volume continuamente ajustável. 

O DISPENSMAN™ possui um bico inovador de três posições que controla a distribuição de líquidos, a remoção de ar do sistema para evitar a perda de líquidos e inclui um recurso de segurança anti-gotejamento que devolve o líquido à garrafa. Faz ajustes de volume de maneira rápida e fácil, apenas pressionando para destravar e deslizando o indicador de volume para o volume de dispensação desejado, sem a necessidade de abrir garrafas, diminuindo as chances de contaminação. 

O DISPENSMAN™ é facilmente calibrado pelo usuário para utilização com líquidos de diversas densidades, e pode ser usado com a maioria dos líquidos, incluindo muitos ácidos, bases e solventes. O sistema é autoclavável e não requer consumíveis, como ponteiras. 

Com cinco modelos, o DISPENSMAN™ cobre várias faixas de volume desde 0,25 ml a 50 ml. Também estão disponíveis adaptadores de vários diâmetros que permitem que o DISPENSMAN™ seja usado com os tipos mais comuns de garrafas. O DISPENSMAN™ atende às especificações ISO 8655. 

Para obter mais informações sobre o dispensador de garrafas DISPENSMAN, visite – https://www.gilson.com/dispensman.html 

Sobre Gilson 

A Gilson é um empresa familiar global de soluções de manuseio, purificação e extração de líquidos. Ajudamos os pesquisadores a avançar no ritmo da descoberta, criando instrumentos de laboratório fáceis de usar que melhoram a reprodutibilidade e a rastreabilidade. Desde 1957, desenvolvemos produtos inovadores, como as pipetas PIPETMAN®. Em parceria com a comunidade científica, avançamos continuamente nossas ofertas de produtos e adicionamos sistemas e software de pipetagem automatizados ao nosso portfólio. Apoiada em P&D, serviço e suporte em todo o mundo, a Gilson se esforça para possibilitar ciência verificável e facilitar a vida do laboratório para nossos clientes. 

Os produtos Gilson podem ser adquiridos nos distribuidores oficiais:  

Bioresearch – www.bioresearch.com.br – (11)3872-6669 

Sinapse Biotecnologia – www.sinapsebiotecnologia.com.br – (11) 2605-5655 

Pensabio – www.pensabio.com.br – (11) 3868-6500 

25 de março de 2020 0 comentários
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Em foco

Luvas para salas limpas: por que o comprimento importa

por jornalismo-analytica 25 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

A popularidade de luvas para sala limpa de comprimento mais longo é o resultado de uma maior conscientização e da necessidade de mais proteção pessoal ou do produto, juntamente com uma motivação para cortar custos e reduzir o impacto ambiental. O comprimento tradicional de uma luva usada em uma sala limpa é de 300 mm/12 polegadas (12”). 

No entanto, ao manusear produtos químicos perigosos, tais como medicamentos quimioterápicos, o usuário deve ter maior proteção e tranquilidade de uma luva que tenha 400mm/16” de comprimento, garantindo que o antebraço inteiro, até o cotovelo, seja coberto e protegido contra o risco de exposição a produtos químicos perigosos. 

A proteção do produto também é de extrema importância; a cobertura até o cotovelo com punho com rebordo para um ajuste mais seguro no braço possibilita que as luvas de 400 mm/ 16” eliminem o risco de contaminação da pele exposta entre as luvas e o vestuário das salas limpas. Usar as luvas para salas limpas que são 33% mais longas do que o padrão do setor, elimina a necessidade de artigos protetores adicionais tais como capas para manga ou o uso da fita de punho e, dessa forma, permite economias em custos e redução de desperdício, o que resulta em um impacto positivo no ambiente.  

Saiba mais sobre as luvas BioClean https://www.ansell.com/br/pt/life-sciences 

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Notícias

O valor da máquina validável na produção de cosméticos

por jornalismo-analytica 24 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

*Rogério Mendes

 

As “máquinas validáveis” podem representar um grande salto tecnológico na indústria cosmética. As vendas do segmento de cosmetologia, bem como o setor de produtos de beleza e cuidados pessoais, alcançaram R$109 bilhões no ano de 2018, o que revelou uma alta de 1,53%, segundo pesquisas realizadas pela empresa Euromonitor International. Tal aumento revela a importância em promover a prática da atualização de equipamentos que contribuam ainda mais para a valorização do setor de cosméticos e atendam às normas e exigências que só crescem, a fim de elevar a segurança e qualidade aos consumidores.

 

Até a criação da RDC 48 (Resolução da Diretoria Colegiada) instaurada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em 2013, as empresas de cosméticos podiam muitas vezes deixar passar desapercebida a importância da purificação mais eficiente da água usada no desenvolvimento de seus produtos, o que ainda não parece ser uma exigência alarmante para elas, já que a grande maioria ainda faz esse processo com equipamentos mais simples porém com um alto custo de manutenção que pode trazer impactos diretos tanto no custo como na qualidade de seus produtos; a exemplo disso posso citar os deionizadores que são sempre a primeira escolha desse segmento.

 

Para compreender melhor a importância de uma máquina validável, é necessário entender como funciona a RDC 48. A resolução de 2013 pode ser explicada, resumidamente, como um guia feito pela Anvisa, a fim de assegurar a qualidade na fabricação dos cosméticos e garantir que todas as determinações sejam cumpridas. As regras podem ser divididas por áreas de atuação, como princípios que dizem respeito à excelência dos processos, desde o setor de gestão ao operacional. Ainda abrange garantia de qualidade, estabilidade dos procedimentos e, por fim, a validação dos equipamentos usados na fabricação que é o ponto crucial em que a Gehaka atua especificamente nos sistemas de purificação de água.

 

Nos últimos anos, a área de cosmetologia vem preferindo investir em maquinários mais simples para purificação de água, como por exemplo em filtros de carvão ativado e deionizadores, esses equipamentos apesar de seu aparente baixo investimento inicial carregam consigo um alto custo de manutenção que pode impactar diretamente o custo de produção; onerar o processo fabril da empresa e por fim reduzir a qualidade do produto final.

 

Portanto para usufruir dessa valorização e aplicação de recursos tecnológicos modernos é necessário um investimento maior e mais assertivo do ponto de vista do retorno de capital, assim é possível conseguir benefícios reais em produção de cosméticos, medicamentos, produtos de higiene pessoal, entre outros itens que são bastantes populares no país.

 

O Grupo Kauffman está há 63 anos no Brasil  produzindo maquinas e equipamentos que atendem as mais diversas exigências dos mercados em que o grupo atua; a Gehaka é uma empresa que faz parte desse grupo e umas das suas divisões é direcionada ao  desenvolvimento de equipamentos de Osmose Reversa e Sistemas Combinados de Purificação de Água  para indústria farmacêutica e cosmética, máquinas essas que prezam 100% o conceito de validação, ou seja que possam ser comprovadas sua eficiência por testes operacionais.

 

 

 

No processo de ‘Osmose Reversa’, uma das tecnologias usadas na fabricação dos equipamentos de água da Gehaka; basicamente, são retirados todos os sais da água, o que constituindo uma quase total uma dessalinização.

 

O método da osmose reversa ocorre por meio de uma membrana, em que se tem água bruta de um lado e aplicando-se uma pressão do lado posterior, é possível passar através dessas membranas a água pura.

 

E por que as empresas fabricantes de produtos cosméticos precisam de máquinas com osmose reversa e que sejam validáveis? Simples, tecnologias mais simples como as mencionadas anteriormente; filtração por carvão ativado e deionizadores; não conseguem comprovar sua eficiência e robustez através de documentos protocolares de validação e assim não atendem a resolução RDC 48.

 

Mas por que não são validáveis? Porque são máquinas que não têm robustez documental, não há documentos suficientes que comprovem sua funcionalidade e integridade ao longo de períodos pré-definidos com controle do processo.

 

As máquinas validáveis são personalizadas, tem tecnologias mais modernas, com documentação consistente para o mercado de cosméticos. E, é por isso, que justamente, quero demonstrar para o mercado de cosméticos que, apesar da máquina de osmose reversa ser de um investimento maior, ela é uma máquina confiável, que pode proporcionar processos seguros, controlados e com relatórios de validação com grande consistência. Realmente, se for comparar a um equipamento citado anteriormente, seu valor é maior, mas a relação custo-benefício é vantajosa, pois com uma máquina de menor valor e sem os documentos suficientes, as chances de passar pela aprovação da Anvisa é quase nula, enquanto que com uma osmose reversa, é praticamente certo, pois ela está adequada aos padrões da agência.

 

Validação é um processo muito simples de se entender e deveria se tornar um hábito em nossas vidas comprar produtos que de alguma forma saibamos que esse quesito foi seguido no processo de fabricação; imagine por exemplo que você vai na 25 de março e compra uma garrafa d’água e, na ocasião, o vendedor garantiu que aquele recipiente comporta 200ml de água fria a 15 °C e que o processo havia sido validado. Você como consumidor deveria ter o direito de pedir os protocolos que evidencie isso, que são documentos que comprovam essa validação, como exigido pela Anvisa. Ou seja, existiu o teste de comprovação de volume e temperatura, onde a empresa colocou um termômetro e avaliou que ela realmente comporta esse volume e na temperatura indicada e documentou tudo isso de forma clara; claro que na  prática você não irá fazer isso; nem é necessário; pois de um modo geral empresas que não seguem essas determinações não conseguem se manter no mercado ou se mantém por muito pouco tempo; dito isso chegamos à conclusão que validar um equipamento é evidenciar formalmente que todas as especificações daquela máquina foram desafiadas.

 

Diante dessas explicações a respeito da importância da máquina com validação dentro da indústria e empresas de cosméticos, concluo que o investimento nesse tipo de equipamento não é somente relevante por conta das exigência da Anvisa ou obtenção de lucros, mas que essas instituições têm e terão o compromisso com o consumidor, que é o maior investidor das marcas e o impulsionador para aquisição de novas tecnologias e atualização constante nas operações, a fim de garantir a excelência na qualidade e constante conquista do cliente final.

*Rogério Mendes Couto é Formado em Química Industrial com atribuições tecnológicas, 24 anos de experiência em processos de purificação de água para indústria farmacêutica, cosmética, alimentícia, hemodiálise, amplos conhecimentos em diversas tecnologias de purificação de água por Osmose Reversa, Eletrodeionização, Ultrafiltração, Sanitização de Sistemas a quentes, monitoramentos contínuos, Validação e Qualificação de Sistemas Farmacêuticos e Cosméticos. Validação de Sistemas Computadorizados CSV – 21 CFR – Part 11 –  GAMP. Especialista em Análise de TOC em água PW e WFI. Atualmente é Gerente de Negócios da Divisão de Tratamento de Água da Gehaka.

Contribuiu no desenvolvimento e comercializou várias plantas de água purificada PW e WFI em empresas do segmento farmacêutico, além de projetos para indústrias de saneantes, termoelétricas, recuperação de águas residuais e outras aplicações.

24 de março de 2020 0 comentários
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Notícias

ABIQUIM publica cartas abertas ao setor químico brasileiro sobre o combate à pandemia de COVID-19

por jornalismo-analytica 24 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

São Paulo, 20 de março de 2020

PE 018/2020

CARTA ABERTA DO SETOR QUÍMICO BRASILEIRO

Assunto: Combate à Pandemia de COVID-19

A indústria química é fornecedora estratégica e essencial de boa parte dos produtores de itens absolutamente essenciais para os serviços de saúde, combate à proliferação de doenças e garantia do bem-estar da população. Álcool em gel, luvas e equipamentos de proteção individual, anestésico, gases medicinais, detergentes, desinfetantes, descartáveis em geral, equipamentos hospitalares e alimentos e produção usados para sua conservação, entre tantos outros itens, são fabricados a partir de diferentes produtos químicos.

Consciente de sua responsabilidade na construção de soluções para a pandemia de COVID-19, a indústria química está comprometida com os esforços necessários para garantir o abastecimento do mercado e evitar prejuízos incalculáveis ao combate à doença e à própria economia nacional. Todas as empresas têm trabalhado na manutenção da operação de suas unidades nas capacidades possíveis, bem como no fluxo de entrega de seus produtos aos seus clientes. Em paralelo, o esforço também tem sido o de buscar alternativas para a fabricação de itens já em falta, como insumos para a produção de álcool em gel.

Nesse cenário, a indústria química também está coordenando ações com entidades parceiras em diferentes segmentos para encontrar soluções efetivas e alinhadas. Mais do que nunca, o diálogo coordenado e aberto entre as autoridades federais, estaduais e municipais, e as entidades setoriais que representam toda a cadeia produtiva de bens essenciais é urgente. Medidas que garantam o deslocamento dos trabalhadores essenciais para o funcionamento das plantas industriais; o trânsito de cargas em rodovias, portos e aeroportos; bem como a flexibilização das legislações trabalhistas para acomodar o ritmo de produção são imprescindíveis na solução da crise.

O momento exige esforço redobrado, união e foco. Trabalhamos insistentemente com o único foco de superar este momento o mais brevemente possível. Estamos prontos para discutir, apoiar e adotar em conjunto com o Brasil as medidas necessárias para mitigar os impactos da pandemia do COVID-19. Assim, nos colocamos à disposição para participar de quaisquer canais de gestão da crise que facilitem a tomada de decisão em parceria entre o setor público e a iniciativa privada.

Atenciosamente,

Ciro Marino

Presidente-Executivo

ABIQUIM

Associação Brasileira da Indústria Química

–

 

São Paulo, 21 de março de 2020

PE 019/2020

CARTA ABERTA DO SETOR QUÍMICO BRASILEIRO – 02 

Assunto: O setor químico como Indústria Essencial para o combate à

 Pandemia de COVID-19

A Abiquim, representante do setor químico brasileiro, reiterando a carta aberta do setor químico e petroquímico PE 018/2020, enviada em 20 de março de 2020 se mostra preocupada com a situação em que o Brasil se encontra por conta da crise da COVID-19. O setor é essencial para evitar o potencial risco de desabastecimento de embalagens e matérias-primas para álcool em gel, embalagens para alimentos em geral, bolsas de sangue, luvas máscaras e demais equipamentos de proteção individual, cloro, gases medicinais, medicamentos, anestésicos, matérias-primas básicas para detergentes, desinfetantes, descartáveis em geral, equipamentos hospitalares, dentre outros vitais no combate ao coronavírus.

A indústria química produz insumos utilizados como matéria-prima para a transformação de plásticos, detergentes, desinfetantes, borrachas, intermediários para fibras têxteis, dentre outros produtos considerados básicos para uma série de segmentos. Sem a indústria química, não é possível fabricar embalagens alimentícias, equipamentos de proteção contra o coronavírus e todos os itens considerados insumos essenciais nos termos do Art. 3º, §1º, em especial, mas sem se limitar, incisos I, VIII, IX e X e §2º do Decreto 10.282, de 20 de março de 2020, que tem por base a Lei 13.979/2020, Art. 3º, §9º, com redação dada pela MP 926/2020.

Vale destacar que essas plantas operam em regime de processo contínuo e de forma ininterrupta. Qualquer parada abrupta pode trazer riscos à segurança das instalações. As paradas para manutenção, quando ocorrem, necessitam de planejamento, antecipação e a retomada de produção de uma planta pode levar dias, além de necessitar de um contingente mínimo de profissionais, inclusive durante as paradas. Assim é indiscutível a necessidade de preservar o bem-estar da sociedade, a fabricação, a rede logística para os trabalhadores do setor e para fornecimento destes insumos essenciais à saúde da população a fim de evitar o desabastecimento do mercado que, por sua vez, poderia trazer impactos às medidas e esforços no combate à COVID-19, além de prejuízos incalculáveis à economia.

Reiteramos o compromisso do setor em apoiar e abastecer o País como fornecedor dos insumos básicos para o enfrentamento da crise. Para tanto, é de extrema importância que os setores químico e petroquímico sejam explicitamente incluídos no Decreto 10.282 de 20 de março de 2020 como setores essenciais para o combate à pandemia COVID-19.

Atenciosamente,

 

Ciro Marino

Presidente-Executivo

ABIQUIM

 

Av. Chedid Jafet, 222, Bloco C – 4º andar, Vila Olímpia, São Paulo, SP – Cep: 04551-065 – Tel.: (11) 2148-4700

www.abiquim.org.br – e-mail: gecom@abiquim.org.br

 

 

24 de março de 2020 0 comentários
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Notícias

Por que o álcool 70% é mais eficaz como bactericida do que o álcool absoluto?

por jornalismo-analytica 18 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Na área da saúde, “álcool” refere-se a dois compostos químicos solúveis em água – álcool etílico (etanol) e álcool isopropílico – que têm características germicidas em função de suas concentrações. Recordo quando estava na graduação e aconselhei meu pai a comprar álcool (etanol) 70%, pois seu uso seria mais eficiente na desinfecção do que o álcool 99,6% (absoluto). Em contrapartida ao conselho, veio uma pergunta: “Mas se ele é menos concentrado, por que é mais eficiente?”. A razão por trás disso é o modo de ação do álcool 70%. O álcool 70% possui concentração ótima para o efeito bactericida, porque a desnaturação das proteínas do microrganismo faz-se mais eficientemente na presença da água, pois esta facilita a entrada do álcool para dentro da bactéria e também retarda a volatilização do álcool, permitindo maior tempo de contato. Nesta concentração, o etanol destrói bactérias vegetativas, porém esporos bacterianos podem ser resistentes. Fungos e vírus (envelopados, como o vírus Influenza H1N1) também são destruídos pelo álcool (leia mais aqui).

Na verdade, a ciência sabe que o álcool interrompe muitas funções essenciais à bactéria, embora não estejam muito claras quais destas interrupções podem levar à morte celular. Prováveis efeitos: Em primeiro lugar, o álcool destrói a membrana celular externa por desidratação, afinal o álcool é higroscópico e hidrofílico. Em segundo lugar, as moléculas de álcool penetram no citoplasma e, como resultado, precipitam as proteínas devido à desnaturação. Em terceiro lugar, causa coagulação de enzimas responsáveis por atividades celulares essenciais. Quando se utiliza o álcool (etanol) 99,6% para desinfecção, ocorre uma coagulação extremamente rápida, não havendo penetração no interior da célula e, portanto, não matando o micróbio. Essa atuação ineficaz ocorre devido à rápida volatilização do etanol nessa concentração. E por que 70%? O grau de hidratação é um fator importante para a atividade antimicrobiana, mas como chegaram à conclusão de que a concentração 70% é melhor do que a de 50%, 60% ou 80%, por exemplo? Muitas pesquisas foram conduzidas, e podemos citar algumas em que observaram a atividade antimicrobiana do álcool em grau inferior a 50% e superior a 70% (veja referências 1,2,3,4 no final do texto), concluindo que essa atividade decresce acentuadamente nos dois extremos. Portanto, uma boa atividade germicida ocorre entre 50 a 70%, sendo a máxima a 70% de diluição.

 

REFERÊNCIAS

1 – Rochon-Edouard S, Pons JL, Veber B, Larkin M, Vassal S, Lemeland JF. Comparative in vitro and in vivo study of nine alcohol-based handrubs. Am J Infect Control 2004; 32: 200-4.

2 – Kampf G, Kramer A. Epidemiologic background of hand hygiene and evaluation of the most important agents for scrubs and rubs. Clin Microbiol Rev 2004; 17(4): 863-93.

3 – Rotter ML, Koller W, Neumann R. The influence of cosmetic additives on the acceptability of alcohol-based hand disinfectants. J Hosp Infect 1991;18 (Suppl B):57-63.

4 – Lawrence C. Testing alcohol wipes. Nurs Times 1992; 88:63-6.

Com informações de: https://foodsafetybrazil.org/afinal-por-que-o-alcool-70-e-mais-eficaz-como-bactericida-que-o-alcool-absoluto/

18 de março de 2020 0 comentários
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