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controle de qualidade industrial

Análise de minerais

Laboratório LEAN Manufacturing

por jornalismo-analytica 5 de junho de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Nos laboratórios de análises de minerais em todo o mundo, uma boa parte das atividades pré-analíticas é dedicada ao que se convencionou denominar preparação de amostras. Em geral, os laboratórios possuem uma infinidade de equipamentos dedicados a cominuir a amostra, homogeneizá-la e dividi-la em partes; após estas etapas, uma destas partes é submetida a nova redução granulométrica. Este processo segue ciclicamente, até que se tenha uma quantidade representativa da amostra inicial com granulometria extremamente fina para que possa ser destinada a análise química.

Como as operações de minérios, em especial, o minério de ferro, possuem volumes significativos de produção e, por conseguinte, várias operações unitárias produtivas, então, uma série de amostras é coletada ao longo do processo produtivo e direcionada aos laboratórios de análises minerais. Nestes laboratórios, uma série de atividades cíclicas, como acima mencionado é executada demandando um alto volume de recursos, sejam eles humanos, materiais e de equipamentos e seus sobressalentes.

Em geral, com o objetivo de garantir maior velocidade e precisão nos processos de preparação de amostras, os gestores deste fluxo produtivo, buscam identificar gargalos operacionais e novos equipamentos e tecnologias que permitam entregar melhores indicadores produtivos do sistema sob sua responsabilidade.

Acompanhando detalhadamente a rotina operacional de um laboratório de preparação de amostras, este tipo de laboratório possui um fluxo extremamente bem definido que diverge, em determinados casos, apenas pela granulometria inicial do minério a ser analisado. Isto instiga a pensar neste processo efetivamente como uma linha de produção de automóveis, onde etapas sequenciais repetitivas são executadas e busca-se sobremaneira o ganho de produtividade para permitir que sem adições recursos se consiga o aumento de produção esperada.

Ao se pensar em linhas de produções de veículos, automaticamente, vêm à cabeça a TOYOTA. A montadora japonesa é uma das referências mundiais em termos de produtividade e lucratividade, além de ter desenvolvido ao longo de muitos anos, metodologias de processo e qualidade que se tornaram referência. Uma das mais famosas é o LEAN Manufacturing que vem sendo utilizada cada vez mais longe dos ambientes automobilísticos.

“Lean manufacturing, traduzível como manufatura enxuta ou manufatura esbelta, e também chamado de Sistema Toyota de Produção é uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios (super-produção, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos). Eliminando esses desperdícios, a qualidade melhora e o tempo e custo de produção diminuem. As ferramentas “lean” incluem processos contínuos de análise (kaizen), produção “pull” (no sentido de kanban) e elementos/processos à prova de falhas (Poka-Yoke).

Os pontos-chave do lean manufacturing são:

Qualidade total imediata – ir em busca do “zero defeito”, e detecção e solução dos problemas em sua origem.

Minimização do desperdício – eliminação de todas as atividades que não têm valor agregado e redes de segurança, otimização do uso dos recursos escassos (capital, pessoas e espaço).

Melhoria contínua – redução de custos, melhoria da qualidade, aumento da produtividade e compartilhamento da informação

Processos “pull” – os produtos são retirados pelo cliente final, e não empurrados para o fim da cadeia de produção.

Flexibilidade – produzir rapidamente diferentes lotes de grande variedade de produtos, sem comprometer a eficiência devido a volumes menores de produção.

Construção e manutenção de uma relação a longo prazo com os fornecedores tomando acordos para compartilhar o risco, os custos e a informação.” [1]

Ao analisarmos a proposta do LEAN Manufacturing, a sua aplicabilidade e os resultados obtidos nas operações de empresas ao redor de todo o mundo. Por tudo isto, vale, especialmente, no caso dos laboratórios de preparação de amostras para a análise mineral, um aprofundamento nesta filosofia de gestão como uma grande oportunidade de aprendizado e crescimento organizacional.

Laboratórios buscam a priorização do tempo para a entrega dos resultados analíticos aos seus clientes e, por muitas vezes, tomam medidas que atuam em um problema específico mas que pode levar a efeitos colaterais perversos, como sobrecarga de esforços por parte do operador, deslocamentos longuíssimos, excesso de insumos na área de trabalho, entre uma série de outros que são muito comuns e conhecidos pelos gestores e operadores do processo produtivo.

A filosofia LEAN Manufacturing pode trazer ganhos inimagináveis apenas pelo uso de ferramentas simples que a compõe como, por exemplo, o uso do kanban e Poka-Yoke (elementos/processos à prova de falhas). Aplicações já realizadas em laboratórios de preparação de amostras em diversas empresas demonstram significativos ganhos a partir da implantação; porém, de tudo, a abertura ao novo modelo e o engajamento de gestores e empregados é mais do que essencial para o sucesso da filosofia.

Ou seja, o envolvimento de todos é a chave para aceitação e mudança dos modelos atuais utilizados para um modelo que possui eficácia e resultados comprovados em uma série de outras indústrias; e, possui resultados em locais e atividades específicas em laboratórios de análise mineral.

Inovar vai além de construir o novo! Inovar é estar aberto a possibilidades de reconstruir o que já está pronto, inclusive, a partir da mudança da filosofia de gestão implantada. O tradicional laboratório “à moda antiga” está cada vez mais distante e operações laboratoriais automatizadas com análises de dados, inteligência artificial, aprendizado de máquina estão cada vez mais próximas. Inovar é ser capaz de se diferenciar, mas não apenas com máquinas. Novos modelos operacionais sempre trarão resultados e neste aspecto o LEAN Manufacturing já foi testado e aprovado.

A cada dia entregar mais rápido, com qualidade e com o mínimo de recursos é o mantra que é seguido por todas as empresas. Em laboratórios, então, nem se fala. Investimentos em equipamentos estão se tornando escassos. Por que não fazer uso de uma filosofia ou de algumas ferramentas dela para catapultar o seu laboratório rumo a excelência? A escolha é sempre sua!

 

 

[1] https://pt.wikipedia.org/wiki/Lean_manufacturing, acessado em 18.05.2020, às 09:59.

 

Eduardo Pimenta de Almeida Melo é Engenheiro Químico, Gerente de Laboratórios da CSN Mineração, MBA em Gestão Empresarial, Pós–Graduado em Gestão de Laboratórios e Especializado em Data Science. Coordenador da Comissão de Estudos para Amostragem e Preparação de Amostras em Minério de Ferro para a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/eduardo-melo-16b22722
Telefone: 31 3749 1516
E-mail: eduardo.melo@csn.com.br

 

[[Artigo disponível na íntegra na Revista Analytica 106]]

5 de junho de 2020 0 comentários
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Em foco

ELGA VEOLIA promoverá webinar sobre como obter o melhor e mais importante reagente do seu laboratório.

por jornalismo-analytica 3 de junho de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Com o intuito de levar os clientes o que há de mais atual para o segmento laboratorial, as principais tecnologias para purificação e ultrapurificação de água e como obtê-las com a máxima qualidade, os especialista da ELGA VEOLIA realizarão um webinar gratuito. 

 

A Veolia Water Technologies, por meio da sua marca ELGA LabWater, realizará no dia 16 de Junho de 2020, das 10h às 11h o webinar que debate as diversas aplicações e tecnologias de purificação e ultrapurificação de água.

Durante a sessão serão abordados temas como a introdução sobre água e contaminantes, tecnologias de obtenção de água e impacto da água em diferentes aplicações, entre outros.

 

O webinar terá como palestrante o Luiz Fontes – Supervisor de Vendas ELGA. Luiz é farmacêutico, com MBA em Gestão Industrial Farmacêutica e especializações em Biotecnologia e em Engenharia de Vendas, atua há 16 anos no mercado de vendas B2B de produtos para laboratório, principalmente como especialista em sistemas de purificação e filtração, já tendo ajudado centenas de laboratórios a obter água com a máxima qualidade necessária e ao melhor custo-benefício.

 

A inscrição deve ser feita através do link: https://register.gotowebinar.com/register/2961681211654188047

 

Para mais informações, entre em contato através do email: marketingbr@veolia.com.

 

Sobre a Veolia

O grupo Veolia é a referência mundial em gestão otimizada dos recursos. Presente nos cinco continentes com mais de  171000 colaboradores, o Grupo concebe e implementa soluções para a gestão da água, dos resíduos e da energia, que fomentam o desenvolvimento sustentável das cidades e das indústrias. Com suas três atividades complementares, Veolia contribui ao desenvolvimento do acesso aos recursos, à preservação e renovação dos recursos disponíveis.

 

Em 2018, o grupo Veolia trouxe água potável para 95 milhões de habitantes e saneamento para 63 milhões, produziu cerca de 56 milhões de megawatt/hora e valorizou 49 milhões de toneladas de resíduos. Veolia Environnement (Paris Euronext : VIE) realizou em 2018 um faturamento consolidado de 25,91 bilhões de euros. www.veolia.com

3 de junho de 2020 0 comentários
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Notícias

Save the Date: WebConai – Webconferência de Análises Instrumentais

por jornalismo-analytica 28 de maio de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Você quer conhecer mais sobre Técnicas Analíticas e Técnicas Biomoleculares?

Então, você não pode perder esse próximo evento online! 

A Webconferência de Análises Instrumentais (WEBCONAI) é um evento de caráter técnico-científico, 100% online e com inscrições gratuitas, destinado a acadêmicos e profissionais das áreas de Química, Farmácia, Biologia, Alimentos, Cosméticos, Biomedicina e demais profissionais que possuem interesse em conhecer mais sobre Técnicas Analíticas e Técnicas Biomoleculares.

✔️ QUANDO? Nos dias 03 e 05 de Agosto!

✔️ MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: <https://lnkd.in/gFmAhNP>

Em breve, vocês vão poder conhecer todos os palestrantes. 

28 de maio de 2020 0 comentários
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Em foco

O Aquateste coli é um meio de cultura destinado à detecção simultânea de Coliformes Totais e Escherichia coli em amostras de águas

por jornalismo-analytica 11 de maio de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Vantagens sobre os métodos tradicionais:

– Inibição de microrganismos não alvo, tais como Aeromonas, Pseudomonas e Enterococcus.

– A Shigella spp também metaboliza o MUG pela presença da enzima β-glucuronidase, porém esta não cresce no meio, pelo baixo teor de substâncias nutrientes.

– Maior estabilidade e validade por ser um meio em pó.

– Detecção simultânea de coliformes e Escherichia coli em apenas 24 horas.

 

Para mais informações entre em contato com a equipe técnica e comercial Laborclin.

Link : https://lojalaborclin.com.br/aquateste-coli-caldo-frasco/p

11 de maio de 2020 0 comentários
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Em foco cietífico

Membranas UniSart® – a melhor escolha para seu teste rápido de fluxo lateral

por jornalismo-analytica 6 de maio de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Atendendo as necessidades de produção e qualidade de fabricantes de diagnóstico a Sartorius possui a linha de membranas UniSart® atualmente empregado no diagnóstico de Coronavírus – COVID19, doenças cardíacas, doenças renais, diabetes, HIV, exames toxicológicos, hormônios e doenças infecciosas.

 

Conte com a expertise da Sartorius em filtração para suas membranas para testes rápidos. Com uma variedade de tipos de membrana com diferentes tamanhos de folhas e rolos disponíveis – tudo isso com qualidade alemã.

 

Entre em contato e saiba mais em nosso site, clique aqui.

 

Contato:

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Tel.: 11 4362-8900 | e-mail: leadsbr@sartorius.com

6 de maio de 2020 0 comentários
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Notícias

Métodos de processamento aumentam conservação e disponibilidade dos alimentos

por jornalismo-analytica 5 de maio de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Além de impedir deterioração ou problemas de saúde ao consumidor, há manutenção de características sensoriais

Aliado a uma alimentação diversificada composta por verduras, legumes e frutas frescas, grande parte dos produtos alimentícios que encontramos nos supermercados passam por diferentes processos de industrialização antes de chegar até as prateleiras. Dentre os diversos objetivos do processamento, talvez o mais importante seja conservar por mais tempo o alimento, mantendo suas características sensoriais (aroma, sabor, textura, etc.) e, principalmente, impedindo que se deteriore ou cause problemas de saúde ao consumidor.

“Alimento de vida longa é um alimento modificado do seu estado original por meio de uma variedade de processos com a finalidade de conservação”, afirmam Fiorella Dantas e Sílvia Dantas, pesquisadoras do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), pertencente à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. “Há séculos a humanidade se utiliza de vários processos com diferentes finalidades, como por exemplo, para conservar e não deixar o alimento estragar, para não desperdiçar comida, para ter o alimento disponível em variadas épocas do ano, etc.”, complementam. De acordo com as pesquisadoras, quando o alimento processado dispensa refrigeração pode também ser denominado “estável à temperatura ambiente” – que vem do inglês shelf stable. “Nesse caso, se consegue uma grande extensão da sua vida útil”, apontam.

Conforme as especialistas, o princípio básico das tecnologias de conservação é conter ou eliminar micro-organismos deterioradores dos alimentos, seja destruindo as células microbianas, eliminando uma ou mais das condições favoráveis ao seu desenvolvimento, ou adicionando ao produto substâncias que impeçam sua multiplicação. “Temos disponíveis pelo menos 21 métodos de conservação, desde os mais simples, como adição de açúcar, salga, secagem, fermentação e cura, até os mais complexos, como esterilização, alta pressão e irradiação”, elucidam as pesquisadoras do Ital. “Muitos desses métodos utilizamos em casa quando fazemos um doce ou uma geleia, por exemplo, outros são realizados somente na indústria porque requerem equipamentos específicos”, ponderam.

Praticamente todos os alimentos podem passar por algum processo que vise sua maior conservação. “A escolha do melhor método”, explicam as pesquisadoras, “depende do que se deseja no produto final”.  Fiorella e Sílvia citam o exemplo do leite fluido, que “pode ser pasteurizado e ter uma vida útil de alguns dias, pode ser esterilizado e ter uma vida útil de alguns meses, e pode ser seco ou desidratado e ter uma vida útil de um ano”. Outros exemplos que mencionam são a carne seca (salga), palmito (acidificação e pasteurização), sucos de frutas (pasteurização ou alta pressão), milho em conserva (esterilização), pratos prontos (congelamento) e presunto (cura).

Além da conservação do alimento em si, Fiorella e Sílvia alegam que o processamento de alimentos contribui em muitos outros aspectos, como na redução do desperdício e melhor aproveitamento dos alimentos – o que reduz o impacto ambiental; a disponibilidade de alimentos sazonais nas variadas épocas do ano; a facilidade de consumo a qualquer hora e em qualquer lugar; e o auxílio à nutrição de pessoas em dificuldade, uma vez que reduz a perecibilidade.

De olho nas perdas

Apesar de todos os benefícios apontados, há algumas questões que, por vezes, são levantadas quanto aos processos de conservação. Uma delas é se esses processos poderiam acarretar perdas na qualidade nutricional do alimento. Segundo Maria Isabel Berto, também pesquisadora do Ital, essa preocupação existe e é levada em consideração pela indústria, seja qual for o método de conservação aplicado. “No caso da esterilização, estudos mostraram que a resistência térmica de algumas vitaminas por exemplo é maior do que a dos micro-organismos patogênicos (nocivos à saúde) alvos do tratamento térmico, fato que propicia a permanência da vitamina no alimento após o seu processamento”, relata.

De acordo com a pesquisadora, pesquisas também indicam que, diferente do que frequentemente se pensa, não é apenas a temperatura que deve ser levada em consideração quanto à perda de nutrientes. “A aplicação de temperaturas mais baixas por um longo período de tempo proporciona maior perda nutricional do que processos que submetem o alimento à alta temperatura por um curto período de tempo – conceito em que se enquadram os produtos em embalagens longa vida esterilizados conhecidos como produtos UHT ou UAT (ultra alta temperatura)”, explica.

Inovação em prol da segurança do alimento

Um aspecto essencial quando se fala em conservação de alimentos é a correlação entre os métodos empregados e as embalagens utilizadas. Essa parceria não é feita ao acaso, mas sim fruto de muita pesquisa científica, e visa estender ao máximo a durabilidade e a qualidade dos produtos que consumimos. “Sem as várias opções de embalagens, a vida útil longa não seria conseguida. Os processos seriam bem menos eficazes sem a funcionalidade protetiva das embalagens”, defendem Fiorella e Sílvia.

Conforme argumentam, a escolha do melhor material é feita com base nas características do processo. “De forma geral, a embalagem precisa garantir que o produto passe por todas as etapas de produção e distribuição, incluindo o processo de conservação, transporte até o ponto de venda, empilhamento e estocagem em centros de distribuição, pontos de venda e na casa do consumidor, e que esteja íntegro para o consumo”, pormenorizam. As pesquisadoras ressaltam que o Ital tem importante participação na pesquisa, desenvolvimento e inovação em processamento de alimentos e embalagens, contribuindo há 57 anos com a indústria brasileira.

Maria Isabel também realça a relevância da pesquisa científica feita no Instituto em benefício da sociedade. “A pesquisa com foco no desenvolvimento de processos de conservação é importantíssima, pois procura desenvolver métodos que tornem os alimentos seguros para o consumidor, e que, ao mesmo tempo, mantenham suas características nutricionais, sejam mais práticos de preparar e tenham maior tempo de vida de prateleira”, coloca.

Para ela, o consumidor atual já vem se beneficiando de produtos que passaram por processos de conservação inovadores. “A utilização de altas pressões (HPP = high pressure processing, em inglês) em conjunto com refrigeração, por exemplo, vem sendo aplicada em certos sucos e produtos cárneos para eliminação de micro-organismos, mantendo suas características sensoriais com prolongamento da vida útil”, exemplifica. Cita também que a irradiação de alimentos é outro método não convencional já aplicado industrialmente, para descontaminação de ervas e especiarias, por exemplo. “Os estudos da aplicação de muitos outros processos não convencionais ou inovadores estão sendo realizados por pesquisadores da área, visando sempre obter um produto seguro, com valor nutricional e, logicamente, saboroso e gostoso”, finaliza.

 

Com informações de ITAL, texto de Gustavo Almeida, editado por Jaqueline Harumi.

5 de maio de 2020 0 comentários
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Notícias

Testes exigidos para máscaras cirúrgicas descartáveis estão disponíveis em território nacional

por jornalismo-analytica 24 de abril de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Com aumento da procura e produção de máscaras, IPT se capacita para realizar ensaios de filtragem de partículas, respirabilidade e repelência de fluidos, necessários para que materiais sejam destinados à área da saúde 

 

Muito procuradas atualmente tanto para a proteção de usuários comuns quanto para aqueles que atuam diretamente no combate ao novo coronavírus, as máscaras cirúrgicas precisam cumprir certos parâmetros de eficiência e qualidade definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por essa razão, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) viabilizou a realização dos ensaios necessários para que máscaras cirúrgicas descartáveis produzidas no Brasil, ou importadas, possam ser destinadas a profissionais da área da saúde.

Os ensaios em questão dizem respeito à eficiência de filtragem de partículas, respirabilidade da máscara e repelência de fluídos. “As máscaras de uso comum não necessariamente precisam passar por esses testes, mas para as empresas que pretendem fornecê-las para uso hospitalar eles são importantes”, explica Fernando Soares de Lima, chefe do Laboratório de Têxteis Técnicos e Produtos de Proteção do IPT.

A importância desses ensaios está diretamente relacionada a requisitos mínimos que visam garantir a qualidade do produto. O ensaio de eficiência de filtragem de partículas, por exemplo, trabalha com um nebulizador que carrega partículas de látex com tamanhos de cerca de 100 nanômetros, medida que se aproxima do tamanho de um vírus. O aerossol passa pela máscara e, ao final do teste, existe um contador de partículas que verifica quanto desse material a atravessou. “Dessa maneira é possível determinar a eficiência da filtragem. A NBR 15052 determina que ela deve ser maior que 98%, inclusive”, aponta o pesquisador.

A capacitação foi realizada através de parceria com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO) e com a PWM Service. “A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 356 da Anvisa, de 2020, determina que esses dispositivos têm de passar por testes elencados na norma NBR 15052, da ABNT. Algum dos ensaios exigidos não possuíam ainda instituições brasileiras capacitadas para realizá-los, por isso nos capacitamos para oferecê-los”, explica Lima.

 

Quer saber mais sobre os ensaios realizados pelo IPT? Acesse a matéria completa clicando aqui ou entre em contato com o laboratório no e-mail: lpt@ipt.br.

24 de abril de 2020 0 comentários
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Notícias

ABNT publica Prática Recomendada de Máscaras de proteção respiratória de uso não profissional

por jornalismo-analytica 23 de abril de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Com acesso gratuito, acaba de ser publicada a Prática Recomendada para máscaras de proteção respiratória de uso não profissional (ABNT PR 1002), um guia com orientações para métodos de ensaio, confecção e uso do acessório.

 

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) continua empenhada em contribuir na luta contra a pandemia covid-19, por isso acaba de publicar, de forma gratuita, mais uma publicação que vai ao encontro de iniciativas governamentais visando à produção e à oferta de equipamentos com qualidade e segurança. Trata-se da Prática Recomendada ABNT PR 1002:2020 – Máscaras de Proteção Respiratória de uso não profissional – Guia de requisitos básicos para métodos de ensaio, confecção e uso.

Elaborada em tempo recorde, esta Prática Recomendada tem por base um documento francês (AFNOR SPEC S76-001). Seu objetivo é orientar e esclarecer dúvidas da sociedade brasileira sobre as máscaras de proteção respiratória de uso não profissional, métodos de confecção, uso e reuso, lavagem e secagem, tempo de utilização, descarte, entre outros.

É explicado na publicação que máscaras de proteção respiratórias “destinam-se a ser utilizadas por pessoas saudáveis que não têm sintomas clínicos de infecção viral e que não estão em contato com pessoas portadoras desses sintomas. Seu porte deverá ser limitado a meio período de utilização (máximo de 04 horas) tendo como objetivo fornecer proteção contra possível penetração viral na boca e na área do nariz de seu usuário ou de uma pessoa no seu entorno”.

O uso da máscara de proteção está previsto, por exemplo, para pessoas em trânsito ou em ambientes fechados com acesso ao público, visando proteger grupos de pessoas e evitando assim a disseminação de agentes infecciosos. O dispositivo não se destina, portanto, a ser utilizado por profissionais de saúde em contato com pacientes.

A ABNT PR 1002 junta-se agora às 32 normas técnicas já disponibilizadas gratuitamente para a sociedade, como ferramentas para orientar indústrias, fabricantes e profissionais da saúde a respeito de fabricação, importação e aquisição de dispositivos médicos identificados como prioritários para enfrentamento da pandemia.

No dia 29 de abril, às 16h será realizado o lançamento oficial do documento em uma live nas redes sociais da ABNT, com a participação de autoridades do governo.

Para acessar e conhecer mais a Prática Recomendada ABNT PR 1002, clique aqui.

Sobre a ABNT

A ABNT é o único Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e confirmado pelo Governo Federal por meio de diversos instrumentos legais. É responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores. A ABNT participa da normalização regional na Associação Mercosul de Normalização (AMN) e na Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) e da normalização internacional na International Organization for Standardization (ISO) e na International Electrotechnical Commission (IEC).

Desde 1950, atua também na área de certificação, atendendo grandes e pequenas empresas, nacionais e estrangeiras. Possui atualmente mais de 400 programas de certificação, destinados a produtos, sistemas e verificação de gases de efeito estufa, entre outros. A sociedade identifica na Marca de Conformidade ABNT a garantia de que está adquirindo produtos e serviços em conformidade, atendendo aos mais rigorosos critérios de qualidade. A ABNT Certificadora tem atuação marcante nas Américas, Europa e Ásia, realizando auditorias em mais de 30 países.

23 de abril de 2020 0 comentários
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Notícias

Como a indústria farmacêutica garante o controle na produção de medicamentos durante a busca pela cura da covid-19

por jornalismo-analytica 16 de abril de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Hans Paul Mösl*

 

A indústria farmacêutica se encontra em um momento de extrema pressão, na busca por medicamentos antivirais que combatam de forma eficaz a infecção por coronavírus (covid-19) e no aumento dos estoques daqueles remédios já existentes para tratar males relacionados.

Como fornecedor desse ramo há 30 anos, tenho observado os avanços tecnológicos nesse setor, e percebo que apenas o seguimento das normas e protocolos que garantem total assepsia, ou seja, limpeza absoluta contra microrganismos, permitirá aumentar o fluxo da produção adequadamente.

Na fabricação de remédios, usa-se o método da batelada, o que significa que são produzidos lotes durante um período específico (e não em processo contínuo). Ao final, é preciso verificar se todo o lote atende aos critérios definidos e se não houve qualquer contaminação. Segue-se então ao envase do produto.

Atualmente, a área farmacêutica requer o seguimento de normas técnicas como ASME BPE (EUA), ISPE Baseline and Guidance, ISO 22519 (para a geração de PW e WFI), e European Hygienic Engineering and Design Group (EHEDG).

 

Histórico da indústria farmacêutica

Mas todo esse rigor levou tempo para ser construído. Vamos voltar um pouco na história: por volta dos anos 1980, a indústria farmacêutica ainda trabalhava com um conceito de válvulas não 100% drenáveis, com destaque para os modelos “borboleta” e “esfera”. As válvulas são equipamentos que abrem e fecham para permitir a passagem ou bloquear a vazão de fluidos, sejam líquidos ou gasosos.

Naquela época, as contaminações eram frequentes em algum ponto do processo, sendo impossível cumprir todas as exigências. Para resolver o problema, a solução foi buscar equipamentos que permitissem garantir um procedimento correto e sua repetição por quantas vezes fossem necessárias, sem perdas.

 

Instalação correta garante performance

Essa performance só foi obtida pelo setor com a criação da válvula diafragma, pois seu design garante 100% de assepsia, ou seja: zero contaminação.

Porém, isso só funciona quando o equipamento é montado da maneira correta. Lamentavelmente, tenho visto em minhas visitas às plantas fabris de medicamentos muitas incorreções na instalação. Para que o fluido passe pelo sistema de produção sem deixar vestígios dentro dos equipamentos (o que se denomina “drenabilidade”), o fabricante informa o ângulo em que a válvula deve ser posicionada. Mas ele nem sempre é seguido.

E se não há drenagem completa, existe risco de contaminação. Para evitar esse problema, é ideal que o fabricante da válvula envie também o “inclinômetro”, instrumento com o qual é possível medir com precisão o ângulo para a instalação.

Por fim, a garantia da assepsia completa requer o controle extremo das manutenções. E nesse quesito faz-se necessário um sistema como o CONEXO, que inclui equipamentos de radiofrequência para gerenciar a manutenção de válvulas em qualquer porte de indústria.

Com ele, é possível suprir todas as demandas da legislação em termos de rastreabilidade. Todas as fábricas e laboratórios que trabalham com água ultra pura precisam ter esse controle. Por meio de um microchip instalado na válvula e outros equipamentos de medição, é possível realizar a leitura usando uma caneta ótica, que transmite todas as informações para um sistema de acompanhamento.

Essas são algumas ferramentas que seguem trazendo confiabilidade à indústria farmacêutica, em sua batalha imprescindível contra males conhecidos e desconhecidos.

* Hans Paul Mösl é administrador de empresas e gerente geral de vendas da área PFB (farmacêutica, alimentícia e de biotecnologia) da GEMÜ Válvulas, Sistemas de Medição e Controle.

16 de abril de 2020 0 comentários
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