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aquicultura

Notícias

Pesquisa une setores público e privado para criar protocolos de certificação do filé de tilápia

por jornalismo-analytica 4 de fevereiro de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em cooperação com instituições de pesquisa e inovação nacionais e internacionais, empresas e governo, desenvolveram dois protocolos com técnicas sequenciais que possibilitaram a criação de um selo de denominação de origem para o filé de tilápia (Oreochromis niloticus) produzido no reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes, região sudoeste do Estado, na fronteira com o Paraná.

O projeto, que teve a FAPESP entre os apoiadores, foi conduzido no município de Fartura (SP), uma das 15 cidades entre os Estados de São Paulo e Paraná banhadas pelo reservatório. O local foi escolhido por conta do regime de águas, que se mantém mesmo em períodos de estiagem.

“As condições do regime hídrico da água e clima do reservatório são alguns fatores que possibilitam uma produção de peixes com uma qualidade superior, além das condições de manejo dos animais, dentro dos parâmetros ideais para a espécie. Esse fator traz características distintas para o filé”, explica Tavani Rocha Camargo, que conduziu o trabalho com apoio da FAPESP como parte de seu pós-doutorado no Centro de Aquicultura da Unesp (Caunesp), em Jaboticabal.

Os resultados integram o projeto “Plataforma IoT de predições da capacidade de suporte bioeconômica e serviços ecossistêmicos sob diferentes cenários climáticos, zootécnicos e financeiros de fazendas aquícolas em ambiente neotropical”, financiado pela FAPESP e coordenado por Guilherme Wolff Bueno, professor da Faculdade de Ciências Agrárias do Vale do Ribeira (FCAVR) da Unesp, em Registro.

Para validar a exclusividade do produto, foi criado o selo “Filé de Tilápia Chavantes”, registrado como marca mista de certificação no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

“O selo garante que o produto provém de um território com características ambientais únicas, assegurando sua autenticidade e valor no mercado. Com o uso dessa certificação, os produtores poderão elevar a qualidade percebida de seus produtos, mas também obter maior competitividade, agregando valor e fortalecendo sua posição no mercado”, conta Bueno.

A certificação, completa o pesquisador, permite atribuir elementos para a sustentabilidade e a inovação na cadeia de produção aquícola, impulsionando o crescimento do setor e atendendo às crescentes demandas por produtos certificados e diferenciados.

“Em um mercado cada vez mais exigente e competitivo, a diferenciação de produtos é essencial para agregar valor e conquistar novos nichos”, afirma.

Filé certificado

Segundo os pesquisadores, ainda que tenha sido desenvolvida levando em conta a região de Chavantes, a metodologia pode ser amplamente aplicada pela indústria da tilápia em todo o Brasil em águas da União, possibilitando a criação de outros selos de denominação de origem.

Os produtores de tilápia precisam seguir dois protocolos para submeterem a denominação de origem de Chavantes ao INPI, detalhados em um manual publicado pelos pesquisadores.

Chavantes está localizada entre os rios e reservatórios integrantes da política de desenvolvimento da aquicultura em águas da União. O projeto elaborou dois protocolos, um de manejo dos peixes e outro de qualidade do filé.

No primeiro, são especificadas as condições ideais de criação, como o número de peixes por tanque-rede, composição nutricional da alimentação, condições da água, entre outros. No segundo, são definidos os valores de referência que devem ser alcançados, obtidos por meio de análises químicas e da composição metabólica, que vão definir a qualidade do filé.

Com os dados em mãos, os produtores conseguem fazer o chamado caderno de especificação, documento exigido pelo INPI para a certificação. A elaboração da abordagem numa empresa da região gerou ainda uma tese de doutorado, defendida em 2024 por Naor Silveira Fialho no Caunesp.

Indicação geográfica

A denominação de origem é um dos selos de indicação geográfica existentes no mercado, um instrumento de propriedade intelectual criado para distinguir a origem de um determinado produto ou serviço.

Existem dois tipos de indicação geográfica. Um deles é a indicação de procedência, nome geográfico de país, cidade ou região que se tornou conhecido como o centro de produção de um determinado produto.

O outro é a denominação de origem, usada para o reservatório de Chavantes. Nela, o produto possui qualidades ou características que se devem exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.

“Hoje não temos, no Brasil, protocolos específicos para aquicultura que auxiliem os produtores a obter essas certificações de origem. Nosso projeto vem para suprir uma demanda e ainda inspirar outras regiões a fazer o mesmo”, encerra Camargo.

Além dos auxílios mencionados, o projeto teve ainda apoio da FAPESP por meio do Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças do Clima (CBioClima) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) sediado na Unesp de Rio Claro.

Os pesquisadores agradecem ainda a outros apoiadores, como a Empresa Piscicultura Cristalina, o Caunesp, a Incubadora de Empresas de Base Científica e Tecnológica do Vale do Ribeira e Litoral Sul de São Paulo “Aquário de Ideias”, o Laboratório de Bioeconomia da FCAVR-Unesp e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – INCT Nanotecnologia para Agricultura Sustentável, além do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de São Paulo (SCTI).

Matéria – André Julião | Agência FAPESP
Imagem – Filés de tilápia separados para análise: medição de conjunto de características torna possível certificar denominação de origem (foto: Tavani Rocha Camargo/Unesp)

4 de fevereiro de 2025 0 comentários
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Notícias

Sensor de última geração será capaz de medir qualidade da água sem usar químicos

por jornalismo-analytica 31 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (SP), em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus Salto (IFSP), desenvolveram um sensor capaz de medir parâmetros de qualidade da água como clorofila, oxigênio dissolvido e turbidez, sem a necessidade de reagentes químicos, o que o torna mais sustentável e econômico. Trata-se de um equipamento optoeletrônico de última geração, baixo custo, fácil manutenção e tamanho reduzido, capaz de ser acoplado futuramente a drones.

Feito sob medida para os aquicultores brasileiros, o aparelho gera resultados mais precisos do que os obtidos por métodos tradicionais utilizados nos laboratórios para detecção analítica de compostos químicos. A tecnologia é fruto de uma das ações de pesquisa do BRS Aqua, o maior projeto científico em aquicultura do Brasil, com mais de 50 parceiros públicos e 11 empresas privadas.

O sistema é dotado de sondas ópticas de imersão que medem 1 cm de comprimento por 2,5 cm de diâmetro, pesando cerca de 300 g, uma fração do tamanho de sondas tradicionais do mercado, com cerca de 4,5 cm (comprimento) x 9,6 cm (diâmetro), pesando cerca de 1,8 kg. O novo sensor é acompanhado de um display de 1,15 cm (largura) x 6,6 cm (altura) x 2,83 cm (comprimento), aproximadamente.

Além da portabilidade, o equipamento é de fácil operação. Sensores optoeletrônicos presentes na sonda conseguem captar ondas de luz de diferentes comprimentos (multiespectrais) e, assim, detectam e quantificam a clorofila presente na água mesmo em baixas concentrações. Resultados similares poderiam ser obtidos em laboratório com um equipamento denominado fluorímetro, porém, o custo maior, a fragilidade do sistema óptico e as grandes dimensões do aparelho inviabilizariam o seu uso em áreas aquícolas.

Segundo o pesquisador da Embrapa Luiz Eduardo Vicente, por ser óptico, o sensor dispensa a necessidade de reagentes ou elementos químicos de excitação (eletroquímicos). Isso o torna uma alternativa interessante aos sensores tradicionais, como as sondas multiparâmetros, que têm custos mais elevados de aquisição e manutenção.

“Nosso sensor foi desenvolvido a partirde métodos espectrorradiométricos [medição de ondas de luz] para auxiliar os piscicultores na análise da qualidade da água com mais economia e eficiência. Em termos simples: utilizamos a luz e sua relação com os parâmetros da qualidade da água, clorofila, por exemplo, para medirmos a nossa amostra, sendo que conseguimos baratear e tornar o processo mais acessível por meio da utilização de microssensores optoeletrônicos aprimorados”, detalha.

Protótipo já mede a clorofila na água

Vicente explica que já existe um protótipo pronto, testado, validado e apto a medir a clorofila, que é um dos parâmetros de qualidade da água mais importantes para o aquicultor. Além de essa medição ser uma exigência do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) para avaliação do impacto ambiental da atividade, ela é fundamental ao manejo da piscicultura. Uma grande quantidade de clorofila pode significar maior presença de algas ou cianobactérias, as quais podem prejudicar a saúde dos peixes e causar prejuízos econômicos aos piscicultores. Ademais, o aumento de algas e consequentemente de clorofila pode estar associado a fatores contaminantes como a presença de esgoto na água.

O pesquisador prevê que, em breve, o equipamento estará disponível no mercado, com uso em diferentes plataformas de coleta. “Graças ao seu tamanho e peso reduzidos, está em nosso planejamento a utilização do sensor em drones. Ainda estamos aprimorando os métodos de coleta, mas basicamente o drone colocaria o sensor em contato com a água em voo baixo por pouco segundos e iria para outro ponto”, planeja o cientista. Atualmente, o sensor pode ser usado por parceiros e colaboradores do projeto. Após a sua finalização, a tecnologia estará disponível para empresas interessadas em produzi-lo e comercializá-lo.

Vicente acredita que o novo sensor será bem recebido pelos aquicultores, já que os custos para a realização de medidas de clorofila por métodos químico-destrutivos tradicionais são extremamente elevados para o produtor e para os órgãos de fiscalização. Pode chegar a mais de R$ 100,00 por amostra para apenas um parâmetro como a clorofila, o que restringe seu uso.

Conhecimento restrito a poucos centros de pesquisa

Os experimentos de validação e calibração envolvem novas técnicas, aprimoramento e desenvolvimento de equipamentos como os espectrorradiômetros recém-incorporados à Embrapa Meio Ambiente que trabalham com instrumentos tradicionais como espectrofotômetros e fluorímetros, disponíveis no parque laboratorial da Empresa, possibilitando o desenvolvimento dos novos sensores.

“Cabe ressaltar que o desenvolvimento de sensores é um ramo altamente especializado, que abrange desde o alto nível de conhecimento físico-químico e espectral dos alvos, até os princípios matemáticos e eletrônicos para a criação de sensores e instrumentos de medição. Esse tipo de conhecimento é dominado por apenas alguns centros de pesquisa no mundo”, revela o cientista da Embrapa.

Os recursos financeiros para a realização desse trabalho vêm do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio de seu Fundo Tecnológico (Funtec), da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAP/Mapa), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e da própria Embrapa.

Trabalho de parceiros

Além da Poli-USP e do IFSP, os estudos que levaram ao desenvolvimento do protótipo contaram ainda com a parceria da Plataforma Multi-institucional de Monitoramento das Reduções de Emissões de Gases de Efeito Estufa na Agropecuária (Plataforma ABC).

Vicente menciona que o trabalho contou com a colaboração de especialistas em microeletrônica e sensores, como a equipe do professor Walter Jaimes Salcedo, da Poli-USP, e do professor Mauro Sérgio Braga, do IFSP. Também participaram os especialistas em sensoriamento remoto e limnologia (estudo de rios e lagos) Ana Carolina Campos Gomes e Jorge Laço Portinho, contratados com recursos do projeto BRS Aqua.

O desenvolvimento foi realizado no âmbito da atividade “Sistema de espectrorradiometria e sensores remotos multi/hiperespectrais aplicados na instrumentalização da rede de pesquisa em monitoramento da aquicultura”, coordenada por Vicente, e parte do projeto “Manejo e Gestão Ambiental da Aquicultura”, coordenado pelo pesquisador da Embrapa Celso Manzatto.

O primeiro usuário do sensor é o próprio projeto BRS Aqua. “Atualmente, levamos meses entre coleta, análise e disponibilização dos dados em meio digital, sendo que com o uso do sensor num futuro próximo teremos como utilizar os dados em tempo quase real, cobrindo áreas bem maiores com menor custo”, destaca Luciana Spinelli, pesquisadora do projeto responsável pela elaboração da base de dados geoespaciais (disponibilizados na forma de mapas para acesso online).

Com informações de Embrapa.

31 de outubro de 2019 0 comentários
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