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Com a pandemia, prevenção à proliferação do Aedes aegypti ficou em segundo plano

Especialistas alertam que o aumento sazonal da incidência de Dengue, Zika e Chikungunya no próximo verão pode ser ainda maior, devido à negligência na prevenção à proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Com as atenções voltadas para a pandemia da Covid-19, a fiscalização para eliminação de criadouros do mosquito afrouxou e não houve campanhas informativas efetivas voltadas para a população.

Como ressalta Sérgio Bocalini, conselheiro do CRBio-01 e vice-presidente executivo da Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), a fiscalização é responsabilidade do poder municipal, por meio das vigilâncias sanitárias e, caso existam, dos centros de zoonose.

“Não fizemos nossa lição de casa, novamente. Durante o auge da pandemia, as fiscalizações diárias para eliminação de criadouros do Aedes foram suspensas, e agora acontecem num ritmo reduzido”, relata Sérgio, que afirma que o adequado seria ter intensificado a fiscalização desde setembro.

O quadro é agravado pela quase total ausência de campanhas publicitárias educacionais neste ano, quando a prioridade foi o novo Coronavírus. As campanhas cumprem a função de orientar a população a eliminar reservatórios de água que possam se tornar criadouros de Aedes.

O doutor Paulo Roberto Urbinatti, conselheiro do CRBio-01 e Biólogo/entomologista da Faculdade de Saúde Pública/USP, explica que o Aedes aegypti é um mosquito urbano, que vive nos domicílios, principalmente em casas e andares baixos de prédios. A fêmea copula com o macho e necessita de sangue para fazer o processo de maturação de ovos no seu interior. A preferência é por sangue humano.

A fêmea, então, coloca seus ovos na parede de diferentes recipientes. Os ovos podem resistir nas paredes por até um ano. Quando chove, o nível da água sobe, o ovo fica imerso e desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o mosquito adulto. No verão, o processo de desenvolvimento acontece no período de apenas oito a 15 dias.

“O poder público tem responsabilidade, mas é muito importante que a população colabore. São pequenas ações que ajudam bastante”, afirma o doutor Paulo Urbinatti.

A recomendação principal é a retirada dos quintais e domicílios de qualquer recipiente que possa reter água: recipientes de plástico (vasilhames, copos, pratos na base de vasos de plantas, cones de sinalização e até papéis de bala), pneus, caixas, carcaças de veículos etc. Caso não seja possível fazer a remoção – por exemplo, de um chafariz ou das folhas de plantas – a orientação é a utilização de produtos para impedir a proliferação das larvas do mosquito. Quanto às caixas d’água, a recomendação é de que fiquem sempre tampadas.

 

Com informações do Conselho Regional de Biologia – CrBIO

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