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sustentabilidade

Notícias

A precipitação nuclear está aparecendo no mel dos EUA, décadas após os testes de bomba

por jornalismo-analytica 23 de abril de 2021
escrito por jornalismo-analytica

A precipitação dos testes de bombas nucleares nos anos 1950 e 60 está aparecendo no mel dos EUA, de acordo com um novo estudo. Embora os níveis de radioatividade não sejam perigosos, eles podem ter sido muito mais altos nas décadas de 1970 e 80, dizem os pesquisadores.

“É realmente incrível”, diz Daniel Richter, um cientista de solo da Duke University que não está envolvido com o trabalho. O estudo, diz ele, mostra que a precipitação “ainda está lá fora e se disfarçando como um nutriente importante”.

Na esteira da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos, a ex-União Soviética e outros países detonaram centenas de ogivas nucleares em testes aéreos . As bombas ejetaram radiocésio – uma forma radioativa do elemento césio – na alta atmosfera, e os ventos o espalharam pelo mundo antes que caísse dos céus em partículas microscópicas. A propagação não era uniforme, no entanto. Por exemplo, muito mais precipitação espalhou-se pela costa leste dos Estados Unidos, graças aos padrões regionais de vento e chuva.

O radiocésio é solúvel em água e as plantas podem confundi-lo com o potássio, um nutriente vital que compartilha propriedades químicas semelhantes. Para ver se as plantas continuam a absorver esse contaminante nuclear, James Kaste, geólogo do College of William & Mary em Williamsburg, Virgínia, deu a seus alunos de graduação uma tarefa: trazer de volta alimentos locais de seus destinos de férias de primavera para testar o radiocésio.

Um aluno voltou com mel de Raleigh, Carolina do Norte. Para a surpresa de Kaste, ele continha níveis de césio 100 vezes maiores do que o resto dos alimentos coletados. Ele se perguntou se as abelhas do leste dos EUA recolhendo néctar de plantas e transformando-o em mel estavam concentrando o radiocésio dos testes de bomba.

Assim, Kaste e seus colegas – incluindo um de seus alunos – coletaram 122 amostras de mel cru produzido localmente em todo o leste dos Estados Unidos e as testaram para radiocésio. Eles o detectaram em 68 das amostras, em níveis acima de 0,03 becquerel por quilograma – cerca de 870.000 átomos de radiocésio por colher de sopa . Os níveis mais altos de radioatividade ocorreram em uma amostra da Flórida – 19,1 becquerels por quilograma.

As descobertas, relatadas no mês passado na Nature Communications , revelam que, a milhares de quilômetros do local da bomba mais próximo e mais de 50 anos depois que as bombas caíram, a precipitação radioativa ainda circula por plantas e animais.

Ainda assim, esses números não são motivo de preocupação, disse a Food and Drug Administration dos EUA à Science . Os níveis de radiocésio relatados no novo estudo caem “bem abaixo” de 1.200 becquerels por quilograma – o limite para qualquer preocupação com a segurança alimentar, diz a agência.

“Não estou nem um pouco preocupado”, acrescenta Kaste. “Como mais mel agora do que antes de iniciar o projeto. E eu tenho filhos, eu os alimento com mel. ”

O radiocésio se decompõe com o tempo, então o mel no passado provavelmente continha mais. Para descobrir o quanto mais, a equipe de Kaste examinou os registros de testes de césio no leite dos Estados Unidos – que foi monitorado por preocupação com a contaminação por radiação – e analisou amostras de plantas arquivadas.

Em ambos os conjuntos de dados, os pesquisadores descobriram que os níveis de radiocésio diminuíram drasticamente desde 1960 – uma tendência semelhante que provavelmente ocorreu no mel. “Os níveis de césio no mel eram provavelmente 10 vezes maiores na década de 1970”, especula Kaste. “Por causa da decadência radioativa, o que estamos medindo hoje é apenas uma lufada do que estava lá antes.”

As descobertas levantam questões sobre como o césio impactou as abelhas na última metade do século passado, diz Justin Richardson, biogeoquímico da Universidade de Massachusetts, Amherst. “Eles estão sendo eliminados dos pesticidas, mas existem outros impactos tóxicos menos conhecidos dos humanos, como a precipitação radioativa, que podem afetar sua sobrevivência.”

Após o desastre nuclear de Chernobyl em 1986, os cientistas mostraram que os níveis de radiação nas proximidades podem dificultar a reprodução das colônias de abelhas . Mas esses níveis eram 1000 vezes mais altos do que os níveis modernos relatados aqui, observa Nick Beresford, um radioecologista do Centro de Ecologia e Hidrologia do Reino Unido.

Portanto, embora o novo estudo não deva fazer soar o alarme sobre o mel de hoje, entender como os contaminantes nucleares se movem ainda é vital para avaliar a saúde de nossos ecossistemas e de nossa agricultura, diz Thure Cerling, geólogo da Universidade de Utah. “Precisamos prestar atenção a essas coisas.”

 

Fonte: Science |  Nikk Ogasa

23 de abril de 2021 0 comentários
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Notícias

Com economia do país fragilizada, aumento do ICMS impacta a indústria de dispositivos médicos

por jornalismo-analytica 22 de abril de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Fabricantes de equipamentos, produtos e insumos ainda têm de superar os efeitos

negativos do fim da isenção do tributo no Estado de São Paulo para fechar

as contas e manter a sustentabilidade dos negócios.

Neste momento em que a saúde é o foco das preocupações em todo o mundo, a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (ABIMED) alerta para a desestabilização de todos os elos da cadeia de um setor que merece destaque, já que tem participação de 0,65% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e conta com mais de 13 mil empresas, entre nacionais e multinacionais, que geram em torno de 140 mil empregos qualificados diretos e outros tantos indiretos: o ajuste fiscal que aconteceu no Estado de São Paulo e que impôs taxas antes isentas para até 18% em dispositivos médicos já é sentido pela maior parte das têm sede no Estado

Para se ter uma ideia, 70% dos produtos médico-hospitalares consumidos no Brasil são produzidos ou distribuídos por empresas instaladas em cidades paulistas e o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não está somente prejudicando as empresas do setor, mas também impacta na saúde dos brasileiros residentes nos demais Estados da União, já  que irá refletir diretamente no custo de tratamentos, medicamentos, dispositivos médicos e serviços hospitalares, considerando que a indústria não terá alternativa a não ser repassar estas despesas extras.

Como a maior representante deste setor, com mais de 200 dessas empresas como associadas, que respondem por 65% do faturamento do segmento, a ABIMED reconhece a importância do equilíbrio das contas públicas no Estado de São Paulo, mas não de forma a desestruturar toda a cadeia do setor, implantada há mais de 20 anos, a ponto de que indústrias considerem mudar de Estado para continuar com a isenção fiscal praticada em outros Governos, especialmente quando o Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) prorrogou, em março, as disposições de convênios que concedem benefícios fiscais, como os de dispositivos médicos, em todo o território do país – o que não alterou em nada a decisão do Governo paulista.

Por isso, o presidente executivo da entidade, Fernando Silveira Filho, sinaliza que a busca por diálogo permanece. “Enquanto o assunto não for definitivamente encerrado pelo Governo do Estado, continuamos buscando alternativas para mostrar a essencialidade do setor junto à sociedade, principalmente quando há mais de um ano estamos vivenciando a pandemia causada pela Covid-19 e é possível observarmos o registro de que muitas vidas estão sendo beneficiadas por terem recebido a tempo diagnóstico e tratamento adequados para sua salvação, sem dúvida com uma contribuição importante da tecnologia médica”, finaliza.

22 de abril de 2021 0 comentários
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Em foco

Tecnologias de purificação que garantem a qualidade da água nos laboratórios

por jornalismo-analytica 20 de abril de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Meta description: Para qualquer laboratório, a qualidade da água é crucial. Conheça a importância de um sistema de purificação de água corretamente dimensionado para os métodos de purificação que garantem a pureza adequada da água.

A água é um dos elementos mais importantes no mundo e, em um contexto laboratorial, não é diferente. Para diversas finalidades e com usos muito diversificados, a água purificada é muito importante para os laboratórios. Conheça os sistemas de purificação de água para laboratório da ELGA LabWater e os principais métodos que garantem a qualidade da água neste contexto.

Laboratórios são locais onde se desenvolvem atividades de pesquisas e análises diversas e de grande importância no que diz respeito a confiabilidade de resultados.. Pelo tipo de trabalho e necessidade de uso de reagentes com elevado grau de pureza, a água purificada é um insumo extremamente importante e essencial dentro do laboratório, e assume um papel fundamental em vários processos. 

De fato, quando pensamos num laboratório, é normal lembrarmos de situações nas quais o uso de água pode ser necessário. Desde o banho-maria,  a lavagem de vidraria ou no abastecimento de autoclaves, o seu uso assume, em contexto laboratorial, uma grande diversidade e importância.

Dada a própria essência do trabalho dentro de um laboratório, a pureza da água é essencial neste contexto. Assim, considerando a exigência geral de água do laboratório, são utilizados  diversas tecnologias no processo de purificação da água.  Estas tecnologias,  desenvolvidas por profissionais especializados (como por exemplo a ELGA), ajudam a garantir a qualidade da água purificada nos laboratórios e, portanto, a garantir a segurança e confiabilidade de todos os resultados de todas as análises realizadas.

Descubra, com este artigo, o que é um sistema de purificação de água para laboratório, compreenda a sua importância e conheça as tecnologias que garantem a qualidade da água nos laboratórios.

A importância da purificação da água para laboratórios

 

O uso da água em contexto laboratorial é tão importante quanto diverso. Em vários setores, a rotina laboratorial irá demandar o uso deste reagente – a Água Purificada.

Em contexto de laboratório, se a água não for corretamente tratada para atingir a pureza  necessária, isto pode afetar de forma muito negativa todas as atividades, promovendo a contaminação, em muitas etapas do processo, devido a potenciais impurezas que nela possam estar presentes.

Em procedimentos como análises clínicas  ou qualquer outra análise laboratorial, a pureza da água é imperativa, para que esta não contenha bactérias ou biomoléculas. Este cuidado irá garantir eficácia dos testes e o rigor dos resultados, sem colocar em risco a contaminação de outros reagentes.

Para a obtenção da água purificada ideal, no entanto,  exige a consultoria  dos melhores especialistas, para configuração e instalação de um sistema de purificação de água bem dimensionado à realidade atual e futura do laboratório.

O processo de purificação  da água para laboratório 

 

Uma vez que a pureza da água é um elemento crucial na rotina dos laboratórios, a configuração e instalação de um sistema de purificação de água para laboratório é fundamental. Este tipo de sistema irá garantir que a água utilizada pelos  profissionais da área é totalmente neutra, pura e pronta para ser utilizada.

O controle da qualidade da água, bem como a garantia do seu fornecimento constante demanda um grande esforço e dedicação, além de  estratégias eficazes, que garantam que todo o processo de purificação ocorra sem falhas. Assim, o sistema deve ser adequado ao tamanho e necessidades do laboratório.

Atualmente, com a ELGA LabWater, os laboratórios podem garantir a sua água purificada  através de dois métodos: os sistemas centralizados de produção e distribuição de água laboratorial e os sistemas de purificação de água laboratorial de  ponto de uso. 

Os Sistemas Centralizados de Água Laboratorial

 

 Os sistemas centralizados de produção e distribuição de água são confiáveis e fornecem um abastecimento contínuo e ininterrupto de água purificada, a partir de uma unidade central, que distribui água para várias áreas do  laboratório.

Este método, de uma forma centralizada, purifica, armazena e distribui a água, para que esta abasteça diferentes laboratórios  em vários pontos do edifício.

Quando comparada com a outra opção – o sistema de água laboratorial de ponto de uso – a água centralizada pode apresentar a vantagem de ser uma solução menos dispendiosa, caso a água seja necessária em diversos pontos do laboratório de grande dimensão ou um edifício com diversos laboratórios.

 Estes sistemas são capazes de fornecer até 6 mil litros de água/dia permitindo uma vazão instantânea de até 38 litros/minuto de água purificada (do tipo I, II e III).

Esse método já é bem conhecido por diversos laboratórios, e vem sendo utilizado por empresas de diferentes setores. A sua aplicação é bastante comum em laboratórios farmacêuticos,  universidades, institutos de pesquisa, além dos laboratórios clínicos, e laboratórios de pesquisa e  desenvolvimento.

Sistemas de purificação de água laboratorial de ponto de uso

 

Outra opção utilizada e muito comumente utilizada, é o sistema purificação de água para laboratório de ponto de uso.

Este sistema é responsável pelo fornecimento de água ultrapura, através de um abastecimento de uma fonte de água potável ou pré-tratada.

Uma vez que a água desses sistemas é a mais pura, evita-se que essa água seja distribuída por uma longa tubulação, para que se reduza  o risco de qualquer contaminação que possa afetar a qualidade da água.

A água produzida por este tipo de sistema o pode servir desde a lavagem de vidraria, até aplicações analíticas mais sensíveis. 

Esse tipo de fornecimento de água para laboratórios permite que exista o acesso simples, rápido,, consistente e confiável de água purificada, podendo a água ser do tipo I, II ou III.

Com esse sistema de água laboratorial no ponto de uso há a possibilidade de produzir até  mil litros de água/dia, com baixos custos de operação e utilizando sistemas compactos.

Além disso, todo o processo de manutenção, monitoramento e suporte para esse tipo de sistema é, realizado  por especialistas e profissionais treinados, de forma regular e eficaz, para garantir a pureza da água.

20 de abril de 2021 0 comentários
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Notícias

BASF lança formulação concentrada vegana para detergente lava-roupas

por jornalismo-analytica 19 de abril de 2021
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A família SolupratTM Vegano agora está completa! Depois dos lançamentos das soluções para detergente lava-louças e limpador de superfícies, a BASF acaba de anunciar o SolupratTM Roupas Vegano, uma base concentrada para formulação de lava-roupas líquido prontamente biodegradável, além de um índice de vegetalização (proporção de carbonos de origem vegetal em relação aos carbonos totais, vegetais e não vegetais) de 83%. A nova solução reforça o compromisso da companhia com a sustentabilidade.

“Com a linha SolupratTM Vegano, a BASF quer atender ao aumento da procura por produtos mais sustentáveis no mercado de cuidado com a casa para oferecer aos nossos clientes formulações biodegradáveis, de base vegetal e com baixo impacto ao meio ambiente, além de atender a um nicho de mercado, que são os produtos veganos. A nossa nova base concentrada para detergente líquido lava-roupas vegano otimiza o processo produtivo ao agilizar o ciclo de produção em 4,5 vezes e reduzir o consumo de energia em 67% e a pegada de carbono em 75%”, afirma Luisa Cardoso, gerente de marketing  de Home Care da BASF América do Sul.

Os produtos da linha SolupratTM Vegano fazem parte do portfólio de produtos do B-Active, conceito que reúne soluções sustentáveis da BASF voltadas para cuidados com a casa.

“A família SolupratTM Vegano tem sido bem recebida pela indústria, não só pela qualidade dos produtos, mas também pelo retorno positivo em todo o ecossistema e na linha de produção“, completa Luisa.

Um estudo recente da Fundação Espaço Eco (FEE) exemplifica os impactos em uma cidade como Campinas, caso toda a população utilizasse um detergente lava-louças produzido com SolupratTM  Louças Vegano durante um ano. Esse consumo resultaria na redução de 324 mil toneladas de CO², o equivalente a seis voltas ao redor da terra. Além disso, para compensar a quantidade de CO² emitida, seria necessário um plantio de 2.316 árvores, um custo, em média, de R$ 35 a 60 mil reais.

Todas as formulações concentradas da linha são destinadas à indústria. Cada marca pode personalizar as soluções de acordo com o direcionamento que pretende dar ao produto, como adicionar fragrâncias e outros ativos necessários.

Para mais informações sobre a Linha SolupratTM, acesse https://www.shop.basf.com.br/homecare/.

 

Sobre a unidade de Care Chemicals da BASF

A divisão da BASF Care Chemicals oferece uma grande gama de ingredientes para higiene, cuidados pessoais, limpeza doméstica, limpeza industrial & institucional e aplicações técnicas. Somos o fornecedor líder global para a indústria de cosméticos bem como para a indústria de detergentes e produtos de limpeza e damos suporte aos nossos clientes com produtos sustentáveis e inovadores, soluções e conceitos. O portfólio da divisão de produtos de alta performance de Care Chemicals inclui surfactantes, emulsificantes, polímeros, emolientes, agentes quelantes, princípios ativos de cosméticos e filtros UV. Os polímeros superabsorventes, desenvolvidos para uma variedade de aplicações higiênicas, completam a gama de produtos. Possuímos sites de produção e desenvolvimento em todas as regiões e estamos expandindo nossa presença nos mercados emergentes. Mais informações estão disponíveis no endereço www.care-chemicals.basf.com.

19 de abril de 2021 0 comentários
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Notícias

Segurança dos alimentos: requisito fundamental para o consumo

por jornalismo-analytica 16 de abril de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Nestlé conta com um laboratório completo de análises físico-químicas, microbiológicas e biologia molecular de produtos para atender ao mercado de alimentos e bebidas

No atual cenário, a importância da segurança alimentar cresceu ainda mais, já que é essencial garantir que os alimentos e seus ingredientes sejam analisados nos mais altos padrões para que cheguem com segurança à mesa dos consumidores. Como parte de sua atuação em qualidade e segurança dos alimentos, a Nestlé conta com o Centro de Tecnologia Analítica de Qualidade – NQAC Brasil (Nestlé Quality Assurance Center), em Araras (SP).

Há mais de 60 anos presente no país e com novas instalações, inauguradas em 2018 na cidade de Araras (SP), o NQAC Brasil faz parte de uma rede global de Centros de Qualidade da Nestlé, que inclui 21 laboratórios ao redor do mundo. A unidade brasileira atende ao mercado brasileiro e latino-americano, expandindo a oferta dos serviços de análise para empresas do setor alimentício, além da Nestlé. “Em nosso laboratório, o compromisso com a qualidade e segurança dos alimentos é intrínseco às nossas atividades. O NQAC Brasil dá suporte à a maior indústria de alimentos e bebidas do País e, portanto, é especialista na análise de alimentos, o que nos capacita a entender as necessidades de outras empresas do setor”, explica o gerente do NQAC Brasil, Frede Politi.

No NQAC, são realizadas análises microbiológicas e físico-químicas para controle de qualidade de matérias-primas, embalagens e produtos terminados. O menu analítico abrange análises de composição nutricional, incluindo vitaminas, minerais, prebióticos e probióticos, como também análise microbiológicas de indicadores e diversos patógenos importantes para a indústria de alimentos. Também na parte de segurança dos alimentos, o laboratório dispõe de equipamentos e equipe treinada para realizar análises de substâncias contaminantes de processo, como de metais pesados, pesticidas, antibióticos etc. Os testes verificam o atendimento aos padrões de segurança dos alimentos e às legislações específicas. São mais de 90 métodos de análise, que seguem os requisitos da ISO 17025, norma específica para a gestão da qualidade em laboratórios.

No Brasil, o NQAC realiza cerca de 200 mil análises microbiológicas e físico-químicas por ano, e atua em conjunto com laboratórios de qualidade instalados em todas as fábricas da Nestlé no País, além dos postos de recebimento de leite utilizados pela empresa, fornecedores parceiros (co-fabricantes), o NQCC (Nestlé Quality Control Center, específico para análise de café verde), além de licenciadas e coligadas.

Segundo Politi, a implementação adequada de segurança dos alimentos exige conhecimento científico, e os testes analíticos devem estar integrados ao programa geral de segurança e conformidade legal de qualquer empresa do setor alimentício. “É responsabilidade dos fabricantes produzir alimentos seguros, que atendam às necessidades dos consumidores, e a gestão dessas frentes se dá em toda a cadeia de valor”, comenta.

Como escolher um laboratório parceiro

“A segurança dos alimentos envolve manusear, armazenar e preparar alimentos de forma higiênica para garantir que nossos alimentos mantenham nutrientes suficientes para que possamos ter uma dieta saudável, como define a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentos”, explica o gerente do NQAC Brasil.

A gestão de Qualidade e Segurança dos Alimentos acontece de forma integrada às atividades de higiene, manuseio, tecnologia de processamento, bem como às análises de controle realizadas ao logo do processo e no produto já finalizado. “Por essa razão, falhas na gestão podem ter graves consequências, inclusive prejudicar a saúde do consumidor e a reputação da empresa”, alerta Politi.

As atividades de controle de qualidade têm o objetivo de verificar a eficiência dos programas e demonstra a robustez dos sistemas de qualidade e segurança dos alimentos. Ainda segundo o gerente do NQAC, é possível internalizar o serviço ou contar com a colaboração de laboratórios externos. Em ambos os casos, é fundamental selecionar o parceiro certo para essa função crítica. Definir um laboratório em que você pode confiar para fornecer resultados precisos e oportunos para seus produtos antes que eles atinjam os consumidores deve ser tomada com base em diversos fatores.

A seguir algumas dicas sobre como escolher um parceiro confiável:

  1. Tecnologia de ponta: um dos fatores mais importantes para um laboratório de análise de alimentos é contar com centros tecnológicos avançados para análises microbiológicas e físico-químicas de alta precisão. No caso do NQAC, utilizam-se métodos com tecnologia de ponta, como espectrometria de massas, que possibilita a detecção de mais de 600 compostos de pesticidas e drogas veterinárias, garantindo a segurança e cumprimento com os requisitos legais das matérias-primas utilizadas na fabricação dos produtos. O NQAC também está apto a detectar e quantificar organismos geneticamente modificados em alimentos.
  2. Equipe de primeira linha: por ser um processo complexo, as análises devem ser conduzidas por uma equipe de profissionais de alto nível técnico, composto por doutores em Química Analítica e Ciência dos Alimentos, além de mestres em Química, Tecnologia de Alimentos e Microbiologia de Alimentos, graduados em instituições de ensino de referência em suas áreas. No NQAC, os profissionais também passam periodicamente por atualizações.
  1. Acreditação: os métodos analíticos utilizados no NQAC são acreditados pela ISO 17025, em conformidade com os mais altos padrões internacionais de competência para laboratórios de ensaio e calibração, com todas as certificações necessárias para garantir resultados rápidos e confiáveis.
  2. Política de portas abertas: um bom laboratório deve ter uma política de portas abertas, que permita visitar as instalações e, inclusive, estar disponível para uma eventual auditoria de um cliente ou de um auditor de terceiros.
  3. Segurança e confidencialidade: requisitos essenciais para garantir que dados de clientes sejam protegidos por políticas de segurança da informação, e reforcem a relação de confiança com o laboratório.
  4. Tempo de resposta e nível de serviço: o laboratório deve tratar as amostras com agilidade e iniciar o processamento conforme elas são recebidas para atingir o tempo de resposta e nível de serviço. “É fundamental receber os resultados em tempo hábil, atendendo às necessidades de cada cliente”, comenta Politi.
  5. Atendimento de excelência: é essencial contar com um time que compreenda o negócio dos clientes e, principalmente, forneça um atendimento personalizado, com conhecimento técnico e que garanta a confiança entre as partes.
  6. Conhecimento de mercado: o cenário da indústria de alimentos está em constante evolução e o laboratório parceiro deve se adaptar para atender a novos produtos e alterações regulamentares nos requisitos de teste e rotulagem.
16 de abril de 2021 0 comentários
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Notícias

Qual o custo da não qualidade de seu laboratório?

por jornalismo-analytica 15 de abril de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Um dos nomes mais conhecidos da Qualidade Total é Philip B. Crosby (1926-2001). Philip Crosby nasceu nos Estados Unidos e é mundialmente reconhecido como o guru da Qualidade Total que mais se preocupou em investir na prevenção. 

Crosby destacava que quaisquer processos devem ser projetados e operados para cumprir perfeitamente seu objetivo, ou seja, entregar um produto de qualidade, sem retrabalhos e, portanto, sem custos adicionais. 

A abordagem deste mestre é extremamente relacionada ao que ele mesmo chamava de filosofia de trabalho “zero defeito”. Ele afirmava que garantir a qualidade do processo ou produto era cumprir todos os requisitos estipulados para a satisfação dos clientes. Especificamente, este conceito está presente em uma de suas teorias, a Teoria dos Quatro Absolutos.

Outro destes absolutos e que será de nosso enfoque neste artigo é o uso da metodologia dos custos da qualidade como ferramenta de gestão ou de uma forma menos formal podemos dizer que: “A qualidade é medida pelo custo da não qualidade!”

Adaptando de FEIGENBAUM (1994) podemos assumir que os custos provenientes das falhas em um processo definido podem representar em torno de 65% a 70% do custo da qualidade. Isto, por si só, evidencia a importância que deve ser imputada ao pilar qualidade em todos os sistemas. 

O mero levantamento e controle destes custos com as falhas, que convencionalmente optou-se por denominar “custo da não qualidade”, permite mensurar o custo associado a ineficiência do processo produtivo. Além disso, permite identificar e evidenciar oportunidades de melhoria visando minimizar ou erradicar tais falhas. 

Ao internalizarmos este conceito em um processo laboratorial, inúmeras oportunidades aflorarão. A primeira e mais comum é o balanceamento dos processos de verificação de qualidade. Este balanceamento permitirá eliminar ou reduzir o gasto com inspeções em pontos onde não ocorrem problemas ou que acontecem apenas ocasionalmente. E em pontos em que a frequência de falhas é mais acentuada, os procedimentos de inspeções tornar-se-ão mais consistentes. Tudo isto proporciona um dimensionamento mais adequado dos recursos destinados à atividade de inspeção, quando não direciona inclusive a eliminação de inspeções sistematizadas.

Podemos inferir isto tecnicamente (mas também observar por meio da vivência prática), uma vez que segundo WERNKE e BORNIA (2000), os custos da má qualidade não existem homogeneamente em toda empresa (ou processo); resultam de alguns segmentos específicos, cada qual com origem em alguma causa determinada. Esses segmentos são desiguais em amplitude e em muitos casos uma parte relativamente pequena deles contribui para o maior volume dos custos. 

Assim sendo, um bom trabalho de avaliação de custos de não qualidade, com a parametrização dos principais modos de falha, pode levar a uma significativa redução nos custos do laboratório associados a uma redução de retrabalho e por conseguinte aumento de produtividade. Esta é a parte inicial de um processo de mudanças que traz significativos ganhos para o processo analítico. No entanto, como menciona Crosby: “Somos bastante lentos na mudança porque rejeitamos o que é novo”, a mudança apenas ocorre quando nos abrimos ao novo. Assim, convido-o a fazer esta reflexão e a discutirmos este assunto juntos nas próximas colunas.

 

Fontes: FEIGENBAUM, Armand V. Controle da qualidade total: gestão e sistemas. São Paulo: Makron Books, 1994. v.1 WERNKE, Rodney; BORNIA, Antonio Cezar. Considerações acerca dos Conceitos e Visões sobre os Custos da Qualidade. FAE, Curitiba, v. 3, n. 2, p. 75-86, ago. 2000.

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Em foco

Lavadoras a vapor da Elma- Elmasteam 8 basic

por jornalismo-analytica 14 de abril de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Limpeza, enxágue e secagem – tudo com um dispositivo.
A compacta Elmasteam 8 basic com 8 bar de pressão de vapor é ideal para tarefas de pré- limpeza e limpeza final suaves e ecológicas.

Com os modos de pressão selecionáveis ​​„suave“ e „forte“, a regulação individual da umidade no vapor e o forte poder de aquecimento, o Elmasteam 8 basic está pronto para tarefas de limpeza desafiadoras.

As peças limpas podem ser facilmente secas com a função de ar comprimido opcionalmente integrada. Para maior segurança do usuário, o Elmasteam 8 basic possui um modo de bloqueio automático integrado.

A água pode ser enchida através do funil integrado no tanque ou com a conexão opcional de água através da conexão traseira e da bomba integrada.]

O programa de descalcificação pode ser facilmente iniciado no modo de serviço. QUALIDADE e SEGURANÇA são as principais prioridades da Elma. Isso significa que apenas
componentes testados e comprovados e materiais de alta qualidade são usados.

 

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Notícias

Composição da Coronavac neutraliza ação da toxina botulínica

por jornalismo-analytica 13 de abril de 2021
escrito por jornalismo-analytica

O estudo encontrou diferenças na performance da substância entre pessoas que testaram positivo para Covid-19 e as que receberam apenas o imunizante

Uma pesquisa conduzida pela Escola Superior de Estética Cosmetologia (ESEC), em parceria com o Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, que buscou entender se havia ligação entre a formulação dos componentes da vacina Coronavac com a toxina botulínica, utilizada para tratamento estéticos, constatou que o imunizante inibe a ação eficiente da substância.

O estudo analisou a aplicação intramuscular da toxina botulínica em dois grupos: o de pacientes que testaram positivo para Covid-19 e os que receberam a vacina contra a doença, neste caso a Coronavac, da farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto com o Instituto Butantã. No relatório, consta a análise de 26 pacientes clínicos atendidos em aplicações de toxina botulínica e que relataram uso desta vacina.

Responsável pela condução da pesquisa, Daniela López, graduada em Estética e Cosmetologia pela Universidade Braz Cubas, pós-graduada em intradérmicos e subcutâneos pela FAISP e Especialista em Estética e Cosmetologia Avançada pela Universidade Federal de São Paulo (USP), explica que se observou uma melhor performance da toxina botulínica em pacientes curados da Covid-19.

“O que notamos é que no grupo de pacientes curados da doença que fizeram ação ferramentas para reforço da imunidade, tais quais utilização de doses diárias de vitamina D, Zinco, Cálcio, a ação da toxina botulínica aumentou em 70% seu efeito de paralisia das rugas. Considerando que o período clínico normal é de 4 meses, nesse caso o efeito em rugas dinâmicas passou para 8 meses”, comenta a pesquisadora.

No outro grupo analisado, o de pacientes que receberam doses do imunizante da Sinovac, até o momento da aplicação da toxina botulínica para o estudo, não haviam relatos de que eles tivessem atestado positivo para Covid -19 e tão pouco relataram qualquer sintoma gripal desde o início da pandemia mundial.

“Os efeitos dos pacientes que receberam a vacina e após 10 dias aplicaram a toxina botulínica para as rugas dinâmicas não foram satisfatórios. O comum é que a substância apresente seu efeito de três a dia após a primeira utilização. Na pesquisa, mesmo após 20 dias da aplicação, a toxina botulínica não surtiu nenhum resultado e não houve a paralisia das rugas dinâmicas”, relata Daniela López.

A pesquisadora constata, porém, que os pacientes relataram que perceberam um aumento no fator hidratante do tecido, mostrando uma melhora na qualidade da pele. “É importante destacar que a técnica utilizada em todos os procedimentos foi intramuscular em região facial frontal do terço superior e subcutâneo em região orbicular dos olhos”, ressalta Daniela.

O estudo não conseguiu identificar quais elementos da composição da Coronavac atuam na neutralização da ação da toxina botulínica, sendo necessário um estudo específico e detalhado para elucidar a questão. “O que se sabe é que as vitaminas que os pacientes estavam utilizando com o intuito de melhorar o seu sistema imunológico, foram um fator em comum com êxito na aplicação da toxina, potencializando assim o efeito em rugas dinâmicas”, complementa.

 

Fonte: Daniela Lopez

13 de abril de 2021 0 comentários
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ANP lança painel dinâmico de recursos e reservas de hidrocarbonetos

por jornalismo-analytica 1 de abril de 2021
escrito por jornalismo-analytica

A ANP está lançou ontem (31/3) o Painel Dinâmico de Recursos e Reservas de Hidrocarbonetos. Nele, é possível consultar os volumes de reservas de petróleo e gás 1P (provadas), 2P (provadas + prováveis) e 3P (provadas + prováveis + possíveis) e aplicar filtros por bacia sedimentar e unidade da federação.  

 

As reservas provadas correspondem à quantidade de petróleo ou gás natural que a análise de dados de geociências e engenharia indica com razoável certeza como recuperáveis comercialmente, na data de referência do Boletim Anual de Recursos e Reservas (BAR). Quando são usados métodos probabilísticos, a probabilidade de que a quantidade recuperada seja igual ou maior que a estimativa deverá ser de pelo menos 90%. Nas prováveis, a probabilidade de que a quantidade recuperada seja igual ou maior que a soma das estimativas das reservas provada e provável deverá ser de pelo menos 50%. No caso das reservas possíveis, a probabilidade de que a quantidade recuperada seja maior ou igual à soma das estimativas das reservas provada, provável e possível deverá ser de pelo menos 10%. (Fonte: Resolução ANP nº 47, de 3/9/2014). 

 

O painel também traz a produção acumulada, o volume de óleo in place (volume total de petróleo no(s) reservatório(s) presente(s) no campo) e a fração recuperada de petróleo por campo, além de mapa interativo com a localização das reservas e o rateio de reservas provadas entre campos maduros e não maduros. É possível ainda discriminar a produção acumulada por localização geológica e regime contratual e consultar a variação anual.  

  

Os dados do painel serão atualizados anualmente segundo Boletim Anual de Recursos e Reservas. 

  

Acesse o Painel Dinâmico de Recursos e Reservas de Hidrocarbonetos: https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/paineis-dinamicos-da-anp/painel-dinamico-de-recursos-e-reservas-de-hidrocarbonetos

Fonte: gov.com

1 de abril de 2021 0 comentários
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