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sustentabilidade

Notícias

Veste S.A adere ao programa Sou ABR com peças 100% rastreáveis

por jornalismo-analytica 30 de janeiro de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Dudalina e Individual, marcas pertencentes à Veste S.A, estão com lançamento de coleções 100% rastreáveis, demonstrando seu compromisso com a transparência e a responsabilidade socioambiental. Através da leitura de QR Codes nas TAGs dos produtos, os consumidores são convidados a embarcar em uma jornada educativa: conhecer desde as fazendas onde o algodão certificado é cultivado até a produção de fios, tecidos, confecção e comercialização final do produto. Essa conexão direta não apenas empodera o consumidor, mas também destaca a importância de escolhas conscientes e da valorização de uma cadeia produtiva ética.

Sustentabilidade que transforma

A rastreabilidade das peças é resultado da adesão da Veste S.A ao SouABR, programa lançado pelo movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Nele, os produtos que têm, pelo menos, 70% de algodão na composição e 100% de origem certificada Algodão Brasileiro Responsável (ABR), são registrados em blockchain e suas informações são publicadas, comprovando que a fibra é produzida com práticas sustentáveis e transformada em fios e tecidos pela renomada Cataguases, referência em qualidade e compromisso socioambiental.

“O lançamento das coleções de peças rastreáveis pelas marcas Dudalina e Individual é um marco significativo para o programa SouABR e para a cadeia têxtil como um todo. A adesão de mais marcas reforça o compromisso do setor com a transparência e a sustentabilidade, permitindo que mais consumidores conheçam toda a jornada do algodão brasileiro, desde o campo até a peça final. Essa iniciativa não apenas valoriza o trabalho dos nossos produtores, como também promove uma conexão mais consciente entre quem produz e quem consome, fortalecendo a confiança e o respeito pela moda responsável”, comemora Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa.

Além de promover a transparência, esse sistema de rastreabilidade assegura uma cadeia produtiva íntegra. A Veste S.A prioriza fibras naturais que não só oferecem conforto e frescor, mas também são amigas do meio ambiente, sendo biodegradáveis e alinhadas às melhores práticas ESG.

“Com essa iniciativa, reafirmamos nosso compromisso com uma moda mais transparente e responsável. A rastreabilidade completa das peças não apenas conecta o consumidor à história por trás de cada produto, mas também eleva os padrões de sustentabilidade e ética na indústria da moda. Começamos o projeto com 80 mil peças rastreáveis e nosso objetivo é expandir cada vez mais essa iniciativa para os demais produtos que utilizam a fibra de algodão como a principal matéria-prima. Essa iniciativa não é apenas uma questão de inovação tecnológica, mas parte de um movimento maior de transformação do setor”, afirma Alexandre Afrange, CEO da Veste S/A.

A empresa também integra o The Fashion Pact desde 2022, uma coalizão global dedicada à proteção do clima, da biodiversidade e dos oceanos. Internamente, a Veste S/A estabelece metas claras para aumentar a representatividade racial e de gênero em posições de liderança, assegurando que sua alta gestão seja predominantemente composta por mulheres. Inclusão e diversidade são pilares fundamentais de sua estratégia.

“Somos o único membro da América Latina no The Fashion Pact, a primeira iniciativa global liderada por CEOs para impulsionar a sustentabilidade na indústria da moda. Assumimos metas de médio e longo prazo com foco em três frentes: clima, biodiversidade e oceanos. Até 2025, submeteremos nossas metas de redução de emissões à Science Based Targets Initiative”, afirma Alexandre Afrange, CEO da Veste S/A. “Além disso, buscamos integrar a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 até 2030, reforçando o alto nível de governança da Veste. Esses compromissos refletem nossa estratégia: somos guiados pelo crescimento rentável e sustentável a longo prazo, com a sustentabilidade de nosso ecossistema como um pilar fundamental.” Complementa o CEO.

Moda consciente

Mais do que um simples dado técnico, a rastreabilidade conta histórias ricas. Ao escanear o QR Code, o consumidor descobre a origem da fibra, a trajetória das fazendas e os valores que sustentam cada peça. Esse gesto simples se torna um convite à reflexão sobre a procedência das roupas e à adoção de um consumo mais responsável, além de valorizar a moda feita 100% no Brasil, que movimenta milhares de pessoas e fortalece a economia do País.

Com décadas de história, a Veste S.A reafirma sua visão de longo prazo: ser uma referência global em sustentabilidade e inovação. Cada peça vai além do produto; é um compromisso com o futuro, uma declaração de cuidado com o planeta e uma prova de que moda e responsabilidade podem, definitivamente, caminhar juntas.

Sobre a Veste S.A

Com mais de 40 anos de história, a Veste S.A é um dos principais conglomerados de moda de alto padrão no Brasil. Controla marcas de prestígio como  Le Lis, BO.BÔ, Dudalina, John John e Individual. Em 2008, foi uma das primeiras empresas do setor a realizar IPO.

Sobre a Dudalina

Com 66 anos de história, a Dudalina é hoje considerada a maior camisaria da América Latina. Com ampla presença em todo o território brasileiro pelos canais varejo e atacado, a marca é referência em moda workwear, sendo reconhecida pela estética sofisticada e pela qualidade incomparável. Além da camisaria – que consagrou a marca com modelos desenvolvidos com matérias-primas nobres – a alfaiataria contemporânea e a moda casual compõem as coleções, pensadas para diversos momentos do lifestyle urbano.

Sobre a Individual

A Individual, marca masculina da VESTE S/A Estilo, destaca-se por oferecer peças de alta qualidade que combinam estilo clássico e casual, projetadas para o homem que busca versatilidade e sofisticação. Com foco em tecnologia e sustentabilidade, seu diversificado mix de produtos atende às demandas do consumidor moderno. Presente nas principais multimarcas do Brasil, a marca vem expandindo sua base de clientes através do e-commerce.

Sobre Sou de Algodão

Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.

Informações à Imprensa:

GBR Comunicação (Veste S.A)

30 de janeiro de 2025 0 comentários
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Notícias

O futuro da indústria química é a sustentabilidade

por jornalismo-analytica 9 de janeiro de 2025
escrito por jornalismo-analytica

O ano de 2024 foi desafiador, mas também marcado por grandes conquistas para a indústria química brasileira. Segundo André Passos Cordeiro, Presidente-executivo da Abiquim, a aprovação do Projeto de Lei do Inventário Nacional de Substâncias Químicas, após mais de 10 anos de trabalho da Abiquim, foi um dos marcos mais importantes. Esse avanço coloca o Brasil como referência no Hemisfério Sul na regulação do uso de substâncias químicas, destacando o compromisso do país com práticas mais seguras e eficientes no setor.

O setor também deu passos importantes para ampliar sua competitividade, especialmente com a implementação de elevações transitórias da tarifa externa comum. A indústria química brasileira se distingue pelo uso de energia limpa, com 83% de sua matriz energética proveniente de fontes renováveis. Além disso, a redução das emissões de CO2 por tonelada produzida é significativa em relação aos principais concorrentes mundiais.

“Demos passos importantes para iniciar um processo de amplificação da competitividade do setor com a lista de elevações transitórias da tarifa externa comum. Sabemos que esse é só um primeiro passo, todavia, é relevante para enfrentarmos o cenário internacional extremamente adverso, com excesso de capacidade produtiva de produtos químicos no mundo e programas pesados de subsídios nos principais produtores mundiais de químicos”, comenta.

Cordeiro também enfatiza o papel crucial da química no avanço de objetivos globais, como os da Agenda 2050 da ONU. O setor é vital para a segurança alimentar, o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos de saúde, além de promover soluções para a crise hídrica e o saneamento básico. A transição para uma economia de baixo carbono também está sendo liderada pela indústria química, com investimentos em tecnologias de redução e neutralização de emissões.

“A mesma realidade está presente no custo da energia brasileira – mesmo tendo a matriz energética mais sustentável do que outros países, o custo dela ainda é um constrangimento para nossa capacidade de competir. O mesmo desafio se apresenta para a produção com matéria primas renováveis, verdes, circulares, sustentáveis. Se faz necessário estabelecer as condições regulatórias e de mercado adequadas para a competitividade quando se produz a partir delas. Esses são passos fundamentais para que, de fato, consigamos fortalecer a indústria nacional”, conclui.

Matéria – Agrolink – Leonardo Gottems
Imagem – O setor deu passos importantes para ampliar sua competitividade – Foto: Divulgação

9 de janeiro de 2025 0 comentários
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Centro de Ciência para o Desenvolvimento vai ajudar cidades a se adaptarem às mudanças climáticas

por jornalismo-analytica 19 de dezembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

A FAPESP e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) lançaram no dia 10 de dezembro o Centro de Ciência para o Desenvolvimento (CCD) Cidades Carbono Neutro. Alguns dos objetivos da iniciativa são auxiliar os municípios a mitigar suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e se adaptar às mudanças climáticas, aumentando a resiliência da infraestrutura urbana.

Com recursos da ordem de R$ 31 milhões durante um período inicial de cinco anos, o centro terá a participação de mais de cem pesquisadores e 36 instituições, entre universidades do país e do exterior, empresas, prefeituras, secretarias, órgãos do governo, entidades do terceiro setor e representantes da sociedade civil.

“Os Centros de Ciência para o Desenvolvimento, que começaram a ser criados nos últimos quatro anos pela FAPESP em parceria com universidades, instituições de pesquisas, secretarias de Estado e outros órgãos de governos, têm permitido canalizar um grande conjunto de competências que estavam difusas ou que não estavam focadas para a solução de problemas enfrentados pelo Estado de São Paulo”, disse Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP, na cerimônia de lançamento do novo centro.

“Já foram aprovados 49 projetos e aplicados R$ 430 milhões nesse programa. Ao todo, a FAPESP aportou nos últimos três anos mais de R$ 1 bilhão em iniciativas como essa que procuram resolver problemas da sociedade”, afirmou o dirigente.

As pesquisas realizadas no âmbito do CCD Cidades Carbono Neutro serão voltadas a desenvolver e aplicar tecnologias inspiradas na natureza, como a bioengenharia, a fim de aumentar a resiliência urbana aos impactos das mudanças climáticas, como a formação de ilhas de calor, a escassez hídrica e tempestades intensas, e aumentar a captura de GEE, como o gás carbônico (CO2) e o metano.

Outras frentes de trabalho serão a utilização de gêmeos digitais (modelos virtuais de objetos físicos) e computação para monitorar e melhorar a eficiência de edificações e fomentar a transferência de conhecimento por meio da promoção de políticas públicas e da criação de redes de inovação e parcerias estratégicas.

“O Centro de Ciência para o Desenvolvimento Cidades Carbono Neutro nasce com a missão de trazer mais resistência e sustentabilidade urbana por meio do desenvolvimento e aplicação de tecnologias inovadoras. A ciência será uma aliada na criação de cidades mais resilientes e eficientes na captura de gases de efeito estufa”, disse Anderson Correia, presidente do IPT.

Os pesquisadores participantes da iniciativa terão como meta mapear a descarbonização do Estado de São Paulo nos principais setores e elaborar planos de ação específicos e buscar implementar provas de conceito e protótipos de uma plataforma para o monitoramento, descarbonização e aumento da eficiência dos serviços públicos.

“Queremos contribuir para a geração de políticas públicas e multiplicação do conhecimento. Dessa forma poderemos atender às necessidades atuais das cidades de promover bem-estar, solidez econômica e uma sociedade saudável em todos os sentidos, sem comprometer a vida das gerações futuras, equilibrando de modo harmônico os aspectos sociais, ambientais e econômicos”, sublinhou Liedi Bernucci, professora da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) pesquisadora responsável pelo projeto.

Outras metas do centro serão desenvolver pilotos experimentais para validação de resultados, consolidar planos, estratégias e um portfólio de iniciativas focadas na descarbonização, no monitoramento e na melhoria da eficiência dos serviços urbanos nas cidades.

“As mudanças climáticas ficam muito palpáveis quando acontecem tragédias como as registradas recentemente no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e em São Sebastião, em São Paulo. Mas elas já fazem parte do nosso dia a dia e, por isso, é preciso encará-las e fazer o possível para reduzir os impactos”, disse Stephanie Costa, secretária executiva da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo e presidente do conselho de administração do IPT.

Entre as cidades paulistas que já aderiram ao centro estão Sorocaba, Santos e São José dos Campos.

Situada no Vale do Paraíba paulista, São José dos Campos tem 68% do território em área rural, ressaltou o prefeito da cidade, Anderson Farias. “Produzimos aviões e também queijos e temos muito o que fazer em relação a adaptação às mudanças climáticas. Tivemos sorte de ter a cidade escolhida para essa parceria com o novo centro, mas nosso desejo é que todas as outras cidades da região do Vale do Paraíba também possam participar para agirmos juntos”, ponderou.

O exemplo europeu

A conexão do governo, academia, mercado e sociedade civil em uma rede para enfrentar os desafios climáticos, como a estabelecida pelo novo centro, é vital para descarbonizar as cidades, avaliou Paulo Ferrão, professor do Instituto Superior Técnico de Lisboa e presidente do conselho da missão da União Europeia “Cidades com impacto neutro no clima e inteligentes”, na qual o novo centro se inspirou.

O continente europeu tem a meta de se tornar climaticamente neutro até 2050. Para atingir esse objetivo, lançou uma missão com o intuito de acelerar a transição nas cidades, uma vez que são responsáveis por mais de 70% das emissões globais de GEE.

Serão apoiadas cem cidades europeias e mais 12 fora da Europa, entre 377 candidatas. Das selecionadas, 52 já tiveram seus planos para se tornarem neutras em termos climáticos aprovados pela União Europeia.

“Constatamos que os municípios têm um alcance de ação de menos de 10% para atingir as metas. Já o limite de ação dos cidadãos, que decidem pela compra de automóveis, por exemplo, varia entre 30% e 50%, e o de outros setores da sociedade, como as empresas, varia entre 40% e 90%. Por isso planos como esse têm que envolver todos esses elos”, ponderou Ferrão.

A fim de assegurar que os benefícios proporcionados pelas cidades neutras em carbono sejam desfrutados pela população como um todo, é preciso que elas disponham de bons sistemas de governança, sublinhou Manuel Heitor, também professor do Instituto Superior Técnico de Lisboa e ministro da Ciência, Tecnologia e Educação Superior de Portugal no período de 2015 a 2022.

“As cidades neutras em carbono têm de ter sistemas adequados de governança para facilitar o desenvolvimento econômico e social da população como um todo”, afirmou.

Matéria – Elton Alisson | Agência FAPESP
Imagem – O Centro terá a participação de mais de 100 pesquisadores e 36 instituições, entre universidades do país e do exterior, empresas, prefeituras, secretarias, órgãos do governo, entidades do terceiro setor e representantes da sociedade civil (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

19 de dezembro de 2024 0 comentários
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Notícias

Bioplástico: falta de padronização e de regras claras dificulta consumo sustentável, diz estudo

por jornalismo-analytica 10 de dezembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Uma revisão da literatura sobre bioplásticos, aliada à análise das legislações europeia e brasileira, revela que a falta de padronização global tem dificultado a adoção de soluções sustentáveis e contribuído para o greenwashing – prática de marketing que promove enganosamente produtos como sendo ecológicos. Artigo publicado no periódico Sustainability argumenta que instituições intermediárias – como a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), no Brasil, ou a International Organization for Standardization (ISO), no cenário internacional – deveriam desempenhar um papel central na normatização desse mercado.

O trabalho, realizado por um grupo interdisciplinar composto por professores e pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), das áreas de engenharia de alimentos, engenharia química, economia e direito, membros da Rede All4Food, recebeu apoio da FAPESP por meio de dois projetos (21/11967-6 e 20/13307-0).

“Investigamos como as instituições intermediárias podem criar definições globais claras para os bioplásticos, protegendo os consumidores do greenwashing e contribuindo para a transição rumo a uma economia circular, na qual os resíduos sejam transformados em recursos. Nosso estudo destaca o papel dessas instituições em traduzir regras macroinstitucionais, estabelecendo normas técnicas e monitorando seu cumprimento”, diz Vivian Lara Silva, professora da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (FZEA-USP), no campus de Pirassununga, e primeira autora do artigo.

Segundo Maria Teresa Freire, também professora da FZEA-USP e coautora do artigo, existe hoje uma confusão conceitual entre termos como “bioplástico”, “bio-based” [baseado em biomassa, segundo a International Union of Pure and Applied Chemistry – Iupac], “biodegradável” e “compostável”. Um plástico pode ser de origem biológica ou de base biológica, mas não necessariamente biodegradável e/ou compostável. Como exemplos, ela cita materiais não biodegradáveis de origem biológica ou de base biológica que são quimicamente idênticos a produtos de origem fóssil, tais como o polietileno (PE), produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar, e tereftalato de polietileno de base biológica (PET), produzido a partir de amido de milho.

“Ao associar o prefixo ‘bio’ a um material, o consumidor pode achar que está comprando algo que degrada rapidamente em condições naturais e que não causa impactos ao meio ambiente. Pode acreditar que o comportamento desse material é diferente daquele que ocorre nos lentos processos de degradação de materiais provenientes de derivados de petróleo, que levam décadas, e reconhecidamente geram microplásticos. Porém, um material obtido a partir de fonte renovável também pode necessitar de condições específicas para degradação”, afirma.

Um exemplo mencionado por ela é o ácido poliláctico (PLA), produzido a partir de amido de milho ou de cana-de-açúcar. Esse material é considerado biodegradável, por ser compostável segundo padrão ISO. Porém, não se degrada com sucesso no ambiente natural pela ação de microrganismos e à temperatura ambiente. Em condições industriais, degrada-se entre seis e nove semanas e, no oceano, pode levar um ano e meio. É usado principalmente na indústria de alimentos para produção de descartáveis, como copos, talheres, pratos, bandejas e recipientes para alimentos.

“Há materiais de origem biológica ou de fontes renováveis que necessitam de altas temperaturas para degradar ou necessitam de tratamentos específicos em composteiras ou digestores municipais, ou ainda em aterros sanitários específicos, sob condições definidas e testadas. Por outro lado, há também materiais provenientes de origem fóssil que são biodegradáveis a exemplo do poli(butileno adipato co-tereftalato) (PBAT). Diversos produtos baseados em PBAT encontram aplicação para sacolas, sacos de lixo, talheres e filme de cobertura, entre outras possibilidades”, informa Freire.

A pesquisadora acrescenta que é preciso considerar também que estudos científicos trazem à tona questionamentos sobre a produção de microplásticos nos processos de degradação de materiais biodegradáveis. E que se deve levar em conta ainda que, para além da formação de microplásticos, a decomposição na compostagem produz gás metano, contribuindo para o aquecimento global.

Na medida em que o conhecimento tecnológico avança, fica evidente a grande diversidade de produtos finais obtidos pela combinação de diferentes biopolímeros, que, associados a outros polímeros de base biológica ou não e a outras substâncias (aditivos), permitem uma gama variada de aplicações industriais. Nessa perspectiva, avançam igualmente os estudos científicos que buscam compreender e avaliar os mecanismos de degradação dessas composições, tendo em vista que diferentes combinações de materiais podem apresentar comportamentos distintos para a decomposição, seja em ambiente controlado ou natural.

“Ademais, é preciso conhecer os impactos ambientais provocados pelo conjunto de substâncias que correspondem aos resíduos formados no processo de degradação. Esses desafios são peças de um grande quebra-cabeça que ainda não formam uma imagem bem definida. As mesoinstituições podem dar uma importante contribuição para o encaixe dessas peças, constituindo a ponte entre as macro e as microinstituições envolvidas no universo dos bioplásticos”, comenta Silva.

Diante da abrangência e complexidade do tema, deve-se, além de compreender os reais impactos causados ao meio ambiente, buscar a unificação da linguagem e entendimento entre especialistas e pesquisadores – passos essenciais para ações mais concretas relacionadas à saúde do planeta, ao atendimento de exigências climáticas e à redução da extinção de espécies, problemas ambientais urgentes da atualidade. A falta de definições precisas e claras gera um entendimento equivocado e cria grandes dificuldades para quem está produzindo, comercializando e usando esses materiais. E a situação é agravada pela falta de harmonia regulatória, o que impede a adoção, em escala global, de soluções verdadeiramente sustentáveis.

“Um dos maiores problemas é que não há consenso sobre o que caracteriza um bioplástico. Na União Europeia, por exemplo, não existe uma definição oficial. E, sem essa definição, fica difícil para as empresas atuarem de maneira transparente”, informa Vitor de Batista, mestre pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (FDRP-USP) e coautor do artigo. Ele destaca que a ausência de normas claras não apenas gera confusão no mercado, mas também impede que inovações sustentáveis recebam o apoio regulatório necessário para prosperarem.

De acordo com os pesquisadores, cabe às instituições intermediárias a responsabilidade por estabelecer essas normas, com padrões e parâmetros nacional e internacionalmente acordados. “O papel dessas instituições é traduzir a legislação macroinstitucional em normas técnicas aplicáveis. E monitorar o seu cumprimento”, pontua Freire.

O artigo também sugere que soluções tecnológicas para o desenvolvimento de novos materiais precisam estar alinhadas com esforços de conscientização pública. “A educação ambiental é crucial nesse processo. É uma falácia acreditar que podemos ter um sistema alimentar completamente livre de plástico. Mas podemos e devemos reduzir o consumo excessivo de plásticos, muitos dos quais se popularizaram sem uma necessidade real”, sublinha Silva.

Para um efetivo processo de comunicação entre a ciência e a sociedade, é crucial a harmonização das definições para que se construa uma linguagem única e sem ambiguidades que possibilite ao mercado e aos educadores disseminar o conhecimento em uma só voz.

Parte do grupo de pesquisadores envolvido na revisão da literatura sobre bioplásticos está atualmente colaborando em outra frente de trabalho: Centro de Ciência para o Desenvolvimento de Soluções para os Resíduos Pós-Consumo: Embalagens e Produtos (CCD Circula). Apoiado pela FAPESP, o centro é liderado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) https://ital.agricultura.sp.gov.br/ e está embasado no modelo de “tríplice hélice”, em que governo, institutos de pesquisa e universidades e empresas colaboram na busca de soluções socialmente relevantes.

O artigo Bioplastics and the Role of Institutions in the Design of Sustainable Post-Consumer Solutions pode ser acessado em: www.mdpi.com/2071-1050/16/12/5029.

Matéria – José Tadeu Arantes | Agência FAPESP
Imagem – Segundo os pesquisadores, existe uma confusão conceitual entre termos como “bioplástico”, “bio-based”, “biodegradável” e “compostável” (foto: Freepik*)

 

10 de dezembro de 2024 0 comentários
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Notícias

Conheça as inovações tecnológicas que transformam a saúde nos hospitais!

por jornalismo-analytica 9 de dezembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Os hospitais estão passando por uma transformação significativa para se adaptarem às novas demandas de segurança, eficiência e sustentabilidade. Em meio a esses desafios, a presença de tecnologias avançadas está reformulando a maneira como os cuidados de saúde são administrados. A busca por ambientes hospitalares mais inteligentes e resilientes impulsiona a integração de soluções tecnológicas modernas, tornando esses espaços mais adaptáveis às necessidades atuais e futuras.

Atualmente, o setor de saúde deve encarar problemas complexos raramente vistos em outros mercados, como a urgência e importância dos serviços prestados aos pacientes. As dificuldades se intensificam em decorrência do legado da pandemia e das crescentes preocupações ambientais. Empresas especializadas em tecnologia se tornam parceiras essenciais dos hospitais nessa jornada de transformação, ajudando a elevar padrões de eficiência e segurança ao mesmo tempo, em que reduzem o impacto ambiental.

Tecnologia e Sustentabilidade: Os Pilares dos Hospitais Modernos
Inovações em tecnologia digital e gestão energética têm ganhado destaque como soluções eficazes na modernização dos serviços de saúde. O uso de sistemas avançados permite uma melhor gestão dos recursos, equilibrando a demanda por um atendimento de qualidade com práticas sustentáveis. Estruturas de energia e automação são componentes primordiais para o sucesso dessa transição, integrando-se de forma harmoniosa aos processos hospitalares.

Hospitais cada vez mais adotam plataformas digitais sofisticadas para monitorar e otimizar suas operações. Essa abordagem não só ajuda a manter os custos sob controle, mas também permite que a instituição permaneça preparada para futuras necessidades tecnológicas e ambientais.

Com uma necessidade constante de operação e abertura ininterrupta, muitos hospitais continuam a utilizar fontes de energia não renováveis, como os combustíveis fósseis. Um estudo chamado Health Care’s Climate Footprint, realizado pela Arup em colaboração com a organização Health Care Without Harm (HCWH), revela que o setor de saúde contribui com 4,4% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE).

Quais Benefícios a Automação Traz para os Hospitais?
Os avanços na automação hospitalar estão mudando a cara da saúde moderna. Muitos hospitais ainda são dependentes de fontes de energia que não são totalmente eficientes ou ambientalmente amigáveis. Porém, com a automação, surgem soluções que oferecem melhor gestão do consumo de energia e reduzem a pegada de carbono do setor de saúde. Isso se traduz em uma abordagem mais sustentável e econômica para a operação hospitalar.

Sistemas integrados auxiliam na identificação e resolução de problemas antes que eles se tornem críticos, oferecendo insights em tempo real sobre o consumo de energia e a eficácia operacional. Isso possibilita uma gestão de recursos mais racional, favorecendo a inovação contínua sem aumentar os custos operacionais.

Eficiência Energética: Um Passo Rumo ao Futuro

A busca por eficiência energética não só reduz os custos operacionais, mas também assegura a continuidade dos serviços hospitalares em tempos de escassez ou cortes de energia. Soluções contemporâneas de gestão de energia ajudam a tornar os hospitais mais resilientes, garantindo a segurança e o bem-estar dos pacientes e funcionários.

A capacidade de controlar de forma eficiente o uso de energia e proteger as instalações elétricas reflete-se na melhoria geral da infraestrutura hospitalar. O objetivo é proporcionar um ambiente seguro e estável, que suportará as crescentes demandas de uma sociedade que espera por cuidados médicos avançados e sustentáveis.

Alguns hospitais já colhem os frutos dessas tecnologias, destacando-se pela sua capacidade de alinhar inovação com responsabilidade ambiental. As soluções adotadas hoje estabelecem o padrão para o futuro, abrindo caminho para um setor de saúde mais sustentável e efetivo na prestação de serviços aos pacientes.

Matéria – Por BMCNEWS

9 de dezembro de 2024 0 comentários
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Inovação e sustentabilidade são pilares da produção de cápsulas em fábrica reconhecida como líder no setor

por jornalismo-analytica 6 de dezembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

A ACG, referência global em soluções para as indústrias farmacêutica e nutracêutica, destaca-se no Brasil por sua unidade fabril em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais. Reconhecida como uma das mais modernas na produção de  cápsulas, mantém em suas atividades, tecnologia de ponta, sustentabilidade e rigoroso controle de qualidade para atender aos mais altos padrões internacionais.

A fábrica da ACG em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, é um exemplo de como tecnologia avançada e sustentabilidade podem andar juntas. Reconhecida como uma das mais modernas na produção de cápsulas, a unidade se destaca pelo rigor no controle de qualidade e pelo compromisso em superar os padrões internacionais, consolidando a liderança da ACG no setor farmacêutico e nutracêutico.

Cada cápsula da ACG passa por inspeções rigorosas com tecnologia de ponta e uma checagem final feita pela equipe de qualidade, garantindo segurança e excelência. Todo o processo utiliza água purificada desde o início, um cuidado que reflete o compromisso da empresa em superar os padrões do setor. Este modelo inovador coloca a fábrica como referência global no setor.

Capacidade ampliada
Acompanhando a expansão do mercado, a ACG recentemente aumentou sua capacidade produtiva, reafirmando seu compromisso com a eficiência e o atendimento eficaz aos clientes. “Durante a pandemia, nossa unidade foi essencial para garantir o abastecimento nacional. Agora, com a expansão, conseguimos atender à crescente demanda do setor de forma ainda mais ágil e eficiente,” destaca o diretor de operações da ACG do Brasil, Fernando Teixeira.

Sustentabilidade como prioridade
A sustentabilidade é um dos pilares da ACG no Brasil. Com um índice de redirecionamento de resíduos sólidos superior a 98%, a fábrica adota práticas como coleta seletiva, tratamento de efluentes e reaproveitamento de materiais, minimizando o impacto ambiental. Essas ações fazem parte da estratégia ESG (ambiental, social e governança) da empresa, que reforça o compromisso com operações limpas e responsáveis.

Compromisso com o bem-estar
A ACG Cápsulas também celebra o reconhecimento como uma das melhores empresas para se trabalhar, com a certificação Great Place to Work. “Investimos constantemente no bem-estar e no desenvolvimento de nossos colaboradores. Essa certificação reflete nossos esforços em criar um ambiente de trabalho acolhedor e produtivo,” afirma Teixeira.

Além disso, a unidade de Pouso Alegre mantém uma forte conexão com a comunidade local, participando de iniciativas como a Olimpíada Ambiental, projetos de plantio de árvores e eventos esportivos, como caminhadas e ciclismo. Essas ações reforçam o papel da ACG como uma empresa engajada em gerar impactos positivos tanto no meio ambiente quanto na sociedade.

Imagem – Unidade da  ACG Brasil em Pouso Alegre (MG) consolida liderança com processos avançados, expansão produtiva e compromisso ambiental.

Fonte: PFARMA – https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/mercado/9519-inovacao-e-sustentabilidade-sao-pilares-da-producao-de-capsulas-em-fabrica-reconhecida-como-lider-no-setor.html

6 de dezembro de 2024 0 comentários
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Lojas Renner S.A. investe em inovação e tecnologia com foco em sustentabilidade

por jornalismo-analytica 2 de dezembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Para a Lojas Renner S.A., a inovação é uma ferramenta que está a serviço da sustentabilidade. A companhia faz investimentos contínuos em tecnologias de ponta que contribuem com sua estratégia de moda responsável, voltada à oferta de produtos e serviços de menor impacto socioambiental. Por isso, a varejista atua como um agente de transformação do seu setor. O objetivo, que une colaboradores, parceiros e fornecedores, é construir um ecossistema de negócios mais sustentável e estimular seus clientes a fazerem escolhas mais conscientes.

Há mais de uma década a Lojas Renner S.A. assumiu a sustentabilidade como um dos seus valores corporativos mais importantes e, de lá para cá, vem evoluindo nessa jornada, sempre com um olhar de pioneirismo. Somente em 2023, o investimento anual total da companhia foi de R$ 889 milhões, sendo que aproximadamente 65% deste montante teve como destino iniciativas e projetos de inovação em diferentes áreas do negócio.

Um exemplo é o uso de motores de busca baseados em inteligência artificial (IA) para detectar em tempo real as tendências de moda a partir da coleta e análise de dados dos mercados nacional e internacional. A tecnologia consegue identificar os tipos de produtos que os consumidores mais desejam em cada momento e permite à empresa dimensionar com precisão os pedidos aos fornecedores para operar com estoques mais ajustados, sem produção excessiva nem desperdício de matérias-primas ao longo da cadeia produtiva.

Outra inovação é o hub de moda digital, que posicionou a Renner como referência nacional na indústria 4.0 aplicada ao varejo de vestuário. Este núcleo é formado por um time multidisciplinar que une conhecimentos, ferramentas e tecnologias para explorar o uso do 3D no desenvolvimento de produtos. Em 2022, por exemplo, a marca foi a primeira varejista do país a lançar uma coleção criada de forma totalmente digital, do início ao fim. O processo, que vem sendo estendido para várias linhas de produtos, inclui o desenho e a modelagem das peças com manequins virtuais produzidos a partir do escaneamento de corpos reais, a simulação de tecidos, texturas e estampas e a aprovação final. Tudo isto reduz o uso de insumos e, consequentemente, a geração de resíduos.

A qualidade também é um pilar importante da estratégia de sustentabilidade. Antes de entrar nas linhas de produção dos fornecedores, as roupas vendidas pela Renner passam por testes em um laboratório próprio para assegurar maior durabilidade a cada peça. Isso aumenta o ciclo de vida das roupas e dá aos consumidores a possibilidade de combinar itens de diferentes estilos e coleções ao longo do tempo.

Essa jornada é colaborativa. A Lojas Renner S.A. busca inovações dentro e fora da organização e, para isso, conta com uma área de inovação aberta que desenvolve parceria com dezenas de agentes, no Brasil e no exterior. Inclusive a companhia fez, em 2023, uma chamada pública de startups e selecionou duas delas, uma do Brasil e a outra da Alemanha, para se aproximarem da empresa e contribuírem ativamente com os desafios do futuro. Sustentabilidade se faz junto!

Matéria – GZH, RBS Brand Studio
para Lojas Renner

Imagem – A Lojas Renner S.A. conta com um hub de moda digital que usa tecnologia 3D para o desenvolvimento de produtos mais sustentáveis, estimulando escolhas mis conscientes. Lojas Renner / Divulgação

2 de dezembro de 2024 0 comentários
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Notícias

ESG na saúde: como a tecnologia pode ser peça fundamental para a certificação

por jornalismo-analytica 9 de outubro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Em um cenário onde a sustentabilidade e a responsabilidade social se tornam pilares centrais para a evolução em qualquer mercado, a certificação ESG (Environmental, Social and Governance) desponta como uma referência de boas práticas – e na saúde não é diferente. Mais do que uma tendência, essa certificação está se consolidando como uma exigência para instituições assistenciais que buscam eficiência, transparência e impacto positivo. E é nesse contexto que a tecnologia assume um papel crucial, fornecendo ferramentas necessárias para que as organizações do setor possam alcançar os padrões exigidos e monitorar seus avanços em tempo real.

O Hospital Amaral Carvalho, maior centro de transplante de medula óssea do Brasil, é um exemplo disso. Recentemente, o hospital conquistou a certificação ESG com o Selo Diamante de Sustentabilidade, concedido pelo Instituto Técnico de Gestão Ambiental (ITGA). Esse reconhecimento destaca o impacto positivo das ações sustentáveis e da transformação digital promovida pela instituição com o apoio das soluções do Ecossistema MV, que contribuíram para o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O local realiza mais de 76 mil atendimentos por ano e já efetuou mais de quatro mil transplantes de medula óssea.

Milena Gonçalves, gerente de tecnologia da informação e sustentabilidade do Amaral Carvalho, explica que um dos maiores desafios para obter a certificação é mapear e documentar as diversas ações já realizadas pela organização. “As soluções MV ajudaram o hospital em diversos momentos, como, por exemplo, na inovação tecnológica; na integração de informações; na geração de documentos comprobatórios; e no registro sistemático das ações de sustentabilidade, o que foi fundamental para superarmos os desafios e garantirmos a certificação”, afirma.

Desde 2005, o Hospital Amaral Carvalho tem adotado gradativamente as soluções da MV, multinacional brasileira líder da América Latina no desenvolvimento de softwares para a saúde, que agora fazem parte do seu ecossistema digital. Entre os resultados mais impactantes da transformação digital estão a redução de 900 mil impressões de papel em um ano, o equivalente a 90 árvores preservadas, e a implementação de sistemas como o “Prontuário Eletrônico do Paciente” e o aplicativo “Amaral Mais Fácil”, que permite agendamentos e a visualização de resultados de exames online. “Antes, tínhamos dois mil prontuários físicos circulando diariamente na instituição. Hoje, tudo circula virtualmente, gerando mais agilidade no atendimento e redução de desperdícios”, diz Gonçalves.

O impacto positivo das soluções MV foi sentido não apenas no aspecto ambiental, mas também na melhoria da assistência aos pacientes e na governança da instituição. “A tecnologia não só otimiza processos, como também contribui para um atendimento mais ágil e assertivo aos pacientes, aumentando a satisfação e possibilitando um direcionamento mais preciso das nossas ações sociais”, destaca a gerente de TI e Sustentabilidade.

Jeferson Sadocci, Diretor Corporativo de Mercado e Cliente da MV, destaca a importância de ações como essas para a melhoria na qualidade do atendimento e na gestão das instituições de saúde. “Esse é um exemplo de como a tecnologia pode ser uma poderosa aliada na implementação de práticas ESG, especialmente no setor de saúde, onde os desafios são únicos e complexos. Estamos muito felizes pela parceria de longa data e pela conquista do Hospital Amaral Carvalho”, avalia Sadocci.

O Ecossistema MV também foi essencial para impulsionar a governança da instituição, com ferramentas como dashboards de indicadores hospitalares e a gestão de qualidade por meio de Business Intelligence (BI), que garantem transparência e eficiência na tomada de decisões.

O Hospital Amaral Carvalho já projeta novos passos em seu caminho de inovação e sustentabilidade, com planos de ampliar a infraestrutura de mobilidade digital e adotar outras práticas tecnológicas para garantir a segurança dos pacientes e a eficiência operacional. “Nosso objetivo é alcançar o patamar de hospital digital, o que trará ainda mais agilidade e sustentabilidade para a nossa operação”, conclui Gonçalves. 

9 de outubro de 2024 0 comentários
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Notícias

Rock in Rio terá pista de dança que gera energia a partir do movimento do público

por jornalismo-analytica 6 de setembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

No ano em que o Rock in Rio, maior festival de música do país, comemora seus 40 anos, a Coca-Cola busca trazer mais sustentabilidade para o Coke Studio, plataforma de música da companhia de bebidas que promove shows de artistas locais em ascensão. Além de gerar aproximação com o público, a ativação quer mostrar como o ESG pode se conectar com a atuação de grandes eventos. 

Uma das instalações é a EcoPista, pista de dança que gera energia limpa a partir dos movimentos dos participantes do festival. A instalação foi feita em parceria com a NeoEnergia e vai gerar energia para o abastecimento do Coke Studio. 

De acordo com Katielle Haffner, diretora de relações corporativas e ESG da Coca-Cola Brasil e Cone Sul, que falou com exclusividade à EXAME, 10 horas de dança vão gerar a capacidade energética para abastecer 3.700 lâmpadas de LED por hora. “Nossa ideia é desenvolver algo inovador, mas em um conceito que tangibiliza o ESG no dia a dia, fugindo da conversa técnica”, conta. 

A ideia veio de outros grandes eventos que movimentaram o público no Brasil e no mundo. “Nos inspiramos em boas práticas da turnê do Coldplay. Entendemos que o que faziam era genuíno, e trouxemos boa parte dessa experiência para cá”, explica Haffner. 

O Coke Studio será movido completamente por energias limpas. Enquanto a energia da EcoPista estiver sendo gerada, os participantes poderão acompanhar por meio de um medidor a capacidade energética formada. O espaço contará também com abastecimento por meio de baterias elétricas em caso de falha energética e biodiesel. 

Menos copos, mais reciclagem 

Outra preocupação da companhia durante a realização do festival é a gestão de resíduos. Uma parceria que uniu também as fabricantes de bebidas Heineken e Red Bull, além da petroquímica Braskem, busca implementar o uso de copos reutilizáveis. A expectativa é que a ação evite a geração de 14 toneladas de resíduos durante os sete dias de evento. “Nosso objetivo é promover a sustentabilidade e criar a conexão com garrafas retornáveis – uma escolha importante e consciente”, explica a diretora. 

A diretora de sustentabilidade conta que a empresa passou a agir pelo ESG nos festivais em 2022, ano da retomada das apresentações após a pandemia. Ela explica que, como a população passou a ficar mais tempo em casa, conseguiu ver de perto a quantidade de lixo que se gera em um dia, uma mudança de perspectiva necessária. “No Lollapalooza de 2022, começamos a trabalhar para trocar resíduos por brindes e mostrar a reciclagem para o cliente. No The Town, no ano passado, trocamos os copos descartáveis por recicláveis”, explica. 

No último Rock in Rio, a empresa se uniu com a concorrente Heineken e a petroquímica Braskem para recuperar os copos descartáveis usados no evento. O plástico reciclado foi utilizado nas tampas do perfume Kayak, da companhia de cosméticos Natura. 

Para Haffner, a iniciativa se conecta ainda com as ações de circularidade na Coca-Cola. “Antes, já falávamos de economia pela reciclagem, mas a sustentabilidade não era pensada em coisas medidas: as conversas ainda tratam muito de produtos premium, fora da nossa realidade. Agora falamos de produtos ao nosso alcance, como a Coca-Cola na embalagem retornável, que além de ser mais econômica, é mais sustentável para o planeta”, afirma. 

Troca de embalagens por brindes 

A empresa também contará com pontos de troca de resíduos, espaços em que participantes do festival poderão depositar embalagens de produtos consumidos e garantir brindes, em uma dinâmica de gamificação. O material reciclável coletado ao fim do Rock in Rio será destinado às cooperativas da Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Material Reciclável (ANCAT), que é parceira da Coca-Cola. 

Para Haffner, trabalhar a sustentabilidade em um grande evento de música é uma forma de aplicar o poder de marca da Coca-Cola para acelerar a agenda do tratamento de resíduos e do uso de energias limpas. “Vemos um grande potencial de fomentar modelos de coleta seletiva, orientar a destinação correta e gerar consciência. Tudo isso cria um impacto real no meio ambiente e na nossa vida”, afirma. 

 

Matéri – Exame, Por Letícia Ozório 

Imagem – EcoPista: Energia limpa gerada por participantes do Rock in Rio no Coke Studio, plataforma de música da Coca-Cola (Coca-Cola/Divulgação) 

6 de setembro de 2024 0 comentários
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