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Reciclagem

Célula eletroquímica transparente com eletrodos metálicos imersos em solução aquosa, tubos de circulação e frasco de LiOH desfocado ao fundo, representando recuperação eletroquímica de lítio em laboratório tecnológico.
Artigo científicoRadar científico

Reciclagem eletroquímica de baterias LFP avança com recuperação eficiente de lítio

por Equipe Analytica 10 de novembro de 2025
escrito por Equipe Analytica

A reciclagem eletroquímica de baterias LFP está ganhando relevância devido ao aumento do uso dessas baterias em veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia. Um novo método de recuperação de lítio apresenta eficiência elevada e baixo consumo energético, fortalecendo modelos de economia circular no setor.

As baterias LFP apresentam longa vida útil e baixo custo, porém a reciclagem convencional não é economicamente atrativa.

O funcionamento se apoia na mesma lógica das baterias recarregáveis. No ânodo, a massa preta funciona como fonte de íons de lítio, que migram pela membrana até o compartimento catódico. Nesse meio aquoso, os íons se combinam formando hidróxido de lítio, composto que pode retornar à cadeia produtiva como matéria-prima para novas baterias. O processo permite recuperar cerca de 94 por cento do lítio, com pureza próxima de 99 por cento.

O novo processo eletroquímico permite recuperar cerca de 94 por cento do lítio com pureza próxima de 99 por cento usando água deionizada e eletricidade.

Um dos aspectos mais relevantes é o consumo energético. Segundo os autores, o método requer aproximadamente 100 quilojoules por quilograma de massa preta, valor inferior ao observado em processos industriais convencionais. Isso reduz custos operacionais e favorece a viabilidade econômica da reciclagem das LFP em larga escala.

O consumo aproximado de 100 kJ por kg de massa preta representa uma redução significativa em relação aos métodos tradicionais.

Além disso, por evitar etapas de calcinação ou uso de solventes agressivos, o método diminui o impacto ambiental associado ao ciclo final das baterias. Em termos de segurança, a operação em meio aquoso reduz riscos térmicos e reativos. A simplicidade relativa da célula sugere compatibilidade com plataformas modulares e escalonáveis, embora ainda seja necessário avaliar a durabilidade da membrana e o tratamento dos resíduos remanescentes, compostos principalmente de ferro, fósforo e carbono.

Outro ponto estratégico é a possibilidade de adaptação do método para outras químicas de cátodo. Se confirmada, essa flexibilidade ampliaria o papel da reciclagem eletroquímica em cadeias industriais que hoje dependem fortemente de mineração e refinamento de metais críticos.

A ascensão das baterias LFP tem sido rápida em setores como transporte elétrico urbano, veículos compactos e armazenamento de energia renovável. À medida que esses sistemas entram no ciclo de substituição, soluções como essa tornam-se essenciais para fechar o ciclo de materiais, reduzir pressões sobre a extração mineral e fortalecer a economia circular no setor energético.

A técnica favorece a economia circular ao permitir que o hidróxido de lítio retorne ao ciclo produtivo como matéria-prima para novas baterias.

A inovação apresentada não encerra a discussão e ainda depende de validação em ambientes industriais. Contudo, sinaliza um caminho promissor para tornar a reciclagem de baterias LFP não apenas tecnicamente possível, mas economicamente sustentável. Diante da expansão global das tecnologias de eletrificação, métodos com menor custo energético e menor impacto ambiental tendem a se tornar parte central da política industrial e ambiental nos próximos anos.

Leia também: Estratégia modular amplia o acesso a tiofenos arilados e expande o espaço químico para fármacos, materiais e sensores

10 de novembro de 2025 0 comentários
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1,4 milhão de toneladas de plástico foram encaminhadas para reciclagem em 2023, apesar de desafios

por jornalismo-analytica 21 de outubro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Em 2023, 28% das embalagens plásticas passaram pela reciclagem e voltaram à indústria. A informação é do Estudo Anual sobre Reciclagem de Plásticos no Brasil, produzido pelo Movimento Plástico Transforma (MPT) e divulgado com exclusividade à EXAME.

Em um ano difícil para a cadeia de reciclagem, marcado pela queda nos preços de commodities petroquímicas, os plásticos de primeiro uso ficaram mais atraentes do que a matéria reciclada, tendência vista tanto no mercado nacional quanto no internacional. O efeito na indústria da reciclagem foi uma variação no crescimento que vinha sendo apresentado nos últimos anos.

Ao todo, 1,4 milhão de toneladas de resíduos plásticos foram encaminhados a reciclagem no país, das quais 68% derivam de embalagens e 23% têm origem dos resíduos pós-industriais.

Uma mudança percebida foi a perda da produtividade das cooperativas, motivada pela diminuição na força de trabalho no setor. Segundo o estudo, o motivo é a desvalorização do potencial de reciclagem dos resíduos e a baixa remuneração oferecida aos cooperados. A partir disso, o relatório aponta para uma queda na porcentagem de produtos que têm como origem as cooperativas.

Cerca de 30% dos materiais chegaram à recicladora a partir dos sucateiros; 19% pelos beneficiadores; 13% a partir das empresas de gestão de resíduos e apenas 11% pelas cooperativas. Catadores independentes foram responsáveis por 1% do plástico coletado, mesma quantia dos aterros, enquanto as fontes geradoras retornaram 2%.

Resina reciclada

Todo o material coletado permitiu que quase 940 mil toneladas de resinas recicladas pós-consumo fossem produzidas no ano passado. O setor que mais consumiu o material reciclado foi o de alimentos e bebidas (16%), seguido por construção civil e infraestrutura (13%). As áreas de higiene pessoal, cosméticos e limpeza doméstica (12%), utilidades domésticas (8%) e automotivo (7%) também foram destacadas.

A região que mais produziu o material reciclado foi o Sudeste, com 510 mil toneladas, seguido pelo Sul, com 256 mil, e o Nordeste, com 119 mil. Em seguida está o Centro-Oeste, com 39 mil toneladas de resina reciclada produzidas e o Norte, com a menor produção por região, com 12 mil toneladas produzidas.

Reciclagem mecânica

O índice de reciclagem mecânica, ou seja, a razão da quantidade de plástico pós-consumo reciclado pelo volume gerado, é de 20,6%.

Já o índice de recuperação, que considera a quantidade de resíduo reciclado e as perdas no processo, teve resultado de 24,3%. A recuperação das embalagens ficou em 28,6%.

De acordo o estudo, o faturamento bruto nominal do setor de reciclagem plástica foi de R$ 3,788 milhões no último ano, gerando mais de 18 mil empregos diretos. A capacidade instalada do setor é de 2.385 mil toneladas, o que representa um faturamento de R$ 2.998 por tonelada.

Matéria – Exame, Letícia Ozório

Imagem – Em 2023, os plásticos de primeiro uso ficaram mais comercialmente atraentes do que os reciclados (China Photos / Stringer/Getty Images)

21 de outubro de 2024 0 comentários
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Caixas de medicamentos coletadas em farmácias da RD Saúde viram embalagens de linha ‘natureba’

por jornalismo-analytica 9 de agosto de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Em casa, remédios vencidos e embalagens vazias costumam se acumular em nécessaires, gavetas e farmacinhas. Sem informação, muitas pessoas, de tempos em tempos, acabam fazendo o descarte no lixo doméstico, no ralo ou no vaso sanitário. Os resíduos podem levar à contaminação da água e o solo, da fauna e dos humanos

A RD Saúde, dona das redes de farmácias Drogasil e Raia, identificou no problema uma oportunidade de investir em soluções baseadas na economia circular. Para isso, adaptou as lojas para que se tornassem pontos de coletas desses materiais, transformou as caixas e bulas em embalagens para a linha da Natz e agora se prepara para aumentar o uso do que teria como destino os aterros sanitários.

Como explica Renata Mascarenhas, diretora de Marcas Próprias, o desenvolvimento da marca Natz, que usa componentes naturais em sua composição, com um apelo saudável e sustentável, foi identificado como uma oportunidade de adotar embalagens ecoeficientes.

O lançamento aconteceu em 2022. A marca foi escolhida na época para o projeto de economia circular por ser nova, o que permitiu que fosse desenhada sob os critérios da circularidade. Apesar dos avanços, a diretora da RD considera que o projeto ainda está em fase de aprendizado. “Não bastava ter o design do produto. Precisávamos contar com uma embalagem resistente, que substituísse o papel e mantivesse uma boa experiência de consumo”, completa a executiva. A Natz tem sido um dos destaques no portfólio da RD Saúde, com crescimento acima de 20% ao ano em faturamento e em unidades vendidas.

Parceiros especializados
Para a iniciativa, a RD Saúde contratou empresas parceiras especializadas no transporte, na coleta e seleção do material e na produção das embalagens ecoeficientes feitas com papel e papelão reciclados.

Em 2023, foram coletadas cerca de 280 toneladas de medicamentos vencidos e 1,2 tonelada de papel e papelão nas 3.050 farmácias. No entanto, apenas os resíduos captados no estado de São Paulo são usados nas caixas de itens da linha Natz. O que é descartado pelos clientes nos demais estados também passa por triagem para ter o manuseio e o destino ambientalmente correto.

Ter os pontos de coleta de medicamentos vencimentos e embalagens espalhados pelos pontos de venda, segundo a executiva, também tem um papel educativo junto aos clientes. “Quanto mais pudermos disseminar o serviço, mais pessoas vão conhecer e se engajar”, diz a diretora.

O objetivo, segundo a diretora da RD Saúde, é expandir o projeto da Natz para todas as marcas próprias da companhia, como a Needs e a Caretech. A empresa tem o compromisso de, até 2030, ter 40% das embalagens mais sustentáveis, ecoeficientes, com uso de material reciclado. “Esperamos por mais avanços nos próximos anos. Estamos trabalhando para ainda neste ano ampliarmos o uso das embalagens recicladas”, adianta Renata. No radar da executiva, embalagens para itens de primeiros socorros e cosméticos.

Matéria – Exame, Por Paula Pacheco
Imagem – Expansão: depois da linha Natz, a Needs e a Caretech devem ser as próximas a passar pelo processo de embalagens ecoeficientes (Ricardo Teles/Mirante Imagens/RD Saúde/Divulgação)

9 de agosto de 2024 0 comentários
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Heineken anuncia parceria com Ambipar com foco na logística reversa de embalagens de vidro

por jornalismo-analytica 1 de julho de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Nesta quarta-feira (26/06), a Heineken Brasil, fabricante de bebidas, anunciou uma parceria com a Ambipar, companhia de gestão ambiental. O objetivo é dar uma destinação correta para as mais de 500 mil toneladas de embalagens que inserem no mercado todos os anos.

Com um aporte inicial de R$ 150 milhões da Heineken, a parceria busca aumentar a circularidade das garrafas de vidro, principal modelo de embalagens das bebidas produzidas atualmente. A Ambipar se encarregará da logística reversa das garrafas de vidro e da reciclagem dos cacos, processo que reduz os desafios da reutilização do material.

“O vidro é muito reciclável, mais sustentável que outros tipos de embalagem por natureza, mas colocamos muitas garrafas no mercado atualmente, e precisamos ser responsáveis por isso”, explica Ligia Camargo, diretora de sustentabilidade da Heineken. Segundo a última pesquisa da Associação Brasileira da Indústria do Vidro, apenas 25% do vidro produzido é reciclado atualmente. “Essa estratégia surge para termos mais embalagens recicladas do que novas e movimentação no mercado.”

A parceria faz parte da nova estratégia de negócios de impacto e sustentabilidade da Heineken, chamada de Spin. A partir dessa área, a companhia busca acelerar sua descarbonização a partir da transição energética e do aumento da circularidade na cadeia de produção de bebidas.

Felipe Cury, sócio da Ambipar, contou que três bases de circularidade e tratamento do vidro devem ser instaladas no Pernambuco, Bahia e Espírito Santo na fase inicial do projeto. A meta é que a parceria totalize nove bases de circularidade até 2026. “É um ecossistema para investir na educação ambiental e na melhoria da cadeia de vidro. A Ambipar é um agente ativo nessa cadeia: temos a possibilidade de valorizar com estrutura, favorecer cooperativas que captam materiais de vidro e conectar com outros operadores logísticos”, explica.

Ele e outros executivos das duas empresas e parceiras estiveram presentes durante evento de divulgação da marca, realizado no entorno de uma roda gigante no Parque Villa-Lobos, zona oeste de São Paulo.

Em entrevista à Exame, Ligia Camargo conta que a Spin remodela a estratégia de sustentabilidade da Heineken. “A gente quer colocar a Heineken como parte da solução, com iniciativas de circularidade, agricultura regenerativa, transição energética e marcas de impacto”, explica.

Energia verde em bares e restaurantes
A companha ainda divulgou resultados relativos à transição energética nos seus 900 mil pontos de vendas, como bares e restaurantes. Com a estratégia de geração distribuída de energia renovável, a empresa já firmou 40 mil contatos para pontos de venda próximos as suas unidades e fábricas.

Segundo Rafael Rizzi, diretor de novos negócios e projetos corporativos da Heineken, a ação conta com energia gerada pelas empresas Raízen e Ultragaz e amplia o acesso dos consumidores a energia sustentável por melhor custo. “Até 2030, queremos que 50% dos bares parceiros da Heineken utilizem energia verde, uma base robusta para mudar o cenário de energia no setor de bebidas”, explica.
Bruno Lopes, diretor comercial da Raízen Power, braço de soluções de energia elétrica renovável da empresa, contou que o número aproximado é de 200 mil bares a receberem a energia limpa. “Construímos usinas solares em 17 estados, com 22 distribuidoras diferentes. Depois de atingir os bares e restaurantes, queremos levar o serviço também para os consumidores”, contou.

Capacitação para empreendedores de favela
Outro projeto da fabricante de bebidas, dessa vez com a Central Única das Favelas (CUFA), busca levar a experiência da Heineken para desenvolver negócios de favela. A ação, liderada pela Escola de Negócios da CUFA, central de aceleração para empresas periféricas, vai levar capacitações para empreendedores do setor de bebidas. A Heineken ingressa nos negócios em sistema de sociedade, mas sem aporte financeiro: a troca vem pela facilidade de acesso a matéria-prima, linha de produção e sistema logístico da cervejaria, que gera melhoria nos custos e otimiza o trabalho das pequenas empresas.

“Vamos levar conteúdo empreendedor para quem já tem empresa nas favelas. Todos podem aprender com marketing, gestão e estratégia financeira da Heineken, não só empreendedores do mercado de bebidas, sem ter que competir com quem já lidera do setor”, explica Cleo Santana, líder da Escola de Negócios da CUFA.

“São 16 milhões de pessoas nas favelas e periferias, que movimentam R$ 202 bilhões em uma economia própria. A periferia é muito potente e tem muita inovação acontecendo dentro desses territórios. Quando a gente conecta uma empresa como a Heineken, que tem um poder de marca nacional, e aproxima de empreendedores locais, para quem falta força de marca, estamos unindo o melhor dos dois universos para dialogar na construção de futuros mais sustentáveis”, conta Santana.
O primeiro empreendedor a participar do programa é Rogerinho Ferradura, dono da cerveja Bola Véia. Segundo Santana, a expertise da Heineken pode ajudar a aumentar os lucros recebidos por cada venda e diminuir os custos operacionais ou na compra de materiais.

Ligia Camargo aponta que a união também beneficia o modelo de negócios da Heineken. “Estamos muitos felizes com essa parceria que une uma multinacional de alto alcance e capacidade de distribuição e uma população absolutamente criativa e que está no ‘corre’. A união possibilita que a Heineken olhe para esses empreendedores como inovação de marca e fortaleça as vozes desses empreendedores nas comunidades urbanas”, conta.

Matéria – Exame, Por Letícia Ozório

1 de julho de 2024 0 comentários
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Na Amazônia, Coca-Cola investe R$ 5,7 milhões em projetos de acesso à água e reciclagem de materiais

por jornalismo-analytica 13 de junho de 2024
escrito por jornalismo-analytica
Durante o primeiro dia da Sustainability Week, do BID Invest, braço de investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), realizada entre 11 e 13 de junho em Manaus, o Sistema Coca-Cola Brasil anunciou um investimento de quase R$ 6 milhões em projetos de preservação e fomento ao desenvolvimento na Amazônia. O valor será focado na promoção do acesso à água e apoio a cooperativas de catadores de materias recicláveis da região, parte da estratégia de economia circular da fabricante de bebidas.
Para Rodrigo Brito, diretor de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil e Cone Sul, o investimento busca reconhecer o bioma e seu papel no equilíbrio ecológico global, assim como os agentes. “O apoio à região vai além das questões ambientais: é essencial para assegurar o futuro das próximas gerações e a preservação desse patrimônio natural”.
Do total, R$ 4 milhões serão destinados para a colaboração com a Fundação Amazônia Sustentável e outras 17 organizações do Programa Água+Acesso da Coca-Cola Brasil. O valor implementará soluções para tratamento e distribuição de água potável e segura em comunidades ribeirinhas do Amazonas e Pará. O programa já beneficiou 183 mil pessoas em 430 comunidades, que passaram a seguir modelos de gestão comunitária de água.
O R$ 1,7 milhão restante será destinado para apoiar cooperativas compostas por 160 catadores no Amazonas e Pará, em parceria com a Associação Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (ANCAT) e no Recicla Solar, programa de coleta e reciclagem em larga escala de garrafas PET, principal dor na estratégia de sustentabilidade da fabricante Coca-Cola.
A companhia ainda busca investir ainda neste ano R$ 13 milhões para a América do Sul, buscando atingir iniciativas de proteção das bacias hidrográficas e aumento o acesso à água potável para 40.000 pessoas – 20.000 delas no Brasil. Desde 2007, a empresa já investiu R$ 100 milhões nas iniciativas amazônicas.
Matéria – Exame, Por Letícia Ozório
Imagem – Recicla Galera: projeto em Parintins, no Amazonas, apoiado pela Coca-cola (Leandro Fonseca/Exame)
13 de junho de 2024 0 comentários
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Movimento reciclará 500 mil copos plásticos descartados na 98ª Corrida de São Silvestre

por jornalismo-analytica 2 de janeiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Durante a 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo, no próximo dia 31,  o Movimento Plástico Transforma, realizará a ação de coleta dos copos plásticos de água utilizados pelos participantes. Esta será a quarta edição da iniciativa, que tem como parceiros a Fundação Cásper Líbero e a Yescom.

Ao longo dos 15 km do percurso da corrida serão distribuídos aos participantes cerca de 500 mil copos plásticos que, após o consumo da água, são descartados nas vias. Uma equipe contratada pelo Movimento coletará as embalagens, que serão transportadas até a cooperativa de catadores, YouGreen, onde serão beneficiados com a retirada do lacre de alumínio.

Posteriormente, os copos serão levados para a Plastimil, onde ocorrerá a fabricação da resina reciclada. Finalizando o processo, a matéria-prima reciclada será transformada em novos produtos, que serão doados e retornarão à sociedade.

A intenção é atingir resíduo zero de material plástico, sem que objetos do insumo cheguem ao aterro sanitários. Um dos objetivos da iniciativa é promover a destinação adequada dos resíduos plásticos gerados durante o evento, além da conscientização do público sobre a importância da reciclagem e da economia circular.

De acordo com a organização do movimento, a corrida vai reunir 35 mil participantes neste ano e, neste sentido, o fornecimento de água se faz essencial para a hidratação dos atletas e a embalagem plástica é a mais apropriada para o corredor ingerir o líquido de forma rápida e segura. Além disso, esse tipo de material é bastante versátil, o que facilita a possibilidade de sua transformação em ampla variedade de itens.

“Com essa ação temos o intuito de trazer consciência a sociedade quanto aos benefícios provenientes da reciclagem, que se torna mais efetiva quando todos colaboram por meio da realização do descarte correto de resíduos. A partir do recolhimento deste material será possível retorná-los à sociedade com outras utilidades, e ao mesmo tempo colaborar com a preservação do meio ambiente”, diz Mariana Cardoso, membro do grupo técnico do Movimento Plástico Transforma.

Na última edição da ação, realizada em 2022, foram fabricadas 214 mesas e 420 cadeiras a partir de matéria-prima vinda dos 190 mil copos plásticos coletados durante a corrida, beneficiando cerca de 682 crianças de escolas públicas de Pernambuco.

Em 2021, a ação transformou os 95 mil copos plásticos coletados e reciclados em 1.200 caixas organizadoras que beneficiaram aproximadamente 6.700 alunos de escolas públicas de São Paulo. Já em 2019, as embalagens foram transformadas em 1.800 lixeiras, doadas para escolas públicas das cidades de Jaguariúna e São Carlos, no Interior de São Paulo.

 

Matéria – Exame, Por Marina Filippe

Imagem – Movimento plástico transforma recolherá os copos descartados na 98ª Corrida de São Silvestre (Movimento Plástico Transforma/Divulgação)

 

2 de janeiro de 2024 0 comentários
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Emirates lança iniciativa de reciclagem para reduzir uso de plástico

por jornalismo-analytica 5 de junho de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A Emirates está lançando neste mês uma nova iniciativa de reciclagem de circuito fechado, em que milhões de itens utilizados a bordo, como bandejas, vasilhas, tigelas e pratos de plástico, agora serão reciclados em uma unidade local e transformados em novos utensílios para uso nas refeições fornecidas pela Emirates.

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente das Nações Unidas em 5 de junho e com o tema #BeatPlasticPollution (#EliminePoluiçãoPlástica), a Emirates começará a usar a bordo os novos utensílios reciclados a partir de junho de 2023.

 

Alinhada ao compromisso da Emirates de consumir com responsabilidade, a nova iniciativa é uma transição para a adoção dos princípios da economia circular, em que os itens são reduzidos, reutilizados e reciclados. Milhões de itens antigos e danificados usados nas refeições das classes Economy e Premium Economy são recolhidos após os voos, lavados e analisados quanto à presença de danos, e depois levados a uma unidade em Dubai onde são triturados, reprocessados e transformados em novos pratos, tigelas e bandejas. Depois, são enviados ao Emirates Flight Catering para que sejam usados novamente em milhares de refeições servidas a bordo.

 

Em parceria com a deSter FZE dos Emirados Árabes Unidos, fornecedora líder de utensílios e embalagens para a indústria da aviação e especialista em fabricação de reciclados de circuito fechado, a Emirates reutilizará materiais plásticos que já atingiram o fim de sua vida útil e que, de outra forma, seriam descartados. As novas bandejas, vasilhas, travessas e tigelas com no mínimo 25% de material reaproveitado (reciclado), voltarão para aeronaves que operam em todo o mundo, e essa proporção vai aumentar com o tempo.

 

A deSter faz parte da rede CE100, que inclui algumas das principais empresas de economia circular do mundo. Além disso, a deSter recebeu a classificação de sustentabilidade “Gold” da Ecovadis, que é uma certificação de práticas sustentáveis reconhecida mundialmente. A Emirates decidiu trabalhar com a deSter quando uma unidade nos Emirados Árabes Unidos estava pronta para atender aos altos requisitos da Emirates, reduzindo consideravelmente a pegada de carbono relacionada ao envio dos produtos para outro país para que fossem reciclados. A fábrica da deSter também adota princípios de sustentabilidade, incluindo uso de energia solar, uso eficiente de água e minimização de resíduos.

 

Compromisso da Emirates de reduzir os resíduos plásticos

 

A Emirates assumiu o compromisso de reduzir os resíduos plásticos e já implementou várias iniciativas além do novo projeto de reciclagem de circuito fechado.

  • A Emirates evitou o descarte em aterros de mais de 150 milhões de itens plásticos de uso único por ano, substituindo os canudos de plástico, as sacolas de lojas e os mexedores por alternativas de papel e madeira de origem responsável.
  • Os passageiros das classes Economy e Premium Economy têm ao seu dispor cobertores macios a bordo, e cada cobertor é fabricado a partir de 28 garrafas plásticas recicladas. Ao longo de um ano, essa iniciativa evita o descarte de 88 milhões de garrafas plásticas em aterros.
  • A linha atual de sacolas para brinquedos, kits de cortesia para bebês e brinquedos de pelúcia da Emirates é produzida com garrafas plásticas recicladas. Com isso, mais de 8 milhões de garrafas plásticas foram reaproveitadas em 12 meses de produção de kits de cortesia.
  • As tampas higiênicas das tigelas nas bandejas de refeição e dos copos de plástico da Emirates são feitas de 80% de plástico reciclado (rPET).
  • Os kits de cortesia das classes Economy e Premium Economy da Emirates são feitos de materiais alternativos, como papel kraft, papel de arroz e plástico reciclado, reduzindo o consumo de plástico virgem.
  • A tripulação das cabines da Emirates separa garrafas de vidro e plástico para reciclagem em Dubai; desta forma, cerca de 500 kg de plástico e vidro deixaram de ser enviados aos aterros em 2022.

Mais informações

SOBRE A EMIRATES

A partir de seu hub global em Dubai, a Emirates atende a clientes em seis continentes, fornecendo serviços de transporte aéreo de alta qualidade que facilitam o turismo e o comércio. A companhia aérea conquistou o reconhecimento do cliente com seus serviços líderes do setor em terra e no céu, fornecidos por funcionários apaixonados que representam mais de 160 países. A Emirates opera a maior frota do mundo de aeronaves Boeing 777 e Airbus A380 de fuselagem larga, oferecendo cabines espaçosas e recursos icônicos a bordo, como o A380 Shower Spa e o Onboard Lounge, e seu sistema de entretenimento a bordo ice, premiado por 14 anos consecutivos como o “melhor no céu”, está disponível em todos os assentos da sua frota. A Emirates está comprometida com operações ambientalmente responsáveis e se concentra em três áreas: redução de emissões, consumo responsável e proteção da vida selvagem e dos habitats.

Veja mais informações no site.

Informações para imprensa:
emirates-spa@llorenteycuenca.com

5 de junho de 2023 0 comentários
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Nova iniciativa de resíduos plásticos oferece o primeiro esquema de crédito baseado no mercado para acelerar a recuperação e a reciclagem

por jornalismo-analytica 17 de junho de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A Iniciativa 3R reúne ONGs, especialistas e as grandes empresas como Danone, Nestlé, Tetra Pak e Veolia em modelos de negócios pioneiros de “economia circular”

Eco Idea Sketch and Eco friendly Doodles

 

A Iniciativa 3R é o primeiro esforço global projetado para reduzir a pegada de plástico e embalagens de empresas de bens de consumo, produtores, varejistas e outros, padronizando seus esforços e criando instrumentos negociáveis ​​que podem aumentar as reduções através de um esquema de crédito baseado no mercado.

A Iniciativa 3R trabalha usando um esquema de crédito para alavancar a economia circular – incentivando e encorajando empresas a assumir a liderança dentro e além de suas cadeias de valor para abordar a questão dos resíduos plásticos em escala.

A Iniciativa 3R foi fundada pela Danone, Veolia, Nestlé, Tetra Pak e é liderada pela Verra, criadora de padrões internacionais, e pela BVRio, desenvolvedora do mercado ambiental, ambas organizações sem fins lucrativos. A Conservation International e o South Pole contribuem como consultores.

 

Um padrão transparente para relatórios corporativos

A conscientização do público sobre a poluição plástica está crescendo, e cada vez mais empresas estão implementando atividades de redução de resíduos plásticos e assumindo compromissos globais. No entanto, muitos ainda acham difícil aprimorar suas ações e informar seus clientes sobre seu progresso em um formato universalmente aceito. A Iniciativa 3R oferece um modelo comercialmente sustentável, transparente, econômico e escalável. Um de seus componentes é o 3R Corporate Standard, em relação ao qual os esforços das corporações para reduzir seus resíduos plásticos podem ser avaliados de forma independente. É certificado por terceiros, para que as empresas possam usar o padrão para quantificar com credibilidade os impactos de seus próprios esforços e seus investimentos em recuperação de resíduos e reciclagem.

“Padrões confiáveis ​​e gerenciados independentemente serão fundamentais para o estabelecimento de mecanismos de mercado confiáveis ​​para lidar com resíduos plásticos em escala. A Iniciativa 3R fornecerá esses padrões por meio de um processo robusto envolvendo várias partes interessadas, envolvendo empresas respeitadas, ONGs e governos, e extensas consultas públicas “, declarou David Antonioli, CEO da Verra.

O mecanismo de crédito 3R para projetos de atividades 

Outro componente importante é o 3R Crediting Mechanism, uma ferramenta inovadora que permite a negociação de créditos emitidos por atividades de recuperação e reciclagem de plásticos em todo o mundo. Ela permite que as empresas superem as ações internas e apoiem ​​projetos em “hotspots de vazamento de plástico” que geram benefícios ambientais e sociais verificáveis. As empresas podem comprar créditos para apoiar financeiramente e acelerar projetos que recuperam e reciclam plásticos e embalagens, contribuindo assim para a sua circularidade.

“É empolgante fazer parte da criação de um esquema muito necessário para aumentar a recuperação de plásticos e aumentar as taxas de reciclagem globalmente. Este inovador mecanismo 3R – Reduzir, Recuperar, Reciclar – é o resultado de especialistas reunidos, arregaçando as mangas e assumindo o desafio de melhorar a coleta”, disse Mario Abreu, Vice-Presidente Global de Sustentabilidade da Tetra Pak. “O desenvolvimento e o financiamento de soluções para mitigar possíveis vazamentos para o meio ambiente é um dos principais objetivos do meu coração e apoia o objetivo da Tetra Pak de enviar zero de caixas para aterros sanitários.

 

“A Conservation International está entusiasmada por fazer parte desta importante iniciativa, que dará às empresas as ferramentas necessárias para manter o plástico fora do ambiente e dos oceanos do mundo, ajudando os países a alcançar seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, disse Jennifer Morris, presidente da Conservation International.

 

Benefícios sociais e ambientais

Além de combater o lixo plástico, o mecanismo de crédito também traz benefícios sociais diretos. No Brasil, por exemplo, o mecanismo permitirá que os catadores desfavorecidos gerem renda adicional e melhorem suas condições de trabalho por meio da venda de créditos de recuperação de resíduos plásticos. No sudeste da Ásia, os créditos 3R vão desbloquear novos investimentos em infraestrutura de coleta e reciclagem de resíduos em falta para reduzir a poluição do plástico em sua origem.

 

Mais de uma dúzia de pilotos iniciais de potenciais projetos de emissão de créditos, visando diferentes tipos de plásticos e atividades de embalagem e recuperação, serão desenvolvidos nos próximos anos na América Latina, África e Sudeste Asiático.

 

“Até hoje, houve muito pouco investimento em esforços de recuperação e reciclagem de resíduos, especialmente no mundo em desenvolvimento, onde o apoio é mais necessário”, disse Moura Costa. “A Iniciativa 3R oferece às corporações a possibilidade de demonstrar ao público que estão dispostos e são capazes de combater a poluição plástica, com o objetivo de transformar modelos de negócios insustentáveis ​​em sistemas operacionais verdadeiramente circulares.”

 

Sobre a 3R Initiative

A Iniciativa 3R (www.3RInitiative.org), nomeada segundo seus objetivos de reduzir o desperdício de plástico, recuperar plástico do meio ambiente e aumentar as taxas de reciclagem, visa: (1) catalisar o projeto responsável, o uso e a recuperação de materiais de embalagem; (2) apoiar as empresas na redução de suas pegadas de resíduos plásticos e na mitigação de possíveis vazamentos no meio ambiente; e (3) estimular o desenvolvimento de novos projetos de recuperação e reciclagem de plásticos em todo o mundo. A Iniciativa 3R começará com foco em embalagens plásticas e, com o tempo, cobrirá uma gama mais ampla de materiais recicláveis ​​para atender às necessidades ambientais e de mercado. O Padrão 3R para Contabilidade Corporativa permitirá que as empresas avaliem e relatem de forma robusta suas pegadas de resíduos de plástico e comuniquem ações de mitigação confiáveis. Isto será complementado pela Norma 3R para a Contabilidade do Projeto, que estabelecerá as regras e metodologias para quantificar e contabilizar a remoção e / ou reciclagem de resíduos, incorporar salvaguardas sociais para proteger os catadores e estabelecer um sistema de verificação usando terceiros, auditores partidários.

17 de junho de 2019 0 comentários
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