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propriedades de nanopartículas

Notícias

Estudo investiga a segurança do uso de nanopartículas industriais

por jornalismo-analytica 25 de abril de 2022
escrito por jornalismo-analytica

 

Material foi testado visando entender quais possíveis danos podem causar no organismo.

Pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), em parceria com o Laboratório de Inflamação e Doenças Infecciosas (LIDI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), coordenado pela professora Fernanda de Freitas Anibal, do Departamento de Morfologia e Patologia (DMP), têm desenvolvido diversas investigações sobre a segurança do uso de nanopartículas industriais.

 

Em trabalhos publicados recentemente, os pesquisadores relatam os resultados da avaliação de segurança das nanopartículas de carbono black modificado com etilenodiamina (CB-EDA), de Dióxido de titânio (TiO2) e os nanotubos de carbono (OCNT-TEPA), todas caracterizadas pela equipe do CDMF.

 

As nanopartículas foram testadas em uma linhagem celular de fibroblastos de camundongos, buscando entender quais possíveis danos esses materiais podem causar no organismo. Os fibroblastos foram as células escolhidas para os testes pelo fato de estarem distribuídas por todo o organismo e apresentarem um papel importante nos processos inflamatórios.

 

Utilizando técnicas que analisaram a viabilidade celular, as vias de estresse oxidativo, vias inflamatórias e morte celular, o grupo identificou que, em concentrações maiores, essas nanopartículas são tóxicas. O mecanismo elucidado demostra que as nanopartículas podem interagir com os lipídeos da membrana celular por meio dos elétrons presentes na superfície da nanopartícula, podendo, inclusive, penetrar a célula. Tal efeito pode gerar um sinal para a célula desencadear processos fisiológicos e genéticos de proteção.

 

As espécies reativas de oxigênio (EROs) são sintetizadas normalmente pela célula e são responsáveis por manter a homeostase (equilíbrio) celular. Quando a célula sofre um estresse, a interação ou entrada da nanopartícula por exemplo, há aumento das EROs. O mesmo ocorre com as espécies reativas de nitrogênio (ERNs). O aumento dessas leva à inibição da função mitocondrial e mais aumento de EROs. Como consequência, ocorre ativação de genes repressores, danos no DNA e síntese de citocinas inflamatórias, como o TNF-α e a IL-6.

 

Os resultados apontaram que as 3 nanopartículas testadas apresentam potencial para causar um aumento significativo na síntese de EROs, ERNs, TNF-α e IL-6, levando à morte celular por apoptose em concentrações superiores a 250 µg/mL de nanopartícula de carbono e superiores a 10 µg/mL de nanopartículas de titânio.

 

As pesquisas foram reportadas nos artigos “Analysis of cytotoxicity and genotoxicity in a short-term dependent manner induced by a new titanium dioxide nanoparticle in murine fibroblast cells” e “New Multi-Walled carbon nanotube of industrial interest induce cell death in murine fibroblast cells”, ambos publicados no períódico Toxicology Mechanisms and Methods, e, por fim, “Apoptosis and Oxidative Stress Triggered by Carbon Black Nanoparticle in the LA-9 Fibroblast”, publicado no periódico Cellular Physiology and Biochemistry. Mais informações no site do CDMF (www.cdmf.org.br).

 

CDMF

O CDMF, sediado na UFSCar, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

 

FONTE:

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Telefone: (16) 3351-8119

E-mail: ccs@ufscar.br

www.ufscar.br

25 de abril de 2022 0 comentários
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Notícias

Pesquisa inovadora aponta que propriedades das nanopartículas são influenciadas pelo formato

por jornalismo-analytica 13 de junho de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Reprodução de conteúdo integral: Elton Alisson, de São Carlos  |  Agência FAPESP

Partículas de prata em escala nanométrica (bilionésima parte do metro) com capacidade bactericida 32 vezes maior do que as obtidas até hoje são algumas das estruturas desenvolvidas nos laboratórios do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP. instalado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Para criar materiais inovadores como esse, os pesquisadores desenvolveram técnica que permite identificar a forma ideal que uma nanopartícula deve ter para apresentar uma determinada característica, e ainda avaliar como métodos químicos –aplicação de solventes, aditivos ou controle de pH (acidez) – e físicos – térmicos,, por exemplo – podem modificar a morfologia desses nanomateriais.

Alguns dos resultados de estudos feitos com a nova técnica foram apresentados em palestra na primeira edição do Simpósio de Pesquisa e Inovação em Materiais Funcionais, promovido pelo CDMF nos dias 23 e 24 maio na UFSCar.
“Nosso método permite modelar as diferentes formas que um nanomaterial pode apresentar no desenvolvimento de nanopartículas ou de nanocristrais com propriedades de interesse tecnológico”, disse Juan Manuel Andrés Bort, professor da Universitat Jaume I, da Espanha, e um dos autores da técnica, à Agência FAPESP.

Como explica Bort, o surgimento da nanotecnologia revelou que materiais em escala atômica e molecular apresentam propriedades físicas e químicas diferentes das observadas em tamanho macrométrico. Com isso, foi possível desenvolver estruturas e materiais com melhores propriedades, sejam ópticas, catalíticas, bactericidas ou outras.

Mais recentemente, descobriu-se que não só o tamanho, mas também a morfologia das nanopartículas tem importância primordial, uma vez que a maioria das propriedades físico-químicas é dependente da forma dos materiais.

“Passamos a perceber que a morfologia de um cristal ou de uma partícula em escala nanométrica influencia significativamente o seu uso final na reatividade de catalisadores, na atividade bactericida ou no desempenho de um sensor. Com isso, vimos que é preciso caracterizar e controlar não apenas o tamanho, mas também a forma das nanopartículas”, disse Bort.

Para calcular as possíveis morfologias de uma nanopartícula ou de um nanocristal e prever a forma ideal, de modo que apresentem as características desejadas, os pesquisadores têm se baseado em uma abordagem proposta para materiais em escala macrométrica pelo cristalógrafo russo George Wulff (1863-1925), em 1901.

Pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais desenvolvem método para identificar a forma ideal de nanopartícula de modo que apresente uma determinada característica (Foto: Enio Longo / CDMF)

De acordo com a equação matemática que ficou conhecida como “construção de Wulff”, a morfologia de um cristal pode ser prevista pela energia das diferentes superfícies ou faces do material.

Ao aplicar essa abordagem à nanociência e combiná-la com ferramentas de modelagem e de simulação computacional, os pesquisadores ligados ao CDMF desenvolveram um método mais simples de prever a forma de nanopartículas com as propriedades desejadas em razão das energias superficiais do material.

“Conseguimos calcular quanticamente as morfologias de nanomateriais e, dessa forma, desenvolver um ‘mapa’ das formas que as nanopartículas devem ter para apresentar uma propriedade de interesse”, disse Bort.

Nanopartículas podem ser amplamente aplicadas. Pesquisa indicou que ampicilina recoberta com prata e sílica as tornam seguras para o corpo humano e fatal para micro-organismos. (Foto: Mateus Borba Cardoso)

Por meio desse “mapa” de possíveis formas de um nanomaterial e com o uso de microscopia eletrônica de transmissão de alta resolução – que permite estudar microestruturas em escala atômica –, foi desenvolvida uma série de novos materiais nos últimos anos. Entre eles estão nanocristais de tungstato de zinco (ZnWO4) e de tungstato de prata (α-Ag2WO4) com propriedades fotoluminescente e fotocatalítica mais elevadas.

“O método que desenvolvemos permite entender a evolução das propriedades estruturais, eletrônicas e magnéticas ao longo de mudanças contínuas na superfície de nanopartículas com precisão, átomo por átomo”, disse Bort.

Trabalho premiado

A pós-doutoranda Amanda Fernandes Gouveia, que fez doutorado na UFSCar com Bolsa da FAPESP, usou o novo método para avaliar a influência da adição de reagentes e da utilização de diferentes temperaturas sobre as propriedades fotocatalíticas de tungstatos de prata e de zinco.

As análises indicaram que, no caso do tungstato de zinco, por exemplo, as amostras obtidas em diferentes temperaturas apresentavam atividades fotocatalíticas variadas, apesar de terem as mesmas características.
“Experimentalmente, não era possível descrever essas superfícies, dizer quais átomos, quais clusters estavam presentes. A modelagem tornou possível essa descrição, relacionando assim as diferentes temperaturas e as superfícies resultantes à atividade catalítica encontrada”, disse Gouveia.

O estudo foi apresentado na Nano-Micro Conference Innovation Award 2018, em dezembro na Coreia do Sul, tendo recebido o prêmio de trabalho mais inovador.

A conferência reuniu pesquisadores, executivos e outros líderes de projetos na área em todo o mundo, para discutir novos desenvolvimentos e pesquisas de fronteira no campo multidisciplinar da Nano-Micro Ciência e Engenharia.

13 de junho de 2019 0 comentários
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