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Indústria Farmacêutica

Artigo científicoEventos

Future Pharma reuniu líderes da indústria de Life Sciences

por Equipe Analytica 4 de novembro de 2025
escrito por Equipe Analytica

Agenda Regulatória, Inteligência Artificial, Gêmeos Digitais e tendências globais foram os principais temas do Future Pharma 2025.

O Future Pharma, evento que se propôs a redefinir o diálogo e a inovação nas indústrias farmacêutica, biotecnológica, cosmética, veterinária e nutracêutica, encerrou com sucesso sua primeira edição, no dia 21 de outubro, em São Paulo, SP. O encontro contou com palestrantes internacionais e nacionais de peso que trouxeram perspectivas globais e insights sobre as tendências que estão moldando o futuro da indústria de fabricação de medicamentos. Além disso, players fundamentais do setor estiveram presentes, como a ANVISA, COVISA, Conselho Federal de Farmácia (CFF) e Sindusfarma, entre outros, junto a mais de 260 participantes do evento.

O Future Pharma se consolidou como uma plataforma de novos negócios que debate as tendências, necessidades e urgências para o setor de Life Sciences.

“O Future Pharma se consolidou como uma plataforma de novos negócios que debate as tendências, necessidades e urgências para o setor de Life Sciences. Em um momento de transformações tão profundas, conseguimos trazer um panorama do setor farmacêutico e biotecnológico, uma agenda regulatória de grande força e temas emergentes, como Inteligência Artificial e cibersegurança”, enfatizou Luis Veiga, cofundador do Future Pharma 2025.

A primeira edição do Future Pharma contou com o patrocínio de renomadas empresas no setor – entre elas Biopuremax, Johnson Controls/Green BMS, Stockval, ZDL, Honeywell Life Sciences, Eletroinox, Conversys IT e Midea Carrier – e com importantes apoiadores, como a Nordika Advanced Engineering, a Associação Brasileira de Startups de Saúde – ABSS, o Instituto de Engenharia, NMED, About Me e MD Consultoria.

A novidades da agenda regulatória e da Reforma Tributária

A agenda regulatória e seus impactos foram um pilar fundamental do evento. Elkiane Macedo Rama, Diretora Adjunta da ANVISA, enfatizou o fortalecimento da atuação sanitária por meio da Inteligência Artificial, discutindo a regularização de produtos com IA e as considerações éticas. Elkiane detalhou como a Anvisa está explorando a IA para sugerir decisões, automatizar recursos administrativos e desenvolver diversos chatbots para agilizar processos internos. A agência reforça, contudo, que o uso da IA é pautado pela auditabilidade e participação humana na tomada de decisão, garantindo que a palavra final sempre venha de um especialista, aliando inovação à responsabilidade regulatória.

 

Elkiane Rama/Anvisa – Future Pharma 2025 (Foto Geremias Lima)

Em outro painel, a Mesa Reforma Tributária evidenciou o clima de cautela no setor farmacêutico diante das novas diretrizes fiscais. As especialistas Natasha Makiyama e Carolina Joop (ambas da RFAA), Lais Helena Maia (Supera RX) e Danielle Pinho (Novartis contextualizaram a necessidade que a reforma tributária exige de um redesenho operacional completo e uma revisão de planos de investimento, especialmente com a perda de benefícios fiscais prevista para 2032. A adaptação requer a mobilização de comitês internos e a educação contratual, além de um diálogo constante com parceiros externos para mitigar riscos. Apesar dos desafios, há um otimismo generalizado em relação à simplificação do “manicômio tributário” brasileiro, que poderá trazer mais transparência e agilidade para a indústria.

O Sindusfarma apresentou um mercado robusto, mas permeado por desafios regulatórios significativos. A alta carga tributária (cerca de 33% do preço final do medicamento), a judicialização e a baixa participação brasileira em pesquisa clínica são entraves que dificultam o acesso e a inovação. No entanto, a entidade vê na reforma tributária e na nova lei de pesquisa clínica oportunidades para reduzir a dependência tecnológica, fomentar a inovação e aliviar o peso fiscal sobre medicamentos. A necessidade de uma fiscalização mais rigorosa e de um diálogo constante entre os stakeholders também foi colocada como fundamental para um ambiente regulatório mais propício ao crescimento e à saúde da população.

E para completar o ciclo, as palestrantes da COVISA, Tatiana Oliveira da Silva e Michelle Ribeiro de Souza, apresentaram a importância da cultura de qualidade proativa e abrangente nas empresas, com ênfase na documentação e gerenciamento de riscos como pilares inegociáveis para a segurança do paciente e conformidade regulatória. As palestrantes ressaltaram que a ausência de registros adequados de desvios, a superficialidade na avaliação de riscos (como a banalização do FMEA) e a dependência de conhecimento individual de colaboradores geram ambientes de trabalho tóxicos e inviabilizam um controle efetivo do ciclo de vida do produto. A COVISA defendeu que a qualidade deve ser um processo dinâmico, contínuo e preventivo, integrado desde o desenvolvimento até a descontinuação, e não uma reação a problemas já instalados.

Inteligência Artificial e Gêmeos Digitais para o setor de Life Science

O painel composto por Marcio Kanamaru (FutureMyBiz), Domingos Bruno (Sr Tech Advisor) e Diego Neufert (CTO EMS Pharma) revelou como a Inteligência Artificial está revolucionando a indústria farmacêutica, trazendo avanços sem precedentes, principalmente na descoberta de novos medicamentos. A IA acelera drasticamente o processo de drug discovery, permitindo a análise de milhões de moléculas em segundos, um feito que antes levaria anos. Ferramentas como o AlphaFold do Google e a capacidade de simulação em “dry level” prometem reduzir o tempo de desenvolvimento de medicamentos de décadas para meros anos, e futuramente meses ou dias, abrindo caminho para terapias ultra-personalizadas, baseadas no perfil genético individual. Além disso, a IA está impulsionando a “hiper-personalização” em outras áreas, como a otimização de vendas (criando “gêmeos digitais” de vendedores eficazes) e a gestão da cadeia de suprimentos, onde simulações de milhares de cenários aprimoram a previsão de demanda e a eficiência operacional. As “super drogas” baseadas em peptídeos, que poderão ser criadas com impressoras 3D e tratarão múltiplas condições, são um exemplo concreto do futuro impulsionado por essa tecnologia.

Painel de Inteligência Artificial – Crédito Future Pharma 2025 (Foto Geremias Lima)

No entanto, a discussão também destacou desafios significativos. A principal barreira para a adoção plena da IA reside na qualidade e governança dos dados, com a necessidade urgente de estruturar e higienizar informações para evitar a “alucinação” da IA. Uma das novidades mais impactantes é o debate sobre a responsabilização dos agentes de IA, sugerindo que cada um poderia precisar de uma “procuração” de um humano para suas ações, levantando questões éticas e legais. O “Open Health” foi apresentado como uma via promissora para o compartilhamento de dados de saúde de forma anônima e segura, gerando insights valiosos, mas exigindo um altograu de credibilidade e governança regulatória para equilibrar o potencial do aprendizado massivo com as exigências de privacidade.

Outro ponto crucial é o descompasso entre o diagnóstico precoce e o tratamento, onde a IA consegue identificar doenças (como certos tipos de câncer) anos antes do que o olho humano, mas nem sempre há tratamentos profiláticos disponíveis ou homologados para essas detecções ultrarrápidas. Em suma, os especialistas enfatizam que a IA não é mais um “hype”, mas uma realidade transformadora. A mensagem final é clara: indivíduos e empresas devem dar o primeiro passo, testar as ferramentas disponíveis e, sobretudo, preparar seus dados para essa revolução, sob o risco de ficarem para trás na incessante corrida da inovação tecnológica.

Edgar Zattar, CTO da Conversys IT, abordou a cibersegurança como um pilar essencial para proteger o “DNA Digital” da indústria, enfatizando a resiliência de dados como crucial para salvaguardar inovações que, em última instância, salvam vidas. Em 2025, o Brasil registrou mais de 2.664 ataques semanais por organização de saúde, um aumento de 73% em ransomware, tendo o setor de saúde superado o financeiro como principal alvo. Violações de dados custaram US$ 2,78 bilhões em 2024. Apesar de ser uma prioridade estratégica, o orçamento para cibersegurança será o quarto em destinação, mas o investimento no Brasil deve crescer 43% até 2028, chegando a R$ 104 bilhões, impulsionado pelo setor de saúde.

Silmas Pareico, CCO da Nordika, detalhou como o Building Information Model (BIM) transcende o projeto tradicional, transformando desenhos em modelos realistas para planejar e operar instalações. Ele ressaltou que o BIM permite a detecção de conflitos, otimiza revisões colaborativas e acelera o cronograma com simulações avançadas. O ponto central é que o modelo BIM se desenvolve ao longo do ciclo de vida do projeto para se tornar um Gêmeo Digital, uma representação virtual precisa e atualizada da realidade física, essencial para o controle de ativos, a gestão de manutenção, o treinamento de operadores e o monitoramento em tempo real de operações pós-construção, sublinhando que o sucesso de sua implementação depende de uma cultura organizacional focada em eficiência e inovação.

O Future Pharma abordou temas como a Transferência Segura e Eficiente de Fluidos, com Paulo Catapreta (ZDL) e Sueli Aguiar (Dupont), e destacou uma palestra para falar de Equipamentos e Controle de HVAC em Salas Limpas, ministrada por Marcelo Rissato (da Johnson Controls).

Rafael Botari e Luis Veiga, cofundadores da Future Pharma (Foto Geremias Lima)

Tendências Globais em Biofarmacêuticos e Gestão de Processos

Um dos pontos altos do evento, foram as perspectivas mais avançadas trazidas pelos Keynote Speakers internacionais. A começar por Shlomo Sackstein, CEO da Biopuremax. Com 30 anos dedicados à engenharia e à gestão de sistemas de água de alta pureza, ele é uma verdadeira autoridade global. Presidiu o comitê responsável pela norma internacional ISO 22519, que estabelece os mais rigorosos padrões para a produção de Água para Injetáveis (WFI) baseada em membranas – um método revolucionário que garante a pureza essencial para a segurança de milhões de pacientes e substitui sistemas térmicos tradicionais – que possuem alto custo energético como a destilação multifásica, que chega a ser 3,5 vezes mais cara que osmose reversa. A Biopuremax já desenvolveu um processo químico livre de regeneração, eliminando amaciadores e reduzindo custos, enquanto a nova ISO exige monitoramento online de Carbono Orgânico Total (TOC) e sanitização avançada para garantir controle microbiológico mais rigoroso.

Para Rafael Ferraro, executivo da Stockval Alphinity, o crescimento acelerado dos biofármacos na América Latina – de US$ 26,25 bilhões em 2024 para uma projeção de US$ 49 bilhões em 2030 – exige maior eficiência no downstream, etapa que consome até 80% dos custos de produção. Soluções como filtração tangencial em alta pressão e sistemas single-use estão ganhando espaço, com equipamentos como a bomba Pixer. A medicina personalizada também demanda flexibilidade, impulsionando a adoção de hardware modular, como um modelo compacto para volumes reduzidos de 22,8mL.

Bart Reitter, VP Americas da Honeywell Life Sciences, destaca que, enquanto pequenas moléculas ainda dominam 55% do mercado global, a complexidade de terapias avançadas, como celulares e gênicas, e produtos combinados exige maior integração entre sistemas. A falta de conexão entre ERPs, MES e QMS cria o chamado efeito cadeira giratória, onde profissionais perdem tempo alternando entre plataformas desconectadas. Empresas terceirizadas estão adotando soluções como o software trackwise para unificar dados e reduzir retrabalhos, enquanto a automação de cadeias de suprimentos traz desafios adicionais, como riscos de cibersegurança, exigindo monitoramento em tempo real de APIs para prevenir desvios antes do fim do lote. A indústria, portanto, busca equilibrar inovação com robustez operacional, garantindo eficiência e conformidade em um cenário regulatório cada vez mais exigente.

Future Pharma 2025 (Foto: Geremias Lima)

O Future Pharma é um evento inovador focado no desenvolvimento de negócios a partir de conteúdo e networking entre executivos das indústrias Farmacêutica, Biotech, Cosmética, Veterinária e Nutracêutica. Fundado por Luis Alberto Veiga e Rafael Botari, o evento se distingue por seu foco exclusivo em conteúdo de alta qualidade, inovação e estratégias de negócios, visando impulsionar o crescimento das indústrias de Life Sciences no Brasil.

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Mais informações para a Imprensa Agência Prioriza

Gil Stefani – gil@prioriza.ag / 11 98785-3926

Para obter mais fotos do evento Future Pharma 2025 acesse este link.

 

 

4 de novembro de 2025 0 comentários
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Profissionais de laboratório em ambiente controlado analisando dados em laptop e registrando informações em prancheta, simbolizando rastreabilidade, controle de qualidade e conformidade com as Boas Práticas de Laboratório (BPL).
Artigo científicoBoas práticasEm focoEm foco cietíficoP&D ANALÍTICO E FARMACOTÉCNICO

Rastreabilidade: o DNA da qualidade em laboratórios com BPL

por Equipe Analytica 29 de outubro de 2025
escrito por Equipe Analytica

A rastreabilidade é o alicerce que sustenta a credibilidade científica, a qualidade, a reprodutibilidade e a conformidade regulatória em qualquer laboratório que segue as Boas Práticas de Laboratório (BPL). Ela é, mais do que um requisito normativo, uma cultura organizacional que assegura a integridade dos dados e a confiança nos resultados analíticos e experimentais.

O que significa rastreabilidade em um laboratório BPL

Nas rotinas de pesquisa, desenvolvimento e controle de qualidade, rastreabilidade significa a capacidade de reconstruir a história completa de um ensaio, equipamento, reagente ou dado.

Cada etapa, do recebimento do insumo à emissão do relatório final, deve ser documentada, identificável e verificável. Essa rastreabilidade é o elo que conecta a ciência à confiança, e transforma dados isolados em informações com valor regulatório e científico.

Em um laboratório alinhado às BPL, a rastreabilidade se aplica a todos os níveis de operação:

  • Equipamentos: histórico de calibração, manutenção e qualificação.

  • Pessoas: registros de treinamento, competência e responsabilidades.

  • Reagentes e padrões: controle de lote, validade e uso documentado.

  • Amostras e dados: registro detalhado de coleta, análise e armazenamento.

Sem essa cadeia de rastreabilidade, nenhum resultado pode ser considerado plenamente confiável ou auditável.

Integridade de dados e o princípio ALCOA+

A rastreabilidade é também a base do conceito de integridade de dados, essencial nas BPL e em sistemas eletrônicos modernos como LIMS e CDS.

O princípio ALCOA+ resume essa filosofia: os dados devem ser Atribuíveis, Legíveis, Contemporâneos, Originais e Precisos, além de completos, consistentes e disponíveis.

Isso garante que cada informação gerada no laboratório tenha uma origem identificável, seja registrada no momento da execução e permaneça íntegra e acessível durante todo o ciclo de vida do estudo.

A integração entre BPL e ALCOA+ fortalece a credibilidade científica e regula a forma como os laboratórios planejam, executam, documentam e arquivam seus estudos.

Pequenas falhas, grandes impactos

Em ambientes laboratoriais, erros sutis podem gerar consequências significativas. A falta de uma etiqueta, um registro incompleto de calibração ou a ausência de um logbook atualizado podem comprometer a validade de todo um estudo.

Essas falhas, muitas vezes invisíveis, afetam a rastreabilidade e tornam impossível reconstruir a sequência exata dos eventos. O resultado é perda de dados, retrabalho, questionamentos em auditorias e, em casos críticos, rejeição de estudos por autoridades regulatórias.

O papel da gestão e da cultura de qualidade

A responsabilidade pela rastreabilidade não é apenas técnica. Ela nasce da cultura de qualidade e do compromisso da liderança em promover transparência e responsabilidade.

Gestores e coordenadores devem garantir que cada etapa do processo seja documentada, que as revisões sejam periódicas e que a equipe compreenda o propósito de cada registro.

A rastreabilidade eficaz é o reflexo de um ambiente em que cada profissional entende que dados não pertencem a pessoas, mas à ciência.

O futuro: rastreabilidade digital e sistemas inteligentes

Com a digitalização dos laboratórios, surgem novas ferramentas para aprimorar a rastreabilidade. Sistemas eletrônicos integrados, assinaturas digitais e até soluções baseadas em blockchain estão tornando possível um controle ainda mais seguro e automático do ciclo de vida dos dados.

Essas tecnologias ampliam a transparência, reduzem falhas humanas e fortalecem a conformidade com as BPL, permitindo que os laboratórios avancem para uma nova era de qualidade e eficiência.

Conclusão

A rastreabilidade é o DNA invisível da qualidade laboratorial.

Ela conecta dados, pessoas, equipamentos e processos em uma linha de evidências sólida e verificável. Adotar práticas robustas de rastreabilidade é mais do que cumprir uma norma: é proteger a ciência, a qualidade e a confiança analítica que sustentam o trabalho de todo laboratório comprometido com as Boas Práticas.

29 de outubro de 2025 0 comentários
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Artigo científicoEm focoInforme de mercado

Tudo o que você precisa saber sobre a produção de água quente e fria para injeção

por Equipe Analytica 28 de outubro de 2025
escrito por Equipe Analytica

A produção de produtos farmacêuticos

Água para Injeção (WFI) é um tipo de água de altíssima qualidade utilizada na preparação de soluções farmacêuticas. Sendo um insumo utilizado na preparação de medicamentos para administração parenteral, como veículo, na dissolução ou na diluição de substâncias ou de preparações. As mais comuns são as intravenosa (IV), intramuscular (IM) e a subcutânea (SC), como vacinas ou Solução injetável, límpida e hipotônica, estéril e apirogênica.Outros exemplos de aplicações farmacêuticas são: a fabricação de princípios ativos de uso parenteral, para lavagem final de equipamentos, tubulação e recipientes usados em preparações parenterais e na limpeza de certos equipamentos.

Dada a sua finalidade especialmente delicada, a produção de WFI está sujeita a padrões de qualidade muito rigorosos.

A produção de água para injeção

Até 2017, para atender às principais farmacopeias, a água para injetáveis precisava ser produzida com calor por destilação . A partir desse ano, foi introduzida a possibilidade de produzir água para injetáveis por meio de sistemas de filtração por membrana e, portanto, em baixas temperaturas .

A destilação é um processo térmico que utiliza ebulição e condensação a vapor para separar contaminantes não voláteis. Suas principais vantagens são a remoção eficaz de sais, endotoxinas bacterianas e partículas e, claro, a historicidade e o conhecimento consolidado desse processo pelos operadores. As desvantagens são os altos custos de energia e manutenção , a possível formação de subprodutos da degradação térmica , a remoção parcial de gases dissolvidos e compostos voláteis e o risco de contaminação microbiana durante o armazenamento.

A filtração por membranas, denominado WFI á frio é um processo que ocorre à temperatura ambiente e que utiliza membranas semipermeáveis para remover contaminantes com base em seu tamanho. Suas vantagens são baixo consumo de energia, custos operacionais reduzidos , remoção eficaz de partículas, microrganismos, endotoxinas e algumas moléculas orgânicas, além de menor formação de subprodutos da degradação. As desvantagens incluem maior risco de contaminação microbiana, mediante a possibilidade de biolfilme ou crescimento bacteriano nas membranas.

É importante notar que nenhum sistema está isento de riscos. O crescimento de biofilme pode ocorrer como resultado das temperaturas mais baixas inerentes a um sistema por membranas. No entanto, esses riscos podem ser facilmente gerenciados por meio de sanitização frequente com água quente dentro do sistema RO/CEDI/UF. Esta etapa de sanitização é altamente eficaz na prevenção e remoção de quaisquer altos níveis de biofilme dentro do sistema sem o uso de produtos químicos.

Produção de WFI á quente: Polaris™ 2.0 MED

A linha de produtos Polaris™ 2.0 inclui dois sistemas montados em skid para a produção de vapor apirogênico puro ou água quente para injetáveis. Neste caso, vamos nos concentrar no Destilador de Múltiplos Efeitos (MED) para produção de WFI quente.

A operação do Polaris™ 2.0 MED é baseada na destilação de alta pressão com trocadores de calor de “película descendente”, para acelerar a fase de pré-aquecimento. A água de alimentação também é usada para condensar o vapor puro produzido e resfriar parcialmente a água para injeção, a fim de recuperar energia dentro do sistema.

O Polaris™ 2.0 MED foi projetado de acordo com a Farmacopeia Europeia e dos EUA e seguindo a  legislação europeia EN 285 sobre esterilização , além de ser equipado com um software validado para garantir a conformidade com a FDA (CFR 21 Parte 11) e com o GAMP V. Além disso, o sistema é eficiente em termos de custos operacionais graças ao processo de “filme descendente” e à redução de 10%, além de oferecer opções flexíveis para atender às necessidades específicas de cada cliente.

Por fim, o Polaris™ 2.0 MED foi projetado para reduzir o consumo de vapor industrial e água de resfriamento, tornando-o mais sustentável.

Graças às suas características, o Polaris™ 2.0 MED representa uma solução confiável e consolidada para a produção de água quente para injetáveis, tornando-se uma escolha ideal para todas as empresas farmacêuticas e de biotecnologia.

Produção de WFI á frio: Orion™

Orion™ é um sistema projetado para a produção de água purificada e água fria para injeção, em conformidade com as principais farmacopeias globais (europeia, americana e japonesa). Este sistema montado em skid funciona com tecnologias de amaciamento de água, osmose reversa e eletrodeionização contínua (CEDI) para apoiar nossos clientes nos setores farmacêutico, de saúde e biotecnologiae atender às suas necessidades,  fornecendo desempenhos compatíveis em termos de quantidade e qualidade, garantindo o controle microbiano por meio da sanitização com água quente a uma temperatura acima de 80 °C.

Além disso, o sistema de tratamento de água purificada Orion™ foi projetado e fabricado de acordo com as diretrizes da Sociedade Internacional de Engenharia Farmacêutica (ISPE)sobre água e vapor e também está em total conformidade com os requisitos daFDA, cGMP e GAMP.

Por fim, a sustentabilidade é o ponto forte da Orion. Essa tecnologia ajuda você a enfrentar seus desafios ambientais, graças ao uso de 99% de materiais recicláveis, à redução das emissões de CO2 ,  ao menor consumo de energia e à recuperação de 40% de água.

Graças às suas características, o Orion™ representa uma solução de ponta para a produção sustentável de água purificada e água fria para injeção , tornando-o uma escolha ideal para todas as aplicações que exigem água de altíssima qualidade.

Conclusões

A principal diferença entre água fria e quente para injeção reside na temperatura na qual a água é produzida e distribuída.

Normalmente, a WFI fria é especialmente adequada para aplicações onde é necessário evitar a potencial degradação ou alteração de compostos farmacêuticos sensíveis ao calor. Alternativamente, a WFI quente é frequentemente usada para limpeza de plantas de produção e para processos que exigem altas temperaturas para garantir o controle microbiano. Em ambos os casos, é necessário atender a rigorosos padrões de qualidade e pureza, incluindo conteúdo microbiano, níveis de endotoxina, condutividade e requisitos de impurezas.

A decisão entre a produção de água quente ou fria para injeção depende das necessidades específicas de cada processo de produção no setor farmacêutico e de biotecnologia, bem como das características dos produtos. Graças ao Orion™ para a produção de WFI frio e ao Polaris™ 2.0 MED para WFI quente, as empresas podem contar com sistemas que atendem aos mais rigorosos padrões regulatórios, garantindo altos níveis de eficiência , sustentabilidade e economia de energia . Graças à experiência e ao conhecimento da Veolia neste campo, os clientes podem ter a garantia de água da mais alta qualidade para suas aplicações críticas, protegendo a segurança do paciente e promovendo processos de produção ecologicamente corretos.

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SOBRE VEOLIA

O grupo Veolia tem como objetivo se tornar a empresa de referência na transformação ecológica. Presente em cinco continentes com 215.000 funcionários, o grupo desenha e implementa soluções úteis e práticas para a gestão da água, dos resíduos e da energia, contribuindo para uma mudança radical do cenário atual. Por meio de suas três atividades complementares, a Veolia ajuda a ampliar o acesso aos recursos, preservar os recursos disponíveis e renová-los. Em 2024, o grupo Veolia forneceu água potável para 111 milhões de pessoas e saneamento para 98 milhões, produziu 42 milhões de megawatts-hora de energia e tratou 65 milhões de toneladas de resíduos. A Veolia Environnement (Paris Euronext: VIE) alcançou um faturamento consolidado de 44,7 bilhões de euros em 2024. www.veolia.com

SOBRE WATER TECHNOLOGIES DA VEOLIA

A Veolia conta com seus 17.500 especialistas em tecnologia da água para oferecer soluções inovadoras que impulsionam desempenho e sustentabilidade, sem concessões. Com mais de 4.400 patentes tecnológicas e atendendo a mais de 14.000 clientes em todo o mundo, as atividades de tecnologia da água da Veolia geraram 4,97 bilhões de euros em receita em 2024. Essas soluções são fundamentais para o plano estratégico GreenUp da Veolia, acelerando a transformação ecológica de cidades e indústrias, ao mesmo tempo em que preservam recursos para o futuro. www.latam.veoliawatertechnologies.com/pt

28 de outubro de 2025 0 comentários
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Mão com luva azul segurando uma coluna cromatográfica de HPLC em uma bancada branca, ao lado de outras colunas e acessórios metálicos de diferentes tamanhos, representando equipamentos laboratoriais de alta precisão.
Artigo científicoBoas práticasGestão laboratorial e profissionalP&D ANALÍTICO E FARMACOTÉCNICOTécnologias químicas

Colunas de HPLC: o que o envelhecimento revela sobre a estabilidade dos métodos

por Equipe Analytica 27 de outubro de 2025
escrito por Equipe Analytica

As colunas cromatográficas continuam sendo o coração invisível da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC).

Mesmo diante da evolução tecnológica, novas superfícies híbridas, partículas core-shell e fases com cobertura química aprimorada, elas ainda sofrem transformações inevitáveis com o tempo.

Entender como o envelhecimento e a contaminação afetam o desempenho das colunas é essencial para garantir robustez, reprodutibilidade e estabilidade metodológica nos laboratórios modernos.

O envelhecimento não é sempre o vilão

Nem toda coluna envelhecida precisa ser descartada. Em muitos casos, o uso prolongado promove bloqueio parcial de grupos silanois ativos, o que reduz interações indesejadas e pode melhorar a simetria dos picos.

Isso ocorre especialmente em colunas C18 não endcapped ou de gerações anteriores, ricas em grupos silanois livres. Esses sítios ativos costumam reter compostos básicos e gerar tailing, mas após certo tempo de uso, parte deles é naturalmente “passivada”.

O resultado é uma eluição mais limpa e picos mais uniformes , um fenômeno ainda observado, inclusive, em estudos técnicos recentes realizados por alguns dos principais fabricantes de colunas para HPLC.

Mas atenção: o efeito é temporário. Quando a desativação natural ultrapassa o ponto ideal, há perda de seletividade, queda na capacidade de retenção e variação no tempo de retenção. Esses são sinais claros de que a fase estacionária perdeu equilíbrio químico.

Tecnologias modernas e a nova resistência das colunas

As colunas atuais incorporam tecnologias híbridas e revestimentos avançados que minimizam a degradação química tradicional.

Modelos como BEH (Bridged Ethyl Hybrid) e Charged Surface Hybrid (CSH) apresentam maior resistência à hidrólise, ao pH extremo e a ciclos térmicos, prolongando significativamente a vida útil da fase estacionária.

Além disso, o uso crescente das colunas superficiais (core-shell), com partículas ocas e camada fina de fase estacionária, trouxe maior eficiência e menor acúmulo de contaminantes.

Por terem menor volume de fase acessível, degradam-se mais lentamente, mas exigem preparo rigoroso de amostrase filtração precisa, já que são menos tolerantes à sobrecarga de matriz ou precipitados.

Outro avanço relevante é a química de superfície de múltiplo endcapping, usada em séries atuais de diversos fabricantes.

Essas modificações reduzem drasticamente o impacto da adsorção irreversível de analitos básicos, uma das principais causas do envelhecimento funcional em gerações anteriores de colunas.

Mesmo assim, nenhum avanço tecnológico elimina o envelhecimento físico: colapso do leito, bloqueio de poros, contaminação e sobrepressão continuam sendo problemas reais nos dias de hoje.

E para entender as principais inovações que vêm transformando o design das colunas cromatográficas em 2025, confira o box técnico a seguir.

BOX TÉCNICO

TENDÊNCIAS: A NOVA GERAÇÃO DE COLUNAS HPLC

1. Colunas híbridas: resistência química e estabilidade estendida.
Estruturas BEH, CSH e InfinityLab Poroshell HPH resistem melhor à hidrólise e aos extremos de pH, mantendo eficiência e seletividade mesmo após centenas de injeções. O resultado é uma vida útil até 3 vezes maior em comparação às colunas de sílica pura.

2. Core-shell: eficiência máxima com menor degradação.
As partículas superficiais equilibram alta eficiência e robustez mecânica, acumulando menos contaminantes e envelhecendo mais lentamente, desde que as amostras sejam cuidadosamente preparadas e filtradas.

3. Químicas avançadas e múltiplo endcapping:
As novas gerações utilizam ligantes organosilânicos modernos e camadas de proteção múltipla, minimizando interações residuais e garantindo maior previsibilidade cromatográfica.

4. Colunas inteligentes com RFID:
Modelos lançados recentemente incorporam chips RFID que registram automaticamente o número de injeções e parâmetros de uso, permitindo rastreamento completo e controle preditivo de desempenho.

5. Sustentabilidade e microconsumo:
O avanço das colunas curtas (2,1 × 50 mm; 1,7 µm) reflete a busca por eficiência analítica com menor consumo de solventes e menor impacto ambiental, tendência consolidada em laboratórios modernos.

A coluna cromatográfica deixou de ser apenas um consumível; tornou-se um dispositivo rastreável, otimizado e projetado sob os princípios de Quality by Design (QbD).

Contaminação: o inimigo persistente da reprodutibilidade

Mesmo com colunas de nova geração, a contaminação continua sendo o maior inimigo da reprodutibilidade.
Resíduos de tampões, sais, aditivos de matriz e micro-organismos podem se acumular ao longo do tempo, modificando a seletividade e o perfil cromatográfico.

Entre as causas mais comuns estão:

  • Falta de flushing entre trocas de fase móvel;

  • Uso de eluentes incompatíveis ou instáveis;

  • Armazenamento prolongado com solventes aquosos;

  • Falta de pré-filtração rigorosa de amostras.

Os sintomas são conhecidos: picos assimétricos, aumento da pressão, ruído de base e ghost peaks, os temidos “picos fantasmas” que confundem análises e validações.

Quando regenerar e quando descartar

Colunas com alterações superficiais moderadas podem ser regeneradas com um protocolo simples e eficaz:

  1. Lavagem com água ultrapura (remoção de sais e tampões);

  2. Flushing com acetonitrila ou metanol (limpeza orgânica);

  3. Passagem de isopropanol ou solvente acidificado (eliminação de compostos fortemente adsorvidos);

  4. Retorno gradual à fase móvel original, recondicionando o equilíbrio.

Já colunas com mudança irreversível de seletividade, pressão excessiva ou instabilidade crônica devem ser substituídas.

Forçar o uso compromete o resultado analítico e aumenta o risco de falhas na validação do método.

O papel da manutenção e da rastreabilidade inteligente

A manutenção preventiva continua sendo a ferramenta mais eficiente para prolongar a vida útil das colunas.

Mas, atualmente, os fabricantes deram um passo além: surgiram as colunas inteligentes com chip RFID integrado, capazes de registrar automaticamente número de injeções, tempo de uso e condições operacionais.

Essa inovação, já adotada em sistemas modernos,  permite ao analista acompanhar a história cromatográfica completa da coluna, facilitando decisões sobre regeneração ou descarte.

Paralelamente, softwares de rastreabilidade agora incorporam alertas automáticos de manutenção com base em pressão, tempo de retenção e eficiência teórica, uma aplicação direta dos princípios de Quality by Design (ICH Q8–Q10) no controle do ciclo de vida do método.

O que o envelhecimento ainda ensina

O comportamento de uma coluna ao longo do tempo é, na verdade, uma prova viva da robustez do método analítico.
Métodos verdadeiramente robustos mantêm consistência mesmo quando a coluna envelhece.

Por isso, monitorar o desempenho cromatográfico é tão importante quanto desenvolver o método.

O envelhecimento controlado revela se o método foi construído com margens adequadas de variação, o que representa o núcleo da filosofia de Quality by Design aplicada à cromatografia.

Conclusão

Mesmo na era das colunas híbridas e core-shell, o envelhecimento continua sendo um espelho da estabilidade do sistema analítico.

Compreender como ele ocorre, e aprender a controlá-lo, é o que diferencia o operador do especialista.

No fim, cada coluna conta uma história, e cabe ao analista interpretar seus sinais antes que o método perca a voz. Essa sensibilidade técnica e científica é o que mantém viva a excelência cromatográfica, ontem e hoje.

27 de outubro de 2025 0 comentários
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Notícias

Especialista alerta para os riscos do consumo de medicamentos vencidos

por jornalismo-analytica 20 de agosto de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Médico da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo explica os riscos à saúde e orienta sobre o descarte correto de medicamentos fora do prazo de validade

Guardar uma medicação na gaveta do banheiro e tomá-la meses depois é um hábito mais comum do que se imagina — e também perigoso. Mesmo que o remédio pareça intacto, o uso de medicamentos vencidos pode trazer riscos sérios à saúde.“Medicamentos vencidos não apenas perdem sua eficácia, como também podem provocar reações adversas e efeitos colaterais graves”, alerta o Dr. Thiago Piccirillo, clínico geral da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

De acordo com a Anvisa, o uso de medicamentos com validade expirada é contraindicado, justamente por não haver mais garantias quanto à estabilidade e à segurança do princípio ativo. Em outras palavras, além de não surtir o efeito esperado, o remédio pode provocar novos problemas de saúde.

“O prazo de validade é definido após estudos de estabilidade feitos pela indústria farmacêutica. Após esse período, o remédio pode sofrer degradação química, microbiológica ou física, o que pode resultar em ineficácia e até toxicidade”, explica o especialista.

Riscos que vão além da ineficácia

Segundo o Dr. Thiago, os principais riscos incluem intoxicações, reações alérgicas, sobrecarga hepática e agravamento do quadro clínico. “Diversos tipos de medicamentos podem apresentar problemas após o vencimento. Analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios, anticoncepcionais e até medicamentos de uso contínuo para doenças crônicas podem perder seu efeito ou provocar efeitos adversos indesejados”, explica..

Além disso, o uso de antibióticos vencidos merece atenção especial por favorecer o desenvolvimento de bactérias resistentes, um problema grave de saúde pública. Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) já apontou que o uso inadequado de medicamentos, incluindo a automedicação com fármacos vencidos, está entre os principais fatores que contribuem para o aumento da resistência antimicrobiana no mundo.

Há ainda casos em que o princípio ativo se degrada com o tempo e pode se transformar em uma substância tóxica, aumentando o risco de complicações para o paciente. “Por isso, mesmo que o remédio pareça em bom estado, ele não deve ser utilizado após o vencimento”, reforça o Dr. Thiago.

Mas o que fazer com os remédios vencidos?

Se a solução não é tomar, tampouco é jogar no lixo comum ou no vaso sanitário. O descarte incorreto pode contaminar o solo, a água e afetar a saúde coletiva. “O ideal é levar os medicamentos vencidos ou em desuso a pontos de coleta especializados, como farmácias e unidades de saúde que participam de programas de recolhimento”, orienta o médico.

Veja algumas dicas para o descarte adequado:

• Não jogue no lixo doméstico, nem no vaso sanitário;
• Remova bulas e embalagens externas, sempre que possível;
• Leve os medicamentos vencidos a pontos de coleta de farmácias autorizadas ou postos de saúde.

A conscientização sobre o uso racional de medicamentos deve estar presente em toda a cadeia: do momento da compra ao descarte. Agir com responsabilidade é essencial para proteger a própria saúde, evitar riscos à comunidade e minimizar impactos no meio ambiente.

Sobre a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com 3 Unidades de hospital geral (Pompeia, Santana e Ipiranga) que prestam atendimentos em mais de 60 especialidades, cirurgias de alta complexidade em neurologia, cardiologia e cirurgia robótica. As Unidades possuem Centro de Oncologia e de Hematologia habilitada para realizar o Transplantes de Medula Óssea.

É a primeira Rede de Hospitais fora do Canadá a obter a Certificação em nível Diamante da Qmentum Internacional. Além do Selo Amigo do Idoso, a Rede tem os serviços laboratoriais certificados pela PALC e ainda a Certificação Internacional da ABHH nos serviços de Hematologia e Transplante de Medula Óssea.

As Unidades Pompéia, Santana e Ipiranga prestam atendimentos privados que subsidiam as atividades de várias unidades administradas pela São Camilo no país e que atendem pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). No Brasil desde 1922, a São Camilo, que pertence à Ordem dos Ministros dos Enfermos, foi fundada por Camilo de Lellis e conta, ainda, com centros de educação, colégios e centros universitários.

20 de agosto de 2025 0 comentários
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Notícias

Projeto de lei que cria Estratégia Nacional de Saúde impulsiona a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, afirma grupo FarmaBrasil

por jornalismo-analytica 15 de julho de 2025
escrito por jornalismo-analytica

O presidente-executivo do Grupo FarmaBrasil, Reginaldo Arcuri, ressaltou a importância da aprovação do projeto de lei 2.583/2020 pelo plenário da Câmara dos Deputados. O projeto visa tornar o Brasil um país atrativo para o desenvolvimento da indústria farmacêutica nacional na instalação e expansão de parques industriais.

“Ao estabelecer critérios claros para que as empresas sejam reconhecidas como estratégicas, a proposta contribui para consolidar um ambiente mais previsível, com segurança jurídica e alinhado aos objetivos de desenvolvimento econômico e social do país”, disse Arcuri.

O PL que institui a Estratégia Nacional de Saúde, iniciativa voltada ao fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, prevê um conjunto de medidas necessárias, principalmente de caráter administrativo e regulatório, para fomentar a produção local de medicamentos e outros insumos e bens de saúde. Para Arcuri, é fundamental políticas específicas para setores estratégicos. Segundo ele, países ao redor do mundo, incluindo o Brasil, adotam políticas específicas para fortalecer suas indústrias nos setores em que consideram estratégicos, garantindo incentivos e variados meios de fomento para setores estratégicos.

“No setor de saúde não pode ser diferente. A aprovação de uma estratégia nacional para o setor de saúde, como o previsto no projeto de lei, que impulsione a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e a capacitação de profissionais, garante que o país tenha autonomia para enfrentar crises futuras sem depender excessivamente do mercado externo. Essa iniciativa não apenas fortalecerá nossa estrutura de saúde, mas também promoverá inovação e segurança sanitária para a população”, afirmou Arcuri.

O projeto também cria um grau de segurança sólido para políticas públicas que antes dependiam de portarias ministeriais, como as Parcerias Para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) e o Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL), e que agora estão amparadas por uma lei.

Para serem classificadas como estratégicas, as empresas terão que realizar atividades no Brasil de pesquisa, desenvolvimento científico e tecnológico, além do desenvolvimento de um parque industrial para execução de um planejamento estratégico em saúde. O Grupo Farmabrasil tem certeza que o Senado Federal também terá a sensibilidade necessária para aprovar o projeto de lei.

De autoria do deputado Dr. Luizinho (PP-RJ) e a relatoria do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), a proposta tem como objetivo reduzir a dependência do Brasil em relação à importação de insumos, medicamentos e equipamentos médicos estrangeiros e estimular a pesquisa e desenvolvimento do setor no país. As empresas que aderirem à Estratégia Nacional de Saúde terão prioridade em mecanismos de compra governamental, acelerações regulatórias, estímulos para a inovação e outros benefícios. O texto prevê apoio para o desenvolvimento de:

Instalação e/ou expansão dos investimentos em parques industriais no país;

Estímulo à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias em saúde;

Atração de investimentos nacionais e internacionais;

Criação de empregos qualificados no setor produtivo;

Redução da dependência externa e aumento da segurança sanitária;

Fortalecimento do Complexo Econômico Industrial da Saúde, alinhado às diretrizes constitucionais de promoção da saúde pública.

 

Fonte: PFARMA – BY FÁBIO REIS

 

15 de julho de 2025 0 comentários
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EventosInforme de mercadoNotícias

Pharma Learning Day 2025 – VEOLIA

por jornalismo-analytica 14 de julho de 2025
escrito por jornalismo-analytica

A produção de medicamentos exige padrões rigorosos de qualidade, com destaque para o uso da água purificada, uma das matérias-primas mais sensíveis em ambientes farmacêuticos.

Neste workshop exclusivo, especialistas irão abordar soluções para minimizar riscos, garantir integridade de processos e elevar os padrões de qualidade da água na indústria farmacêutica.

Durante o evento serão abordados:

– Gestão de riscos na aplicação de água purificada

– Boas práticas e qualificação de sistemas

– Conformidade com órgãos reguladores

– Casos reais e inovações em purificações

ACESSE O LINK E SAIBA MAIS: https://golatam.veoliawatertechnologies.com/pt-br/pharmalearningday2025

14 de julho de 2025 0 comentários
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Notícias

Consórcio que une farmacêuticas pela ampliação do diagnóstico do câncer de pulmão no Brasil chega ao 6º ano, beneficiando milhares de pacientes no Brasil

por jornalismo-analytica 9 de junho de 2025
escrito por jornalismo-analytica

As farmacêuticas AstraZeneca e Pfizer renovaram sua parceria para a edição 2025 do programa Lung Mapping, que tem o objetivo de fomentar e ampliar o acesso ao diagnóstico molecular do câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) nos sistemas público e privado, considerando pacientes com tumores do subtipo não escamoso, em estágio avançado ou metastático, que não tenham participado previamente de programas de testagem.

 

A identificação de subtipos específicos dos tumores de pulmão, investigando especialmente a possível existência de mutações específicas associadas à doença, é fundamental para definir o tratamento mais adequado para cada paciente1, de modo que a realização da testagem molecular é recomendada por diretrizes internacionais, tais como a National Comprehensive Cancer Network (NCCN), European Society for Medical Oncology (ESMO) e a diretriz conjunta da The College of American Pathologists (CAP), The International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC) e The Association for Molecular Pathology (AMP)2,3,4,5

 

A parceria entre as farmacêuticas oferece gratuitamente, aos pacientes elegíveis, exames para detectar o perfil molecular do tumor, por meio de painel genético. Neste momento, os testes são realizados pela Genesis, uma joint venture entre Fleury e Hospital Israelita Albert Einstein.

 

Desde o seu lançamento, em 2019, o consórcio já beneficiou milhares de pacientes nas diferentes regiões do Brasil. O pedido para a realização do teste genético deve ser realizado exclusivamente por médicos especialistas, por meio do Programa ID, da AstraZeneca, ou do Cuidar Mais Diagnóstico de Precisão, da Pfizer Brasil.

 

Segundo a diretora médica executiva da AstraZeneca, Karina Fontão, a possibilidade de perceber o real impacto da iniciativa na vida dos pacientes e no sistema de saúde é o que motiva a presença da companhia no projeto desde o seu início, reforçando o compromisso da AstraZeneca em tornar o câncer de pulmão uma doença menos letal. “Estamos comprometidos com toda a jornada dos pacientes com câncer de pulmão, não somente colocando esforços no desenvolvimento de novos medicamentos e promovendo iniciativas de rastreamento para diagnóstico precoce, mas também investindo, pelo sexto ano consecutivo, na pareceria Lung Mapping, pois temos a convicção que um diagnóstico assertivo, por meio da testagem molecular, pode transformar o futuro dos pacientes, sendo crucial para melhor definição de tratamento”, afirma a executiva.

 

Diretora médica executiva da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro afirma que os avanços no conhecimento sobre as mutações do câncer de pulmão têm transformado o combate à doença. “Até o começo da década passada faltavam alternativas para tratar alguns subtipos do tumor. Mas, nos últimos anos, com a identificação de dezenas de biomarcadores, surgiram medicamentos direcionados para a doença de cada paciente, as terapias-alvo, o que aumenta as chances de sucesso no tratamento e a expectativa de que esses pacientes possam viver mais e melhor, com qualidade de vida”, comenta. “Mas, para poder proporcionar esses avanços, em primeiro lugar é necessário obter o diagnóstico preciso do tipo de câncer de pulmão. Por isso, a Pfizer está comprometida com o programa que promove a testagem molecular desses tumores desde o início do consórcio, em2019, enquanto continua a avançar na Pesquisa e Desenvolvimento de inovações que melhorem o prognóstico dos pacientes”, complementa.

 

Uma doença desafiadora                                                                                                                                                            

O câncer de pulmão constitui um grande desafio de saúde pública: é a principal causa de mortes relacionadas ao câncer em todo o mundo, sendo responsável pelas maiores taxas de mortalidade entre homens e mulheres6. No Brasil, para cada ano do triênio 2023-2025, são esperados 32 mil novos casos da neoplasia e a doença está entre os tipos de tumor de maior impacto na população brasileira7.

 

Com grande parte dos casos de câncer de pulmão diagnosticados tardiamente no Brasil, a taxa de sobrevida desses pacientes em cinco anos é de apenas 18%8. Os dados apontam que 16% desses tumores são identificados em estágio inicial, quando a taxa de sobrevida em cinco anos chega a 56%8.  

 

A doença pode se apresentar em duas formas principais, cada uma com características próprias de tratamento: tumores de células pequenas (CPPC) e de não pequenas células (CPNPC) – categoria que corresponde a cerca de 85% dos casos9 – 25% dos pacientes apresentam a mutação do EGFR10 e até 11,6% dos pacientes apresentam translocação de ALK11.

 

Sobre a AstraZeneca

A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global, orientada pela ciência, que está focada na descoberta, desenvolvimento e comercialização de medicamentos de prescrição médica em Oncologia, Doenças Raras e Biofarmacêuticos, incluindo Medicina Cardiovascular, Renal e Metabólica, Respiratória e Imunologia. Com sede em Cambridge, Reino Unido, a AstraZeneca opera em mais de 100 países e seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes em todo o mundo. Para mais informações, visite: www.astrazeneca.com.br e siga a empresa no Instagram @astrazenecabr. 

 

Sobre a Pfizer: Grandes Avanços que Mudam as Vidas dos Pacientes                                                                                                                                                               

Na Pfizer, usamos conhecimento científico e recursos globais para trazer terapias que prolonguem e melhoram significativamente as vidas das pessoas. Buscamos estabelecer o padrão de qualidade, segurança e valor na descoberta, desenvolvimento e fabricação de produtos para a saúde, incluindo medicamentos e vacinas inovadores. Todos os dias, os colegas da Pfizer trabalham em mercados desenvolvidos e emergentes para o progresso do bem-estar, da prevenção e de tratamentos que desafiam as doenças mais temidas de nossos tempos. Somos uma das maiores empresas biofarmacêuticas de inovação do mundo e é nossa responsabilidade e principal função colaboramos com profissionais de saúde, governos e comunidades locais para promover e ampliar o acesso a cuidados confiáveis e acessíveis com a saúde em todo o mundo. Há mais de 150 anos atuamos para fazer a diferença para todos aqueles que confiam em nosso trabalho. Para saber mais, acesse site: Site Pfizer Brasil, siga-nos no Twitter: @Pfizer e @Pfizer News, LinkedIn, YouTube e curta nossa página no Facebook: Facebook Pfizer e Facebook Pfizer Brasil. 

 

Referências

1.        CASTRO JUNIOR G, HARADA G, MELLO ES. The importance of molecular characterization in lung cancer. J Bras Pneumol. 2019 Jun 3;45(3):e20190139. doi: 10.1590/1806-3713/e20190139. PMID: 31166375; PMCID: PMC6715024.

2.        PLANCHARD D, POPAT S, KERR K, et al. Metstatic non-small cell lung cancer: ESMO clinical practice guidelines for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2018;29(4):iv192-iv237

3.        LINDEMAN NI, CAGLE PT, AISNER DL, et al. Updated molecular testing guidelines for the selection of lung cancer patients for the treatment with targeted tyrosine kinase inhibitors. Arch Pathol Lab Med. 2018;142:321-346.

4.        KALEMKERIAN GP, NARULA N, KENNEDY EB, et al. Molecular testing guideline for the selection of patients with lung cancerfor treatment with targeted tyrosine kinase inhibitors: American Society of Clinical Oncology endorsement of the College of American Pathologists/International Association of Molecular Pathology clinical practice guideline update. J Clinic Oncol. 2018;36(9):911-919.

5.        NATIONAL COMPREHENSIVE CANCER NETWORK. NCCN NSCLC Guidelines. Version 5.2024. Disponível em: https://www.nccn.org/login?ReturnURL=https://www.nccn.org/professionals/physician_gls/pdf/nscl.pdf. Acesso em 03 de fevereiro de 2025.

6.        WORLD HEALTH ORGANIZATION WHO, Lung cancer, 2023. Disponível em: Lung cancer. Acesso em março de 2025.

7.        INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). Estimativa 2023. Incidência de Câncer no Brasil. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/estimativa-2023.pdf. Acesso março de 2025.

8.        INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ DE ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Câncer de Pulmão. Acesso em agosto de 2022, disponível em:  https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/pulmao.

9.        BASUMALLIK N, AGARWAL M. SMALL CELL LUNG CANCER. Disponível em:  Small Cell Lung Cancer – StatPearls – NCBI Bookshelf. Acesso em março de 2025.

10.   LOPES, GL; et al. Identificação de mutações ativadoras no gene EGFR: implicações no prognóstico e no tratamento do carcinoma pulmonar de células não pequenas. J Bras Pneumol. 2015; 41(4):365-375.

11.   CASALUCE F, SGAMBATO A, MAIONE P, ROSSI A, FERRARA C, NAPOLITANO A, et al. ALK inhibitors: a new targeted therapy in the treatment of advanced NSCLC. Target Oncol. 2013;8(1):55-67.

9 de junho de 2025 0 comentários
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EventosNotícias

Indústria farmacêutica aposta em produtos que se assemelham a balas

por jornalismo-analytica 30 de maio de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Desenvolver novas tecnologias que atraiam a atenção e facilitem a vida do consumidor final é um dos principais desafios da indústria farmacêutica. E, nesse cenário, os produtos em formato de goma – também conhecidos como gomas mastigáveis ou gummies – têm ganhado cada vez mais destaque. Com aparência e sabor semelhantes a balas, eles oferecem uma alternativa prática, atrativa e eficaz à ingestão de medicamentos e suplementos tradicionais, especialmente para públicos que enfrentam dificuldades com comprimidos ou rejeição a solúveis, como crianças e idosos.

No mercado internacional, essa tendência já movimenta bilhões e as previsões são de crescimento, de acordo com levantamentos feitos pela consultoria Mordor Intelligence. Falando apenas de suplementos de goma, o segmento deverá crescer de US$ 9,43 bilhões em 2023 para US$ 13,64 bilhões até 2028.

“Aqui no Brasil essa tendência também ganha força, impulsionada por inovações tecnológicas e pela busca por experiências de consumo mais agradáveis”, explica Nadja Bento, diretora de portfólio Life Science da NürnbergMesse Brasil, organizadora da FCE Pharma.

Na principal feira da cadeia farmacêutica da América Latina, que ocorre de 10 a 12 de junho no São Paulo Expo, algumas empresas expositoras vão apresentar as últimas novidades em formulações, tecnologias de encapsulamento, ativos e saborização. Algumas delas com foco justamente no desenvolvimento das gomas.

É o caso da Ekobé, indústria de nutracêuticos e cosméticos. A empresa lançará no encontro uma linha de produtos que conta com a assinatura do jogador de futsal Falcão. Um dos destaques é a goma de creatina que, entre outros benefícios, promete absorção mais rápida que a versão em pó, aliando performance a praticidade. A marca também aposta em uma linha voltada ao público infantil, com gomas que ajudam a promover mais foco e concentração.

A expectativa da Ekobé com as novidades é alcançar R$ 1 milhão em negócios fechados durante os três dias de evento.

A Kerry do Brasil é outra expositora que vai na mesma linha. Apresenta na feira, entre outros itens, mascaradores de sabor, que são usados pela indústria para reduzir ou eliminar notas indesejadas em medicamentos. “É mais uma prova de como o setor está comprometido em melhorar a experiência final do usuário. Fortalecer essas conexões dentro da cadeia e agregar valor à indústria faz parte da missão da FCE Pharma”, completa Viviane Ferreira, Head de Produto da NürnbergMesse Brasil.

O evento reúne os principais players do setor, laboratórios, fabricantes e fornecedores de tecnologias, promovendo networking, lançamentos e debates sobre o futuro da indústria farmacêutica. A entrada é gratuita, mas exclusiva a profissionais que atuam na área.

Serviço:

FCE Pharma

  • Data: 10 a 12 de junho de 2025
  • Horário: 11 às 19h
  • Local: São Paulo Expo
  • Endereço: Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, São Paulo – SP

Sobre a FCE Pharma

A FCE Pharma é um evento referência no setor farmacêutico, que reúne expositores e especialistas para apresentar as inovações e tecnologias que impulsionam o desenvolvimento da indústria. Promovida pela NürnbergMesse Brasil, a feira cobre desde insumos e matérias-primas até processos de produção, embalagem e logística, fomentando networking e conhecimento estratégico para profissionais do setor.

30 de maio de 2025 0 comentários
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