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energia solar

Ilustração científica de materiais orgânicos com brilho quântico representando energia solar e coerência eletrônica.
Artigo científicoDestaquesNotíciasRadar científicoTécnologias químicas

Revolução Quântica na Energia Solar: quando moléculas orgânicas desafiam as leis da física

por Equipe Analytica 22 de outubro de 2025
escrito por Equipe Analytica

Um salto científico que pode mudar o futuro da geração de energia limpa.

A energia solar sempre foi considerada o símbolo máximo da sustentabilidade moderna, abundante, renovável e silenciosa. Mas há um obstáculo antigo: os limites impostos pela física clássica. Os painéis solares atuais, mesmo nas versões mais eficientes de silício, conseguem converter apenas uma fração da luz solar em energia elétrica.

Agora, um novo estudo da Universidade de Cambridge aponta para uma reviravolta; e ela vem do mundo quântico.

Pesquisadores observaram um fenômeno até então considerado impossível: um efeito quântico cooperativo em moléculas orgânicas, capaz de multiplicar o rendimento energético em dispositivos fotovoltaicos ultrafinos.

Em outras palavras, a própria matéria, em escala molecular, pode reorganizar a forma como absorve e transfere energia; e isso pode redefinir os limites da conversão solar.

Materiais orgânicos e o paradoxo da eficiência

Os sistemas solares convencionais baseiam-se em semicondutores inorgânicos, como o silício, cuja estrutura cristalina é estável, mas cara e rígida. Já os materiais orgânicos fotovoltaicos (OPVs), formados por cadeias de carbono e hidrogênio, são flexíveis, leves e potencialmente recicláveis.

O problema sempre foi a baixa eficiência quântica desses compostos, já que os elétrons excitados pela luz (os chamados excitons) tendem a se perder rapidamente antes de gerar corrente elétrica.

O novo estudo desafia essa limitação ao demonstrar um estado coletivo de coerência quântica entre as moléculas, algo análogo ao que ocorre em fenômenos como a supercondutividade e a fotossíntese natural.

Esses estados coerentes permitem que os elétrons “se comuniquem” e se reorganizem em rede, prolongando o tempo de vida dos excitons e aumentando significativamente a probabilidade de conversão energética.

Quando o impossível se torna mensurável

Até recentemente, acreditava-se que esse tipo de interação cooperativa só poderia ocorrer em sistemas altamente ordenados e a temperaturas próximas do zero absoluto.

Porém, a equipe de Cambridge registrou o fenômeno em temperatura ambiente, em filmes orgânicos ultrafinos.

Com o uso de espectroscopia ultrarrápida e modelagem quântica, foi possível observar que o arranjo molecular apresentava sincronização eletrônica espontânea, um comportamento nunca antes visto em compostos orgânicos.

Esse tipo de efeito indica que a energia solar do futuro pode depender menos da física de semicondutores e mais da engenharia de estados quânticos, com materiais que se autoajustam para otimizar o fluxo eletrônico.

Impacto tecnológico e industrial

Se confirmadas em escala industrial, as descobertas podem levar à criação de painéis solares ultrafinos, dobráveis e translúcidos, aplicáveis em fachadas, janelas, veículos elétricos e dispositivos portáteis.

Além disso, a possibilidade de manipular interações quânticas em materiais orgânicos abre caminho para novas fronteiras da optoeletrônica, como sensores fotônicos de alta sensibilidade, células biofotovoltaicas e até sistemas de armazenamento baseados em coerência de spin.

Na indústria, o potencial é duplo: reduzir custos de produção (com matérias-primas orgânicas abundantes e processos de deposição simples) e aumentar a densidade energética dos dispositivos solares.

O resultado é uma tecnologia limpa, escalável e de baixo impacto ambiental, que aproxima a ciência dos materiais do ideal de sustentabilidade total.

O horizonte da física aplicada

O estudo também levanta uma questão conceitual poderosa: até onde a mecânica quântica pode ser explorada em sistemas biológicos e orgânicos?

Enquanto a física clássica busca estabilidade e previsibilidade, a quântica vive do imprevisível; e é justamente nesse espaço de incerteza que nasce a inovação.

Como resumiu um dos autores, “a fronteira entre o possível e o impossível está cada vez mais difusa”.

Se antes a eficiência dos painéis solares parecia atingir um teto intransponível, agora a ciência sugere que a natureza quântica da matéria pode ser a chave para romper esse limite.

Na convergência entre química, física e engenharia, a próxima revolução energética já começou, e ela é feita de luz, moléculas e paradoxos.

22 de outubro de 2025 0 comentários
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Notícias

No Brasil, energia solar chega aos 41 GW de potência instalada

por jornalismo-analytica 8 de abril de 2024
escrito por jornalismo-analytica

O Brasil ganhou mais 4 gigawatts (GW) de energia solar no primeiro trimestre do ano, somando as grandes usinas solares e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, atingindo a marca de 41 gigawatts (GW), informou a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar).

Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 17,4% da matriz elétrica brasileira.

Somente no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares acabam de atingir 13 GW de potência no Brasil, com cerca de R$ 56 bilhões em investimentos acumulados e mais de 391 mil empregos verdes gerados.

Pelos cálculos da Absolar, o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 50,1 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Balanço

No segmento de geração distribuída de energia, a fonte solar atingiu 28 GW de potência instalada esta semana. De acordo com a Absolar, isso equivale a cerca de R$ 139,2 bilhões em investimentos, R$ 41,7 bilhões em arrecadação e mais de 841 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil.

Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, a ascensão brasileira na transição energética global é calcada majoritariamente pela expansão da geração solar fotovoltaica. “O ganho de escala, o aumento da eficiência e a evolução tecnológica de ponta fazem da energia solar um dos principais vetores da transformação sustentável no Brasil e no mundo”, afirmou, em nota.

 

Matéria – Exame, Estadão Conteúdo

Imagem – Fatia: participação da fonte solar equivale a 17,4% da matriz elétrica brasileira (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

8 de abril de 2024 0 comentários
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Notícias

Investimento em energia solar supera petróleo e lidera descarbonização das economias

por jornalismo-analytica 30 de agosto de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Por Bruno Catta Preta, diretor de relações institucionais da Genyx Solar Power

 

O crescimento da energia solar no mundo ganhou os holofotes recentemente, depois que a Agência Internacional de Energia (AIE) estimou que, em 2023, pela primeira vez na história, os investimentos em energia solar deverão superar o total de recursos destinados à exploração e extração de petróleo.

 

A energia solar deverá atrair US$ 380 bilhões neste ano, enquanto o petróleo vai receber um pouco menos, US$ 370 bilhões, de acordo com as estimativas da AIE – a agência é vinculada à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

 

Há dez anos, vivíamos em outro mundo: em 2013, o petróleo recebeu US$ 636 bilhões em investimentos, enquanto a energia solar ficou com 5 vezes menos: US$ 127 bilhões.

 

A AIE também destacou que os investimentos mundiais em energia vão alcançar um valor recorde de US$ 2,8 trilhões em 2023. Desse total, 60%, ou US$ 1,7 trilhão, deverão ser destinados para projetos das chamadas ‘energias limpas’, aquelas que são neutras em carbono, como renováveis, nuclear, baterias de carros elétricos, entre outros. O US$ 1 trilhão restante será destinado a petróleo, gás e carvão.

 

Ou seja, para cada US$ 1 gasto com petróleo, gás e carvão, US$ 1,7 está sendo destinado para a energia limpa. Há apenas cinco anos, essa relação era de 1 para 1.

 

O investimento em energia solar é o que mais se destaca dentre as opções de energia limpa. Os veículos elétricos também mereceram destaque da agência – já que os investimentos no setor dobraram desde 2021 e devem ficar próximos a US$ 129 bilhões em 2023.

 

Desde a pandemia, o mundo intensificou os esforços rumo a uma maior consciência ambiental, com o apoio de programas e investimentos de grandes economias, e também como uma consequência da disparada dos preços do petróleo e do gás natural por conta da invasão da Ucrânia pela Rússia.

 

Mas uma informação relevante do estudo da AIE ficou abaixo das manchetes: apesar de os números indicarem que o mundo está seguindo cada vez mais em direção à energia carbono zero, o caminho ainda tem grandes desafios porque o processo está muito desequilibrado.

 

Em nota, a Ember, um think tank de energia europeu, comentou que ao mesmo tempo em que a energia solar está emergindo como uma ferramenta principal para a descarbonização das economias, alguns dos lugares mais ensolarados no mundo registram os menores níveis de investimento em energia solar. E esse é um problema que precisa ser enfrentado.

 

No Brasil, a energia solar vem tendo cada vez mais a atenção que merece. Segundo a Absolar, a energia fotovoltaica responde por 14,8% da matriz elétrica brasileira, atrás apenas da hídrica, com 50,8%. A participação da energia eólica estava em 12%. A perspectiva é que a energia solar continue crescendo, por suas características específicas: é um investimento mais barato, que demanda menos espaço físico, não agride o ambiente nem traz poluição sonora, e permite uma redução acima de 90% na conta do consumidor.

 

O vasto e ensolarado território brasileiro garante muitas possibilidades para esse segmento, que ainda tem um grande potencial de crescimento a ser explorado no país. Nos últimos anos, a geração distribuída sentiu o baque dos juros brasileiros muito elevados e da alta dos insumos no mercado internacional, mas nunca deixou de estar na ordem do dia e está apta a aproveitar a melhora do cenário que já se desenha.

 

Em agosto, o Banco Central reduziu os juros brasileiros pela primeira vez em três anos; e as pressões de preço sobre os insumos estão se reduzindo — isso deverá ser suficiente para impulsionar ainda mais os investimentos no setor.

 

Em seu estudo, a AIE também compilou dados de investimentos por países e regiões do globo e observou que mais de 90% do aumento do investimento em energia limpa desde 2021 veio da China – o crescimento por lá e em economias avançadas, como Estados Unidos e Japão, e em alguns países da União Europeia, supera o investimento total em energia limpa no resto do mundo.

 

A agência chama a atenção para o fato de Brasil, Índia e Oriente Médio estarem fazendo grandes progressos em energia limpa; já na Indonésia e na Rússia, os investimentos recuaram nos últimos anos. Em muitas regiões, a AIE observa que o investimento está praticamente parado e pede a mobilização da comunidade internacional para remediar a situação. Entre as razões para atrasos em energia limpa em todo o mundo estão altas taxas de juros, estruturas políticas e projetos de mercado ainda pouco claros e elevados custos de capital.

 

O tema é relevante. Apesar do crescimento da energia limpa, a agência também apontou que os gastos em exploração de petróleo e gás deverão subir 7% este ano, retomando o patamar de 2019. Essa é uma tendência que pode afastar o mundo da possibilidade de alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

 

Apesar de a energia solar continuar a crescer pelo mundo, o pipeline de projetos para outras tecnologias é mais errático: a eólica vem oscilando ano a ano nos principais mercados; a energia hidrelétrica, fonte chave para baixas emissões, vem diminuindo; mas o investimento em energia nuclear segue crescente. (Texto publicado na Revista 3S)

 

Sobre a Genyx

Criada em 2011, a Genyx tem o compromisso de entregar ao parceiro integrador todas as soluções necessárias dentro de um ecossistema para acelerar o crescimento de sua empresa e o propósito de colocar as pessoas no centro da revolução energética.

O ecossistema da Genyx é um dos mais completos do setor de energia solar do país, fazendo curadoria de equipamentos, distribuição e trabalhando em parceria com fabricantes do setor fotovoltaico, formando um ecossistema de energia solar, atuando também como geradora de crédito para integradores.

A empresa se destaca pela expertise no mercado, agilidade e qualidade, oferecendo experiência para construir uma relação transparente e produtiva através dos kits fotovoltaicos GENYX SOLAR POWER, do BANCO GENYX, que possui linhas de crédito e condições sob medida para integradores, do programa de capacitação MAESTRIA ENERGENYX e da cooperativa de energia solar WEGEN.

 

 

30 de agosto de 2023 0 comentários
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Notícias

Material ultraporoso armazena energia solar por quatro meses

por jornalismo-analytica 9 de fevereiro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Três pesquisadores do Departamento de Química da Universidade de Lancaster, na Inglaterra, resolveram testar um material ultraporoso sintetizado por pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, para armazenamento de energia solar. O resultado foi animador: as moléculas de sua estrutura atuam como fotointerruptores, capazes de, na presença de luz e calor, mudar de forma e armazenar energia.

Há dois anos, pesquisadores japoneses estudavam uma classe de cerâmicas porosas conhecidas como estruturas metalorgânicas (metal-organic framework, ou MOF), formadas por uma rede de íons metálicos ligados por moléculas baseadas em carbono (a imagem acima mostra cristais de MOF).

Uma das melhores propriedades desse material é que ele é altamente poroso – tem a capacidade de formar materiais compostos hospedando outras pequenas moléculas em suas estruturas. Mesmo desconfiando que ele seria capaz de armazenar energia, essa possibilidade não foi investigada.

Dias de inverno

Essa possibilidade foi o ponto de partida para os químicos John Griffin, Kieran Griffiths e Nathan Halcovitch, que expuseram o material à luz ultravioleta esperando afetar as moléculas de azobenzeno nos poros do MOF.

Além de estocar energia, o MOF tem outros usos, como armazenar dados digitalmente.

Além de estocar energia, o MOF tem outros usos, como armazenar dados digitalmente. Fonte:  Chemistry of Materials/Griffiths et al/Divulgação 

 

Ao absorverem a luz, as moléculas mudaram de uma forma esticada para uma tensionada, tal como uma mola quando é apertada. Para mudar de forma novamente (ou seja, “esticar” a mola e liberar a energia), o MOF precisa ser exposto ao calor. Isso significa que a energia pode ser armazenada em temperatura ambiente. Testes posteriores mostraram que a estrutura tem capacidade para reter energia por, pelo menos, quatro meses, o que tornaria viável seu uso para armazenamento sazonal.

“O material funciona um pouco como materiais de mudança de fase, são usados para fornecer calor. No entanto, uma de suas vantagens é que ele captura energia ‘gratuita’ diretamente do sol. Também não possui partes móveis ou eletrônicas e, portanto, não há perdas envolvidas em armazenamento e liberação da energia solar. Esperamos que, com mais desenvolvimento, possamos fazer outros materiais que estocam ainda mais energia”, disse Griffin.

 

Por Julia Marinho – Fonte: Lancaster University

9 de fevereiro de 2021 0 comentários
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