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coronavirus

Notícias

ICB-USP identifica sete potenciais fármacos contra a Covid-19

por jornalismo-analytica 6 de setembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Preditas por aprendizado de máquina, as moléculas inibiram por ensaios computacionais a ação da enzima 3CLpro, que é essencial para o ciclo de vida do SARS-CoV-2. Trata-se de um alvo diferente de outros estudos, que costumam focar na proteína Spike.

 

Por meio de uma técnica chamada de reposicionamento de fármacos, pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) encontraram sete possíveis medicamentos para inibir a replicação do coronavírus. Os fármacos já são aprovados pela FDA (Food and Drug Administration), o que facilitaria o avanço para testes clínicos caso sua eficácia seja comprovada in vitro. O trabalho foi publicado na revista científica Journal of Biomolecular Structure and Dynamics no mês de agosto.

Utilizando aprendizado de máquina, os cientistas testaram mais de 11 mil moléculas e selecionaram aquelas que obtiveram maior afinidade com a enzima 3-chemotrypsin-like protease (3CLpro), alvo do estudo, e que registraram maior estabilidade dentro do sítio ativo (região onde ocorre reação química) desta proteína. A 3CLpro é a principal protease do SARS-CoV-2 e é essencial para que o vírus consiga se replicar.

“Essas predições computacionais que fizemos elegeram sete moléculas que podem ser promissoras em testes em células. Se funcionarem in vitro, podemos vê-las sendo testadas em humanos. A vantagem de testar remédios que já existem no mercado é que os efeitos de toxicidade e efeitos colaterais já são amplamente conhecidos”, destaca a professora Cristiane Guzzo, coordenadora do estudo. “Por isso, após validação em ensaios in vitro, seria possível fazer testes clínicos em pacientes com COVID-19”, complementa.

A descoberta também pode ser importante para estabelecer os critérios e propriedades que algum medicamento deve ter para inibir a enzima 3CLpro. “Nós vimos que os melhores compostos são aqueles que interagem favoravelmente com cinco resíduos específicos de aminoácidos da enzima. Portanto, esses resíduos podem ser usados para descobrir outros inibidores”, explica o pós-doutorando Anacleto Silva de Souza, primeiro autor da pesquisa.

Atuação da enzima – A enzima 3CLpro do coronavírus é uma protease responsável por quebrar uma cadeia de proteínas virais (poliproteína) em suas subunidades funcionais, e permitir a replicação viral e a montagem de novas partículas virais que infectarão outras células. A hipótese é que, ao inibir a 3CLpro, ela não consiga exercer a sua função e o vírus deixe de se replicar e proliferar, diminuindo a dose viral e a gravidade da doença.

Trata-se de um alvo diferente de outros estudos, que costumam focar na proteína Spike, que fica na superfície do vírus e é responsável pela interação do vírus com a célula receptora, permitindo então o início do processo de infeção viral. “Escolhemos a 3CLpro porque já havia uma quantidade considerável de informação sobre ela, em razão de mais de 15 anos de pesquisa com a 3CLpro do SARS-CoV, referente a epidemia de 2002-2003”, detalha Guzzo.

Metodologia – Para simular a interação dos medicamentos com a protease, os pesquisadores elaboraram três modelos matemáticos, utilizando redes neurais artificiais e dois modelos de regressão. Esses modelos quantitativos, conhecidos como QSAR, tiveram como base informações da literatura sobre moléculas que já eram conhecidas por terem propriedades inibitórias contra a enzima 3CLpro.

Com os modelos de QSAR, foi feita uma predição de afinidade de 11 mil moléculas, utilizando a base de dados Drugbank. Com base nos resultados computacionais, 2.500 moléculas foram descartadas por terem baixa afinidade a enzima. Dos 8.500 compostos que seguiram, foram selecionadas 14 moléculas com propriedades farmacológicas diferentes (fármacos para tratamento de enxaqueca, doenças respiratórias, ação antimicrobiana e produtos naturais) para simulação computacional entre estes fármacos e a enzima.

“Para inibir a enzima, não basta só alta afinidade predita, é preciso que a molécula consiga se manter ligada a ela. Se não, a função da enzima é reativada. Então simulamos como essas 14 moléculas se comportariam dentro do sítio ativo da 3CLpro. Realizamos uma docagem seguida por dinâmica molecular para verificar se o composto fica estável dentro da enzima, e aí sobraram sete candidatos”, explicam os pesquisadores.

Os cientistas agora trabalharão para confirmar essas predições em experimentos bioquímicos, por meio de clonagens da 3CLpro. Caso a descoberta seja validada, a expectativa é estabelecer parcerias com outros laboratórios do Instituto para testar os fármacos in vitro.

6 de setembro de 2021 0 comentários
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Notícias

Descoberta de moléculas é chave para futuros medicamentos contra coronavírus

por jornalismo-analytica 17 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Substâncias que se ligam à principal proteína do coronavírus poderão servir de guia para criação de medicamentos contra a covid

 

Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP descobriram cinco moléculas que se ligam à principal proteína do coronavírus, a MPro, essencial para a atividade do vírus causador da covid-19. Os estudos, realizados em laboratório com amostras reais, buscam entender como essas substâncias se ligam às proteínas e qual seu mecanismo de ação no vírus. Os resultados do estudo poderão servir de base para a futura criação de compostos contra o coronavírus, impedindo sua multiplicação, para serem usados em medicamentos.

André Godoy – Foto: Research Gate

“Nesse trabalho, nós buscamos compreender o processo pelo qual a principal proteína do vírus sars-cov-2, causador da covid-19, atinge sua forma ativa”, explica o biólogo André Godoy, do IFSC, que integra o grupo de pesquisadores envolvidos no trabalho. “Fizemos isso com auxílio de métodos biofísicos associados a análise estrutural no acelerador de partículas Sirius, na linha de luz Manaca, localizado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) em Campinas, interior de São Paulo.”

O estudo focou a principal proteína do coronavírus, a Mpro. “Também chamada de 3CLpro, essa proteína é responsável por cortar a poliproteína do coronavírus em várias proteínas ativas”, ressalta o pesquisador. “Esse processo é essencial para a atividade do vírus.”

Inicialmente, os pesquisadores procuraram identificar pequenas moléculas que se ligam a diversas regiões da proteína Mpro, incluindo seu sítio ativo. “Nossa ideia é que uma delas possa bloquear as funções dessa proteína, impedindo o vírus de completar seu ciclo”, ressalta.

Moléculas testadas

Para identificar substâncias que impedem o funcionamento do vírus, cerca de 10 mil moléculas foram testadas em amostras reais da proteína do vírus sars-cov-2. “Para isso, nós produzimos a proteína em suas diversas formas nos laboratórios do IFSC, em São Carlos”, descreve Godoy. “Em seguida, as análises das amostras são feitas no Sirius.”

O foco das análises era entender como e onde as substâncias se ligam na Mpro. “Ao todo, nós identificamos cinco moléculas que realizaram essa ligação”, ressalta o pesquisador do IFSC, “e agora estamos fazendo análises para entender os efeitos na proteína e no vírus”.

De acordo com o biólogo, os compostos identificados no estudo servem como guias para compreender quais modos de ligação são aceitos pela Mpro. “Eles servem como guias para que possamos desenhar compostos mais eficientes contra o vírus, que, eventualmente, podem ser desenvolvidos em medicamentos.”

O trabalho foi realizado pelos alunos e pesquisadores de pós-doutorado do IFSC. “Além desses, tivemos a enorme contribuição dos cientistas da linha de luz Manaca, do novo acelerador Sirius, localizado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, em Campinas”, aponta Godoy. “Também tivemos suporte de pesquisadores do Diamond Light Source, no Reino Unido, e do Laboratório MAX IV, na Suécia.”

Mais informações: e-mail andregodoy@ifsc.usp.br, com André Godoy

 

FONTE: JORNAL DA USP

17 de agosto de 2021 0 comentários
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ANS e SESI Divulgam Pesquisa sobre Impactos da Pandemia na Indústria

por jornalismo-analytica 6 de julho de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Levantamento mostra que contratantes mantiveram planos de saúde de seus colaboradores durante a pandemia

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Serviço Social da Indústria (SESI) divulgam os resultados de uma pesquisa qualitativa sobre os impactos da pandemia de Covid-19 na gestão de saúde do setor da indústria. O estudo foi realizado entre novembro e dezembro de 2020 com 200 gestores de empresas contratantes de planos de saúde, sendo 55% de pequeno porte, 25% médias e 20% grandes indústrias.  

 

Um dos objetivos da pesquisa foi mostrar eventuais impactos que a pandemia teve no sistema de saúde suplementar, principalmente na relação entre as empresas e os planos de saúde contratados. Apesar da crise econômica, apenas 13% das empresas consultadas renegociaram contratos com as operadoras de planos de saúde para tentar reduzir ou conter os valores pagos pelos serviços médicos.

Gestão da saúde

O levantamento aponta que a telemedicina é uma tendência concreta, já que metade das empresas pesquisadas se considera parte dela. Nos parâmetros analisados, em telessaúde, os principais serviços disponibilizados são a telemedicina, o atendimento psicológico virtual e, em menor grau, a teleconsulta nutricional.

“Com o levantamento, percebemos que os cuidados com a saúde mental têm sido uma necessidade reconhecida por, praticamente, todos os gestores ouvidos” afirma o diretor-presidente substituto e diretor de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Rogério Scarabel,, destacando que, durante a pandemia, 65% das empresas intensificaram iniciativas para melhorar a saúde mental e combater a depressão entre os trabalhadores. Já entre as grandes indústrias, essas ações estão presentes em 93% delas.

Na visão de 81% dos gestores, inclusive de pequenas e médias de empresas, a promoção à saúde dos trabalhadores deve estar cada vez mais presente nas empresas, embora 54% ainda não tenham programas específicos para isso. Este percentual é composto, principalmente, pelas de pequeno (59%) e médio (62%) portes que ainda não possuem programas de promoção à saúde disponíveis aos seus colaboradores. Nas grandes indústrias, esse número cai para 28%.

Um outro ponto que se destacou na pesquisa foi o tema das ações de saúde abraçadas pelas empresas. Do total, 81% revelaram que apostam em campanhas de vacinação, enquanto 78% fazem acompanhamento médico a hipertensos, 78% estimulam a atividade física de trabalhadores e 72% acompanham profissionais com diabetes.

Preço é o principal aspecto que contratantes avaliam em um plano de saúde

O levantamento também indicou os modelos de planos de saúde adotados pelas indústrias. Entre os aspectos que as empresas mais analisam para a contratação desses serviços, estão o preço, com 43%, e a qualidade do atendimento associada ao tempo de relacionamento com a operadora (21%).

O pré-pagamento – modalidade composta por mensalidades fixas estabelecidas por ano de contrato e faixa etária – é a opção de 71% das indústrias. Já o pós-pagamento – valores pagos mensalmente de acordo com o uso – é o modelo adotado por 27% das empresas. E 2% das contratantes fazem uso das duas modalidades.

Em 73% das empresas, há um regime de coparticipação dos funcionários no pagamento pelo uso de alguns serviços de saúde, como consultas e exames, e, em média, os beneficiários arcam com 45,9% do valor de cada procedimento. Entre as principais coberturas dos planos de saúde contratados pela indústria estão consultas e exames (98%), internação hospitalar (97%) e atendimento com obstetra e parto (89%).

Um último dado importante da pesquisa é que, apesar do crescimento, nos últimos anos, do mercado alternativo de serviços de saúde, que não se submetem às regras da ANS, como clínicas populares e cartões desconto para serviços de saúde, 88% dos gestores da indústria entrevistados não tem interesse em contratações de serviços não regulados. “A pesquisa comprova a preocupação dos empregadores em ofertar um cuidado integral dos seus colaboradores”, finaliza Rogério Scarabel.

Fonte: ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar

6 de julho de 2021 0 comentários
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Biotecnologia além do coronavírus

por jornalismo-analytica 30 de março de 2021
escrito por jornalismo-analytica

                                                                                                                                                                                                                                                                                            Por Guilherme Ferreira Luz*

 

Com a chegada da pandemia da covid-19, a medicina e suas soluções passaram a ter mais destaque na agenda das pessoas. Um dos assuntos nesse contexto é a biotecnologia.

Trazendo a definição da ONU, “biotecnologia significa qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas biológicos, organismos vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica”.  Em outras palavras, é a ciência que, a partir de organismos vivos, consegue criar produtos para otimizar o modo que vivemos, mesclando conhecimentos acadêmicos, experimentação e inovação.

De lá pra cá muito se avançou. Atualmente a biotecnologia é responsável por grande parte das tecnologias biológicas hoje existentes, que vão da saúde humana até o meio ambiente: sequenciamento genético para a compreensão de genomas, produção de fármacos e vacinas para salvar vidas, biorremediação ambiental para recuperação das áreas degradadas, melhoramento genético para melhorar a condição biológica produtiva no campo e até mesmo biologia sintética para novas soluções inovadoras.

E agora, em 2021, com o novo coronavírus, como a biotecnologia pode ajudar ao combate da pandemia? Além da resposta óbvia da vacina, a biotecnologia tem o potencial de atuação em muitas frentes como métodos de diagnóstico e também o desenvolvimento de novas moléculas com potencial terapêutico para a COVID-19; mas uma delas merece uma atenção de destaque: tecnologias virucidas para redução da capacidade de contaminação do Sars-CoV-2.

Atualmente, após um ano de incidência da pandemia no Brasil, já compreendemos um pouco mais de como se comporta o novo coronavírus humano. Sabemos que máscaras são eficientes, que ambientes fechados e pouco ventilados podem ser perigosos, que o isolamento social é fundamental e que álcool em gel são altamente virucidas e salvam vidas; mas será que poderíamos ir além? Será que poderíamos tornar superfícies, tecidos e ambientes mais seguro nesse momento? Essa é uma pergunta que a biotecnologia brasileira tem se debruçado para compreender.

Através de longos processos de pesquisa e desenvolvimento, profissionais de biotecnologia tem se debruçado no desenvolvimento de novos produtos para tornar a infecção pelo Sars-CoV-2 menos provável, e de um ano para cá, uma série de novos produtos comprovadamente virucidas tem entrado na casa dos brasileiros e brasileiras. Novas formulações virucidas em spray, como caso da VistoBio (https://visto.bio/), para aplicação na pele e que eliminam o mau cheiro; novos purificadores de ar, como caso da SterilAir (https://www.sterilair.com.br/) , podendo tornar seus ambientes mais seguros contra vírus e ácaros; novas formulações poliméricas para transporte coletivo, como o caso da Caio Induscar (https://www.caio.com.br/), que tem tornado os assentos e revestimento de seus carros mais seguro para os passageiros; entre muitos outros exemplos que poderiam aqui ser citados.

Essas empresas compreenderam que apenas os conhecimentos tradicionais de engenharia e química não poderiam mais ser suficientes para lidar com um momento complexo quanto o que vivemos, e deste modo, somaram forças com profissionais altamente qualificados de biotecnologia para desenvolver novas soluções poderosas no combate ao coronavírus.

A biotecnologia está na vanguarda do conhecimento humano e, em momentos de crise sanitária, assumir as rédeas da biologia é uma questão de sobrevivência. Apenas por meio de uma ciência ousada e inovadora é que conseguiremos sair mais fortes desse momento trágico.

 

*Guilherme Ferreira Luz é CMO da CROP – e-mail: crop@nbpress.com

Sobre a CROP

CROP Biotecnolgia (Consumable Rengineered Organomolecules Pharming) é a primeira startup de biotecnologia a transformar a abordagem para doenças crônicas e de relevância, facilitando e promovendo adesão do usuário aos produtos, por meio do desenvolvimento de soluções inovadoras, trazendo a biotecnologia para perto de quem precisa e buscando solucionar os problemas atuais da área. Atuam em parceria com a Fapesp, Hospital das Clínicas de Botucatu e a Unesp. Já trabalharam com clientes como Kimberly-Clark, VistoBio, SterilAir e Grupo Caio. Para mais informações, acesse https://www.cropbiotec.com

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Estudo aponta que vermífugo Annita reduz 55% da carga viral

por jornalismo-analytica 30 de dezembro de 2020
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Um estudo publicado pela revista científica European Respiratory Journal afirma que o vermífugo nitazoxanida, conhecido como Annita, pode reduzir 55% da carga viral da Covid-19. A eficácia na redução de sintomas, entretanto, não foi comprovada. O artigo foi financiado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia brasileiro e assinado por 29 pesquisadores, coordenados pela professora Patrícia Rocco, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A pesquisa teve início com 1.575 voluntários de sete diferentes cidades do Brasil, mas apenas 392 contraíram o vírus e, por isso, somente esses foram considerados ao fim do estudo. Os resultados apontam que o remédio pode reduzir a carga viral em pacientes com até 3 dias de infecção pela doença. A dosagem deve ser de 500 mg, de 8 em 8 horas ao longo de cinco dias.

Os 194 voluntários que tomaram o vermífugo tiveram a carga viral reduzida em 55% após cinco dias. Já os 198 que receberam o placebo tiveram redução de 45% durante o mesmo período.

– A publicação do estudo clínico é um presente de Natal da ciência brasileira para o mundo. É uma excelente notícia de fim de ano para começarmos 2021 com ainda mais determinação para enfrentar essa pandemia, utilizando a única arma possível de derrotá-la: a ciência – afirmou o ministro Marcos Pontes, ao site oficial da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovações.

O estudo foi publicado pela European Respiratory Journal no dia 24 de dezembro. Ele está disponível na íntegra em inglês.

 

EVENTO DE DIVULGAÇÃO

Em outubro, o governo organizou um evento para o anúncio dos resultados do estudo. Segundo a cientista Patricia Rocco, médica, pesquisadora e membro da Academia Nacional de Medicina e Academia Brasileira de Ciências, o evento foi realizado antes da publicação oficial pela urgência do assunto, já que outras opções de tratamento costumam ser mais caras, arriscadas ou pouco eficazes. A solenidade ocorreu na terça-feira (19) e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

 

Com informações de Thamirys Andrade – Pleno News

 

 

 

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AstraZeneca anuncia remédio para tratar quem pega coronavírus

por jornalismo-analytica 28 de dezembro de 2020
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Cientistas britânicos testam uma nova droga que poderia impedir quem pegou o coronavírus de desenvolver a covid-19, doença causada pelo vírus. O remédio, conhecido como AZD7442, envolveria uma combinação de anticorpos de longa ação.

A notícia foi publicada pelo jornal britânico The Guardian. A reportagem está em inglês.

 

 

Em vez de anticorpos produzidos pelo organismo para combater a infecção, a droga usa anticorpos monoclonais criados em laboratório. Seria capaz de prover imunidade instantânea contra a doença. Poderia ser ministrada como tratamento emergencial para conter surtos da doença em hospitais e asilos, por exemplo.

Ainda, seria uma forma de conter o número de mortes e complicações causadas pela covid-19 enquanto não há vacinas para imunizar toda a população.

Quem desenvolve a droga é a AstraZeneca, mesma empresa que pesquisa a vacina contra o coronavírus comprada pelo governo federal do Brasil. Também estão envolvidos no projeto os UCLH (Hospitais da Universidade College Londres, em tradução livre).

Os documentos sobre o ensaio clínico enviado aos EUA, diz The Guardian, mostram que é investigada “a eficácia do AZD7442 para profilaxia pós-exposição da covid-19 em adultos”. Esse tratamento impede que o vírus se acople às células humanas.

“A proteína da espora do Sars-CoV-2 contém o RBD (domínio de receptor-obrigatório) do vírus, que possibilita ao vírus unir-se aos receptores em células humanas. Mirando a essa região da proteína da espora do vírus, anticorpos podem impedir o vírus de se acoplar em células humanas, e assim poderia bloquear a infecção”, detalha o documento.

Se tiver a eficácia comprovada, o remédio deve ser tomado até o 8º dia da exposição ao coronavírus. Ajudaria a impedir o desenvolvimento da doença por até 12 meses. Os participantes dos testes têm recebido duas doses da droga. Os estudos receberam o nome de “Storm Chaser” (Caçador de Tempestades, em tradução livre).

Seria possível ter a droga até março ou abril de 2021, se aprovado pelas agências reguladoras de medicamentos depois de ter os estudos revisados. Os testes são feitos em UCLH, outros hospitais britânicos e uma rede de 100 outros lugares pelo mundo.

Os UCLH ainda fazem um teste paralelo com a mesma droga. A ideia é descobrir se o remédio protege pessoas com o sistema imune comprometido, como é o caso de quem faz quimioterapia. Esse estudo recebeu o nome de “Provent”. Tanto esse quanto o Storm Chaser estão na fase 3, a última dos testes de medicamentos.

Os 2 ensaios são efetuados no novo centro de pesquisas em vacinas dos UCLH, financiado pelo braço de pesquisas do NHS (Nacional Health Service, equivalente do SUS no Reino Unido).

Só no Brasil o coronavírus já matou ao menos 190.488, segundo o Ministério da Saúde. Além do número de pessoas que perdem a vida, o vírus também causa estrago na economia mundial.

 

As formas mais eficazes de conter a proliferação do coronavírus conhecidas envolvem isolamento social, o que impede o trabalho em diversos setores da economia.

É aguardada para 2021 a vacinação em massa da população, que já começou em alguns países. Pesquisa PoderData mostrou que cada vez menos brasileiros querem ser vacinados contra a covid-19.

 

Fonte: Poder 360 – Fernando Rodrigues

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Com a pandemia, prevenção à proliferação do Aedes aegypti ficou em segundo plano

por jornalismo-analytica 4 de dezembro de 2020
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Especialistas alertam que o aumento sazonal da incidência de Dengue, Zika e Chikungunya no próximo verão pode ser ainda maior, devido à negligência na prevenção à proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Com as atenções voltadas para a pandemia da Covid-19, a fiscalização para eliminação de criadouros do mosquito afrouxou e não houve campanhas informativas efetivas voltadas para a população.

Como ressalta Sérgio Bocalini, conselheiro do CRBio-01 e vice-presidente executivo da Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), a fiscalização é responsabilidade do poder municipal, por meio das vigilâncias sanitárias e, caso existam, dos centros de zoonose.

“Não fizemos nossa lição de casa, novamente. Durante o auge da pandemia, as fiscalizações diárias para eliminação de criadouros do Aedes foram suspensas, e agora acontecem num ritmo reduzido”, relata Sérgio, que afirma que o adequado seria ter intensificado a fiscalização desde setembro.

O quadro é agravado pela quase total ausência de campanhas publicitárias educacionais neste ano, quando a prioridade foi o novo Coronavírus. As campanhas cumprem a função de orientar a população a eliminar reservatórios de água que possam se tornar criadouros de Aedes.

O doutor Paulo Roberto Urbinatti, conselheiro do CRBio-01 e Biólogo/entomologista da Faculdade de Saúde Pública/USP, explica que o Aedes aegypti é um mosquito urbano, que vive nos domicílios, principalmente em casas e andares baixos de prédios. A fêmea copula com o macho e necessita de sangue para fazer o processo de maturação de ovos no seu interior. A preferência é por sangue humano.

A fêmea, então, coloca seus ovos na parede de diferentes recipientes. Os ovos podem resistir nas paredes por até um ano. Quando chove, o nível da água sobe, o ovo fica imerso e desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o mosquito adulto. No verão, o processo de desenvolvimento acontece no período de apenas oito a 15 dias.

“O poder público tem responsabilidade, mas é muito importante que a população colabore. São pequenas ações que ajudam bastante”, afirma o doutor Paulo Urbinatti.

A recomendação principal é a retirada dos quintais e domicílios de qualquer recipiente que possa reter água: recipientes de plástico (vasilhames, copos, pratos na base de vasos de plantas, cones de sinalização e até papéis de bala), pneus, caixas, carcaças de veículos etc. Caso não seja possível fazer a remoção – por exemplo, de um chafariz ou das folhas de plantas – a orientação é a utilização de produtos para impedir a proliferação das larvas do mosquito. Quanto às caixas d’água, a recomendação é de que fiquem sempre tampadas.

 

Com informações do Conselho Regional de Biologia – CrBIO

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Anvisa e Fiocruz discutiram registro de vacina

por jornalismo-analytica 27 de agosto de 2020
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A Anvisa e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizaram a primeira reunião para tratar do registro da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a empresa Astrazeneca do Brasil Ltda. A vacina é a ChAdOx1 nCoV-19, também conhecida como AZD1222, que obteve, em junho, a aprovação da Agência para a realização de estudos clínicos de fase III no país. O encontro de dirigentes das instituições ocorreu no dia 19 de agosto, de modo virtual.

Durante a reunião, foram apresentadas informações sobre as instalações produtivas do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz responsável por pesquisa, inovação, desenvolvimento tecnológico e pela produção de vacinas, reativos e biofármacos voltados ao atendimento de demandas da saúde pública.
A pauta incluiu também aspectos relacionados ao processamento final da vacina em Bio-Manguinhos e a produção do insumo farmacêutico ativo (IFA) que compõe o imunobiológico. Além disso, foram apresentadas as expectativas de produção e controle de qualidade, entre outros tópicos.

Programa de aceleração
A vacina denominada ChAdOx1 nCoV-19 ou AZD1222 faz parte do Access to Covid Tools (ACT) Acelerator, programa de aceleração da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o acesso a produtos contra a Covid-19. De acordo com as informações da reunião, Bio-Manguinhos realizará as etapas de formulação, envase e rotulagem da vacina utilizando as instalações do Centro de Processamento Final (CPFI) e do Pavilhão Rockfeller, destinado à fabricação de vacinas virais e que tem certificação de boas práticas de fabricação (CBPF) e pré-qualificação da OMS. Já a produção do IFA será realizada no Centro Henrique Pena.

Dirigentes
A reunião contou a participação de todos os diretores da Anvisa – Antonio Barra Torres (diretor-presidente), Alessandra Bastos Soares (Segunda Diretoria), Romison Rodrigues Mota (Terceira Diretoria), Meiruze Sousa Freitas (Quarta Diretoria) e Marcus Aurélio Miranda de Araújo (Quinta Diretoria).

Pela Fiocruz, participaram a presidente da instituição, Nísia Trindade Lima, o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mário Moreira, e o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde, Marco Krieger. A representação de Bio-Manguinhos foi a do diretor Maurício Zuma e da vice-diretora de Qualidade, Rosane Cuber.

Para o diretor da Anvisa, Antonio Barra Torres, mesmo que virtual, o encontro revelou o empenho e a aproximação entre essas importantíssimas instituições de saúde pública em prol do desenvolvimento de uma vacina. “A Anvisa e a Fiocruz vem trabalhando juntas para melhorar o combate à Covid-19, com foco na discussão sobre o registro de uma vacina. Por isso, reunimos nossas diretorias em uma videoconferência para tratar deste tema. A reunião contribuiu para estreitar laços e tratar de aspectos gerais do desenvolvimento vacinal”, disse o diretor-presidente.

Para a presidente da Fiocruz, Nisia Trindade Lima, “trata-se de um momento bastante singular que requer a união de esforços e expertises para que possamos encontrar soluções no mais breve tempo possível. A vacina só será possível com intensa articulação e colaboração de todos os envolvidos. Para isso, os especialistas das duas instituições atuarão de forma integrada ao processo de produção da vacina, para que possam avaliar cada etapa, à luz da ciência, e realizar todas as análises necessárias.”

Já Alessandra Bastos Soares, da Segunda Diretoria da Anvisa, afirmou que o encontro representou um passo importante para a discussão de um tema prioritário. “A Anvisa empenha todo o esforço de seus recursos humanos com medidas enérgicas e inovadoras para que seja garantido o melhor tempo na análise dos dossiês de registro de vacinas para o enfrentamento da Covid-19. O compromisso é obter comprovação de qualidade, segurança e eficácia”, afirmou a diretora.

Segundo Mauricio Zuma, esse alinhamento entre Bio-Manguinhos/Fiocruz e Anvisa é fundamental para que o registro possa acontecer o mais rapidamente possível, a partir da obtenção de resultados satisfatórios nos estudos clínicos – que no Brasil estão sendo conduzidos pela Unifesp, em parceria com a Universidade de Oxford. “Essa análise prévia é uma prática de longa data que adotamos junto à Anvisa para a incorporação de tecnologias, e só traz benefícios para o país, na medida em que nos dá direcionamentos de medidas a serem tomadas antecipadamente para o cumprimento das exigências regulatórias e o apoio necessário para a importação dos insumos – no caso da vacina Covid-19 em caráter emergencial, possibilitando a disponibilização mais rápida de vacinas e outros imunobiológicos para o Sistema Único de Saúde”.

Com informações de Ascom/Anvisa.

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Presença do novo coronavírus no ar é monitorada por nova tecnologia

por jornalismo-analytica 21 de agosto de 2020
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Tecnologia desenvolvida por meio de uma colaboração entre a startup Omni-electronica e o Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) permite capturar amostras do novo coronavírus no ar e, assim, monitorar a segurança de ambientes com grande concentração de pessoas. Os pesquisadores acreditam que o sistema poderá ser útil na retomada das atividades econômicas.

A empresa é apoiada pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequena Empresa (PIPE) da FAPESP. Com o auxílio, a Omni-electronica – fundada por egressos da Escola Politécnica (Poli-USP) – já havia desenvolvido o sistema SPIRI, que integra diferentes sensores para monitorar a qualidade do ar em ambientes fechados. Agora, consegue detectar também o SARS-COV-2.

“Temos uma base de dados bastante robusta sobre a qualidade do ar em ambientes internos, sabemos como são transmitidos os vírus respiratórios e como as infecções se intensificam nos meses de inverno. Quando começou a pandemia do novo coronavírus, ficou bem claro para nós que a disseminação em ambientes internos era o cenário mais provável, embora isso ainda não fosse muito falado, nem mesmo pela Organização Mundial de Saúde [OMS]”, diz Arthur Aikawa, CEO da Omni-electronica e coordenador do estudo.

A empresa oferece o SPIRI, serviço de monitoramento da qualidade do ar, por meio de uma assinatura. Um aparelho instalado no local com vários sensores integrados envia as informações para a central, que gera laudos on-line em tempo real. Os técnicos, então, podem instruir o cliente sobre a melhor forma de aumentar a circulação do ar quando ela não está adequada.

Durante dois meses, o grupo de pesquisadores fez diferentes amostragens do ar no Hospital das Clínicas, com duas, seis e oito horas. A equipe utilizou, acoplado ao sistema SPIRI, um coletor que tinha, entre outros componentes, uma membrana filtrante de politetrafluoretileno (PTFE), capaz de reter unidades do vírus.

A membrana era então enviada a um laboratório parceiro, que realizava os testes de PCR (que identifica o RNA viral) em tempo real, o mesmo feito em amostras coletadas da cavidade nasofaríngea de pacientes suspeitos de terem sido infectados.

Mesmo em ambientes com alta incidência de bioaerossóis, como aqueles em que são realizadas traqueostomia e intubação, os pesquisadores só conseguiram capturar o vírus em amostragens acima de oito horas. A equipe contou ainda com os pesquisadores do Instituto Central do HC-FM-USP Alessandro Wasum Mariani, Renato Astorino Filho e Paulo Henrique Peitl Gregório.

“O complexo do HC é antigo, com janelas em todos os ambientes. Mesmo sendo um local com alta incidência do vírus, a ventilação adequada faz com que ele não fique tanto tempo no ar”, diz Aikawa, que tem como sócios na empresa Matheus Manini e John Esquiagola, que também colaboraram na pesquisa. A empresa é residente na Incubadora USP/Ipen-Cietec.

Indicadores de risco

Os resultados do estudo estão sendo preparados para publicação em periódico científico. Além disso, a empresa desenvolveu um protocolo ainda mais completo de monitoramento da qualidade do ar. Apenas com o SPIRI, já era possível medir em tempo real a concentração de CO2, material particulado, temperatura e umidade.

Esse protocolo inicial, por si só, já pode garantir a circulação adequada do ar e evitar a concentração de vírus respiratórios no ambiente. Agora, também é possível fazer testes regulares para detectar se houve circulação do novo coronavírus.

“Os testes do SARS-COV-2 nesse protocolo são possíveis, mas difíceis de fazer em larga escala por questões de tempo e custo. São cinco dias apenas para o laboratório dar o resultado. O SPIRI sozinho, porém, é um indicador em tempo real para saber se estão sendo tomadas as precauções necessárias para que o ambiente fique menos propício para transmissão de vírus”, diz o empreendedor.

Aikawa acredita que a integração do SPIRI ao monitoramento do vírus no ar de locais estratégicos, como estações de trem e metrô, pode contribuir para um retorno mais seguro às atividades econômicas. Baseados nos testes no HC, os pesquisadores criaram indicadores capazes de apontar diferentes graus de risco de contaminação de acordo com o que for detectado.

Para mais informações sobre a empresa, acesse: https://en.omni-electronica.com.br/.

 

Com informações de Agência Fapesp, texto de André Julião.

21 de agosto de 2020 0 comentários
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