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controle de qualidade

Notícias

Identificação da contaminação de águas naturais com Telúrio é possibilitada através de estudos do Instituto de Tecnologia do Paraná

por jornalismo-analytica 7 de janeiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Uma pesquisa pioneira na área ambiental, desenvolvida com o apoio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), vai ajudar a identificar a contaminação de águas naturais com o elemento químico chamado telúrio (Te). Ao lado de outros elementos menos usuais, o telúrio tem sido cada vez mais utilizado em produtos tecnológicos, principalmente em setores como eletroeletrônica, energias renováveis, computação e medicina

O método inédito para identificar a presença de formas químicas do telúrio em água natural foi desenvolvido pela pesquisadora Mayara Padovan dos Santos, para a obtenção do título de mestre em Química Analítica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, destaca que além de apoiar a pesquisa científica e acadêmica, o instituto tem uma forte atuação para garantir a qualidade da água no Paraná e no Brasil.

Por meio do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente, o instituto oferece a empresas públicas e privadas os serviços de análises em águas superficiais, procedentes de rios, lagos, nascentes e subterrâneas. Essa atividade é reconhecida e acreditada pela Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

“É um serviço de importância ambiental, econômica e social para o Paraná, pois contribui tanto para a saúde pública, quanto para a qualidade na produção industrial, gestão ambiental e sustentabilidade. A estrutura de laboratórios e a equipe multidisciplinar do Tecpar permitem prestar este serviço com precisão e eficiência”, afirma o diretor-presidente.

INOVAÇÃO – Segundo Mayara, que atualmente é doutoranda em Química, estudos já constatam o aumento da concentração do telúrio em águas e solos, o que pode vir a ocasionar contaminação ambiental. Apesar deste potencial dano ambiental, ainda não há no Brasil um método base para determinar a presença deste elemento em águas.

“A inovação deste trabalho é que adaptamos os componentes de um dispositivo já existente chamado DGT, com o objetivo de reter as formas de telúrio presentes na água. O dispositivo é mergulhado no local a ser investigado, e ao retirá-lo conseguimos extrair as formas que foram retidas e determinar sua concentração na água”, explica a pesquisadora.

O trabalho teve a coorientação do pesquisador do Tecpar e doutor em Química, Eder Jose dos Santos, e a orientação do professor doutor em Química da UFPR, Marco Tadeu Grassi.

DISPOSITIVO – O dispositivo DGT (do inglês, Diffusive Gradients in Thin-films) é uma técnica que permite a amostragem seletiva de formas químicas em águas naturais, solos e sedimentos. O seu funcionamento baseia-se na retenção das formas químicas em uma fase chamada ligante.

Na pesquisa de Mayara, a fase ligante do dispositivo foi modificada, sendo utilizado o composto químico chamado montmorilonita (MMT). A análise feita em laboratório investigou a presença de formas de telúrio em águas naturais continentais (doces) e salgadas, da região de Curitiba e do litoral paranaense. Os resultados apontaram a presença de formas de telúrio somente na região de Paranaguá.

ÁGUAS MARINHAS – Em outro estudo apoiado pelo Tecpar, desenvolvido pelo estudante de graduação em Química da UFPR Mateus Sabtke, o foco foi buscar materiais alternativos para analisar e quantificar a presença de elementos chamados terras-rara em águas marinhas, utilizando a mesma técnica do dispositivo DGT.

O grupo terras-rara é o nome dado a 17 elementos que ganham cada vez mais destaque na produção tecnológica atual, sendo amplamente usados em celulares, telas em equipamentos eletroeletrônicos, câmeras fotográficas e ligas metálicas.

A novidade desta pesquisa é que foram testados materiais sintéticos na fase ligante do dispositivo, desenvolvidos pelo Laboratório de Química de Materiais Avançados da UFPR. O objetivo era conferir se eles teriam a mesma eficiência que os materiais naturais. Os resultados prévios reforçaram a possibilidade da aplicação de materiais sintéticos como fase ligante para os terras-raras, com aplicação inicial em águas marinhas.

Com informações de Agência de Notícias do Paraná.

7 de janeiro de 2020 0 comentários
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Notícias

Setor dos antibióticos é ameaçado por crise de falência dos fabricantes

por jornalismo-analytica 7 de janeiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), divulgado em dezembro de 2019, revela que as infecções resistentes a antibióticos matam 35 mil pessoas por ano nos Estados Unidos, adoecendo cerca de 2,8 milhões. O fato tem causado o fechamento de diversas empresas, assim como de startups fabricantes antibióticos, como a Achaogen e a Aradigm, que faliram nos últimos meses. As informações são dos jornais Folha de S.Paulo e do The New York Times.

Grandes laboratórios como a Novartis e Allergan deixaram de fabricar antibióticos e muitas outras estão à beira da falência. Uma delas é a Melinta Therapeutics, que recentemente avisou aos órgãos reguladores que suas reservas de dinheiro estão se esgotando. Segundo analistas do mercado, a crise financeira que ameaça as poucas empresas que ainda realizam pesquisas para novos antibióticos está afastando os investidores, em função da pouca rentabilidade com a venda destes medicamentos.

Ocorre que, ao contrário dos remédios para doenças crônicas como diabetes ou artrite reumatoide, que apresentam grande potencial de  venda, a maioria dos antibióticos é prescrita por apenas alguns dias ou semanas, e muitos hospitais não se dispõem a pagar um preço alto pelos medicamentos novos. Sem eles, a ONU acredita  que os mortos em todo o mundo podem chegar a 10 milhões por ano até 2050.

Os antibióticos mais novos já se mostraram eficazes contra alguns dos micróbios mais letais e resistentes, incluindo o antraz, pneumonia bacteriana, E. coli  e infecções de pele multirresistentes. A Achaogen passou 15 anos e gastou US$1 bilhão para conseguir a aprovação pela Food and Drug Administration (FDA) do Zemdri, para combater infecções do trato urinário. A Organização Mundial de Saúde (OMS) acrescentou o medicamento à sua lista de medicamentos novos essenciais, mas a empresa não conseguiu levantar recursos suficientes para levar o medicamento ao mercado, decretando falência em 2018.

Outro desafio enfrentado pela indústria está na relutância dos médicos em prescrever os medicamentos mais recentes, o que limita a capacidade dos fabricantes de recuperar os investimentos que fizeram na descoberta dos compostos e para conseguir sua aprovação regulatória. E, como parte de esforços para poupar dinheiro, muitas farmácias hospitalares oferecem remédios genéricos mais baratos aos pacientes, mesmo quando existe um produto mais novo e de qualidade muito superior.

Muitos dos medicamentos novos não são baratos, pelo menos não em comparação com os genéricos mais antigos, que podem custar alguns dólares por comprimido. Um tratamento normal com Xerava, antibiótico da Tetraphase recém-aprovado que combate infecções multirresistentes, pode sair por até US$ 2.000 (R$ 8.000). Recentemente a empresa fechou laboratórios e abandonou planos de desenvolver três outros antibióticos promissores.

Alguns dos maiores atores do setor se uniram para propor uma série de intervenções e incentivos que encarariam os antibióticos como um bem global. As medidas incluem a estender o prazo de exclusividade de antibióticos novos, para dar às empresas mais tempo para recuperar seus investimentos, e a criação de um programa para a formação de um estoque de antibióticos críticos, do mesmo modo como o governo federal americano armazena um estoque de medicamentos de emergência para enfrentar possíveis pandemias ou ameaças de bioterrorismo, como varíola ou antraz.

Com informações de Panorama Farmacêutico.

7 de janeiro de 2020 0 comentários
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Medicamentos para doenças raras tem um crescimento de 90% em aprovações

por jornalismo-analytica 6 de janeiro de 2020
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A aprovação de medicamentos para doenças raras cresceu no Brasil. De acordo com dados da Anvisa, em 2019 houve o registro de 19 produtos farmacêuticos para essas doenças, o que representou um aumento de 90% em relação a 2018, quando 10 medicamentos foram aprovados.

Atualmente, existem milhares de doenças raras no mundo. Elas não têm cura e nem contam com um amplo leque de opções terapêuticas. Daí a importância de agilizar a análise de pedidos de registro de medicamentos. No Brasil, a estimativa é de que 13 milhões de pessoas sejam portadoras dessas enfermidades.

Melhoria regulatória

O crescimento significativo é atribuído à publicação da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 205/2017, que estabeleceu procedimento especial para a aprovação de ensaios clínicos, boas práticas de fabricação e registro de medicamentos para doenças raras.

Embora não seja destinada exclusivamente às doenças raras, a RDC 204/2017 também ajudou a dar maior celeridade ao acesso a novos medicamentos e à realização de pesquisas clínicas, ao estabelecer critérios de priorização de pedidos.

Outros resultados de 2019

Outro resultado positivo alcançado em 2019 foi a redução de prazos para a aprovação de pesquisas clínicas no Brasil. Os dados colhidos até novembro de 2019 mostram uma mediana de 7,4 meses para análise do dossiê de desenvolvimento clínico de medicamentos (DDCM), sendo que em 2018 esse prazo teve mediana de 8,4 meses.

A redução do prazo também ocorreu para a análise do dossiê específico de ensaio clínico (DEEC). Neste caso, a mediana em 2019 foi de 3,2 meses, contra quatro meses em 2018.

Além disso, 60,3% dos estudos clínicos também tiveram um prazo médio de avaliação de 3,2 meses. De acordo com a Agência, a maioria dos estudos clínicos submetidos foi avaliada em prazo inferior a 90 dias, o que coloca o Brasil em posição competitiva em relação a outros países.

Aprimoramento interno

Em 2019, a Anvisa trabalhou em duas frentes de trabalho principais para otimizar a análise de pedidos de registro de medicamentos e anuência em pesquisa clínica: harmonização (padronização) de processos e racionalização.

Em relação à harmonização, o primeiro grande passo foi a reestruturação da área responsável pelas análises de registro de medicamentos e pesquisa clínica, que é a Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED). Os objetivos da mudança foram considerar os avanços ocorridos nos últimos anos em relação aos fluxos da GGMED, corrigir discrepâncias entre as áreas e permitir maior agilidade às atividades desempenhadas.

Além da reestruturação, foi aprimorada uma das medidas de maior impacto administrativo na produtividade dos servidores: o Programa de Gestão Orientada para Resultados (PGOR). Esse programa surgiu como uma proposta para aumentar a produtividade dos servidores por meio da flexibilização do registro de presença e a instituição do regime de teletrabalho.

Também foram revisados todos os procedimentos operacionais padrão (POPs) da GGMED, com o objetivo de padronizar tempos para execução de atividades comuns às diferentes áreas e, com isso, garantir maior efetividade.

Racionalização

Quanto à racionalização, o objetivo dessa frente de trabalho foi direcionar as análises realizadas pela GGMED na avaliação de requisitos técnicos realmente críticos, ou seja, que podem impactar na qualidade, segurança e eficácia de medicamentos ou na condução dos estudos clínicos.

Para isso, foram adotadas medidas de desburocratização dos processos de trabalho, o que permitiu análises mais racionais e ágeis, além de dar transparência sobre as expectativas da Agência na avaliação de um pedido de registro.

Com informações de Anvisa.

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Nova força fundamental que atua em fluidos é descoberta

por jornalismo-analytica 3 de janeiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Uma equipe de matemáticos da Universidade da Carolina do Norte e da Universidade Brown, nos Estados Unidos, descobriu um novo fenômeno que gera uma força fluídica capaz de mover e ligar partículas imersas em fluidos com diferentes camadas de densidade. A descoberta oferece uma alternativa às ideias atuais sobre como as partículas se acumulam em lagos e oceanos, além de poder levar a aplicações como a melhor localização de pontos biológicos importantes, melhorias na limpeza do meio-ambiente e até nos processos industriais de triagem e embalagem.

O modo como a matéria se assenta e se junta sob a gravitação em sistemas fluidos, como lagos e oceanos, é uma área ampla e importante de estudo científico, com várias implicações para a humanidade e para o planeta. Considere, por exemplo, a “neve marinha” — chuva de matéria orgânica que cai constantemente das águas superiores do mar em direção ao oceano profundo. A neve marinha rica em nutrientes não só é essencial para a cadeia alimentar global, como também suas acumulações no fundo do oceano representam o maior sumidouro de carbono da Terra e um dos componentes menos compreendidos do ciclo global do carbono. Além disso, há também a crescente preocupação com o acúmulo de microplásticos nos giros oceânicos.

O acúmulo de partículas nos oceanos é entendido, no geral, como o resultado de colisões e adesões. Mas existe um fenômeno completamente diferente e inesperado em colunas de água, de acordo com um artigo publicado em 20 de dezembro na revista Nature Communications por uma equipe liderada pelos professores Richard McLaughlin e Roberto Camassa, do Centro de Matemática Aplicada Interdisciplinar da Universidade da Carolina do Norte.

No artigo, os pesquisadores demonstram que partículas suspensas em fluidos com diferentes camadas de densidade (como água do mar e suas várias camadas de salinidade), exibem dois comportamentos não conhecidos anteriormente. Primeiro, as partículas se auto-organizam sem atração eletrostática ou magnética ou, no caso de microrganismos, sem dispositivos de propulsão, como flagelos ou cílios batendo. Segundo, elas se aglomeram sem a necessidade de adesão ou outras forças de união. Quanto maior o aglomerado, mais forte a força atrativa.

Assim como muitas outras descobertas, essa começou acidentalmente há alguns anos, durante uma demonstração para visitantes do Laboratório Conjunto de Matemática Aplicada e Ciências Marinhas, administrado por Camassa e McLaughlin. A dupla, há muito tempo fascinada por fluidos estratificados, pretendia mostrar um truque conhecido — como esferas despejadas em um tanque de água salgada “saltam” em direção ao fundo do recipiente, desde que o fluido seja estratificado uniformemente por densidade. Mas o estudante de pós-graduação responsável pelo experimento cometeu um erro ao configurar a densidade do fluido inferior. As esferas afundaram até e depois ficaram lá, submersas mas sem atingir o fundo.

“E então eu tomei o que acabou sendo uma boa decisão: não limpei a bagunça na hora”, diz McLaughlin. “Vá para casa”, ele disse ao estudante, “nós resolvemos isso mais tarde.” Na manhã seguinte, as bolas ainda estavam suspensas no líquido, mas haviam começado a se agrupar sem motivo aparente.

Os pesquisadores eventualmente descobriram o motivo, embora tenham levado mais de dois anos de estudos experimentais e muita matemática.

Você pode ver o fenômeno em ação em um vídeo produzido pelos pesquisadores (no começo deste texto). Micropérolas de plástico jogadas em um recipiente de água salgada misturada com água doce (que é menos densa) são puxadas para baixo pela força da gravidade e empurradas para cima pela flutuabilidade. Enquanto ficam suspensas, a interação entre flutuabilidade e difusão — que age para equilibrar o gradiente de concentração do sal — cria fluxos ao redor das microesferas, fazendo com que elas se movam lentamente. Em vez de se moverem aleatoriamente, eles se juntam, resolvendo seus próprios problemas. À medida que os aglomerados crescem, a força aumenta.

“É quase como se tivéssemos descoberto realmente uma nova força”, diz Camassa.

A descoberta desse mecanismo teórico anteriormente desconhecido abre portas para o entendimento da organização  da matéria no ambiente. Em corpos d’água altamente estratificados, como em estuários e no oceano profundo, a capacidade de entender matematicamente o fenômeno pode permitir que os cientistas modelem e prevejam a localização de pontos biológicos, como áreas de alimentação para peixes comerciais ou de espécies ameaçadas. O poder do fenômeno também pode levar a maneiras melhores de localizar microplásticos no oceano, ou mesmo petróleo em casos de derramamentos de óleo no fundo do mar. Ou, em uma versão em escala industrial do experimento do Laboratório de Fluidos, o mecanismo pode ser usado para classificar materiais de diferentes densidades, como, por exemplo, cores diferentes de vidro reciclável triturado.

“Trabalhamos há anos com sistemas estratificados, normalmente observando como as coisas passam por eles”, diz McLaughlin. “Esta é uma das coisas mais emocionantes que encontrei na minha carreira.”

Com informações de SciAm.

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A exigência do preparo da indústria no Projeto de Rastreabilidade de Medicamentos

por jornalismo-analytica 3 de janeiro de 2020
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De acordo com a Anvisa, a Lei 11.903 criou o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) com o objetivo de acompanhar os medicamentos em toda a cadeia produtiva, desde a fabricação até o consumo pela população.

A rastreabilidade realizada pelo SNCM trará benefícios significativos, que vão desde uma maior segurança de pacientes e de profissionais em relação aos medicamentos utilizados, até um maior controle de produção e de logística, além de facilidades de fluxos e manutenção de padrões regulatórios de conformidade.

O projeto de rastreabilidade de medicamentos ainda está em fase piloto, porém para se adequar a esse novo processo é importante analisar os processos da empresa e ver os desafios que realmente existem em cada departamento, fazendo assim com que a implementação seja mais fácil. Também é de grande importância que a empresa estude sobre os novos processos previamente, evitando a perda de produtividade no momento que inserir essa nova etapa em sua produção.

“Todo o estudo que é feito, no entendimento da rastreabilidade como um todo, e vendo tudo que pode ser modificado para gerar melhorias dentro do processo, ajuda a diminuir essa perda de produtividade. Outra coisa muito importante é esclarecer os mitos e verdades que são ouvidas dentro do processo de rastreabilidade no mercado, entender o que realmente a Anvisa está esperando dos laboratórios e o que é realmente importante que os laboratórios analisem como crucial para a data zero, a data de hoje”, opina Fernando Ribeiro, gerente de contas na SeaVision-Lixis, empresa de rastreabilidade.

Com informações de TalkScience.

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As aplicações da ressonância magnética nuclear na agroindústria

por jornalismo-analytica 2 de janeiro de 2020
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A parceria entre a Embrapa Instrumentação e a FIT – Fine Instrument Technology, ambas localizadas em São Carlos (SP), trouxe importantes resultados na aplicação da Ressonância Magnética Nuclear (RMN) no agronegócio, em 2019 – quando o Centro de Pesquisa completou 35 anos (em dezembro).

Depois da assinatura – durante a maior feira do agronegócio brasileiro, a Agrishow (Ribeirão Preto – SP) – de um contrato para licenciamento do “Equipamento de Ressonância Magnética Nuclear para análise não-destrutiva da qualidade de alimentos”, o SpecFit foi vendido no Brasil e na América do Sul, Europa e Ásia.

A tecnologia é capaz de analisar amostras em segundos, sem destruí-las e sem deixar resíduos químicos, ao contrário dos métodos tradicionais, que usam solventes e o tempo de avaliação é superior a quatro horas. Outra vantagem da técnica é a possibilidade de integração com outros sistemas, maquinários e internet das coisas (IoT, na sigla em inglês).

Soma de competências

Os três aparelhos exportados, um para cada país – Colômbia, Holanda e Malásia – a 45 mil dólares cada, mais a instalação, são exemplos de sucesso da junção de competências entre o setor público, representado pela pesquisa agropecuária, e a iniciativa privada.

De um lado, o conhecimento de uma equipe de cientistas altamente qualificada, que tem à frente o pesquisador Luiz Alberto Colnago, com mais de três décadas de estudos no desenvolvimento da metodologia e instrumentação de RMN para o agro.

A ousadia em romper paradigmas o levou a conquistar o Prêmio Capes de Tese edição 2019, na área de Química, cuja entrega ocorreu em Brasília (DF), em dezembro, junto com Flávio Vinícius Crizóstomo Kock, seu orientado de doutorado no Instituto de Química de São Carlos – USP.

Do outro, a expertise técnica e mercadológica da empresa privada FIT na construção do equipamento. Da união surgiu o SpecFIT, nome comercial do aparelho de RMN de baixo campo, robusto e que pode ser transportado, características consideradas como os maiores desafios da pesquisa.

Daniel Consalter, diretor de Tecnologia, diz que a aceitação se deve à rapidez da análise, qualidade dos resultados e serviço oferecido. “Entregamos relatórios que são usados para monitorar o processo e que podem usados como laudo. O nosso suporte é um grande diferencial que vem sendo cada vez mais elogiado e sendo um ponto de decisão entre nós e a concorrência”, afirma.

Além de atender países como a Malásia, no sudoeste asiático, segundo maior produtor mundial de óleo de dendê, atrás da Indonésia, a inovação tecnológica chegou primeiro às indústrias brasileiras, produtoras de óleo de palma, como também é conhecido o óleo de dendê.

Impacto no mercado brasileiro

O Brasil ocupa a quinta posição no ranking mundial, com a produção concentrada no estado do Pará, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma). Quatro aparelhos de RMN atendem atualmente a região Norte do País.

“Dado que o Brasil produz 300 mil toneladas de óleo de palma e o SpecFit proporciona aumento de rendimento de 2%, estima-se um impacto potencial de R$ 12 milhões por ano. Além disso, o melhor rendimento econômico das indústrias pode melhorar também a remuneração dos produtores rurais”, explica o chefe-geral da Embrapa Instrumentação, João Naime.

Para atender aos mercados interno e externo, a FIT está ampliando o quadro de funcionários, dobrando a área física da empresa, e projetando novas aplicações e negócios.

Com o aporte de recursos da aceleradora NTAgro e do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), a empresa pretende desenvolver novos aparelhos aplicados às análises de alimentos frescos, como frutas, e industrializados, entre eles, azeite e vinho.

“O nome Embrapa carrega um grande peso de credibilidade tecnológica, mas as portas se abrem além disso. Divulgação, atração de investimento e parcerias são valores que a Embrapa nos traz, que não vêm de qualquer cooperação”, afirma Consalter.

Texto de Joana Silva (MTb 19.554/SP).
Com informações de Embrapa Instrumentação.

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Alta umidade prejudica o armazenamento e estabilidade de medicamentos

por jornalismo-analytica 2 de janeiro de 2020
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A farmácia de manipulação é a melhor forma de personalizar um medicamento. Diferentemente dos medicamentos de laboratório que são produzidos em escala, para uso de forma generalizada, os medicamentos manipulados atendem a necessidades específicas. Geralmente, trata-se de estabelecimentos menores e com uma particularidade. Na grande maioria dos casos, o proprietário do estabelecimento é também o seu responsável técnico, ou seja o farmacêutico oficial.

Dentre as exigências para um ambiente onde se manipulam medicamentos, destinados, obviamente, a recuperação e preservação da saúde, está a higiene, devido a necessidade de total assepsia.

Mas há também uma inimiga silenciosa que jamais deverá frequentar as farmácias de manipulação: a umidade em excesso. Neste caso, especificamente, a umidade pode colocar em risco o uso final do produto, que é justamente um medicamento. O controle absoluto sobre a umidade do ambiente evita, num primeiro momento a proliferação de microrganismos o que significa o não surgimento de fungos, responsáveis pela formação de bolor e mofo. Essa ocorrência seria um desastre absoluto dentro de um ambiente destinado à saúde.  Este é um dos motivos pelos quais o emprego do Desidrat em farmácias de manipulação é fundamental, mas não é o único. 

A umidade na farmácia de manipulação é também responsável pela perda de material (matéria-prima e mesmo medicamentos já acabados). Como ali se trabalha com comprimidos, drágeas e elementos em pó, estes estão sujeitos aos efeitos da umidade. Em geral, são higroscópicos. O material em pó, inclusive, sujeita-se ao empedramento. A questão da umidade na farmácia de manipulação foi objeto de uma resolução da Anvisa, a RDC nº:67 que dispõem sobre as boas práticas farmacêuticas.

Determinar qual a pior consequência causada pelo excesso de umidade não é tarefa fácil. Mais importante, entretanto, é livrar o ambiente de manipulação de medicamentos de qualquer tipo de contaminação. Nesta luta, o grande aliado é o desumidificador de ar que confere aos componentes e a todo ambiente uma umidade ideal que deve ser 40% e 60%, exceto para o armazenamento de determinados medicamentos, onde deve-se manter abaixo de 40%.

A farmacêutica Márcia Bedeschi, atesta a eficiência de um Desidrat: “O equipamento atua na sala de armazenagem dos medicamentos, pois ao finalizar o processo do produto final é necessário que o mesmo seja mantido corretamente, dentro das Boas Práticas de Manipulação. O Desidrat garante a qualidade e estabilidade do produto, mantendo a umidade relativa do ambiente no nível que é preciso.”

Quer saber mais sobre controle de umidade nas Farmácias de Manipulação?

Acesse: https://www.thermomatic.com.br/aplicacoes/conservacao-incorreta-de-medicamentos-pode-afetar-a-saude-de-pacientes.html

2 de janeiro de 2020 0 comentários
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FCE Cosmetique e Beauty Fair se unem para oferecer experiências de networking às empresas da indústria cosmética

por jornalismo-analytica 20 de dezembro de 2019
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Com o objetivo de estreitar o relacionamento entre a indústria cosmética, a FCE Cosmetique em parceria com a Beauty Fair, realizou uma ação com empresas de matéria prima do setor para uma experiência de networking diferenciada. Cerca de 30 executivos se reuniram para um encontro muito diferente de um jantar de negócios, e sim uma dinâmica onde todos participaram de uma confraria gastronômica em São Paulo, contando com aulas práticas e até degustação.

 

De forma descontraída, expositores de ambas as feiras aproveitaram um formato de networking alternativo, em um ambiente fora da caixa e que proporciona relações colaborativas e continuadas fora das feiras de negócios.

 

“Queremos conectar as pontas da cadeia para gerar relacionamento e integração dentro e fora das feiras, em outros dias do ano. Tudo isso através de conteúdos relevantes num clima informal e aconchegante”, fala Nadja Bento, gerente das FCEs Cosmetique e Pharma.

 

Nessa primeira edição da confraria, expositores da FCE e Beauty Fair tiveram curso de Parrilla, jantar e até aprenderam a preparar seu próprio molho Chimichurri. Para Júlio Bombonati, gerente de marketing regional da Symrise Brasil, a ideia foi bem criativa.

 

“A noite foi espetacular! Eu pude conhecer pessoas da cadeia inteira de cosméticos, desde outros parceiros da área de supply até os heads das marcas das quais a gente trabalha todo ano. Foi uma experiência única porque envolveu amizade, divertimento e descontração, foi fantástico”.

 

Fabio Lemos, da Ideal Cosméticos, elogiou o estilo inovador de aproximação com os fabricantes.  “Sabemos que o consumidor dita tendências e fala o que ele quer em relação ao produto, então nada mais natural do que a cadeia produtiva dizer o que ela espera também. Aqui podemos dizer o que é interessante, o que funciona para a nossa cadeia, além de comentar sobre as nossas dores também. É uma forma descontraída de conhecer outras pessoas, da ampliar nosso círculo de contatos e até de amizades. Espero que continuem com essa proposta”.

 

Os convidados Emma Tovani e Moses Benzaquen, da Tovani Benzaquen, também elogiaram a proposta. “Eu gostaria de parabenizar a criatividade e agradecer o carinho e receptividade que vocês tiveram conosco. Somos novos nessa área de personal care, agora estamos juntos com a Chemspecs, e é uma área que está realmente impressionando todos os nossos sentidos. Temos muito o que aprender e juntamente com essas oportunidades vamos procurar ficar cada vez mais próximos de vocês”, ressaltou.

 

Após esse sucesso, no próximo ano outras edições serão organizadas em outros formatos e envolvendo diferentes setores da indústria cosmética, além do setor de matéria prima. Em 2020, a FCE Cosmetique completa 25 anos e marca o início de uma série de ações especiais.

20 de dezembro de 2019 0 comentários
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Novas normas orientam uso da água

por jornalismo-analytica 20 de dezembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Novos documentos atendem às demandas por empreendimentos mais sustentáveis, ao mesmo tempo em que evitam problemas para usuários e construtores provocados por legislações equivocadas.

Cada vez mais, fala-se em moradias sustentáveis, que aliam avanços tecnológicos à preservação de recursos naturais e à qualidade de vida. A conservação da água, em especial, tem sido um tema recorrente, demandando ao setor da construção civil a busca por projetos que contemplem fontes alternativas e a redução do consumo. Foi com esta preocupação que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou em novembro dois documentos: a ABNT NBR 16782:2019 – Conservação de água em edificações – Requisitos, procedimentos e diretrizes e a ABNT NBR 16783 – Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações.

Ambas as normas foram elaboradas no âmbito do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002). A ABNT NBR 16782:2019 especifica requisitos e estabelece procedimentos e diretrizes para edificações com uso residencial, comercial, institucional, de serviços e de lazer, novas e existentes, que optarem pela conservação de água, na combinação de alternativas de ações, no todo ou em partes, para a gestão da demanda e para a gestão da oferta, conforme viabilidade técnica e econômica caso a caso. A ABNT NBR 16783:2019 estabelece procedimentos e requisitos para caracterização, dimensionamento, uso, operação e manutenção de sistemas de fontes alternativas de água não potável em edificações com uso residencial, comercial, institucional, de serviços e de lazer.

Coordenadora da Comissão de Estudo responsável pela elaboração das normas, a engenheira Lilian Sarrouf atribui a demanda a três vetores. O primeiro deles é  construção ou reforma de edifícios e residências com foco na redução do consumo de água e no uso de fontes alternativas, sem qualquer embasamento normativo, o que pode causar problemas aos usuários.

“O segundo vetor é a existência de legislações equivocadas, que trazem conceitos incorretos, estipulam soluções que nem sempre são as ideais, citam procedimentos técnicos, sendo que não caberia a uma legislação abordar este aspecto”, afirma a coordenadora, alertando que este conjunto de fatores tem levado a erros, risco à saúde dos usuários e insegurança jurídica a quem constrói.

O vetor número três, segundo Lilian Sarrouf, é a visão do setor da construção, especificamente a área de edificações, da importância de tornar os empreendimentos mais sustentáveis. “Os empresários estão conscientes que a falta da água pode acarretar impactos tanto na fase de construção como na de utilização dos empreendimentos, e passam a considerar isto nos estudos de viabilidades das edificações, tanto novas como  nas já existentes”, ela afirma. 

A secretária da Comissão de Estudo, Virgínia Sodré, complementa que as novas normas vão trazer diretrizes técnicas importantes para a conservação de água no Brasil, “principalmente em nível micro, auxiliando as empresas e empreendimentos a terem uma gestão de água mais efetiva”.

Água de chuva

Doze anos depois de seu lançamento, a norma ABNT NBR 15527 – Aproveitamento de água de chuva de coberturas para fins não potáveis – Requisitos está renovada. Em abril de 2019 foi publicada a nova versão, atendendo às várias sugestões recebidas desde a primeira edição, em 2007.

Segundo o coordenador da Comissão de Estudo Especial de Aproveitamento de Água de Chuva (ABNT/CEE-077), Plínio Thomaz, a norma agora não traz o Apêndice A, não normativo, alvo de críticas de pessoas que ignoravam o funcionamento de vários itens. “Chegaram até a fazer tese de doutoramento, o que mostra o desconhecimento de normas técnicas, por isso na nova edição retiramos o Apêndice A não normativo”, ele justifica.

Mas a norma recebeu outras alterações, como a redução do número de análises da água recomendadas na versão de 2007, e agora seus requisitos, que contemplavam apenas áreas urbanas, abrangem também a zona rural.

Thomaz lembra que em 2007, quando a norma foi lançada, havia poucas com esse escopo no mundo, destacando-se apenas um documento elaborado pelo organismo de normalização da Alemanha, o DIN. “Com o passar dos anos, vários países fizeram normas, até a França que tanto relutava fez a sua norma, o que vem mostrar a importância da água de chuva”, ele conclui.

Para saber mais sobre as normas técnicas, acesse: www.abntcatalogo.com.br

Com informações de ABNT.

20 de dezembro de 2019 0 comentários
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