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controle de qualidade industrial

Em foco

DISPENSMAN™ – distribuição precisa e segura de muitos líquidos no laboratório

por jornalismo-analytica 25 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

A Gilson, líder da indústria em sistemas de manipulação, purificação e extração de líquidos, apresenta o DISPENSMAN™, um dispensador de garrafas para dispensação conveniente, segura e precisa de soluções e solventes comuns de laboratório. O DISPENSMAN™ dá sequência à ampliação da linha de manipulação de líquidos, que também inclui as pipetas PIPETMAN®, a primeira pipeta de volume continuamente ajustável. 

O DISPENSMAN™ possui um bico inovador de três posições que controla a distribuição de líquidos, a remoção de ar do sistema para evitar a perda de líquidos e inclui um recurso de segurança anti-gotejamento que devolve o líquido à garrafa. Faz ajustes de volume de maneira rápida e fácil, apenas pressionando para destravar e deslizando o indicador de volume para o volume de dispensação desejado, sem a necessidade de abrir garrafas, diminuindo as chances de contaminação. 

O DISPENSMAN™ é facilmente calibrado pelo usuário para utilização com líquidos de diversas densidades, e pode ser usado com a maioria dos líquidos, incluindo muitos ácidos, bases e solventes. O sistema é autoclavável e não requer consumíveis, como ponteiras. 

Com cinco modelos, o DISPENSMAN™ cobre várias faixas de volume desde 0,25 ml a 50 ml. Também estão disponíveis adaptadores de vários diâmetros que permitem que o DISPENSMAN™ seja usado com os tipos mais comuns de garrafas. O DISPENSMAN™ atende às especificações ISO 8655. 

Para obter mais informações sobre o dispensador de garrafas DISPENSMAN, visite – https://www.gilson.com/dispensman.html 

Sobre Gilson 

A Gilson é um empresa familiar global de soluções de manuseio, purificação e extração de líquidos. Ajudamos os pesquisadores a avançar no ritmo da descoberta, criando instrumentos de laboratório fáceis de usar que melhoram a reprodutibilidade e a rastreabilidade. Desde 1957, desenvolvemos produtos inovadores, como as pipetas PIPETMAN®. Em parceria com a comunidade científica, avançamos continuamente nossas ofertas de produtos e adicionamos sistemas e software de pipetagem automatizados ao nosso portfólio. Apoiada em P&D, serviço e suporte em todo o mundo, a Gilson se esforça para possibilitar ciência verificável e facilitar a vida do laboratório para nossos clientes. 

Os produtos Gilson podem ser adquiridos nos distribuidores oficiais:  

Bioresearch – www.bioresearch.com.br – (11)3872-6669 

Sinapse Biotecnologia – www.sinapsebiotecnologia.com.br – (11) 2605-5655 

Pensabio – www.pensabio.com.br – (11) 3868-6500 

25 de março de 2020 0 comentários
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Em foco

Luvas para salas limpas: por que o comprimento importa

por jornalismo-analytica 25 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

A popularidade de luvas para sala limpa de comprimento mais longo é o resultado de uma maior conscientização e da necessidade de mais proteção pessoal ou do produto, juntamente com uma motivação para cortar custos e reduzir o impacto ambiental. O comprimento tradicional de uma luva usada em uma sala limpa é de 300 mm/12 polegadas (12”). 

No entanto, ao manusear produtos químicos perigosos, tais como medicamentos quimioterápicos, o usuário deve ter maior proteção e tranquilidade de uma luva que tenha 400mm/16” de comprimento, garantindo que o antebraço inteiro, até o cotovelo, seja coberto e protegido contra o risco de exposição a produtos químicos perigosos. 

A proteção do produto também é de extrema importância; a cobertura até o cotovelo com punho com rebordo para um ajuste mais seguro no braço possibilita que as luvas de 400 mm/ 16” eliminem o risco de contaminação da pele exposta entre as luvas e o vestuário das salas limpas. Usar as luvas para salas limpas que são 33% mais longas do que o padrão do setor, elimina a necessidade de artigos protetores adicionais tais como capas para manga ou o uso da fita de punho e, dessa forma, permite economias em custos e redução de desperdício, o que resulta em um impacto positivo no ambiente.  

Saiba mais sobre as luvas BioClean https://www.ansell.com/br/pt/life-sciences 

25 de março de 2020 0 comentários
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Notícias

O valor da máquina validável na produção de cosméticos

por jornalismo-analytica 24 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

*Rogério Mendes

 

As “máquinas validáveis” podem representar um grande salto tecnológico na indústria cosmética. As vendas do segmento de cosmetologia, bem como o setor de produtos de beleza e cuidados pessoais, alcançaram R$109 bilhões no ano de 2018, o que revelou uma alta de 1,53%, segundo pesquisas realizadas pela empresa Euromonitor International. Tal aumento revela a importância em promover a prática da atualização de equipamentos que contribuam ainda mais para a valorização do setor de cosméticos e atendam às normas e exigências que só crescem, a fim de elevar a segurança e qualidade aos consumidores.

 

Até a criação da RDC 48 (Resolução da Diretoria Colegiada) instaurada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em 2013, as empresas de cosméticos podiam muitas vezes deixar passar desapercebida a importância da purificação mais eficiente da água usada no desenvolvimento de seus produtos, o que ainda não parece ser uma exigência alarmante para elas, já que a grande maioria ainda faz esse processo com equipamentos mais simples porém com um alto custo de manutenção que pode trazer impactos diretos tanto no custo como na qualidade de seus produtos; a exemplo disso posso citar os deionizadores que são sempre a primeira escolha desse segmento.

 

Para compreender melhor a importância de uma máquina validável, é necessário entender como funciona a RDC 48. A resolução de 2013 pode ser explicada, resumidamente, como um guia feito pela Anvisa, a fim de assegurar a qualidade na fabricação dos cosméticos e garantir que todas as determinações sejam cumpridas. As regras podem ser divididas por áreas de atuação, como princípios que dizem respeito à excelência dos processos, desde o setor de gestão ao operacional. Ainda abrange garantia de qualidade, estabilidade dos procedimentos e, por fim, a validação dos equipamentos usados na fabricação que é o ponto crucial em que a Gehaka atua especificamente nos sistemas de purificação de água.

 

Nos últimos anos, a área de cosmetologia vem preferindo investir em maquinários mais simples para purificação de água, como por exemplo em filtros de carvão ativado e deionizadores, esses equipamentos apesar de seu aparente baixo investimento inicial carregam consigo um alto custo de manutenção que pode impactar diretamente o custo de produção; onerar o processo fabril da empresa e por fim reduzir a qualidade do produto final.

 

Portanto para usufruir dessa valorização e aplicação de recursos tecnológicos modernos é necessário um investimento maior e mais assertivo do ponto de vista do retorno de capital, assim é possível conseguir benefícios reais em produção de cosméticos, medicamentos, produtos de higiene pessoal, entre outros itens que são bastantes populares no país.

 

O Grupo Kauffman está há 63 anos no Brasil  produzindo maquinas e equipamentos que atendem as mais diversas exigências dos mercados em que o grupo atua; a Gehaka é uma empresa que faz parte desse grupo e umas das suas divisões é direcionada ao  desenvolvimento de equipamentos de Osmose Reversa e Sistemas Combinados de Purificação de Água  para indústria farmacêutica e cosmética, máquinas essas que prezam 100% o conceito de validação, ou seja que possam ser comprovadas sua eficiência por testes operacionais.

 

 

 

No processo de ‘Osmose Reversa’, uma das tecnologias usadas na fabricação dos equipamentos de água da Gehaka; basicamente, são retirados todos os sais da água, o que constituindo uma quase total uma dessalinização.

 

O método da osmose reversa ocorre por meio de uma membrana, em que se tem água bruta de um lado e aplicando-se uma pressão do lado posterior, é possível passar através dessas membranas a água pura.

 

E por que as empresas fabricantes de produtos cosméticos precisam de máquinas com osmose reversa e que sejam validáveis? Simples, tecnologias mais simples como as mencionadas anteriormente; filtração por carvão ativado e deionizadores; não conseguem comprovar sua eficiência e robustez através de documentos protocolares de validação e assim não atendem a resolução RDC 48.

 

Mas por que não são validáveis? Porque são máquinas que não têm robustez documental, não há documentos suficientes que comprovem sua funcionalidade e integridade ao longo de períodos pré-definidos com controle do processo.

 

As máquinas validáveis são personalizadas, tem tecnologias mais modernas, com documentação consistente para o mercado de cosméticos. E, é por isso, que justamente, quero demonstrar para o mercado de cosméticos que, apesar da máquina de osmose reversa ser de um investimento maior, ela é uma máquina confiável, que pode proporcionar processos seguros, controlados e com relatórios de validação com grande consistência. Realmente, se for comparar a um equipamento citado anteriormente, seu valor é maior, mas a relação custo-benefício é vantajosa, pois com uma máquina de menor valor e sem os documentos suficientes, as chances de passar pela aprovação da Anvisa é quase nula, enquanto que com uma osmose reversa, é praticamente certo, pois ela está adequada aos padrões da agência.

 

Validação é um processo muito simples de se entender e deveria se tornar um hábito em nossas vidas comprar produtos que de alguma forma saibamos que esse quesito foi seguido no processo de fabricação; imagine por exemplo que você vai na 25 de março e compra uma garrafa d’água e, na ocasião, o vendedor garantiu que aquele recipiente comporta 200ml de água fria a 15 °C e que o processo havia sido validado. Você como consumidor deveria ter o direito de pedir os protocolos que evidencie isso, que são documentos que comprovam essa validação, como exigido pela Anvisa. Ou seja, existiu o teste de comprovação de volume e temperatura, onde a empresa colocou um termômetro e avaliou que ela realmente comporta esse volume e na temperatura indicada e documentou tudo isso de forma clara; claro que na  prática você não irá fazer isso; nem é necessário; pois de um modo geral empresas que não seguem essas determinações não conseguem se manter no mercado ou se mantém por muito pouco tempo; dito isso chegamos à conclusão que validar um equipamento é evidenciar formalmente que todas as especificações daquela máquina foram desafiadas.

 

Diante dessas explicações a respeito da importância da máquina com validação dentro da indústria e empresas de cosméticos, concluo que o investimento nesse tipo de equipamento não é somente relevante por conta das exigência da Anvisa ou obtenção de lucros, mas que essas instituições têm e terão o compromisso com o consumidor, que é o maior investidor das marcas e o impulsionador para aquisição de novas tecnologias e atualização constante nas operações, a fim de garantir a excelência na qualidade e constante conquista do cliente final.

*Rogério Mendes Couto é Formado em Química Industrial com atribuições tecnológicas, 24 anos de experiência em processos de purificação de água para indústria farmacêutica, cosmética, alimentícia, hemodiálise, amplos conhecimentos em diversas tecnologias de purificação de água por Osmose Reversa, Eletrodeionização, Ultrafiltração, Sanitização de Sistemas a quentes, monitoramentos contínuos, Validação e Qualificação de Sistemas Farmacêuticos e Cosméticos. Validação de Sistemas Computadorizados CSV – 21 CFR – Part 11 –  GAMP. Especialista em Análise de TOC em água PW e WFI. Atualmente é Gerente de Negócios da Divisão de Tratamento de Água da Gehaka.

Contribuiu no desenvolvimento e comercializou várias plantas de água purificada PW e WFI em empresas do segmento farmacêutico, além de projetos para indústrias de saneantes, termoelétricas, recuperação de águas residuais e outras aplicações.

24 de março de 2020 0 comentários
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Notícias

ABIQUIM publica cartas abertas ao setor químico brasileiro sobre o combate à pandemia de COVID-19

por jornalismo-analytica 24 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

São Paulo, 20 de março de 2020

PE 018/2020

CARTA ABERTA DO SETOR QUÍMICO BRASILEIRO

Assunto: Combate à Pandemia de COVID-19

A indústria química é fornecedora estratégica e essencial de boa parte dos produtores de itens absolutamente essenciais para os serviços de saúde, combate à proliferação de doenças e garantia do bem-estar da população. Álcool em gel, luvas e equipamentos de proteção individual, anestésico, gases medicinais, detergentes, desinfetantes, descartáveis em geral, equipamentos hospitalares e alimentos e produção usados para sua conservação, entre tantos outros itens, são fabricados a partir de diferentes produtos químicos.

Consciente de sua responsabilidade na construção de soluções para a pandemia de COVID-19, a indústria química está comprometida com os esforços necessários para garantir o abastecimento do mercado e evitar prejuízos incalculáveis ao combate à doença e à própria economia nacional. Todas as empresas têm trabalhado na manutenção da operação de suas unidades nas capacidades possíveis, bem como no fluxo de entrega de seus produtos aos seus clientes. Em paralelo, o esforço também tem sido o de buscar alternativas para a fabricação de itens já em falta, como insumos para a produção de álcool em gel.

Nesse cenário, a indústria química também está coordenando ações com entidades parceiras em diferentes segmentos para encontrar soluções efetivas e alinhadas. Mais do que nunca, o diálogo coordenado e aberto entre as autoridades federais, estaduais e municipais, e as entidades setoriais que representam toda a cadeia produtiva de bens essenciais é urgente. Medidas que garantam o deslocamento dos trabalhadores essenciais para o funcionamento das plantas industriais; o trânsito de cargas em rodovias, portos e aeroportos; bem como a flexibilização das legislações trabalhistas para acomodar o ritmo de produção são imprescindíveis na solução da crise.

O momento exige esforço redobrado, união e foco. Trabalhamos insistentemente com o único foco de superar este momento o mais brevemente possível. Estamos prontos para discutir, apoiar e adotar em conjunto com o Brasil as medidas necessárias para mitigar os impactos da pandemia do COVID-19. Assim, nos colocamos à disposição para participar de quaisquer canais de gestão da crise que facilitem a tomada de decisão em parceria entre o setor público e a iniciativa privada.

Atenciosamente,

Ciro Marino

Presidente-Executivo

ABIQUIM

Associação Brasileira da Indústria Química

–

 

São Paulo, 21 de março de 2020

PE 019/2020

CARTA ABERTA DO SETOR QUÍMICO BRASILEIRO – 02 

Assunto: O setor químico como Indústria Essencial para o combate à

 Pandemia de COVID-19

A Abiquim, representante do setor químico brasileiro, reiterando a carta aberta do setor químico e petroquímico PE 018/2020, enviada em 20 de março de 2020 se mostra preocupada com a situação em que o Brasil se encontra por conta da crise da COVID-19. O setor é essencial para evitar o potencial risco de desabastecimento de embalagens e matérias-primas para álcool em gel, embalagens para alimentos em geral, bolsas de sangue, luvas máscaras e demais equipamentos de proteção individual, cloro, gases medicinais, medicamentos, anestésicos, matérias-primas básicas para detergentes, desinfetantes, descartáveis em geral, equipamentos hospitalares, dentre outros vitais no combate ao coronavírus.

A indústria química produz insumos utilizados como matéria-prima para a transformação de plásticos, detergentes, desinfetantes, borrachas, intermediários para fibras têxteis, dentre outros produtos considerados básicos para uma série de segmentos. Sem a indústria química, não é possível fabricar embalagens alimentícias, equipamentos de proteção contra o coronavírus e todos os itens considerados insumos essenciais nos termos do Art. 3º, §1º, em especial, mas sem se limitar, incisos I, VIII, IX e X e §2º do Decreto 10.282, de 20 de março de 2020, que tem por base a Lei 13.979/2020, Art. 3º, §9º, com redação dada pela MP 926/2020.

Vale destacar que essas plantas operam em regime de processo contínuo e de forma ininterrupta. Qualquer parada abrupta pode trazer riscos à segurança das instalações. As paradas para manutenção, quando ocorrem, necessitam de planejamento, antecipação e a retomada de produção de uma planta pode levar dias, além de necessitar de um contingente mínimo de profissionais, inclusive durante as paradas. Assim é indiscutível a necessidade de preservar o bem-estar da sociedade, a fabricação, a rede logística para os trabalhadores do setor e para fornecimento destes insumos essenciais à saúde da população a fim de evitar o desabastecimento do mercado que, por sua vez, poderia trazer impactos às medidas e esforços no combate à COVID-19, além de prejuízos incalculáveis à economia.

Reiteramos o compromisso do setor em apoiar e abastecer o País como fornecedor dos insumos básicos para o enfrentamento da crise. Para tanto, é de extrema importância que os setores químico e petroquímico sejam explicitamente incluídos no Decreto 10.282 de 20 de março de 2020 como setores essenciais para o combate à pandemia COVID-19.

Atenciosamente,

 

Ciro Marino

Presidente-Executivo

ABIQUIM

 

Av. Chedid Jafet, 222, Bloco C – 4º andar, Vila Olímpia, São Paulo, SP – Cep: 04551-065 – Tel.: (11) 2148-4700

www.abiquim.org.br – e-mail: gecom@abiquim.org.br

 

 

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Notícias

Principais tendências da indústria farmacêutica para 2020

por jornalismo-analytica 17 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

No último ano, o mercado farmacêutico brasileiro vendeu em medicamentos R$ 215,6 bilhões — segundo o Estudo de Mercado Institucional da IQVIA, empresa global associada ao mercado de saúde. Ainda que o estudo tenha mostrado crescimento do varejo farmacêutico abaixo do esperado, este ainda esteve acima da inflação. E quando o setor varejista cresce, impulsiona o setor industrial.

De acordo com o diretor de Relacionamento com Parceiros Estratégicos da IQVIA, Alexandre Santos, a causa da mudança do mercado farmacêutico é a onda de lançamentos das indústrias do setor, que buscam tratamentos para oncologia, Alzheimer, depressão e doenças raras. Segundo o diretor, o mercado farmacêutico cresceu aproximadamente 10% em 2019, o que significa que foi o melhor dos últimos cinco anos.

Em 2014, o grupo Evaluate criou relatórios mostrando como estará o setor em 2020. Na época, estimava-se que os medicamentos biológicos seriam 52% entre os mais prescritos e que o mercado de farmacêuticos para prescrição de medicamentos teria um crescimento de 5,1% ao ano.

Conheça 5 tendências da indústria farmacêutica para 2020

  1. Crescimento da atuação do farmacêutico

As recentes aprovações de indicação dos medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs), a prescrição farmacêutica, aplicação de vacinas, aferição de pressão, teste de glicemia em farmácias e acompanhamento do tratamento do paciente em busca de maior adesão aos medicamentos mostram que os farmacêuticos voltam a ser protagonistas no ambiente de saúde, incluindo em drogarias e farmácias.

Com isso, a indústria tem nesse profissional um aliado para a entrada de medicamentos nas drogarias que satisfaçam à demanda do local. O consultor Wagner Morente enfatiza a importância de olhar para o varejo farmacêutico quando afirma que, com poucos lançamentos de medicamentos pela indústria, o momento atual é de ficar no ponto de venda. Dentre as maiores tendências de serviços para o profissional farmacêutico nas próximas décadas, destacam-se os seguintes.

Adesão do paciente

Aqui está um conceito-chave para a adesão aos serviços farmacêuticos: a adesão do paciente ao tratamento. Isso porque várias pesquisas mostram que 50% dos pacientes abandonam o tratamento depois de seis meses de seu início, incluindo deixar de usar os medicamentos. Assim, ao aumentar a adesão do paciente crônico, podemos melhorar sua saúde.

Para garantir que isso aconteça, a principal ação é gerenciar a medicação do paciente, unindo a dispensação dos medicamentos ao acompanhamento dos resultados da farmacoterapia. Muitas farmácias já estão trabalhando nesse sentido, resultando em forte tendência na atuação farmacêutica para 2020 e os próximos anos.

Prescrição farmacêutica

As vendas consultivas — ou prescrição farmacêutica — para medicamentos isentos de receita médica estão se consolidando no Brasil. A atuação desse profissional na indicação de tratamentos é cultural e histórica, mas, atualmente, isso está sendo feito de maneira muito mais adequada: dentro de um consultório e por escrito. Comprar o medicamento dessa forma é mais seguro para o paciente.

Estudos mostram que, a cada dez indicações feitas por um farmacêutico, nove se transformam na aquisição do produto pelo paciente. Aqui, cabe ressaltar que, quando a dispensação é feita por um farmacêutico e não por um balconista, a famosa “empurroterapia” (indicação sem conhecimentos técnicos sobre medicamentos e fisiologia) deixa de existir em drogarias sérias.

Vacinação na farmácia

Diversas farmácias já prestam serviço de vacinação. Dessa forma, você pode imaginar que essa não é uma tendência da indústria farmacêutica para 2020. No entanto, este será apenas o terceiro ano desde a liberação feita pela Anvisa com relação à vacinação em farmácias.

A experiência obtida nesse período permitiu às vigilâncias sanitárias tempo para aprender mais sobre o assunto e observar a eficiência do serviço prestado. O mesmo ritmo de crescimento também será a oferta de cursos de capacitação para farmacêuticos vacinadores, estimulando ainda mais o crescimento desses serviços.

Testes Rápidos

Talvez essa seja a maior tendência para a farmácia em 2020 e afetará positivamente as indústrias de testes laboratoriais — sobretudo de glicemia. Isso porque os testes de laboratório remotos (TLR) agregam muito valor à farmácia e ao papel do farmacêutico. Os resultados das drogarias que já implantaram esse serviço impressionam tanto na qualidade dos resultados quanto do ponto de vista financeiro.

  1. Surgimento da telemedicina

Por vídeo ou por chat, o atendimento médico remoto já é uma realidade que tende a crescer e a se consolidar segundo especialistas — ainda que o Conselho Federal de Medicina (CFM) tenha voltado atrás no assunto.

Com isso, o farmacêutico clínico se torna um dos profissionais aptos a solicitar e a acompanhar uma consulta médica remota para o paciente junto ao ambiente em que atua — farmácia, hospital ou clínica de saúde. A legalização da prática se dá pela Resolução CFM 1643/2002.

  1. Aquisição e fusão das indústrias farmacêuticas

Em franco crescimento no Brasil, a indústria farmacêutica vem investindo em negócios que aumentam sua participação no mercado. As operações de fusões e aquisições de indústrias farmacêuticas se mostram como outra das tendências dessa indústria para 2020.

São exemplos as fusões realizadas até agora, que movimentam mais de 300 bilhões de dólares no setor, de acordo com a “Firepower Index and Growth Gap Report 2016”. Entre os benefícios dessas operações, estão a busca por novas técnicas para o mercado de medicamentos e o incentivo à pesquisa.

  1. Personalização dos medicamentos (farmacogenética)

As novas tecnologias possibilitam às indústrias farmacêuticas o investimento cada vez maior na personalização dos medicamentos, o que é conhecido como farmacogenômica. Um exemplo seria a produção de produtos para um perfil específico de pacientes com alterações genéticas semelhantes.

  1. Nanotecnologia

O desenvolvimento e a produção de partículas na escala do nanômetro — nanopartículas — propiciou ao segmento farmacêutico a criação de medicamentos com maior capacidade de alcançar seu local de ação, como as camadas mais profundas da pele.

Esse é o caso das partículas fotoprotetoras, que previnem o câncer de pele. As nanopartículas já são utilizadas no segmento farmacêutico com fins terapêuticos e profiláticos. Essa é uma das tendências da indústria farmacêutica para 2020 que veio para ficar.

 

Com informações de Talk Science.

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Notícias

Livro sobre Nitrato em águas subterrâneas é publicado com panorama sobre estratégias e recomendações sobre o contaminante

por jornalismo-analytica 16 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

O nitrato é o contaminante de maior ocorrência em aquíferos no Brasil e no mundo, sendo utilizado como indicador de poluição das águas subterrâneas devido à sua alta mobilidade. Embora seja de média toxicidade, é um dos mais persistentes poluentes, podendo atingir extensas áreas, e sua presença frequente em aquíferos tem preocupado gestores de recursos hídricos nas esferas municipal e estadual, dado ao crescente número de casos reportados.

Um panorama sobre o contaminante, abrangendo temas como ocorrências, fontes potenciais de contaminação, efeitos nas saúdes humana e animal, bem como propostas de estratégias e recomendações para a prevenção e redução do problema, acaba de ser lançado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. O livro Nitrato nas Águas Subterrâneas: Desafios Frente ao Panorama Atual é um documento inédito no estado de São Paulo e no Brasil, sobre a incidência do composto nas águas subterrâneas paulistas, servindo também como material de referência para todo o Brasil.

A obra é destinada aos gestores de recursos hídricos e de saúde pública, assim como a profissionais especializados no campo das águas subterrâneas, e foi elaborado pelo Grupo de Trabalho (GT) – Nitrato, da Câmara Técnica de Águas Subterrâneas do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH). A publicação contou com a coordenação técnica do Instituto Geológico (IG), além da participação de profissionais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas da Universidade de São Paulo (Cepas-USP) e de consultores privados.

“Discuti a estruturação da obra, colaborei em alguns capítulos e participei da revisão geral da publicação. Foi uma iniciativa que articulou diversas experiências e instituições para enfrentar um problema grave”, explica José Luiz Albuquerque Filho, pesquisador do Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental do IPT e membro da equipe técnica responsável pela obra. “Essa situação é uma realidade em todas as regiões do País, uma vez que as cidades brasileiras apresentam algum nível de problema com esse contaminante, tanto em áreas urbanas, por conta da rede precária de saneamento básico, quanto rurais, pelo uso de fertilizantes e dejetos de criação de animais”, completa a pesquisadora Tatiana Taveares, também do laboratório do IPT.

A publicação está disponível aqui para download gratuito.

 

Com informações de IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas.

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Notícias

Inmetro sedia reunião do SIM / IADB

por jornalismo-analytica 16 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

O Inmetro recebeu, entre os dias 11 e 13 de março, na Divisão de Metrologia Mecânica, no Campus de Inovação e Metrologia, a quinta e última reunião do projeto “Fortalecimento dos Institutos Nacionais de Metrologia no Hemisfério, em apoio às tecnologias emergentes: Large Scale Dimensional Metrology” do Sistema Interamericano de Metrologia (SIM) em convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (IADB), com duração de dois anos. A iniciativa abrange cinco países do SIM: Brasil, Argentina, Peru, México e Costa Rica.

Neste período, o grupo tem trabalhado na pesquisa e desenvolvimento de metodologia para calibração e validação de medições utilizando Laser Trackers , para fornecer rastreabilidade às medições de grandes escalas, atendendo diversos setores industriais, entre eles a indústria naval e a aeronáutica.

Octavio Icasio Henández (CENAM, do México), Diego Bellelli (INTI, da Argentina) e Luiz Henrique Brum, do Inmetro, se reuniram no Campus de Inovação e Tecnologia, em Xerém

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Notícias

Brasil vai sediar congresso internacional sobre cannabis medicinal

por jornalismo-analytica 13 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Discussão sobre uso de canabidiol para fins terapêuticos no Brasil ganhou força com o lançamento do WNTC.

 

O uso da cannabis na medicina já é debatido há anos mundo a fora. No Brasil, os passos ainda são lentos. Em 2014, foram adotadas medidas para importação excepcional de produtos à base de Cannabis, possibilitando o registro de medicamentos com derivados da planta. Desde então, foram quase 7.700 pedidos de autorização excepcional para importação de remédios à base de Cannabis.

 

Em dezembro de 2019 que o assunto ganhou destaque e avançou na indústria brasileira, quando a Anvisa aprovou o uso de produtos à base de Cannabis para fins medicinais no Brasil. Com a decisão, estes produtos poderão ser vendidos em farmácias mediante apresentação de prescrição por profissional médico habilitado legalmente.

 

Outro fato que impulsiona a discussão do tema no País é o lançamento do Fórum WNTC (We Need to Talk about Cannabis). O encontro vai reunir grandes especialistas do assunto, indústria farmacêutica, empresas privadas e órgãos reguladores, como a Anvisa, para debater sobre esse mercado no Brasil e no mundo, além de analisar as oportunidades desta indústria para os próximos anos.

 

O Fórum acontece em junho, na FCE Pharma, encontro latino americano da indústria farmacêutica, e tem o apoio de grandes players, como o The Green Hub, a primeira aceleradora de startups de maconha medicinal no Brasil.

 

“A discussão sobre o uso medicinal da cannabis é fundamental para a consolidação de uma legislação específica no país com responsabilidade e eficiência, transformando conhecimento em práticas regulatórias inovadoras. Milhões de pessoas podem se beneficiar com o uso terapêutico dos canabinoides, essa pauta deve ser prioridade em toda a sociedade. Precisamos que essa discussão seja prioridade no Governo e no Congresso Nacional”, explica Marcel Grecco, sócio-fundador e CEO da empresa.

 

Não há como fugir, a cannabis medicinal é uma realidade e seus dígitos não param de crescer, por isso o evento se faz tão importante para ajudar o Brasil no avanço do tema, que já está bem desenvolvido em países da Europa e até no Estados Unidos. “O objetivo é trazer algo inovador que ainda é embrionário no Brasil. Esta indústria está crescendo e vai promover muitas oportunidades de negócios, precisamos estar preparados para este breve futuro”, complementa Nadja Bento, responsável pelo evento, organizado pela NürnbergMesse Brasil.

 

Serviço:

FCE Pharma
Data:
02 a 04 de junho de 2020
Horário: das 11 às 19h
Local: São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo

https://www.fcepharma.com.br/

 

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Em foco

Prime Cargo – Logística Laboratorial

por jornalismo-analytica 12 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

O Grupo Prime Cargo sempre atento e acreditando no mercado nacional e internacional realiza frequentemente massivos investimentos em suas instalações e filiais.

 

Contando com estrutura de 7000mts² em Barueri – SP, e filiais em pontos estratégicos por todo território nacional, sendo eles totalmente adequados ao segmento médico-laboratório-hospitalar, o Grupo Prime Cargo disponibiliza aos seus clientes um novo conceito em transporte e armazenagem, que segue em conformidade com as boas práticas exigidas pelas diretrizes.

 

Dispondo de áreas técnicas, laboratórios para manutenção de equipamentos e espaço para treinamento de equipes, a PRIME inova mais uma vez no atendimento e velocidade nos processos.

 

O investimento em pessoal é constante com treinamentos, atualizações de equipamentos e materiais, isso faz com que além de atender os prazos, seja feito com qualidade e segurança, contando com todas as certificações e adequações necessárias como a ISO9001 (Matriz) e  ANVISA.

 

 

 

 O que é a CP 343/2017?

 

A CP 343/2017 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária se refere às boas práticas de armazenagem e transporte e tem o intuito de promover maior controle da cadeia produtiva, garantindo a qualidade dos medicamentos em todas as etapas de transporte, distribuição e armazenamento.

As alterações e novidades abordadas nessa Consulta Pública vieram para harmonizar os requerimentos sanitários da Anvisa com aqueles definidos nas diversas diretrizes internacionais.

Portanto, agora mais do que nunca, os gestores das empresas embarcadoras, precisam realizar processo de Qualificação de Fornecedores de forma a garantir a integridade do produto farmacêutico de ponta a ponta.

 

Em fevereiro de 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, inclusive, promoveu o Diálogo Setorial, justamente para apresentar as alterações na CP 343/2017, além de ouvir as considerações e preocupações dos empresários, especialistas e técnicos do setor.

Foram enviadas 445 contribuições pelos participantes, que receberam a versão prévia da publicação, bem como as alterações do texto inicial com todas as sugestões e comentários recebidos.

Com o texto consolidado, a norma reduziu a quantidade de artigos de 127 para 90.

 

 

 

12 de março de 2020 0 comentários
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