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controle de qualidade industrial

Em foco

Nem todas as roupas para salas limpas são iguais!

por jornalismo-analytica 5 de agosto de 2020
escrito por jornalismo-analytica

É essencial que qualquer ambiente de sala limpa no qual haja pessoas trabalhando exija um meio de garantir que o ar não seja comprometido pela contaminação gerada por essas pessoas.  É um fato bem estabelecido que as pessoas são a principal fonte de contaminação viável e inviável em uma sala limpa, com o usuário médio dispersando milhões de partículas (ou seja, pele, cabelo, transpiração) de seus corpos a cada minuto. Um evento de contaminação em uma sala limpa pode levar a paralisações caras, aumento dos custos de produção, recalls de produtos e, no pior cenário, mortes.  Em média, um fabricante de produtos farmacêuticos gasta cerca de 2 milhões de euros por ano para resolver as ocorrências de contaminação1. Para reduzir o impacto da contaminação das pessoas na sala limpa e minimizar o risco de eventos de contaminação, roupas especiais devem ser usadas juntamente com outros itens, tais como luvas, óculos e máscaras faciais. A finalidade de todas as roupas para salas limpas é proteger o produto fabricado contra a contaminação causada pelo usuário. E seu uso deve proporcionar conforto durante períodos longos.

 

Existem duas opções de vestuário para salas limpas, as quais são projetadas especificamente para reduzir a contaminação, tanto a geração de partículas do vestuário quanto a passagem de partículas do usuário pelo tecido. Sem essas roupas, a sala limpa ficaria fora da especificação quase imediatamente. Isso aumentaria significativamente o risco de contaminação e, sem dúvida, comprometeria os produtos fabricados dentro dela.

 

Roupas reutilizáveis ou de uso único?

 

A primeira opção é um sistema de vestuário reutilizável composto por uma roupa feita de tecido sintético chamado poliéster monofilamento e um serviço de lavanderia especializado associado. Normalmente, esse serviço é fornecido como um acordo all-inclusive, no qual o cliente terá um contrato de aluguel completo com o fornecedor das roupas e serviços associados. As roupas têm uma fabricação especial para garantir que a peça em si não gere contaminação e a lavanderia utiliza um ciclo especial de descontaminação com água purificada para remover a contaminação superficial das roupas. Em seguida, as roupas devem ser secas em secadoras especiais equipadas com filtros HEPA, para evitar o retorno da contaminação durante o ciclo de secagem. As roupas lavadas são então embaladas hermeticamente em sacos antes da entrega ao cliente.  Quando forem necessárias roupas esterilizadas, a esterilização ocorrerá antes da entrega ao cliente.

 

A segunda opção são as roupas de uso único, que muitas vezes são a escolha mais confiável. São fabricadas com tecidos não tecidos especiais revestidos de PE que não geram contaminação, além de minimizar a passagem de contaminação através do tecido pela utilização de costuras encapsuladas e uma aba adesiva que cobre o zíper. As roupas de uso único são projetadas para serem usadas uma única vez, tanto em aplicações esterilizadas quanto não esterilizadas, excluindo a exigência de que sejam reprocessadas. Seu desempenho consistente para evitar a contaminação é uma grande vantagem, mas o tempo que leva para serem colocadas de forma asséptica pode levar a atalhos, que podem resultar na contaminação. Um novo conceito de design usando uma técnica totalmente asséptica para eliminar o risco de contaminação cruzada é o inovador design drop down. Esse método de fácil colocação “sobre a cabeça” permite que a peça use simplesmente a gravidade para largar a peça sobre o corpo do operador. Em seguida, enquanto segura as abas de liberação rápida estrategicamente colocadas na parte externa da peça, o operador fecha a peça em um movimento fluido. Esse design único e sistema inovador de abas de liberação rápida significa que o usuário não toca a superfície externa da peça em nenhum momento durante a colocação, que pode ser feita na metade do tempo levado para vestir um macacão de proteção padrão.

Novidade!

 

Com 80% de variações em ambientes de fabricação de produtos farmacêuticos até o erro humano2 e 10% das roupas contaminadas durante a colocação toda semana3, a necessidade de um novo design de vestuário de colocação fácil e rápida existe há muito tempo! Muitos erros de colocação também ocorrem por causa da forma como as roupas de uso único são embaladas, com o operador tendo que aprender a desdobrar a peça sem tocar na superfície externa, o que não é fácil! Uma vez desdobrada, o problema da superfície externa da peça tocar o chão ou o corpo do operador se torna o próximo grande risco de contaminação. As roupas de uso único foram embaladas de várias maneiras diferentes para tentar superar isso e eliminar esses problemas de colocação, mas ainda assim não resolvem totalmente o risco de contaminação. O design drop down permite que a peça seja dobrada assepticamente para garantir que o operador a tire da embalagem apenas tocando o interior da peça, tornando todo o processo de colocação muito mais simples e fácil.  Isso resulta em maior produtividade devido à redução do tempo de troca das roupas, do risco de contaminação cruzada, pois o operador em nenhum momento toca o exterior da peça durante a colocação, do desperdício e dos custos decorrentes da colocação errada!

As manchas vermelhas mostram a contaminação cruzada por vestir uma roupa para salass limpas padrão, em comparação a nenhuma contaminação cruzada em uma roupa drop down BioClean-D™

Então, qual opção você escolhe?

 

É preciso considerar qual desses dois sistemas alternativos de vestuário seria o mais adequado, e há muitas e variadas razões pelas quais um seria escolhido em vez do outro. Ambos os sistemas fornecerão proteção; no entanto, se, por exemplo, uma empresa tiver um uso irregular ou períodos em que a sala limpa não esteja ocupada, então a opção de uso único pode ser mais econômica porque o cliente só pagará pelo que realmente usa. Com um serviço de aluguel de vestuário reutilizável, geralmente há um custo fixo semanal que se aplica se as roupas são usadas ou não.

 

Se o tamanho do usuário mudar, isso refletirá em aumentos significativos de custos com um contrato de aluguel reutilizável. Com roupas de uso único, é simplesmente um caso de ajustar as quantidades de cada tamanho necessário.

 

As roupas para salas limpas não são iguais. Embora ambas as opções sejam alternativas aceitáveis para alcançar o mesmo objetivo (proteger sua sala limpa contra contaminação das pessoas), a sua escolha dependerá de qual opção se encaixa melhor nos seus requisitos de sala limpa.

 

  1. Encontro da PDA no meio-oeste dos EUA em 2012, estudo de dados de monitoramento ambiental de 1.235 locais de fabricação de medicamentos via parenteral
  2. Reducing Human Error on the Manufacturing Floor, Ginette M. Collazo, PhD. junho de 2010
  3. http://www.cleanroomtechnology.com/technical/article_page/Donning_by_design/55600 July 2010

 

Saiba mais em: https://www.ansell.com/br/pt/life-sciences/brands/brand-detail/bioclean

5 de agosto de 2020 0 comentários
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Notícias

Entra em vigor nova norma sobre laboratórios analíticos

por jornalismo-analytica 4 de agosto de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Norma estabelece regras para o funcionamento de laboratórios analíticos, os procedimentos para a sua habilitação na Reblas, entre outros.

Entrou em vigor nesta segunda-feira (3/8) a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 390/2020 da Anvisa. A norma estabelece regras para o funcionamento de laboratórios analíticos, os procedimentos para a sua habilitação na Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (Reblas) e o seu credenciamento para a realização de análises de orientação, de controle e fiscais em produtos sujeitos à vigilância sanitária, entre outras.

O regulamento se aplica a detentores de produtos sujeitos à vigilância sanitária, aos laboratórios analíticos localizados no território nacional e às demais empresas responsáveis pela qualidade, segurança e eficácia dos produtos que chegam até o consumidor final.

Adicionalmente, os laboratórios analíticos prestadores de serviços que realizam ensaios de controle de qualidade em produtos acabados têm o prazo de 1 ano para se habilitar na Reblas. O peticionamento deve ser feito pelo sistema Solicita.

Priorização de análise de pedidos de credenciamento

A RDC 390/2020 prevê a possibilidade de priorização de análise de pedidos de credenciamento de laboratórios que demonstrem possuir capacidade para atender demandas de programas de monitoramento e de análises de lotes de produtos sob suspeita de descumprirem requisitos de qualidade, segurança ou eficácia. A fim de dar transparência ao processo de priorização, foi elaborado um painel que permite consultar as informações dos produtos priorizados e suas especificações, além da lista dos pedidos de priorização e os pareceres da Anvisa.

O objetivo do credenciamento é permitir que um laboratório não integrante da Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância Sanitária (RNLVISA) realize análises de orientação, de controle e fiscais, que se configuram em atos materiais que precedem a ação sanitária, ou seja, delegar atividade preparatória para fins de fiscalização e monitoramento dos protocolos sujeitos à vigilância sanitária pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).

O Painel de priorização de análise dos pedidos de credenciamento está disponível na página de Laboratórios Analíticos, na seção de laboratórios credenciados.

Com informações de Ascom / Anvisa.

 

4 de agosto de 2020 0 comentários
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Em foco cietífico

Duas recomendações fundamentais na purificação de água do laboratório

por jornalismo-analytica 3 de agosto de 2020
escrito por jornalismo-analytica

A água da sua torneira já passou por várias etapas de purificação para mantê-lo seguro e ainda assim contém vários tipos de impurezas, como microrganismos, sais (a razão pela qual você seria eletrocutado se deixasse cair um secador de cabelos na banheira) e compostos orgânicos. De repente, a água que é pura o suficiente para beber pode não ser tão pura quanto você pensava.

 

No laboratório, a água é, talvez, o reagente mais importante (e sua posição como solvente universal significa que provavelmente também está presente em muitos outros reagentes que você usa). As impurezas, por outro lado, geralmente são seus inimigos. Você deve utilizar água, com diferentes níveis de pureza, para diferentes aplicações, para evitar problemas causados ​​por contaminantes (enquanto minimiza o custo financeiro). O pré-tratamento da água é uma ótima maneira de obter muita água suficiente para uma ampla variedade de aplicações de baixa pureza, e você pode usá-la em etapas adicionais de purificação para as aplicações mais exigentes. O tipo de pureza necessária depende da aplicação para a qual a água é destinada, e você pode economizar dinheiro ao escolher o tipo certo. Continue lendo para descobrir mais sobre essas duas táticas de redução de custos.

 

Recomendação 1: Realize o pré-tratamento da sua água para reduzir custos

Vamos supor que a água chegou até a torneira. Ele saiu do oceano ou de lençóis freáticos, passou através de modernas instalações de tratamento de água e por uma extensa rede de tubulações. Você pode pegar uma pequena amostra dessa água e purificá-la até níveis elevados de pureza, mas uma opção mais econômica e eficiente é começar com um pré-tratamento, que leva grandes quantidades de água a um nível de pureza que já é apropriado para alguns usos, como a preparação de reagentes. Isso permite que você aproveite as vantagens econômicas de escala e evita que você utilize uma água mais cara, para aplicações menos nobres, como limpeza de materiais, por exemplo. Você pode usar essa água como precursora para níveis mais elevados de purificação. Para pré-tratar a água, você passa grandes volumes através de filtros de profundidade, que removem partículas de tamanho nominal. Outra tecnologia é o carvão ativado (CA), que é relativamente barato (e você verá nas mochilas de muitos caminhantes hoje em dia para emergências) e pode usá-lo para remover cloro, cloramina e produtos orgânicos.

 

Recomendação 2: Escolha uma opção de tratamento de água com base em suas necessidades

Após o pré-tratamento da água, você tem várias tecnologias que podem ser aplicadas para remover diferentes impurezas. A escolha depende da aplicação na qual a água será utilizada:

  • Osmose reversa (OR) – utiliza membranas semi-permeáveis ​​para remover mais de 95% dos contaminantes iônicos e orgânicos. Gases dissolvidos não são removidos.
  • Troca iônica (DI) – cartuchos ou cilindros contendo resina (pequenas esferas porosas). Eles precisam de substituição regular, mas são relativamente baratos. Outros contaminantes, como bactérias, permanecem.
  • Eletrodeionização (EDI) – combina as características da OR e da troca iônica.
  • Filtração – filtros mais finos do que aqueles usados ​​no pré-tratamento. Removem colóides, bactérias e partículas e, com os melhores filtros, pode-se remover RNAse, DNAse, endotoxinas e produtos orgânicos.
  • Foto-oxidação por lâmpada ultravioleta (UV).
  • Destilação – remove os contaminantes que não evaporam com água.
  • Desgaseificação – utiliza uma membrana hidrofóbica e uma fonte de vácuo para remover gases como CO2 e O2.
  • Filtros de ventilação – são instalados nos reservatórios para evitar que contaminantes entrem na água armazenada.

 

 

 

Sobre a Veolia

 

O grupo Veolia é a referência mundial em gestão otimizada dos recursos. Presente nos cinco continentes com mais de  171000 colaboradores, o Grupo concebe e implementa soluções para a gestão da água, dos resíduos e da energia, que fomentam o desenvolvimento sustentável das cidades e das indústrias. Com suas três atividades complementares, Veolia contribui ao desenvolvimento do acesso aos recursos, à preservação e renovação dos recursos disponíveis.

 

Em 2018, o grupo Veolia trouxe água potável para 95 milhões de habitantes e saneamento para 63 milhões, produziu cerca de 56 milhões de megawatt/hora e valorizou 49 milhões de toneladas de resíduos. Veolia Environnement (Paris Euronext : VIE) realizou em 2018 um faturamento consolidado de 25,91 bilhões de euros. www.veolia.com

3 de agosto de 2020 0 comentários
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Metrologia

Em tempos de pandemia

por jornalismo-analytica 29 de julho de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Ainda não é bem conhecida como foi a primeira infecção. Provavelmente a partir de contatos com animais silvestres, como aliás têm sido muitas das infecções de humanos ao longo dos tempos. Dessa vez começou na China. Como mais uma dessas levas de infecções que tivemos e temos tido. Mas não parecia ser muito complicada, pois os efeitos na maior parte das pessoas não eram muito fortes. Mais intensos nos idosos. Como sempre. Mais uma gripe…

Mas essa enfermidade, diferente das anteriores, tem um tempo razoável de incubação e alta transmissibilidade. De repente o mundo começa a se deparar com uma expansão inimaginada. Cresce exponencialmente o número de casos e as mortes se avolumam. Sistemas de saúde entram em colapso. Alguns governos percebem o perigo iminente e impõe medidas de restrição de movimento e isolamento social. Outros não o fazem a tempo, e suas populações pagam um alto preço. No Brasil, impera uma situação contraditória, em que o governo federal inicialmente nega a gravidade, depois minimiza e volta-se contra políticas de contenção de governos estaduais e municipais. As orientações confusas confundem a população e superamos a marca de 1 milhão de infectados (números oficiais, pois estima-se altíssima subnotificação, dada a baixa testagem da população).

Em tempos tão difíceis, onde a previsão do futuro imediato torna-se um desafio, a metrologia e seus princípios básicos devem ser guias necessários para minimizar sofrimentos e orientar ações.

Num primeiro plano, as estimativas de cenários futuros, sejam imediatos, sejam de médio prazo, exigem domínio de ferramentas estatísticas e a compreensão das incertezas inerentes envolvidas nessas previsões. Medidas de isolamento têm se mostrado, efetivamente, como as ações mais eficazes. Mas a superação da dinâmica de expansão virá com a descoberta de medicamentos e com a descoberta de vacina.

O período em que vivemos, além de todas as incertezas, também assiste a manifestações preocupantes de negação da ciência. Não basta encontrarmos vacinas quando ouvimos em muitos lugares vozes contrárias ao uso de vacinas. Inclusive percebe-se a diminuição da cobertura vacinal no Brasil e em outras partes do mundo, o que permitiu a ressurgimento de doenças até então erradicadas, como o sarampo. Nunca a afirmação da ciência e de seus métodos foi tão importante.

As ações imediatas têm se concentrado na busca por medicamentos e nas ações de prevenção e suporte aos mais enfermos. Mas é necessário termos uma estimativa clara do número de infectados. E por isso os testes são tão necessários. Os diversos níveis de governos tem buscado aumentar os testes. No Brasil, para cada infectado notificado, pouco mais de duas pessoas foram testadas. Nos países com alta incidência de infectados, os níveis de testagem por milhão de habitantes são de 10 a 15 vezes maiores do que aqui. Os testes devem ser feitos por pessoal treinado e requerem cuidados. Contudo, testes rápidos estão sendo comercializados até mesmo em farmácias e aplicados por pessoal não especializado e sem equipamentos de proteção. Mas muitos desses testes têm resultados falso negativo em porcentagem altíssima. O grande risco é que o resultado negativo possa levar a uma pessoa infectada a relaxar em medidas de cuidado e tornar-se um transmissor eficaz da doença.

A busca por medicamentos deve ser feita de acordo com protocolos bem definidos e com as devidas cautelas. Muitos medicamentos surgem como candidatos a atenuar os efeitos ou mesmo curar a COVID-19. Diante da tragédia, apressam-se em afirmações duvidosas e muitas notícias falsas. Assim, as instituições científicas são os norteadores necessários aos órgãos de gestão da saúde.

Junto à testagem, tem sido divulgado o uso de oxímetros para medição do nível de oxigenação. A COVID-19, assim como outras síndromes respiratórias agudas, apresenta níveis baixos de oxigenação. Contudo, nesses tempos de pandemia, de tudo se oferece e se compra. Oxímetros devem ter selo do Inmetro e Anvisa e seguir os regulamentos metrológicos. O uso de instrumentos não certificados podem trazer sérias complicações. Pois novamente, indicações erradas ou equipamentos sem calibração podem levar a decisões equivocadas.

Ao mesmo tempo, há um esforço grande em produção de equipamentos de proteção individual e de respiradores. Depois de certa controvérsia, acredita-se que o uso de máscaras tem eficácia como barreira protetora à disseminação do vírus. Mas de novo, existem máscaras e máscaras. E usos e usos. Máscaras de produção domésticas tem eficácia mais reduzida e devem ser usadas com o devido cuidado. Na construção de respiradores também devem ser observados princípios metrológicos básicos. Saber se o equipamento produz ventilação em volume e pressão adequados requer que sejam feitas medições com instrumentos calibrados e em instalações com competência certificada. Caso contrário, estaremos, mais uma vez, colocando em risco a vida de pessoas, por não obediência a princípios básicos.

O melhor remédio contra a atual situação é a ciência. Ciência nos informa sobre que medidas e por onde devemos caminhar. Nos alerta contra possíveis erros e nos prepara para enfrentar esse terrível inimigo. A metrologia, como ciência transversal e base de outras áreas do conhecimento, deverá ser a garantia da qualidade de processos e produtos que são oferecidos à população, par que possamos atravessar de forma menos dolorosa esse momento.

Américo Tristão Bernardes, Presidente da Sociedade Brasileira de Metrologia, Engenheiro Eletricista, Doutor em Física e Professor da Universidade Federal de Ouro Preto.

 

[[Artigo disponível na íntegra na Revista Analytica Ed 107]]

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Em foco

Como determinar os valores dos ensaios para padrões de referência Mikromol

por jornalismo-analytica 27 de julho de 2020
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Os valores dos ensaios para padrões de referência da Mikromol são obtidos por meio da cromatografia líquida de alta performance com matriz de fotodíodos (HPLC-PDA) ou outra técnica cromatográfica, além de conteúdo volátil (água e solvente residual). Para calcular o valor do ensaio (procedimento conhecido como o método 100%), utiliza-se a equação a seguir:

A HPLC é a técnica mais utilizada para avaliar a pureza orgânica e a cromatografia em fase gasosa (GC) é usada apenas quando a HPLC não é aplicável. A água é determinada pela titulação de Karl Fischer e os solventes residuais são estimados pelo uso da ressonância magnética nuclear de prótons (1H-RMN), que é uma técnica poderosa tão precisa quanto a determinação pelas técnicas de GC/headspace. Os experimentos de perda por secagem (LOD) não são realizados, pois a técnica não é tão precisa quanto a determinação combinada de água e solventes residuais.

Além da pureza orgânica, a água e os solventes residuais devem ser identificados para calcular com precisão o ensaio através da abordagem do balanço de massa. Os IRSs qualitativos podem ser usados, sob certas condições, para fins quantitativos, mas essa abordagem leva à superestimação de impurezas nas APIs e FDFs, o que, provavelmente, causará maiores custos do que as despesas de um IRS quantitativo. Contudo, um IRS quantitativo idealmente produzido sob um sistema de qualidade (ISO 17034: 2016) é adequado para todas as aplicações.

+55 19 3882-2653
www.cmscientifica.com.br
contato@cmscientifica.com.br

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Em foco

Seu equipamento nas melhores mãos: calibração de instrumentos na Sartorius

por jornalismo-analytica 24 de julho de 2020
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“Para garantir a precisão, qualidade e longa vida útil de seus instrumentos é necessário que seu equipamento seja calibrado em intervalos regulares. A expertise da Sartorius em fabricação de equipamentos de precisão não é uma novidade, e quando falamos em calibração não é diferente. Nossos serviços de calibração são internacionalmente reconhecidos e nosso escopo de trabalho se expande além da nossa linha própria de equipamentos, já que nós atendemos todas as necessidades de calibração, incluindo o equipamentos de outros fabricantes.”

Localmente, a equipe de serviços da Sartorius do Brasil oferece os seguintes serviços

 

  • Serviços de manutenção preventiva e corretiva, limpeza e ajuste – dependendo das suas necessidades
  • Calibração RBC para balanças de todas as marcas conforme ISO 17025
  • Calibração RBC de pipetas de todas as marcas conforme ISO 17025
  • Apresentação clara de todos os resultados medidos no certificado de calibração e da incerteza calculada da medição
  • Contratos de serviço de acordo com as necessidades de cada cliente

Entre em contato e solicite maiores informações.

Sartorius do Brasil Ltda

Tel.: 11 4362-8900 | e-mail: atbr@sartorius.com | leadsbr@sartorius.com

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Em foco cietífico

PCR: saiba mais sobre a técnica e como melhorar seus resultados

por jornalismo-analytica 23 de julho de 2020
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Metodologia se popularizou como uma das principais técnicas de análise para diagnóstico de COVID-19

 

Reconhecida com o Prêmio Nobel de Química em 1994, a técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) proporcionou avanços na pesquisa científica, principalmente em biologia molecular. A técnica trouxe benefícios que impulsionaram o sequenciamento genético para testes de paternidade e investigações forenses, expressão gênica em sistemas recombinantes, além do diagnóstico de doenças e testes de novos medicamentos.

Existem diferentes formas da aplicação de PCR, entre elas, três se destacam:

PCR Convencional

Consiste na replicação de sequências específicas de DNA utilizando equipamentos termocicladores. Para realizar a reação acrescentam-se às amostras de material genético sequências iniciadoras complementares (também conhecidas como primers), desoxirribonucleotídeos e DNA-polimerase termo resistente.

Através da variação cíclica de temperaturas realizada pelo termociclador ocorre a desnaturação das fitas complementares de DNA, o anelamento de primers com suas regiões específicas de cada fita e a replicação do fragmento pela enzima DNA-polimerase. Após realizar um determinado número de ciclos, obtém-se milhares de cópias da sequência gênica de interesse.

RT-PCR

Na Polimerase por Transcriptase Reversa (RT-PCR) as moléculas de RNA são convertidas em DNA complementar (cDNA) através da atividade da enzima transcriptase reversa. Em seguida, os cDNAs recém-sintetizados são amplificados através dos mesmos procedimentos descritos na PCR convencional.

Uma vez que a técnica de RT-PCR permite amplificar amostras de RNA, sua aplicação é muito utilizada para detecção de doenças genéticas, patógenos virais e bacterianos.

qPCR

A técnica de PCR quantitativa (qPCR) utiliza os princípios básicos da PCR com o diferencial que permite a quantificação do material amplificado em tempo real. Termocicladores especializados são capazes de fornecer condições ideias de temperatura para a amplificação, bem como de detectar os sinais emitidos por reagentes específicos à medida que o DNA é amplificado.

A grande vantagem dessa aplicação é a rapidez na obtenção dos resultados. Além disso, é amplamente utilizada em associação à RT-PCR (qRT-PCR ou RT-qPCR), principalmente na área diagnóstica.

 

 

Para melhores resultados

Como as técnicas de PCR demandam o uso de altas temperaturas, a realização dessas reações requer atenção especial na seleção dos materiais que são utilizados. Esses cuidados devem envolver desde a seleção dos reagentes (enzimas polimerases, primers e nucleotídeos), até consumíveis plásticos utilizados como tubos, placas, tampas e selos.

O uso de materiais impróprios pode interferir liberando inibidores ou contaminantes na reação. Por isso, é sempre importante utilizar materiais confeccionados em plástico homogêneo e com paredes finas para a melhor transferência térmica, com certificação de esterilidade e livres de contaminantes como DNases, RNases e materiais genéticos.

A Greiner Bio-One entrega ao mercado materiais que possibilitam um alto padrão de qualidade para biologia molecular com materiais livres de DNase, RNase, DNA humano, não pirogênicos e não citotóxicos. Você pode conferir mais em: www.gbo.com.br, ou entre em contato: info@br.gbo.com.

_____________

Referências:

Zaha, A.; Ferreira, H. B.; Passaglia, L. M. P – Organizadores. Biologia molecular básica. 5ª ed. Artmed, 2014.

Alberts B.; Johnson A.; Lewis J.; Raff M.; Roberts K.; Walter P. Biologia molecular da célula. 5ª ed. Artmed, 2010.

Garibyan, L.; Avashia, N. Research Techniques Made Simple: Polymerase Chain Reaction (PCR), Journal of Investigative Dermatology, 133(3): e6, 2013.

Bustin, S., Benes, V., Nolan, T., & Pfaffl, M. Quantitative real-time RT-PCR – a perspective, Journal of Molecular Endocrinology, 34(3), 597-601, 2005.

23 de julho de 2020 0 comentários
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Notícias

O Avanço das Tecnologias Baseadas em Microbioma

por jornalismo-analytica 20 de julho de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Um novo campo de estudos dentro da microbiologia está transformando a forma como os cientistas veem fungos, bactérias e outros microrganismos. O estudo do chamado microbioma é tão promissor que tem atraído a atenção de pesquisadores, órgãos de fomento e da indústria. Apenas nos Estados Unidos, estima-se que produtos agrícolas baseados em microbioma movimentem um mercado de mais de US$ 10 bilhões até 2025. Na área médica, foram investidos apenas na última década US$ 1,7 bilhão em pesquisas nesse campo.

As pesquisas na área, que têm crescido exponencialmente, abrangem tópicos que vão da influência da microbiota intestinal no funcionamento do cérebro humano até o impacto das bactérias marinhas nas mudanças climáticas. Para lidar com tamanha diversidade de temas e guiar investimentos em pesquisa, a União Europeia, por meio da iniciativa Microbiome Support, reuniu um painel de especialistas de 28 instituições de diferentes países para definir o conceito de microbioma.

O resultado dos debates foi publicado em um artigo na revista Microbiome. O Brasil é representado no painel pelo Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC). .

O GCCRC é um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob coordenação de Paulo Arruda.

“Esse trabalho conseguiu diferenciar muito bem os conceitos de microbiota e microbioma. Microbiota é a comunidade de microrganismos em um determinado ambiente. Na mesa do seu escritório, nas plantas, na sua pele, no seu intestino, em todo lugar há uma microbiota. Quando se acrescentam as funções que ela desempenha nesse ambiente, estamos falando em microbioma”, explica Rafael Soares Correa de Souza, que realiza estágio de pós-doutorado no GCCRC com bolsa da FAPESP e lidera a equipe de microbioma do centro.

“Ao falar do microbioma de uma planta, por exemplo, não estamos tratando apenas da comunidade de microrganismos presente nela, mas de todas as funções que essa comunidade desempenha: absorção de nutrientes, proteção contra patógenos, resistência à seca, só para citar algumas”, diz Souza.

Os avanços das tecnologias de sequenciamento genético e de bioinformática nas últimas décadas permitiram descobrir não apenas que microrganismos como bactérias, fungos e protozoários têm uma diversidade muito maior do que se imaginava, como realizam funções até então pouco ou nada compreendidas.

Essas ferramentas permitem identificar hoje, além da comunidade de microrganismos, o seu “teatro de atividade”, como o painel nomeou o conjunto composto pelas condições ambientais, os elementos estruturais dos microrganismos (proteínas, lipídios, polissacarídeos), mebólitos produzidos por eles (moléculas orgânicas e inorgânicas, de sinalização e toxinas), entre outros. “O conceito de microbioma é muito mais holístico do que o de microbiota”, diz Souza.

Mercado e legislação

Uma vez que produtos baseados em microbioma têm chegado ao mercado, um dos objetivos ao definir os conceitos é facilitar a comunicação com a sociedade e fornecer subsídios para as legislações que vierem a ser criadas.

Carne de frangos suplementados com agentes microbianos que eliminam a necessidade de antibióticos já está à venda em supermercados inclusive na Europa, território historicamente rigoroso com regulamentações. O chamado transplante fecal, que recupera a microbiota intestinal de humanos, é um procedimento médico já adotado no Brasil, que funciona como alternativa para tratar infecções intestinais resistentes a antibióticos.

Por conta do potencial desse campo de estudos, a Microbiome Support foi criada para definir as prioridades de pesquisa em microbioma a serem financiadas pelo Horizon Europe. O programa de pesquisa e inovação da União Europeia, que sucederá o Horizon 2020, deve investir € 100 bilhões em todas as áreas de pesquisa entre 2021 e 2027.

“No GCCRC queremos entender como modular o microbioma para melhorar a performance agrícola das plantas, aumentar a produtividade, diminuir o aporte de fertilizante e defensivos, com segurança para o ambiente e os humanos que consumirem esses produtos. Uma vez que o Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, essa é uma oportunidade para a ciência e a indústria nacional”, diz Souza.

O artigo Microbiome definition re-visited: old concepts and new challenges pode ser lido em: https://microbiomejournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40168-020-00875-0.

 

Com informações de Agência FAPESP, texto de André Julião.

20 de julho de 2020 0 comentários
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Notícias

NOTA FCE COSMETIQUE E FCE PHARMA

por jornalismo-analytica 17 de julho de 2020
escrito por jornalismo-analytica

“A NürnbergMesse Brasil, diante da evolução da pandemia de COVID-19 no Brasil e das últimas determinações do Governo Estadual de São Paulo, postergará a edição de 2020 da FCE Cosmetique e da FCE Pharma. Seguindo nossa comunicação transparente desde o início da doença no País e com muito respeito à saúde e integridade de nossos colaboradores, clientes e visitantes, os eventos presenciais serão realizados novamente de 08 a 10 de junho de 2021, trazendo oportunidades de negócios de forma efetiva, como sempre fizemos.

 

Nos dói muito ter que adiar nosso encontro presencial, pois entendemos a importância de um evento de negócios na recuperação da economia da indústria e, até mesmo do País, principalmente em um momento difícil, como o que estamos vivendo agora. Mas, com a certeza de ser a melhor e mais prudente decisão, vamos continuar com todas as ações e investimentos no universo digital, para que você não perca o ano e nem novos negócios. Continuaremos nos encontrando virtualmente, toda semana, com propostas, conteúdos e ferramentas que ajudam a indústria se manter conectada e informada.

 

Estamos fazendo o possível, buscando referências internacionais e investindo muito esforço para trazer diferentes soluções e plataformas que se adequem à nossa nova realidade, pois a indústria não pode parar. Sabemos que o atual cenário do mercado não é fácil, mas nós estamos juntos para construir um setor mais resiliente e encontrar novas oportunidades. Contamos com o seu apoio e a sua compreensão.”

17 de julho de 2020 0 comentários
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