Revista Analytica
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
Revista Analytica
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign
Tag:

brasil

Notícias

A Crise Hídrica Brasileira e o Desvirtuamento da Gestão e Governança da Água

por jornalismo-analytica 1 de julho de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Doutor em Ciências Sociais (UFCG) e em Direito (UFPB). Professor do Mestrado em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos em Rede Nacional – Profágua da Universidade Federal de Campina Grande em parceria com a Universidade do Estado de São Paulo (UNESP)

O Brasil está passando por um período de escassez hídrica bastante severa que coloca em risco o nível dos reservatórios nacionais, principalmente aqueles destinados à produção de energia por meio de turbinas nas usinas hidrelétricas. O país é consideravelmente dependente dessa matriz energética, o que certamente demanda tomada de decisão no sentido de mitigar os efeitos da escassez de água, especialmente no que se refere a um potencial racionamento energético que ninguém deseja, uma vez que afetaria todo o país, notadamente as atividades econômicas em geral, o que seria potencializado pelo contexto de pandemia que se está vivendo.

Tudo isso é compreensível, se não fosse a edição da Medida Provisória n. 1055, no dia 28 de junho do corrente ano. Essa medida com força de lei e eficácia imediata estabelece a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética com o objetivo de estabelecer medidas emergenciais para a otimização do uso dos recursos hidroenergéticos e para o enfrentamento da atual situação de escassez hídrica. Destaca-se que a Constituição de 1988 atribui à União a titularidade sobre os potenciais de energia hidráulica (art. 20, inc. VIII). Por conseguinte, a lei n. 9.433/1997 atribui à necessidade de concessão de outorga pelo poder público para que haja o uso dos recursos hídricos para geração de energia elétrica, ficando esta subordinada às regras do Plano Nacional de Recursos Hídricos.

É importante perceber que os dispositivos citados e os demais que compõem parte do ordenamento jurídico que trata especificadamente da gestão e governança dos recursos hídricos no país tem como centro a água e não a energia, afinal a segunda é produzida pela primeira. Da forma como está posta a medida provisória mais parece que a água é mera coadjuvante e que o principal mesmo é assegurar a produção de energia elétrica, lembrando que sem água não haverá energia.

Além disso, é importante destacar que essa Câmara é formada apenas pelos ministérios de Minas e Energia, que a presidirá; da Economia; da Infraestrutura; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Meio Ambiente; e do Desenvolvimento Regional. Pasmem, não está presente a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) que faz as vezes de autoridade de água no país, a quem compete a regulação dos recursos hídricos; e nem o Conselho Nacional de Recursos Hídrico (CNRH), órgão de planejamento e deliberação, também integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) e cujas atribuições  presentes no art. 35 da lei n. 9.433/1997 denotam a sua relevância e imprescindível presença em qualquer decisão relacionada com a água no país.

Isso é grave, na medida em que retira desse ator a possibilidade de participar como protagonista nas decisões em momento tão crucial de escassez de água. É momento de enaltecer as prerrogativas dessa agência, que é uma autarquia de natureza especial (art. 3º, lei n. 9.984/2000), o que confere a ela autonomia administrativa e financeira, além de fazer parte do SIGREH e ser responsável pela implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos.

Tal medida descaracteriza a finalidade precípua do SINGREH, pois o sistema elétrico nacional e tudo mais que o compõe deve ser pensado a partir da água e não o contrário. Para além disso, a norma ora em análise, fere frontalmente o fundamento da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), presente na lei 9.433/97, no seu art. 1º, inc. 6º, que estabelece como fundamento dessa política pública essencial para a sobrevivência de toda forma de vida a gestão dos recursos hídricos que, obrigatoriamente, deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. Ora, se ela deve ser descentralizada, tem-se uma medida que centraliza o sistema, excluindo a entidade que cuida das águas no país e todo e qualquer outra forma de regulação.

Repita-se, entende-se aqui o momento grave de escassez hídrica que se abate ciclicamente sobre os corpos d’água nacionais e que são essenciais para a produção de energia, que também é vital. Porém, as perguntas que devem ser feitas são as seguintes: A crise hídrica justifica uma modificação de tal porte no sistema de regulação de água no país? Isso não abre espaço para outras medidas similares que anulam ou interferem nas atribuições autônomas e independentes das agências reguladoras?

Fonte: ESTADÃO

1 de julho de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Energia Limpa: Cresce Número de Usinas Solares no Brasil

por jornalismo-analytica 18 de junho de 2021
escrito por jornalismo-analytica

O setor nacional de produção de energia fotovoltaica está em expansão. A Valmont Solar ™ Solutions, empresa com tecnologia 100% brasileira integrante do grupo Valmont, comemora o marco de 500 usinas conectadas, abrindo novos horizontes para produtores de todo o país, em um momento em que a marca dá os primeiros passos da sua expansão internacional.
A conquista das 500 usinas instaladas significa que, em nível nacional, a Valmont Solar ™ Solutions se aproxima de uma potência total instalada de 43 MWp – um valor expressivo, de acordo com o diretor de operações da empresa, Fábio Augusto Bonfante Mucin.
“As 500 usinas são uma conquista emblemática para nós, não só pelo número de unidades instaladas, mas pela quantidade de energia produzida no total, que é bastante impressionante, considerando que a maioria é composta por usinas de pequena escala”, comenta.
As usinas da Valmont Solar ™ Solutions cobrem uma grande extensão de Norte a Sul do Brasil. Em 2018, as maiores usinas em energia distribuída nos Estados de Santa Catarina, São Paulo, Paraíba, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul eram da empresa.
Além de registrar um aumento exponencial na capacidade de distribuição de energia para clientes Brasil afora, a marca também destaca os benefícios da produção de energia fotovoltaica no que diz respeito à sustentabilidade.
O presidente da Valmont Solar ™ Solutions, Fábio Yanagui, destaca que as responsabilidades social, ambiental e econômica são partes essenciais do trabalho desenvolvido pela empresa.
“O grande benefício da instalação destas 500 usinas é a questão da sustentabilidade, somada à importância social: economiza-se água nas barragens e hidrelétricas e, ao mesmo tempo, o produtor deixa de gastar com a conta de luz e faz o uso do recurso financeiro em outras demandas”, enfatiza.
A estimativa é que as 500 usinas respondam por uma produção anual de 59.721.208 kWh, segundo conta Fábio Mucin. “Levando em consideração essa produção de energia de forma limpa e sustentável, calculamos que, todos os anos, 24.728.678 kg de dióxido de carbono deixam de ser emitidos – quase 25 mil toneladas – o que equivale a 2.455.909 árvores que deixam de ser derrubadas”, revela.
Em um prazo de 25 anos, isso significa que 553.922.572 kg (mais de 550 mil toneladas) de CO2 serão evitados, representando mais de 55 milhões de árvores poupadas. No mesmo período, as usinas produzirão em torno de 1,338 bilhão de kWh de energia.
Segundo o presidente Yanagui, os olhos da empresa voltam-se, agora para o futuro. “Somos uma empresa líder no mercado no segmento em que atuamos e estas usinas são estruturas de grande potência. Trata-se de um mercado de crescimento muito expressivo, cerca de 40 a 50% ao ano. Por isso, contamos com boas perspectivas de mercado para os próximos 25 anos”, comenta.
Inovação, confiabilidade e expansão. Ainda de acordo com Fábio Mucin, a Valmont Solar ™ Solutions já começou a trabalhar em prol da expansão internacional da empresa. “Estamos presentes em 16 países e já contamos com projetos comerciais no Uruguai, Espanha e Sudão, incluindo a distribuição de pivôs de irrigação Valley ™ 100% movidos a energia solar”, revela.
O diretor comercial da empresa, Rui Saturnino Ruas, enfatiza que o crescimento da marca revela uma maior confiança do público em relação à energia solar, à medida que os benefícios dessa modalidade se destacam face às formas convencionais de captação de energia elétrica.
“No início, muitos produtores tinham dúvidas, mas o processo está mais maduro. Hoje, a energia solar é conhecida como um investimento seguro e consolidado como algo que funciona e que realmente gera energia para quem produz”, diz.
Rui descreve que o despontar da produção de energia solar contribui para a descentralização do setor que, até então, se encontrava concentrado nas mãos de poucas grandes empresas. “A energia solar permite que cada cidadão se torne produtor da sua própria energia, e oferece uma real possibilidade de se economizar, já que se evitam muitos intermediários, tributos, taxas, etc. A acessibilidade também é um ponto-chave”, considera.
As soluções em produção de energia solar viabilizam a instalação de fazendas em locais antes considerados inacessíveis. “Recentemente, instalamos um pivô movido a energia solar em um local onde a rede de energia elétrica estava prevista para chegar somente em 2024! A conquista das 500 unidades significa que cada vez mais produtores terão acesso a uma fonte de energia renovável, limpa e de muita produtividade”, explica.
Com centenas de usinas instaladas no Brasil, a Valmont Solar ™ Solutions está na vanguarda de um setor que não para de crescer. Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2019-2029) do Ministério de Minas e Energia (MME), a capacidade produtiva das usinas fotovoltaicas no país será quatro vezes maior em um prazo de até 10 anos.

Irrigação
O marco das 500 usinas aconteceu seis meses após a incorporação da marca pelo grupo Valmont, líder do setor de agricultura de precisão, conhecido pela produção, comercialização e assessoria técnica dos pivôs Valley ™. Com as novas soluções de energia solar, os equipamentos de irrigação passam a contar, também, com todos os benefícios desta tecnologia.
Os painéis solares da Valmont Solar ™ Solutions captam a energia solar e a convertem em energia elétrica, que pode ser usada nas máquinas e estruturas das fazendas. A energia restante pode, ainda, ser armazenada e utilizada durante a noite ou em épocas do ano em que é gerada menor quantidade de energia solar.

18 de junho de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Estudo Pioneiro no Brasil Propõe o uso de energia do Solo Para Climatizar Edifícios

por jornalismo-analytica 9 de junho de 2021
escrito por jornalismo-analytica

wswswssPela primeira vez na história, o Brasil terá um prédio que usa energia do solo para climatizar seus ambientes. O feito inédito é continuidade de uma pesquisa inovadora realizada na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP que avaliou o uso das fundações de edifícios como meio para a troca de energia térmica entre o prédio e o subsolo. A experiência internacional com o uso dessa tecnologia, baseada em energia geotérmica (do interior da Terra), tem relatado considerável economia no consumo de energia para climatização (aquecimento e resfriamento). Aqui no Brasil, a expectativa com a implementação desse sistema é de que as despesas com o consumo de energia elétrica por aparelhos de ar-condicionado sejam reduzidas. Batizado de CICS Living Lab,  a edificação brasileira já começou a ser construída na Escola Politécnica da USP, em São Paulo.

Foi a pesquisadora Thaise Morais(foto), do Departamento de Geotecnia (SGS) da EESC, que desenvolveu a primeira tese de doutorado brasileira para avaliar oededede desempenho dessa tecnologia nas condições de clima e solo do Brasil. Ela explica que a energia geotérmica é aquela encontrada dentro da crosta terrestre, seja no solo, rochas ou mesmo na água, sendo identificada pela temperatura. Esta energia pode ser transferida para a superfície por processos de troca térmica a partir das fundações da edificação. “A temperatura da região que vai desde a camada superficial da crosta terrestre até algumas centenas de metros de profundidade é resultado das interações naturais que ocorrem entre o ambiente externo e o interior da crosta. Assim, o solo funciona como uma espécie de bateria ou reservatório de energia térmica.”

O sistema inovador no país capta ou rejeita calor do/no solo por meio das estacas que compõem a própria fundação do edifício. Essas estacas ficam enterradas e, por estarem em contato direto com o subsolo, possuem uma grande área de contato para a troca térmica. Através de tubos instalados no seu interior e com a ajuda de um fluido, a energia térmica é levada até a superfície onde uma wsswswsbomba geotérmica faz a troca de calor entre o subsolo e os ambientes do prédio. “Nos testes, usamos água potável como fluído para a troca de calor entre a fundação e o subsolo. A bomba troca calor com a água a partir de um outro fluido refrigerante que circula em seu interior. Essa troca é feita de forma contínua e repetitiva até que a temperatura desejada para o ambiente seja alcançada”, relata a pesquisadora.

Aspectos ambientais e de economia foram o incentivo para um engenheiro de minas austríaco criar o sistema de bomba de calor em 1855. A tecnologia é uma das realizações de engenharia mais sofisticadas do século XX. “São dispositivos simples, que realizam o transporte de calor em alto nível de eficiência. Nós realizamos testes de troca térmica entre a fundação e o subsolo em escala real no Campo Experimental de Fundações da EESC, em São Carlos. Além disso, também fizemos ensaios mecânicos e testes térmicos no solo. Os resultados foram muito positivos“, conta Thaise.

O sistema de aproveitamento de energia geotérmica pode ser aplicado em todos os tipos de edifícios. Antes disso, porém, é preciso conhecer as propriedadesffdd térmicas do subsolo daquela localidade e analisar as condições de clima e demanda térmica da edificação. “Já se sabe que a partir de poucos metros de profundidade a temperatura do solo praticamente não muda durante o ano, apesar de variar no ambiente externo, e é semelhante à média da temperatura atmosférica anual do local. O Brasil é um país de extensão continental que apresenta temperaturas anuais médias que variam de acordo com a região. Portanto, a eficiência desse sistema, que proporciona redução nos custos operacionais dos edifícios a longo prazo, deve variar regionalmente”, afirma a especialista.

O sistema de aproveitamento de energia geotérmica pode ser aplicado em todos os tipos de edifícios. Antes disso, porém, é preciso conhecer as propriedades térmicas do subsolo daquela localidade e analisar as condições de clima e demanda térmica da edificação. “Já se sabe que a partir de poucos metros de profundidade a temperatura do solo praticamente não muda durante o ano, apesar de variar no ambiente externo, e é semelhante à média da temperatura atmosférica anual do local. O Brasil é um país de extensão continental que apresenta temperaturas anuais médias que variam de acordo com a região. Portanto, a eficiência desse sistema, que proporciona redução nos custos operacionais dos edifícios a longo prazo, deve variar regionalmente”, afirma a especialista.

A demanda por fontes alternativas de energia renovável tem aumentado mundialmente e sua utilização já se tornou corriqueira nos projetos de edificações, o que amplia a busca por tecnologias que utilizem energia limpa. Já aplicada em outros países da Europa e nos Estados Unidos há pelo menos 20 anos, o sistema geotérmico é uma das aplicações de energia renovável que mais cresce no planeta.

Os estudos realizados na EESC, que começaram em 2014, contou com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), via projeto de pesquisa coordenado pela professora Cristina Tsuha, que foi orientadora de Thaise, e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que concedeu bolsa de doutorado à pesquisadora. A tese de Thaise venceu o Prêmio Costa Nunes da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica como melhor tese de doutorado do biênio 2018-2019. A pesquisadora, que concorreu com trabalhos do país inteiro e de diferentes áreas da Geotecnia, celebrou o reconhecimento.

O prédio em construção na USP, em São Paulo, é financiado pelo Centro de Inovação em Construção Sustentável ( CICS-USP),   que é um ecossistema com representantes de empresas e da academia dedicado a acelerar a inovação, a sustentabilidade e a produtividade na construção civil. O edifício será usado pela Escola Politécnica como um “laboratório vivo”, onde novas tecnologias sustentáveis e materiais inéditos serão testados. As obras estão paralisadas atualmente por conta da pandemia, mas devem ser retomadas assim que possível.

Fonte: Petronotícias

9 de junho de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Sem categoria

Brasil tem a primeira faculdade de Estética e Cosmetologia da América Latina

por jornalismo-analytica 18 de maio de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Fundado pela cientista Daniela Lopez, a Escola Superior em Estética e Cosmetologia (ESEC) está localizada no maior pólo de cosméticos do Brasil

Sempre foi essencial falar de saúde física e mental, mas na atualidade tratar essa pauta se faz ainda mais importante. Nesse tempo de pandemia, todos nós estamos não só focados em não adoecer, mas também preocupados em viver uma boa qualidade de vida. E a harmonia entre a saúde e o bem-estar, associado à beleza, é uma das principais características do mercado de Estética e Cosmetologia.

Para termos uma ideia, o Brasil ocupa a 3° posição no ranking mundial com o maior número de consumidores na área da beleza e cosméticos. Na América Latina, o país é o primeiro colocado e esse mercado cresceu mais de 567% nos últimos 5 anos.

A profissão é reconhecida em todo território nacional e está regulamentada na Lei nº 13.643, sancionada em 03 de abril de 2018. Com essa regulamentação, mudou-se o cenário da profissão no Brasil, visto que muitos estavam atuando na informalidade. Como a legislação exige o diploma de nível técnico e superior, o curso de Estética e Cosmetologia é fundamental para quem deseja seguir esse segmento. E quem se forma em Estética e Cosmetologia ingressa em um mercado que avança rapidamente e atrai milhares de clientes.

Porém, a maioria dos cursos de Estética e Cosmetologia abrange somente uma área da profissão, que é o de beleza e bem-estar, e acabam formando profissionais que seguem o mesmo destino de montar os próprios salões de beleza ou spa.

Mas, a fim de formar profissionais que atuem de forma prática e empreendedora nesse mercado, a cientista Daniela Lopez, que que também é esteticista e cosmetóloga, fundou a Escola Superior de Estética e Cosmetologia (ESEC), a primeira e maior faculdade de estética e cosmetologia da América Latina. O prédio está localizado em Diadema, São Paulo, considerado hoje o maior pólo de cosméticos do Brasil.

A ESEC é a primeira e única do país a empenhada em qualificar seus alunos com foco na ciência e no estudo de casos, voltados no segmento de estética e cosmetologia. Assim, os profissionais que se graduarem na faculdade se tornarão profissionais aptos para atuarem nos segmentos tais como: laboratórios, hospitalar, ambulatorial, clínicas, navios, escolas, universidades e muito mais.

Com grade curricular completa, que vai desde o EAD, a extensão, curso técnico e pós-técnico, os alunos estarão preparados para atuar nos cuidados às pessoas, abrangendo a promoção, prevenção, proteção, reabilitação e recuperação da saúde, autoestima, estética e bem estar. A grade curricular de cada modalidade de ensino da ESEC pode ser visualizada clicando aqui.

Abaixo fizemos uma breve entrevista com a diretora científica da Faculdade ESEC, Daniela Lopez. Na conversa, ela explicou mais sobre o curso e falou o por que abriu o próprio prédio.

1) O que fez você abrir esta faculdade?

Daniela: Sinto que há no Brasil uma deficiência muito alta de ensino de qualidade com foco na ciência e no estudo de casos, voltados para o segmento de estética e cosmetologia. Então, abri uma faculdade com um desejo de justiça e uma vontade exacerbada em mudar vidas e transformar a carreira profissional de um esteticista.

 

2) Quantos semestres tem a faculdade?

Daniela: A duração é de 12 meses e estamos funcionando em forma de residência em intradermoterapia avançada, no qual o aluno faz toda teoria em casa (EAD) e vem para a faculdade, onde faz as práticas e depois volta para sua clínica e inicia o estudo de caso. No final ele recebe o diploma.

 

3) O que é necessário para estar apto ao curso?

Daniela: Para ingressar, é necessário já ter o diploma ou uma declaração de ainda estar cursando uma graduação em estética e ou cosmetologia. 

 

4) Qual é o trabalho que o futuro profissional pode atuar?

Daniela: Após o curso aumenta as áreas de abrangência no mercado de trabalho, passando a atuar também em hospitais, cuidando de queimados, clínicas de cirurgia plástica na reparação de tecidos, clínicas dermatológicas na restauração de tecidos, spa, navios de luxo e resorts. O leque aumenta em 130% de serviços em sua própria clínica, e o faturamento chega a um aumento de 482% do seu negócio. O aluno passa a conhecer toda a anatomia do sistema tegumentar minuciosamente.

 

Sobre a Doutora Daniela Lopez

Daniela López é graduada em Estética e Cosmetologia pela Universidade Braz Cubas, técnica em Estética Facial e Corporal pelo SENAC e pós-graduada em Intradérmicos e Subcutâneos pela FAISP.

A cosmetóloga atua na causa de regulamentação da atuação de profissionais estéticos e cosmetólogos, e inclusive idealizou o Pelling Orgânico, técnica natural para ter uma pele linda. Além disso, é presidente da SindEstética e responsável pela criação do CBO 3221 para o setor frente ao Ministério do Trabalho e Emprego, antes os profissionais eram subordinados ao cabelo.

É autora do livro a história da Legislação da Estética e Cosmetologia no Brasil e pesquisadora no campo clínico, com práticas e testes desenvolvidos clinicamente in-vivo em pacientes para disfunções estéticas facial com ênfase em rejuvenescimento e retração tecidual. É fundadora da Escola Superior de Estética e Cosmetologia (ESEC), a primeira escola superior de estética e cosmetologia no Brasil.

Fonte: ESEC

18 de maio de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
NotíciasSem categoria

Estudo da KPMG Aponta Cinco Principais Tendências da Indústria Química no Brasil

por jornalismo-analytica 13 de maio de 2021
escrito por jornalismo-analytica

aqaqaaUm estudo da KPMG aponta que a indústria química passou por extremos em 2020. Enquanto novas empresas surgiam como fabricantes de desinfetantes e de reagentes de diagnóstico, outras passaram por grandes dificuldades. Seja para atender demandas repentinas ou lutando para sobreviver, em ambos os casos houve disrupção nos negócios. Essas são algumas das conclusões da publicação “Cinco tendências que moldarão a indústria química em 2021”. O conteúdo destaca ainda que a mudança do setor foi profunda neste período. As estratégias estabelecidas no passado não são mais relevantes e a pandemia acelerou significativamente os programas de transformação, fato que ajudou muitas empresas a manterem suas operações. O digital continuará sendo prioridade em todos os aspectos da indústria química, mas há também outras tendências relevantes neste mercado.

Sergio Bento, diretor do segmento de Produtos Químicos e Petroquímicos da KPMG, disse que  “No Brasil as tendências estão alinhadas com as de outros países e a indústria química já se movimenta para expandir seu portfólio de produtos, buscar eficiência por meio da digitalização e priorizar soluções que favoreçam a cadeia de suprimentos. Muitas dessas ações têm a pandemia como impulsionadora, além do déficit de produtos químicos no país, o que inclusive pode ser agravado em função de diversas razões.” Embora os desafios do ano passado ainda não tenham ficado para trás, o estudo aponta que há sólidas evidências que sustentam a necessidade de a indústria química manter o foco em cinco áreas fundamentais em 2021:

1- Digitalização ampliada: o foco digital será na modificação de estruturas e processos, conectando front, middle e back office para que as informações circulem mais facilmente. Isso ajuda a garantir o acesso aos conhecimentos necessários para a tomada de decisões, o planejamento e o suporte;

2- Ampliação das metas de ESG: incorporar princípios ESG cria vantagem competitiva e práticas sólidas nesse sentido estão se tornando essenciais para recrutar funcionários, melhorar a marca e realizar investimentos;

3- Aumento da diversidade na liderança: diversidade aumenta inovação, ajuda na aquisição e retenção de talentos e melhora as conexões do cliente com uma base de consumidores mais diversificada;

4- Aumento das fusões e aquisições: há possibilidades promissoras em ambos os lados da equação de compra e venda. Os portfólios devem ser avaliados estrategicamente para determinar onde concentrar os recursos finitos e atender aos objetivos de negócios;

5- Portfólios diversificados: as lições aprendidas em 2020 tornaram imperativo estratégico que as empresas químicas avaliem ativamente seus portfólios e determinem se uma mudança de direção é necessária.

Fonte: Petronotícias

13 de maio de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Biotecnologias produtivas e reprodutivas do IZ colaboram na bubalinocultura brasileira

por jornalismo-analytica 26 de abril de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Laboratórios de Biotecnologia e de Análise do Leite reforçam parceria da Secretaria de Agricultura com a ABCB 

O Brasil concentra o maior rebanho de bubalinos do Ocidente, com cerca de três milhões de cabeças. Somente no estado de São Paulo soma-se mais de 112 mil. A região do Vale do Ribeira com o maior rebanho de búfalos de São Paulo, conta com as pesquisas desenvolvidas no Instituto de Zootecnia (IZ/Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Atualmente, somado ao apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos (ABCB), o IZ estabeleceu parcerias com a transferência de tecnologias de dois de seus relevantes Laboratórios – o de Biotecnologia e o de Análise de Leite.

O Vale do Ribeira hoje soma 44 mil cabeças de búfalos, com 399 propriedades na área. Em Registro (SP), onde está a Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento (UPD) do IZ, concentram-se 12.500 cabeças de búfalos. Contudo, há 35 anos, o IZ oferece aos produtores biotecnologias produtivas e reprodutivas.

“Atualmente, a unidade conduz cinco linhas de pesquisas, como produção animal, inseminação artificial em tempo fixo (IATF), produção in vivo (SOV) e in vitro (PIVE) de embriões e transferência de embriões em tempo fixo (TETF), contando com apoio da Fapesp e CNPq”, detalha o pesquisador Nelcio Antonio Tonizza de Carvalho, chefe da Unidade.

O Laboratório de Biotecnologia, do Centro de Pesquisa de Genética e Reprodução Animal do IZ em Nova Odessa (SP), coordenado pelo pesquisador Anibal Eugênio Vercesi Filho, desenvolveu metodologias que certificam os produtos lácteos existentes no mercado quanto à presença integral de leite de búfalas nestes produtos. “Esta certificação permite que a ABCB credite as empresas de produtos lácteos bubalinos com o selo de 100% de pureza [produto certificado pela constituição de 100% leite de búfalas], conferindo segurança ao consumidor com relação à pureza do produto que adquire e leva para o seu lar”.

Já o Laboratório Móvel para Análise de Leite fica no Centro de Pesquisa de Bovinos de Leite do IZ, coordenado pelo pesquisador Luiz Carlos Roma Jr, em parceria com a Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), da região de Itapetininga (SP), tem capacitado produtores de leite de búfalas “in situ” para melhorias na qualidade do leite produzido pelo rebanho, “ponto imprescindível para que os laticínios possam receber matéria prima de qualidade”.

Assistência Técnica e pesquisa  

Roma destaca que o projeto de assistência técnica acompanhada e instruída pela análise da qualidade do leite de búfalas iniciou em 2018 e, até hoje, as propriedades recebem mensalmente um relatório de análise do leite com recomendação técnica para manter a produção e qualidade do leite, “dentro das diretrizes da cooperativa e atendendo à resolução da SAA para produção de leite bubalino”.

A parceria do IZ neste projeto está na pesquisa e nas recomendações técnicas, e da CDRS, na assistência técnica ao produtor. “Nestes três anos, monitorados, houve aumento da produção de leite, e também da qualidade do leite”, explica Roma.

Este ano, ainda, o laboratório de qualidade do Leite ampliará a capacidade de atender mais produtores de bovinos, bubalinos e outros, aumentando os resultados de pesquisas e a transferência de tecnologias ao produtor rural. O laboratório de Qualidade do Leite, em Nova Odessa (SP), foi atualizado com os recursos do PDIP/FAPESP.

Nelcio, ainda, expõe que está em estudo a criação do Centro de Referência em Bubalinocultura na unidade do IZ, em Registro, para o desenvolvimento de técnicas e produtos que possam ser aplicados nesta espécie de interesse econômico para a região do Vale do Ribeira, com apoio logístico da Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos (ABCB) e financeiro da SAA.

A difusão das tecnologias em Bubalinocultura pela Secretaria de Agricultura ultrapassou fronteiras, alcançado criadores do exterior, recebendo comitivas de bubalinocultores da Colômbia, Guatemala e México. A unidade de Registro faz parte do roteiro “Búfalo Tour” no Brasil, promovido pela ABCB.

A Unidade do IZ trabalha em parceria com a Associação para atender aos anseios dos bubalinocultores por tecnologias que possibilitem a máxima eficiência produtiva de seus rebanhos e, consequentemente, o maior retorno financeiro com suas atividades.

Parceria SAA e ABCB 

Por meio do IZ, a Secretaria de Agricultura mantém um diálogo aberto com a ABCB, sediada no Estado de São Paulo, desde 1960, comemorando em 23/4, 61 anos, e que tem representado e defendido a bubalinocultura brasileira, elevando o conceito da espécie Bubalus bubalis no território nacional, ao incrementar, difundir e controlar os processos de aprimoramento técnico-científico da espécie bubalina e manter em funcionamento os serviços de Controle de Produtividade Geral e de Melhoramento Zootécnico.

Para o presidente da ABCB, Caio Rossato, a Associação e o IZ “fizeram uma parceria de sucesso desde seu primeiro dia, sendo de grande importância para a Bubalinocultura nacional”. “Estamos em parceria em diversas frentes, e o IZ, além de servir de modelo de produção para os bubalinocultores do Vale, desenvolve pesquisas e difunde tecnologias imprescindíveis para o setor, que é uma das principais atividades agropecuárias do Vale do Ribeira”, enfatiza.

“Em menos de seis meses, foram mais de 200 amostras de queijo de búfala analisadas, graças à parceria com os pesquisadores Anibal Vercesi Filho e Rodrigo Giglioti e a equipe do Laboratório de Biotecnologia do IZ”, ressalta Caio.

O presidente da entidade reforça que a história da ABCB com a unidade de pesquisa do IZ em Registro é ainda mais antiga: “Poderia ficar o dia todo falando do relacionamento entre IZ e ABCB.O pesquisador Nelcio é colaborador e parceiro da ABCB há pelo menos 20 anos. Já foi nosso superintendente técnico, é um grande parceiro e ficamos muito gratos a ele por esses anos todos.”

A Unidade do IZ conduziu, de 1989 a 2003, o Programa de Desenvolvimento da Bubalinocultura no Vale do Ribeira, que consistia na cessão de módulos de dez fêmeas e um macho bubalino a pequenos produtores rurais. Em 2004, o “Programa” foi reeditado e renomeado pelo Governo Estadual como “Projeto Paulista de Criação de Búfalos”, com a implantação de novos módulos de criação no Vale do Ribeira.

Segundo Nelcio, a expansão da bubalinocultura no Vale do Ribeira atraiu quatro laticínios especializados em derivados lácteos da espécie e gerou fonte de renda para pequenas e médias propriedades, sendo que atualmente o valor médio pago pelo litro de leite de búfalas é de R$ 2,70.

A unidade de pesquisa do IZ, que está preparada para contribuir com os bubalinocultores, tem hoje todo o rebanho bubalino registrado na ABCB. Os animais têm potencial genético para produção de leite superior a dois mil litros na lactação, o dobro da produção anual individual na região. “Parte deste rebanho já está sendo disponibilizado para venda por meio de leilão, a valor acessível, permitindo ao produtor de leite de búfalas acesso a animais com características leiteiras que possibilitarão aumento na produtividade e, consequentemente, na renda da propriedade”, ressalta Nelcio.

26 de abril de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Em foco

Produção Brasileira com Tecnologia Alemã

por jornalismo-analytica 24 de março de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Contribuindo para a ciência dar um passo à frente, a Greiner Bio-One desenvolveu, produziu e apresentou ao mercado, em 1963, a primeira placa de Petri de plástico, tornando-se referência de mercado e uma das principais fornecedoras da área, com produção superior a 120 milhões de unidades por ano na Europa. Nada mais justo do que trazer, diretamente dos pioneiros, a tecnologia e know-how consagrados mundialmente para suprir o mercado brasileiro com a melhor placa de Petri. A unidade da Greiner Bio-One de Americana produz placas de Petri de 90×15 mm e possui estoque local que pode chegar rapidamente às bancadas de todo país. 

De uso indispensável em laboratórios microbiológicos para o crescimento de microrganismos como bactérias e fungos, as placas de Petri estão disponíveis em diversos formatos e tamanhos, para cada tipo de necessidade. 

Como fabricante de equipamentos originais (OEM), a Greiner Bio-One oferece aos seus clientes, a possibilidade de customização das placas de Petri com a marca da empresa, integrando-as ao portfólio de produtos ofertado. Sabemos da importância da identidade visual de uma empresa e quanto ela agrega valor ao produto final. 

A qualidade do poliestireno utilizado na fabricação das placas de Petri permite que a logomarca da sua empresa seja impressa de forma clara e destacada na própria placa, possibilitando ao usuário final a rápida identificação da marca e, assim, contribuindo com sua fidelização.

Além disso, as placas de Petri Greiner Bio-One foram projetadas para serem compatíveis com os principais sistemas de preenchimento de meio e, dessa forma, garantir eficiência plena na rotina de produção.

As grandes conquistas da ciência, como crescimento de células com circuitos eletrônicos integrados, clonagem de órgãos, melhor entendimento do comportamento dos vírus e muitas outras, são pesquisas que foram iniciadas utilizando a placa de Petri. Embora outros métodos de estudo de microrganismos em laboratório estejam surgindo, a necessidade de ter uma estrutura básica confiável de cultura rápida de microrganismos num ambiente estéril sempre existirá. Para contribuir com mais avanços conte com a Greiner Bio-One como parceira no desenvolvimento de placas de Petri personalizadas para o seu negócio.

 

 

Greiner Bio-One Internacional

A Greiner Bio-One é especializada no desenvolvimento, produção e distribuição de produtos plásticos de alta qualidade para laboratórios. A empresa é parceira tecnológica de hospitais, laboratórios, universidades, institutos de pesquisa e indústrias diagnósticas, farmacêuticas e de biotecnologia. É composta por quatro divisões de negócios – Pré-Analítica, BioScience, D 

Greiner Bio-One Brasil, Americana

Foto: © Greiner Bio-One

 

24 de março de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Nanoscópio brasileiro para estudo do grafeno é capa da Nature

por jornalismo-analytica 22 de fevereiro de 2021
escrito por jornalismo-analytica
De acordo com autor do estudo, o equipamento e suas descobertas podem ser significativas no avanço tecnológico do Brasil

 

A nova edição da Nature, revista científica renomada, conta com uma descoberta brasileira como sua capa. Uma equipe de cientistas brasileiros desenvolveu um nanoscópio— microscópio que analisa propriedades em uma escala nanométrica —, para estudar o grafeno, material com condições supercondutoras que pode representar um avanço imenso na tecnologia.

Em entrevista à EXAME, o professor Ado Jorio, do Departamento de Física da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que é autor do estudo, acredita que a tecnologia desenvolvida pode ser disruptiva no Brasil. “É verdadeiramente uma tecnologia para entrar no mercado mundial”, afirma.

O grafeno é um material leve que, ao ser empilhado, forma o grafite. Quando o carbono se liga a outros carbonos no espaço tridimensional, ele forma o diamante. No espaço de uma superfície, ou seja, bidimensional, ele forma o que chamamos de grafeno — e ele é um dos materiais mais resistentes da natureza, além de suas propriedades condutoras que são superiores as do cobre.

“Nós pegamos um problema relacionado ao grafeno e aplicamos o nanoscópio nele para mostrar coisas que outros equipamentos não seriam capazes de ver. Queríamos evidenciar diversas propriedades vibracionais dos átomos, como eles vibram na bicamada de grafeno rodada e como essas propriedades vibracionais influenciam na estrutura eletrônica do material, que é o que gera a supercondutividade”, explica o professor. “Nós geramos um passo importante na compreensão das propriedades desse material que, sob certas condições, se torna supercondutor.”

Capa da Revista Nature Capa da

Capa da revista Nature com protagonismo brasileiro (Nature/Reprodução)

 

Em 2004, dois pesquisadores da Universidade de Manchester conseguiram isolar uma folha de uma espessura de grafeno e estudar suas propriedades, algo nunca antes feito, e que rendeu um Prêmio Nobel aos dois em 2010. Sua pesquisa fez com que as propriedades do grafeno e outros materiais bidimensionais se tornassem um foco na comunidade científica mundial.

Já em 2018, cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sua sigla em inglês) descobriram que pegar duas folhas hexagonais de grafeno e rodar suas estruturas uma na outra em exatamente 1 grau torna o material supercondutor. Uma propriedade física “fantástica”, como diz Jorio, mas que ninguém foi capaz de explicar o motivo. A supercondutividade, apesar de ser antiga, é um grande ponto de interrogação na ciência.

Para Jorio, a capa da Nature é a consagração de quinze anos de pesquisa para o desenvolvimento de “um nanoscópio robusto”. Ele ressalta a importância do financiamento oferecido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Assim como o microscópio gerou um avanço imenso no conhecimento relacionado a materiais, o professor acredita que o nanoscópio terá um significado similar e que seu estudo sobre grafeno pode eventualmente levar a um entendimento maior sobre sua supercondutividade. De acordo com ele, o próximo passo é comercializar este equipamento. O primeiro protótipo pré-comercial será entregue em abril deste ano.

Equipe da UFMG

Equipe da UFMG em reunião em 2019. Da frente para o fundo: Taiguara Tupinambas, Liliane Gade, Roberto Paniago, Eduardo Ribeiro, Omar Paranaiba, Cassiano Rabelo, Ado Jorio, Vitor Monken, Jailton Coelho, Luiz Gustavo Cançado, Hudson Miranda. Outros profissionais foram adicionados na evolução do projeto. (Ado Jorio/Reprodução).

 

Com informações de Laura Pancini – EXAME

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

22 de fevereiro de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Experiência brasileira na recuperação de solos ácidos é referência para a Etiópia

por jornalismo-analytica 6 de setembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Autoridades do Ministério da Agricultura da Etiópia estiveram na sede da Embrapa nesta segunda-feira (2), em reunião com pesquisadores e o presidente substituto da Empresa, Cleber Soares. Na pauta principal do encontro, os desafios da produção agropecuária do país africano e como a ciência brasileira pode contribuir para o crescimento da produtividade do campo.

Outro assunto foi o projeto de apoio técnico relacionado ao manejo de solos ácidos, realidade que mais tem prejudicado a agricultura etíope e causado preocupação entre os produtores e o governo. A iniciativa está em fase final de ajustes entre a Embrapa e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), financiadora das ações que preveem orientação técnica, a partir da adoção de boas práticas de correção de solo com o uso de calcário.

Segundo o pesquisador da Embrapa Solos e líder do projeto, Vinícius Benites, há três anos a Empresa foi demandada pelo governo etíope, mas o escopo do projeto só foi definido em 2018, quando começou a se concretizar, com a ida de pesquisadores brasileiros ao local, para encontros com as equipes técnicas estrangeiras. Além da Embrapa e da ABC, a parceria inclui o Ethiopian Institute of Agricultural Research (Eiar), instituição de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura da Etiópia.

“Durante uma das nossas idas ao país, o então ministro da Agricultura nos disse que gostaria de fazer pela Etiópia o que a Embrapa havia feito pelo Brasil”, comentou Benites. Segundo ele, vai ser mais fácil resolver o excesso de acidez do solo etíope do que foi no Cerrado brasileiro. “Mas é preciso que haja uma estrutura, logística adequada e uma indústria privada bem definida que dê suporte a todo esse trabalho”, alertou. “Não cabe à Embrapa, por exemplo, montar a estratégia de distribuição do calcário que será necessário. Para isso, será fundamental um esforço do governo local”.

Na opinião do pesquisador, diante dessa realidade, existe um potencial de contribuição de empresas brasileiras ligadas à indústria de calcário, interessadas em atuar fora do país. “E consequentemente, se abrir o mercado para calcário, haverá também um mercado para máquinas de aplicação e demandas para análise de solo, que poderão ser beneficiadas com a tecnologia da Embrapa”, disse.

Ainda durante a reunião com as autoridades, o presidente substituto Cleber Soares fez um relato da transformação do perfil brasileiro, ocorrida nos anos 70, quando o País deixou de ser importador para se tornar um dos líderes no ranking de produtividade e exportação de alimentos. “A revolução conduzida pela tecnologia no campo foi surpreendente, principalmente na região do Cerrado, que também enfrentava problemas com solos ácidos”, afirmou.

Mobilização

O diretor de Melhoramento da Fertilidade do Solo do Ministério da Etiópia, Tefera Solomon, destacou a expectativa do país de adotar estratégias que solucionem o problema. “A consequência tem sido o abandono do campo, principalmente pelos jovens, que buscam oportunidades na cidade”, lamentou. Atualmente, a alta acidez do solo afeta cerca de 3,5 milhões de hectares de terras agricultáveis no país. Uma força-tarefa e o Comitê Gestor para Promoção Nacional da Calagem estão mobilizados para elaborar recomendações políticas nos próximos quatro meses.

Além da Sede, a delegação da Etiópia participou de reuniões na Embrapa Cerrados, Embrapa Arroz e Feijão e Embrapa Solos, além de visitas a locais de extração de calcário e áreas recuperadas, com o objetivo de trocar experiências com produtores beneficiados.

No encontro na Sede também estiveram presentes o gerente de projetos da  ABC, Antônio Junqueira, e o chefe-adjunto de Pesquisa da Embrapa Cerrados, Marcelo Ayres.

6 de setembro de 2019 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Novos Posts
Posts Antigos

Leia a última edição

permution
Ohaus

Últimas notícias

  • Revista Analytica Ed. 138
  • Revista Analytica Ed. 125
  • Revista Analytica Ed. 124
  • Revista Analytica Ed. 123
  • Revista Analytica Ed. 122
  • Revista Analytica Ed. 121

Inscreva-se na Newsletter

Assine nossa newsletter para receber novas publicações, dicas e muito mais.

Revista Analytica

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Categorias em destaque

  • Notícias
  • Em foco
  • Eventos
  • Artigo científico
  • Informe de mercado

Redes Sociais

Facebook Twitter Instagram Linkedin
  • Politica de privacidade
    • LGPD
    • COOKIES
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign