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biometano

Notícias

Melhora na Gestão de Resíduos Sólidos poderá beneficiar o Brasil

por jornalismo-analytica 2 de setembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Minerais nobres, como o cobre, estão entre os materiais que podem ser retirados de eletrônicos descartados e reutilizados em novos celulares e computadores. Já o resíduo orgânico doméstico e o proveniente da agroindústria podem dar origem tanto a adubo natural como ao biogás e ao biometano e ser usados diretamente como combustível ou queimados para geração de energia elétrica.
Essa chamada economia circular, no entanto, depende de uma gestão adequada dos resíduos sólidos. Para isso, universidades, governos e empresas precisam trabalhar de forma integrada, criando tecnologias e políticas públicas adequadas.
A análise é de especialistas presentes no seminário “Ciência e a Gestão de Resíduos Sólidos”, ocorrido no dia 26 de agosto como parte do Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação. Os eventos da série ocorrem uma vez ao mês na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e são resultado de uma parceria entre o Instituto do Legislativo Paulista (ILP) e a FAPESP.
Um dos campos mais promissores para a geração de energia a partir de resíduos é a agroindústria. Responsável por mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o setor também gera em grandes quantidades elementos que podem ser reaproveitados, como estrume de animais, bagaço, vinhaça e torta de filtro da cana-de-açúcar (subprodutos da indústria sucroalcooleira), entre outros.
“Só na produção de cana-de-açúcar, são gerados hoje 200 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano. Alguns têm uma destinação. O bagaço, por exemplo, nem pode ser considerado resíduo: é queimado para gerar energia elétrica para as próprias usinas, tornando-as autossuficientes”, disse Bruna de Souza Moraes, pesquisadora do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético da Universidade Estadual de Campinas (Nipe-Unicamp).
A professora apresentou ainda outros exemplos no Brasil e no exterior de geração de energia a partir de resíduos da agroindústria, como o da cidade de Entre Rios do Oeste, no Paraná, que gera biometano com resíduos da criação de porcos. Depois dos dejetos serem colocados em um biodigestor, o gás gerado corre por uma rede de gasodutos e é queimado em uma minicentral termelétrica, movimentando um gerador e levando energia para a rede da cidade.
Quando se trata de eletroeletrônicos, o que hoje é um passivo ambiental também pode ser transformado em recursos. O lixo eletrônico tem grandes quantidades de metais que podem ser totalmente reutilizados, desde que sejam realizadas técnicas adequadas para a sua recuperação.
“Não é trivial fazer a reciclagem de eletroeletrônicos, que usam materiais cada vez mais raros na natureza. Então, o caminho natural é fazer essa recuperação”, disse Jorge Alberto Soares Tenório, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).
O pesquisador lembrou que a produção de eletroeletrônicos consome hoje, por exemplo, 30% do cobre e mais de 80% do índio, metal usado em telas de smartphones, produzidos no mundo. As chamadas terras-raras, também usadas nesses equipamentos, existem hoje em apenas um país, a China.
“Se não recuperarmos esses minerais, eles vão se perder. A ideia, portanto, é realizar processos para criar uma economia circular para produzir esses bens que temos em mãos, como celulares, TVs e demais eletroeletrônicos”, disse Tenório, que em seu laboratório consegue recuperar atualmente até 10 diferentes materiais por meio de técnicas mecânicas, térmicas ou químicas.
Gestão
Um passo fundamental para que os resíduos possam ter uma destinação adequada foi a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 2010.
“Hoje, quem atua nessa área tem um norte, um direcionamento do que fazer inclusive em termos de pesquisa, tanto em nível de ciência quanto de tecnologia. Então, a Política Nacional de Resíduos Sólidos é um marco para quem estuda esse tema”, disse Valdir Schalch, professor da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP).
O pesquisador lembrou que 60% dos municípios brasileiros ainda têm lixões, nos quais os resíduos são despejados a céu aberto sem nenhum tratamento. O fim dos lixões era uma meta estabelecida para 2014, que acabou sendo estendida para 2021.
Na gestão dos resíduos sólidos, a parte mais onerosa para as prefeituras é a coleta, correspondente a 70% dos custos. Como estima-se que o Brasil gaste cerca de R$ 21 bilhões por ano com a gestão de resíduos, mais de R$ 14 bilhões iriam só para a coleta.
Com esse problema em vista, a RedeResíduo desenvolve, com auxílio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), um sistema inteligente que avisa, em um determinado perímetro, quais lixeiras estão cheias e quais estão vazias. Com esses dados, é possível traçar uma rota e evitar deslocamentos desnecessários, otimizando a coleta e gerando uma economia em torno de 30%.
“Estamos convivendo com algumas tendências mundiais de escassez de matéria-prima e recursos, ao mesmo tempo em que os custos de gestão ambiental são bem maiores. Se não inovarmos, vamos chegar ao mesmo lugar. E hoje esse local é o aterro sanitário, rios e mares poluídos cheios de plástico. O que vai fazer a diferença é tecnologia e inovação”, disse Francisco Luiz Biazini Filho, sócio da empresa. Material obtido de Agência Fapesp. 

 

2 de setembro de 2019 0 comentários
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Notícias

Biogás em SP: Mapas interativos mostram potencial de geração de energia

por jornalismo-analytica 21 de agosto de 2019
escrito por jornalismo-analytica

O Centro de Pesquisa para Inovação em Gás (RCGI) lançou um conjunto inédito de mapas interativos com o tema “Biogás, Biometano e Potência Elétrica em São Paulo”.
Disponíveis na internet, os mapas estimam o potencial de produção de biogás e biometano no Estado e o potencial elétrico a partir do biogás, por município, de acordo com três grandes fontes de obtenção do gás: resíduos de criação animal, resíduos urbanos e setor sucroalcooleiro.
O RCGI é um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP em parceria com a empresa Shell.
Os dados mostram que o potencial de energia elétrica gerada anualmente a partir de biogás em São Paulo é de 36.197 gigawatt-hora (GWh), o que corresponde a 93% do consumo residencial paulista. O potencial anual de biometano poderia exceder em 3,87 bilhões de normal metro cúbico (Nm3) o volume anual de gás natural comercializado ou substituir 72% do diesel comercializado.
“O setor sucroalcooleiro é o que apresenta o maior potencial de aproveitamento de biogás. Em 10 municípios com maior concentração de resíduos, o potencial de biogás é de mais de 3 bilhões Nm3 na safra. Se fossem transformados em biometano, isso corresponderia a 65% do consumo de gás natural no Estado. Ou 32 mil GWh, se fossem aproveitados na geração de eletricidade com biogás”, disse a coordenadora do projeto, Suani Coelho, professora do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP) e integrante do RCGI.
Os mapas foram elaborados com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), do Datagro, do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), da Sabesp e da Gasbrasiliano. Podem ser acessados em português  ou inglês, e a manipulação deles é fácil e intuitiva.
Dados abrangentes
Além de informações relacionadas ao potencial de biogás e biometano no Estado, é possível saber onde estão os gasodutos, as linhas de transmissão de energia elétrica, as unidades de conservação, os pontos de entrega de gás existentes, entre outras informações importantes para o planejamento energético dos municípios.
O potencial total das três grandes fontes de obtenção do gás também se desdobra em outros mapas mais específicos. Por exemplo: o grupo “resíduos de criação animal” tem mapas específicos para suinocultura, bovinocultura e avicultura. O grupo “resíduos urbanos” também tem mapas distintos para o potencial dos aterros sanitários e o das estações de tratamento de esgoto. “E o setor sucroalcooleiro traz um mapa para a totalidade dos resíduos – vinhaça, torta de filtro e palha de cana – e um somente para a vinhaça, que representa grande parte do potencial de obtenção de biogás, biometano e de geração de energia elétrica em São Paulo”, contou Coelho.
O projeto é resultado de longo trabalho da pesquisadora na área, cujo primeiro fruto foi a publicação, em 2009, do Atlas de Bioenergia do Brasil, com informações sobre o potencial de aproveitamento de biomassa no Brasil por município e tipo de biomassa. O avanço para mapas interativos, com diversas camadas de informações, teve o suporte do RCGI, centro em que Coelho lidera um dos projetos. Além dela, integram a equipe as engenheiras Marilin Mariano dos Santos e Vanessa Pecora Garcilasso, com a colaboração do mestrando Diego Bonfim de Souza.
Novas informações
O grupo de pesquisa pretende inserir novas bases de dados nos mapas. “Estamos realizando simulações com relação à injeção do biometano na rede para saber, por exemplo, qual seria o impacto na tarifa para os consumidores e quanto se evitaria de emissões de gases de efeito estufa. Também estamos simulando qual seria o impacto da substituição do diesel por biometano na indústria sucroalcooleira”, disse a professora.
Um projeto de pesquisa e desenvolvimento com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) também está em andamento.
“O objetivo é elaborar o Atlas de Bioenergia para São Paulo, que não será focado apenas em biogás e biometano, mas também em biomassa sólida: bagaço de cana, resíduo florestal etc. Será elaborado um mapa interativo com os potenciais de geração de eletricidade, que deverá ser lançado no início de 2020”, disse.

Lançado pelo Centro de Pesquisa para Inovação em Gás – um CPE da FAPESP -, material está disponível na internet e também traz dados sobre gasodutos, linhas de transmissão de energia elétrica e outros fatores relevantes para o planejamento energético dos municípios.

* Com informações da Assessoria de Comunicação do RCGI.

21 de agosto de 2019 0 comentários
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Notícias

Arsesp aprova regulação do biometano em São Paulo

por Fernando Dias 28 de julho de 2017
escrito por Fernando Dias

ABiogás comemora resolução da agência paulista que estabelece regras de uso e controle de qualidade do biometano na rede de distribuição de gás natural

A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) acaba de estabelecer regulação do biometano em São Paulo para a distribuição na rede de gás natural. De acordo com a resolução, o biometano produzido pelo fornecedor à concessionária deverá atender as regras de aprovação do controle de qualidade e a especificação do energético prevista pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

Até chegar a resolução final, a Arsesp submeteu a regulação a uma Consulta Pública e levou em conta o Programa Paulista de Biogás, que prevê a obrigatoriedade de adição de um percentual mínimo de biometano ao gás natural comercializado, a diretriz de incentivar a ampliação da participação de energias renováveis na matriz energética do Estado de São Paulo e o enorme potencial do Estado de São Paulo na geração de biometano, que, segundo dados da Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás), é de 34 milhões de metros Cúbicos por dia.

Para o presidente da ABiogás, Alessandro Gardemann, a medida mostra o comprometimento de São Paulo em viabilizar uma política sólida para aumentar a participação das fontes renováveis de energia na matriz energética do Estado e reduzir a emissão dos gases do efeito estufa.

“A resolução veio dias depois de a ANP estabelecer regras para o controle de qualidade e especificação do Biometano. Isso mostra que os planejadores do setor elétrico estão se dando conta das vantagens econômicas e ambientais do biogás e do biometano”, avalia.

Gardermann lembra ainda que o biometano é a única fonte de energia primária com pegada negativa de carbono. Além disso, é um combustível renovável com oferta em bases firmes e estrutura de preço estável, pois não sofre com oscilações cambiais e variação do preço internacional.

Com isso, a ABiogás acredita que a injeção do biometano na rede de distribuição de gás natural vá desenvolver uma nova atividade econômica e introduzir agentes ao mercado, fomentar o desenvolvimento sustentável e diversificar a oferta energias renováveis na matriz energética de São Paulo.


 

28 de julho de 2017 0 comentários
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ANP discute resolução sobre biometano oriundo de aterros sanitários e estações de esgoto

por Fernando Dias 2 de junho de 2017
escrito por Fernando Dias

A ANP realizou nesta quinta-feira (1/6) a Audiência Pública nº 08/2017, que discutiu a minuta de resolução que estabelece as regras de controle da qualidade e especificação do biometano oriundo de aterros sanitários e de estações de tratamento de esgoto, destinado ao uso veicular e às instalações residenciais e comerciais. A minuta também esteve disponível em consulta pública por 30 dias, entre 10/4 e 9/5.

Na abertura do evento, o diretor Aurélio Amaral destacou que, além de desenvolver uma nova atividade econômica e introduzir novos agentes ao mercado, a resolução será um marco importante do ponto de vista ambiental. “Essa nova regulação irá contribuir para melhorar o ambiente urbano, uma vez que as cidades produzem grandes quantidades de lixo e materiais que poderão ser usados para a geração de energia”.

Aurélio ressaltou também que a ANP irá propor ao Ministério das Cidades a ampliação da discussão. “A ideia é construir uma agenda para um programa de governo específico, que possa estimular o desenvolvimento desse tipo de atividade”.

O estudo do tema na ANP, para construção da minuta de resolução, levou em conta a análise de riscos, com especial preocupação quanto à saúde humana e o meio ambiente. Foi promovido um amplo debate com os atores envolvidos na proposta e um intercâmbio com profissionais e instituições de outros países.

Foi destacado ainda no evento que a nova resolução irá ao encontro do RenovaBio, programa do Governo Federal que possui entre seus eixos expandir a produção e o consumo de biocombustíveis.

Ao longo da consulta pública, foram recebidas 63 sugestões de dez instituições e pessoas físicas. Essas contribuições, junto com os comentários realizados na audiência, serão analisadas pela área técnica da ANP e, em seguida, a minuta passará pela Procuradoria Geral da ANP e pela Diretoria Colegiada antes da publicação da resolução.

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Fonte: Comunicação ANP / Crédito da foto: Divulgação ANP


 

2 de junho de 2017 0 comentários
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