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baixo carbono

Notícias

Projeto de lei que impulsiona indústria química sustentável

por jornalismo-analytica 16 de abril de 2025
escrito por jornalismo-analytica

O setor produtivo celebrou a apresentação do Projeto de Lei 892/2025, que cria o Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química (Presiq), protocolado na Câmara dos Deputados. A proposta, de autoria do deputado Afonso Motta (PDT-RS), visa estimular o segmento com incentivos fiscais voltados à adoção de processos de baixo carbono, revertendo o cenário negativo de 2024, quando a balança comercial do setor fechou com déficit de US$ 48,7 bilhões e alta ociosidade nas plantas industriais, segundo a Abiquim.

O Presiq tem como meta fazer com que a indústria opere com 95% de sua capacidade instalada, atraindo investimentos e promovendo a economia de baixo carbono. A expectativa é de um impacto de R$ 112,1 bilhões no PIB até 2029, além da criação de quase 81 mil empregos diretos e até 1,7 milhão de postos diretos e indiretos. Atualmente, o setor emprega mais de 2 milhões de brasileiros.

“Essa nova lei contribuirá para a redução do déficit registrado pela indústria química. Isso será revertido em uma importante fonte de arrecadação e agregação de valor ao país com o uso racional dos recursos naturais”, defende o Presidente-executivo da Abiquim, André Passos Cordeiro.

A proposta divide os incentivos em dois blocos: um para aquisição de insumos menos poluentes, como o gás natural, e outro para investimentos em expansão da capacidade produtiva. Estão previstos R$ 4 bilhões em créditos para indústrias e até R$ 1 bilhão em incentivos.

“O Presiq é a medida estruturante que o setor tanto busca nos últimos anos. Apesar de termos a 6ª maior indústria química do mundo, as empresas têm operado com 36% da capacidade ociosa, existe uma avalanche de produtos importados entrando no Brasil e nossa matriz energética é uma das mais caras. Esse plano pode salvar o setor”, argumenta.

Matéria – Agrolink – Leonardo Gottems

Imagem – “Essa nova lei contribuirá para a redução do déficit registrado pela indústria química” – Foto: Agência Brasil

16 de abril de 2025 0 comentários
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Notícias

Centro vai desenvolver soluções para produzir energia renovável e processos de baixo carbono

por jornalismo-analytica 19 de novembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

O Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) ganhou um novo impulso em sua missão de aprimorar tecnologias para produzir energia usando fontes renováveis e processos com baixa pegada de carbono. Em evento realizado na última quarta-feira (13/11), foi renovado o convênio entre a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com a FAPESP e a Shell, que financiam o centro fundado em 2018.

Apoiado por meio do programa Centros de Pesquisa em Engenharia (CPEs 17/11631-2 e 17/11986-5), o convênio viabilizará a realização de 15 novos projetos de pesquisa e desenvolvimento ao longo dos próximos cinco anos. O foco será tornar as tecnologias para produzir energia a partir de fontes renováveis mais eficientes, econômicas e sustentáveis.

Ana Flávia Nogueira, diretora do CINE e professora do Instituto de Química da Unicamp, enfatizou a importância da pesquisa fundamental como alicerce da inovação tecnológica, comparando-a à estrutura essencial de uma construção sólida.

“Avançar em inovação depende de uma base robusta. Com esse convênio, queremos não apenas criar novas tecnologias, mas também fortalecer a indústria nacional, essencial para a autonomia do país. Além disso, visamos parcerias internacionais para desenvolver o núcleo das tecnologias de transição energética”, afirmou Nogueira.

A pesquisadora também celebrou o impacto global do CINE, que, mesmo com uma equipe enxuta, se destaca por sua excelência científica, a exemplo dos mais de 500 artigos publicados internacionalmente. “Temos procurado avançar no que chamamos de nível de maturidade tecnológica. Evoluímos bastante na primeira fase do CINE e queremos mais ainda”, comentou à Agência FAPESP.

“A FAPESP está muito contente em renovar a parceria com a Shell e a Unicamp no Centro de Inovação em Novas Energias. Esta é uma agenda central para o Brasil e para São Paulo. São várias temáticas novas na geração de energia renovável e nas questões de armazenamento. Temos certeza de que o CINE vai repetir o êxito que já teve nos anos anteriores”, disse Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP.

O reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, destacou a relevância de ações integradas para uma transição energética eficaz e refletiu sobre a oportunidade histórica do Brasil em liderar essa transição, dada a sua abundância de recursos naturais renováveis.

Meirelles enfatizou que “o Brasil tem um papel essencial na transição energética e o CINE está pronto para apoiar a indústria nacional. As parcerias com empresas, como a Shell, são fundamentais para que as universidades contribuam efetivamente para a sustentabilidade, desenvolvendo tecnologias que fortaleçam a posição do Brasil no cenário global”.

Representando o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Jr., o professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) Osvaldo Novais de Oliveira Junior refletiu sobre as capacidades exclusivas das universidades públicas brasileiras, enfatizando que muitas inovações são possíveis apenas devido ao ambiente colaborativo e multidisciplinar dessas instituições. Também comentou os desafios enfrentados pela inovação no Brasil, como a dependência de insumos e tecnologias externas, que comprometem a segurança nacional.

“Precisamos investir em ciência e tecnologia não apenas para desenvolver soluções, mas para garantir a independência do país em áreas críticas. Nosso grande desafio está em produzir combustíveis sintéticos e outras alternativas energéticas de forma sustentável, assegurando que as descobertas feitas aqui beneficiem o Brasil e possam ser disseminadas globalmente,” declarou.

A vice-reitora da UFSCar, Maria de Jesus Dutra dos Reis, agradeceu a Shell pela parceria, reforçando o compromisso das grandes empresas com a responsabilidade social e a importância do apoio da FAPESP para o fortalecimento das universidades. “O papel das universidades vai além do conhecimento; é uma responsabilidade social para com a sociedade,” pontuou Dutra.

O evento contou ainda com a coordenadora-geral da Unicamp, Maria Luiza Moretti, e o gerente do Programa de Transição Energética e Baixo Carbono da Shell, Alexandre Breda.


Da esquerda para a direita: Alexandre Breda (Shell), Osvaldo Novais de Oliveira Junior (USP), Antonio José Meirelles (Unicamp),
Maria de Jesus Dutra dos Reis (UFSCar), Maria Luiza Moretti (Unicamp) e Ana Flávia Nogueira (CINE/Unicamp) (foto: Osvaldo Furiatto)

 

Programas de pesquisa

Os novos projetos do CINE serão divididos em quatro programas de pesquisa que se interconectam: Geração de Energia, Armazenamento Avançado de Energia, Hidrogênio Verde e Design Computacional de Materiais. Inicialmente, a equipe científica envolvida nos projetos será formada por pesquisadores ligados a 11 instituições de ensino e pesquisa brasileiras.

Nessa etapa, serão investidos R$ 82,4 milhões, dos quais R$ 62,4 milhões são financiados pela Shell, por meio da cláusula em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A FAPESP investirá outros R$ 20 milhões.

Em Geração de Energia, destaca-se um projeto de energia solar que usa material inovador baseado em cristais de perovskita, matéria-prima mais barata e com menor pegada de carbono em sua fabricação quando comparada ao painel de cristais de silício, amplamente aplicado atualmente. Os pesquisadores pretendem criar protótipos para testar em ambientes representativos.

“A grande vantagem da perovskita é o custo. É difícil falar o quanto mais barato se comparado ao silício, mas as previsões iniciais dão conta de aproximadamente um terço do custo. Claro que quando o material estiver, de fato, no mercado, pode ser que seja bem menos do que isso”, explicou Nogueira à Agência FAPESP.

A perovskita possibilita a fabricação de dispositivos solares flexíveis para aplicações em fachadas de edifícios, tetos de veículos e até em lentes de óculos. No entanto, o material apresenta rápida degradação quando exposto a umidade, oxigênio e radiação UV. Para aumentar sua durabilidade, os pesquisadores do CINE desenvolvem encapsulantes e materiais que convertem UV em luz visível, prolongando a vida útil das células solares.

O Programa de Armazenamento Avançado de Energia aprimora tecnologias de armazenamento de energia elétrica, com melhor desempenho e custo acessível. O objetivo é utilizar essas tecnologias para armazenar energia quando houver excesso e fornecê-la quando houver demanda, compensando dessa forma a intermitência de fontes de energia renovável.

“Pensando em solar e eólica, tem sol durante o dia e mais vento durante a noite. Então, é muito importante armazenar essa energia dos momentos de maior geração para usar depois. Entram aí as baterias. Temos estudado, por exemplo, as baterias de lítio oxigênio e as baterias de sódio”, diz a pesquisadora.

Por sua vez, o Programa do Hidrogênio Verde se dedicará a identificar materiais inovadores que ajudarão na redução de custos de componentes-chave dos chamados eletrolisadores, equipamentos responsáveis pela geração de hidrogênio verde por meio da quebra da molécula da água. Os pesquisadores também buscam oportunidades para aumentar a eficiência desses equipamentos.

A área de Design Computacional de Materiais contará com as ferramentas de computação e inteligência artificial (IA) do CINE para realizar análises de viabilidade de cenários, avaliando de antemão a probabilidade de sucesso de alguns caminhos de desenvolvimento dos demais programas, encurtando a rota de sucesso da tecnologia em análise. “Este é um programa transversal. A ideia é trazer o aprendizado de máquina tanto para a melhora dos materiais que estamos produzindo como, quem sabe, para a descoberta de novos materiais. Então, essa divisão é muito importante, pois permeia todos os outros, dando suporte a eles”, sublinhou Nogueira.

*Com informações do CINE.

Matéria – Agência FAPESP* 

Imagem – Um dos objetivos do CINE é aprimorar tecnologias de armazenamento de energia elétrica (foto: divulgação)

19 de novembro de 2024 0 comentários
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Notícias

Caminhos da indústria química brasileira na economia de baixo carbono

por jornalismo-analytica 16 de setembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

*Por Manfredo Rübens

A necessidade de uma economia de baixo carbono é urgente, uma vez que as temperaturas e emissões globais atingem níveis alarmantes. O relatório das Nações Unidas sobre a Lacuna de Emissões ressalta a necessidade de uma redução substancial nas emissões globais, sendo necessário esforço conjunto entre governos, empresas e sociedade civil para alcançar a neutralidade climática até 2050. De acordo com o documento, é imprescindível uma redução de 28% para limitar o aquecimento global a 2°C e de 42% para limitá-lo a 1,5°C. Dessa forma, é fundamental serem implementadas ações efetivas para transformar a economia global.

O governo brasileiro assumiu o compromisso perante o Acordo de Paris de reduzir emissões de gases de efeito estufa em 53% até 2030, em relação aos níveis de 2005, como parte de sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, em inglês). O cumprimento dessa meta tem potencial de posicionar o país como líder no tema, estabelecendo-o como referência no desenvolvimento e oferta de produtos e soluções com baixa pegada de carbono.

A crescente preocupação com as consequências indesejáveis decorrentes das mudanças climáticas tem levado a pegada de carbono a ser critério cada vez mais relevante na tomada de decisão de compra no mercado internacional.

A produção de soluções verdes e tecnologias consideradas limpas serão mais valorizadas à medida que possam promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável. Isso abre uma janela de oportunidade única para o Brasil e para a indústria química nacional ser protagonista desse movimento. Afinal, o país reúne as condições necessárias para produzir bens com pegadas de carbono muito menores aqueles fabricados por seus pares globais.

O Brasil conta com uma condição ambiental privilegiada para a geração de energia elétrica majoritariamente limpa, com 84% de sua matriz proveniente de fontes renováveis, segundo dados do Ministério de Minas e Energia. Isso representa mais que o dobro da média mundial, de quase 30%, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). O país também abriga a maior biodiversidade do mundo e a maior floresta do planeta. Dados do Banco Mundial estimam que a Floresta Amazônica em pé poderia render R$ 1,5 trilhão por ano, valor sete vezes maior do que o lucro obtido com atividades de extração. E mais de 116 mil espécies de animais e 46 mil espécies vegetais já foram identificadas no território, o que implica em possibilidades promissoras de desenvolver uma bioeconomia voltada a novos fármacos, cosméticos e bioquímicos.

Além disso, a própria AIE já projeta que o Brasil será responsável por 40% da oferta de biocombustíveis no mundo até 2028, graças à ampla disponibilidade de matérias-primas renováveis em nossos biomas, como a cana-de-açúcar usada para produzir etanol, e a robusta tecnologia de refinamento, que vem sendo desenvolvida no país desde meados dos anos 1970.

A disponibilidade crescente de outras fontes renováveis, como o biometano, a energia eólica e a solar, por exemplo, abre uma perspectiva positiva de uma evolução da química baseada no hidrogênio verde. Ainda que seja visto principalmente como um vetor energético para viabilizar processos em que a eletrificação não é possível ou eficiente, não se deve esquecer sua importância como insumo químico, utilizado na produção de amônia, ureia e metanol.

Essas vantagens, dificilmente encontradas em outros lugares do planeta, tornam os impactos ambientais de nossos produtos menores. Isto significa que já estamos inseridos na chamada economia de baixo carbono, uma vez que as premissas já existem no território brasileiro.

No entanto, para que essas oportunidades sejam efetivamente convertidas em novos negócios que sejam benéficos ao meio ambiente, é fundamental que a indústria química assuma um papel central nessa agenda. O fortalecimento desse setor é essencial para impulsionar o mercado como um todo, uma vez que a indústria química é a base para diversas outras indústrias. Ao investir em pesquisa e inovação, o setor químico é capaz de gerar benefícios para toda a cadeia produtiva.

Alcançar um alto grau de desenvolvimento exige esforços em conjunto com o poder público, capaz de assegurar condições de competição equânimes em relação aos concorrentes internacionais e de fomentar a evolução das empresas ao nível nacional. A criação do PROVER (Programa de Estímulo à Indústria Química Verde), liderado pelo governo federal, será um valioso ponto de partida para a evolução do setor. Essa iniciativa tem o potencial de destravar mais de 57 bilhões de reais em novos investimentos nos próximos cinco anos, permitindo que a participação do setor químico na composição do PIB, atualmente em 11%, seja ainda maior, com uma perspectiva positiva de um melhor desempenho no comércio exterior. Em média, as exportações de produtos químicos do Brasil representam cerca de 1,2% em relação ao total mundial, enquanto a exportação de cada um dos dez maiores produtores de químicos globais chega em torno de 7% do mercado, conforme dados da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química).

Em razão de sua importância estratégica como produtora de insumos para diversas cadeias produtivas, a indústria química está alinhada com as aspirações de um mercado comprometido com o desenvolvimento sustentável. E o Brasil, com os seus atributos, pode confirmar sua vocação como uma potência verde global. O setor químico brasileiro é o mais sustentável do mundo, segundo estudo encomendado pela Abiquim para a Consultoria Way Carbon, e por isso pode apoiar o país a se tornar referência mundial no modelo de economia de baixo carbono, impulsionando assim o setor industrial do Brasil como um todo.

Manfredo Rübens, presidente da BASF para América do Sul. Crédito: divulgação.

16 de setembro de 2024 0 comentários
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Notícias

Brasil pode ser destaque como provedor de soluções de baixo carbono

por jornalismo-analytica 20 de dezembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançaram dia 15, o estudo do Programa de Transição Energética (PTE), que traz um diagnóstico do setor de energia brasileiro, elaborado a partir de debates organizados ao longo deste ano. Autoridades públicas e tomadores de decisão da iniciativa privada participaram dos debates.

Uma conclusão é a de que a transição energética (TE) pode ser um importante impulso para uma economia mais sustentável, com o Brasil tendo lugar de destaque no mundo como provedor de soluções de baixo carbono para outras regiões. “O país já apresenta um setor elétrico majoritariamente renovável que se expande com soluções renováveis extremamente competitivas em termos globais, podendo este ser o vetor para a produção em larga escala de hidrogênio verde”, indica o documento.

Além disso, o Brasil se apresenta como uma das lideranças globais em bioenergia, tendo importante participação de biocombustíveis nos transportes, com o etanol e o biodiesel; e na geração de eletricidade. Também tem capacidade de desenvolver competências em novas formas avançadas de biocombustíveis, entre eles o etanol celulósico, o diesel hidrogenado, o bioquerosene, e biogás/biometano.

A análise revelou que o setor de óleo e gás (O&G) brasileiro é considerado dinâmico e estruturado, com grande expertise técnica, capacidade de investimento e desenvolvimento tecnológico.

A análise do programa mostra tendências e incertezas para o setor, relacionadas ao contexto geopolítico da transição energética, e destaca os efeitos da pandemia de covid-19, que determinou as ações dos países ao redor do mundo.

Mudança climática

O documento reforça ainda a percepção da urgência de mudança climática, ampliando as necessidades por ações ambientais concretas. “A preocupação mundial com as mudanças climáticas se acentuou e as ações e políticas que estão sendo desenvolvidas irão se consolidar, produzindo, ao longo das próximas décadas, uma mudança estrutural na configuração da matriz energética mundial que, sozinha, corresponde por 3/4 das emissões globais.”

Conforme o documento, 72% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do Brasil são geradas pelo uso da terra e da agropecuária. Por isso, para os pesquisadores é evidente que o grande desafio para o país alcançar as metas climáticas passa pelo “desenvolvimento de um setor agropecuário de baixo carbono e o controle do desmatamento irregular. Nesse campo, a regulamentação dos créditos de carbono, junto com políticas públicas eficazes para ‘manter a floresta em pé’, pode ter uma contribuição importante”.

O estudo defende também uma forma de “conciliar a dinâmica da recuperação econômica global com a construção de um sistema energético mais limpo e sustentável em um prazo factível para as metas traçadas no Acordo de Paris.”

Demanda

Os desafios para melhorar o bem-estar das demandas dos grandes centros urbanos brasileiros, conforme sugere a análise, podem andar junto com os objetivos climáticos. Como exemplo, citou a eletrificação da frota de veículos pesados, principalmente os ônibus urbanos nos quais os motores elétricos são mais eficientes que os de combustão.

Regulação

Dois pontos foram considerados fundamentais para que as tecnologias disponíveis sejam escolhidas pelo valor que elas agregam à sociedade: o desenvolvimento regulatório e o planejamento. Além disso, é preciso promover a coordenação entre os setores público e privado, permitindo que o país se prepare para as oportunidades e também para as ameaças da transição energética.

“Não existe apenas uma única trajetória no processo de transição energética. Cada país terá que buscar o seu próprio caminho procurando capturar as oportunidades de congregar crescimento econômico e sustentabilidade, ao passo que consolida uma economia de baixo carbono. Nesse sentido, o Brasil não terá uma agenda para a TE igual à da Europa ou dos EUA, uma vez que, considerando seu parque gerador elétrico renovável e o peso do setor de biocombustíveis, o Brasil já vem, há décadas, realizando a sua transição.”

Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

20 de dezembro de 2021 0 comentários
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