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analytica 95

Em foco

CELLview™ Slide: Para cultivo, marcação fluorescente e análises microscópicas de células | Analytica 95

por Fernando Dias 24 de julho de 2018
escrito por Fernando Dias

A CELLview™ Slide é ideal para as aplicações microscópicas que requerem cultura de células, na presença ou não de diferentes tratamentos e subsequente marcação fluorescente diretamente no poço da lâmina.

O fundo da CELLview™ Slide da Greiner Bio-One é composto por uma lamínula de vidro com espessura de 0.17 mm e por um compartimento de cor preta, único no mercado, que reduz o crosstalk entre os poços adjacentes durante a aquisição de imagens. O compartimento pode ser removido se necessário e, assim, a lamínula pode ser selada e armazenada para futuras análises.

A lamínula de vidro garante um plano focal único, pré-requisito básico para microscopia de alta resolução. Sendo que o vidro óptico com reduzida autofluorescência permite a transmissão máxima do espectro, sem despolarização da luz transmitida. Tanto o compartimento como a lamínula apresentam codificação alfanumérica idêntica, assegurando a identificação de amostra.

Enquanto produtos com poços no formato quadrado acentuam o efeito do menisco, a Greiner Bio-One apresenta a CELLviewTM Slide com poços no formato redondo, o que ajuda a reduzir tal efeito e assegura a distribuição homogênea das células dentro dos poços. O design redondo dos poços, que corresponde ao mesmo layout de uma placa de 96 poços padrão, facilita o uso de pipetas multicanais, simplificando as etapas de pipetagem.

Além da superfície para cultivo de células aderentes (TC), a CELLviewTM Slide também está disponível na opção de superfície com o tratamento Advanced TC™, utilizado para adesão de células sensíveis.

Conheça mais sobre as soluções da Linha BioScience da Greiner Bio-One Brasil no XIX Congress of the Brazilian Society for Cell Biology (CBBC), que acontecerá de 18 a 21 julho, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo (SP). Além de visitar o nosso estande, participe também do simpósio Magnetic 3D Cell Culture and Bioprinting for Drug Screening and Disease Modeling, no dia 19/07 das 12h30 às 13h30.

O simpósio será ministrado pela especialista de produtos da Greiner Bio-One, a Dra Angélica Silveira, graduada em farmácia pela Universidade São Francisco e mestre e doutora pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.


Greiner Bio-One Brasil
info@br.gbo.com
www.gbo.com/

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Em foco

Vácuo? – Simplesmente sob controle | Analytica 95

por Fernando Dias 12 de julho de 2018
escrito por Fernando Dias

VACUU·SELECT® – o novo controlador interativo da VACUUBRAND oferece um novo conceito de operação para todos os processos típicos de vácuo em laboratórios de química para resultados rápidos e garantidos, com economia de tempo. A interface gráfica com display moderno touchscreen permite a entrada de dados simples e intuitiva. Em combinação com fontes de vácuo novas e existentes, o VACUU·SELECT é o parceiro perfeito para todas as suas aplicações de laboratório.

Outra aplicação, outro ajuste de vácuo

Dependendo do processo, as configurações de cada aplicação de vácuo podem ser muito diferentes. O VACUU·SELECT oferece procedimentos pré-definidos para todas as aplicações comuns de vácuo, que podem ser iniciadas ou ajustadas facilmente através da interface intuitiva com a tela touchscreen. O editor de aplicativos permite arrastar e soltar programas facilmente para personalização e ainda inclui uma ferramenta útil, permitindo que você salve seus processos favoritos para que você não precise começar do início toda vez.

Robusto, mas sensível

A operação com produtos químicos agressivos é o trabalho diário das bombas de vácuo com resistência química. O VACUU·SELECT possui materiais resistentes a produtos químicos, ainda assim, a tela touchscreen de vidro é sensível o suficiente para ser operada no laboratório com luvas de segurança.

Uma solução que sempre funciona

O VACUU·SELECT está disponível em várias configurações projetadas para atender a todas as situações de laboratório:

  • O controlador autônomo completo tem todas as conexões necessárias para trabalhar imediatamente com suas fontes de vácuo existentes
  • A versão fornecida com uma unidade de bombeamento é uma solução completa que inclui uma das nossas
    bombas de diafragma VACUUBRAND com resistência química em conjunto com um controlador e sensor integrados.]
  • A combinação mais eficaz, no entanto, é o novo controle VACUU·SELECT em conjunto com nossa bomba VARIO de velocidade controlada, oferecendo evaporações totalmente automáticas, com o toque de um botão, e os menores tempos de processo sem formação de espuma. Também não há necessidade de qualquer ajuste manual ou supervisão constante. Além disso, a bomba com velocidade controlada significa menor emissão sonora, menor consumo de energia e intervalos de manutenção mais longos.

O VACUU·SELECT não trabalha exclusivamente com bombas de diafragma, mas com todas as fontes de vácuo. Para aplicações como liofilização ou linhas Schlenk, que precisam de um vácuo superior a 1 mbar, existem soluções de pacotes disponíveis para controle de vácuo fino. Quer seja portátil ou instalado no mobiliário de laboratório, o versátil VACUU·SELECT oferece todas as possibilidades para um espaço de trabalho prático e ergonômico.
O novo controlador VACUU·SELECT da VACUUBRAND também está preparado e pronto para o futuro para a integração em redes modernas de laboratório e sistemas de gerenciamento de dados. Bem-vindo ao futuro do controle de vácuo.

Vácuo? – Simplesmente sob controle com VACUU·SELECT®!


Mais informações em:

www.vacuubrand.com

 

 

12 de julho de 2018 0 comentários
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Em foco

Os exames toxicológicos já são obrigatórios | Analytica 95

por Fernando Dias 5 de julho de 2018
escrito por Fernando Dias

Segundo a Deliberação CONTRAN No. 145 de 30 de dezembro de 2015, os exames toxicológicos de larga janela de detecção obrigatórios pela Lei federal 13.103, para habilitação e renovação das CNHs categorias C, D e E, e também na admissão e desligamento de motoristas contratados em regime de CLT para as mesmas categorias.

Os exames devem ser realizados por laboratórios toxicológicos especializados e devidamente acreditados com coleta realizada em parceria com
laboratórios clínicos.

Isso gera, portanto, uma grande oportunidade para os laboratórios clínicos. Serão até 3 milhões de coletas por ano, propiciando uma nova receita para nossos parceiros sem investimentos extras.

A regulamentação da Lei 13.103 de 2015 (Portaria 116 do MTE e Deliberação CONTRAN 145) estabeleceu as exigências para os laboratórios que desejem executar os exames toxicológicos.

Os laboratórios deverão comprovar sua proficiência nos exames toxicológicos de larga janela (de execução mais complexa do que exames toxicológicos em amostras de urina ou sangue) através de Acreditação específica.

As Acreditações aceitas são: CAP-FDT – Acreditação forense para exames  toxicológicos de larga janela de detecção do Colégio Americano de Patologia ou Acreditação concedida pelo INMETRO de acordo com a Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025, com requisitos específicos que incluam integralmente as “Diretrizes sobre o Exame de Drogas em Cabelos e Pelos: Coleta e Análise” da Sociedade Brasileira de Toxicologia, além de requisitos adicionais de toxicologia forense reconhecidos internacionalmente.

Segundo a Lei 13.103 (Ministério do Trabalho e CONTRAN) as seguintes drogas devem ser testadas no exame toxicológico de larga janela de detecção:

  • Cocaína e derivados (crack, merla, etc…);
  • Maconha e derivados (skunk, haxixe, óleo, etc…);
  • Anfetaminas;
  • Metanfetaminas;
  • Ecstasy (MDMA);
  • Ecstasy (MDA);
  • Opiáceo, incluindo codeína, morfina e heroína;
  • Anfepramona ( rebite );
  • Mazindol ( rebite );
  • Femproporex ( rebite ).

A janela de detecção (período no qual é possível detectar o consumo de drogas após este ter ocorrido) depende das técnicas usadas e da amostra biológica (queratina ou fluidos corporais) examinada.

Exames toxicológicos baseados em fluidos  corporais como sangue, urina e cabelo, mas recentemente suor foram – durante alguns anos – a única opção para  detecção do consumo de drogas.

O sangue é o que propicia uma menor janela de detecção: Apenas algumas horas, no máximo um dia. O sangue é um tecido líquido que tem como uma das suas funções transportar toxinas para órgãos com funções excretoras, logo ele é desintoxicado mais rapidamente e por isso não é um bom material biológico para exames toxicológicos.

A urina funciona melhor, propiciando uma janela de detecção que vai de um a três dias para drogas hidrosolúveis (todas menos a  maconha) até aproximadamente dez dias, no caso de consumo intenso de drogas liposolúveis (maconha).

A queratina (cabelos, pêlos e unhas) é a amostra que propicia uma maior janela de detecção; porque quando uma droga é consumida ela vai para a corrente sanguínea e acaba por nutrir os bulbos capilares. Nesse momento pequenas quantidades de moléculas das drogas consumidas são “aprisionadas” pela estrutura de queratina que está sendo formada. Essas moléculas permanecem estáveis, independentemente do tempo, e podem ser pesquisadas com equipamento e processos técnicos avançados.

Sendo assim, um segmento de cabelo pode ser analisado para detecção do consumo de drogas e a janela de detecção será igual ao período que este segmento levou para crescer.


Fonte: https://www.psychemedics.com.br


LAS do Brasil
+55 62 3085 1900
www.lasdobrasil.com.br

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Microbiologia

Água na indústria farmacêutica do ponto de vista microbiológico | Analytica 95

por Fernando Dias 5 de julho de 2018
escrito por Fernando Dias

Por Claudio Kiyoshi Hirai*

Como se sabe a água na indústria farmacêutica é uma das principais matérias primas que entram na formulação dos produtos, sendo amplamente utilizada como matéria prima, excipiente e solvente.

A água utilizada na produção farmacêutica, mesmo na lavagem dos equipamentos, rinsagem dos containers, ou como reagente analítico, deve estar de acordo com os requisitos compendiais como a Farmacopéia Brasileira, ou outras aceitas pela Anvisa.

Existem tipos diferentes da água utilizada pela indústria farmacêutica. A maioria estão descritas na Farmacopéia Brasileira ou em outros compêndios aceitos pela Anvisa e em monografias que especificam o seu uso, métodos de preparação e os atributos de qualidade.

Podemos dividir em duas categorias: em bulk, o qual é produzido no local onde é utilizado; ou a água embalada, onde é produzida, embalada e esterilizada.  Existem também tipos de águas embaladas, diferindo quanto as finalidades de utilização, limitações de embalagem e diferentes atributos de qualidade.

Tipos de água:

Água potável – deve atender os padrões de qualidade da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Não deve ser utilizada na produção farmacêutica devido a concentração alta de sólidos dissolvidos.

Água purificada – é utilizada com excipiente na produção de não parenterais, e em outras aplicações farmacêuticas, tais como a limpeza de equipamentos e utensílios que entram em contato com o produto.  A água purificada é produzida por troca iônica, osmose reversa, ultrafiltração ou eletrodeionização e destilação.

Sistemas que operam a temperatura ambiente tais como troca iônica, osmose reversa e a ultrafiltração são sensíveis a contaminação microbiana, sendo de importância considerar os mecanismos de sanitização e controle microbiológico, tais como;

  • Controle da temperatura do sistema através do uso de trocadores de calor, ou sistema de refrigeração da água com o objetivo de reduzir o risco do crescimento microbiano. (<25ºC).
  • Utilização de sistema de desinfeção por luz ultravioleta.
  • Utilização de peças do sistema de tratamento da água que possam sofrer esterilização terminal.
  • Aplicação de sanitização química (tais como ozônio, peróxido de hidrogênio, e/ou ácido peracético, aquecimento a temperaturas > 65ºC.

Água para injeção – (WFI) é utilizada como excipiente na produção de parenterais e outras preparações aonde a concentração de endotoxinas deve ser controlada e em outras aplicações farmacêuticas tais como a limpeza de equipamentos e utensílios que entram em contato com o produto.

A água para injeção (WFI) deve ser preparada a partir da água potável (com tratamento posterior) ou a partir da água purificada.  A água para injeção (WFI) não é a agua estéril e não é o produto final. É um produto intermediário e tem a finalidade de ser utilizada como ingrediente durante a formulação.

A WFI para reduzir os riscos da contaminação microbiana, deve:

  • Controlar a temperatura do sistema através do aquecimento e circulação da água, > 65º.
  • Utilizar a desinfeção com luz ultravioleta.
  • Utilizar componentes que possam sofrer a esterilização terminal
  • Utilizar a sanitização química (como ozônio, peróxido de hidrogênio ou ácido peracético.)

Padrões de qualidade das águas:

Tipo de água

Característica

Padrões de qualidade

Água potável Obtido de mananciais ou da rede de distribuição pública Legislação específica
Água purificada obtido por osmose reversa ou por combinação de técnicas de purificação a partir da água potável  Condutividade 0,1 a 1,3 µS/cm a 25ºC ± 0,5 º (resistividade > 1,0 Ω-cm); COT < 0,50 mg/L; Contagem total de bactérias heterotróficas  <100 UFC/mL; Ausência de Pseudomonas e coliformes.
Água ultrapurificada Água ultrapurificada é a água purificada que passou por tratamento adicional para retirar os possíveis contaminantes e atender aos requisitos de pureza estabelecidos nessa monografia. É preparada pela complementação de um conjunto de processos, como destilação, troca iônica, osmose reversa, dentre outros. Não possui substância dissolvida. Condutividade 0,1 µS/cm a 25 ºC. Contagem do número total de bactérias heterotróficas < 10UFC/100 mL.
Água para injetáveis Água purificada tratada por destilação ou similar Atende aos requisitos químicos da água purificada. Contagem total de bactérias heterotróficas <10 UFC/100 mL; Endotoxinas <0,25 UE/mL;COT  0,50 mg/L. Ausência de Pseudomonas e coliformes

 

Água esterilizada para injeção Água para injetáveis após esterilização Esterilidade – cumpre o teste

COT – Carbono orgânico Total

 

Outras águas descritas pela Farmacopéia Brasileira:

Água estéril para irrigação Preparada com água para injetáveis estéril e adequadamente envasada. Esterilidade – Cumpre o teste.

Endotoxinas bactérias <,025 EU/mL.


Referência: Farmacopéia Brasileira 5º edição.


*Claudio Kiyoshi Hirai é farmacêutico bioquímico, diretor científico da BCQ consultoria e qualidade, membro da American Society of Microbiology e membro do CTT de microbiologia da Farmacopeia Brasileira.

Telefone: 11 5539 6719

​E-mail: técnica@bcq.com.br

 

5 de julho de 2018 0 comentários
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Instrumentação e normatização

Os ensaios em argamassas inorgânicas decorativas | Analytica 95

por Fernando Dias 5 de julho de 2018
escrito por Fernando Dias

Por Mauricio Ferraz de Paiva*


É fundamental especificar os requisitos, critérios e métodos de ensaio para caracterização e avaliação do desempenho, em laboratório, de argamassas técnicas decorativas. Também contempla os requisitos e critérios de desempenho para aceitação dos revestimentos obtidos a partir do uso de argamassas técnicas decorativas.


A função das argamassas decorativas não é só para a valorização estética das construções, pois elas contribuem para a estanqueidade das edificações. Para que todas as propriedades das argamassas sejam garantidas, não basta apenas uma correta formulação e aplicação.

O projeto de arquitetura e o projeto executivo de revestimentos devem conter informações e detalhes construtivos que previnam o surgimento de patologias e estendam a vida útil do revestimento e os ensaios devem ser realizados conforme a norma técnica. De forma geral, as argamassas decorativas atuam como reboco e pintura, mas não dispensam as camadas de chapisco e emboço. A exceção é a monocamada que, além de regularizar, dá acabamento às fachadas.

A NBR 16648 de 04/2018 – Argamassas inorgânicas decorativas para revestimento de edificações – Requisitos e métodos de ensaios especifica os requisitos, critérios e métodos de ensaio para caracterização e avaliação do desempenho, em laboratório, de argamassas técnicas decorativas. Também contempla os requisitos e critérios de desempenho para aceitação dos revestimentos obtidos a partir do uso de argamassas técnicas decorativas.

Pode-se definir uma argamassa técnica decorativa (ATD) como aquela obtida da mistura de um ou mais aglomerantes inorgânicos, agregados e água, podendo ou não conter pigmentos e/ou aditivos e/ou adições, adequada à utilização como última camada (camada aparente) do revestimento de edificações, podendo ser aplicada em camada única ou sobre argamassa de regularização (AR) ou sobre argamassa de emboço técnico (AET).

As ATD devem ser classificadas conforme critérios da tabela abaixo, com base em ensaios realizados conforme a NBR 13277. A classe do produto deve ser informada pelo fabricante. A ATD não pode apresentar retenção de água inferior a 70 %.

A densidade de massa (d) e o teor de ar incorporado (A) da argamassa técnica decorativa devem ser determinados conforme estabelecido na NBR 13278. O fabricante deve informar a classe da argamassa em função da densidade de massa obtida, de acordo com a NBR 13281, e o teor de ar incorporado com sua faixa de variação, de acordo com a NBR 13278.

O tempo de uso da ATD é definido como o intervalo de tempo decorrido entre a mistura da argamassa e a sua aplicação, no qual a argamassa mantém inalterado seu desempenho no estado fresco, considerando os requisitos e critérios estabelecidos nesta norma. O tempo de uso da ATD deve ser informado pelo fabricante e esse é o critério de aceitação.

Para a definição do tipo da ATD a ser avaliada no estado endurecido, primeiramente deve ser considerado o tipo de revestimento do qual a ATD fará parte. Nesta norma são considerados alguns tipos de revestimentos. O revestimento ATD Monocamada: revestimento obtido da aplicação da ATD diretamente sobre a alvenaria e/ou concreto (com ou sem presença de chapisco) em uma única camada ou em camadas sobrepostas do mesmo material ainda no estado fresco.

O revestimento ATD Multicamadas: revestimento obtido da aplicação da ATD sobre AET ou sobre AR, com ou sem a presença de PR. Os revestimentos ATD Multicamadas diferenciam-se entre si quanto à origem das argamassas (fabricante) e quanto ao processo de aplicação. O revestimento ATD multicamadas se divide em dois tipos: um constituído de argamassas fornecidas por um único fabricante e outro tipo constituído por argamassas de fabricantes distintos.

Os requisitos e critérios de desempenho estabelecidos para as ATD no estado endurecido estão apresentados na tabela abaixo. As AET devem atender aos requisitos e critérios de desempenho da NBR 13281 e aos estabelecidos para a resistência potencial de aderência à tração constante da tabela a seguir.

A execução do revestimento com ATD requer cooperação e atitudes coordenadas de todos os envolvidos nos processos de projeto, execução e controle da qualidade, considerando a programação do serviço, o armazenamento dos materiais, a produção da argamassa, a preparação do substrato, a aplicação da argamassa e o acabamento do revestimento. Devem ser atendidas as especificações da NBR 7200 para a elaboração das especificações do projeto e para a execução do revestimento com ATD.

Para a aceitação do substrato de AR para execução de revestimento com ATD de fabricantes diferentes, nos casos em que a AR e a ATD não são de mesma origem (diferentes fabricantes), ou seja, a ATD será aplicada sobre uma AR existente, o contratante do serviço do revestimento com ATD (incorporador, construtor, empreiteiro, dono da obra ou seu preposto) é responsável por garantir que a AR apresenta condições mínimas para a aplicação da ATD.

A AR deve atender aos requisitos e critérios da NBR 13749, principalmente quanto à espessura mínima, resistência de aderência à tração e ausência de fenômenos patológicos. Em caso de não atendimento, deve ser realizada nova regularização do substrato. A ATD somente deve ser aplicada após as devidas correções do substrato com AR. Todo o revestimento reexecutado com AR ou reparado deve ser novamente submetido à inspeção, sendo aceito se estiver em conformidade com a NBR 13749.

A AR deve ser ensaiada para determinação de sua resistência de aderência à tração superficial. O ensaio deve ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas no Anexo E. A superfície da AR para receber o revestimento com ATD deve ser aceita. Com base no relatório de inspeção, as áreas de revestimento ATD que apresentem aspecto insatisfatório devem ser reexecutadas ou reparadas.

A reexecução ou reparo deve ser feito após a identificação das causas prováveis da (s) manifestação (ões) patológica (s) observada (s). Todo o revestimento ATD reexecutado ou reparado deve ser novamente submetido à inspeção, devendo ser aceito se estiver em conformidade com esta norma. Para a avaliação das diretrizes do ensaio e construção do protótipo, deve-se construir um protótipo de revestimento ATD representativo do sistema de revestimento para o qual a ATD se destina, considerando as condições e procedimentos de aplicação e de cura estabelecidos pelo fabricante da (s) argamassa (s), os tipos de substratos indicados e o emprego ou não de chapisco.

As dimensões recomendadas dos protótipos estão estabelecidas na NBR 15575-4:2013 em seu Anexo D. Os ensaios para as determinações da resistência de aderência à tração, antes e depois da exposição do revestimento ATD a ciclos de calor e choques térmicos (B.3 e B.4), devem ser realizados no mesmo protótipo, de forma a permitir comparações do comportamento da resistência de aderência à tração, considerando as mesmas condições de aplicação, cura, substrato, etc.

No caso específico dos revestimentos ATD cujas AR e ATD sejam de fabricantes diferentes, empregar AR que atenda aos requisitos da NBR 13749 quanto a espessura mínima, resistência de aderência à tração e ausência de fenômenos patológicos. A AR também deve apresentar resistência de aderência à tração superficial média maior ou igual a 0,4 MPa e valor mínimo necessário maior ou igual a 0,30 MPa, considerando 12 determinações. O ensaio de determinação da resistência de aderência à tração superficial deve ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas no Anexo E.

Uma argamassa decorativa de qualidade deve ser aplicada em fachadas e paredes e, além de oferecer funções de proteção e decoração em um único produto, também apresenta vantagens pela redução de custo e de tempo na obra. Pode ser utilizada como argamassa para ser aplicada diretamente sobre a alvenaria tendo inúmeras utilizações com bons resultados e efeitos originais.

Reduz as etapas e os custos do sistema de construção tradicional, pois elimina o método de multicamadas (chapisco, emboço, reboco e pintura). Este novo sistema poupa estas etapas tradicionais dando velocidade ao canteiro de obra, resultando em alta produtividade e eficiência nos revestimentos.


Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, especialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target Engenharia e Consultoria – mauricio.paiva@target.com.br

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