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Analitica Latin America

Notícias

Analitica Latin America reúne mais de 7500 mil especialistas qualificados da indústria em três dias de negócios

por jornalismo-analytica 2 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Com crescimento na visitação e no número de novos expositores, evento continua sendo referência no segmento químico.

A 15ª edição da Analitica Latin America, que aconteceu de 24 a 26 de setembro, na capital paulista, surpreendeu seus visitantes e expositores e reforçou sua posição como principal evento de química analítica da América Latina. Nos três dias de realização foram 7592 visitantes, com um aumento qualitativo em relação à última edição, que conheceram as principais inovações do setor pelas mais de 400 marcas expositoras, sendo 52 novos. O evento de 14.000m² foi 16% maior do que o ano anterior.

 

Além das novidades na área de exposição, foram mais de 35 horas de conhecimento com palestras e debates que ocorreram no 6º Congresso Analitica, que recebeu 200 congressistas, e no Talk Science, que mesclou os principais temas do universo de Life&Science. Destaque para os debates sobre os avanços da Cannabis Medicinal, Ciência Forense, Dopping no Esporte, Inovações acadêmicas na FAPESP, Gestão de Segurança em Alimentos, entre outros.

 

No primeiro dia de evento, a Analitica recebeu o lançamento de uma importante entidade que é parceira estratégica do setor analítico, a Associação Brasileira de Nanotecnologia (ABN), que chega para contribuir ainda mais para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país. “É uma honra estar aqui sendo prestigiado com o apoio da NürnbergMesse Brasil. Vamos continuar firmando parcerias, trabalhando juntos para avançar esse segmento no Brasil”, disse Leandro Berti, Presidente Executivo da associação.

 

Também inédita nessa edição foi a Rodada de Negócios, que estreou com sucesso entre os participantes. Em duas horas de rodada foram 190 reuniões, 65 compradores, 18 expositores e R$11.500 milhões de reais movimentados. “Achamos o modelo bem interessante, diria até de vanguarda em comparação com outros eventos que participamos”, comentou Alexandre Cunha, supervisor de vendas da Veolia.

 

Como evento paralelo, a Nano Trade Show ocupou um espaço de destaque no pavilhão. A Embrapa, uma das principais empresas públicas de pesquisa em agropecuária do País, esteve presente no evento mostrando inovações, desde nanopigmentos até soluções para alimentos. Também presente estava o Doutor Nano, empresa do pesquisador Eduardo Caritá, que trouxe produtos com nanotecnologia aplicada, transmitindo como essa tecnologia pode estar cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros.

 

Os expositores, mais uma vez, aproveitaram o espaço da Analitica para lançar soluções, encontrar novos clientes e fortalecer o relacionamento com outros. “Fabricamos laboratórios para todos os segmentos, como o farmacêutico, o petroquímico, o químico, alimentício, biotecnologia e agora nanotecnologia, a feira é interessante pois ela contempla todos esses setores e isso é muito importante”, comentou Sergio Henri Stauffenegger, responsável pela área técnica e comercial da Vidy.

 

O que mais impressionou, não foi o aumento no número de visitantes, e sim a qualidade deles. “A Merck já participa da feira Analitica há mais de dez anos e esse ano está sendo muito diferente, porque tem muito mais clientes de diversos segmentos, como universidades, farmacêuticos, laboratórios de análises e temos uma grande expectativa para essa edição. Para nós é muito importante esse contato, porque nos dá oportunidade de conversar sobre as novidades, problemas, estudar algumas parcerias e até detectar algumas oportunidades”, disse Fabio Demétrio, head de Life e Science da América e Brasil, da Merck.

 

A opinião foi unânime na qualidade da visitação e melhorias do evento. “Participamos da Analitica há cerca de 20 anos e esse ano está surpreendendo. Nós encontramos aqui um público muito diversificado e qualificado e nosso principal objetivo é estar em contato com o cliente e trazer as principais novidades e tecnologias, assim como discutir as dúvidas e fortalecer o relacionamento com possíveis negócios pós-feira”, celebrou Luiz Bravo, diretor da Nova Analitica.

 

“O evento está trazendo um público mais qualificado. Essa edição está nos surpreendendo. Recebemos muitas pessoas e a maioria já vem bem focada no que quer encontrar e a gente tenta abordar tanto o relacionamento, quanto os negócios. Eu acredito que a Analitica é uma plataforma que reúne pessoas do meio, clientes em potencial e pessoas com interesse que podem vir a ser clientes no futuro, enfim, uma plataforma para que possamos nos conectar e melhorar nosso networking”, declarou André Freitas, responsável pelo marketing e eventos da Thermo Fischer Scientific.

 

Para a próxima edição, o público já pode esperar novidades. Em 2021, o evento acontece em paralelo com a Abrafati, principal plataforma do mercado de tintas. A sinergia dos dois eventos fez com que a parceria fosse iminente, contribuindo ainda mais para o fortalecimento de ambos os setores. A data já está marcada, será de 28 a 30 de setembro, no São Paulo Expo.

 

“A cada edição da Analitica nós buscamos trazer um evento completo, dinâmico e que agregue ainda mais o mercado de química analítica em nosso país. Sabemos a importância e a complexidade desse evento e desse segmento para o desenvolvimento nacional. Por isso, não medimos esforços para entregar mais uma vez uma feira à altura de nossos visitantes e expositores, e a ideia é crescer cada vez mais”, concluiu Diego de Carvalho, diretor de portfólio da NürnbergMesse Brasil.

2 de outubro de 2019 0 comentários
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Notícias

Analitica Latin America: Ciência forense como aliada no controle de dopagem no esporte

por jornalismo-analytica 26 de setembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Estratégias e métodos para controle de dopagem no esporte são amplamente discutidos entre acadêmicos e a indústria científica próximo às Olimpíadas 2020.

A atividade de Controle de Dopagem no Esporte completou 50 anos, e a partir da criação da Agência Mundial Antidopagem, em 1999, a atividade adquiriu um ritmo de evolução acelerado. Hoje, a ciência antidopagem se tornou um campo multidisciplinar, onde a toxicologia forense avança a cada ano.

Durante o 6º Congresso Analitica, realizado entre os dias 24 e 26 de setembro, o coordenador do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, Henrique Marcelo Gualberto apresentou o que é considerado o Estado da Arte na detecção antidopagem, as principais estratégias analíticas, assim como importância da evolução tecnológica da instrumentação.

“Mais de 99% dos casos de doping são observados pela presença de substâncias proibidas, então temos um papel muito particular em relação a ciência forense, que também conhecemos como controle de dopagem no esporte, que faz com que nossa área seja algo muito singular”, explica.

Além dos dopantes clássicos citados na apresentação, como diuréticos, narcóticos, agentes anabólicos ou estimulantes, o pesquisador também ressaltou a descoberta da nova geração de substâncias proibidas, como o Cobalto, Xenônio e outros agentes ativadores de hipóxia (HIF). Ele explica que o desafio para detecta-las está se tornando cada vez mais descomplicado a partir da tecnologia forense.

“Os principais métodos para a detecção de dopagem são a cromatografia gasosa ou líquida acoplada ao espectrômetro de massas, sendo atualmente os mais utilizados em análises laboratoriais de dopagem por esteroides”, contou, ressaltando a importância da Química Forense na detecção e quantificação detalhada de substâncias proibidas na prática esportiva.

A ciência forense é considerada uma área interdisciplinar, pois envolve física, química, biologia, entre outras. Tem como objetivo principal o suporte a investigações referentes a justiça civil e criminal.

Com as Olimpíadas de Tóquio em 2020 chegando, esse assunto está sendo amplamente debatido entre a acadêmicos, indústria esportiva e científica no mundo.

Inovações complementam a experiência do visitante na Nano Trade Show

Paralelo à Analitica Latin America acontece, mais uma vez, a Nano Trade Show, evento que reúne as principais empresas, organizações e iniciativas do setor de nanotecnologia. Presente no espaço está a Rede MT Nanoagro, uma iniciativa de professores e pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em Cuiabá, para incentivar pesquisas e o desenvolvimento da nanotecnologia no Brasil.

Para o evento, a rede de pesquisadores trouxe diversas aplicações nas áreas de nanobiotecnologia, nanopesticidas, nanotecnologia em alimentos, pontos quânticos de carbono, entre outras inovações. A pesquisadora Katiuchia Takeuchi, que é engenheira de alimentos, demonstrou uma de suas criações disponíveis no estande: uma castanha do Brasil recoberta com nanofilme ativo e antioxidante. Com esse revestimento, a vida útil da castanha pode aumentar em até 4x, além de diminuir o aspecto de ransificação que costuma aparecer no fruto. “Eu preparei uma nanoemulsão com tocoferol que possui vitamina E, um excelente antioxidante. É bom tanto para o fruto, que dura mais tempo, como para quem consome, pois a vitamina é ótima para nosso organismo. E como é feita com nanotecnologia, não faz nenhuma diferença no sabor e nem possui contraindicações”, explica.

Quem também trouxe novidades foi a Embrapa, com soluções para a nanotecnologia verde. Em parceria com a Tecsinapse, o pesquisador Luciano Paulino da Silva apresentou uma das inovações inéditas que o instituto está investindo, os nanopigmentos magnéticos, que são materiais com um alto valor de magnetismo e também estão organizados em nanoescala. Os produtos nanométricos podem ganhar novas propriedades, como no caso dos nanopigmentos que possuem maior reatividade aumentada.

“Esse material era muito limitado em cores, tendo do marrom avermelhado, ao preto. Quando aplicamos o campo magnético ele acaba apenas arrastando o material, o que o torna limitado no uso de algumas aplicações. Após quatro anos de pesquisa, desenvolvemos uma nova tecnologia de nanoescala com novos atributos de cores. Aplicando um imã em qualquer dessas cores, geramos uma movimentação magnética e isso abre um grande leque para que os pigmentos sejam aplicados e usados nos mais variados setores”, explicou Silva.

Primeira edição da Rodada de Negócios terminou cheia e registrou mais de R$10 milhões em negócios

Na manhã desta quarta-feira, 25, aconteceu a Rodada de Negócios na Analitica Latin America. Pela primeira vez, o evento recebeu uma rodada e já agradou muito quem participou da atividade. “Achamos o modelo bem interessante, diria até de vanguarda em comparação com outros eventos que participamos.

Encontramos novos fornecedores com interesse em desenvolver projetos e acreditamos que pelo menos 20% dos clientes que atendemos irão fechar negócio. Acredito que uma atividade como essa otimiza ainda mais a nossa participação na feira”, comentou Alexandre Cunha, supervisor de vendas da Veolia.

Em duas horas de rodada foram 190 reuniões, com a presença de 18 expositores e 65 compradores, que movimentaram 11.500 milhões de reais. Para Jaqueline Silveira, especialista de qualidade da Givaudan, que buscava novidades em fragrâncias, a rodada superou as expectativas.

“É a primeira vez que participo de uma rodada de negócios e vim em busca de novidades em materiais que já usamos, com inovações dentro do nosso escopo de atuação, ver como o mercado está nesse aspecto. Achei a rodada muito focada no que estávamos procurando, juntando mesmo a necessidade das duas pontas. Achei interessante o formato e o tempo de cada reunião”, concluiu.

26 de setembro de 2019 0 comentários
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Eventos

15ª edição da Analitica Latin America traz Rodada de Negócios: espaço reservado para a efetivação de negócios

por jornalismo-analytica 16 de julho de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Reprodução de Analitica Latin America

A Analitica Latin America, visando proporcionar mais oportunidades de negócios aos seus expositores, preparou uma novidade para esse ano. No segundo dia de feira, 25 de setembro, acontece a Rodada de Negócios, um espaço reservado para a efetivação de negócios entre expositores do evento e potenciais compradores.

Irão participar expositores dos segmentos de agronegócio e alimentação. A previsão é que estejam presentes de 15 a 20 expositores, que receberão compradores em reuniões que duram, em média, 20 minutos. Com as reuniões são esperadas maiores oportunidades de novos negócios, ampliação do network e relacionamento qualificado.

“Realizamos rodadas de negócios em outros eventos e recebemos retornos muito positivos de nossos expositores, pois realmente é uma ótima oportunidade de encontrar novos compradores e de também oferecer esses contatos aos participantes. O objetivo é contribuir ainda mais no desenvolvimento dos setores em que a química analítica é um forte aliado”, explica Diego de Carvalho, diretor de portfólio da NürnbergMesse Brasil e responsável pela Analitica Latin America.

 

16 de julho de 2019 0 comentários
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Eventos

Analitica Latin America, principal evento de química analítica, confirma tradicional pavilhão alemão

por jornalismo-analytica 9 de maio de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A Analitica Latin America, principal evento voltado à química analítica da América Latina, se prepara para chegar em sua 15ª edição e, mais uma vez, pensando em oferecer mais oportunidades de negócios, prepara o seu já tradicional pavilhão alemão. O evento acontece de 24 a 26 de setembro, das 13h às 21h, no São Paulo Expo, zona sul da capital paulista.

Ocupando um local estratégico, o pavilhão irá reunir importantes empresas do país alemão nos segmentos de laboratórios, biotecnologia, equipamentos, automação, instrumentação, serviços, entre outros. A Alemanha é um dos principais e mais importantes polos da indústria química na Europa, assim como também é forte na produção de tecnologias inovadoras. Estão confirmados nomes como Verder Scientific, Knauer, Netzsch e Ritter, algumas já expõe em feiras como FCE Pharma e FCE Cosmetique.

O objetivo do espaço é que marcas que buscam maior posicionamento mundial e que sabem da importância do país neste setor, possam, a partir do evento, concretizar ainda mais negócios. Além disso, separar pavilhões por países é uma boa estratégia para atrair mais empresas internacionais, oferecendo condições mais competitivas a esses expositores.

“O pavilhão alemão já se tornou uma atração esperada na Analitica Latin America, pois promove o intercâmbio de negócios entre as duas nações. É interessante para nossos visitantes ter a oportunidade de conhecer o que está em alta no exterior e é interessante para o expositor, que pode saber o que é mais assertivo em seu negócio. Definitivamente é uma área importante para nós”, diz Diego de Carvalho, diretor da feira.

 

Serviço
Analitica Latin America
Quando:
24 a 26 de setembro de 2019 – 13h às 21h
Local:
São Paulo Expo

 

Analitica Latin America

A Analitica Latin America é considerada ponto de encontro mundial da indústria química analítica e o principal elo entre a indústria e a academia. O evento reúne fornecedores, distribuidores, fabricantes e pesquisadores em busca das últimas novidades e tendências dos setores de tecnologia laboratorial, biotecnologia, farmacêutica, cosmética, alimentícia, de agronegócios, entre outros. A feira bianual recebe mais de 500 marcas em exposição e 7.500 profissionais da área. Um dos grandes destaques da Analitica Latin America é o conteúdo qualificado e diversificado, apresentado através do Congresso Analitica, da apresentação de trabalhos científicos e de palestras no Talk Science.

Saiba mais:

https://www.analiticanet.com.br/pt

9 de maio de 2019 0 comentários
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Eventos

Analitica Latin America apresenta lançamentos diversos da indústria química e surpreende público

por Fernando Dias 28 de setembro de 2017
escrito por Fernando Dias

Soluções laboratoriais e produtos inovadores para a indústria são apenas algumas das surpresas agradáveis que impactaram tanto o público quanto os expositores da Analitica Latin America 2017.

Logo no primeiro dia do evento, que contou com palestras e debates diversos, o espaço dedicado à apresentação de pesquisas de nanotecnologia impactou positivamente os visitantes, como demonstrou Ivy Garcez, da empresa Tec Sinapse. Durante a apresentação ministrada pelo cientista Delmarcio Gomes da Silva, que falava sobre a importância da nanotecnologia para a educação, ela afirmou: “É importante que a gente assista a palestras como essa para conhecer mais sobre o assunto, aprender e, consequentemente, espalhar conhecimentos sobre o tema adiante. Além disso, nós, da Tec Sinapse, conhecemos e admiramos o trabalho do Delmarcio, o que só aumentou o nosso interesse em saber mais sobre a proposta apresentada por ele”.

Na quarta-feira (27), o movimento se intensificou e fez com que os estandes lotassem os expositores com perguntas acerca dos principais lançamentos de produtos para a indústria química. Sheila Lima, suporte de vendas da Corning, mostrou-se empolgada com a apresentação das novas micropipetas da empresa, aparelho laboratorial que permite a medição e transferência de pequenos volumes em análises clínicas. “O diferencial do nosso produto é que ele contempla quatro dígitos, ao invés dos tradicionais três. Além disso, eles são mais leves e sensíveis para pipetagem, o que promove maior conforto no usuário e evite tendinites desagradáveis”, explicou. Além disso, ela destacou a nova linha Cool Products, com objetos diferenciados e voltados para a cultura celular de armazenamento e refrigeração de amostras.

Outro bom lançamento que chama a atenção é o agitador magnético de soluções H57 Control, que possui como principal diferencial o fato de possuir aquecimento. Karine Souto, Coordenadora de Vendas da empresa, afirmou: “É um ótimo produto para impulsionar ainda mais as atividades de setores como os da indústria farmacêutica e os de pesquisa e movimento”.

Na outra extremidade da indústria, focada sobretudo em sacos de armazenamento para a indústria de alimentos e bebidas, por exemplo, a Nasco destacou-se com suas novas Whril – Pak, focadas nas amostras de superfícies com esponjas hidratadas de poliuretano ao invés das tradicionais esponjas de celulose, que são mais fortes e de maior absorção. A representante internacional de vendas Kelly Gratz, dos Estados Unidos, não poupou elogios ao evento: “A feira está ótima e muito bem organizada, o que é muito bom para apresentar os novos produtos. Notei que a organização priorizou uma boa mistura de empresas de diversos setores da química analítica e atraiu um público bem diversificado, o que é ótimo!”, afirmou.

A visão de Kelly parece ter sido compartilhada tanto pelos visitantes como pelos expositores. Prova disso é Juan Francisco Morla, visitante da Colômbia que deu seu parecer: “A feira está representada por ótimas empresas e pela apresentação de produtos variados. Eu me senti muito bem acolhido. O atendimento dos representantes de vendas tem sido incrível”.

Entre as empresas empolgadas com o resultado, destaca-se também os profissionais da Anton Paar Brasil, que apresentou como um dos principais destaques o Carbo 520 Optical, que mede a concentração de CO₂ em bebidas através de uma medição óptica e isenta de manutenções preventivas com outras substâncias, já que seus comprimentos de onda foram especialmente desenvolvidos para a captação exclusiva de dióxido de carbono, o que é um tiro certeiro para a indústria de bebidas como água, cerveja e refrigerantes.

Otimista, Claudio Gregório, representante de vendas da empresa, destacou: “A movimentação mais intensa da feira nesse ano tem sido ótima para os negócios. Nós recebemos tanto clientes fiéis, que já nos conhecem, como novos consumidores em potencial, o que nos dá uma boa perspectiva de mercado”.

O movimento crescente observado na feira também não passou despercebido para outros profissionais, que atuam há anos nas edições. Gaby Reimer, tradutora do estande principal de empresas alemãs, intitulado Made In Germany, conclui: “Trabalho como intérprete na Analitica Latin America há seis anos. Acredito que, em comparação com os anos anteriores, a feira está muito mais frequentada e com uma distribuição melhor dos estandes. Isso aumenta a movimentação e traz novos visitantes, o que é ótimo para o nosso trabalho”.


Adesivo de vinil com biomarcadores pode auxiliar no diagnóstico precoce de doenças, como o câncer

Pesquisador, professor e cientista da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com pós-doutorado pela Universidade de Connecticut, Ronaldo Censei Faria esteve no segundo dia do Congresso da Analitica Latin America 2017 para mostrar seu projeto de pesquisa e desenvolvimento de imunossores para determinação de biomarcadores. O intuito desse trabalho, realizado em parceria com o Hospital do Câncer de Barretos, é captar o diagnóstico precoce de doenças em animais e seres humanos para antecipar o tratamento.

Utilizando o câncer como exemplo e doença impulsionadora das pesquisas sobre o tema, Ronaldo chamou a atenção para o diagnóstico tardio realizado nos pacientes: “Hoje em dia, a identificação do câncer é feita através da manifestação de sintomas do doente, o que pode acabar acontecendo tardiamente. No Brasil, nós temos menos casos identificados de tumores se compararmos com os Estados Unidos e a Europa. No entanto, a mortalidade no nosso país é muito mais alta”, explica ele. “Com esse projeto, é possível identificar a manifestação do tumor nos primeiros estágios, facilitando o tratamento e combatendo os casos mais propensos ao óbito”, concluiu.

A detecção dos biomarcadores, segundo o docente, tem como foco medir e acompanhar processos biológicos normais e patogênicos dos organismos, além de identificar os efeitos imediatos de medicamentos através das proteínas. O processo é realizado através de partículas magnéticas, nanomateriais e microfluídicos, que facilitam a captura do biomarcador e resultam na identificação de células cancerígenas e dos anticorpos. Os exemplos utilizados com adesivos de vinil, que determinam as áreas do eletrodo, é muito eficiente no acompanhamento dos primeiros sinais de cânceres como o de mama.

Além da captura de células anormais, Censei também realizou uma parceria com a professora Márcia Regina Cominetti, do departamento de gerontologia da UFSCar, para utilização do dispositivo na identificação do mal de Alzheimer, com testes promissores que permitem identificar e analisar os três estágios diferentes da doença, considerada como uma das mais temidas pela população mundial. “Hoje em dia, a doença de Alzheimer é diagnosticada através dos sintomas e do tradicional sistema de perguntas e respostas cognitivas por parte do médico junto ao paciente. A análise profunda dos danos cerebrais provocados por esse tipo de demência só é realizada após a morte do paciente. O sistema permite que haja uma análise detalhada da circulação de proteínas através de um hemograma diferenciado, que mostra os danos que afetam a memória e outras funções mentais”, explica.

O teste, que pode identificar a doença em até trinta minutos, teve repercussão na mídia e ativou o interesse de empresas. “Temos companhias interessadas em adquirir o sensor, que tem foco no baixo custo e na simplicidade dos métodos, para realizar testes em voluntários. Estamos otimistas”, concluiu.


Roupas para alérgicos, gel que acelera a cicatrização e comida funcional são exemplos dos benefícios da nanotecnologia aplicada

 O espaço NANO Soluções, que acontece no pavilhão da Analitica Latin America, recebeu, na tarde desta quarta-feira (27), dois palestrantes que abordaram como a nanotecnologia pode ser aplicada em diversos campos da indústria, seja a cosmética, farmacêutica, têxtil ou alimentícia. Os pesquisadores Koiti Araki, do IQ-USP, e Eduardo Caritá, da empresa Funcional Mikron, se complementaram durante a discussão, cada um em sua área de atuação.

Araki fez diversas demonstrações de projetos que já estão em fase de testes no IQ-USP e explicou como eles podem auxiliar na melhoria de vida da população, como por exemplo os Pigmentos Funcionais que carregam nanotecnologia e podem ser usados em roupas que controlam o odor ou auxiliam a inibir alergias. Outro destaque foram as nanopartículas de prata, que estão presentes em alguns projetos do instituto, entre eles, um gel que pode ser usado na pele para acelerar o processo de cicatrização e inibição de manchas; e um imã que usa as nanopartículas para atrair células doentes no corpo ou retirar impurezas de águas poluídas. Um dos espectadores levantou o questionamento se essas partículas imã podem auxiliar na despoluição de áreas atingidas por desastres ambientais, como a região de Mariana (MG) e o professor respondeu que acredita que com um pouco mais de desenvolvimento, isso pode sim ser possível.

“Acho muito importante trazer esse assunto para a feira, pois a nanotecnologia está na fronteira do que há de mais avançado no conhecimento e é importante que seja discutido. O mais bacana aqui é juntar academia com o setor privado de produtos e demonstrar que juntos podemos obter muitos avanços nessa área. Só quando saímos de nossa zona de conforto que conseguimos realizar coisas muito maiores”, celebrou Koiti Araki, membro do IQ-USP.

Já Eduardo Caritá falou sobre a nanotecnologia na indústria de alimentos, dando ênfase a fase regulatória que, segundo ele, ainda é um tabu. Sobre a aplicação da tecnologia, ele exemplificou sua presença em aromas, consistências, redução do desperdício e no auxílio às técnicas analíticas, como no controle do uso de pesticidas em alimentos. “Com a nanotecnologia é possível aumentar a área de aplicação e, em contrapartida, diminuir a contaminação e o impacto ambiental”, exemplificou Caritá.

O pesquisador levantou outro ponto importante sobre a hiperdosagem em vitaminas e minerais na alimentação brasileira, que automaticamente levam a uma série de doenças, como a obesidade. Com a nanotecnologia é possível fazer esse controle. “Alguns países da Europa já incluíram as nanopartículas em sua legislação alimentar, enquanto que no Brasil ainda estamos discutindo regulação”, pontuou Eduardo. Ele também demonstrou alguns produtos já disponíveis em sua empresa, como o sal para hipocondríacos que pode substituir remédios que controlam a pressão.

Após acompanhar as duas palestras, Natália Ribeiro, analista de pesquisa e desenvolvimento da Hypermarcas, concluiu que o assunto abordado foi bastante esclarecedor e ficou surpreendida com a quantidade de aplicações possíveis. “Foi minha primeira palestra de nanotecnologia e achei o assunto muito intrigante. Enxergo algumas possibilidades para serem discutidas em meu local de trabalho”, comentou.


Empresa de ciência e inovação apresenta questões sobre a contaminação de vestimentas da indústria química

A jovem Patrícia Furini Vasconcellos, gerente de contas e responsável pelo departamento de vestimentas da DuPont, uma das maiores empresas do setor de química analítica do mundo, palestrou sobre a importância de evitar a contaminação biológica de vestimentas durante procedimentos da indústria.

Durante o segundo dia da Analitica Latin America, ela apresentou dados de uma pesquisa realizada pela empresa nos Estados Unidos e que apontam que a contaminação microbiana é a maior causa de deficiências notáveis da indústria farmacêutica, que estão diretamente ligadas às vestimentas dos colaboradores durante os processos químicos realizados em laboratórios.

“Existem muitos fatores que contribuem para essa contaminação, que vão desde a ausência da limpeza total dos resíduos das vestimentas até as condições do tecido, que aumentam a propagação de bactérias oriundas do corpo humano e de agentes externos”, afirma ela. Para tanto, Patrícia apresentou exemplos de vestimentas utilizadas durante os procedimentos que podem aumentar os riscos, como o uso de TNT, oriundo de ambientes hospitalares, e de tecidos reutilizáveis de poliéster, que estão mais propensos a rasgos e a performances alteradas durante seu ciclo de vida.

Além disso, condições comportamentais, como da umidade do ambiente, transpiração do colaborador e fiapos de tecido emitidos pela vestimenta, além dos processos de esterilização atual, que incluem autoclave (vapor de alta pressão e temperatura) e Et0 (processo químico altamente tóxico) prejudicam a eficácia dos resultados finais dos produtos comercializados para a indústria farmacêutica.

Para evitar a contaminação biológica, Patrícia apresentou soluções eficazes que auxiliam as empresas, como o uso de luvas esterilizadas e longas, vestimentas descartáveis e vestimentas de baixo em ambientes de alto risco, tecidos com barreira de filtração bacteriana para conter a contaminação do usuário e promover a garantia de esterilidade, priorizar o uso de tecidos como o tyvek (um polietileno de alta densidade que permite a troca de calor com o meio e é confortável para o usuário, sendo altamente recomendado pela DuPont) e esterilização com irradiação gama, que é energética, apresenta melhor relação de custo-eficiência e possui maior tempo médio para falha de esterilização, com durabilidade de 83 anos.


 

28 de setembro de 2017 0 comentários
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Eventos

Analitica Latin America 2017 se aproxima repleta de novidades e inovações

por Fernando Dias 24 de julho de 2017
escrito por Fernando Dias

14º edição da feira apresenta mais inovações, conteúdos e experiências aos visitantes

A feira Analitica Latin America se prepara para apresentar mais uma edição com atrações inéditas, entre os dias 26 e 28 de setembro, no São Paulo Expo, na zona sul da capital paulista. O objetivo é levar conhecimento, soluções e serviços indispensáveis, tornando a ida à feira uma experiência completa. Um dos grandes destaques do evento é, sem dúvida, o 5º Congresso Analitica, que tem como objetivo integrar o meio acadêmico com o setor industrial através de palestras com especialistas nacionais e internacionais. O congresso acontece nos três dias, das 09h às 18h30, e as inscrições devem ser feitas através do site oficial da feira.

Ainda falando sobre conhecimento, essa edição está focada em oferecer o que há de essencial no mundo da química analítica e preparou o Circuito de Conhecimento e Inovação, com experiências exclusivas que visam aproximar palestrantes, expositores e visitantes em uma troca de expertise e experiências. Outro espaço para troca de experiências será o Q-Lounge, um projeto aberto e acessível com apresentações rápidas e objetivas focadas em tendências de mercado e novas técnicas para o segmento.

Uma das atrações mais esperadas e procuradas na Analitica Latin America é a apresentação de trabalhos científicos. Pesquisadores de universidades e centros de pesquisa ainda poderão submeter seus projetos para avaliação do Comitê do Congresso, estes serão julgados de acordo com os critérios de qualidade e inovação. O melhor trabalho será premiado com uma inscrição para participar do evento PITTCON 2018 (Orlando/FL/USA), incluindo despesas de hospedagem e passagem aérea. As pesquisas devem ser enviadas até dia 16 de julho e a divulgação do vencedor será no dia 01 de agosto. Os trabalhos acadêmicos também serão discutidos durante o Congresso, levando ainda mais conhecimento sobre as tendências e inovações do setor.

Atrelado a tudo isso, os visitantes terão acesso ainda ao Live Lab, uma espécie de laboratório totalmente equipado e com demonstrações ao vivo para mostrar a usabilidade dos equipamentos e maquinários em tempo real.

E, por fim, uma novidade que trará diferentes conteúdos e produtos para os visitantes da Analitica Latin America: o Espaço NANOSoluções, realizado em parceria com a Nano Trade Show. O local tem como objetivo apresentar as últimas novidades em produtos e serviços relacionados à nanotecnologia, este segmento pode ser utilizado nos mais variados setores da indústria brasileira, como têxtil, mineração, petróleo, alimentos, automação, entre outros. Este espaço surgiu da necessidade de oferecer ainda mais soluções para quem visita a feira, pois os dois setores caminham lado a lado e se complementam, o que resulta em grandes negócios.


Serviço

Data: De 26 a 28 de setembro de 2017

Local: São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 | São Paulo | Brasil

Inscrições e credenciamento: http://www.analiticanet.com.br/pt

Post_Analitica_Credenciamento

 


Analitica Latin America

A Analitica Latin America é considerada ponto de encontro mundial da indústria química analítica. Fornecedores, distribuidores e fabricantes nacionais e internacionais dos setores de tecnologia laboratorial, biotecnologia, controle de qualidade, entre outros, que apresentam as últimas novidades e tendências. Esta indústria é um dos mais importantes e dinâmicos setores da economia brasileira, sendo 3ª maior participação no PIB industrial do Brasil. Além de estar entre as 10 maiores do mundo. A feira conta com mais de 500 marcas em exposição e recebe cerca de 7.000 profissionais da área.


Sobre a NürnbergMesse Brasil

Responsável por promover os mais importantes encontros de fornecedores, distribuidores e revendedores do país em suas feiras de negócios, a NürnbergMesse Brasil é uma subsidiária do Grupo NürnbergMesse e uma das maiores empresas internacionais organizadoras de eventos e exposições no Brasil. A companhia movimenta diversos segmentos da economia nacional, com alto nível de profissionalismo e competência. Os principais eventos são Analitica Latin America, BIOFACH América Latina, FCE Cosmetique, FCE Pharma, Glass South America, it-sa Brasil, POWTECH Brasil, PET South America e R+T South America.


Sobre o grupo NürnbergMesse

O grupo NürnbergMesse é uma das 15 maiores empresas organizadoras de feiras do mundo e faz parte das dez maiores empresas da Europa. O portfólio inclui mais de 120 feiras e congressos internacionais em Nuremberg (Alemanha) e em todo o mundo. Anualmente, cerca de 30 mil expositores (39% internacionais) e mais de 1,4 milhão de visitantes (22% internacionais) participam dos eventos organizados pelo Grupo NürnbergMesse, que está presente por meio
de suas subsidiárias na China, América do Norte, Brasil, Itália e agora Índia. O grupo NürnbergMesse possui uma rede com cerca de 50 representantes que operam em 100 países.


 

24 de julho de 2017 0 comentários
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Opinião

Opinião: O que diz a RDC 275/2002 e qual sua importância na fabricação de alimentos

por Fernando Dias 7 de junho de 2017
escrito por Fernando Dias

Após a regulamentação da RDC 275/2002, novas diretrizes foram aprovadas para padronização de práticas no setor alimentício. Saiba como está o segmento atualmente

Grande parte da população brasileira, principalmente de metrópoles, se alimenta fora de casa, seja no intervalo do trabalho ou por lazer. A escolha, geralmente, é baseada pelo preço ou pelo diferencial do cardápio do estabelecimento. Muitas pessoas ainda não avaliam se o local escolhido segue importantes normas de segurança, fabricação, qualidade dos alimentos.

Essas normas são conhecidas como “Boas Práticas na Fabricação de Alimentos” ou BPF, que desde 2002 foram unificadas e definidas pela RDC 275, padronizando processos, cuidados e fiscalização adotados por empresas de alimentos, a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade com a legislação. Esses procedimentos envolvem aspectos desde a qualidade da matéria-prima (seleção e fornecedores) até o consumo, sendo cada elo da cadeia responsável pela segurança do consumidor.

Antes da RDC 275/2002, o controle na fabricação de alimentos era regido por diferentes portarias do Ministério da Saúde que regulamentavam variados tipos de produção, como: Portaria MS nº 1.428, de 1993, que dispõe sobre as diretrizes gerais para o estabelecimento de Boas Práticas de Produção e Prestação de Serviço na área de alimentos; Portaria SVS/MS nº326, de 1997, que aprova o regulamento técnico das Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos; e Portaria nº 168, de 1997, que aprova o Regulamento Técnico sobre as condições higiênico- sanitárias e de boas práticas para estabelecimentos elaboradores/industrializadores de alimentos.

Segundo Margarete Okazaki, Pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a elaboração dos Procedimentos Operacionais Padronizados foi uma novidade na época, pois nem todas as práticas estavam sistematizadas. “A RDC cobra monitoramento, avaliação e registro dos procedimentos nos diferentes aspectos das boas práticas, de forma que estes devem ser dinâmicos e o cumprimento dos mesmos serem constantemente acompanhados”, ressalta a especialista.

Margarete também destaca oito aspectos das boas práticas que devem ser controlados dentro das empresas, são eles: Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios; Controle da potabilidade da água; Higiene e saúde dos manipuladores; Manejo dos resíduos; Manutenção preventiva e calibração de equipamentos; Controle integrado de vetores e pragas urbanas; Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens; e Programa de recolhimento de alimentos.

Com o estabelecimento da RDC, foram adquiridos vários benefícios, como a redução de surtos de doenças transmitidas por alimentos, redução de perdas de alimentos pelas empresas, produção de alimentos seguros, aumento da qualidade e melhorias das condições do trabalhador. “Os consumidores estão mais exigentes e dispõem atualmente de ferramentas de comunicação poderosas, possibilitando, por exemplo, que uma empresa entre em crise irrecuperável por causa de uma simples presença de fragmentos de borracha ou fio de cabelo no alimento”, enfatiza a pesquisadora.

 

Como funciona a fiscalização?

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as ações de vigilância estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), competindo ao órgão a definição e coordenação dos sistemas de fiscalização e, ainda, estabelecendo critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano. Porém, a agência esclarece que “as ações na área de alimentos são descentralizadas. O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), coordenado pela ANVISA, é integrado por órgãos estaduais, municipais e pelo Distrito Federal, que são os responsáveis diretos pelo controle sanitário das empresas instaladas nas suas áreas de atuação, por meio da expedição de Alvará Sanitário ou Licença de Fabricação, assim como dos produtos alimentícios comercializados na sua localidade. ”

Outro ponto interessante na regulação brasileira é que o País é membro do Codex Alimentarius, referência mundial no que diz respeito a elaboração e atualização da legislação e regulamentação de alimentos. Além disso, a Resolução RDC nº 275/2002 teve como base o Código de Práticas Internacional dos Princípios Gerais de Higiene Alimentar, alinhando a legislação sanitária federal com as normas do próprio Codex.

 

Tecnologia analítica em prol da segurança

Para obedecer todos os critérios e certificar que o produto chegue em segurança ao consumidor, as empresas precisam contar com algumas tecnologias que garantam a salubridade do alimento. A maioria das matérias-primas e ingredientes são oriundos de ambientes naturais (fazendas, pomares, hortas), no momento da colheita estes podem trazer objetos estranhos como pedras, vidro ou ossos, que podem ser transportados até a etapa do processamento. Por isto, fabricantes confiam cada vez mais em metodologias de controle de qualidade e equipamentos para assegurar o cumprimento dos requisitos de segurança.

Segundo Delson Ferraz, Gerente de Canais de Inspeção de Produtos da Thermo Fischer, as empresas do setor alimentício, normalmente, utilizam a metodologia HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) para gerenciar sua segurança alimentar. “Pontos críticos de controle podem ocorrer em diferentes locais da produção: no começo do processo, depois do corte, peneira ou mistura, imediatamente após o enchimento ou embalagem, ou no final da linha. Idealmente, o objetivo é encontrar problemas logo no início, reduzindo custos de retrabalho ou descarte, enquanto assegura-se que o produto final está seguro.” Ferraz também destaca que uma boa maneira de identificar se o alimento está com contaminantes é usar detectores de metais e sistemas de raios-X.

Um ponto muito importante para as boas práticas na fabricação de alimentos, definida pela RDC 275, é a qualidade da água utilizada no processo de fabricação, que precisa seguir a Portaria 2914/14 do Ministério da Saúde. Marc Yves, Gerente de Aplicações de Cromatografia e Espectrometria de Massas, da Thermo Fischer, comenta que a empresa indica o uso dos sistemas de Cromatografia Gasosa (GC e GC-MS) para espécies orgânicas e de defensivos; Cromatografia de Íons para contaminantes iônicos e ionizáveis e soluções em Espectrometria de Emissão Óptica por Plasma Acoplado Indutivamente (ICP-OES), utilizada para determinação de metais pesados em limites extremamente baixos na ordem de μg/L. “A qualidade e a segurança dos alimentos é fundamental para que cheguem aos consumidores com níveis aceitáveis de resíduos de substâncias perigosas. O controle alimentar de resíduos e contaminantes tem sido cada vez mais exigente, aumentando o rigor das indústrias no controle das substâncias, de acordo com os limites máximos permitidos pela legislação para que a saúde dos consumidores não seja colocada em risco”, explica Yves.

Após garantir a segurança da produção, existe ainda o controle de qualidade do produto final. Clauber Bonalume, gerente de vendas de instrumentos analíticos portáteis para inspeção no recebimento do produto acabado, também da Thermo Fischer, diz que mesmo que o insumo seja fornecido com certificado de análise, é indispensável a confirmação de que o material entregue é de fato o que foi solicitado e de que o conteúdo da embalagem confere com o rótulo. “Hoje possuímos a praticidade e a rapidez da análise por espectrômetros portáteis que possibilitam a identificação de 100% dos materiais recebidos, contribuindo significativamente para a segurança alimentar. Além disso, esses espectômetros permitem controlar parâmetros como teor de gordura, proteína, umidade e cinzas, tanto em matérias-primas quanto em produtos acabados”, finaliza o gerente.


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Artigo realizado por: Comunicação Analitica Latin America


 

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