As metas climáticas da Petrobras para 2030 - Redução das emissões absolutas em 25% até 2030, da intensidade de metano no E&P em 30% até 2025 e zerar a queima de rotina em flare;
- Corte de 16% na intensidade de carbono do refino até 2025, para 36 kgCO2e/CWT; e de 30% até 2030 (30 kgCO2e/CWT);
- Redução de 32% da intensidade de carbono até 2025, mantendo a emissão em 15 kgCO2 por barris de óleo equivalente (boe) até 2030;
- Reinjetar 40 milhões de toneladas de carbono em projetos de captura, utilização e armazenamento (CCUS, na sigla em inglês);
Antes de atingir estas metas, a companhia pretende liquidar boa parte do parque de refino, etapa fundamental, na visão atual da Petrobras, para se manter competitiva, com dívida sob controle e focada em ativos de alta rentabilidade. Isto é, são esforços que passarão por desenvolvimento de tecnologia (e de soluções no mercado) para atender, majoritariamente, as operações no Sudeste, reduzindo emissões relativas nos campos offshore e nas grandes refinarias do Rio e São Paulo. Incluindo os combustíveis da Petrobras com matéria-prima renovável e os primeiros passos no biorrefino. Para o horizonte de 2030, a companhia já havia anunciado que pretende produzir BioQAV e HVO (o “diesel verde” obtido pelo hidrotratamento de óleo vegetal), além de aumentar a sua produção de diesel S-10 (teor de enxofre reduzido). Para isso, serão necessários novos investimentos nas refinarias, com destaque para Replan (Paulínia/SP), Revap (São José dos Campos/SP) e Reduc (Duque de Caxias/RJ). Pelo o que está posto, essa mudança ocorrerá com a venda das refinarias, mas também das usinas de biodiesel que restaram no portfólio da Petrobras e, inicialmente, com a entrada de diesel produzido em suas refinarias com teor de diesel verde, a partir do coprocessamento de óleos vegetais. Para o futuro, possivelmente a partir de 2025, a ideia é investir em unidades de biorrefino, dentro de suas refinarias, para produção de diesel 100% de origem renovável. |