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    O que são usinas hidrelétricas reversíveis?

    Essa denominação – usinas hidrelétricas reversíveis – é quase preguiçosa. De fato, parecem uma hidrelétrica convencional porque têm os mesmos componentes principais: barragens que contêm as águas para formar reservatórios; circuitos hidráulicos que captam essas águas e as conduzem até uma casa de máquinas; turbinas e geradores de energia.

    E, como esses circuitos devem conduzir as águas em duas direções para que a usina funcione também para bombear as águas, chamaram-nas de reversíveis.

    Para que servem as hidrelétricas reversíveis?


    A função primordial dessas usinas é o armazenamento de energia. Para tal, as águas de um reservatório inferior devem ser bombeadas, consumindo energia em um primeiro momento, para serem acumuladas em um reservatório superior e, depois, gerar energia em períodos de alta demanda.

    Por isso, o nome dado em inglês (Pumped storage hydropower) ou a alternativa em francês (Station de transfert d’énergie par pompage) fazem mais sentido. Afinal, são tecnologias de armazenamento que se utilizam de bombeamento hidráulico.

    As vantagens dessa solução


    As reversíveis são capazes de prover diversos serviços de energia de forma eficiente. Por exemplo, ao fornecer potência para o suprimento durante o momento de maior consumo de energia ou propiciar maior flexibilidade para subir ou baixar potência a fim de compensar a variabilidade na produção das fontes renováveis intermitentes, como eólicas e solares, o que é crucial para a transição energética.

    A ideia de haver dois reservatórios pode parecer ruim em termos socioambientais. Contudo, como podem ser construídos fora da rede hidrográfica, em terras degradadas, assemelham-se mais a piscinas que a lagos artificiais, ou seja, inundando áreas muito menores.

    Dessa forma, em circuito fechado, acumulam apenas o volume necessário para o armazenamento para operar durante horas ou dias, não interrompem o escoamento dos rios, nem interferem com a vida dos peixes. Outra solução interessante é construir apenas um dos reservatórios, aproveitando outro de uma barragem existente.

    Como vamos chamar

    Diante do exposto e, talvez, de uma rima incômoda com bombeamento, temos duas alternativas: ou utilizamos sistemas de armazenamento por bombeio ou podemos reconhecê-las como verdadeiras baterias de água.

     

    Matéria – Exame, Por  Luiz Rodolpho Albuquerque, Rafael Kelman  e Tarcísio Castro

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