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Farmacêuticas investem R$ 3,4 bi no desenvolvimento de vacinas

O mercado de desenvolvimento de vacinas promete voltar a se destacar em 2025. Perdendo relevância desde a pandemia, quando as principais farmacêuticas do mundo disputaram a criação de um imunizante contra a Covid, o setor voltou a receber investimentos de fundações e empresas multinacionais, que somam pelo menos R$ 3,4 bilhões. As informações são do Valor Econômico.

Doenças de alta incidência no Brasil são alguns dos principais focos de pesquisa durante essa retomada. Enfermidades transmissíveis como a bronquiolite em bebês e doenças pneumocócicas, como a meningite, estão no radar das companhias.

Iniciativas de desenvolvimento de vacinas focam no combate à dengue
Depois de uma explosão de casos no verão passado e da configuração de epidemias em diferentes regiões do país antes mesmo de março em 2025, mês em que a doença atinge seu pico sazonal de infecções, a dengue capturou a atenção de instituições e empresas.

O Instituto Butantan anunciou, em janeiro, o início da produção da Butantan-DV, sua inovadora vacina contra a doença que se difere das opções presentes no mercado por ser ministrada em dose única. Seu registro foi solicitado junto à Anvisa em dezembro do ano passado.

A novidade é fruto de uma parceria com a farmacêutica chinesa WuXi Biologics, que investiu cerca de R$ 1,2 bilhão no fármaco. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização estará disponível a partir de 2026 para a população entre 2 e 59 anos de idade. A expectativa é de que a produção no próximo ano seja de 60 milhões de doses.

O instituto já havia anunciado, no ano passado, uma série de investimentos na construção de uma nova fábrica em São Paulo. O diretor executivo da Fundação Butantan, Saulo Simoni Nacif, afirma que o objetivo da entidade com os novos aportes é atender a demanda brasileira e também atuar no mercado internacional.

“Uma vez atendido o SUS, é interessante para o Butantan e para o Brasil exportar e competir, ter uma melhor economia de escala, ajudando ao próprio SUS com os custos”, complementa. Ainda de acordo com o executivo, os investimentos estudados para os próximos três anos podem ultrapassar a marca de R$ 3 bilhões.

O imunizante atualmente disponível no SUS, produzido pela Takeda, atende a população que tem entre 10 e 14 anos e não deve ser impactado pelo lançamento do Instituto Butantan.

Segundo Flavio Perrotti, diretor de negócios em vacinas na farmacêutica, o SUS deve precisar de diferentes vacinas para atender a alta demanda em todo o país. “Continuamos à disposição do Ministério da Saúde para contribuir com o avanço da vacinação da dengue e enfrentamento da doença”, afirma.

Matéria – Panorama Farmacêutico, por Gabriel Noronha

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