Sergio Bento, diretor do segmento de Produtos Químicos e Petroquímicos da KPMG, disse que “No Brasil as tendências estão alinhadas com as de outros países e a indústria química já se movimenta para expandir seu portfólio de produtos, buscar eficiência por meio da digitalização e priorizar soluções que favoreçam a cadeia de suprimentos. Muitas dessas ações têm a pandemia como impulsionadora, além do déficit de produtos químicos no país, o que inclusive pode ser agravado em função de diversas razões.” Embora os desafios do ano passado ainda não tenham ficado para trás, o estudo aponta que há sólidas evidências que sustentam a necessidade de a indústria química manter o foco em cinco áreas fundamentais em 2021:
1- Digitalização ampliada: o foco digital será na modificação de estruturas e processos, conectando front, middle e back office para que as informações circulem mais facilmente. Isso ajuda a garantir o acesso aos conhecimentos necessários para a tomada de decisões, o planejamento e o suporte;
2- Ampliação das metas de ESG: incorporar princípios ESG cria vantagem competitiva e práticas sólidas nesse sentido estão se tornando essenciais para recrutar funcionários, melhorar a marca e realizar investimentos;
3- Aumento da diversidade na liderança: diversidade aumenta inovação, ajuda na aquisição e retenção de talentos e melhora as conexões do cliente com uma base de consumidores mais diversificada;
4- Aumento das fusões e aquisições: há possibilidades promissoras em ambos os lados da equação de compra e venda. Os portfólios devem ser avaliados estrategicamente para determinar onde concentrar os recursos finitos e atender aos objetivos de negócios;
5- Portfólios diversificados: as lições aprendidas em 2020 tornaram imperativo estratégico que as empresas químicas avaliem ativamente seus portfólios e determinem se uma mudança de direção é necessária.
Fonte: Petronotícias