Cientistas Americanos Estudam a Possibilidade de Substituir as Fibras Ópticas pelo Grafeno para Conexões Ultrarrápidas
A fibra óptica, feita a partir de fios de silício, é considerada o melhor padrão para transmissão de dados nos dias atuais, se sobressaindo em relação a tecnologias implementadas de antigamente. A tecnologia se tornou predominante no Brasil, mas pode estar com os dias contados. Cientistas da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, estão estudando o Grafeno e preveem que o material possa oferecer importantes aplicações no ramo da telecomunicação futuramente. Para desenvolver um estudo em torno dessa aplicação, os especialistas desenvolveram as menores estruturas de fita de grafeno possíveis, em dimensões inéditas. Além de ser mais barato e simples de manipular em relação a outras tecnologias, algumas particularidades do material podem ser aproveitadas.
O Grafeno, que ficou popular depois da defesa que o Presidente Jair Bolsonaro fez para o seu uso, é uma das formas cristalinas do Carbono, assim como dos Diamantes. Quando de alta qualidade, costuma ser muito forte, leve, quase transparente, um excelente condutor de calor e eletricidade. É o material mais forte já encontrado, consistindo em uma folha plana de átomos de carbono densamente compactados em uma grade de duas dimensões. É um ingrediente para materiais de grafite de outras dimensões. Basicamente, o Grafeno é um material constituído por uma camada extremamente fina de grafite. Na prática, o Grafeno é o material mais forte, mais leve e mais fino que existe.
Como o Grafeno conta com características físicas especiais, sendo a única substância conhecida que pode se comportar como um isolante e supercondutor ao mesmo tempo, dependendo da sua estrutura. Desta forma, seria possível escaloná-lo de forma que melhor interaja com a luz e, consequentemente, propicie melhores conexões. Com isso, ele poderá ser utilizado para modular frequências em velocidades inigualáveis e até mesmo inimagináveis ao que se tem atualmente, além de bloquear frequências indesejadas, tornando as conexões mais estáveis.
Os futuros estudos e testes dos cientistas consistirão em versões ajustadas do método de fabricação das fitas. Na prática, ondas menores significam maior energia, e esse aspecto foi observado nos dispositivos de Grafeno, que mediram índices de energia inéditos com o material – que deverão se tornar cada vez mais estreitas. As novas nanoestruturas permitiriam que o futuro das telecomunicações fosse projetado para contar com redes estáveis, confiáveis e, obviamente, com
Fonte: Petronotícias