Tintura Capilar Natural Utilizando o Corante Fucsina Básica como Fixador
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI “Santo Paschoal Crepaldi”
Presidente Prudente SP.
E-mail para correspondência: *carol.duveza@outlook.com
RESUMO
As tinturas capilares ganharam um espaço significativo no mercado consumidor nos últimos anos, principalmente no Brasil, que ocupa a quarta posição no mercado global de produtos capilares. Um levantamento do Target Group Index, vinculado ao Ibope, indicou que 26% da população usa tintura para cabelo, sendo que 85% desse público pertence ao sexo feminino. Entretanto, concomitante a melhora da beleza estética e o aumento da autoestima, estão as consequências da modificação colorimétrica. Sendo assim, o objetivo da presente pesquisa é apresentar o desenvolvimento de uma tintura capilar temporária que visa combater o ressecamento e quebra dos fios, denominado Color Berry’s. Esse material é produzido com princípios naturais, que evita o uso de compostos químicos prejudiciais a saúde, fazendo uso de pigmentos extraídos das frutas vermelhas como amora, framboesa, mirtilo e morango, juntamente com o pigmento da beterraba. Para sua confecção foi utilizado outros ingredientes extirpados de vegetais, o que dificulta a permanência dos mesmos nas cutículas capilares. Diante disso, foi utilizada como fixador a Fucsina Básica, corante orgânico que apresenta alto poder de coloração, auxiliando na permanência dos pigmentos nos fios e diferenciando-se das demais tinturas, tanto artificiais quanto naturais, por não fazerem uso da mesma. A tintura foi preparada próxima a uma temperatura de 50ºC e homogeneizada no agitador magnético a 500 RPM em primeiro momento e, posteriormente, em 1000 RPM. Com o produto pronto, foram realizadas análises para testar a eficácia da hidratação, penetração e qualidade favorecida aos consumidores, obtendo um resultado satisfatório de pH em torno de 4, um crescimento nulo de microrganismos e uma durabilidade suficiente entre 25 – 35 dias, recebendo aprovação de voluntárias e garantindo os resultados esperados. Palavras Chave: Tintura; Fios capilares; Fucsina básica; Frutas vermelhas.
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INTRODUÇÃO
Os fios capilares, exclusivos dos mamíferos, tem uma importante função no funcionamento regular do corpo humano: a proteção térmica da cabeça contra radiações. Entretanto, com o passar dos anos essa atribuição vem sendo modificada, sendo considerado uma forma de representação estética, auxiliando no aumento da autoestima e na determinação de padrões sociais [ 1 ].
Estima-se que as colorações, não só capilares, surgiram há 4.000 mil anos atrás, no Egito, onde foram encontradas múmias com os fios tingidos de um pigmento extraído da planta Lawsoniainermise e outros corantes extraídos de matéria animal e vegetal como a camomila, índigo e leite [ 1 ].
A partir de então, as pesquisas na área da química e cosmética ganharam cada vez mais forças, e foi em 1863 que August Wilhelm von Hofmann descobriu as propriedades do PPD (parafenilenodiamina), originando as tinturas artificiais para cabelo, com altas concentrações de componentes químicos [ 2 ].
Contudo, a utilização desses ingredientes nos fios capilares começou a prejudicar a vida, não somente dos cabelos como também das pessoas que a usavam, trazendo inúmeros malefícios. Posteriormente, em 1980 os ingredientes ativos já precisavam ser reduzidos para prevenção à descoloração excessiva e a diminuição da penetração do produto nos cabelos [ 2 , 3 ].
Um dos problemas recorrentes, conforme Lewis, se dá pelas moléculas de cor, que acumulam elétrons antes de conseguirem pintar os fios. Essa necessidade dos elétrons não é saciada e vão para a pele causando reações alérgicas, danos ao DNA, ressecamento e quebra dos fios [ 4 ].
Mesmo trazendo riscos à saúde humana e dos cabelos, grande parte da população continua fazendo uso das tinturas devido aos benefícios que as mesmas proporcionam a beleza estética como efeitos duradouros, resistentes a várias lavagens e fatores externos, que permitem ainda qualquer tonalidade e a cobertura de até 100% dos fios brancos [ 5 , 6 , 7 ].
O Brasil ocupa a quarta posição no mercado global de produtos capilares.Uma pesquisa feita pela Head&Sholders aponta que 85% das brasileiras de 18 a 35
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anos acreditam que o cabelo influencia na autoestima e a transformação da cor natural dos cabelos apresenta forte influência nesse processo [ 8 , 9 ].
Com o intuito de eliminar os riscos à saúde humana e aos cabelos, muitos pesquisadores e químicos atuais tentam encontrar uma maneira de produzir tinturas naturais com maior durabilidade, penetração e cobertura dos cabelos, como é o caso da Henna, Natucolor e outras preparações caseiras. Muitas destas formulações feitas em casa sugerem a utilização da fucsina básica, corante orgânico criado pelo químico polonês Jakub Natanson em 1856, que apresenta um custo baixo e acessível, dando uma cor viva aos fios e uma duração adequada [ 10 , 11 ]. Ao observar a ação do cloreto de etileno sobre a anilina deu origem a magenta I (fucsina) e posteriormente a magenta II e III, utilizadas atualmente para o método clínico e microbiológico de Coloração de Gram – diferenciação de bactérias gram-positivas de bactérias gram-negativas. Ainda não existem estudos desse corante nosfios capilares, no entanto, de acordo com sua FISPQ, o produto não é perigoso[ 10 , 12 ]. Portanto, o objetivo deste artigo é descrever a criação de um produto inovador, utilizando os pigmentos e componentes extraídos de plantas para a hidratação, brilho e maciez dos fios. Já para a deposição e fixação dos corantes naturais será utilizado o corante fucsina básica em pequena concentração. Dessa forma, a ideia do projeto se baseia na substituição da amônia, formol e metais pesados, considerando que estes, são os maiores causadores do problema.
MATERIAIS E MÉTODOS Para a produção do material em questão, realizou-se primeiramente a extração dos pigmentos das respectivas frutas: amora, framboesa, morango, mirtilo e da beterraba (tubérculo). Com exceção do morango, extraído pelo método de liquidificação, os outros foram extraídos pelo método de cocção. Liquidificação: cortou-se os morangos em pequenos pedaços e colocou-se no liquidificador com 500 mL de água. Após, triturou-se, filtrou-se e descartou-se o bagaço.
Cocção: Adicionou-se a uma panela 250 gramas de cada uma das frutas juntamente com 800 mL de água. Aqueceu-se até a fervura para a extração da
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pigmentação das mesmas, macerando-as durante o procedimento para obtenção de uma coloração mais forte. Ao fim do processo, filtrou-se o líquido e descartou-se o bagaço.
Em seguida, na preparação do creme rinse, utilizado como base para a tintura, adicionou-se e aqueceu-se à 70ºC, na manta CIENLAB, o creme base, amanteiga de cacau e o emulsificante monoestearato de glicerila, até se obter uma pasta homogênea. Durante esse processo acrescentou-se também o óleo de linhaça e a vitamina E. Após obter a pasta homogênea, levou-se a base para o agitador magnético Gehaka a 500 RPM e adicionou-se a vitamina C, a essência de frutas vermelhas e o sorbato de potássio. Por conseguinte, em 1000 RPM, adicionou-se 20% de cada pigmentação natural já extraída anteriormente, e acrescentou-se menos de um grama de fucsina básica (equivalente a 0,15 mol). É importante ressaltar que para concluir as etapas com o resultado esperado, o creme e os óleos, precisam estar com uma temperatura próxima de 50ºC.
Dessa forma, 20 dias após a preparação da tintura, realizou-se algumas análises para testar e comparar os resultados obtidos e esperados.
Análise microbiológica
Para verificar a presença de microrganismos prejudiciais na tintura, utilizaram-se placas prontas de Coliformes totais e fecais, Staphylococcus aureus, fungos e leveduras. Com isso, diluiu-se o creme em 1000 mL de água destilada e adicionou-se às placas contaminadas com a amostra, deixando-as na estufa CIENLAB à 105ºC por 48 horas.
Análise de pH
O controle do pH de substâncias utilizadas pela população é obrigatória por lei. A partir de 2 gramas da tintura, diluiu-se em 500 mL de água destilada e realizou- se a medição com o peagâmetro da Metrohm calibrado em pH 4 e 7.
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Teste de durabilidade
Foram utilizadas mechas de cabelos doados para pintar e testar a durabilidade todos os dias com shampoo e condicionador.
Teste de hidratação
Através da utilização de cabelos de voluntárias foram realizadas pesquisas de satisfação. Concomitante, para ver a cutícula dos cabelos, que indicam o nível de hidratação dos fios, foi utilizado o microscópio óptico ZEISS com as lentes objetivas ampliadas em 100 vezes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise microbiológica é estabelecida pela resolução nº 481/99 às tinturas capilares, constituindo os limites de aceitabilidade dos seguintes microrganismos: Pseudômonas aeruginosa; Staphylococus aureus; Coliformes totais e fecais (ausência de 1 grama ou 1mL); Clostrídios sulfito redutores; Microrganismos mesófilos totais aeróbios (até 10 3 UFC/g ou mL) [ 13 ]. Foi utilizado conservante orgânico para realizar a proteção microbiológica da tintura. Na sequência foi observado no contador de colônias QUIMIS, a presença e/ou ausência de microrganismos, onde obteve-se um resultado satisfatório de ausência total de colônias.
Portanto, a tintura preparada está dentro das normas e padrões especificados pelo Inmetro, conforme mostram as figuras 1, 2 e 3, não contendo riscos biológicos aos fios capilares dentro de pelo menos 20 dias após sua preparação.
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A análise de pH também é fundamental, pois auxilia na proteção microbiológica, hidratação, e cor desejada, bem como sua penetração nos cabelos. O fio capilar saudável é protegido por uma camada hidro lipídica que contem o pH de 4,5 a 5,5 e o coro cabeludo entre 3,8 e 5,6, isto é, são respectivamente ácidos. Logo, a tintura deve ter um valor equivalente para evitar que sofra alterações ao
Figura 3 – Placa de Staphylococus
aureus.
Figura 1 – Placa de Fungos
e leveduras.
Figura 2 – Placa de E Coli.
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entrar em contato com os fios, prejudicando a saúde dos mesmos e causando,
posteriormente, lesões mais graves [ 14 ].
Sendo assim, foram realizados ensaios para que se chegasse ao pH mais apropriado para os cabelos, de acordo com os conservantes testados. Os resultados estão indicados na Tabela 1.
Tabela 1 – Relação entre o valor de pH com os conservantes testados.
Conservantes *pH
Naturais 5,5
*Naturais e Vitamina C (2 gramas) 3,7
Naturais, Vitamina C e Ácido Benzóico 2,9
Naturais, Vitamina C e Sorbato de Potássio 3,2
Naturais, Vitamina C (0,1 grama) e Sorbato
de Potássio 4,3
*pH – Potencial de Hidrogênio;
*Naturais – Óleo de Linhaça e Vitamina E.
É possível observar que todos os ingredientes em quantidades corretas contribuem para um pH dentro das normas estabelecidas, o qual deve estar acima de 2 e abaixo de 11,5. Fora desse intervalo de valores os produtos tornam-se corrosivos, prejudicando não só o cabelo como também a saúde das pessoas que os utilizam. Além disso, o pH ácido contribui para a penetração da tinta nos fios, uma vez que sela as cutículas, preservando a hidratação e a pigmentação depositada [ 13 , 15 ].
Na análise de durabilidade realizaram-se testes quanto à duração da tintura nos fios de acordo com a quantidade de fucsina a cada 200 gramas de creme base e com os conservantes utilizados. Tingiu-se 3 mechas de cabelos doados tendo como resultados os seguintes dados expostos na Tabela 2.
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Tabela 2 – Relação da quantidade de fucsina + conservantes com a durabilidade da
cor nos fios.
Quantidade de fucsina +
conservantes
Começo da perda de
cor Durabilidade total
1,0 grama de fucsina + Naturais 30 dias 35 – 45 dias
0,3 grama de fucsina + Naturais
e vitamina C (2,0 gramas) 10 dias 15 – 25 dias
0,5 grama de fucsina + Naturais,
vitamina C (0,1 grama) e sorbato
de potássio
20 dias 25 – 35 dias
De acordo com a Tabela 2 é plausível analisar que o melhor resultado deriva da maior quantidade de fucsina, porém como o objetivo principal do projeto é realizar a produção de uma tintura natural, optou-se pela quantidade que proporciona uma durabilidade próxima de um mês (25 – 35 dias), o suficiente para consumidores e equivalente ao tempo das tinturas artificiais, fazendo pouco uso do corante.
Dessa forma, para que se chegue próximo ao melhor resultado da Tabela 2 é preferível o uso de conservantes, já que, estes escolhidos, não prejudicam a saúde por apresentarem potencial alimentício e serem considerados equivalentes aos naturais. Além disso, pode-se observar que ao sair toda a tintura dos fios, o cabelo não perdeu nem teve sua cor natural modificada, voltando a mesma coloração anterior.
Ademais, o teste de hidratação teve por objetivo verificar a eficácia do produto em relação ao brilho e maciez proporcionado aos fios, visto que, uma das críticas sociais às tinturas, utilizada como uma oportunidade para o projeto, é o ressecamento e a quebra dos mesmos. Sendo realizado, portanto, um questionário subjetivo com notas de 0 a 10, dentre as voluntárias que tiveram seus cabelos tingidos, obtendo os resultados do Gráfico 1.
Em seguida, foi utilizado o microscópio óptico para observar as cutículas do cabelo. Se estas estiverem abertas como na Figura 4, o cabelo está ressecado, ao contrário,
9
75%
25%
Questionário
Subjetivo
10
9
8
7
6
5
com as cutículas fechadas, eles se encontram hidratados conforme mostram as
Figuras 5 e 6.
Dessa forma, é possível perceber que os resultados foram promissores. Grande parte das voluntárias aprovaram a hidratação dos fios. Nas imagens do microscópio óptico é notório que as cutículas do cabelo de ambas as mechas (sem e com a tintura) estão seladas, preservando a hidratação, brilho, maciez e a cor depositada, diferentemente da figura 4 que demonstra a cutícula de um fio totalmente ressecado.
Figura 4- Cutícula do fio capilar
desidratado.
Figura 6- Cutícula da mecha de cabelo 1 (Tingida).
Gráfico 1 – Notas obtidas por indivíduos.
Figura 5 – Cutícula da mecha de cabelo 1(Sem pintar).
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CONCLUSÃO
O desenvolvimento da tintura capilar temporária de frutas vermelhas foi realizado com sucesso e considera-se os resultados satisfatórios com relação a análise microbiológica, pH contribuinte para deposição, durabilidade e hidratação desejada, que favoreceram a eficácia da tintura produzida, a qual está equiparada com os produtos já existentes no mercado consumidor. É possível afirmar que o material está dentro das normas estabelecidas pelo Inmetro e pela Gerência Geral de Cosméticos da ANVISA, nas leis e resoluções vigentes.
No Brasil, não existe uma lei que estabeleça a composição dos cosméticos naturais, apenas certificadoras que inspecionam marcas pelo país, como a IBD e a EcoCert, as quais determinam que para o produto ser natural ele precisa ter na sua
composição 95% de ingredientes naturais e pode conter, no máximo, 5% de componentes orgânicos.
Diante disso, a tintura produzida se encontra nos padrões, fazendo uso de componentes extirpados naturalmente e apenas 3% dos mesmos sendo orgânicos, não fazendo uso de conservantes, fragrâncias, corantes e outros componentes sintéticos e prejudiciais a saúde.
Para efeito de aperfeiçoamento do produto, mais pesquisas serão desenvolvidas, como acompanhamento das reações químicas durante o tempo em que a tintura permanece, estudo de maior durabilidade da cor, entre outros controles de qualidade.
REFERÊNCIAS.
[1] Colorações capilares. Portal da Educação Tecnologia Educacional LTDA.
Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/esporte/coloracoes- capilares/7869>. Acesso em: 05 de novembro de 2018.
[2] Coloração: Conheça a história da tintura para cabelo. Beleza Extraordinária. Disponível em: <http://www.belezaextraordinaria.com.br/noticia/coloracao-conheca- a-historia-da-tintura-para-cabelo_a1959/1>. Acesso em: 05 de novembro de 2018.
[3] OLIVEIRA, R.; ZANONIB, T.; BESSEGATOA, G.; OLIVEIRAB, D.; UMBUZEIROC, G.; ZANONIA, M. A química e toxicidade dos corantes de cabelo. Química nova, 2014, páginas 1, 7 e 8. Disponível em: <http://submission.quimicanova.sbq.org.br/qn/No%20Prelo/RV/RV13582.pdf>. Acesso em: 05 de novembro de 2018.
[4] Sim! Pesquisas mostram que pintar o cabelo não é algo exatamente inofensivo. Cidade Verde.com, 2015. Disponível em: https://cidadeverde.com/noticias/202313/sim- pesquisas-mostram-que-pintar-o-cabelo-nao-e-algo-exatamente-inofensivo. Acesso em: 05 de novembro de 2018.
[5] DRAELOS, Z. K. Hair cosmetics. Dermatology Clinical, v. 9, páginas 19 – 27, 1991.
[6] WILKINSON, J. B.; MOORE, R. J. Cosmetologia de Harry. Madrid: Ediciones Dias de Santos, 1990.
[7] Tintura capilar. Cosmetics Online, 2021. Disponível em:https://www.cosmeticsonline.com.br/materia/157. Acesso em 27 de julho de 2021.
[8] Pesquisa inédita revela que 85% das brasileiras de 18 a 35 anos acreditam queo cabelo influencia na autoestima. Cosmetic Innovation, 2018. Disponível em:https://cosmeticinnovation.com.br/pesquisa-inedita-revela que-85-das-brasileiras-de-18-a-35-anos-acreditam-que-o-cabelo-influencia-na-autoestima/. Acesso em 27 dejulho de 2021.
[9] Perigo na tinta de cabelo? Disponível em:<https://saude.abril.com.br/medicina/perigo-na-tinta-de-cabelo/>. Acesso em 27 dejulho de 2021.
[10] HALAL, J. Tricologia e a química cosmética capilar. Tradução. 5ª Edição.São Paulo, SP. Cengage Learning, 2016.
[11] ROSMAN, F. Corantes biológicos: evolução histórica no estudohistocitológico “os pioneiros”. Páginas 43 – 59, 2015. Disponível em:<http://www.sbhistotecnologia.bio.br/v2/painel/arquivos2/palestra_00000009_001.pdf>. Acesso em: 05 de novembro de 2018.
[12] LABSYNTH. Ficha de informação de segurança de produto químico. Ediçãode 2017. Disponível em: https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Fucsina.pdf.Acesso em: 27 de julho de 2021.
[13] BRASIL. Informações ao consumidor – Tintura para cabelos. Inmetro.Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/tintura_cabelo.asp>.Acesso em: 08 de novembro de 2018.
[14] DOORMAN, J. Saiba tudo sobre o pH e sua importância para os fios. Cabelosde Rainha. Disponível em: <https://cabelosderainha.com.br/saiba-tudo-sobre-o-ph-e-sua-importancia-para-os-fios/>. Acesso em: 30 de novembro de 2018.
[15] DAREZZO, A. A importância do pH nas formulações. A Química da Beleza,2017. Disponível em: <https://www.quimicadabeleza.com/a-importancia-do-ph-nas-formulacoes/>. Acesso em: 30 de novembro de 2018.