TIM terá mais 130 usinas de fontes renováveis para abastecer operações até o fim do ano
A TIM anunciou recentemente a expansão de seu projeto de geração distribuída, com o intuito de promover o abastecimento da rede por meio de usinas de energia renovável. Até o final de 2024, essa iniciativa será responsável por 59% do consumo total de energia da operadora.
De acordo com a empresa de telefonia, quase 60% da energia utilizada em suas operações virá de fontes renováveis, como solar, hídrica e biogás, produzida em 132 usinas que atenderão 25 estados.
Lançada em 2017, o projeto pretende reforçar o compromisso da companhia com as melhores práticas ambientais dentro do setor de telecomunicações, que é altamente dependente de um fornecimento contínuo de energia elétrica para manter suas operações.
Segundo Bruno Gentil, VP de Recursos Corporativos da TIM, a estratégia da empresa é garantir a sustentabilidade em suas ações por meio da geração da própria energia.
“Temos uma eficiência importante ao focar nas fontes renováveis, ao mesmo tempo que reafirmamos nosso posicionamento de contribuir com a preservação dos recursos naturais e reduzir o impacto no clima. É essencial que empresas do porte da TIM liderem esse movimento, estimulando outras organizações e fomentando a produção de energia limpa no setor elétrico brasileiro, gerando um ciclo virtuoso para toda a sociedade”.
As novas usinas previstas para 2024 são de fonte solar e estarão localizadas nos estados da Bahia, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Tocantins, Ceará, Maranhão, Pará, Roraima, Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Goiás.
Com essa expansão, a produção de energia atingirá 405 GWh até o final de dezembro de 2024, representando um crescimento de 23% em relação ao ano anterior. Segundo a companhia, desde 2021, as operações ocorrem totalmente por energia renovável, complementando a produção das usinas com aquisições no mercado livre e compra de certificados de energia renovável.
A TIM também afirmou que reforçou seu compromisso em reduzir o consumo geral e otimizar a gestão durante suas atividades. Para monitorar essa trajetória, a operadora avalia a ecoeficiência, que consiste na relação entre o serviço de dados oferecido ao cliente (bits) e o impacto ambiental (Joules de energia consumida). Por exemplo, entre 2019 e 2023, a empresa apresentou melhorias em sua eficiência energética no tráfego de dados em 160% e pretende manter esse indicador acima de 110% até 2025, mesmo com o aumento do uso dos serviços pelos clientes.
Essas ações levaram à redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e fazem parte da jornada de descarbonização da TIM. A empresa estabeleceu como meta, conforme seu Plano ESG, ser “net zero” até 2040 e recentemente entrou na “A List” do CDP, integrando um seleto grupo de organizações líderes na gestão das mudanças climáticas – apenas dez companhias brasileiras alcançaram essa pontuação máxima.
Matéria – Redação Exame
Imagem – TIM: quase 60% da energia utilizada nas operações da empresa virá de fontes renováveis (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)