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tecnologia

Análise de minerais

O Laboratório do Futuro: uma revolução cada vez mais presente

por jornalismo-analytica 27 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

No último artigo aqui na Revista Analytica falamos um pouco da transformação digital que tem afetado os laboratórios dos mais diversos setores, oferecendo mais eficiência e otimizando os processos. É indiscutível que, a cada dia, o uso da inteligência artificial está crescendo associando-se a uma forte onda de inovação, mecanização e incremento da precisão nos laboratórios de todo o mundo.

A cada novo artigo científico ou reportagem, pode-se observar como esta revolução está a cada dia mais próxima de nós. Arriscar acertar o que irá acontecer nos próximos anos é um exercício deveras perigoso! Vários renomados presidentes de empresas e pesquisadores tentaram prever o futuro ou condenaram determinadas tecnologias e acabaram “arranhando” sua credibilidade ou levando suas empresas à falência.

Apesar do dito, ainda assim, vale provocar a reflexão: os laboratórios dos dias de hoje são, com certeza, muito diferentes dos laboratórios do passado, mas e daqui a cinco ou dez anos, como eles serão?

A integração da robótica e da automação continuará revolucionando os métodos analíticos e os procedimentos operacionais, transformando tediosos processos manuais (ou com baixo nível de mecanização) em inteligentes sistemas automatizados de análises de líquidos, sólidos ou gases. Os analistas e gestores terão sua análise crítica e sua gestão operacional cada vez mais drasticamente influenciada pelo avanço das diversas tecnologias analíticas e pela colaboração de sistemas inteligentes que contribuirão, significativamente, nestes processos.

A computação em nuvem, a aprendizagem de máquinas (Machine Learning) e Inteligência Artificial estarão cada vez mais presentes e serão fatores fundamentais para a transformação dos laboratórios, tanto tecnologicamente quanto operacionalmente. Mais especificamente, estas tecnologias influenciarão a eficiência dos procedimentos que serão cada vez mais pré-programados e personalizáveis. Além disso, importantes ganhos serão obtidos em repetibilidade e reprodutibilidade dos métodos a partir da coleta, armazenamento, análise e compartilhamento de intensivo dos dados.

E há de se dizer que cada vez mais dados gerados, mais estes serão compartilhados; e se temos mais compartilhamento, maior será a capacidade de análise destes dados e por consequência, mais revoluções advindas de um nível de colaboração nunca visto na história da humanidade. Nada ficará apenas nos laboratórios! Os segredos deixarão de estar nas máquinas, nos métodos ou nas pessoas; eles estarão na capacidade de conectar problemas e ferramenta, entregando as melhores soluções, no menor tempo possível e, integralmente, dentro da necessidade do cliente.

E ao refletirmos sobre isto, um período de cinco ou dez anos pode parecer muito distante, o que na prática não é! Recentemente, a IBM lançou o que denominou de AgroPad.

“Um pequeno cartão de papel e um aplicativo móvel. Estes são os componentes necessários para o AgroPad analisar uma amostra de água ou de solo em alguns segundos.” [1]

“Em contato com uma pequena amostra, o cartão reage mostrando diferentes cores de acordo com a concentração de elementos como Cloro e Magnésio, além de pH. A análise detalhada fica por conta do aplicativo, que utiliza recursos de machine learning e reconhecimento visual para ler e interpretar as informações.”[2]

Este simples exemplo demonstra de forma clara tudo o que foi dito acima, tecnologia, sistemas inteligentes, simplicidade, eficiência e uma possibilidade de revolucionar como se faz análises de água e solo nos dias de hoje. E sabe o que falta para que ele seja disponibilizado para o mercado de forma sistemática? Colaboração. A tecnologia IBM associada a produtores rurais gerando diagnósticos práticos. Em suma, dados para serem transformados em informações e por fim, para se tornarem algoritmos ainda mais capazes de responder de forma assertiva em todas as situações.

Pode até ser que não tenhamos tudo isto em cinco ou dez anos, ou quem sabe, tenhamos até muito mais do que isso. O que é inegável é que passaremos por estas etapas e temos duas claras opções: aguardar que o futuro chegue e nos leve rumo ao desconhecido ou nos prepararmos de forma rápida e assertiva para que possamos aproveitar todos os pontos extremamente positivos que a “era do conhecimento” pode nos proporcionar. E aí, qual sua opção?

[1] https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/09/ibm-cria-app-com-ia-para-analisar-agua-e-solo-e-busca-agricultores-brasileiros-para-testar.html

[2] https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/09/ibm-cria-app-com-ia-para-analisar-agua-e-solo-e-busca-agricultores-brasileiros-para-testar.html

Eduardo Pimenta de Almeida Melo é Engenheiro Químico, Gerente de Laboratórios da CSN Mineração, MBA em Gestão Empresarial, Pós–Graduado em Gestão de Laboratórios e Especializado em Data Science. Coordenador da Comissão de Estudos para Amostragem e Preparação de Amostras em Minério de Ferro para a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/eduardo-melo-16b22722 Telefone: 31 3749 1516 E-mail: eduardo.melo@csn.com.br

Artigo disponível também na Seção Análise de Minerais em Revista Analytica Ed 103.

27 de novembro de 2019 0 comentários
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Em foco

Sensoglass anuncia seu inovador pHmetro SP3000

por jornalismo-analytica 24 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

“O novo SP3000, lançado pela Sensoglass, é um pHmetro microprocessado de uso laboratorial, rápido, preciso, com múltiplas funções e de fácil ajuste que, além das leituras padrão de pH, mV, ORP e temperatura, tem como grandes diferenciais, a possibilidade de leitura de até três casas decimais de pH, a calibração em até cinco soluções tampão distintas, compensação de temperatura automática de -10 a 130 °C e um exclusivo sistema de datalogger com capacidade de 400 pontos.

Desenvolvido com um conversor A/D de 24 bits operando em conjunto com um filtro analógico e um amplificador de entrada de altíssima impedância, proporciona grande precisão e estabilidade nas medidas, além do melhor ajuste isopotencial e identificação de slope.

Seu display inovador oferece alto brilho e contraste, facilitando a leitura do instrumento em qualquer ambiente.

Dispõe ainda de duas interfaces de comunicação, sendo uma do tipo USB para ligar o instrumento a um computador e outra tipo RS232C para ligá-lo a uma impressora.”

Fones: +55 11 29252-7828 / 2991-4206

e-mail: vendas@sensoglass.com.br

site: www.sensoglass.com.br

24 de outubro de 2019 0 comentários
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Notícias

Butantan e farmacêutica francesa comemoram 20 anos de parceria no combate à gripe no Brasil

por jornalismo-analytica 7 de outubro de 2019
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O Instituto Butantan, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, e a farmacêutica Sanofi Pasteur, celebraram no dia 01/10, os 20 anos da assinatura do acordo de transferência de tecnologia para a produção da vacina contra a gripe no país.

O acordo entre o Butantan e a Sanofi Pasteur deu origem à campanha nacional de vacinação contra a gripe no Brasil. Por meio dessa parceria, 735 milhões de doses da vacina trivalente contra o vírus Influenza já foram fornecidas para as campanhas nacionais.

 “Essa parceria permitiu que o Butantan se preparasse ao longo destes anos no sentido de ampliar o fornecimento da vacina da gripe. No ano passado, fizemos uma reforma na fábrica aumentando sua capacidade instalada de produção para 140 milhões de doses ao ano e, em breve, devemos estar qualificados pela OMS para exportação da vacina. Portanto, além de promover saúde para a população brasileira, vamos poder colaborar com outros países, cumprindo a nossa missão que é de estar a serviço da vida”, destaca o diretor do Butantan, Dimas Tadeu Covas.

“Essas duas décadas são marcadas pelo fortalecimento de políticas públicas de saúde, com o aprimoramento de campanhas de vacinação e da produção de imunizantes. Parabenizamos estas duas instituições por atuar em prol da população”, complementa o Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann.

Na ocasião, também foi inaugurada a exposição “20 Anos de Parceria Contra a Gripe”, que ficará aberta ao público até 15 de dezembro, no Centro de Difusão Científica (CDC) do Instituto (confira mais informações abaixo). A mostra relata os impactos da parceria na saúde pública e demonstra o processo de fabricação da vacina. Em um vídeo produzido especialmente para a exposição, participantes da transferência contam detalhes desta história.

“Nos orgulhamos desse grande legado de ter colaborado com desenvolvimento fabril do Instituto, entregando inovação com a transferência da tecnologia de produção de vacina trivalente contra gripe. Transferência essa que permite que o Butantan atenda atualmente a campanha do Ministério da Saúde e proteja a população brasileira todos os anos”, afirma a diretora geral da Sanofi Pasteur no Brasil, Ana Garcia-Cebrian.

Contribuição para saúde pública

Atualmente, o imunizante disponibilizado à população é trivalente, ou seja, protege contra três tipos de vírus da gripe – dois do tipo A (H1N1/H3N2) e um do tipo B.

Em 2012, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu ao Butantan o certificado de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e, a partir de 2013, o Butantan passou a fornecer um número progressivamente maior de vacinas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

 Desde a primeira campanha de vacinação, em 1999, o número de doses fornecidas anualmente quadriplicou. Em 2019, das 65 milhões de doses de vacinas fornecidas, 60 milhões foram fabricadas no Instituto.

Ampliação do público-alvo nas campanhas

No ano 2000, a vacina foi introduzida no Programa Nacional de Imunizações (PNI) apenas para idosos com mais de 60 anos e grupos de risco. Desde então, com a ampliação da capacidade de fornecimento, o Ministério da Saúde vem aumentando progressivamente o volume de demanda da vacina e ampliando o seu público-alvo, que hoje já inclui 11 grupos.

A parceria Butantan-Sanofi Pasteur teve papel fundamental também em julho de 2009, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia por influenza A/H1N1 e o Brasil registrou mais de 50 mil pessoas infectadas pelo vírus, com duas mil mortes, segundo o Ministério da Saúde. No ano seguinte, houve um crescimento da cobertura vacinal e a farmacêutica francesa auxiliou o plano do Governo Federal para a contenção da pandemia com o fornecimento de vacinas monovalentes contra H1N1.

Simultaneamente, foi intensificado o trabalho de vigilância epidemiológica. O monitoramento de casos contribuiu para destacar a importância vacina como prevenção da doença e a identificação dos grupos afetados com mais gravidade pelos vírus da Influenza.

Por esse motivo, em 2011, além dos idosos, outros grupos de maior risco foram incluídos no calendário. Hoje, doses são fornecidas anualmente também aos trabalhadores da área da saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas, crianças, professores, pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e profissionais das forças de segurança e salvamento.

Segundo dados da Secretaria de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, obtidos pelo Butantan, no período entre 2013 e 2018, 4,2 mil pessoas morreram em consequência das formas mais graves da gripe, sendo que 83% delas não havia se vacinado, ou seja, a letalidade das complicações da doença é cinco vezes maior em não vacinados, o que só comprova a proteção e a importância da imunização.

Exposição 20 Anos de Parceria Contra a Gripe

Data: de 1º de outubro a 15 de dezembro

Horário: das 7h às 18h

Local: Instituto Butantan – Centro de Divisão Científica (CDC)

Endereço: Avenida Vital Brasil, 1500 – Butantã – São Paulo/SP

Gratuito

Com informações de Butantan.

7 de outubro de 2019 0 comentários
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EventosNotícias

Faltam 5 dias: Feira Analítica Latin America reunirá últimas tecnologias do mercado e maiores empresas do ramo industrial em São Paulo

por jornalismo-analytica 19 de setembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A feira acontece entre os dias 24 e 26 de setembro e conta com palestras, congressos, lançamentos e soluções de ponta para os profissionais do meio analítico

A contagem regressiva para o início da 15ª edição da Analitica Latin America está a todo vapor. O evento é a sua oportunidade de estar em contato direto com o governo, indústria e academia. Você poderá conhecer as últimas novidades e tendências dos setores de tecnologia laboratorial, biotecnologia, farmacêutica, cosmética, alimentícia, agronegócios, entre outros. Estar na Analitca é fundamental para qualquer profissional do setor. Então se programe e faça já a sua inscrição online: http://bit.ly/2LjsN1l

 

As organizações aproveitam da nova economia de 2019 para geração de soluções que podem alavancar a transformação de ferramentas laboratoriais, de biotecnologia e nanotecnologia para diferentes segmentos da indústria. Os laboratórios de hoje enfrentam muitos desafios para entregar resultados relevantes de forma rápida e econômica, nesse cenário, eles apresentam suas novidades em um dos principais pontos de encontros mundiais de fornecedores, distribuidores, fabricantes da indústria química e analítica.

 

Nesta quinta edição da Analitica Latin America, os visitantes conferem soluções completas para o mercado laboratorial, dentre as quais se destacam segmentos como a automação de processos, biotecnologia, controle de contaminação, gases, equipamentos, instrumentos e mobiliários para laboratórios, produtos e reagentes químicos, serviços e softwares. São muitas oportunidades de negócios com ferramentas indispensáveis ao laboratório e novos produtos que estão chegando no país.

 

 

Serviço

Data: De 24 a 26 de setembro de 2019

Horário: Das 13h as 21h

Local: São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 | São Paulo | Brasil

 

Analitica Latin America

A Analitica Latin America é considerada ponto de encontro mundial da indústria química analítica e o principal elo entre a indústria e a academia. O evento reúne fornecedores, distribuidores, fabricantes e pesquisadores em busca das últimas novidades e tendências dos setores de tecnologia laboratorial, biotecnologia, farmacêutica, cosmética, alimentícia, de agronegócios, entre outros. A feira bianual recebe mais de 500 marcas em exposição e 7.500 profissionais da área. Um dos grandes destaques da Analitica Latin America é o conteúdo qualificado e diversificado, apresentado através do Congresso Analitica, da apresentação de trabalhos científicos e de palestras no Talk Science.

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Notícias

A expansão da soja no Pará é debatida por especialistas e produtores

por jornalismo-analytica 13 de setembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A trajetória do cultivo da soja no Brasil e os resultados da pesquisa da Embrapa na região nordeste do Pará foram apresentados por especialistas da instituição a produtores, técnicos extensionistas e estudantes da área agrária na terça-feira (10), durante a programação da Expofac 2019, em Castanhal.

Impacto da pesquisa

A pesquisa agropecuária foi fundamental na trajetória do cultivo da soja no Brasil. O pesquisador Amélio Dall’Agnol, da Embrapa Soja, destacou tecnologias que mais impactaram para o avanço desse grão no país. O melhoramento genético da cultura, que permitiu o cultivo da soja em regiões tropicais e de baixa latitude; os materiais transgênicos que aferiram mais tolerância e resistência a pragas e doenças; plantio de direto; manejo de pragas e doenças; entre outras.

O Brasil é o segundo maior produtor desse grão no mundo, com 119 milhões de toneladas em 2018, perdendo apenas para os Estados Unidos, que no ano passado produziu 125 milhões de toneladas. “As projeções apontam que até 2050 o Brasil vai ser o maior produtor mundial. Isso porque temos produtividade, terra e tecnologia”, afirma o agrônomo Amélio Dall’Agnol, pesquisador da Embrapa Soja (Londrina, PR), que apresentou a trajetória da soja no Brasil.

Nos últimos 30 anos a área plantada de soja no Brasil cresceu mais de 200% e a produção quase 500%, e o estado do Pará faz parte do quatro ciclo de expansão do grão no país. Prova disso é a experiência do agricultor Renato Fertz, que há cinco anos saiu de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, para cultivar a soja no município de Tracuateua, no nordeste do Pará.

Renato é um dos pioneiros na região e diz que ainda há muitas lacunas de informação para a sojicultura nesse território. “A minha área é um canteiro de experimentos. A cada ano vamos ajustando as variedades, a época certa de plantio e o manejo. É a pesquisa que vai nos dar um caminho mais seguro”, afirma o agricultor.

A região de Castanhal apresenta condições favoráveis de solo e clima, e ainda reúne outras características importantes, segundo o presidente do Sindicato Rural de Castanhal, Francisco Gomes da Silva. “Temos uma logística já estabelecida, pois estamos próximos de estradas e centros logísticos de distribuição, a presença de granjas consumidoras de farelo e ração animal, a presença de grandes áreas já abertas, planas e muita chuva”, enumera o produtor.

Para o agrônomo Jamil Chaar El Husny, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA), a experiência do cultivo da soja em Paragominas, que é o maior polo de produção desse grão no estado, pode ser levada para o nordeste do Pará. “A nossa estratégia lá foi inicialmente trabalhar com variedades para a região, depois estabelecer época de plantio e partir dessas duas etapas refinar o processo de pesquisa com fertilidade do solo, estudo de pragas e doenças e manejo integrado”, explica o especialista.

Na região de Castanhal, o agrônomo acredita que a soja pode compor sistemas de produção que integrem a pecuária e a agricultura, por exemplo, utilizando melhor as áreas e renovando pastagens. “A sojicultora aqui vai ao encontro de uma sistema de sustentabilidade da produção agropecuária”, afirma.

Desafios da pesquisa no Nordeste Paraense

Os resultados da pesquisa com as cultivares de soja (variedades cultivadas) que a Embrapa vem conduzindo na região foram apresentados pelo pesquisador Roni Azevedo, da Embrapa Amazônia Oriental. O trabalho aponta para duas variedades com elevado potencial de rendimento de grãos e proteção contra as principais pragas que atacam as lavouras: as cultivares BRS 9383IPRO e BRS 9180IPRO. O pesquisador destaca que o rendimento do material da Embrapa nas lavouras fica em torno de 4 toneladas por hectare, enquanto que o rendimento médio do município está em torno de 3 toneladas por hectare.

Outro ponto que merece destaque é a época de plantio. “Como chove muito nessa região, precisamos definir o calendário de plantio da soja nessa região baseado na precipitação pluviométrica ao longo do ano, para possibilitar a colheita e não ter perdas na qualidade dos grãos”, explica.

Para a introdução do cultivo do grão nesse município, a Embrapa, a Prefeitura de Castanhal, o Sindicato Rural do município e produtor firmaram acordo de cooperação técnica que assegura o desenvolvimento de ações de pesquisa e transferência de tecnologias com a cultura da soja na região. As ações envolvem a adaptação de novas cultivares para o solo e clima locais, época de plantio e sistemas de produção. “O papel da Embrapa é contribuir para a abertura de novas fronteiras agrícolas baseadas em tecnologia e sustentabilidade”, finaliza Roni Azevedo.

Soja no Pará

Dados do IBGE mostram que o estado do Pará plantou, em 2018, cerca de 560 mil hectares de soja, sendo mais de 300 mil na região de Paragominas, que é o principal polo produtor de grãos do estado. A produção paraense, em 2018, ficou em 1 milhão e 640 mil toneladas do grão, e a expectativa é que sejam colhidos 1 milhão e 800 mil t na safra deste ano, segundo o IBGE. O estado é o segundo maior produtor de soja da região Norte, atrás somente do Tocantins, que em 2018 produziu 2 milhões e 500 mil toneladas, e o 13º do Brasil.

Material obtido de Embrapa.

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Metrologia

Metrologia para a Indústria 4.0

por jornalismo-analytica 4 de setembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Estamos à beira de uma nova revolução industrial. Muitas vezes não nos damos conta de que há pouco mais de 200 anos firmaram-se as bases científicas para toda uma sequência de mudanças com impacto até então inimaginável.

Na segunda metade do século 18 eram dados os primeiros passos para a primeira revolução industrial. As máquinas térmicas começavam a impulsionar uma nova indústria. Também naquele período foram dados os primeiros passos para a constituição do atual Sistema Internacional de Unidades, o SI. Sistema que a partir de maio de 2019 sofre uma radical mudança, com a redefinição das unidades de base.

Com as máquinas térmicas, novos processos industriais são construídos e surgem novos meios de transporte, ligando e trespassando continentes numa velocidade inconcebível. Tudo isso exigiu a construção de novas bases científicas. A evolução da ciência e da tecnologia andam juntas, e ambas se impulsionam.

Cada vez mais essa dinâmica se acelera e nos finais do século XIX mais um passo é dado, com a realização da Convenção do Metro em 1875. Ao mesmo tempo, iniciava-se a segunda revolução industrial, quando novos produtos passam a exigir a definição de padrões e de procedimentos de medição, particularmente no campo da eletricidade. Essa segunda revolução ocorre na compreensão que os processos de comércio internacional dependeriam cada vez mais do acordo em torno das definições no campo da metrologia.

 

Américo Tristão Bernardes
Engenheiro Elétrico pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Mestre em Física UFRGS e Doutor em Física pela USP, com pós-doutorado na Universidade de Colônia, Alemanha. Presidente da Sociedade Brasileira de Metrologia

 

Leia a matéria completa em: Revista Analytica Ed 101.

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Notícias

Cargas e aditivos de tintas e revestimentos agregam qualidade aos produtos finais

por jornalismo-analytica 3 de setembro de 2019
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O ramo de aditivos e cargas para tintas navega em meio a um cenário econômico sinuoso, em que a necessidade de redução de custos impõe limites e inspira soluções. O futuro, pelo menos, parece mais estimulante, com a esperada reativação da economia nacional. O desafio é chegar até lá.

“Houve queda da demanda por tintas no Brasil nos últimos anos em razão da conjuntura política e econômica”, afirma Karina M. Zanetti, assistente técnica sênior da Miracema-Nuodex. Apesar da conjuntura “não muito otimista”, ela frisa que a empresa apresentou resultados positivos e, inclusive, aumento nos volumes de venda dos aditivos este ano, quando comparado ao mesmo período de 2018: “Isso se deve principalmente ao fato de termos assumido o fornecimento de novas contas, que não estavam em nossa relação de clientes ativos”.

“Com o comportamento mais conservador de alguns mercados, houve menor consumo desses itens, principalmente no comércio de tintas base d´água. Para o segmento de tintas base solvente, houve melhores resultados, principalmente motivados pela tímida recuperação do segmento automotivo”, observa Alexandre Monteiro, gerente comercial da Colormix Especialidades.

Selena Mendonça, gerente de negócios da Metachem, avalia que o ano de 2019 está apontando um crescimento bastante modesto para as tintas, em relação ao ano anterior, com reflexos diretos no consumo de aditivos e cargas: “Tomando como referência os anos anteriores a 2014, identificamos que este setor deverá ter desempenho inferior”.

A percepção na Aromat, que tem atuação mais forte em aditivos do que em cargas, é de que os negócios estão se comportando em 2019 de maneira muito parecida com a do ano passado. “Os volumes não decolaram e as vendas estão em patamares semelhantes”, opina Fernando Ribeiro Santa Rosa, gerente técnico.

Fabrício Rodrigues, gerente de vendas de tintas e revestimentos para a América do Sul da Imerys, pensa que o consumo de aditivos minerais “vem se mantendo estável. Outro fator de grande impacto é a influência indireta das linhas de menor PVC [conteúdo de sólidos por volume], que em geral utilizam menor quantidade de aditivos minerais por volume. A mudança de hábito do consumidor, que através da tecnologia está mais crítico e atento às regulamentações e à qualidade do produto final, tem trazido como consequência maior exigência funcional para os aditivos minerais, o que tem potencializado as nossas soluções de performance”.

“Em momentos de crise, há interesse por cargas de alto desempenho que proporcionem melhor custo-benefício na produção de tintas, seja na redução do preço total da formulação, ou que melhorem o resulado do produto final, agregando valor”, pondera Viviane Gandelman, diretora de negócios & supply chain da Dinaco.

Alexandre aponta que “o mercado nacional está em busca de aditivos mais eficientes e com melhor custo-benefício. E que os produtos ecologicamente corretos e autossustentáveis estão tendo grande procura. Além disso, o fornecedor precisa estar comprometido na garantia de um produto estável e com qualidade, para evitar qualquer problema na formulação final. A utilização de algumas cargas funcionais tem grande apelo para produtos mais nobres e que necessitam de maior resistência química ou física”, acrescenta o executivo.

Karina corrobora: “As maiores demandas são por produtos que agreguem valor à tinta e, se possível, tragam redução no custo do produto final”. Selena sintetiza: “Um dos requisitos nessa procura são soluções que possam levar a menores gastos com energia e à aceleração no processo produtivo”.

Fabrício manifesta que, “nos últimos anos, o setor de tintas e revestimentos evoluiu significativamente no Brasil. Hoje, a busca por produtos funcionais e trabalho colaborativo junto à cadeia de suprimentos tem permitido maior aderência às regulamentações e protocolos globais. A própria evolução no comportamento do consumidor e a digitalização, atrelados também à indústria 4.0, têm encorajado tanto os fabricantes e fornecedores, cada vez mais, a buscar produtos funcionais, mais eficientes, que agregam valor aos negócios e sejam sustentáveis para o planeta em que vivemos”.

Fernando relata que, quando o assunto é aditivo, “cada segmento de tinta procura desde um produto alternativo até a solução de problemas. Notamos que o mercado tem buscado fazer produtos melhores e rastreiam aditivos que proporcionam maior resistência do filme da tinta, efeitos de superfície e tensoativos que auxiliam na interação das matérias primas da tinta”.

Despesas – “Redução de custos tem sido uma palavra muito recorrente na divisão de tintas. Todos demandam opções de matérias primas com menor custo”, sentencia Fernando. “Muitas vezes, para se obter produtos mais rentáveis, não necessariamente o uso de matérias-primas mais baratas vai ajudar. É muito importante avaliar o desempenho que essa matéria-prima proporciona em uma formulação de produto. O nosso foco é oferecer matérias-primas que auxiliem os clientes a ter produtos melhores e mais rentáveis, com o desempenho que se deseja e com os custos adequados”.

Alexandre diz que a Colormix Especialidades sempre enfatiza que o desempenho do produto final não pode ser alterada. “Portanto, a garantia de um produto eficaz, com excelente procedência e estável, deve ser sempre considerada em qualquer alteração, para não se ter um prejuízo maior no futuro”, adverte.

“Buscamos entender as necessidades dos clientes, sempre com o melhor custo-benefício para ambos. Trabalhamos com a renomada empresa de aditivos BYK, que possui extensa linha de aditivos umectantes, dispersantes, de superfície, antiespumantes, reologia, etc. E com a empresa de cargas funcionais Hoffmann, que oferece produtos únicos para proporcionar aos acabamentos e fundos altas resistências químicas e físicas”, salienta.

Karina expõe que a Miracema tem tentado se diferenciar de outras formas e não apenas reduzir o custo dos aditivos, pois nem sempre isso é possível sem perder a qualidade e o desempenho. “Temos trabalhado em aditivos que tragam melhorias para as tintas, como é o caso do Liocoat 949. É um alcalinizante para substituição da amônia no acerto de pH das tintas e complementos. Além de cumprir com a função principal de alcalinizar o meio, ele incrementa consideravelmente a lavabilidade das tintas. O uso do Liocoat 949 também potencializa a ação do espessante e o mesmo pode ser otimizado na formulação trazendo redução no custo da fórmula”.

Ela prossegue: “Outro produto que temos trabalhado é o Liofoam 159. Trata-se de um antiespumante com o conceito é usar pouco, pois, em dosagem baixas, o produto é altamente eficiente. O uso excessivo de antiespumante pode gerar vários efeitos colaterais para a tinta, como perda de brilho, defeitos no filme, perda do poder de cobertura e rendimento. Quanto menor for a dosagem, melhor será o resultado final”.

Selena lembra que os formuladores tem um limitante na redução de custos, que é o respeito a uma qualidade compromissada de seus produtos. “O esforço que a Metachem tem realizado com os clientes é o de apresentar aditivos alternativos de nossas representadas, que mantenham a qualidade da formulação muito próxima ao especificado, mas com custos menores”, ressalta.

Fabrício sublinha que “é importante enfatizar que o comércio de tintas se mantém estável e há uma migração para produtos de maior valor agregado. Ou seja, independente das oscilações do ponto de vista macroeconômico, para o cliente ou consumidor final em qualquer etapa da cadeia, o custo ou preço vai ser sempre proporcional ao benefício que aquele produto ou serviço entrega. Esse é um dos pilares de sustentação do nosso crescimento orgânico nos últimos anos”. Ele é enfático: “Dentro da nossa perspectiva, quem não estiver aberto a mudanças e adaptações constantes para criar diferenciação, não sobrevirá”.

Panorama – Quanto às perspectivas de curto, médio e longo prazo, Viviane, da Dinaco, manifesta a expectativa de melhora a médio e longo prazo, com a consolidação do cenário político e econômico do país. Um sinal positivo vem da indústria automotiva, que já apresentou aquecimento. “Acreditamos que isso contribuirá para a retomada de outros segmentos”, acrescenta.

Alexandre, da Colormix, confia que, com a melhoria do cenário econômico e a diminuição das turbulências políticas, os mercados voltarão a crescer no médio prazo, acentuando demandas por novidades e produtos com diferentes performances.

Karina revela que a Miracema está com alguns projetos em andamento para médio e curto prazo e a expectativa é de crescimento para alguns aditivos específicos, como biocidas, secantes, antiespumantes, e alcalinizantes. “Estamos promovendo campanhas técnicas para divulgação de produtos novos que desenvolvemos para a área de tintas e esperamos resultados positivos”, agrega.

“Apesar do ambiente econômico desafiador, as expectativas são realmente positivas”, argumenta Fabrício. “A Imerys continua fortalecendo a sua posição na América do Sul mediante investimento nas operações existentes e também em novas aquisições para levar ao setor o melhor pacote de serviços e soluções minerais; e, do ponto de vista de capacidade produtiva, estar preparada para a retomada do crescimento industrial no Brasil. Outro fator importante é que, comparado aos países vizinhos, o nosso consumo per capita de tintas ainda é relativamente pequeno, o que, associado ao déficit habitacional, constitui um ainda grande caminho a ser percorrido pela cadeia produtiva, com muitas oportunidades”.

“No curto prazo, continuamos buscando mercado com os produtos atuais, e colocando foco no cliente. Para médio e longo prazo, temos projetos de novos produtos e novas aplicações, pensando sempre na evolução e inovação”, resume Fernando, da Aromat.

Na ótica de Selena, a probabilidade, para o ramo de tintas, é de retomada de crescimento em anos futuros, possibilitando a utilização de aditivos de maior valor agregado. “A Metachem oferece aditivos que contribuem muito com adaptações de formulações às novas exigências dos seus clientes. O portfólio é pautado em produtos técnicos e de desempenho, requerendo da nossa equipe um conhecimento técnico importante. Isto auxilia os consumidores a entender e melhor aplicar os produtos na busca de novas formulações”, proclama.

A Colormix Especialidades trabalha com a BYK, empresa alemã, líder em aditivos poliméricos e reológicos, e com a Hoffmann, também alemã, tradicional em cargas funcionais e extensores. A BYK anualmente lança diversos produtos para tintas, focando em qualidade e atendimentos aos novos apelos. A Hoffmann acaba de lançar um produto que aumenta o efeito matte em vernizes base d´água; por ser um produto líquido, tem excelente manuseio e incorporação, informa Alexandre.

A Miracema possui alguns diferencias que, de acordo com Karina, são importantes mencionar: “Possui agilidade nos atendimentos, no retorno de informação e no desenvolvimento de novos produtos. E flexibilidade para atender todas as demandas que recebe. É uma empresa acessível. Produtos taylor made são desenvolvidos e produzidos para pedidos específicos. Muitas vezes as firmas se tornam tão burocráticas que o cliente não consegue nem o contato com a pessoa que precisa falar. São inacessíveis”.

Outro ponto relevante, no seu ponto de vista, é o complexo de laboratórios para controle de qualidade, pesquisa e desenvolvimento, laboratórios aplicativos de tintas, petróleo, lubrificantes, mineração, fertilizantes, microbiologia, etc. Essa estrutura técnica complementa o fornecimento de produtos e agrega valor; e é oferecido ainda o suporte pré e pós-venda no uso dos produtos.

Fabrício assevera que, “há muitos anos, a Imerys tem um papel de protagonismo, atuando com liderança tecnológica, diversificação de portfólio e o maior pacote de soluções minerais, o que tem solucionado problemas e atribuído funcionalidades para os clientes”. Além disso, “o diferencial está nas pessoas que fazem parte de um time de especialistas totalmente dedicados às tintas”.

A Aromat possui uma carteira bastante ampla de produtos e a diversidade de mercados é um dos seus “grandes diferenciais”, sustenta Fernando. “Oferecemos desde matérias-primas para polimerização de resinas até pigmentos, solventes, modificadores reológicos e aditivos. Contamos com uma equipe de vendas e assistência ao cliente, além de uma estrutura física ampla e adequada para atender diversos negócios. Possuímos um laboratório de aplicações muito equipado e preparado para a realização de ensaios físico-químicos e análises químicas diversas”.

A Dinaco, segundo Viviane, auxilia os clientes na solução dos seus desafios: “Buscamos representadas com produtos de alto desempenho para ser one stop shop. A nossa equipe comercial tem profunda formação técnica, o que permite customizar soluções. Funcionamos, muitas vezes, como uma consultoria técnica”.

Tecnologia – Quando o que está em pauta é a tecnologia, a Metachem destaca: produtos para cura por radiação 3D, aditivos inibidores de corrosão para variados tipos de tintas, novas alternativas em agentes reológicos para construção civil, por exemplo. “Consideramos que os novos desenvolvimentos de produtos baseados em nanotecnologia serão, num futuro próximo, boas alternativas para o segmento de tintas”, antecipa Selena.

Trabalhando com aditivos, a Miracema desenvolveu expertise e tecnologias diferenciadas em todas as oportunidades que identificou, assegura Karina: “Na fabricação dos secantes metálicos, as combinações dos metais já prontas para potencializar a ação de secagem e ainda agilizar o processo do cliente utilizando menos itens. A tecnologia de fabricação e uso do bismuto como secante. Para os antiespumantes, foi investido em equipamentos específicos que melhoram a homogeneização e diminuem o tamanho de partícula, tornando-os mais eficientes em menores dosagens. No caso dos biocidas, aperfeiçoou-se a formulação. A combinação de ativos pode tornar o produto muito mais eficiente, pois há o efeito sinérgico na combinação das moléculas. Mas essa combinação nem sempre é simples, pois cada ativo tem uma condição específica de solubilidade, estabilidade, etc. e atualmente temos produtos únicos”.

A Colormix, por definição de Alexandre, “é um distribuidor de especialidades químicas que procura entender a necessidade dos clientes, para oferecer o melhor pacote de soluções. Temos um laboratório de aplicação onde podemos propor diversas alternativas”.

Viviane enfatiza que, para aplicação em ambientes e situações de extrema abrasão e desgaste, a Dinaco distribui um aditivo único: o polietileno de ultra-alto peso molecular (UHMWPE) com tratamento de superfície com gás reativo, tecnologia exclusiva da Inhance. O UH1250 aumenta a resistência ao desgaste e abrasão, além de melhorar a lubricidade e adesão em tintas e revestimentos.

“Uma novidade é o Tremin 283600 da HPF, uma carga mineral que garante alta resistência mecânica e funciona como anticorrosivo para tintas epóxi e PU. Funciona como alternativa ao fosfato de zinco, que vem sofrendo questionamento por questões socioambientais”, adiciona a diretora.

Dentro do universo dos minerais não metálicos, a Imerys tem mais de 30 tipos diferentes que podem ser adaptados e modificados de acordo com a funcionalidade desejada. “Temos novidades que serão apresentadas no Congresso da Abrafati e que estão alinhados aos pilares estratégicos e de inovação que direciona os nossos esforços tecnológicos”, anuncia Fabrício.

Conforme Fernando, a Aromat distribui produtos de alta tecnologia para tintas, revestimentos e plásticos. “Podemos destacar a linha de ceras micronizadas, em que temos uma ampla lista de produtos com tamanhos de partícula controlados com grande precisão, e baseados em PTFE, polietileno, polipropileno, EBS e poliamida, entre outros polímeros. Possuímos também uma linha de pigmentos em pó, que não requer passar por processo de moagem, e podem ser adicionados diretamente na resina com uma simples dispersão em Cowles. Possuímos ainda uma linha de produtos baseada em mica e revestida com prata para proporcionar efeito metálico em plásticos diversos”.

Indagada sobre investimentos programados, Selena divulga: “Planejamos ampliar o leque de produtos, buscando alternativas junto às nossas representadas. Também queremos adicionar novos aditivos que complementem o portfólio, através de novas parcerias. E vamos aumentar a equipe de vendas, no intuito de expandir a atuação da Metachem no território brasileiro”.

Fabrício reforça que a Imerys continua investindo e atualizando as suas unidades, “mas principalmente nas pessoas”. Karina explica que, como o segmento de tintas é um dos principais pilares do catálogo e faturamento da Miracema, “sempre que uma oportunidade é identificada, faz-se a análise crítica. Se for um projeto interessante, é dada sequência. Produtos novos são frequentemente desenvolvidos”.

Planos estratégicos – Karina comenta que a Miracema é muito dinâmica, flexível e ágil, e sempre acompanha as tendências e as possíveis oportunidades. Por isso, “intensificar a prospecção de novas oportunidades associada a uma inteligência de mercado com um viés mais técnico pode nos conduzir a resultados interessantes”, afirma. “Queremos trazer para dentro da companhia mais demandas e isso impulsionará toda a nossa estrutura, gerando a necessidade de novos investimentos em mão de obra especializada, novos equipamentos, novos laboratórios aplicativos, novos produtos, etc. Estaremos mais perto do cliente nesses próximos anos e esperamos que o crescimento tanto em faturamento como em estrutura técnica seja uma consequência positiva desse trabalho”.

Alexandre comenta que a Colormix Especialidades visa sempre a excelência no atendimento, contando com uma equipe técnico-comercial empenhada em oferecer soluções, apoiada por seus parceiros comerciais, altamente reconhecidos pela qualidade e capacidade tecnológica.

“A Metachem continuamente trabalha no desenvolvimento técnico de sua equipe e na busca de uma lista de produtos que acompanhe as tendências tecnológicas do ramo de tintas. Somos uma empresa voltada a especialidades em aditivos e, consequentemente, oferecemos opções técnicas aos clientes, que tragam soluções a seus desafios”, arremata Selena.

Viviane realça que “a Dinaco tem no seu DNA o empreendedorismo, a inovação e a resposta rápida às solicitações. Estamos próximos dos clientes, dando suporte à indústria brasileira ao oferecer não apenas produtos de alto desempenho e tecnologia de ponta, resultado do investimento em P&D das nossas representadas, mas também serviços que agregam valor, como consultorias e acompanhamento técnico”.

O plano da Imerys, acentua Fabrício, contempla “investimentos em pessoas e em tecnologias e processos que nos permitam inovar com eficiência, garantindo a sustentabilidade da cadeia e a proximidade com os clientes”.

A principal estratégia da Aromat “é manter o foco no cliente, buscando sempre estar próximo e entendendo exatamente o que ele precisa para desenvolver soluções. É claro que para isso é necessário disciplina e foco. Contamos também com a parceria das empresas que são nossas representadas”, conclui Fernando.

Material retirado de Quimica.com.br.

3 de setembro de 2019 0 comentários
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Notícias

Ocorre a 33º Edição do curso de Combustão Industrial do IPT

por jornalismo-analytica 21 de agosto de 2019
escrito por jornalismo-analytica

O tradicional curso de Combustão Industrial do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) traz todos os anos dezenas de representantes de empresas interessadas em melhorar a eficiência de processos ao campus do Instituto. Neste ano, em sua 33ª edição, as aulas foram ministradas entre os dias 12 e 16 de agosto e contaram com 54 participantes.

Renato Vergnhanini, coordenador do curso e pesquisador do Laboratório de Engenharia Térmica, afirmou que, ao longo dos mais de 30 anos de história – a 1ª edição ocorreu em 1986 – as aulas e temas tratados mantém-se relevantes.

“Esse é um curso que vem se mantendo porque anualmente conseguimos fazer atualizações, o conhecimento não está estagnado. Novas técnicas e novos combustíveis surgem e nós somos um dos elementos de difusão dessas novas tecnologias”. Para manter o curso atualizado, algumas medidas são tomadas pela organização. “Existe a preocupação de refazer a cada ano boa parte do material entregue aos alunos”, explicou Vergnhanini.

O curso aborda conceitos teóricos referentes à queima e à poluição atmosférica de combustíveis gasosos, líquidos e sólidos, aspectos tecnológicos ligados aos equipamentos de combustão, informações sobre a instrumentação de monitoria e controle do processo e aspectos práticos, advindos da atuação do laboratório no meio industrial.

O laboratório ministra o curso de maneira aberta ou individualizada para empresas. Parcela majoritária de seus participantes é constituída por engenheiros das principais indústrias do País, além de alguns alunos internacionais, envolvidos em atividades de projeto, desenvolvimento, operação, gerenciamento ou análise de equipamentos de combustão.

Megumi Kosaka, uma das alunas, diz que o ponto forte do curso é o profissionalismo dos palestrantes: “É notável que todos os professores têm muito conhecimento e a intenção de enriquecer o conhecimento dos alunos”. A funcionária do Complexo Agroindustrial Caiasa, no Paraguai, destaca ainda os laboratórios bem equipados do IPT que são visitados durante as aulas.

Mariane Magalhães ressalta o impacto que o conteúdo pode causar nas empresas: “A interação com pessoas que são de diversos segmentos da indústria nos possibilita conhecer o que está acontecendo em outros setores e pode ajudar a melhorar processos dentro de nossas próprias áreas. Além disso, eu pretendo multiplicar dentro da empresa o que aprendi aqui, então não é um conhecimento que fica só para mim independente do lugar onde estiver trabalhando, mas que também será levado para a companhia”, afirma a representante da sucroenergética São Martinho.

21 de agosto de 2019 0 comentários
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Informe de mercado

LAS do Brasil amplia seu portfólio com a SUEZ, proporcionando desempenho e confiabilidade inigualáveis no mercado.

por jornalismo-analytica 12 de agosto de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A Sievers, líder mundial de analisadores e instrumentos analíticos de TOC, fornece tecnologia, design, qualidade e serviços superiores. Possui mais de 30 patentes de inovações técnicas, incluindo o Método de Membranas Condutométricas Sievers®. Por mais de 20 anos, milhares de clientes em todo o mundo confiam na marca Sievers®, reconhecida em projetar e fabricar tecnologia de medição TOC, seus produtos combinam essa experiência com a renomada metodologia Six Sigma para garantir a melhor qualidade em padrões e consumíveis.
A partir de agora, a LAS do Brasil é distribuidora autorizada da SUEZ, em sua linha de sensores e analisadores Sievers de Carbono Orgânico Total (TOC), exclusiva na região Centro-Oeste e no estado de Minas Gerais.

12 de agosto de 2019 0 comentários
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