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tecnologia

Em foco

Produção Brasileira com Tecnologia Alemã: Placa de Petri da Greiner Bio-One

por jornalismo-analytica 17 de setembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica
Eficiente. Segura. Completa.
A placa de Petri da Greiner Bio-One é a escolha certa para o seu negócio

 

Contribuindo para a ciência dar um passo à frente, a Greiner Bio-One desenvolveu, produziu e apresentou ao mercado, em 1963, a primeira placa de Petri de plástico, tornando-a referência de mercado e uma das principais fornecedoras da área, com produção superior a 120 milhões de unidades por ano na Europa. Nada mais justo do que trazer, diretamente dos pioneiros, a tecnologia e know-how consagrados mundialmente, para suprir o mercado brasileiro com a melhor placa de Petri. Agora, a unidade da Greiner Bio-One de Americana produz placas de Petri de 90x15mm, e possui estoque local que pode chegar rapidamente as bancadas de todo país.

De uso indispensável em laboratórios microbiológicos para o crescimento de microrganismos como bactérias e fungos, as placas de Petri estão disponíveis em diversos formatos e tamanhos, para cada tipo de necessidade. Com excelente transparência ótica para análises microscópicas, bem como resistência ao calor (podem ser usadas com ágar quente), são produzidas em poliestireno de alta qualidade e são as mais leves do mercado, contribuindo para práticas sustentáveis na redução de resíduos descartados. Além disso, possuem pequena borda na tampa permitindo uma quantidade limitada de troca de ar – que é requisito essencial para o crescimento aeróbico de bactérias e fungos, são fáceis de empilhar e compatíveis com os principais equipamentos automatizados disponíveis no mercado.

A esterilização é feita por radiação ionizante (E-Beam), por ser um processo livre de resíduos e ecológico, além de não causar impactos na qualidade do ar ou da água. Outra vantagem dessa metodologia de esterilização é o menor tempo de exposição, evitando rompimentos e efeitos de envelhecimento a longo prazo, fator que pode ocorrer com polipropileno quando submetido à radiação prolongada. Dessa forma, as placas de Petri da Greiner oferecem alto grau de segurança e eficiência para pesquisas médicas e farmacêuticas, principalmente em relação as placas esterilizadas por outras metodologias (ex: óxido de etileno (ETO), altamente tóxico e agressivo ao ambiente externo).

Origem e evolução das Placas de Petri

Antigamente, todas as culturas eram realizadas por meio de tubos de vidro com declives. A placa de Petri foi inventada e aprimorada na década de 1880 pelo físico militar Julius Richard Petri e, por isso, recebe este nome. Ele percebeu a vantagem de culturas em crescimento em placas abertas, ao invés de tubos, para aumentar a área de estrias para a obtenção de colônias isoladas. Nesta época, a tecnologia que dispunham em laboratórios de microbiologia era jarros e garrafas. Aplicava-se os meios de cultura numa base de ágar em uma placa aberta de vidro, que era coberta com uma campânula, também de vidro. Como a campânula era removida toda vez que precisasse visualizar as culturas, a exposição ao ar era contínua, o que resultou na contaminação de vários de seus experimentos. A frustração de Petri permitiu que ele buscasse uma nova forma para alcançar resultados mais exatos em suas pesquisas.

Em 1887, Julius Petri teve a ideia de colocar uma tampa um pouco maior na parte superior da placa que continha os meios de cultura. Mais simples, este método provou também ser mais confiável que a campânula, resultando assim, o formato conhecido da placa de Petri. Petri publicou mais de 150 artigos sobre bacteriologia e higiene, e sua invenção o eternizou. Devido às necessidades da época, as placas de Petri só existiam na versão de vidro que possuía algumas limitações como:  manutenção de limpeza cada vez que fossem utilizadas para um novo propósito para não contaminar os estudos posteriores, cuidados especiais para evitar quebra, rachaduras, e a questão da variação não controlada da troca de ar.

As grandes conquistas da ciência, como crescimento de células com circuitos eletrônicos integrado, clonagem de órgãos, melhor entendimento do comportamento dos vírus e muitas outras, são pesquisas que foram iniciadas utilizando a placa de Petri. Embora outros métodos de estudo de microrganismos em laboratório estão surgindo, a necessidade de ter uma capacidade básica confiável de cultura rápida de microrganismos num ambiente estéril sempre existirá.

 

Para saber mais, acesse: www.gbo.com, ou entre em contato info@br.gbo.com.

 

17 de setembro de 2021 0 comentários
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Notícias

Metrologia dimensional: como a digitalização contribui para garantir a qualidade da produção

por jornalismo-analytica 31 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

A digitalização da indústria tem proporcionado o aperfeiçoamento do processo produtivo, agregando mais precisão à produção e qualidade ao produto final. Frente ao conceito de Indústria 4.0, a metrologia dimensional é componente-chave para alcançar esses resultados. Além disso, há outros benefícios, como a redução de custos e a mitigação de riscos.

Neste artigo, entenda a relação da metrologia dimensional com Indústria 4.0, sua importância na cadeia produtiva e como a tecnologia pode contribuir para garantir a qualidade. Acompanhe!

Metrologia dimensional na Indústria 4.0

Durante o processo de fabricação ou montagem de qualquer produto, é natural que haja variações dimensionais e geométricas. Essa é uma realidade já prevista no desenvolvimento, uma vez que é impossível atingir a perfeição em relação às dimensões nominais estabelecidas no projeto.

Por conta disso, a indústria trabalha com processos de variabilidade estatística, que consideram os limites de tolerância dentro de um projeto. A tolerância, vale frisar, refere-se às variações consideradas admissíveis no desenvolvimento de um produto.

Atualmente, com ferramentas, recursos e sistemas mais avançados – frutos da digitalização de processos advinda da Indústria 4.0 -, a especificação realizada durante a fase de projeto consegue estabelecer uma tolerância cada vez menor. O objetivo é assegurar a funcionalidade do produto e reduzir perdas por conta de inadequações ou da necessidade de retrabalho.

Importante dizer que, por outro lado, as etapas de fabricação e manufatura podem trabalhar com tolerâncias maiores, uma vez que isso reflete em processos mais flexíveis e de menor custo para a indústria.

Todo esse arranjo só é possível devido à metrologia dimensional. Essa metodologia, que realiza medição de grandezas geométricas, lança mão de sistemas e instrumentos de medição para averiguar as variações de um processo. Assim, são criados parâmetros que ajudam a prevenir falhas futuras, separando os componentes que não estejam em conformidade com as especificações e com a tolerância prevista.

O aperfeiçoamento da metrologia dimensional está intrinsecamente ligado à Indústria 4.0. Por meio da digitalização da manufatura, com a adoção de tecnologias que vão desde a interconectividade dos equipamentos à criação de gêmeos digitais, esse ecossistema 4.0 permite a criação de novos modelos operacionais. Com isso, colabora para a garantia da qualidade geométrica de produtos, compreendendo e reduzindo as variações dimensionais.

A aplicação dessas tecnologias e dos métodos de transformação digital favorece a redução de riscos e custos, diminuindo a necessidade de retrabalhos e promovendo o aumento da produtividade.

 

A importância da metrologia dimensional na produção

A metrologia dimensional contribui para o controle das variações. Como vimos, esses desvios são esperados em um projeto, sendo intrínsecos ao processo produtivo. Isso não impede, porém, as tentativas para controlá-los e mitigá-los e, assim, garantir que as variações estejam dentro da tolerância admitida.

Nos últimos anos, a metrologia dimensional tem promovido avanços significativos no desenvolvimento de produtos, sobretudo por meio da utilização de sistemas de medição mais precisos e com maior capacidade para a aquisição, processamento e avaliação de dados sobre os componentes em produção.

Se os desvios são naturais a um projeto, isso não significa que eles devam ser ignorados. Afinal, variações não controladas podem comprometer não apenas o desenvolvimento do produto, como também a finalidade a que ele se destina.

Assim, a metrologia dimensional tem o papel de garantir que as variações sejam mantidas dentro do limite de tolerância do projeto, assegurando a qualidade dos componentes, melhorando processos e reduzindo custos.

 

Como a tecnologia contribui para garantir a qualidade

É importante destacar o papel de outras tecnologias que podem ser aplicadas em conjunto com a metrologia dimensional, como machine learning e big data. Elas se mostram fundamentais para converter o enorme volume de informações geradas em conhecimento, com alta precisão e impacto positivo na eficiência da produção.

Nessa mesma linha, a Indústria 4.0 viabiliza outras inovações que podem tornar a análise de variações mais eficiente. Uma delas são os gêmeos digitais (digital twins). Essa tecnologia se baseia na representação virtual de um componente físico, em que é possível realizar análises e simular variações e impactos delas na prática.

Dessa forma, os gêmeos digitais têm como objetivo possibilitar a projeção, o resgate, a experimentação e a fabricação de componentes, oferecendo ao longo do projeto respostas sobre as operações físicas em que eles estariam envolvidos.

Com esse recurso, é possível promover uma maior consonância entre as etapas do ciclo de desenvolvimento do produto, o que resulta em um maior controle sobre ele, de forma a antecipar problemas, reduzir custos e poupar tempo.

 

Conclusão

A metrologia dimensional é essencial para determinados setores da indústria, sobretudo naqueles em que as variações do projeto devem ser controladas e mantidas dentro de limites específicos.

Com o auxílio de novas tecnologias, esse processo tem se tornado cada vez mais preciso, promovendo ganhos de qualidade na produção e no produto final.

Há mais de 30 anos trabalhando com metrologia como competência essencial, a CERTI atua na calibração e medição de equipamentos e padrões e no desenvolvimento de sistemas de instrumentação e testes, sempre prezando pela qualidade dos resultados e pela aplicação prática do conteúdo científico associado a essa ciência. Atua, também, com a realização de treinamentos e consultorias.

Para saber como podemos ajudar no desenvolvimento tecnológico da sua empresa, entre em contato conosco!

 

FONTE: FUNDAÇÃO CERTI – por Thiago Linhares Fernandes

31 de agosto de 2021 0 comentários
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Notícias

Ceará quer usar biometano para produzir hidrogênio limpo

por jornalismo-analytica 30 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

A Cegás, distribuidora que atende ao estado do Ceará, está estudando a utilização de biometano para a produção de hidrogênio limpo. A companhia distribui 90 mil m³ por dia de biometano, produzido pela GNR Fortaleza no aterro sanitário de Caucaia, região metropolitana da capital cearense, e espera ampliar ainda mais esse volume, que hoje representa 15% do total distribuído.

Em entrevista ao repórter Gabriel Chiappini, o presidente da Cegás, Hugo Figueirêdo, conta que a empresa espera ser pioneira na injeção de hidrogênio verde (H2V) na rede de distribuição, tal qual fez com o biometano, em 2017.

— As empresas internacionais que estão se movimentando para instalar plantas de hidrogênio no Ceará vêm demonstrando interesse pela distribuição do combustível no mercado interno.

— O Ceará vem liderando a corrida pelo desenvolvimento do mercado de H2V no Brasil, com a implementação de um hub de hidrogênio no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).

— O hub já conta com quatro empresas oficialmente interessadas: Enegix, White Martins, Qair e Fortescue, além de mais de uma dezena de companhias na fila de negociação.

–O Ceará está na ponta do grid de transporte de gás natural, que conecta a região Nordeste ao Sudeste do país.

Leia a entrevista completa

 

Fonte: EPBR – epbr.com.br

30 de agosto de 2021 0 comentários
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Notícias

Metrologia industrial: o que você perde quando não prioriza a garantia da qualidade?

por jornalismo-analytica 27 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

As técnicas de medição podem ajudar empresas que desejam cumprir leis e/ou regulamentos, atingir níveis de excelência em seus produtos, reduzir perdas e participar da transformação digital. É importante deixar claro, no entanto, que o objetivo da metrologia industrial é não só qualificar os produtos, mas também garantir que uma linha de produção está gerando valor.

O sucesso econômico da maioria das indústrias de manufatura é criticamente dependente de quão bem seus produtos são feitos, um requisito em que a medição desempenha um papel fundamental. Porém, apesar de tamanha relevância, algumas empresas não tratam a metrologia industrial como prioridade, especialmente aquelas que não trabalham com produtos intensamente fiscalizados nesse sentido. O que esses empresários ainda não perceberam, é que mesmo que não estejam produzindo produtos nos quais a conformidade pode trazer riscos à população, realizar medições é importante para economizar dinheiro,  reduzir o uso de matérias-primas e promover a transformação digital. Entenda como:

Metrologia industrial e a economia de recursos com transformação digital

A cadeia de valor de hoje é construída por vários processos vinculados. O foco nos requisitos dos clientes é essencial para definir as propriedades técnicas de um produto em desenvolvimento. O produto deve então ser desenvolvido e projetado, antes ou enquanto os fornecedores são chamados e a cadeia de fornecimento é estabelecida. A fabricação e o processo de montagem pré e final levam ao produto, que deve ser vendido, distribuído e mantido no mercado. A metrologia industrial é a ferramenta fundamental para obter informações e gerar conhecimento em todas as fases do ciclo de vida de qualquer produto para ajudar a conectar os processos separados. No entanto, deve ser produtiva de forma econômica, agregando valor para satisfazer os requisitos de informação dos processos.

Outro ponto é que nem sempre o problema está no equipamento, mas sim em um encadeamento de erros, com a interação com o ambiente de medição e com a estratégia da medição, ou ainda no modo no qual a máquina está sendo operada. Segundo Kunzmann, Pfeifer et.al., no artigo “Productive metrology-adding value to manufacture”, dentre as principais contribuições, podem ser apontadas proporções de erro, como: equipamentos 1, ambiente de medição 10 e estratégia 100. Ou seja, uma estratégia de medição bem-feita é mais relevante que um equipamento de ponta. Pela ótica do custo, a relação fica invertida (estratégia 1, ambiente 10 e equipamento 100).

O que acontece geralmente é o contrário. Há preocupação apenas com os equipamentos e ambiente, mas esquece-se de que a estratégia é a parte mais importante em um processo de medição.

Por onde começar?

É necessário realizar um mapeamento de todas as etapas da produção industrial e verificar onde a metrologia industrial pode contribuir para agregar valor na conexão entre processos.

Existem fundamentalmente dois equívocos de metrologia: quando um produto é bom e é rejeitado, ou quando um produto é ruim e é aprovado. Em ambos os casos, a empresa perde, mas no segundo os danos podem ser muito graves, especialmente do ponto de vista da reputação da empresa. Garantir que eles não ocorram de forma alguma é onde exatamente a metrologia industrial agrega valor.

Com esse diagnóstico em mãos, é preciso elaborar ações e estabelecer com que periodicidade as medições serão feitas. Dependendo da natureza do produto, a intervenção da metrologia industrial pode ser necessária apenas uma vez, para um ajuste de equipamento ou estratégia. Também pode ocorrer da metrologia ser recomendada com uma periodicidade enxuta, especialmente quando os processos estão muito vulneráveis a fatores sazonais, como na indústria de alimentos, por exemplo.

Tomar essas decisões, no entanto, deve ser feito de forma consciente e embasada. É por isso que a CERTI possui profissionais especializados no assunto e um laboratório de metrologia dimensional que realiza análises e medições com resultados acreditados, atuando junto às empresas para analisar e ensinar como, quando e de que maneiras as medições podem ser feitas para diminuir erros e perdas. Os especialistas são habilitados tanto para a análise quanto para a identificação de potencialidades de melhoria para a melhor gestão dos custos, ou ainda para resolver problemas pontuais, onde a metrologia industrial não esteja sendo aplicada da maneira adequada.

Caso queira saber mais ou tenha alguma dúvida entre em contato conosco!

 

FONTE: FUNDAÇÃO CERTI – por André Luiz Oliveira

27 de agosto de 2021 0 comentários
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Notícias

Tratamento de efluentes é uma das soluções para um meio ambiente sem poluição

por jornalismo-analytica 24 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

O tratamento correto de efluentes é um dos desafios enfrentados para diminuir a poluição e degradação ambiental. Segundo uma pesquisa feita pela Agência Nacional de Águas (ANA), em 2017, 45% do esgoto que a população brasileira gerou não recebeu nenhum tratamento.

O dado aponta que por dia 5,5 mil toneladas de esgoto não tratadas chegam aos rios, em reservatórios de água, mananciais e lagos de todo o país.

Esta realidade é preocupante por se tratar de dejetos contaminados que degradam rios e mananciais. Os efluentes são considerados na área de saneamento, um fluido no estado líquido ou gasoso, proveniente das atividades humanas que seguem para o meio ambiente.

O esgoto doméstico, águas residuais e industriais são alguns dos exemplos a serem considerados.

Desta forma, é fundamental o tratamento destes efluentes para reduzir a contaminação de esgoto nas águas. Segundo o doutor em engenheira química, Driano Rezende, o objetivo do tratamento é lançar no meio ambiente efluentes com a menor carga poluidora possível, sempre de acordo com a legislação.

“O principal benefício [tratamento de efluentes], é a minimização da carga poluidora, em níveis que o meio ambiente consiga absorver essa poluição de forma cíclica, de modo a não causar danos para as diferentes formas de vida, incluindo os humanos,” explica Rezende.
Os efluentes provenientes de indústrias precisam realizar um procedimento adequado dos dejetos industriais para que não cause danos severos a natureza. Segundo Rezende, em geral estes efluentes possuem carga poluidora associada a metais pesados, agrotóxicos e hidrocarbonetos. São cancerígenos e mutagênicos.

 

Imagem: Wikipedia

 

“Caso não ocorra o tratamento adequado, poderá resultar em graves problemas para o ecossistema “, afirma.

Entre os diferentes desastres ocorridos pela falta de tratamento, podemos citar o ocorrido em 1954 no Japão, Bacia de Minamata, onde uma indústria que não tratava seus efluentes, os lançava na bacia de Minamata: efluente industrial contendo mercúrio.
“Na época foram observados mortalidade de aves, peixes e moluscos na região”, enfatiza o engenheiro.

Os processos produtivos das indústrias e a consequente geração de efluentes poluentes ao meio ambiente e a saúde pública é uma realidade. Por isso, a responsabilidade destas indústrias sobre como tratar com eficiência seus efluentes, é fundamental.

A estação de tratamento de efluentes (águas residuais) TORNA/TE oferece um diferencial exclusivo entre as outras soluções existentes no mercado: é um equipamento compacto, e não utiliza produtos químicos, além de dar rápida resposta de tratamento. Pode ter acompanhamento e acionamento remoto em tempo real, separa resíduos sólidos desidratados para reutilização, sem risco de contaminação. Além disso, ao final do processo, dispõe de 99% de água tratada para reuso, e não gera resíduos para descarte.

“Nossas tecnologias são para o bem-estar coletivo, para a recolocação no ciclo produtivo do que é descartado sem a produção de rejeito,” afirma José Luiz, projetista e pesquisador da Torna/Te.

Paulo Sarvacinski, mestre cervejeiro da Cervejaria Heilige – é cliente e usuário da solução TORNA/TE. Segundo ele, é de suma importância para sua cervejaria ser uma corporação sustentável, não só no quesito de água, mas considerando toda a cadeia para produção da cerveja. Foi aplicando a estação de tratamento TORNA/TE nos efluentes gerados pela cervejaria, que se comprovou sua real eficiência e além da possibilidade de tratamento, a reutilização de todos os resíduos pela produção da cerveja.

“O que mais chama atenção, é realmente conseguir fazer isso sem química alguma envolvida no processo, apenas com processo físico. Todo o processo tem se mostrado muito eficiente, mesmo com uma alta carga sólida de resíduos do nosso processo cervejeiro, os resultados têm se mostrado satisfatórios, podemos afirmar que temos água limpa ao final do processo,” conta Sarvacinski.

 


Imagem: Instalação de Tratamento de Efluentes TORNA/TE na Cervejaria Heilige

 

 

SOBRE A TORNA/TE
Motivada pela preocupação com o meio ambiente e com o objetivo de reduzir os custos e dar maior viabilidade aos tratamentos de resíduos, a Searomtec, desenvolvedora de soluções para o bem-estar coletivo, criou a tecnologia Torna/TE para tratamento de efluentes, e Torna/TS para tratamento de resíduos sólidos. A água é um dos principais elementos responsáveis pelas condições favoráveis à existência de vida no planeta, seja ela mais ou menos complexa, como no caso dos vírus, protozoários, fungos, e bactérias, que podem ser inconvenientes para as formas de vida mais complexas, como animais e seres humanos. As soluções para o tratamento de resíduos sólidos e efluentes nasceram a partir da observação da água no ciclo da vida e da harmonia entre as estações do ano.

Site: https://www.torna-tec.com

24 de agosto de 2021 0 comentários
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Notícias

Cientistas desvendam estrutura de proteínas essenciais para a divisão celular

por jornalismo-analytica 12 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Agência FAPESP* – Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram desvendar a estrutura de um complexo de proteínas humanas conhecidas como septinas, que são essenciais para a divisão celular e atuam no estágio final desse processo.

Um dos objetivos da pesquisa é entender as consequências de algumas mutações observadas nessas moléculas, que têm sido associadas com doenças específicas, como a infertilidade masculina. Conhecer a estrutura tridimensional das septinas humanas também pode ajudar a entender anomalias relacionadas a enfermidades como Alzheimer, Parkinson e algumas formas de câncer. Pode ainda jogar luz sobre a relação entre o vírus zika e a microcefalia.

O estudo vem sendo conduzido pelo Grupo de Biofísica e Biologia Estrutural do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), que utilizou a técnica de criomicroscopia eletrônica em vez da tradicional difração de raios X, que requer a formação de um cristal da proteína para a realização do experimento que irá determinar sua estrutura.

A nova técnica apresenta algumas vantagens. Com ela é possível realizar o estudo da molécula em solução, congelando a amostra de forma rápida em uma fina camada de gelo e permitindo, dessa forma, que se observem as posições atômicas e todos os pormenores moleculares em alta resolução.

Coordenado pelo professor Richard Garratt, do IFSC-USP, o trabalho foi publicado no Journal of Molecular Biology. A investigação teve apoio da FAPESP por meio do Projeto Temático “Septinas: estudos comparativos visando correlacionar estrutura e função” e do projeto “EMU: aquisição de microscópio eletrônico de transmissão para criomicroscopia eletrônica de partículas isoladas – estabelecimento de uma instalação aberta de criomicroscopia eletrônica no CNPEM”.

A aluna de doutorado Deborah Cezar Mendonça, que é bolsista da FAPESP, foi a responsável pelo estudo.

Em entrevista à Assessoria de Imprensa do IFSC-USP, Mendonça disse que a técnica usada poderá ser útil para o desenvolvimento de novos fármacos. “As septinas participam de vários processos celulares e têm relação com algumas doenças, só que ainda é muito cedo para sabermos exatamente quais são os mecanismos envolvidos. Para entender a função dessas proteínas, é preciso entender sua estrutura. Dessa forma, podemos compreender como elas se polimerizam, conhecer os detalhes intermoleculares, para depois entender a função e, quem sabe, no futuro poder descobrir se existe alguma relação direta com as enfermidades e entrar em um caminho de aplicação.”

“Com este trabalho, vamos poder, em termos estruturais, entender melhor as anomalias e as engrenagens desse sistema”, acrescentou Garratt.

O artigo An atomic model for the human septin hexamer by cryo-EM pode ser lido em www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S002228362100320X?dgcid=author.

* Com informações da Assessoria de Imprensa do IFSC-USP.

12 de agosto de 2021 0 comentários
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Microbiologia

Condições para a Realização do Teste de Esterilidade de um Medicamento Injetável

por jornalismo-analytica 10 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

por Claudio Kiyoshi Hirai

O teste de esterilidade é o teste realizado para detectar microrganismos contaminantes em produtos de uso injetável ou estéril como os colírios, algumas formulações de cremes, pomadas ou loções, sendo que o objetivo deste artigo é enfatizar a importância da realização do teste de esterilidade em instalações apropriadas e desenhadas para este objetivo.

De acordo com as farmacopeias e outros compêndios, a condição de esterilidade de um produto somente deve ser considerada com base no fato que o mesmo tenha sido produzido em ambiente que minimizem a possibilidade da contaminação microbiana, em salas limpas, com ar filtrado com filtros de alta eficiência com porosidade que permitam a retenção dos microrganismos.

As Boas Práticas de Fabricação e Controle normatizam também as condições de realização do teste de esterilidade destes produtos. Obrigatoriamente o teste de esterilidade deve ser realizado sob as mesmas condições da área de produção.

O teste é um ensaio destrutivo, não é possível testar todas as unidades fabricadas, as farmacopeias indicam um critério amostral permitindo que o resultado de uma amostra representativa, submetida ao teste de esterilidade garanta a esterilidade absoluta de um produto.

Outro fator a considerar é que o teste busca proporcionar condições ideais ao desenvolvimento de bactérias, bolores e leveduras. A metodologia não abrange condições que permitam o crescimento de vírus; entretanto, quando da ausência de bactérias e fungos, extrapola-se o resultado negativo também a estes organismos.

O primeiro método oficializado do teste de esterilidade foi na Inglaterra, em 1932, e apresentado na farmacopeia, neste mesmo ano. Este exigia a execução do teste em produtos sob a forma líquida, mediante utilização de caldo peptonado com incubação a 37°C, durante 5 dias, visando à detecção de bactérias aeróbicas.

Em 1936 a USP adotou a mesma metodologia, a qual foi sofrendo inovações posteriores, de modo a aumentar a segurança dos resultados obtidos nesse teste.

Na edição seguinte, o teste foi modificado para permitir o desenvolvimento de microrganismos aeróbicos e anaeróbicos, bem como microaerófilos.

Na USP XIII, a preocupação se estendeu para detecção de fungos, utilizando-se meio de cultura contendo mel, com incubação de 22 a 25°C, durante 15 dias.

Uma inovação marcante ocorreu no fim da década de 60, com a introdução do método de inoculação indireta da amostra.

Atualmente o método de inoculação pode ser direta ou indireta, e visa a recuperação de bactérias aeróbicas, microaerófilas e anaeróbicas, além de fungos, com incubação por um período de 14 dias.

Como pode ser observado pela evolução da metodologia, a preocupação inerente à melhoria do teste de esterilidade visa verificar com mais segurança a qualidade do processo esterilizante, empregado durante a fabricação de medicamentos estéreis, bem como manipulações assépticas, levando-se em consideração o aspecto probabilístico da esterilização e o risco da contaminação.

Para a realização do teste de esterilidade é importante que as pessoas sejam adequadamente treinadas e qualificadas.

A INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 35 (ANVISA, 2019), informa no Art. 9° que salas limpas e os equipamentos que fornecem ar limpo devem ser classificados de acordo com a versão vigente da norma ISO 14644-1.

Segundo a ABNT ISO 14644-1 salas limpas são ambientes em que a concentração de partículas em suspensão no ar é controlada e classificada, e a qual é projetada e utilizada de maneira a controlar a introdução, geração e retenção de partículas dentro da sala.

Vale ressaltar que o termo “sala limpa” utilizado pela ABNT ISO é equivalente ao termo “área limpa” utilizado pela resolução RDC 301/2019, bem como pela INSTRUÇÃO

NORMATIVA Nº 35 da ANVISA.

Ainda na norma ABNT ISO 14644-1, é definido que a instalação de salas limpas inclui todas as estruturas, sistemas de tratamento de ar, serviços e utilidades. Essas definições em conjunto com o Art. 4° da INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 35 (ANVISA, 2019), que informa que as áreas limpas devem ser mantidas em um apropriado padrão de limpeza e receber ar que tenha passado por filtros de eficiência apropriada.

As áreas limpas são classificadas como grau A, B, C ou D e a diferença entre elas está totalmente relacionada com a concentração de partículas de ar, sendo assim, INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 35 (ANVISA, 2019), recomenda que estes graus estejam relacionados ao tipo de exposição do produto, sendo:

 Grau A: indicado para operações de alto risco, como por exemplo, as áreas determinadas para o envase de medicamentos injetáveis e os testes de esterilidade.

 Grau B: ambientes que circundam as áreas Grau A, isto é, que antecedem as preparações e envase assépticos e a realização dos testes de esterilidade.

 Grau C e D: ambientes que são utilizados para as etapas menos críticas de fabricação de medicamentos injetáveis.

 

(CONTINUA…)

 

 

LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA EM NOSSA REVISTA DIGITAL AQUI

 

 

 

 

 

 

 

AUTOR: Claudio Kiyoshi Hirai é farmacêutico bioquímico, diretor científico da BCQ consultoria e qualidade, membro da American Society of Microbiology e membro do CTT de microbiologia da Farmacopeia Brasileira.

Telefone: 11 5539 6719 – ​E-mail: técnica@bcq.com.br

10 de agosto de 2021 0 comentários
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Em foco

De primeira qualidade, segura, eficiente e completa. A placa de Petri da Greiner Bio-One é a escolha certa para a qualidade dos seus resultados

por jornalismo-analytica 10 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Produção Brasileira com Tecnologia Alemã

Usadas em laboratórios microbiológicos para o crescimento de microrganismos como bactérias e fungos, as placas de Petri possuem diferentes formatos e tamanhos de acordo com sua aplicação. Entretanto, o tamanho não é a única característica importante que deve ser considerada durante a escolha da placa de Petri. Fatores como a qualidade do material, resistência e design adequado também podem interferir na qualidade dos resultados.

A qualidade da matéria-prima impacta tanto na transparência ótica quanto na resistência ao calor por isso, as placas de Petri produzidas pela Greiner Bio-One são de poliestireno de alta qualidade e possuem excelente transparência ótica para análises, além de serem resistentes à temperatura do ágar durante o emplacamento.

O cultivo de microrganismos aeróbios em placas de Petri requer atenção quanto ao design da placa. Neste caso, a tampa deve permitir que ocorra a troca gasosa eficiente e segura na placa. Além de proporcionar uma pequena elevação da tampa, o design das placas de Petri Greiner Bio-One permite que várias placas sejam empilhadas com segurança e sem perder a eficiência da troca gasosa. Para rotinas de trabalho de maior demanda, o uso de equipamentos automatizados para preenchimento de meios é uma solução para otimizar a disponibilidade de grandes quantidades de placas. O design das placas de Petri fabricadas pela Greiner Bio-One é compatível com os principais equipamentos automatizados disponíveis no mercado.

O método de esterilização também pode trazer impactos na qualidade da placa de Petri. A técnica de esterilização deve ser realizada conforme os padrões estabelecidos por órgãos reguladores, para assegurar a esterilidade e reduzir os riscos de contaminação, sem impactar nos resultados. A Greiner Bio-One oferece placas de Petri esterilizadas por radiação ionizante (E-Beam), que é um processo livre de resíduos e no qual o produto fica exposto por menos tempo, evitando rompimentos e efeitos de envelhecimento do poliestireno. Dessa forma, as placas de Petri da Greiner oferecem alto grau de segurança e eficiência para pesquisas médicas e farmacêuticas, principalmente em relação as placas esterilizadas por outras metodologias (ex: óxido de etileno (ETO), altamente tóxico e agressivo ao ambiente externo).

Conhecer os fatores que interferem na qualidade das placas de Petri é importante na hora de escolher o produto mais seguro para as suas aplicações de microbiologia. A unidade da Greiner Bio-One instalada em Americana-SP produz placas de Petri com tecnologia e know-how consagrados mundialmente, preparadas para oferecer produtos com a segurança e qualidade que suas atividades microbiológicas necessitam.

Essa é a Greiner Bio-One, priorizando a qualidade das placas de Petri para que seus experimentos tenham os melhores resultados!

 

Greiner Bio-One Internacional

A Greiner Bio-One é especializada no desenvolvimento, produção e distribuição de produtos plásticos de alta qualidade para laboratórios. A empresa é parceira tecnológica de hospitais, laboratórios, universidades, institutos de pesquisa e indústrias diagnósticas, farmacêuticas e de biotecnologia. É composta por quatro divisões de negócios – Pré-Analítica, BioScience, Diagnóstica e OEM. Em 2014, a Greiner Bio-One International GmbH gerou um volume de negócios de 388 milliões de euros, possui 1.800 funcionários, em 23 subsidiárias e inúmeros distribuidores parceiros em mais de 100 países. A Greiner Bio-One faz parte da Greiner Holding, localizada em Kremsmünster (Áustria).

 

 

Greiner Bio-One Divisão BioScience

A divisão BioScience da Greiner Bio-One está entre os principais fornecedores de produtos especializados para o cultivo e análise de culturas de células e tecidos. Baseando-se em décadas de experiência com armazenamento de amostras criogênicas, a Greiner Bio-One também oferece soluções para sistemas de armazenamento automatizado em biobancos. Além disso, continua a utilizar sua experiência no desenvolvimento e produção de microplacas para high-throughput screening, permitindo assim a seleção da droga de forma rápida e eficiente, tanto para aplicações industriais quanto para pesquisa científica. Todo o desenvolvimento, fabricação e operações de vendas são controladas a partir da sede alemã da divisão BioScience em Frickenhausen.

 

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10 de agosto de 2021 0 comentários
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Metrologia

Contribuições da Tecnologia Industrial Básica para a Agenda 2030 da ONU

por jornalismo-analytica 30 de junho de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Energia Limpa e Acessível (ODS 7), Indústria, Inovação e Infraestrutura (ODS 9) e Clima (ODS 13)

Por: Luciana e Sá Alves

Analista executivo em Metrologia e Qualidade (Inmetro), Bióloga e professora de Ciências e Biologia. Mestre em Educação (Puc-Rio) e doutora em Biotecnologia (Inmetro/UFRJ) Contato: lsalves@inmetro.gov.br

Introdução

Este artigo é o terceiro artigo de um série que vai tratar do potencial de integração entre as funções de Tecnologia Industrial Básica (TIB) e o atendimento a alguns dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS), a partir das discussões presentes nas publicações “O papel da Metrologia no Contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” [1] e “Reiniciando a Infraestrutura da Qualidade para um Futuro Sustentável” [2]. O primeiro artigo, intitulado “Tecnologia Industrial Básica e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, apresentou a definição de TIB e sua importância para o setor produtivo, a Agenda 2030 da ONU, os ODS e as publicações de referência. A partir do segundo artigo, o título de todos os artigos será sempre o mesmo e, o subtítulo trará os nomes dos ODS que serão discutidos e relacionados à TIB. O segundo artigo tratou dos ODS 1 – Erradicação da Pobreza e 3 – Saúde e Bem-Estar e este terceiro artigo discutirá a relação de TIB com os ODS 7 – Energia Limpa e Acessível, 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura e 13 – Mudanças Climáticas. A relação desses cinco ODS e a TIB foi estabelecida na publicação “O papel da Metrologia no Contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” [1], produzida em conjunto pela UNIDO, pelo BIPM e pela OIML e os objetivos dos artigos foram trazer essas relações, agregar explicações sobre os termos utilizados e, também, sobre a infraestrutura da qualidade no Brasil.

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 – Energia Limpa e Acessível
O ODS 7 é estruturado em 5 metas para “garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos” [3]. A publicação “O papel da Metrologia no Contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” [1] aponta cinco aplicações essenciais da metrologia em um cenário de esforço mundial para a transição para fontes de energia de baixo carbono. São elas:
1. Caracterização físico-química de biocombustíveis, hidrogênio, gás natural e biomassa para impurezas e poder calorífico;
2. Melhoraria da estabilidade de sistemas de geração de energias renováveis como painéis solares e turbinas eólicas;
3. Avaliação e melhoraria do funcionamento de células de combustíveis;
4. Otimização do controle de sistemas de armazenamento de energia;
5. Garantia de medições justas para medidores de eletricidade e micro e minigeração distribuídas em sistemas com placas solares, gás e combustíveis de automóveis.

A contribuição da metrologia para a caracterização físico-química de substâncias reside na elaboração de materiais e de métodos de referência certificados que possibilitam aos laboratórios analíticos que os utilizem para a emissão de resultados confiáveis. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) produz, entre outros, materiais de referência certificados para o Biodiesel de Soja – Parâmetro Teor de água, o etanol Combustível – Teor de água e Teor de etanol, Etanol em Água. [4] A visualização do certificado de material de referência para o biodiesel de soja, por exemplo, pode ser visualizado em [5].
Os medidores de energia elétrica são verificados em procedimentos de metrologia legal desde a autorização para a entrada de um novo modelo no mercado, o que se chama Apreciação Técnica de Modelo feita no Inmetro [6], até a Verificação Metrológica de Medidores de Energia Elétrica feita pelos órgãos delegados da RBMLQ- I a pedido da empresa concessionária ou do
usuário/consumidor.
Além da metrologia, a avaliação da conformidade, uma outra função de Tecnologia Industrial Básica (TIB), contribui para o atendimento ao ODS 7 por meio do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE).
O PBE é um programa de Avaliação da Conformidade coordenado pelo Inmetro e que fornece informações sobre o desempenho dos produtos, considerando atributos como a eficiência energética. A Etiqueta é o Selo de Conformidade aderido aos produtos e evidencia o atendimento a requisitos de desempenho estabelecidos em normas e regulamentos técnicos nos pontos de venda.
[7] Além de classificar os produtos disponíveis no mercado quanto à eficiência energética para informar ao consumidor sobre este parâmetro de funcionamento e promover escolhas que economizem energia, quatro classes de equipamentos que compõem o sistema de geração de energia fotovoltaica (sistema que converte energia solar em energia elétrica) participam do Programa Brasileiro de Etiquetagem. [8] Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura Para “construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação”, oito metas foram elaboradas para atender ao ODS 9. [9] Para o objetivo 9 que envolve industrialização e inovação, a contribuição da metrologia é direta e aparece ali nos alicerces desse objetivo. O documento [1] traz a frase atribuída à Lord Kelvin – “Se você não pode medir algo, você não pode produzi-lo” – e afirma que para países em desenvolvimento, o desafio é prover infraestrutura de medição para assegurar quatro pilares da produção industrial.
O primeiro pilar é relacionado às expectativas de qualidade dos consumidores e da indústria em relação ao preço e à confiança. No Brasil, os selos de conformidade do Inmetro informam aos consumidores sobre o atendimento a critérios mínimos de qualidade e de segurança. Para utilizar os selos de conformidade, é necessário o procedimento de registro de objeto, ato pelo qual o Inmetro autoriza a comercialização de um produto ou serviço e a utilização do selo de identificação da conformidade. [10]
O segundo pilar é a satisfação de requisitos de interoperabilidade, ou seja a produção das peças de equipamentos em locais e tempos diferentes. Para tanto, os instrumentos utilizados na produção das peças precisam estar calibrados, de modo que as medidas fornecidas por eles sejam rastreáveis ao Sistema Internacional de Unidades (SI). A acreditação de laboratórios de calibração e de ensaio de instrumentos, realizada pela Coordenação Geral de Acreditação (Inmetro), possibilita a identificação dos laboratórios que atendem aos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025: 2017 (Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração) e estes laboratórios formam duas redes: a Rede Brasileira de Calibração [11] e a Rede Brasileira de
Laboratórios de Ensaio [12].
O terceiro pilar é a avaliação da conformidade efetivamente demonstrada, que depende de um sistema de acreditação com reconhecimento internacional para evitar barreiras técnicas ao comércio e necessidade de replicar os testes e as medições. Os Acordos de Reconhecimento Mútuo que o Brasil assina na área de acreditação possibilitam a inserção do país no comércio global. Dois destes acordos são o Fórum Internacional de Acreditação (IAF) [13] e a Cooperação Internacional de Acreditação de Laboratórios (ILAC) [14]. Este reconhecimento de resultados de avaliação da conformidade permite a “admissão da validade de um resultado de avaliação da conformidade fornecido por uma outra pessoa ou por um outro organismo.” Os principais mecanismos de avaliação da conformidade praticados no Brasil são: a certificação, a declaração da conformidade do fornecedor, a inspeção e o ensaio. [15]
O quarto pilar é a disponibilidade para as cadeias produtivas de componentes e produtos que atendam aos requisitos de regulamentos técnicos, padrões e especificações. A Regulamentação Técnica é uma das funções de TIB e é definida como o meio pelo qual os governos determinam os requisitos de cumprimento compulsório relacionados, principalmente, à saúde, segurança, meio ambiente, defesa do consumidor e prevenção de práticas enganosas de comércio. A aplicação dos regulamentos técnicos é responsabilidade da metrologia legal e da avaliação da conformidade. O controle metrológico é feito em instrumentos e em produtos pré-medidos.[16] e há 152 objetos.
Sujeitos a programas de avaliação da conformidade para atender aos regulamentos técnicos. [17] É relevante destacar a diferença entre regulamento técnico e norma técnica para ressaltar a necessidade de existência de duas funções de TIB distintas – Regulamentação Técnica e Normalização. O regulamento técnico é o documento aprovado por órgãos governamentais em que se estabelecem as características de um produto ou dos processos e métodos de produção com eles relacionados, com inclusão das disposições administrativas aplicáveis e cuja observância é obrigatória [18], por isso, os programas de avaliação da conformidade são chamados de compulsórios. A norma técnica é o documento aprovado por uma instituição reconhecida, que prevê, para um uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para os produtos ou processos e métodos de produção conexos, e cuja observância não é obrigatória. [18] Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 – Mudanças Climáticas
ODS 13 foi formulado com cinco metas para “tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos” [19]
O documento de referência [1] aponta a centralidade das medições exatas para o entendimento das mudanças climáticas, uma vez que o desafio para a comunidade de pesquisadores em mudanças
climáticas é identificar tendências de longo prazo de pequena magnitude a partir de dados que podem variar enormemente em uma escala de tempo curta.
A abordagem metrológica rigorosa enfrenta o desafio de tornar perceptível uma mudança significativa de 1ºC em dados consistentes, obtidos em escalas de tempo de algumas décadas e em muitos pontos do planeta, utilizando técnicas diferentes. Em um dia, milhões de medições são feitaspara 50 variáveis essenciais do clima. [1]
O método para se obter a qualidade nas medições é a rastreabilidade ao Sistema Internacional de Unidades (SI), que possibilita que as incertezas de medição sejam conhecidas e baixas. Incerteza de
medição é definida no Vocabulário Internacional de Metrologia – VIM. [20, p. 24] como parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão dos valores atribuídos a um mensurando, com base nas informações utilizadas”. Uma medição descrita de acordo com o rigor metrológico será sempre formada pelo número, que é o mensurando, e a incerteza de medição associada. Esta informação oriunda da medição permite atribuir ao mensurando um intervalo de valores razoáveis. Ainda que agora todas as unidades do SI sejam realizadas a partir de constantes fundamentais [21] e não dependam mais de padrões físicos, os Institutos Nacionais de Metrologia (INM) mantém sua credibilidade em realizar as unidades do SI por meio das comparações promovidas pelo BIPM para a manutenção dos Acordos de Reconhecimento Mútuo sobre competências nas medições. As competências em calibrações e capacidades de medições (CMC) de cada INM reconhecidas pelo sistema metrológico mundial são publicadas no banco de dados do Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM) chamado Key Comparison Database (KCDB) [22] A validade dos resultados de medição é altamente dependente das propriedades metrológicas do instrumento, determinadas pela sua calibração. Os Institutos Nacionais de Metrologia disseminam seus resultados confiáveis de medições para os laboratórios acreditados e estes laboratórios oferecem serviços de calibração de instrumentos para todos os outros laboratórios, que tem seus resultados rastreáveis ao nível imediatamente superior e todos os resultados são rastreáveis ao BIPM, formando a cadeia de rastreabilidade. [23] O conceito de rastreabilidade é apresentado no VIM como a “propriedade dum resultado de medição pela qual tal resultado pode ser relacionado a uma referência através duma cadeia ininterrupta e documentada de calibrações, cada uma contribuindo para a incerteza de medição” [20, p. 28] Ter resultados rastreáveis ao SI garante a
estabilidade das medições em escalas longínquas de tempo, como os próximos séculos, mesmo que a tecnologia para a definição das unidades mude. Isso porque é possível compreender como aquela
medição foi feita naquele momento e qual a incerteza de medição associada à tecnologia utilizada. A Organização Meteorológica Mundial (WMO) monitora sete parâmetros que descrevem as mudanças climáticas em quatro domínios – Temperatura e Energia (temperatura da superfície terrestre e aquecimento dos oceanos); Composição Atmosférica (concentração de CO 2 ), Oceanos e Águas (acidificação do oceano e nível do mar) e Criosfera (glaciares e extensão de mar congelado no Ártico e na Antártica). [24]
No Brasil, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) monitora 12 parâmetros: Descargas Elétricas, Índice Ultravioleta, Monitoramento de Secas, Nevoeiros, Oceanografia por Satélite, Precipitação por Radar, Precipitação por Satélite, Queimadas, Radiação Solar e Terrestre, Sistemas Convectivos, Vento na Troposfera. [25] O INPE lidera a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais chamada Rede CLIMA. As 16 sub-redes temáticas tem relação direta com vários ODS, o que reforça a integração entre os ODS. [26]
Além da avaliação dos dados para o acompanhamento, a pesquisa e a tomada de decisões sobre as mudanças climáticas, há um conjunto de atividades comerciais que envolvem o chamado “mercado
de carbono” e surgiram para responder às demandas de controle de impactos das atividades produtivas sobre as mudanças climáticas. As atividades de monitoramento de emissões e eficácia de tecnologias de captura e armazenamento de carbono trazem seus desafios para as medições. Um dos esquemas de acreditação vigentes é a acreditação de “Organismos de Verificação de Inventários de Gases de Efeito Estufa (GEE)”, realizada segundo os requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO 14065.O Inventário de Gases de Efeito Estufa relata as fontes de GEE, os sumidouros de GEE, as emissões e remoções de GEE de uma organização. O Organismo de Verificação de Inventários verifica as declarações relativas às emissões de GEE e as remoções em
nível organizacional. [27]

Conclusão
Três funções de Tecnologia Industrial Básica contribuem para os temas dos ODS 7,9 e 13 – Metrologia Legal, Avaliação da Conformidade e Regulamentação Técnica. As instituições que compõem a Infraestrutura da Qualidade do Brasil e que atuam nestes temas são o Inmetro e a Cgcre.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é uma importante instituição brasileira de ciência e tecnologia que monitora parâmetros relevantes para as mudanças climáticas, além de coordenar a Rede Clima.

Bibliografia
[1] UNIDO. BIPM. OIML. The Role of Metrology in the Context of the 2030 Susteinable Development Goals. Disponível em <https://www.bipm.org/utils/common/liaisons/unido-bipm- oiml-brochure.pdf>
[2] UNIDO. Rebooting Quality Infrastructure for a Sustainable Future. Disponível em < https://tii.unido.org/sites/default/files/publications/QI_SDG_PUBLICATION_Dec2019.pdf?_ga=2 .201843157.596680806.1595527993-263367869.1590160505UNIDO >
[3] NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7. Disponível em https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/7
[4] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Serviço de Certificação de Material de Referência. Disponível em <http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/formularios/form_mrc.asp>
[5] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Certificado de Material de Referência. Disponível em < http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/mrc-descricao/mrc-8307-Certificado.pdf >
[6] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Serviços Prestados pela Metrologia Legal. Disponível em <http://www.inmetro.gov.br/metlegal/medEnergia.asp>
[7] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). PBE: Programa Brasileiro de Etiquetagem. Dsiponível em <https://www2.inmetro.gov.br/pbe/index.php>
[8] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Tabelas de consumo/Eficiência energética. Disponível em < http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/sistema-fotovoltaico.asp >
[9] NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 9. Disponível em https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/9
[10] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Avaliação da Conformidade – Registro de Objeto. Disponível em <https://www.gov.br/pt-br/servicos/registrar-objeto>
[11] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Rede Brasileira de Calibração – RBC. Disponível em <http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rbc/ >
[12] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Laboratórios de Ensaio Acreditados (Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio – RBLE). Disponível em <http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/labRBLE.asp>
[13] INTERNATIONAL ACCREDITATTION FORUM (IAF). Introdução da IAF. Disponível em < https://www.iaf.nu//articles/Portugese_Landing_Page/140 >
[14] COOPERAÇÃO INTERNACIONAL DE ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS (ILAC). Bem-vindo à ILAC. Disponível em https://ilac.org/language-pages/portuguese/
[15] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Avaliação Da Conformidade http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/acpq.pdf
[16] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Metrologia Legal: Abrangência Das Ações Metrológicas. Disponível em http://www.infoconsumo.gov.br/metlegal/abrangencia.asp
[17] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Avaliação Da Conformidade : Regulamentos Técnicos E Programas De Avaliação da Conformidade – Compulsórios . Disponível em < http://www.inmetro.gov.br/qualidade/rtepac/compulsorios.asp >
[18] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Articulação Internacional: Barreiras Técnicas às Exportações – Definições. Disponível em http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/definicoes.asp
[19] NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13. Disponível em https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/9
[20] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Vocabulário Internacional de Metrologia – VIM. Disponível em <http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/vim_2012.pdf>
[21] SOCIEDADE BRASILEIRA DE METROLOGIA (SBM); SOCIEDADE BRASILEIRA DE FÍSICA (SBF). O Novo Sistema Internacional de Unidades. Disponível em <http://metrologia.org.br/wpsite/wp- content/uploads/2019/07/Cartilha_O_novo_SI_29.06.2029.pdf>
[22] BUREAU INTERNATIONAL DE POIDS ET MESURES (BIPM). Key Comparison Database (KCDB). Disponível em <https://www.bipm.org/kcdb/>
[23] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Estrutura Hierárquica de Rastreabilidade. Disponível em <http://inmetro.gov.br/metcientifica/estrutura.asp>

[24] WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION (WMO). Climate. Disponível em <https://public.wmo.int/en/our-mandate/climate>
[25] INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticas. Disponível em <http://satelite.cptec.inpe.br/home/index.jsp>
[26] REDE CLIMA – MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS NO BRASIL. Sub-Redes. Disponível em http://redeclima.ccst.inpe.br/subredes/
[27] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Acreditação. Disponível em https://www4.inmetro.gov.br/acreditacao/servicos/acreditacao

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