Revista Analytica
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
Revista Analytica
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign
Tag:

tecnologia

Notícias

Qual é o papel da inteligência artificial na agricultura?

por jornalismo-analytica 28 de junho de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Agricultura e tecnologia são dois conceitos intrinsecamente ligados ao longo da história. Desde os primeiros avanços na produção de alimentos até as técnicas modernas de cultivo, a inovação tem sido um fator chave para impulsionar a produtividade e o desenvolvimento no setor agrícola. E agora, com o advento da inteligência artificial (IA), estamos testemunhando uma revolução sem precedentes no campo.

Segundo o artigo !O Papel da Inteligência Artificial na Agricultura: Impulsionando a Inovação no Campo”, de Ricardo Martins, CEO e estrategista da TRIWI, a IA está transformando a agricultura em todos os aspectos, desde a análise de dados para otimizar o plantio até o monitoramento de culturas com drones. Essas tecnologias estão permitindo que os agricultores aumentem a eficiência, melhorem a produtividade e reduzam o desperdício, garantindo a sustentabilidade e a segurança alimentar em um mundo em constante crescimento populacional.

Uma das aplicações mais importantes da IA na agricultura é a análise de dados. Com a coleta de informações sobre solo, clima, nutrição de plantas e outros fatores relevantes, os agricultores podem tomar decisões mais informadas e precisas. Algoritmos de IA são capazes de processar grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões e fornecendo insights valiosos sobre o momento certo de plantar, irrigar e colher. Isso ajuda a otimizar o uso de recursos, reduzindo o consumo excessivo de água, fertilizantes e defensivos agrícolas, resultando em uma produção mais sustentável.

 

Além disso, a IA está revolucionando o monitoramento de culturas. Os drones equipados com câmeras avançadas e sensores são capazes de sobrevoar as plantações e coletar informações precisas sobre a saúde das plantas. Algoritmos de visão computacional e aprendizado de máquina podem identificar doenças, pragas, estresse hídrico e deficiências nutricionais com uma precisão impressionante. Essas tecnologias permitem que os agricultores ajam de forma proativa, adotando medidas corretivas antes que os problemas se tornem generalizados. Isso resulta em uma melhor qualidade dos produtos, redução de perdas e aumento da lucratividade.

Outro campo promissor para a IA na agricultura é a automação. Máquinas autônomas e robôs equipados com sistemas de IA estão sendo desenvolvidos para realizar tarefas agrícolas complexas, como o plantio, a colheita e a pulverização de defensivos. Essa automatização reduz a dependência de mão de obra humana, que muitas vezes é escassa e cara, e aumenta a eficiência operacional. Além disso, a IA permite que essas máquinas ajam de forma adaptativa, ajustando-se a diferentes condições e respondendo às mudanças no ambiente, o que é essencial em um setor tão dinâmico quanto a agricultura.

 

É importante ressaltar que a implementação da IA na agricultura não substitui o papel fundamental do agricultor, mas sim o capacita e o torna mais eficiente. A expertise e o conhecimento humano continuam sendo essenciais para tomar decisões estratégicas e interpretar os resultados gerados pelas tecnologias de IA. A combinação da inteligência humana com a inteligência artificial é o caminho para a agricultura do futuro.

No entanto, apesar de todos os benefícios e avanços proporcionados pela IA na agricultura, é necessário um cuidadoso monitoramento e gerenciamento ético dos dados. A privacidade dos agricultores e a segurança das informações coletadas devem ser prioridades, evitando-se o uso indevido dos dados ou a concentração excessiva de poder nas mãos de poucas empresas.

 

Através da análise de dados, monitoramento de culturas e automação, a IA está transformando a forma como os agricultores produzem alimentos, aumentando a eficiência e a sustentabilidade. No entanto, é fundamental que a implementação da IA seja feita de forma responsável, garantindo a privacidade e a segurança dos agricultores. A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para impulsionar a inovação no campo, e seu potencial está apenas começando a ser explorado.

 

Matéria – Por: AGROLINK –Aline Merladete

Enviado por Ricardo Martins,  Ricardo Martins, CEO e principal estrategista da TRIWI

28 de junho de 2023 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Inteligência artificial para promover práticas de agricultura sustentável no Brasil

por jornalismo-analytica 20 de junho de 2023
escrito por jornalismo-analytica

2023 – A ICL acaba de anunciar na 11ª edição do NutriExperts, evento voltado a consultores agronômicos de todo o País e da América do Sul, tecnologia digital com foco em agricultura sustentável por meio da nutrição de plantas. Batizada de Crop Advisor e com o objetivo de ajudar os agricultores e consultores brasileiros na definição das melhores recomendações nutricionais que permitem a transição para uma agricultura de baixo carbono, a ferramenta combina tecnologia avançada, análise de dados e conhecimento agronômico que permite gerar recomendações personalizadas e informações precisas para maximizar o potencial das lavouras. O Crop Advisor utiliza algoritmos sofisticados, inteligência artificial e dados reais para processar, como índice vegetativo, condições climáticas, tipos de solo, histórico de cultivo e informações sobre as culturas.

Única no País voltada à nutrição de plantas, a ferramenta foi desenvolvida pela Agmatix, startup israelense que pertence à ICL e oferece suporte técnico, ferramentas, produtos e serviços, que estão conectados com os esforços globais para minimizar as emissões de gases de efeito estufa (GEE). “Por meio da tecnologia Plant Nutrition Carbon Footprint Optimizer (Otimizador de Pegada de Carbono de Nutrição de Plantas), a exclusiva funcionalidade permite que os usuários tenham ciência das emissões de carbono das respetivas recomendações nutricionais das culturas e, ao mesmo tempo, modelem as recomendações nutricionais de forma mais estratégia no quesito emissões de carbono, garantindo as exigências nutricionais das culturas”, explica João Augusto Pascoalino, gerente de Serviços Digitais da ICL.

Para implementar a tecnologia, a ICL reuniu uma equipe de parceiros que compartilham ferramentas e experiências com os participantes para apoiar a adoção de práticas sustentáveis em suas operações, com foco no monitoramento e medição do progresso em direção à agricultura sustentável e de baixa emissão de carbono. Por meio dessa parceria, será garantida a produção de safras de alta qualidade e baixo teor de carbono, com redução de insumos e uso de combustível.

 

Funcionamento na prática e diferenciais de mercado
Por meio de análises de solo e foliar e requerimento da cultura, que é exigência para resposta produtiva, a plataforma é capaz de passar aos agricultores orientações precisas adaptadas às suas culturas e localização específicas, utilizando planos de nutrientes com respaldo científico, com base no estágio fenológico e nas necessidades sazonais de nutrientes. Além disso, essa abordagem também pode ajudar a melhorar a saúde e a fertilidade do solo, promover a diversidade biológica, melhorar a retenção e infiltração de água e otimizar o consumo de energia e insumos agrícolas. De acordo com Pascoalino, a ferramenta conta com a expertise tecnológica da NASA e oferece uma direção a um futuro agrícola mais sustentável por meio de soluções avançadas e tecnologias de ponta. Nesse contexto, o Crop Advisor se destaca no segmento de agricultura digital, segudo o gerente de Serviços Digitais, por cinco diferenciais que traz ao mercado:

•    Ferramenta de diagnóstico e acompanhamento das lavouras com base em dados reais para alta performance da soja e do milho;
•    Parametrização para interpretação dos resultados de análise de solo e foliar proprietários;
•    Recomendação de adubação e nutrição foliar precisos, melhor dose e posicionamento dos produtos por estádio fenológico das culturas;
•     Alertas de riscos climáticos personalizados por cultura e por ambiente de produção;
•    Medição da sustentabilidade econômica (através do ROI) e ambiental (por meio da emissão de CO2).

 

“O Crop Advisor foi criado com 100% do foco na realidade do produtor rural e para trabalhar de forma customizada, considerando as diferentes realidades. Com essa tecnologia, os consultores agronômicos podem obter informações ainda mais oportunas, perspicazes e práticas, levando suas recomendações para o próximo nível”, destaca Pascoalino.

Neste primeiro momento, as culturas-foco serão soja e milho, porém, no próximo ano, a plataforma deverá se estender para outras culturas, como cana e café.

 

Matéria – Por: AGROLINK & ASSESSORIA.

20 de junho de 2023 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Alianças estratégicas e crescimento orgânico devem pautar empresas de tecnologia, diz KPMG

por jornalismo-analytica 30 de maio de 2023
escrito por jornalismo-analytica

As estratégias de crescimento dos CEOs de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações para os próximos três anos envolvem principalmente alianças estratégicas (34%) e crescimento orgânico (18%), mas também contemplam fusões e aquisições (16%), gerenciamento de riscos geopolíticos (16%), empreendimentos conjuntos (11%), e terceirização (5%). Sobre questões operacionais, as prioridades estão focadas principalmente no aumento da adaptação às mudanças geopolíticas (30%), acelerar digitalização e conectividade (23%), melhorar a proposta de valor para os colaboradores (23%), e executar iniciativas ESG (14%). Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Technology Industry CEO Outlook”, conduzida pela KPMG com 44 respondentes da América do Sul, sendo 9 do Brasil.

“As empresas tecnológicas demonstraram resiliência e criatividade nos últimos anos. Mantiveram o mundo conectado e seus produtos viabilizaram novos formatos de trabalho em todos os setores, que conservaram seus colaboradores produtivos e a sociedade abastecida. Isso comprova a capacidade da indústria tecnológica superar todas as possíveis turbulências, sejam geopolíticas, econômicas ou operacionais. Os executivos do setor confiam no crescimento das suas empresas, veem oportunidades de inovação, e sabem quais são os caminhos para atingirem o sucesso”, afirma Márcio Kanamaru, sócio-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da KPMG no Brasil e na América do Sul.

O conteúdo destacou ainda dados sobre propósito e agenda ESG das empresas de tecnologia. Para a ampla maioria (89%) dos respondentes, o propósito corporativo é importante ou muito importante para impulsionar o retorno aos acionistas, melhorar relações com o consumidor, e impulsionar o desempenho financeiro da empresa. Da mesma forma, 84% também consideram que é crucial para posicionar a marca, fortalecer o engajamento dos funcionários e a proposta de valor.

Os líderes entrevistados também analisaram quais são os fatores impulsionadores das iniciativas ESG e quais são um obstáculo. Mais da metade deles (59%) argumentaram que a adoção de uma estratégia social proativa deve ser o caminho, escolha que busca responder às demandas sociais ligadas a uma maior inclusão, diversidade e equidade dentro das empresas. Significa que as políticas de equidade, inclusão e diversidade devem ser favorecidas dentro da organização em posições de liderança para tornar a agenda ESG mais visível.

Sobre transformação digital e cibersegurança, a maioria dos executivos está realizando uma estratégia agressiva de investimentos (86%) para permanecerem na fronteira da inovação, mas buscando equilíbrio entre o esgotamento, que acelerou a transformação na pandemia (77%), e a necessidade de não parar esse processo, que resulta em competitividade e captação de clientes (79%). Mais de metade deles (64%) também priorizam a compra de novas tecnologias, evidenciando que o investimento digital continua sendo prioridade, e 36% o fazem com o desenvolvimento das habilidades e capacidades de seus colaboradores.

“Esses dados são interessantes pois estão relacionados com decisões estratégicas das empresas do setor, a necessidade de foco contínuo em inovação, e o uso intensivo de tecnologias direcionadas para melhorar a experiência do cliente. Quando as organizações estiverem mais alinhadas às necessidades e expectativas dos consumidores, e ampliarem a sua fidelização, poderão ganhar competitividade e conquistar ainda mais espaço no mercado”, afirma Felipe Catharino, sócio-diretor líder do segmento de Tecnologia da KPMG no Brasil.

30 de maio de 2023 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

PerkinElmer lança leitor de placas multimodo EnVision Nexus para acelerar pesquisa e desenvolvimento de medicamentos

por jornalismo-analytica 17 de abril de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A PerkinElmer, líder global comprometida com a inovação para um mundo mais saudável, lançou o sistema EnVision® Nexus™, seu leitor de placas multimodo mais rápido e sensível até o momento, desenvolvido para aplicações de triagem automatizada em alta escala (HTS) e para auxiliar na descoberta de novos medicamentos. A plataforma EnVision Nexus conta com microplacas complementares e reagentes otimizados do portfólio da PerkinElmer para descoberta de medicamentos, incluindo tecnologias proprietárias como HTRF® e AlphaLISA® e os mais recentes kits de reagentes, oferecendo aos pesquisadores maior flexibilidade de análise.

 

O sistema EnVision Nexus apresenta detectores duplos excepcionalmente rápidos e de alto rendimento, permitindo que os pesquisadores examinem milhões de amostras com maior precisão, maior velocidade e maior sensibilidade. Para facilitar, o sistema pode ser equipado com um empilhador de placas para 20 ou 50 peças, ou também, pode ser totalmente automatizado e integrado para automação orientada ao fluxo de trabalho 24 horas por dia, sete dias por semana.

“Estamos transformando a descoberta de medicamentos, e tudo começa no laboratório, onde os pesquisadores podem aproveitar a tecnologia de leitores de placas multimodo, como o sistema EnVision Nexus, para aumentar a produtividade da pesquisa e desenvolvimento em quase todas as etapas do processo”, afirma Alan Fletcher, Vice-Presidente Sênior de Ciências Biológicas da PerkinElmer. “Ao focar na simplificação do fluxo de trabalho e expandir os recursos de pesquisa em um leitor de microplacas de última geração, complementado por nossas tecnologias de reagentes otimizadas, nossa equipe criou um sistema completo de alto desempenho construído para hoje e para o futuro”, complementa.

O design da solução é baseado na experiência e no sucesso da empresa com seu sistema líder EnVision®, um poderoso aliado nos laboratórios do mundo todo há mais de 20 anos. Fácil de configurar, de usar e de manter, a nova plataforma EnVision Nexus funciona nas principais tecnologias de detecção, incluindo intensidade de fluorescência, polarização de fluorescência, absorbância, luminescência e transferência de energia de fluorescência resolvida no tempo (TRF – time-resolved fluorescence). Isso significa que uma ampla gama de pesquisas pode ser realizada para diferentes aplicações, com apenas um único instrumento.

Outras novidades em genômica aplicada

A PerkinElmer também lançou sua estação de trabalho Zephyr® G3 NGS iQ, um sistema de bancada compacto e totalmente integrado que permite a construção automatizada de até 96 bibliotecas de sequenciamento de nova geração (NGS). Essa estação de trabalho incorpora um manipulador de líquidos de alto desempenho, termociclador integrado, braço robótico e todos os acessórios e periféricos da plataforma, permitindo assim que os laboratórios aumentem a capacidade e reduzam a margem de erros, automatizando até mesmo os métodos NGS mais complexos e com maior grau de reprodutibilidade. A estação de trabalho Zephyr G3 NGS iQ está disponível com um software opcional disponível na nuvem para simplificar ainda mais a criação e edição de protocolos NGS, utilizando uma interface de painel único e desenvolvendo métodos de intenção científica ao invés de código.

Sobre a PerkinElmer Life Sciences and Diagnostics 

A empresa PerkinElmer Life Sciences and Diagnostics – que será renomeada durante o segundo trimestre de 2023 – fornece soluções completas que auxiliam cientistas, pesquisadores e médicos no diagnóstico mais preciso de doenças, além de facilitar a descoberta de medicamentos mais modernos e personalizados. São mais de 11.000 colaboradores dedicados a clientes comerciais, governamentais, acadêmicos e profissionais de saúde, com foco em fornecer reagentes, análises, instrumentos, automação, soluções de informática e serviços estratégicos que aceleram os fluxos de trabalho, fornecem insights palpáveis ​​e auxiliam na tomada de decisão. A PerkinElmer também está comprometida com cidadania e meio ambiente por meio de programas dinâmicos de ESG e de sustentabilidade. Em 2022, a empresa contabilizou uma receita de aproximadamente 3,3 bilhões de dólares, possui clientes em 190 países e é parte índice S&P 500, da Bolsa de Valores de Nova Iorque.

17 de abril de 2023 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Cientistas usam solvente ‘verde’ e pigmento natural na produção de bioplástico

por jornalismo-analytica 18 de abril de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Cientistas desenvolveram um processo sustentável que aproveita solventes “verdes” usados na extração de pigmentos de biomassa de leveduras para fabricar plásticos biodegradáveis. Artigo publicado na revista científica Green Chemistry mostra que esse plástico “verde” poderá, no futuro, ser usado em embalagens “inteligentes”, com propriedades antioxidantes e antimicrobianas.

Com empregos similares aos dos plásticos convencionais derivados do petróleo, gás e carvão, que levam centenas de anos para se decompor, os bioplásticos produzidos a partir de cana-de-açúcar, milho e batata começam a chegar ao mercado como alternativa sustentável.

Depois de mais de oito anos de estudos, os pesquisadores demonstraram que solventes eutéticos, chamados “verdes”, são eficazes para extrair os carotenoides astaxantina e betacaroteno, ambos pigmentos antioxidantes, da biomassa da levedura Phaffia rhodozyma. Esses pigmentos naturais são de grande interesse comercial pela aplicação em diversas áreas industriais, como alimentícia, de cosméticos e farmacêutica, entre outras.

Processo sustentável foi descrito por pesquisadores de universidades brasileiras e portuguesas na revista Green Chemistry. Material poderá dar origem a embalagens “inteligentes”, com propriedades antioxidantes e antimicrobianas (pigmentos naturais extraídos de levedura; foto: acervo dos pesquisadores)

 

A pesquisa concluiu ainda que os solventes podem ser usados, simultaneamente, como agentes extratantes (para extração de compostos) e como plastificantes para a preparação de filmes biodegradáveis à base de amido bioativo, sem a necessidade de purificação adicional.

“Demonstramos em uma prova de conceito que é possível fazer todo o processo de produção de um pigmento natural de forma sustentável. Trabalhamos com duas linhas, sendo uma delas a de produção de pigmentos à base de leveduras e a extração desses compostos naturais de alto valor econômico usando solventes eutéticos, que são uma mistura de componentes biocompatíveis e biodegradáveis. A outra foi a de utilizar esses extratos para fabricar biomateriais, como o bioplástico à base de amido”, explica o professor Jorge Fernando Brandão Pereira, do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e um dos autores correspondentes do artigo juntamente com Cassamo Ussemane Mussagy.

O trabalho recebeu apoio da FAPESP por meio de quatro projetos (20/08655-0, 19/15493-9, 18/06908-8 e 15/11759-3) e é parte do pós-doutorado realizado por Mussagy na Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), sob a orientação do professor Adalberto Pessoa Junior.

“Buscamos alternativas aos pigmentos sintéticos e aos processos de extração que utilizam solventes poluentes. Trabalhamos com métodos sustentáveis para obter os pigmentos naturais e, a partir de solventes verdes, aplicá-los posteriormente em plásticos biodegradáveis”, conta Mussagy à Agência FAPESP.

Os pigmentos são empregados há séculos para realçar ou restaurar a aparência original de diferentes produtos e garantir a uniformidade. Nos últimos anos, com a crescente busca do consumidor por produtos mais saudáveis e de alto valor nutricional, além das preocupações com os ecossistemas, o mercado tem procurado substituir os pigmentos sintéticos por compostos naturais, que não poluem e podem apresentar atividades biológicas, como ação antioxidante (astaxantina) e antimicrobiana.

Segundo os pesquisadores, estudos científicos que vêm sendo desenvolvidos para produção e extração desses pigmentos naturais a partir de microrganismos devem contribuir com aumento da oferta no mercado, podendo ser empregados em diversificados produtos, como os bioplásticos. Também chamados de biopolímeros, eles representam menos de 1% dos 367 milhões de toneladas de plástico fabricados por ano no mundo, de acordo com a organização European Bioplastics, representante das indústrias.

Com a pressão para reduzir a utilização de plásticos de origem fóssil devido à poluição e ao volume de lixo produzido, o setor de biopolímeros prevê um crescimento nos próximos anos, impulsionado pela demanda por alternativas sustentáveis vinda das áreas de embalagens, eletroeletrônicos e até têxteis. A estimativa é que a produção aumente de cerca de 2,42 milhões de toneladas em 2021 para 7,59 milhões de toneladas em 2026.

O desenvolvimento de novos biopolímeros tem sido o foco principal do grupo de pesquisa do professor na Unesp Rondinelli Herculano, que colaborou na pesquisa ndo bioplástico à base de amido.

No Brasil, o relatório “Atlas do Plástico”, divulgado em 2020 pela Fundação Heinrich Böll, organização alemã sem fins lucrativos, apontou que 11 milhões de toneladas de plástico foram descartados em 2018. Representou 13,5% do volume de resíduos naquele ano, colocando o país como o quarto maior produtor de lixo plástico. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), a poluição plástica é uma ameaça crescente em todos os ecossistemas, especialmente os aquáticos, já que compõe 85% dos resíduos que chegam aos oceanos.

“Os processos atuais de produção industrial ainda são agressivos, mesmo que o produto seja biodegradável. Um exemplo é o do papel que, apesar de ser renovável e reciclável, tem, majoritariamente, métodos de fabricação não sustentáveis, isto é, com alto consumo de energia, de água e de compostos químicos tóxicos. Nesta pesquisa, demonstramos que é possível obter bioplásticos utilizando uma plataforma integrada e mais sustentável”, afirma Pereira.

O processo

Os cientistas produziram os carotenoides cultivando a Phaffia rhodozyma em biorreator. Posteriormente usaram líquidos iônicos e solventes eutéticos à base de colina, uma das vitaminas do complexo B produzida pelo organismo humano e encontrada na natureza, conjugados a ácidos graxos (butanoicos) para extrair os pigmentos da levedura.

Tanto os líquidos iônicos como os eutéticos são apontados como “solventes ideais” para a extração de compostos de matrizes naturais, principalmente por suas propriedades de solvatação, fenômeno que ocorre quando um composto iônico se dissolve em uma substância polar sem formar uma nova.

Para maximizar a recuperação de astaxantina (um dos mais importantes antioxidantes naturais produzidos por leveduras ou microalgas) e de betacaroteno, os pesquisadores testaram cinco concentrações de biomassa-solvente (relação sólido-líquido), considerada um parâmetro crucial em procedimentos de ruptura celular para recuperar moléculas intracelulares de biomassas microbianas.

“Empregamos os biossolventes para que o pigmento fosse extraído da biomassa da levedura e pudesse ser aplicado. Detectamos que o solvente com melhor resultado, além de extrair o corante da biomassa do microrganismo, também atuou como agente plastificante para embalagem”, diz a professora da Unesp Valéria de Carvalho Santos Ebinuma, uma das orientadoras do trabalho.

“Para termos pesquisas de alto nível, é preciso investimento constante e de longo prazo. Por isso, o apoio da FAPESP é importante”, afirma Mussagy.

Os próximos passos agora têm como foco a aplicação dos resultados para demonstrar que as embalagens com esse tipo de plástico “verde” podem ser usadas com várias finalidades, incluindo a indústria alimentícia.

O artigo Ionic liquids or eutectic solvents? Identifying the best solvents for the extraction of astaxanthin and β-carotene from Phaffia rhodozyma yeast and preparation of biodegradable films pode ser lido em:  https://pubs.rsc.org/en/content/articlelanding/2022/gc/d1gc03521e.

 

FONTE: Luciana Constantino | Agência FAPESP

18 de abril de 2022 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Em foco

Você realiza pesquisas e quer usar os mesmos equipamentos como os ganhadores do Prêmio Nobel? Conheça nosso sistema Octet®.

por jornalismo-analytica 7 de dezembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Você sabia que os ganhadores do Prêmio Nobel de Fisiologia / Medicina de 2021, Dr. David Julius da UCSF e o Dr. Ardem Patapoutian da Scripps Research escolheram usar nosso equipamento Octet ® Bio-Layer Interferometry (BLI) em suas pesquisas?

 

 

Os sistemas Octet® para ensaios de afinidade, cinética e concentração de anticorpo / proteína permitem a você obter os melhores resultados analisando um grande número de amostras que geram resultados confiáveis em um curto espaço de tempo.

Saiba como os sistemas Octet podem ajudar você a também acelerar suas análises e alcançar o mais alto desempenho – visite nossa página para saber mais.

 

Leia aqui o estudo “A cell-penetrating scorpion toxin enables mode-specific modulation of TRPA1 and pain” que recebeu o Prêmio Nobel – acesse aqui

 

 

Sartorius do Brasil

E-mail: latam.marcom@sartorius.com

7 de dezembro de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Material de baixo custo mostra potencial para gerar energia limpa e eliminar patógenos

por jornalismo-analytica 13 de outubro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Estudo publicado na revista Applied Surface Science indica ser possível usar o molibdato de manganês (MnMoO4) como fotocatalisador em processos de descontaminação de efluentes ou de geração de energia limpa a partir da quebra de moléculas de água.

 

Por meio de simulações computacionais, grupo do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais investigou propriedades estruturais, eletrônicas e magnéticas encontradas na superfície do molibdato de manganês – semicondutor amplamente empregado em dispositivos eletrônicos (imagem: divulgação)

 

O MnMoO4 é um semicondutor amplamente empregado no desenvolvimento de supercapacitores utilizados em vários tipos de dispositivos eletrônicos, componentes de veículos elétricos ou híbridos, fontes de energia de reserva, entre outras aplicabilidades. Destaca-se por suas propriedades eletrônicas, alta estabilidade termodinâmica, baixo custo e por não apresentar riscos ao meio ambiente.

O estudo foi conduzido pelos pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Miguel San Miguel e Luis Henrique da Silveira Lacerda, que integram o Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Lacerda é bolsista da FAPESP. O trabalho faz parte do Projeto Temático “Modelagem computacional da matéria condensada”.

Os pesquisadores utilizaram simulações computacionais para descrever as propriedades estruturais, eletrônicas e magnéticas encontradas nas superfícies do material, apontando assim a possibilidade de aplicações em dispositivos nos quais o molibdato de manganês ainda não é empregado.

Evidenciou-se, por exemplo, o alto potencial antiviral e bactericida do semicondutor, abrindo caminho para sua aplicação no controle da disseminação de vírus em superfícies. A pesquisa ressalta ainda, a partir de um ponto de vista molecular, a origem das propriedades observadas para as diferentes superfícies do molibdato de manganês e a dependência entre as propriedades e a morfologia do semicondutor.

O artigo DFT approaches unraveling the surface and morphological properties of MnMoO4 pode ser lido em http://cdmf.org.br/2021/08/16/dft-approaches-unraveling-the-surface-and-morphological-properties-of-mnmoo4/.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do CDMF.
 

FONTE: Agência FAPESP*

13 de outubro de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Como a tecnologia ajuda a otimizar a cadeia produtiva no agronegócio

por jornalismo-analytica 6 de outubro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

O uso de soluções digitais no agronegócio brasileiro já é uma realidade. Segundo pesquisa feita pela Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP), 67% das propriedades agrícolas no país utilizam algum tipo de inovação tecnológica em seus processos produtivos.

De fato, a transformação digital tem impulsionado a indústria 4.0 no contexto do agro. A digitalização de processos une-se ao uso de tecnologias específicas para o setor e ao desenvolvimento de novos modelos de negócio que ajudem a promover uma maior integração na cadeia produtiva e a aproximar os consumidores com cada um dos elos da produção.

Isso porque a manufatura avançada tem na integração o seu ponto central, utilizando-a como forma de criar novos valores ao longo de toda a cadeia, em especial o consumidor final, que cada vez mais entende o impacto das suas decisões sobre os outros elos da cadeia.

Neste post, vamos entender melhor a importância de otimizar a cadeia produtiva, compreender os elos de integração que a formam e conhecer o projeto RAMA, que foi executado pela Fundação CERTI. Acompanhe!

A importância de otimizar a cadeia produtiva

A cadeia produtiva do agronegócio envolve uma série de operações interdependentes que devem funcionar de maneira organizada e integrada. Quando as etapas estão bem integradas, a cadeira consegue fluir sem entraves, garantindo que ao consumidor final chegue um produto de qualidade.

Por outro lado, quando essa integração não acontece ou, por algum motivo, é quebrada, pode ocorrer um efeito dominó de erros que impactam profundamente as etapas subsequentes e podem comprometer todo o processo.

Dessa forma, a otimização da cadeia produtiva permite não apenas uma maior integração entre os elos que a compõem, mas também possibilita que o processo de produção ocorra de maneira mais fluida. Como consequência, há uma clara redução nos custos operacionais e um aumento na competitividade. Além disso, em se tratando do agronegócio, outro benefício importante é a diminuição de desperdícios, sobretudo na etapa final da cadeia.

Felizmente, a manufatura avançada tem impulsionado soluções para garantir a integração de toda a cadeia produtiva do agronegócio e reduzir perdas e prejuízos.

Elos de integração da cadeia

Via de regra, a cadeia produtiva do agronegócio é composta por cinco segmentos – ou elos. Cada um deles é fundamental para que o subsequente possa viabilizar-se, fazendo com que toda a cadeira interligue-se e flua de maneira ótima. São eles:

  • Fornecedores de insumos: disponibilizam a matéria-prima – orgânicas e tecnológicas – para os produtores, sendo primordial que tenham um elevado padrão de qualidade e capacidade logística para assegurar a entrega íntegra.
  • Produtores: responsáveis por utilizar os insumos para a produção de commodities.
  • Processadores: etapa de transformação dos produtos que serão consumidos, seja o simples empacotamento ou processos como o refinamento.
  • Distribuidores: realizam o abastecimentos dos pontos de venda ou diretamente para os consumidores finais, por meio do varejo. Como lidam com alimentos, a questão logística é fundamental, para garantir uma entrega íntegra e no menor tempo possível.
  • Consumidores finais: última etapa, em que os produtos serão consumidos. Refere-se tanto ao mercado interno quanto externo, no caso de exportações.

Como vimos, a integração dos diferentes elos da cadeia produtiva do agronegócio é essencial para garantir a eficiência do processo como um todo. Por se tratar de etapas consecutivas, elas ocorrem de forma inseparável, ou seja, cada elo depende do anterior para que o ciclo se complete.

Em virtude dessa dependência, qualquer erro em um dos segmentos compromete toda a cadeia, impactando fortemente o consumidor final – o que pode levar a perdas e desperdícios que poderiam ser facilmente evitados.

 

RAMA: Análise para a criação de redes de manufatura avançada no agronegócio

Em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Fundação CERTI coordenou e executou o projeto RAMA: Rede de Manufatura Avançada para o Agronegócio Brasileiro.

A iniciativa surgiu como uma organização impulsionadora, que buscava atuar como um elo entre gestores e equipes de diferentes áreas, promovendo o aumento da competitividade e a redução de custos na cadeia do gado de corte por meio de ações colaborativas baseadas na transformação digital.

Na análise da cadeia, surgiram diversas iniciativas baseadas nas demandas de facilitação de conexão entre os elos de integração. As mais destacadas, para a cadeia do gado de corte, foram a garantia da segurança e sanidade animal e a conservação e cadeia do frio.

Conservação

A conservação refere-se à cadeia de frio. Por meio da integração entre as empresas dos diferentes elos e do uso de tecnologias como internet das coisas (IoT) e Big Data, buscou apontar caminhos na manufatura avançada para a cadeia logística, apresentando-se em tendências como:

  • Entregas personalizadas, seguindo as demandas do mercado consumidor;
  • Rastreabilidade dos produtos para o consumidor final, embarcando tecnologias como blockchain e computação em nuvem;
  • Inovação em embalagens, desenvolvendo materiais e tecnologias que ajudem a conservar as características dos produtos por mais tempo;
  • FEFO (first expired, first out – ou o primeiro que expira é o primeiro que sai), utilizando modelos de estimativa de vida dos alimentos para otimizar a gestão logística.

Segurança e sanidade

Já a segurança e a sanidade dizem respeito a assegurar a qualidade dos animais de acordo com padrões nacionais e internacionais, com certificação de cada fase do processo produtivo. O objetivo é garantir que os produtos estejam livres de problemas sanitários, ambientais e ligados ao estresse animal. Nesse sentido, as tendências mais importantes foram apontadas e trazidas como propostas de projetos de integração:

  • Bem-estar animal, focando em produtos de maior qualidade;
  • Individualização do monitoramento, utilizando dados de cada animal para reduzir perdas e controlar ocorrências;
  • Diagnóstico precoce, realizando a predição e a identificação de doenças a partir do monitoramento dos dados dos animais e do ambiente;
  • Autodeclaração de conformidade, fornecendo informações sobre o status de saúde dos animais e sanitário dos frigoríficos;
  • Automação de processos, realizando a esterilização e reduzindo a manipulação humana para diminuir os riscos de contaminação.

 

Quer saber mais sobre este projeto e a expertise da CERTI no desenvolvimento tecnológico para o agronegócio? Então entre em contato conosco e fale com nossos especialistas!

 

FONTE: FUNDAÇÃO CERTI por André Luiz Oliveira

6 de outubro de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

A nova dimensão digital na saúde e a promoção médica na indústria farmacêutica

por jornalismo-analytica 4 de outubro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Carlos Pappini – CEO Conecta Médico

A pandemia da Covid-19 alterou a jornada de negócios de praticamente todas as atividades econômicas e na saúde, em especial no canal farmacêutico. Se, por um lado, o distanciamento imposto como meio de desaceleração do contágio acelerou positivamente as vendas de medicamentos no e-commerce, por outro lado, a divulgação dos produtos aos profissionais médicos se tornou um desafio.

A indústria farmacêutica tem na figura do seu representante ou propagandista, nomes tradicionalmente dados aos profissionais que visitam os médicos para promover marcas e divulgar conceitos clínicos dos seus produtos, como a principal mídia de contato com os profissionais da saúde realizados por meio da visita pessoal nos consultórios, clínicas e hospitais.

Mas qual estratégia a ser adotada pela indústria farmacêutica em um momento em que o distanciamento se tornava imperativo e as demandas de compartilhamento de informações e atividades promocionais junto aos médicos continuavam como pilar estratégico aos negócios? Este foi o grande dilema encontrado pelo segmento farmacêutico durante praticamente todo o ano de 2020 e boa parte de 2021. Soluções de visita à distância foram improvisadas por meio de plataformas abertas de streaming para tentar mitigar as perdas do momento, mas com baixos e frágeis meios de controle da efetividade da ação.

Junta-se ao fato esporádico da pandemia, um fenômeno demonstrado no último CENSO 2020 do CFM – Conselho Federal de Medicina, a respeito do  novo perfil do médico no Brasil. Em suma, o profissional médico está mais jovem, mais generalista e mais feminino e possui em média acima de 3 a 4 vínculos empregatícios, que acarretam jornadas desgastantes de deslocamentos e a necessidade de adaptação às políticas operacionais e clínicas de diferentes instituições.

Dentro deste novo cenário e com uma nova dimensão do digital no mercado da saúde, a inovação na forma de promover suas marcas e produtos se torna imperativo à indústria farmacêutica.  Construir alianças em canais digitais onde os médicos transitam e trabalham como, por exemplo, plataformas de telemedicina e estruturar um novo ambiente onde o representante propagandista pode se encontrar à distância com os profissionais da saúde, indo além da simples disponibilidade de um streaming, é a próxima revolução da mídia dirigida  no segmento farmacêutico.

A telemedicina foi regulamentada e cresce mensalmente em volume e aculturamento dos médicos e pacientes. Por outro lado, ambientes digitais associados com ações off-line tornam muito mais baratos e efetivos levar a mensagem aos médicos e profissionais da saúde, sem limites geográficos e barreiras de horário.

Neste novo ambiente, o papel do representante propagandista se amplia. Do contato presencial de visitação aos médicos a entrega de conteúdos científicos e itens de serviços como amostra grátis, agrega-se o canal digital e todas as suas funcionalidades, entre elas o diferencial da velocidade e flexibilidade do digital possibilitando uma abordagem híbrida (on-line to off-line).

O representante propagandista se torna um Curador de Conteúdo Omnichannel, sendo responsável por liderar e gerenciar as atividades junto ao cadastro do seu território, identificando desde os melhores meios de contato e os respectivos horários com cada profissional, até estruturar um repertório de conteúdos aliados às necessidades do médico, adotando cada vez mais um atendimento de alto impacto. O digital neste caminho torna-se um aliado para melhorar os serviços e personalizar as demandas, mantendo uma escalabilidade que reduz o custo e aumenta a satisfação do cliente médico.

Bem-vindo a era do representante propagandista 4.0, o Curador de Conteúdo Omnichannel que vai dinamizar os setores farmacêuticos e da saúde.

4 de outubro de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Novos Posts
Posts Antigos

Leia a última edição

permution
Ohaus

Últimas notícias

  • Revista Analytica Ed. 138
  • Revista Analytica Ed. 125
  • Revista Analytica Ed. 124
  • Revista Analytica Ed. 123
  • Revista Analytica Ed. 122
  • Revista Analytica Ed. 121
Revista Analytica

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Categorias em destaque

  • Notícias
  • Em foco
  • Eventos
  • Artigo científico
  • Informe de mercado

Redes Sociais

Facebook Twitter Instagram Linkedin
  • Politica de privacidade
    • LGPD
    • COOKIES
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign