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tecnologia

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ESG na saúde: como a tecnologia pode ser peça fundamental para a certificação

por jornalismo-analytica 9 de outubro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Em um cenário onde a sustentabilidade e a responsabilidade social se tornam pilares centrais para a evolução em qualquer mercado, a certificação ESG (Environmental, Social and Governance) desponta como uma referência de boas práticas – e na saúde não é diferente. Mais do que uma tendência, essa certificação está se consolidando como uma exigência para instituições assistenciais que buscam eficiência, transparência e impacto positivo. E é nesse contexto que a tecnologia assume um papel crucial, fornecendo ferramentas necessárias para que as organizações do setor possam alcançar os padrões exigidos e monitorar seus avanços em tempo real.

O Hospital Amaral Carvalho, maior centro de transplante de medula óssea do Brasil, é um exemplo disso. Recentemente, o hospital conquistou a certificação ESG com o Selo Diamante de Sustentabilidade, concedido pelo Instituto Técnico de Gestão Ambiental (ITGA). Esse reconhecimento destaca o impacto positivo das ações sustentáveis e da transformação digital promovida pela instituição com o apoio das soluções do Ecossistema MV, que contribuíram para o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O local realiza mais de 76 mil atendimentos por ano e já efetuou mais de quatro mil transplantes de medula óssea.

Milena Gonçalves, gerente de tecnologia da informação e sustentabilidade do Amaral Carvalho, explica que um dos maiores desafios para obter a certificação é mapear e documentar as diversas ações já realizadas pela organização. “As soluções MV ajudaram o hospital em diversos momentos, como, por exemplo, na inovação tecnológica; na integração de informações; na geração de documentos comprobatórios; e no registro sistemático das ações de sustentabilidade, o que foi fundamental para superarmos os desafios e garantirmos a certificação”, afirma.

Desde 2005, o Hospital Amaral Carvalho tem adotado gradativamente as soluções da MV, multinacional brasileira líder da América Latina no desenvolvimento de softwares para a saúde, que agora fazem parte do seu ecossistema digital. Entre os resultados mais impactantes da transformação digital estão a redução de 900 mil impressões de papel em um ano, o equivalente a 90 árvores preservadas, e a implementação de sistemas como o “Prontuário Eletrônico do Paciente” e o aplicativo “Amaral Mais Fácil”, que permite agendamentos e a visualização de resultados de exames online. “Antes, tínhamos dois mil prontuários físicos circulando diariamente na instituição. Hoje, tudo circula virtualmente, gerando mais agilidade no atendimento e redução de desperdícios”, diz Gonçalves.

O impacto positivo das soluções MV foi sentido não apenas no aspecto ambiental, mas também na melhoria da assistência aos pacientes e na governança da instituição. “A tecnologia não só otimiza processos, como também contribui para um atendimento mais ágil e assertivo aos pacientes, aumentando a satisfação e possibilitando um direcionamento mais preciso das nossas ações sociais”, destaca a gerente de TI e Sustentabilidade.

Jeferson Sadocci, Diretor Corporativo de Mercado e Cliente da MV, destaca a importância de ações como essas para a melhoria na qualidade do atendimento e na gestão das instituições de saúde. “Esse é um exemplo de como a tecnologia pode ser uma poderosa aliada na implementação de práticas ESG, especialmente no setor de saúde, onde os desafios são únicos e complexos. Estamos muito felizes pela parceria de longa data e pela conquista do Hospital Amaral Carvalho”, avalia Sadocci.

O Ecossistema MV também foi essencial para impulsionar a governança da instituição, com ferramentas como dashboards de indicadores hospitalares e a gestão de qualidade por meio de Business Intelligence (BI), que garantem transparência e eficiência na tomada de decisões.

O Hospital Amaral Carvalho já projeta novos passos em seu caminho de inovação e sustentabilidade, com planos de ampliar a infraestrutura de mobilidade digital e adotar outras práticas tecnológicas para garantir a segurança dos pacientes e a eficiência operacional. “Nosso objetivo é alcançar o patamar de hospital digital, o que trará ainda mais agilidade e sustentabilidade para a nossa operação”, conclui Gonçalves. 

9 de outubro de 2024 0 comentários
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Robô bombeiro desenvolvido por empresa brasileira combate incêndios florestais

por jornalismo-analytica 30 de setembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

O combate a incêndios em países afetados pelos efeitos colaterais do avanço das mudanças climáticas, como o Brasil, Portugal, Canadá e Estados Unidos, tem se mostrado desafiador. 

No caso do Brasil, técnicas rudimentares ainda são muito usadas para conter o avanço das chamas em vegetação nativa e áreas cultivadas. A Ambipar, multinacional brasileira líder global em soluções ambientais, apresentou nesta semana um robô, batizado de STW Response, dedicado ao combate a incêndios. 

O equipamento, criado pela Ambipar Response, subsidiária especializada na gestão de crise e respostas a emergências ambientais, pesa 1 tonelada e 300 quilos com os cilindros 100% cheios de pó químico, sem as mangueiras. Sua autonomia de operação é de 10 horas, e, segundo a companhia, é um dos mais modernos e o único no mundo aprovado para atuar em zonas classificadas, como a indústria de óleo e gás. 

Os robôs serão utilizados pela Ambipar em emergências ambientais, mas também poderão ser comercializados para empresas ou governos interessados na tecnologia. 

Características 

O STW Response, de acordo com a Ambipar, tem uma série de diferenciais em relação ao modelo anterior, produzido para uso na indústria. Com tecnologia nacional, o robô é montado com materiais e componentes específicos para suportar temperaturas de até 600º C por até 15 minutos. Para garantir a resistência em altas temperaturas, o mecanismo de deslocamento utiliza liga de bronze e alumínio – que não produz faísca – em vez de borracha. O recurso também facilita o acesso da máquina a locais com vazamento de combustível sem que haja risco humano. 

Além disso, o robô bombeiro pode ser operado por controle remoto a até 300 metros de distância e conta com retorno do sinal via Wi-Fi. O recurso possibilita que toda a sala de controle também tenha acesso às imagens e acompanhe a operação em tempo real. O modelo é equipado com câmeras frontal, traseira e lateral, uma noturna e outra térmica. 

As características do STW Response em relação à versão anterior, de acordo com a Ambipar, aumenta tanto a agilidade quanto a eficácia para o atendimento aos chamados envolvendo acidentes com produtos químicos e poluentes que afetam a saúde, meio ambiente e o patrimônio. 

O robô pode combater incêndios com espuma e água. No uso de pó químico seco, o acionamento é feito por meio de um sistema operado por um canhão de ataque rápido em que o jato lança até 90kg do material a 20 metros de distância. O pó químico fica armazenado dentro dos cilindros vermelhos e cada um comporta até 45kg. 

Outra característica do STW Response é que, com a pressão, consegue jogar até 32 mil litros de água por minuto. Como comparação, um caminhão do Corpo de Bombeiros armazena de 5 a 15 mil litros totais no veículo, a depender do tamanho do veículo. No caso do robô, a água vem de uma mangueira acoplada em um hidrante, bomba (no caso de acesso a reservatórios) ou de um caminhão pipa. 

Segundo Rafael Espírito Santo, CEO da Ambipar Response, o STW Response tem o maior fluxo de água em um sistema robótico do mundo. “Em uma situação normal, seriam necessários pelo menos 10 profissionais para lançar esse mesmo volume de água”, diz. Ainda segundo a empresa, uma equipe de brigada demora de 10 a 15 minutos para se preparar para uma chamada de incêndio, enquanto o robô pode fazer o atendimento assim que o alerta é acionado. 

O equipamento é resistente a impactos – como o de pedaços de construção que podem cair de uma edificação – e conta com uma bateria de última geração feita de fosfato de ferro-lítio. Com isso, a durabilidade do equipamento pode chegar a até 20 mil ciclos de operação de carga e descarga. 

 

Matéria – Exame, Paula Pacheco 

Imagem – Inovação: novo modelo suporta temperaturas de até 600º C por até 15 minutos 

30 de setembro de 2024 0 comentários
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Como lidar com as preocupações sobre o uso de IA em tarefas profissionais

por jornalismo-analytica 8 de julho de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Sabemos que o avanço da IA tem causado preocupação entre os profissionais que temem perder o emprego para as máquinas. Também sabemos que a IA generativa é diferente de qualquer tecnologia anterior. Está mudando rapidamente os negócios e a sociedade, forçando os líderes a replanejar seus planos, hipótesis e estratégias em tempo real.

Embora existam muitas dúvidas sobre o assunto hoje, tenho uma visão clara de que a IA generativa está redefinindo todos os cargos e áreas, desde pessoas em funções de nível básico até a alta administração, e que não substituirá as pessoas. Serão as pessoas que sabem usar IA que substituirão as que não sabem.

O estudo Global AI Adoption Index 2023 revelou que, seguindo a tendência global, nas empresas latinoamericanas, a maior barreira para a adoção de IA é a limitação de habilidades, experiência ou conhecimento de IA (32%). Mas a boa notícia é que esse mesmo estudo aponta que, para resolver esse problema, 38% das empresas da América Latina planejam investir em treinamento e desenvolvimento de sua força de trabalho nos próximos 12 meses.

As empresas de hoje precisam se concentrar em atrair e reter talentos, mas, ao mesmo tempo, precisam preparar sua força de trabalho para novos aplicativos de IA. Isso significa combinar a experiência humana e o conhecimento de processos complexos com ferramentas de IA para alcançar objetivos mais rápido do que nunca. Também envolve ensinar às pessoas as habilidades relevantes para trabalhar de forma criativa e responsável com IA.

Isso não quer dizer que todos os funcionários terão que aprender a desenvolver ou codificar; no entanto, a maioria precisará se familiarizar com novas soluções de IA. Ao mesmo tempo, as empresas precisarão pensar sistemicamente na atribuição de funções que sejam mais gratificantes e impactantes para o negócio. Dessa forma, infundir IA nos fluxos de tarefas de uma empresa não apenas impulsionará novos insights e inovação, mas também levará a uma força de trabalho mais satisfeita e produtiva.

Como toda inovação ao longo da história, a força de trabalho passa por uma adaptação em que precisa aprender novas habilidades para abandonar aquelas que podem ser realizadas por recursos tecnológicos. Para isso, recomendo que os profissionais busquem treinamentos em relação à IA para se adaptarem a essa nova realidade.

Existe um programa de educação chamado SkillsBuild, que oferece cursos gratuitos e curtos em português sobre habilidades e tecnologias para o trabalho, como IA e IA generativa. Além disso, os cursos oferecem certificações e são pensados sob a metodologia de aprendizagem baseada em projetos para aplicar o conhecimento aprendido.

Por fim, por mais que a IA ajude a produtividade, nenhuma tecnologia substitui a visão humana. Exemplo disso é a recente história de sucesso do Sevilla FC, que desenvolveu uma ferramenta alimentada por IA generativa que ajuda a encontrar o jogador ideal para determinada posição, em meio a um banco de dados com 200 mil relatórios. Por mais que a IA torne esse processo mais dinâmico e assertivo, é o olho humano que é capaz de avaliar um atleta como um todo, com suas características físicas e comportamentais, para que esses dados possam fazer sentido.

Matéria – Exame, Joaquim Campos

8 de julho de 2024 0 comentários
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IA que prevê enchentes e melhora o trânsito: a estratégia do Google para descarbonizar a tecnologia

por jornalismo-analytica 3 de julho de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Aumentar o uso de tecnologias para prever eventos climáticos extremos, como enchentes, é um dos objetivos do Google para 2024. No entanto, a tarefa esbarra em desenvolver softwares adaptados para a nova realidade, com eficiência energética e descarbonizados. A partir do Relatório Ambiental de 2024, divulgado nesta terça-feira, 2, a empresa de tecnologia atualizou seus esforços para desenvolver produtos aliados à sustentabilidade.

Entre as promessas para acelerar a caminhada pela transição está o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial. Uma pesquisa feita pela companhia em parceria com a consultoria Boston Consulting Group aponta que o uso da IA pode mitigar de 5% a 10% das emissões globais de gases do efeito estufa (GEE) até 2030.

Em 2021, a companhia lançou o Flood Hub (Central de Enchentes, em português), site que aponta as regiões com riscos de aumento do nível da água. O recurso está disponível para 80 países e mais de 460 milhões de pessoas. Em entrevista exclusiva à EXAME, a diretora de sustentabilidade do Google, Kate Brandt, contou que utilizar a IA para previsões é uma das áreas em que a empresa tem investido mais.

“É algo em que temos trabalhado com profundidade. A área de pesquisa do Google desenvolveu um modelo de previsão hídrica que nos permite identificar enchentes com até sete dias de antecipação e fornecer para governos e autoridades para que retirem as pessoas das áreas de perigo”, explica sobre o sistema.

A ferramenta foi utilizada em agosto do ano passado, quando enchentes atingiram as cidades de Constitucion e Maule, no Chile. O aviso do Google foi enviado dois dias antes da alta do nível da água, o que permitiu que a população evacuasse as cidades. Brandt acredita que a ferramenta pode ter uma grande contribuição para a América Latina e Brasil, região que vivencia cada vez mais os efeitos extremos das mudanças do clima.

Estratégia para IA

Além da área de previsões, o relatório divide o uso de inteligência artificial pelas ações climáticas em outros dois fatores: organização de informações e otimização dos processos.

Na organização de informações entra o gerenciamento de rotas eficientes em combustível pelo Google Maps, serviço de visualização de mapas. Os usuários recebem dicas para que veículos emitam menos gases causadores do efeito estufa, como direcionamentos por vias com menos trânsito, pistas com menor diferença de relevo e rotas específicas para carros movidos à diesel ou elétricos.

De acordo com a empresa, o serviço evitou a emissão de 2,9 milhões de toneladas métricas de GEE desde 2021 — o equivalente a remover 650 mil carros movidos a combustíveis fósseis das estradas durante um ano.

A otimização dos processos considera a ferramenta Green Light, uma inteligência artificial que torna o uso dos semáforos mais eficientes. A ferramenta mede as tendências de trânsito em cruzamentos para desenvolver recomendações sobre o tempo adequado de parada em cada um, o que evita que os carros freiem e sigam por vezes consecutivas, diminuindo o consumo de combustível.

A tecnologia já foi implementada em 70 cruzamentos de 12 cidades, incluindo o Rio de Janeiro. Segundo o Google, a prática reduz o consumo de combustível de até 32 milhões de corridas por mês. “Com isso, o tráfego em ritmo de parar e andar pode ser reduzido em 30%, o que pode gerar redução das emissões em 10%”, explica a diretora.

Eficiência energética na tecnologia

Os investimentos em 2023 pela companhia também buscavam aperfeiçoar as tecnologias que já existentes, mas que ainda contavam com uma alta taxa de emissões e de consumo energético. A companhia lançou o Trillium, sexta geração de chips para aplicações de inteligência artificial. O objetivo é desenvolver infraestruturas e processos de IA mais sustentáveis.

O novo sistema é 67% mais energeticamente eficiente do que a última geração, aperfeiçoamento que pode reduzir o consumo de energia para treinamentos de IA em 100 vezes e reduzir as emissões em até 1000 vezes.

Para Brandt, as ações e investimento da companhia refletem um trabalho interno que vem sendo tocado desde 2010, quando o Google começou a comprar energia limpa. “Em 2017, nos tornamos a primeira grande empresa a equiparar o consumo anual de eletricidade com energia renovável”, conta. A meta de descarbonização está estipulada para 2030, ano em que a empresa busca operar com energias limpas em todas as suas operações.

Apesar das ações, em 2023 o Google teve aumento de 13% ao ano nas próprias emissões, puxado pelo consumo de energia nos centros de dados e na cadeia de fornecimento — responsável por 75% das emissões da empresa. “No escopo 3, referentes aos fornecedores, temos a meta de atingir 100% de energia renovável entre os maiores parceiros até 2029”, explica Brandt.

Estratégia de gestão hídrica
A redução da pegada hídrica é outro desafio enfrentado pelo Google e pela indústria de tecnologia. Isso acontece porque os centros de dados — onde os supercomputadores por trás de sistemas como Gmail ou Google Maps — precisam ser resfriados para evitar o aquecimento excessivo. Esse processo é feito majoritariamente com água ou com coolers movidos a energia elétrica.

Em 2023, a companhia lançou um plano de gestão hídrica e mitigação do uso da água. Entre os pilares estão o uso responsável da água, apoio à segurança hídrica com a tecnologia e beneficiar os corpos hídricos nas comunidades onde opera. Essa estratégia considera o risco de fornecimento de água em cada localidade onde o Google está inserido.

Nas localidades onde há crises de fornecimento de água, alternativas para resfriamento devem ser implementadas, como o uso de coolers movidos a eletricidade. O plano ainda prevê o apoio a estratégias ambientais e tecnológicas para melhorar a saúde das bacias hidrográficas nessas regiões.

“Nós temos a meta de reabastecer 120% de toda a água que consumimos até 2030. Continuamos olhando para esse plano pela visão que chamamos de resfriamento consciente sobre o clima, que é a relação entre eficiência energética e o uso da água”, explica Brandt.

Tornar cada etapa mais sustentável e desenvolver produtos pensando na nova realidade do clima é um desafio para toda a indústria da tecnologia, segundo a diretora. “O que temos priorizado é consistentemente compartilhar nossos aprendizados e práticas e firmar parcerias para guiar o progresso desses projetos não só no Google, mas em todo o setor”, afirma.

Brandt acredita que a parceria entre as empresas de tecnologia deve ser um ponto de melhoria na próxima década, considerada crítica para definir ações de sustentabilidade e mudança do clima. “Atualmente, temos trabalhado com nossos colegas da Microsoft para desenvolver tecnologias avançadas de energia livre de carbono. Também fizemos parcerias para avaliar a demanda por energias limpas, não apenas eólica e solar, mas hidrogênio verde, nuclear, geotérmica e outras energias de longa duração”, conta.

“Isso vai ser proveitoso para o Google, mas também para muitas outras empresas. E igualmente, anunciamos há algumas semanas o projeto ‘Symbiosis’, uma coalização com Meta, Microsoft e Salesforce para contratar soluções baseadas na natureza para a remoção de carbono de alta qualidade. Acredito que será essencial para a inovação continuada uma profunda parceria para criar mudanças no sistema e na indústria”.

Matéria – Exame, Por Letícia Ozório

3 de julho de 2024 0 comentários
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Notícias

Como a tecnologia pode ajudar as indústrias na transição energética

por jornalismo-analytica 22 de maio de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Segundo o “Relatório sobre a Lacuna de Emissões” de 2023 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), as transformações globais de baixo carbono são necessárias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) previstas para 2030. Para chegar próximo das metas do Acordo de Paris, essas emissões devem cair entre 28% e 42% até essa data.

Com base nisso, a necessidade de reduzir as emissões de GEE tem impulsionado a busca pelo uso de fontes de energia renovável e mais limpa em diversos setores. No entanto, a indústria, que é uma das áreas produtivas que mais poluem o meio ambiente, ainda enfrenta inúmeros desafios nessa jornada.

O vice-presidente de Automação Industrial e head de Digitalização da Schneider Electric, Regis Ataides, afirma que as empresas podem não ter o conhecimento interno necessário para avaliar, implementar e gerenciar soluções de energia renovável. Ou ainda podem não estar ciente de seus benefícios e dos riscos de continuar a depender de combustíveis fósseis.

“A preocupação com um futuro mais sustentável nas indústrias deve ser acompanhada da modernização do seu parque industrial, já que a tecnologia defasada é também uma das responsáveis pela redução da eficiência e pelo aumento das emissões de GEE”, diz Ataides. “Ao abraçar as novas tecnologias de que o mercado dispõe, como a automação universal que utiliza como base a OPEN Automation orientada por um padrão internacional, as indústrias podem enfrentar muitos dos desafios existentes, cumprir metas ambientais e colher benefícios econômicos significativos.”

A Schneider Electric, líder global em soluções de gestão de energia e automação, desempenha um papel crucial na aceleração da transição para fontes de energia renovável na indústria. Em resposta à crescente necessidade de sustentabilidade e responsabilidade ambiental, a companhia segue com seu compromisso de oferecer soluções para auxiliar na transição energética.

5 soluções para impulsionar a transição energética na indústria

O diretor LATAM do Sustainability Business da Schneider Electric, Mathieu Piccin, explica que a adoção de energias renováveis no setor não deve ser apenas um desejo, mas uma exigência vital para assegurar um futuro mais sustentável.

“Com a experiência e o compromisso contínuo com a inovação, a área de Consultoria de Sustentabilidade e Energia da Schneider Electric, Sustainability Business, está auxiliando o setor nessa transição”, ressalta Piccin, que lista como a empresa pode auxiliar nessa transição:

  • Compra de energia: as indústrias podem comprar energia renovável por meio do Mercado Livre de Energia (MLE) – ambiente comercial que permite aos consumidores escolherem livremente de quem comprar energia elétrica, em vez de serem obrigados a comprar da distribuidora local, o que ajuda a obter melhores preços, condições e acesso à energia 100% limpa, considerando que, nesse mercado, é possível adquirir energia renovável com ou sem certificado de rastreabilidade.
  • Eficiência energética: medidas de eficiência energética são essenciais para promover um crescimento sustentável porque evitam o desperdício de recursos. A Schneider Electric é pioneira em soluções que melhoram a eficiência em todos os níveis da indústria – desde a gestão de edifícios até a otimização de processos industriais, as inovações da companhia visam reduzir ao máximo o consumo de energia e as emissões de carbono.  
  • Eletrificação: ajuda as empresas a diminuir as emissões por meio da transição do uso de combustíveis fósseis para fontes elétricas nos processos. Quando abastecida por fontes limpas, a eletrificação não só leva à descarbonização, como também aumenta a eficiência energética e reduz os custos operacionais.
  • Digitalização: uma visão holística dos dados em toda a empresa com KPIs compartilhados é fundamental em qualquer estratégia de descarbonização e permite identificar as melhores oportunidades, priorizar investimentos e escalar rapidamente. Ter uma plataforma que aja como fonte única de verdade ajuda as empresas a tomar decisões mais inteligentes e a acompanhar e auditar o progresso na aquisição de energia, iniciativas de eficiência e objetivos ESG.
  • PPAs (Power Purchase Agreements) renováveis: são acordos de compra e venda de energia limpa de longo prazo tipicamente associados a um ativo específico de geração de energia eólica ou solar a um preço negociado entre o vendedor e o comprador. Os PPAs são excelentes ferramentas de mitigação de risco e podem ajudar a reduzir os custos de energia. O lado positivo da compra dos PPAs de energia limpa são os certificados, que comprovam que a eletricidade é renovável e sua “adicionalidade”, já que a empresa está ajudando a aumentar a quantidade de energia renovável na matriz elétrica do país.

Sobre a Schneider Electric

O propósito da Schneider é empoderar todos, para que obtenham os melhores resultados com nossa energia e nossos recursos, alavancando o progresso e a sustentabilidade.

Chamamos isso de “Life Is On”.

Nossa missão é ser seu parceiro digital para sustentabilidade e eficiência.

Conduzimos a transformação digital ao integrar tecnologias de processo e energia, conectividade de produtos na nuvem, controles, software e serviços, por todo o ciclo de vida do produto, propiciando um gerenciamento integrado de empresas, para casas, edifícios, data centers, infraestrutura e indústrias.

Somos a mais local das companhias globais. Lutamos por padrões abertos e ecossistemas de parceria entusiasmados com nossa proposta significativa e inclusiva e nossos valores de empoderamento.

www.se.com

22 de maio de 2024 0 comentários
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Projeto estuda tecnologias para integrar parques eólicos offshore à rede elétrica do país

por jornalismo-analytica 16 de maio de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Qual a melhor tecnologia para levar a energia elétrica que será produzida nos futuros parques eólicos offshore na costa do Brasil para o continente? E qual a forma mais adequada de abastecer com eletricidade as plataformas de óleo e gás instaladas em águas brasileiras? Um mesmo projeto do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) começou a investigar essas duas questões, no âmbito de um programa novo financiado pela empresa de multienergia TotalEnergies.

O RCGI é um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído com apoio da FAPESP e de empresas na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

Vinte pesquisadores, entre docentes, pós-doutorandos, doutorandos, mestrandos e graduandos, trabalharão ao longo de três anos na criação de ferramentas capazes de auxiliar a escolha da tecnologia mais adequada para a transmissão de energia em cada caso.

“O projeto tem dois objetivos distintos, que compartilham um elemento comum: a transmissão de energia pelo mar. O primeiro envolve trazer energia para a costa, a partir dos parques eólicos offshore. O outro vai levar energia da costa para as plataformas de exploração de óleo e gás”, afirma o engenheiro eletricista Renato Machado Monaro, professor da Poli-USP e coordenador do projeto “Investigação das tecnologias de transmissão offshore na costa brasileira aplicadas na exploração de óleo e gás e na integração de fazendas eólicas (TransBRcoast)”. A iniciativa tem também apoio da FAPESP por meio de projeto coordenado por Monaro.

“As duas vertentes têm características diversas. Os parques eólicos offshore serão construídos perto da costa; os projetos preveem distâncias de até 20, 30 quilômetros da praia, boa parte deles ainda na plataforma continental, onde a lâmina d´água é mais rasa. Já as plataformas de petróleo são instaladas onde está o óleo”, explica o professor.

Ele acrescenta que as plataformas brasileiras com estrutura para exploração de petróleo e gás estão situadas em média a 148 quilômetros de distância, com a mais distantes chegando a 300 quilômetros da costa, na bacia de Santos, em águas profundas ou ultraprofundas. A energia consumida nessas plataformas vem do gás do próprio poço de exploração. Ou seja, elas funcionam hoje como um sistema isolado, mas a ideia é descarbonizar o máximo possível a extração do óleo.

No contexto das mudanças climáticas, empresas e países têm trabalhado com um período de transição energética, onde há uma descarbonização gradual das atividades. “Com a eletrificação das plataformas, diminuímos a nossa dependência de petróleo, emitiremos menos CO2 nessa exploração”, diz Monaro. “Talvez no nosso tempo de vida, nós vejamos uma sociedade com bem menos petróleo, mas não acho que ele vá desaparecer.”

Condições brasileiras

Em uma primeira etapa do projeto, os pesquisadores fazem um levantamento dos limites tecnológicos, dos custos dos sistemas e materiais já utilizados em outros países, como cabos de transmissão, transformadores, conversores, entre outros, bem como de perspectivas futuras. Eles também investigam a capacidade de geração dos parques eólicos planejados e o quanto deverão produzir de energia, além de avaliar a quantidade de energia consumida pelas atuais plataformas.

“Em boa medida, o que se tem de saber para o sistema de transmissão é o quanto de energia será transmitido e a que distância”, conta Monaro. O relatório final do projeto será entregue à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e será público.

No caso do petróleo brasileiro, além da distância, os pesquisadores ainda levarão em conta as adversidades trazidas pela profundidade da lâmina d´água nos locais em que são feitas as explorações. “O grande desafio será encontrar a tecnologia mais barata e confiável. Se os sistemas de transmissão são muito caros ou inadequados para a condição do empreendimento, retira-se a atratividade daquele investimento”, afirma o engenheiro.

Tanto para conectar um parque eólico offshore à costa como para integrar a rede às plataformas, serão investigadas três tecnologias. “Cada uma delas tem as suas particularidades e os seus custos. A partir de algumas distâncias, uma tecnologia começa a prevalecer sobre a outra”, diz o coordenador do projeto.

A transmissão em alta tensão em corrente alternada, em frequência convencional (50/60 Hz), corresponde à configuração de maior maturidade tecnológica, segundo os pesquisadores. A distância máxima de transmissão, porém, limita-se a cerca de 50 quilômetros da costa.

Uma alternativa está na redução da frequência, que diminui as perdas de transmissão de energia e, consequentemente, amplia a potência transferida. Conhecida como Low Frequency Alternating Current (LFAC), essa tecnologia consiste na transmissão em corrente alternada em alta tensão com um terço da frequência convencional (16,67/20 Hz).

Nesse caso, é preciso instalar na costa um conversor de potência do tipo CA/CA a fim de alterar a frequência de transmissão antes de conectar o sistema offshore à rede elétrica em terra. Apesar de os estudos na literatura técnica apontarem a tecnologia LFAC como adequada à transmissão em distâncias intermediárias, entre 30 e 75 km, na prática ela só foi aplicada até hoje em sistemas ferroviários na Europa, alerta a equipe do RCGI.

Muitos dos desafios técnicos associados às perdas de transmissão também podem ser superados com a utilização de corrente contínua. Nesse caso, a tecnologia High Voltage Direct Current (HVDC), que é a transmissão em corrente contínua de alta tensão, destaca-se ao poder ser aplicada em projetos de longa distância. No contexto das aplicações offshore, uma rede HVDC demandaria a instalação de estações conversoras de potência CA/CC terrestre e marítima, elevando os custos.

“Para cada uma dessas três tecnologias, há toda uma discussão sobre disponibilidade de equipamento, custo e limites tecnológicos”, conclui Monaro. “Claro que não é um estudo que traz resultados definitivos, mas começa a investigação e traz vetores de avaliação.”

* Com informações do RCGI.

Matéria – Agência FAPESP*

Imagem – Vinte pesquisadores trabalharão ao longo de três anos na criação de ferramentas capazes de auxiliar a escolha da tecnologia mais adequada para a transmissão de energia em cada caso (foto: Angelika Graczyk/Pixabay)

16 de maio de 2024 0 comentários
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Programa Nova Indústria Brasil deve potencializar investimentos para setores como agroindústria, infraestrutura e tecnologia

por jornalismo-analytica 26 de fevereiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Setores como agroindústria, infraestrutura e tecnologia devem ser os principais beneficiados pelo programa Nova Indústria Brasil, do Governo Federal. Lançada há cerca de um mês, a nova política industrial é composta por ações que envolvem os setores público e privado para promover o desenvolvimento produtivo de forma estratégica.

Juliano Gustavo de Oliveira, CEO da Easy 360. Banco de imagens

Segundo Juliano Gustavo de Oliveira, CEO da Easy 360 – startup brasileira especializada em conectar venda e operações no setor industrial –, a principal mudança trazida pelo programa Nova Indústria Brasil é a quebra do modelo mental que permeia o setor industrial brasileiro, baseada na execução-transpiração dos empreendedores. “Será exigido um maior nível de compliance e de organização para acessar os recursos que serão disponibilizados”.

A proposta do programa é fomentar a indústria e a economia brasileira até 2033. Oliveira ressalta que são diversas as áreas escolhidas para a aplicação dessa nova política de investimentos. “De maneira geral, o programa não irá afetar somente os setores listados, mas sim toda uma rede de produção de insumos. Isso inclui até as indústrias de base, que devem estar preparadas para um possível aumento das demandas”, pontua o especialista.

Com base nas metas do novo programa, Oliveira diz estar otimista em relação ao futuro cenário industrial brasileiro. “Nossa indústria apresenta dificuldade de compreensão em conectar as novas tecnologias aos seus modelos tradicionais de gestão”, analisa. De acordo com Oliveira, a nova política foi formatada para reduzir essas distâncias, transformando a eficiência da indústria nacional, impactando principalmente as pequenas e médias empresas.

O CEO enfatiza ainda que com um maior investimento significa também maior produção e competitividade, com uma margem de erro cada vez menor. Ele cita o exemplo da agroindústria e das indústrias alimentícias, nas quais um dos desafios é modernizar a gestão para que se tornem eficientes, obtendo maior velocidade na construção de cenários para minimizar o impacto dos erros nas tomadas de decisões. “Com todo esse possível boom da produção industrial no Brasil, o cenário será complexo e de extrema competitividade, por isso as empresas não podem esquecer do planejamento, que é algo essencial”, comenta.

Segundo o Governo Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o principal financiador do programa junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Sobre o Programa

O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), lançou no começo desse ano o programa Nova Indústria Brasil. O objetivo principal é impulsionar a economia brasileira com foco na indústria de diversos segmentos, com incentivos públicos que irão chegar a mais de R$ 300 bilhões em financiamentos para os setores até 2026.

No total, o programa se divide em seis das chamadas missões, que são setores de investimento com as principais metas, desafios e áreas prioritárias de ação. Além do investimento direto na indústria, o plano também leva em consideração aspectos como sustentabilidade, inovação e políticas públicas.

A Missão 1 é relacionada à agroindústria, sustentabilidade e digitalização para evitar desperdícios; a Missão 2 se relaciona com o setor da saúde, como pesquisa, medicamentos e vacina; a Missão 3 trata de saneamento, infraestrutura e integração produtiva das cidades; já a Missão 4 significa investir em tecnologia, transformação e produtividade dentro da indústria; a Missão 5 foca na bioeconomia, segurança energética e energias limpas e, por fim, a Missão 6 tem seu foco em tecnologia na área da defesa do país.

 

EASY360  

A Easy360 é acelerada pelo Habitat Senai na Federação das Indústrias do Paraná (FIEP). A startup oferece uma solução tecnológica completa e integrada que desbloqueia os dados para a indústria, que combina inteligência artificial e capital humano para facilitar e agilizar a previsão de demanda, otimização das operações e orientação de estoque de forma simples, rápida e integrada.  

26 de fevereiro de 2024 0 comentários
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Notícias

THINCERT

por jornalismo-analytica 16 de fevereiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Você sabia que o novo inserto ThinCert® HTS é a ferramenta ideal para cientistas que desejam produzir modelos teciduais para estudos de transporte, absorção ou cocultura em um formato compatível com automação?

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16 de fevereiro de 2024 0 comentários
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Notícias

Cientistas criam óculos de realidade virtual para camundongos de laboratório

por jornalismo-analytica 13 de dezembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Na melhor junção entre ciência e tecnologia, os camundongos de laboratório e os cientistas que os estudam ganharam um inovador aparelho para ajudar nas pesquisas — um aparelho de realidade virtual (RV) em miniatura, facilitando a vida de animais e humanos. Para nós, a RV tem sido usada em pesquisas da neurobiologia há mais de 10 anos, mas a tecnologia não havia chegado aos roedores por conta de limitações de tamanho.

 

Vários problemas surgiam por conta disso, já que as simulações para os animais se limitavam a telas 2D, que não tinham imersão o suficiente e deixavam o laboratório ainda à vista, distraindo as cobaias e requerendo treinamento extensivo apenas para seu uso. Agora, esse problema parece ter sido resolvido.

 

Realidade virtual para camundongos

Os óculos de RV para os camundongos não são apenas uma miniaturização dos convencionais, mas foram preparados especialmente para a visão diferenciada dos roedores. A cena projetada, assim, fica em 3D, tomando todo o campo de visão e seguindo os bichos para qualquer lado que virarem. Isso foi testado simulando um ataque vindo dos céus.

 

Nos camundongos, o topo de seu campo de visão foi feito para detectar predadores do alto, e isso não é questão de aprendizado — é instintivo, ou seja, vem pré-programado em seus cérebros. Para verificar o comportamento, os pesquisadores projetaram um disco escuro no topo da simulação, que se expandia aos poucos. A resposta dos animais se deu em duas instâncias: eles congelavam ou tentavam fugir. São reações comuns a predadores, que puderam ser estudadas detalhadamente graças ao aparelho.

 

Os roedores ficam em uma esteira, então mesmo quando correm, ficam no mesmo lugar, permitindo o mapeamento dos circuitos cerebrais ativados durante a resposta. O dispositivo foi chamado de Iluminação Estéreo para Roedores em Miniatura (iMRSIV, da sigla em inglês), e não fica ao redor da cabeça, como nossos aparelhos de RV, mas consiste de duas lentes com telas projetadas.

 

Ele é pequeno, barato e fácil de usar, tornando a tecnologia mais acessível aos pesquisadores. Os cientistas planejam testar o contrário da próxima vez — com os camundongos sendo predadores, e não presas, perseguindo moscas, por exemplo. Isso envolve percepção de profundidade e estimativa de distância, tipo de coisa que se busca estudar na pesquisa.

 

Matéria – Por: Augusto Dala Costa

Fonte: Neuron

13 de dezembro de 2023 0 comentários
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