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sustentabilidade

Notícias

Sistemas agrícolas sustentáveis são oportunidade de sequestro de carbono para o Brasil

por jornalismo-analytica 28 de novembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

No esforço mundial para combater as mudanças climáticas, a agricultura tem um papel essencial, em especial, a brasileira, com o vasto território e os ambientes diversos do País, de modo a atingir as metas junto ao Acordo de Paris, estabelecido em 2015 para contornar os efeitos do aquecimento global. Apesar da adoção de práticas mais sustentáveis, ainda há muitas oportunidades de melhorias, por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), da remoção de carbono atmosférico e sequestro de dióxido de carbono (CO2) no solo através de sistemas agrícolas sustentáveis. Assim, pesquisadores do Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), sediado na Escola Politécnica (Poli) da USP, publicaram um artigo na revista Green and Low-Carbon Economy sobre o programa de soluções baseadas na natureza que desenvolve desde 2021, entre outras soluções, integração entre agricultura, pecuária e floresta, uso de resíduos orgânicos e controle biológico de pragas.

 

O RCGI é um Centro de Pesquisa em Engenharia constituído pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela Shell.

 

 O artigo foi escrito a partir de dados coletados em um evento presencial do RCGI realizado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, em Piracicaba, com os pesquisadores de universidades e instituições de todas as regiões do Brasil que participam do programa Nature Based Solutions (NBS). “Fizemos uma pesquisa participativa com os integrantes do NBS para saber deles os resultados que tinham até o momento e as perspectivas com relação a esses resultados”, conta Danielle Mendes Thame Denny, pesquisadora do Departamento de Ciência do Solo da Esalq, e primeira autora do artigo. “Os pesquisadores do RCGI que integram o NBS estão espalhados pelo País justamente para termos a coleta de dados, dos solos, das pastagens, dos sistemas integrados, com biomas diversos. Nesse levantamento apenas o ambiente amazônico ficou de fora, pois é estudado por outro grupo dentro do RCGI.”

Danielle Mendes Thame Denny – Foto: sites.usp.br

 

“É preciso passar de sistemas convencionais baseados em monocultura para sistemas integrados, que envolvam mais de um componente (culturas anuais, animais e/ou árvores) em uma mesma área, que forneçam diversos serviços ecológicos, entre eles o sequestro de carbono”, escrevem os autores do artigo. Segundo os pesquisadores, mais de 600 milhões de toneladas de GEE no Brasil são provenientes de fermentação, do cultivo de arroz, da gestão de resíduos animais, da queima de resíduos agrícolas e de solos manejados de forma inapropriada. Sistemas integrados entre lavoura, pecuária e floresta; plantio direto; plantas de cobertura, uso de resíduos orgânicos; controle biológico de pragas; e fertirrigação são algumas das técnicas sustentáveis propostas que podem levar as fazendas a vender, além de sua produção agropecuária, os “créditos de carbono”.

De acordo com os autores, a saúde do solo aumenta sua capacidade de sequestro de CO2 ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento socioeconômico em razão da produtividade maior a  longo prazo. A transição para projetos regenerativos pode, assim, contribuir para o País cumprir as metas de emissão, ressaltam. “O Brasil tem a oportunidade de promover a bioeconomia circular sustentável e, fazendo isso, assumir uma posição de potência agroambiental”, concluem os pesquisadores.

Alta tecnologia

O programa deve durar ao mínimo cinco anos e inclui a adoção de alta tecnologia em suas investigações, com o uso de satélites e dos equipamentos do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, no interior paulista, para a análise dos solos. “Quando aplicamos uma técnica de manejo sustentável, além de conseguirmos mais produtividade com menos custo, há toda uma questão de longo prazo, com água, com saúde de solo, com mais biodiversidade”, afirma Danielle Mendes Thame. “Há uma série de serviços ecossistêmicos que na verdade são externalidades positivas. Eles acabam sendo multiplicadores dos efeitos positivos da implementação daquela técnica de agricultura sustentável.”

Os pesquisadores apontam que um quadro regulatório governamental pode ser uma força motriz para essa transição na agricultura e citam exemplos de instrumentos que podem ser usados para criar valor econômico para a agropecuária sustentável. Entre eles, estão pagamentos por serviços ambientais; normas voluntárias de sustentabilidade (acordos privados entre produtores, certificadoras e selos de qualidade); letras de crédito do agronegócio (LCA) verde; financiamento verde por certificados recebíveis do agronegócio (CRA).

Os autores defendem que o País deve dirigir suas estratégias políticas para aumentar a sinergia entre os negócios sociais e ambientais, promovendo uma transformação de longo prazo para uma agricultura mais sustentável, circular e tecnológica. “A saúde do solo é um dos principais pilares para atingir esses desafios complexos. Solos saudáveis são mais produtivos e resilientes, fazendo dos sistemas agrícolas integrados menos vulneráveis à mudança climática nas próximas décadas”, concluem. “Os projetos de NBS do RCGI trabalham na produção de dados empíricos para a tomada das melhores decisões e para transformar ciência e tecnologia em ação, coordenando, portanto, as intervenções técnicas e políticas de alto impacto que atendem às necessidades de todos os atores dos setores agrícolas.”

Além de Danielle Denny, que é pesquisadora da Esalq, assinam o artigo três professores da Escola: Carlos Eduardo Pellegrino Cerri, Maurício Roberto Cherubin e Heloísa Lee Burnquist. O artigo Carbon Farming: Nature-Based Solutions in Brazil pode ser lido neste link. O RCGI, além do apoio da Fapesp, conta com financiamento de empresas por meio dos recursos previstos na cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) dos contratos de exploração e comercialização de petróleo e gás. Atualmente estão em atividade cerca de 60 projetos de pesquisa, ancorados em sete programas. O centro, que conta com cerca de 600 pesquisadores, mantém colaborações com diversas instituições estrangeiras, como Oxford, Imperial College, Princeton e o National Renewable Energy Laboratory (NREL), além de projetos de longo prazo com centros de pesquisa dos Estados Unidos por meio da iniciativa Center 2 Center (C2C), financiada pela Fapesp e pela National Science Foundation. Saiba mais no site.

 

*Da Assessoria de Comunicação do RCGI, com edição de Júlio Bernardes

Matéria – Jornal USP, Texto: Redação*

Arte: Simone Gomes

Imagem – Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

 

28 de novembro de 2023 0 comentários
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EventosNotícias

Feira de Inovação Biotecnológica leva soluções sustentáveis para a UFRJ

por jornalismo-analytica 21 de novembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

O Instituto de Microbiologia Paulo de Góes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IMPG/UFRJ) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vão realizar a 5ª Feira de Inovação Biotecnológica, no dia 24 de novembro, sexta-feira, de 9 às 17h, na Inovateca, espaço localizado no Parque Tecnológico da UFRJ, na Cidade Universitária.

 

O evento, aberto e gratuito, tem como objetivo mostrar as soluções inovadoras já desenvolvidas – muitas dentro da universidade, de bioplásticos para embalagens a biodetergentes –, conectar agentes que impulsionam a inovação e o meio acadêmico, promover debates para o avanço da bioeconomia e mostrá-la como um caminho sustentável em diversos setores, como ambiental, saúde, cosméticos, alimentos, embalagens, agricultura e outras aplicações industriais.

 

“É uma oportunidade de apresentar a inovação dos projetos, produtos e métodos de pesquisa desenvolvidos na UFRJ e na Fiocruz, contribuindo para a divulgação e aplicabilidade dessas inovações. Com isso, também ressaltamos a importância da aproximação da academia com o setor produtivo”, destaca a coordenadora da Feira de Inovação Biotecnológica, Alane Beatriz Vermelho.

Serão cerca de 20 estandes com exposições sobre pesquisas, produtos e serviços. Haverá ainda um ciclo de palestras sobre patentes, financiamentos, empreendedorismo e assuntos relacionados à biotecnologia.

A quinta edição da Feira também divulga iniciativas do laboratório Bioinovar, da UFRJ, que contará com um novo centro de Biotecnologia dentro do Parque Tecnológico da UFRJ, a partir de 2024, que irá realizar pesquisa, desenvolvimento e inovação, com escalonamento de bioprocessos e equipamentos analíticos de última geração.

“Com o foco global na sustentabilidade, o uso de bioprocessos é imperativo para o desenvolvimento de tecnologias não tóxicas e biodegradáveis. Visamos fomentar a pesquisa brasileira nesse sentido e a produção dessas soluções no país, juntando as forças de grandes instituições nacionais”, reforça Alane, que também coordena o Bioinovar, da UFRJ.

Realizam a 5ª Feira de Inovação Biotecnológica, o Instituto de Microbiologia Paulo de Góes da UFRJ e a Fiocruz. Como apoiadores, o evento conta com o Parque Tecnológico da UFRJ , a Inova UFRJ, unidades que compõem o ecossistema de inovação da universidade, e a prefeitura da UFRJ, além da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e a UFRJ.

 

São patrocinadoras da 5ª Feira de Inovação Biotecnológica: Sotelab, empresa brasileira representante de equipamentos multimarca de alta tecnologia para laboratórios; Buchi Brasil, empresa suíça especializada em equipamentos para laboratórios e processos industriais; Infors HT, empresa suíça especialista em vendas e desenvolvimento de equipamentos de bioprocesso de alta qualidade, como agitadores, biorreatores e software de bioprocessos; Bioelements, empresa chilena de vendas e desenvolvimento de embalagens ecológicas e biodegradáveis, e Agilent Technologies Brasil, empresa americana especialista em vendas e desenvolvimento de instrumentação analítica, com equipamentos e soluções para Ciências da Vida, Genômica e Patologia.

 

As inscrições para participar podem ser feitas por meio do site https://feiradeinovacao.org.br/5fib/. Haverá também transmissão ao vivo da programação de palestras.

 

PROGRAMAÇÃO

9h – Abertura

Convidados confirmados:

Luciana Jesus da Costa, Diretora do Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes

Alane Beatriz Vermelho, Coordenadora Geral da 5ª Feira de Inovação Biotecnológica

Marco Aurelio Krieger, Vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz

Jorge Costa, Assessor da Vice-presidência de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz

Luiz Eurico Nasciutti, Decano do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ

Romildo Toledo Filho, Diretor do Parque Tecnológico da UFRJ

Daniela Uziel, Diretora da Inova UFRJ

 

09h30 – PALESTRA: “Recursos financeiros para P&D e inovação”, com Marina Garcia, especialista de inovação da Abgi Brasil.

 

10h45 – PALESTRA (em inglês): “Os probióticos em massas fermentadas”, com Michael Gänzle, professor da Universidade de Alberta, do Canadá.

 

13 às 14h45 – PALESTRA: “Transferência de tecnologia em saúde e biotecnologia”, com Kelyane SiIva, professora e vice-coordenadora da Inyaga, a incubadora de negócios de impacto social e ambiental da UFRJ, especialista em propriedade intelectual e inovação.

 

14h30 às 15h15 – PALESTRA: “A importância da propriedade intelectual na relação universidade empresa”, com Leonardo Cordeiro, sócio responsável pela área de patentes, inovação e tecnologia, do escritório de advocacia Gruenbaum, Possinhas JP.

 

16h às 16h45 – PALESTRA: “Importância do bioplástico no cenário atual. O futuro das embalagens ecológicas e biodegradáveis”, com Adriana Giacomin, CEO da Bioelements, empresa chilena de bioplásticos.

 

16h45 às 17h – ENCERRAMENTO

 

De 9 às 17h – Exposição de estandes, das instituições, laboratórios e empresas:

Gruenbaum, Possinhas JP, Bioinovar, SOBIM, LaBMax, BIOPOLI, Bio Bureau Biotecnologia, LaBiM, Biose, Lumeeira, LEMM, Bioelements, Buchi, Infors HT

 

SERVIÇO

5ª Feira de Inovação Biotecnológica do IMPG/UFRJ e da Fiocruz

Quando: 24 de novembro, de 9 às 17h.

Onde: Inovateca, Parque Tecnológico da UFRJ – R. Aloísio Teixeira, 278 – Cidade Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro,

Entrada: Gratuita, mediante inscrição pelo site https://feiradeinovacao.org.br/5fib/. Evento híbrido, com transmissão online.

21 de novembro de 2023 0 comentários
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Notícias

Sustentabilidade na geração de energia: transformação de resíduos em combustível é solução para processos mais limpos e econômicos na indústria

por jornalismo-analytica 17 de novembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis é uma realidade e, principalmente, uma necessidade na indústria. Há décadas, a preocupação com a diminuição do impacto ambiental na produção industrial é uma pauta recorrente, e tem aberto cada vez mais espaço para a adaptação e inclusão de soluções que priorizem uma dinâmica ecologicamente responsável e, consequentemente, mais econômica para as plantas industriais.

Hoje no Brasil, as fontes renováveis mais fomentadas são as placas solares e torres eólicas, mas há também uma outra forma de geração de energia que se encaixa nessa categoria e merece destaque: as termoelétricas que utilizam biomassa como combustível. “Diferente da energia solar e eólica, por exemplo, as termoelétricas se mostram mais estáveis, já que a disponibilidade não depende de fenômenos naturais. Se você tiver combustível, você terá energia”, destaca Gabriel Matias, engenheiro de aplicação da A1 Energia, setor dentro da A1 Engenharia, empresa brasileira especializada em soluções completas para plantas industriais, voltado para soluções energéticas.

O grande diferencial do formato fica por conta do reaproveitamento de materiais da própria indústria para a geração de energia. Na prática isso significa que o sistema utiliza matéria orgânica proveniente do processo de produção que seria descartada, transformando-a na matéria prima que será queimada para geração de calor e, posteriormente, energia. A substituição de combustíveis fósseis como carvão, gás e óleo pela biomassa torna o método ainda mais sustentável e financeiramente vantajoso. “Geralmente, essas sobras de produção são um passivo ambiental. Ou seja, a empresa precisa dar um destino sustentável ao resíduo. Optando pela geração termoelétrica a partir da biomassa, ela ainda gera sua própria energia, economizando na fatura, e em alguns casos conseguindo uma renda extra com a revenda do excedente”, explica Gabriel. 

No Estado do Pará, por exemplo, a Faculdade de Engenharia Mecânica da UFPA (Universidade Federal do Pará) tem estudado a viabilidade da utilização do caroço do açaí como combustível nas caldeiras da Alunorte, refinaria localizada na cidade de Barcarena (PA). Outros bons exemplos da indústria alimentícia partem das empresas Camil e Fumacense Alimentos, que têm apostado na geração de energia a partir de biomassa feita da casca de arroz e também a partir de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU).

Na A1 Energia, as soluções de geração de energia termoelétrica são oferecidas por meio das turbinas de condensação, contrapressão e rebaixadora com patentes de tecnologia, que podem ser usadas em diversos segmentos que possuem caldeiras a vapor. É como se as operações passassem a contar com uma usina térmica própria, tornando o consumo integralmente autossustentável. “Quando se trata de indústrias onde há consumo de energia constante e com potência instalada alta, as termoelétricas são as que se apresentam como melhor alternativa, visto que sua potência de geração consegue ser mantida durante as 24 horas do dia. Além de ocupar menor espaço físico levando em consideração energia gerada mensal por m² de instalação”, detalha o profissional. O diferencial da empresa são as turbinas de menor porte, que atendem uma gama mais extensa de produtores do que as soluções mais comuns no mercado, já que abrangem indústrias de configurações menores.

Embora as termoelétricas sejam uma das mais antigas formas de geração de energia, o seu modelo de queima de biomassa não tem tanto destaque como outros tipos de fontes sustentáveis. “Apesar de ainda faltarem incentivos mais estruturados para esse formato no Brasil, é um mercado que tende a crescer muito nos próximos anos já que as turbinas sempre foram as melhores alternativas para quem tem consumo de vapor na indústria”, opina Gabriel. Além disso, o uso de turbinas é uma forma de alcançar certificados e selos de energia limpa. “Todas as turbinas que operam nesse modelo são utilizadas para geração com fontes renováveis. Sendo assim, é uma energia verde que traz ao produtor a possibilidade de apresentar a imagem de energia limpa e cumprir as demandas de sustentabilidade exigidas por lei”, completa o especialista.

17 de novembro de 2023 0 comentários
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Notícias

CERTI completa 39 anos com o olhar voltado para um futuro sustentável

por jornalismo-analytica 13 de novembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A Fundação CERTI construiu nestes 39 anos um conjunto de competências multidisciplinares cuja combinação permite trazer inovação a diversos setores da economia. Os focos principais de atuação da CERTI abrangem a áreas de indústria 4.0 para trazer inteligência e competitividade para o processo fabril, empreendedorismo para geração de startups de base tecnológica, bioeconomia utilizando tecnologia e empreendedorismo de impacto para desenvolvimento sustentável das cadeias da floresta e preservação do clima, energias renováveis aplicadas a processos de descarbonização e transição energética e transformação digital com aplicações avançadas de inteligência artificial.

A transformação de fábricas em instalações mais inteligentes envolve a aplicação de tecnologia e estratégias avançadas para melhorar a eficiência, produtividade, qualidade e flexibilidade da produção. Algumas das competências que podem ajudar a criar fábricas mais inteligentes envolvem a implantação de sensores em máquinas, equipamentos e produtos para coletar dados em tempo real, criando uma rede para monitoramento e controle centralizados para rastrear ativos, prever falhas e otimizar processos utilizando inteligência artificial.

Para a CERTI startups são como motores da inovação e do desenvolvimento econômico. A ativação da economia por meio de startups e ecossistemas de inovação tem se tornado uma estratégia poderosa.  A capacidade de criar e adotar inovações tornou-se um fator-chave para o crescimento econômico sustentável. Neste contexto, as startups desempenham um papel vital, impulsionando a inovação, gerando empregos e fortalecendo a competitividade. Frequentemente focadas em setores emergentes, como tecnologia, saúde, energia limpa, inteligência artificial e muito mais,  as startups são valiosas pela capacidade de pensar fora da caixa, adotar riscos e se adaptar rapidamente a um ambiente em constante mudança. Diversos programas de geração e aceleração de startups continuam sendo criados e aperfeiçoados pela CERTI, sempre com a preocupação em conectá-los com a inovação corporativa para também resolver os desafios das grandes organizações.

 

A CERTI busca sempre a sinergia entre as suas áreas de atuação. Por esta razão consegue conectar bioeconomia, empreendedorismo de impacto e a preservação do clima. Em um mundo onde as preocupações ambientais e a busca por soluções sustentáveis são cada vez mais prementes, a atuação em bioeconomia pela CERTI representa uma abordagem inovadora que busca transformar a maneira como a sociedade utiliza os recursos naturais, ao mesmo tempo em que impulsiona o empreendedorismo de impacto, resolvendo problemas sociais e contribui para a preservação do clima.

Outra área preponderante de atuação da CERTI para os próximos anos é a transição energética. Este é um imperativo global à medida que a sociedade busca reduzir as emissões de carbono e mitigar as mudanças climáticas. Uma parte essencial dessa transição envolve a descarbonização da matriz energética, ou seja, a substituição de fontes de energia intensivas em carbono por fontes mais limpas e sustentáveis. Nesse contexto, a experiência da CERTI com as microrredes fotovoltaicas desempenham um papel crucial por serem livres de emissões de carbono. Ao mesmo tempo, por funcionarem como sistemas de geração distribuída, onde a produção de energia ocorre no local de consumo, promove a redução nas perdas na transmissão de eletricidade e melhora a eficiência energética, tornando a rede elétrica mais sustentável.

 

A CERTI pela sua capacidade multidisciplinar tem o diferencial de conseguir trabalhar o tema de inovação de forma sistêmica e holística. Trabalhando junto com parceiros de governo, academia, empresas e instituições de fomento, vem desenvolvendo e aplicando tecnologias para acelerar a transição para uma economia mais sustentável, resiliente às mudanças climáticas e socialmente responsável.

 

Contem com a CERTI para continuar utilizando a experiência destes 39 anos na construção de um futuro mais verde e próspero para todos.

 

Laercio Aniceto Silva

Superintendente de Negócios da CERTI

13 de novembro de 2023 0 comentários
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Notícias

Empresas têm dificuldade de implementar transformação digital e sustentabilidade, mostra estudo

por jornalismo-analytica 10 de novembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

As transformações de negócios não estão funcionando para 56% dos executivos C-level, aponta pesquisa da consultoria Kearney. Além disto, apenas 43% afirmam estar operando de forma integrada a transformação digital e a sustentabilidade. E, globalmente, somente 40% das empresas implementaram uma cultura pensada para um futuro que funcione para todos.

O estudo “Regenere: por um futuro que funciona para todos” ouviu 800 líderes C-level de organizações em todo o mundo e descobriu que 99% deles acreditam que seja importante transformar suas instituições em um negócio regenerativo, ou seja, com sustentabilidade e transformação digital.

 

As ações entre os executivos C-level diferem: 48% dos CEOs em todo o mundo afirmam que suas empresas têm operado de maneira regenerativa. De outro lado, ainda que os COOs concordem, 58% deles dizem que ainda há muito a ser feito.

O estudo mostra que o modelo de negócio regenerativo também influencia o estilo de liderança entre os C-suite em todo o mundo. Uma minoria (2%) dos CEOs diz não enxergar necessidade de integrar o perfil regenerativo em seu modelo de liderança, enquanto quase metade deles (47%) dizem estar fazendo isso efetivamente.

Quais indústrias lideram a corrida?

Embora 92% dos líderes C-level acreditem na responsabilidade das empresas para criar “um futuro que funcione para todos”, a análise da Kearney revela que o setor de varejo está à frente na mudança. Mais da metade das empresas do varejo (53%) operam regenerativamente, enquanto 35% o fazem de maneira muito efetiva, em parte por confiarem na tecnologia para ajudar a limitar o desperdício de energia e de materiais e resíduos, por exemplo.

 

Já o setor de energia vem adotando uma abordagem regenerativa à sustentabilidade, com 46% dos executivos do setor relatando que já o fazem de maneira efetiva. Em paralelo a mudanças na cadeia de suprimentos, os líderes do segmento de energia acreditam que as melhores oportunidades para a regeneração vêm com mudanças sistemáticas em seus modelos de negócios, incluindo o aproveitamento de uma visão responsável e aprofundada de análises avançadas de dados.

“Ainda que a nossa análise confirme que as empresas estão cada vez mais próximas dos modelos regenerativos, é igualmente importante que não percam de vista o objetivo final dessa jornada. Tornar-se regenerativo não significa apenas reestruturar e resolver os pontos problemáticos. É necessário que qualquer plano estabeleça o ritmo para o sucesso a longo prazo, elimine silos internos para partilhar conhecimentos e realmente acrescente valor ao mundo em que operamos”, afirma Alex Liu, sócio e chief marketing officer da Kearney.

O que é um negócio regenerativo?

Para os especialistas da Kearney, incorporar novos modelos digitais e estratégias analíticas avançadas e, ao mesmo tempo, tornar as cadeias de suprimentos e de gestão de pessoas sustentáveis para os negócios e a sociedade é uma missão crítica para as organizações.

Assim, as empresas comprometidas com esses aspectos precisarão de uma abordagem de longo prazo para se tornarem verdadeiramente regenerativas. Isto significa olhar para além da resiliência e, proativamente, questionar onde é que o valor pode ser agregado à sociedade e ao mundo em geral.

Ao invés de otimizar por eficiência, a próxima geração de empresas irá se regenerar por mais velocidade, utilizando dados externos, somados a estratégias analíticas e de Inteligência Artificial avançadas para rápida e precisamente ver e compreender aquilo que acontece fora de suas quatro paredes.

 

Ao regenerar o sistema de negócios, além de sua cultura organizacional, empresas privadas e setor público podem garantir que suas equipes, organizações e todo o ecossistema alcancem e sustentem todo o seu potencial.

Como ter um negócio regenerativo

O estudo apresenta detalhes de como ter um negócio regenerativo a partir do foco nas operações, pessoas e comunidades, e tecnologia e dados. Veja:

1. Operações

Concentre-se no valor repetível
  • Desenvolva modelos de negócios que se baseiem em si mesmos para obter maior valor no longo prazo.
  • Repensar fundamentalmente as cadeias de abastecimento para que sejam adaptativas e autoconscientes.
  • Construir um ecossistema de governo, investidores, comunidades, start-ups e empresas estabelecidas que trabalhem em conjunto.

2. Pessoas e comunidades

Faça o bem às pessoas dentro e fora da organização.
  • Crie confiança mostrando comprometimento e trabalhando a partir de uma orientação para a ação.
  • Apoie líderes que demonstram coragem e assumem responsabilidade explícita pela mudança.
  • Priorize as pessoas tomando decisões difíceis que desenvolverão a próxima geração.
  • Agir para melhorar o bem-estar humano e a igualdade, pensando além do impacto, em direção ao resultado positivo.

3. Tecnologia e dados

Aprenda mais rápido, desperdice menos
  • Invista em análises poderosas para desbloquear o valor do ciclo de vida.
  • Crie experiências e envolvimentos personalizados e contextualizados com o cliente.

 

Matéria – Exame, por Marina Filippe

10 de novembro de 2023 0 comentários
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Notícias

De energia solar a despoluição do Tietê: SP tem projetos de sustentabilidade

por jornalismo-analytica 3 de novembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Com certeza você já ouviu falar da palavra sustentabilidade, mas você sabe o que é isso? O conceito é definido como ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades do presente, mas sem comprometer o futuro das próximas gerações.

O Governo de São Paulo tem uma série de projetos em andamento para tornar o estado mais sustentável. Uma das ações mais recentes é a implantação de placas solares na represa Billings. Como exemplo de política sustentável do governo, agora o maior reservatório de água da região metropolitana de São Paulo também vai produzir energia elétrica limpa.

O projeto da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), em fase de pré-implantação, prevê cinco plantas com 9 mil placas. A usina, que tem previsão de ficar pronta até o fim do ano, tem potencial de gerar 1 Megawatt de energia, o que corresponde ao abastecimento de cerca de 1500 residências. O investimento é de R$ 25 milhões de reais.

E não é só. A gestão estadual ainda tem outros projetos nessa direção para recuperar nascentes e despoluir o Tietê, o maior rio do Estado. Até 2026, o programa IntegraTietê prevê que sejam investidos mais de R$ 5 bilhões na ampliação da rede de saneamento básico, desassoreamento, melhorias no monitoramento da qualidade da água, recuperação de fauna e flora, entre outras medidas.

Matéria – Do Portal do Governo

3 de novembro de 2023 0 comentários
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Notícias

Compartilhamento de dados abertos é essencial na busca de soluções para a sustentabilidade

por jornalismo-analytica 31 de outubro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A união de forças entre diferentes países e agências de fomento será essencial para garantir a sustentabilidade do planeta e para enfrentar crises como a da COVID-19. A avaliação foi feita por participantes do seminário virtual “GRC Americas – Open Science, International Cooperation and Sustainability”, ocorrido em 11 de outubro. O evento reuniu representantes de agências de fomento à pesquisa do continente americano que integram o Global Research Council (GRC) – entidade que congrega os principais financiadores de pesquisa do mundo.

Segundo os participantes, os repositórios abertos de dados de pesquisa já são uma realidade, mas ainda têm grande potencial de avançar por meio da colaboração entre instituições de diferentes países.

“Ciência é um bem público. Os resultados das pesquisas financiadas com dinheiro público, portanto, são bens públicos e têm de ser disponibilizados o mais rapidamente possível, respeitando os princípios da ética científica, privacidade e segurança, assim como a proteção de propriedade intelectual”, frisou Carlos Frederico de Oliveira Graeff, professor da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (FC-Unesp), em Bauru, durante a abertura do evento, transmitido para inscritos pela plataforma Zoom.

Graeff apresentou iniciativas em ciência aberta da FAPESP, como o lançamento em 2011 do Código de Boas Práticas Científicas (atualizado em 2014), que versa, entre outros tópicos, sobre a acessibilidade das informações, além da experiência com a SciELO, plataforma de revistas científicas de acesso aberto que completou 25 anos em 2023.

Em 2019, lembrou, a Fundação lançou sua política de acesso aberto dos resultados das pesquisas apoiadas, além de ter dado suporte à rede de repositórios institucionais do Estado.

“Toda pesquisa apoiada pela FAPESP deve ter um plano de gestão de dados e isso foi especialmente importante na recente crise da COVID-19. Estamos muito envolvidos em garantir que tenhamos dados abertos de pesquisa e acho que, nesse ponto, isso está se tornando cada vez mais importante para a prática da ciência”, disse o pesquisador, mencionando o FAPESP COVID-19 DataSharing/BR, base que reúne dados compartilhados de pacientes diagnosticados com COVID-19 em hospitais parceiros.

Por sua vez, Lautaro Matas, diretor técnico executivo da plataforma La Referencia, contou que um dos principais objetivos da iniciativa é dar visibilidade à produção científica das instituições de educação superior e pesquisa da América Latina, promovendo o acesso aberto e gratuito às publicações científicas.

“Operamos como uma rede federada, somos construídos à base de agregadores nacionais. Damos o software, a tecnologia, a infraestrutura para construir esses portais e para desenvolver também as melhores práticas acerca da interoperabilidade de dados, compartilhamento de literatura e diferentes tipos de padrões. Com isso, constroem-se nós [nodes] nacionais e regionais, que se interligam com redes internacionais”, explicou.

Para o pesquisador, é importante a representação de cada país, por meio de uma governança construída por instituições nacionais e regionais. Atualmente, a plataforma tem um acordo com a Espanha, e está em negociações com Portugal e países africanos, para colaborarem e terem acesso à rede de repositórios.

Inteligência artificial

Durante o seminário, Graeff, da Unesp, lembrou outro evento ocorrido no âmbito do GRC em setembro. No webinário “GRC Americas – International Cooperation on Artificial Intelligence”, discutiu-se a necessidade de chamadas multilaterais em inteligência artificial (IA), buscando a sustentabilidade na América Latina.

“A pandemia de COVID-19 mostrou que a colaboração internacional é um mecanismo muito eficiente para reforçar as capacidades e tornar o conhecimento acessível para todos. Mais do que discutir sustentabilidade e as aplicações da inteligência artificial, é fundamental discutir o papel das agências de fomento em moldar o futuro da pesquisa e o desenvolvimento da IA”, disse Esther Luna Colombini, professora do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (IC-Unicamp), que abriu o seminário.

Segundo a pesquisadora, as agências têm o poder de fomentar um ecossistema ético e inclusivo, que beneficie toda a humanidade, independentemente da região geográfica. Por isso, é essencial que as agências deem suporte a iniciativas que promovam acesso igualitário à IA em todos os países.

“Na minha opinião, as agências de fomento podem liderar pelo exemplo. Podem estabelecer diretrizes e requisitos éticos para as pesquisas em IA que financiam. Essas diretrizes podem servir como faróis, guiando pesquisadores e desenvolvedores para trabalhar segundo as melhores práticas”, afirmou.

Matéria – André Julião | Agência FAPESP

31 de outubro de 2023 0 comentários
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Das mudas à cachaça sustentável: conheça a produtora que inovou na cana-de-açúcar

por jornalismo-analytica 25 de outubro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Estar em uma região de cana-de-açúcar, como no interior de São Paulo, significa se deparar com quilômetros de estrada cercada pelo mato alto, já que a planta pode alcançar até cinco metros de altura. Como a safra dura quase o ano todo, quem frequenta o trajeto pode achar a paisagem sem graça. Era assim que a produtora rural Laura Vicentini enxergava a cultura — até conhecer as oportunidades de mercado que existem antes que a planta cresça. 

 

Depois de trabalhar por doze anos em usinas como Santa Fé e Raízen, a agrônoma desenvolveu paixão pelo cultivo, mas entendeu que para ter o próprio negócio seria necessário crescer verticalmente, já que aumentar a área produtiva na horizontal — ou seja, ampliando as terras — estava fora de cogitação.

 

Foi então que, em 2016, apareceu a oportunidade de preencher uma lacuna de mercado em relação à produção de mudas. Logo no ano seguinte, Vicentini e o marido fundaram juntos a Spinagro, uma fazenda de cana-de-açúcar voltada para mudas pré-brotadas.

Depois de começar a germinar em um local climatizado, os brotos são encaminhados às estufas. Atualmente, são 300 mil plantas. “Produzimos a cana convencional, mas damos um passo atrás. A gente extrai a gema da cana e rebrota  para se transformar em mudas, que vão ser vendidas tanto para pequenos produtores quanto a grandes usinas, dando origem a novos canaviais”, ela afirma.

 

Ao receber a EXAME Agro na propriedade de 15 hectares, em Batatais, interior paulista, Vicentini conta que ao longo do ano a empresa gera 4,5 milhões de plantas, que dão origem a 500 novos hectares de cana-de-açúcar.

 

“Vimos uma demanda específica de mercado por mais variedades de cana. O mecado demanda mudas diferentes, difíceis de encontrar num canavial comercial convencional, e conseguimos atender a depender da destinação para açúcar ou etanol. Começamos com 10 e agora trabalhamos com 40, entre entre clones e variedades lançadas.”, diz.

 

Cachaça sustentável

Além da oportunidade de atender ao mercado que estava desabastecido, a empresária rural também viveu o início da valorização do setor sucroenergético na agenda ambiental. Preocupada com a sustentabilidade ao longo do processo produtivo, o desafio da empresa passou a ser a diminuição do desperdício de resíduos.

 

“A gente ainda tinha um resíduo que nos doía o coração descartes, que é uma parte nobre da cana. Meu marido deu a ideia de estudarmos a oportunidade de fazer cachaça a partir deste tolete que antes ia para ração de gado”, ela diz. Até que, em 2020, os experimentos começaram e foram mais rápidos do que o casal imaginava.

 

Após a safra teste em 2021 e a safra oficial em 2022, esse ano a empresa começou a comercializar a SôZé Sustainable Cachaça. Segundo Laura Vicentini, esta é a primeira cachaça do Brasil produzida a partir de partes da cana que, para a indústria convencional, não há tanto valor.

“Em 2023, já estamos acessando países para exportação, levando esse conceito de sustentabilidade, sendo a primeira cachaça advinda de resíduo, e que carrega esse nosso cuidado de produzir mais e de maneira consciente”, afirma.

 

A proximidade entre a área de produção rural e a destilaria própria permite que a bebida já seja envasada dois dias depois do corte da cana no campo. “Por manter o frescor, sem ser envelhecida, é uma cachaça que agrada ao paladar europeu”, segundo Vicentini.

 

Matéria – EXAME, Por Mariana Grilli

Imagem – Laura Vicentini, produtora de mudas pré-brotadas de cana-de-açúcar na Spinagro, em Batatais (SP) (Lucas Pardal/Exame)

25 de outubro de 2023 0 comentários
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Notícias

Até 60% dos recursos de títulos verdes do Brasil irão para Meio Ambiente

por jornalismo-analytica 16 de outubro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A primeira emissão de títulos sustentáveis do Brasil no mercado internacional, prevista para início de 2024, vai destinar de 50% a 60% dos recursos levantados para projetos de meio ambiente, informou o relatório do Tesouro Nacional.

Apesar de o órgão não apresentar oficialmente as estimativas de quanto pretende arrecadar com a emissão de papéis, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o governo quer conseguir US$ 2 bilhões com os títulos verdes.

Esses papéis lançados no exterior são vinculados a compromissos ambientais, o que faria investidores estrangeiros receber rendimentos de iniciativas sustentáveis, que ficariam entre 6,15% e 8% para os compradores dos títulos.

Essa será a mesma taxa de retorno do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, relançado em agosto e que receberá parte dos recursos das emissões dos títulos.

Segundo o relatório do Tesouro, o montante arrecadado será distribuído em oito segmentos, seis da área ambiental e dois da social. A divisão será, principalmente, para ações de transporte limpo (20% a 25%); energia renovável (15% a 20%) e biodiversidade terrestre e aquática (11% a 18%).

O valor é bem menor para áreas como adaptação às mudanças climáticas (0,5% a 0,8%) e controle de emissões de gases de efeito estufa (0,1% a 0,2%). Na área de projetos sociais, entre 10% a 17% irão para ações de segurança alimentar e sistemas alimentares sustentáveis.

“A carteira proposta [na primeira emissão de títulos verdes] é preponderante em categoria ambiental, destacando-se esforços que serão decisivos para seguir revertendo o curso do desmatamento e permanecerão críticos para a preservação dos biomas nativos brasileiros”, justificou o Tesouro Nacional no relatório.

 

Novos projetos

O Tesouro também especificou que pelo menos 75% dos recursos captados na primeira emissão no exterior se destinem a novas despesas e no máximo 25% refinanciem gastos já executados ou em curso.

A primeira emissão também deverá financiar ou refinanciar preferencialmente gastos de 2023 e de 2024, refinanciando o mínimo possível de restos a pagar (verbas de anos anteriores gastas nos anos seguintes).

Alguns gastos programados no Orçamento relevantes para a agenda de sustentabilidade do país não receberão recursos da primeira emissão de títulos verdes no exterior.

 


Matéria – Por Globo Rural — São Paulo

Imagem aérea do Pantanal — Foto: Globo Rural

16 de outubro de 2023 0 comentários
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