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sustentabilidade

Notícias

Evento discute perspectivas para os avanços da energia renovável no Brasil; veja como acompanhar

por jornalismo-analytica 16 de janeiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

O ano passado foi marcado pelo avanço sem precedentes das energias renováveis no Brasil. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o país ultrapassou o marco de 92% de participação de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total gerado pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). O número representa o maior percentual dos últimos 10 anos.

“Somos capazes de liderar a transição energética em âmbito internacional. Vamos continuar investindo em fontes de energia sustentáveis, para exercer esse protagonismo e mostrar para o mundo do que somos capazes”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em nota divulgada em setembro do ano passado.

Ciente desse cenário, e reforçando seu compromisso com a fomentação do debate sobre sustentabilidade e ESG no Brasil, a EXAME apresenta o Renováveis – um projeto especial criado para contribuir com a discussão sobre o tema no país.

Dentre as iniciativas, está o evento Renováveis, que reunirá grandes nomes do setor para debater as perspectivas para os avanços da energia renovável e do mercado livre de energia no Brasil e no mundo. A programação será composta por seis painéis de conteúdo, que serão disponibilizados aos interessados ao longo de todo o mês de fevereiro.

INSCREVA-SE AQUI PARA ACOMPANHAR AS DISCUSSÕES GRATUITAMENTE!

Veja, abaixo, a programação completa

  • 06/02 Mundo em Transição: Brasil como líder da Agenda 2030
  • 08/02 Política industrial verde e atração de investimento
  • 15/02 Hidrogênio Verde: oportunidades para o Brasil
  • 20/02 Oportunidades com a abertura do Mercado de Energia
  • 22/02 O mercado Livre como vetor de eficiência
  • 27/02 Oportunidades para Pequenas e Médias Empresas no Mercado Livre

 

Para acompanhar todo o conteúdo, os interessados devem inscrever-se na página oficial do projeto clicando aqui ou no botão abaixo.

QUERO ACOMPANHAR OS PAINÉIS

 

Matéria – Isabel Rocha

Imagem – Negócios associados à sustentabilidade formam uma equação em que o resultado é sempre benéfico para todos os envolvidos. (Drs Producoes/iStockphoto)

 

16 de janeiro de 2024 0 comentários
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Notícias

5 dicas para consumir menos e reciclar mais

por jornalismo-analytica 8 de janeiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

A preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade tornou-se uma pauta fundamental na vida de muitas pessoas. À medida que a sociedade compreende o impacto de suas ações no planeta, surge a necessidade de adotar práticas mais conscientes e responsáveis.

Duas boas maneiras de contribuir para a preservação do meio ambiente são a redução do consumo e o aumento dos esforços na reciclagem. Por isso vamos falar sobre dicas valiosas para repensar e começar a construir um futuro diferente.

Sustentabilidade: conscientize-se sobre o desperdício e a reciclagem

Consuma informações sobre redução de resíduos e reciclagem e compartilhe com amigos e familiares. Além de reforçar para você mesmo, essa atitude pode incentivar outras pessoas a adotar práticas sustentáveis. Além disso, é importante fazer a sua parte: informe-se sobre as políticas de reciclagem na sua região e siga as diretrizes para a destinação correta de resíduos.

Conheça os 3Rs: reduzir, reutilizar e reciclar

Antes de comprar algo novo, pergunte a si mesmo se realmente precisa. Reduza o consumo comprando apenas o que é essencial. Reutilize itens sempre que possível. Você pode começar trocando recipientes descartáveis, como copos plásticos, por materiais reutilizáveis. Que tal andar sempre com um copo na mochila para evitar esse desperdício?

Recicle materiais como papel, vidro, plástico e metal de acordo com as diretrizes locais de reciclagem. Certifique-se de separar os resíduos corretamente.

Compre produtos duráveis e de qualidade

Na hora de comprar novos produtos, considere o custo-benefício. É importante repensar também o consumo. Em alguns casos, produtos de alta qualidade duram mais tempo e evitam diversos descartes.

Faça escolhas conscientes ao comprar roupas, eletrônicos e outros produtos, escolhendo marcas que valorizam a durabilidade e a sustentabilidade.

Evite plástico descartável

Reduza o uso de plástico descartável, como sacolas, copos, talheres e garrafas. Em vez disso, opte por alternativas reutilizáveis, como sacolas de pano, garrafas de água de metal e recipientes de vidro.

Compre produtos usados e faça trocas

Explore lojas de segunda mão, brechós e mercados de pulgas para comprar produtos usados, desde roupas até móveis. Considere a possibilidade de fazer trocas com amigos ou familiares para evitar a compra de novos itens. Isso pode funcionar especialmente com itens como jogos e livros, mas vale para tudo!

Descubra sua pegada ecológica

A forma como você se alimenta, se veste, se desloca pela cidade e até mesmo como se diverte pode deixar marcas no planeta. A pegada ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia o impacto do consumo sobre os recursos naturais.

A pegada ecológica de um país, uma cidade, uma empresa ou de uma pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços utilizados no dia a dia.

Em outras palavras, a pegada ecológica é uma forma de traduzir, em hectares globais (gha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar.

Faça o cálculo de acordo com o seu estilo de vida e saiba como reduzir a sua pegada no site do Fundo Mundial Para a Natureza – WWF.

Matéria – NDMais, MAI BILENKI, FLORIANÓPOLIS

8 de janeiro de 2024 0 comentários
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Notícias

Agricultura urbana pode ser resposta criativa à crise climática

por jornalismo-analytica 3 de janeiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Aquela que, décadas atrás, seria considerada uma proposta utópica passou a ser reconhecida, agora, como uma necessidade urgente: ocupar o espaço urbano com hortas e pomares, aumentando a cobertura vegetal da cidade e o aporte de alimento saudável para a população.

“Há hoje uma consciência da necessidade de fortalecer a agricultura local e a segurança alimentar, diante das incertezas geradas pela crise climática global”, diz o engenheiro ambiental Luís Fernando Amato-Lourenço, doutor em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e pós-doutor pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA – USP) e pela Freie Universität, de Berlim, Alemanha.

Lourenço é o primeiro autor do artigo “Building knowledge in urban agriculture: the challenges of local food production in São Paulo and Melbourne”, publicado no periódico Environment, Development and Sustainability.

O estudo foi apoiado pela FAPESP por meio de Bolsa, concedida a Lourenço, e de um Auxílio à Pesquisa, no âmbito do Projeto SPRINT (São Paulo Researchers in International Collaboration), coordenado por Thais Mauad, ex-orientadora de Lourenço e também autora do artigo.

“Nós comparamos a agricultura urbana desenvolvida em duas situações muito diferentes: na cidade de São Paulo e na cidade de Melbourne, na Austrália. Em Melbourne, a agricultura urbana é articulada com estratégias de saúde pública, como a promoção de exercícios físicos e outras atividades destinadas ao controle do sobrepeso e ao combate à obesidade. Em São Paulo, existem predominantemente dois modos: um de caráter socioeducativo, baseado em trabalho voluntário e princípios agroecológicos, como o desenvolvido no Parque das Corujas, na Vila Madalena; outro voltado para a geração de renda, principalmente em áreas periféricas das regiões Sul e Leste”, diz Lourenço.

O pesquisador informa que, em Melbourne, a atividade agrícola urbana, que pode ser coletiva, em espaços comuns, ou particular, em propriedades privadas, é regulamentada por políticas públicas, que definem as áreas para a implantação das hortas e fazem a testagem do solo. Nos espaços comuns, os beneficiários das hortas pagam uma taxa por mês. É um modelo que ainda não existe em São Paulo.

“Uma forte característica da agricultura urbana em São Paulo é que as iniciativas aparecem e desaparecem muito rapidamente. Como se baseiam em trabalho voluntário, são mais fáceis de começar do que continuar. As exceções ocorrem quando há uma pessoa muito empenhada na liderança. É o caso da nutricionista, consultora gastronômica e influenciadora Neide Rigo, que mantém o blog ‘Come-se’ e cuida de uma horta de muito sucesso na City Lapa. Uma de suas contribuições é a valorização das chamadas ‘Plantas Alimentícias Não Convencionais’ (PANCs), que apresentam grande resiliência diante de intempéries e constituem importantes opções nutricionais em tempos de mudanças climáticas”, exemplifica Lourenço.

O pesquisador ressalta, a propósito, que a criatividade é um diferencial que conta pontoa favor de São Paulo. Se em Melbourne as coisas são mais organizadas, em São Paulo as soluções inovadoras predominam. “Os pesquisadores australianos ficaram muito interessados em conhecer as iniciativas de agricultura orgânica desenvolvidas aqui”, conta.

Há uma crescente disposição de parte da população para a agricultura urbana. Se as iniciativas voluntárias são mais difíceis de quantificar, os números dos empreendimentos voltados para a geração de renda são mais bem conhecidos. “Sabemos que o município de São Paulo possuía, no período 2017 – 2028, 323 unidades de produção agropecuária, em sua maior parte com propriedades menores que 10 hectares e com culturas temporárias, totalizando uma área de cerca de 4.388 hectares. Entre proprietários, familiares e mensalistas, 802 pessoas estavam envolvidas diretamente na produção”, afirma Lourenço.

Segundo o pesquisador, na região Sul, onde a produção é mais expressiva, a agricultura é tipicamente familiar. “Nessa região, 64% da população ocupada na atividade são constituídos por proprietários e 78% moram nas propriedades. No total, 65% das propriedades contam com mão de obra exclusivamente familiar. E produzem uma grande diversidade de itens, entre legumes, verduras, raízes, ervas e frutas”, contabiliza.

Um subtema cada vez mais comentado é o das hortas verticais, estabelecidas nos topos ou mesmo em andares dos edifícios. Essa solução, na qual Barcelona se destaca em primeiro lugar no mundo, também tem sido adotada em Berlim e São Paulo. Por exemplo, uma horta cultivada no topo do Shopping Eldorado fornece legumes, verduras e ervas livres de defensivos agrícolas aos funcionários e suas famílias.

“São Paulo tem um enorme potencial para a implantação de hortas nos topos dos edifícios. Além de possibilitar a produção de alimentos muito perto dos consumidores finais e de constituir espaços de socialização e educação ambiental, essas áreas verdes elevadas são também uma alternativa para a mitigação das ilhas de calor. Falta implantar políticas públicas duradouras que contribuam para isso”, pondera Lourenço.

Considerando a agricultura urbana como um todo, a professora Thais Mauad comenta: “Frente ao cenário das mudanças climáticas, produzir alimentos na cidade traz vários benefícios. A expansão da cobertura vegetal, a permeabilidade do solo, o aumento da umidade do ar, a promoção da biodiversidade, o enriquecimento do solo por matéria orgânica e por compostagem, aliados a métodos agroecológicos, são certamente elementos mitigadores de caráter local das mudanças climáticas. Além disso, a produção de alimentos a curtas distâncias também traz vantagens na menor emissão de CO2 pelo transporte veicular. E, em situações extremas de inundações, queimadas e outras, que podem interromper o fluxo de alimentos para a cidade, as hortas urbanas constituem alternativas para garantir a segurança alimentar”.

O artigo Building knowledge in urban agriculture: the challenges of local food production in São Paulo and Melbourne pode ser acessado em: https://link.springer.com/article/10.1007/s10668-020-00636-x.

Matéria – José Tadeu Arantes  |  Agência FAPESP

Imagem – Horta comunitária na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (foto: Paulo Sérgio Zembruski)

3 de janeiro de 2024 0 comentários
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Notícias

O que é Mercado Livre de Energia e como ele funciona?

por jornalismo-analytica 29 de dezembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

O Mercado Livre de Energia não é apenas uma forma de negociações e transações, mas um campo de possibilidades, oferecendo uma gama de escolhas que transcendem simplesmente o fornecimento de eletricidade. 

Entender como funciona o Mercado Livre de Energia também pode ser um convite para explorar fontes renováveis, promover a sustentabilidade e, ao mesmo tempo, alcançar economias financeiras substanciais. Neste cenário, é importante observar as nuances que o cercam, proporcionando uma compreensão profunda de suas oportunidades e desafios. 

O que é Mercado Livre de Energia?

O Mercado Livre de Energia é um ambiente que permite que consumidores, sejam eles empresas ou outros grandes consumidores, negociem diretamente com geradores e comercializadores. 

Nesse cenário, as partes envolvidas podem estabelecer condições contratuais personalizadas, adaptadas às suas necessidades específicas, proporcionando maior flexibilidade e eficiência na gestão do consumo e custos energéticos.

Essa modalidade de mercado busca fomentar a competitividade, incentivar a eficiência energética e promover a diversificação da matriz elétrica. Por isso, ela confere maior autonomia aos consumidores no planejamento e na administração de sua demanda por energia.

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

No âmbito do funcionamento do Mercado Livre de Energia, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) desempenha um papel central e estratégico. Ela funciona como a peça vital dessa engrenagem dinâmica e atua como uma facilitadora essencial para todas as partes envolvidas. 

Sua responsabilidade transcende simplesmente a gestão de transações, já que garante a fluidez operacional que sustenta todo o ecossistema. Ao criar um ambiente seguro e transparente, a CCEE assegura que as negociações transcorram de maneira eficiente, proporcionando confiança e estabilidade a quem participa desse novo paradigma energético. 

Em última análise, é a sinergia entre os participantes, mediada pela CCEE, que transforma o Mercado Livre de Energia em um espaço onde a liberdade de escolha e a dinâmica comercial convergem para redefinir o panorama energético contemporâneo.

Qual a diferença entre Mercado Livre de Energia (ACL) e Mercado Cativo (ACR)?

No cenário complexo do setor elétrico, o embate e as diferenças entre Mercado Livre (ACL) e Mercado Cativo (ACR) assumem uma importância notável. 

O “Mercado Livre” oferece uma alternativa para as empresas e grandes consumidores gerenciarem sua energia, proporcionando liberdade para negociar contratos e personalizar suas fontes de abastecimento. 

Já o Mercado Cativo mantém uma ligação estreita com as regras tradicionais, sendo submetido às tarifas regulamentadas e à obrigatoriedade de aquisição da distribuidora local, onde os consumidores não possuem a opção de escolha entre diferentes fornecedores.

Nesse embate de opções, a escolha entre ACL e ACR torna-se uma decisão estratégica, onde os consumidores são desafiados a avaliar suas próprias necessidades energéticas e determinar qual sistema melhor se alinha com suas metas, garantindo não apenas eficiência operacional, mas também uma gestão mais alinhada com seus objetivos.

Quais são os tipos de geração de energia no Mercado Livre de Energia?

No dinâmico Mercado Livre de Energia, existe uma diversidade de opções e tipos de geração de energia, que vão desde a geração hidrelétrica até a geração nuclear. 

Geração hidrelétrica

Na geração hidrelétrica se utiliza a energia proveniente do fluxo de água em rios ou lagos para girar turbinas, gerando eletricidade. É uma fonte de energia limpa e renovável, porém, está sujeita às variações climáticas e sazonalidades.

Geração termelétrica

A geração termelétrica se baseia na queima de combustíveis fósseis (carvão, gás natural, óleo) ou biomassa para gerar vapor e movimentar turbinas. Ela oferece maior estabilidade na geração, mas pode ser menos sustentável devido às emissões de CO₂.

Geração eólica

Enquanto isso, na geração eólica aproveita-se a força dos ventos para fazer girar aerogeradores, convertendo a energia cinética em eletricidade. É uma fonte renovável, com baixas emissões, mas a variabilidade do vento pode gerar intermitências na produção.

Geração solar fotovoltaica

No processo de geração solar fotovoltaica transforma-se a luz solar em eletricidade por meio de painéis fotovoltaicos. É uma fonte limpa, renovável e em constante evolução tecnológica, embora a produção dependa da disponibilidade de luz solar.

Geração biomassa

Na geração biomassa se utiliza resíduos orgânicos (como bagaço de cana, cascas de arroz) para gerar energia por meio da combustão. Renovável, contribui para o gerenciamento de resíduos, mas pode gerar emissões dependendo da matéria-prima.

Geração nuclear

A geração nuclear se baseia na fissão nuclear para gerar calor, convertido em eletricidade. Produz grande quantidade de energia com baixas emissões de gases de efeito estufa, mas envolve o gerenciamento de resíduos nucleares.

Esse grande leque de escolhas não apenas representa uma revolução na matriz energética, mas também oferece aos participantes a oportunidade única de moldar uma pegada sustentável e eficiente. 

Quem pode migrar para o Mercado Livre de Energia?

A migração para o Mercado Livre de Energia é revelada como uma oportunidade acessível, indo além do escopo exclusivo das grandes corporações. No Brasil, a possibilidade de migração para esse mercado está sujeita às regulamentações específicas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). 

A Resolução Normativa ANEEL n.º 414/2010 estabelece as regras para a migração e determina quem pode participar do mercado livre. Desse modo, consumidores com uma demanda contratada igual ou superior a 500 kW (quilowatts) podem migrar para o mercado livre. 

Assim, a passagem é permitida para consumidores em média ou alta tensão. Isso abrange a maioria das indústrias, grandes comércios e serviços. Vale destacar que, consumidores com carga igual ou superior a 3.000 kW e que estão na área de concessão de distribuidora não são enquadrados como consumidores livres, mas sim como “consumidores especiais”. 

Como resultado, tais consumidores podem comprar parte de sua energia no mercado livre, caso mantenham um percentual mínimo de compra de energia proveniente da distribuidora local.

 

O Mercado Livre de Energia vale a pena?

No cenário dinâmico do setor energético, o Mercado Livre de Energia tem se destacado como uma alternativa atrativa para empresas que buscam maior controle sobre seus custos e fontes de energia. Mas será que vale a pena? Para respondermos essa questão, será explorado a seguir os prós e contras associados a essa modalidade.

Vantagens do Mercado Livre de Energia

  • Liberdade contratual: uma das características mais atrativas do Mercado Livre de Energia é a liberdade contratual oferecida às empresas. Aqui, as organizações podem negociar contratos diretamente com geradores e comercializadores, personalizando-os de acordo com suas necessidades específicas. Essa flexibilidade confere maior autonomia na gestão dos custos e na escolha das fontes de energia, permitindo uma adaptação precisa às demandas operacionais; 
  • Potencial de economia: a oportunidade de negociar preços diretamente com fornecedores abre portas para economias financeiras substanciais. Ao escapar das tarifas regulamentadas, as empresas participantes conseguem explorar oportunidades mais vantajosas, otimizando seus gastos com energia. Essa abordagem financeira estratégica pode representar uma significativa vantagem competitiva.

Desvantagens do Mercado Livre de Energia

  • Exigências e critérios: é crucial destacar que a migração para o Mercado Livre não é isenta de desafios. Exigências específicas, como demanda contratada e potência instalada, podem ser obstáculos iniciais, especialmente para empresas de menor porte. A conformidade com esses critérios demanda planejamento cuidadoso e avaliação de viabilidade;
  • Flutuação nos preços: outro desafio a ser enfrentado no Mercado Livre de Energia é a flutuação nos preços. Influenciada por fatores como condições climáticas, sazonalidade e instabilidades no mercado, essa volatilidade exige uma gestão financeira robusta. As empresas precisam estar preparadas para lidar com variações, implementando estratégias que mitiguem os impactos financeiros decorrentes dessas oscilações.

Em meio aos desafios, o Mercado Livre de Energia se revela como um campo importante para empresas que buscam não apenas controlar seus custos, mas também moldar suas estratégias energéticas de maneira mais assertiva. A análise cuidadosa dos prós e contras, aliada a uma abordagem estratégica, pode posicionar as organizações para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas por esse ambiente dinâmico e inovador.

 

Matéria/Imagem – Exame, Da Redação

 

29 de dezembro de 2023 0 comentários
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Notícias

Ações pela sustentabilidade: papel individual na crise climática

por jornalismo-analytica 26 de dezembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A crise climática que enfrentamos exige a adoção imediata de práticas sustentáveis. E E práticas sustentáveis ganham destaque mais uma vez em meio à crise climática que envolve o planeta e está longe de ter solução. Conscientizar, cuidar, promover são papéis de todos. Mas você já se perguntou como contribui para a sustentabilidade do planeta?

 

O conceito de sustentabilidade

A sustentabilidade transcende o mero cuidado ambiental. Envolve o desenvolvimento de produtos, bens e serviços que respeitem os limites do meio ambiente e promovam o bem-estar da Terra e de todos os seres vivos. Além do aspecto ambiental, a sustentabilidade também abrange o desenvolvimento econômico e a responsabilidade social.

 

A crise do Clima e os compromissos do acordo de Paris

 

O Acordo de Paris, assinado em 2015, estabeleceu metas ambiciosas para conter o aumento da temperatura global. No entanto, análises atuais indicam que corremos o risco de ultrapassar o limite de 1,5°C até 2034, quase uma década antes do previsto. Essa urgência é impulsionada pelo aumento das temperaturas globais, evidenciado pelo rápido avanço em direção aos limites críticos.

 

O papel crucial das empresas e o ESG

Para enfrentar a crise climática, a construção da sustentabilidade deve ocorrer em todas as frentes, especialmente no ambiente corporativo. Os princípios ESG (Ambiental, Social e Governança) oferecem um guia fundamental para as empresas. A integração de práticas ambientais responsáveis, responsabilidade social e governança ética não só beneficia o meio ambiente, mas também fortalece a reputação das empresas e sua sustentabilidade a longo prazo.

 

O engajamento pessoal na construção da sustentabilidade

Além do papel crucial das empresas e dos princípios ESG, as pessoas desempenham um papel fundamental na construção da sustentabilidade. O engajamento individual é vital para criar uma mudança significativa, permitindo que cada pessoa contribua de maneira única para um futuro mais sustentável.

 

Contribuições individuais:

  • Consumo Consciente: As escolhas de consumo têm impacto direto no meio ambiente. Optar por produtos sustentáveis e apoiar empresas eco conscientes são maneiras eficazes de promover a sustentabilidade no nível individual.
  • Participação em Iniciativas Locais: Envolvimento em projetos locais, como reflorestamento, limpeza de praias e reciclagem comunitária, fortalece laços com a comunidade e cria impacto tangível.
  • Educação e Conscientização: Promover a conscientização sobre questões ambientais, consequências da crise climática e práticas sustentáveis é essencial. A educação, por meio de programas e campanhas, desempenha papel crucial nesse processo.

Diante da urgência da crise climática, a sustentabilidade emerge como a chave para um futuro equilibrado. Não se restringindo apenas ao âmbito ambiental, ela abraça a responsabilidade social e a governança ética. O papel das empresas, guiadas pelos princípios ESG, é fundamental, fortalecendo não apenas suas reputações, mas também a sustentabilidade a longo prazo. Contudo, é imperativo reconhecer que cada indivíduo desempenha um papel crucial. Através de escolhas conscientes, participação em iniciativas locais e promoção da educação, todos podem contribuir singularmente para um mundo mais sustentável. Ao unir esforços em todas as frentes, desde o corporativo até o pessoal, podemos moldar um futuro onde a harmonia entre o homem e o planeta seja a base para a prosperidade duradoura.

 

Conheça nossas iniciativas e soluções disponíveis para enfrentamento desses desafios, entre em contato através do e-mail: climadofuturo@climatempo.com.br.

 

Matéria – Climatempo, por Guilherme Alves Borges – Meteorologista

26 de dezembro de 2023 0 comentários
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Notícias

O Boticário troca MDF por materiais de baixa reciclabilidade em mobiliário de lojas

por jornalismo-analytica 22 de dezembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Materiais de baixa reciclabilidade, como plásticos misturados e com alta sujidade tem um novo destino na marca de cosméticos O Boticário. A partir de agora, os insumos são utilizados como matéria-prima inédita nos mobiliários das lojas ânfora, o modelo de loja mais atualizada das franquias em termos de design e sustentabilidade.

A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a Mão Colorida, empresa especializada em projeção e construção de pontos de venda, e reforça o compromisso de reduzir os impactos ambientais da cadeia produtiva da marca. “A Mão Colorida é nosso fornecedor de longa data. A chapa sustentável veio ao nos perguntamos como poderíamos tornar os mobiliários mais sustentáveis e substituir o uso de MDF. Para viabilizar este projeto, iniciamos uma série de pesquisas e análise de soluções que já estão disponíveis no mercado, no Brasil e ao redor do mundo, e adaptamos para a nossa realidade”, diz Catarina Parente, diretora executiva de Brand Experience, do Grupo Boticário.

Além de utilizar plásticos misturados, a chapa sustentável também pode ser composta por pó de madeira e MDF, tecido e isopor. Juntos, os insumos passam por um processo de mistura e liga por atrito, sem qualquer adição química para a fusão.  Em seguida, esse conteúdo passa por uma prensa personalizada, que a transforma em nova matéria-prima: uma chapa altamente resistente aos impactos e com aplicabilidade diversa.

“Queremos ressignificar o uso do MDF, que é um material não reciclado e tampouco reciclável, enquanto a chapa sustentável, que tem durabilidade e performance superior à deste material, contribui para um planeta mais limpo. A cada metro quadrado utilizada, nós  retiramos mais de 23 kg de resíduos que poderiam ter seu destino nos aterros e lixões das cidades”, diz Frederico Groke, diretor comercial e de novos negócios da Mão Colorida.

O próposito faz com que o Boticário invista na chapa sustentável mesmo, atualmente, sendo mais caro do que o MDF, especialmente por conta da escala. “Mas, quando avaliamos todo o custo da loja construída com esses materiais sustentáveis, a diferença equivale de 5% até 10% ao de uma loja convencional, com mobiliários em MDF – um valor baixo quando pensamos em todo impacto ambiental positivo que a substituição traz, reforçando o compromisso com ESG, frente prioritária para o Grupo Boticário”, diz Catarina. A ideia é que, com o aumento da demanda e da produtividade, o custo também seja menor e a durabilidade maior.

Atualmente, a chapa está em mais de 20 lojas ânfora do Boticário, com previsão de expansão no próximo ano. “Queremos fortalecer essa frente e pretendemos aumentar a produção das chapas sustentáveis, assim como expandir o uso do material para as demais lojas da marca”, afirma Catarina.

Reciclagem no Grupo Boticário

Além de utilizar insumos reciclados na chapa sustentável, o Grupo Boticário tem outras ações de economia circular, como o programa Boti Recicla, em que todas as embalagens e materiais do varejo entregues nas lojas por consumidores são destinados corretamente para cooperativas parceiras.

 

Parte dos materiais coletados pelo Boti Recicla já foram utilizados como insumo para produção de novas embalagens e até mesmo construção de lojas sustentáveis, como em uma iniciativa lançada em 2020 para transformar toneladas de plástico em pontos de venda da marca.

“Além disto, em junho deste ano, fechamos uma parceria inédita e muito estratégica com o Google para fortalecer a economia circular, ajudando as pessoas a encontrarem informações atualizadas sobre pontos de coleta de materiais recicláveis que estejam disponíveis nas proximidades, por meio do Google Maps. Além da localização dos pontos de coleta, também detalhamos os tipos de materiais que podem ser entregues em cada um deles, horário de funcionamento e outras informações para facilitar a dinâmica da coleta”, diz Catarina. Até o momento, cerca de 7.700 mil novos pontos de reciclagem, espalhados por todo o Brasil, foram adicionados no Google Maps.

Atualmente, o Grupo tem parceria com 15 cooperativas de reciclagem, em diferentes estados, para atuar nos processos de logística reversa. “Também atuamos para aumentar a parcela reciclada dos resíduos gerados na operação própria – nas fábricas de São José dos Pinhais/PR e de Camaçari/BA, e os CDs de Registro/SP e São Gonçalo dos Campos/BA – e eliminar a destinação final para aterros sanitários. Em 2022, a taxa de reciclabilidade foi 97,7%, superando a meta do ano (95%)”.

Além disso, Boticário aposta na refilagem dos seus itens há mais de 20 anos, sendo que já conta com 205 produtos com refil, nas suas principais categorias, de acordo com a executiva. O movimento garante menos resíduos descartados, por possibilitar ao consumidor o aproveitamento da embalagem regular com uso de refil, além de garantir uma redução da relação mássica na embalagem.  “É uma iniciativa que diminui em até 89% a quantidade de resíduos a ser descartada no meio ambiente, em comparação a uma nova compra de produto”.

Matéria – Exame, Por Marina Filippe

Imagem – Chapa sustentável, produzida com plásticos misturados e reciclados, substituí o MDF nas lojas do O Boticário (O Boticário/Divulgação)

22 de dezembro de 2023 0 comentários
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Notícias

Cosan: a descarbonização é uma indústria e Brasil deve negociar com o mundo soluções locais

por jornalismo-analytica 18 de dezembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Dubai, Emirados Árabes Unidos

 

O setor privado tem marcado presenças nas COPs, conferências do clima da ONU, e não foi diferente na 28ª edição, encerrada nesta quarta-feira, 13. Realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, a conferência teve como grande tema a eliminação dos combustíveis fósseis, medida fundamental, segundo a ciência, para contar as mudanças climáticas. Mas, se há consenso entre os cientistas de que acabar com o petróleo é imperativo, entre empresários, todos concordam que fazer isso de uma hora para outra é inviável.

“Acredito que é impossível que os combustíveis fósseis desapareçam da noite para o dia e acho que essa ficha já caiu para todo mundo, então o que é importante entender qual é a forma de construir uma transição que permita um phase out [do inglês, eliminação gradual] dos combustíveis fósseis”, afirma Paula Kovarsky, vice-presidente de estratégia e sustentabilidade da Raízen, joint-venture entre a brasileira Cosan e a anglo-holandesa Shell que atua com biocombustíveis.

Para Kovarsky, uma tendência é o drop in, que se refere à mistura dos combustíveis de fontes renováveis com os combustíveis fósseis, mirando na diminuição da utilização deste segundo – o que corresponde a uma diminuição das emissões de gases de efeito estufa (GEE). “Permitindo, assim, que isso seja feito de uma forma faseada, economicamente viável, usando a infraestrutura existente”, disse a vice-presidente.

O poder do biocombustível brasileiro

Essa mistura já existe – reforça Luis Guimarães, CEO da Cosan – como é o caso do biometano sendo misturado ao gás natural, que está disponível nas redes de distribuição. Seguindo a tendência mundial que já acontece em países como a Índia e os Estados Unidos, que já se preparam para escalar a alternativa. Segundo Guimarães, não existe apenas uma solução, e a sociedade terá que se acostumar com uma série de saídas para essa questão.

“Acho que a próxima grande onda que o Brasil vai poder contribuir com o mundo combustível sustentável de aviação, o famoso SAF, porque ele tem característica exatamente igual ao JET (combustível tradicional), só com uma pegada de carbono muito menor”, afirmou Guimarães.

É certo: o Brasil tem o potencial de se tornar uma referência no assunto dos biocombustíveis, mas para isso, a produção precisa crescer consideravelmente com investimentos a longo prazo. E aqui está a importância de programas como o RenovaBio, a Política Nacional de Biocombustíveis, sob a Lei nº 13.576/2017, que tem como objetivos principais: auxiliar no cumprimento dos compromissos brasileiros, segundo o Acordo de Paris, promover o crescimento dos biocombustíveis e a sua regulamentação – além de assegurar a previsibilidade do mercado.

“O RenovaBio incentiva a infraestrutura, ou seja, o investimento a longo prazo por meio de confiança ao investidor, ter o framework regulatório e a segurança jurídica no Brasil que é muito importante que os investimentos sejam feitos pelos brasileiros e mundo afora. Assim, acredito que o Brasil pode ser um protagonista extremamente importante nessa transição e ser a potência verde nesse próximo século”, disse Guimarães.

A regulamentação no mercado de carbono

Para Kovarsky, é importante ter no radar os padrões internacionais de regulação deste mercado. “Nós queremos objetivamente poder exportar essa vantagem competitiva e capturar o valor dela aqui fora, é fora do Brasil onde o crédito de carbono tem que ser o maior valor”, afirmou a vice-presidente.

“Tudo que fizermos no Brasil em termos de certificação precisa ser reconhecido pelo mercado internacional para que possamos capturar esse valor. E, assim, achamos que o mercado regulado demore um pouco mais para se consolidar, mas temos uma série de oportunidades”, disse Kovarsky. Os acordos bilaterais são exemplos de como o mercado de carbono tem se organizado no Brasil.

 

“Temos que encarar como brasileiro, como governo e como iniciativa privada que isso é uma indústria. Temos que estar na mesa de negociação para construir regras para que as nossas soluções sejam comercializadas. Hoje, existe um desconto do crédito brasileiro em relação ao mercado global e precisamos fechar essa lacuna para garantir que venha riqueza para o povo brasileiro, para que possamos tirar milhões de brasileiros da pobreza e garantir que a Amazônia seja viável economicamente”, afirmou Guimarães.

Matéria – Exame, Por Fernanda Bastos e Rodrigo Caetano

Imagem – Paula Kovarsky, vice-presidente de estratégia e sustentabilidade da Raízen e Luis Guimarães, CEO da Cosan: regulação do mercado de carbono traz oportunidades (Leandro Fonseca/Exame)

 

18 de dezembro de 2023 0 comentários
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Notícias

B3 retira Braskem de índice de sustentabilidade após colapso em mina

por jornalismo-analytica 7 de dezembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A B3, bolsa de valores brasileira, comunicou nesta terça-feira (5) que vai excluir a Braskem de seu índice de sustentabilidade empresarial, após colapso em mina da empresa em Maceió (AL).

O índice (ISE B3) reúne em uma carteira ativos de empresas comprometidas com a sustentabilidade empresarial. A ideia é apoiar investidores na tomada de decisão e induzir empresas a adotarem práticas ESG.

A Braskem representava cerca de 1,2% da carteira — que possui ao todo 67 empresas. A petroquímica estará fora do indicador a partir da próxima sexta-feira (8).

“A decisão considerou o impacto ESG da crise, a gestão da crise pela companhia, o impacto de imagem da crise na companhia e a resposta da companhia à crise”, indicou o comunicado da B3.

A CNN procurou a Braskem para que comentasse a decisão, mas até o momento não houve resposta. Com o possível desabamento da mina de extração de sal-gema, recentemente a empresa cancelou sua participação na conferência climática COP28.

Em seu relatório integrado sobre ESG de 2022, a empresa indica que realizou mais de 150 ações sociais que beneficiaram globalmente mais de 610 mil pessoas.

 

Matéria – Danilo Moliterno, da CNN

Imagem – Tanque em fábrica de cloro e soda da petroquímica Braskem, em Maceió30/01/2020REUTERS/Amanda Perobelli

7 de dezembro de 2023 0 comentários
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Notícias

Dispositivo consegue replicar fotossíntese

por jornalismo-analytica 29 de novembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A Universidade do Minho, de Portugal, em parceria com uma equipa espanhola, está desenvolvendo um projeto inovador para abordar a crise climática. Trata-se de um nanodispositivo flexível inspirado na fotossíntese das plantas, com ênfase na sustentabilidade. O dispositivo tem a capacidade de absorver energia solar, convertê-la em eletricidade e resfriar-se para evitar perdas de energia.

A pesquisa liderada por Sara Núñez-Sánchez aborda o desafio da perda de eficiência em painéis solares devido ao aquecimento. A proposta envolve o desenvolvimento de um material que integre a captação de energia solar com uma eficiente gestão térmica. Inspirada na biologia quântica das plantas, a pesquisa busca otimizar não apenas a quantidade de energia absorvida, mas também a sua transferência eficiente, explorando fenômenos quânticos não triviais na fotossíntese.

Os pesquisadores estão tentando imitar a fotossíntese em nível molecular, analisando a organização do tecido fotossintético natural para desenvolver os materiais básicos de um dispositivo inovador. Esse dispositivo contará com várias estruturas nanométricas projetadas para absorver e transportar energia (para gerar eletricidade) e para controle térmico (permitindo resfriamento sem consumo de energia, emulando processos naturais como os observados em desertos).

Os cientistas visam aplicar essa invenção em superfícies de objetos como uma tinta. Ao cobrir elementos urbanos, como carros e casas, a tecnologia fornecerá energia, controlará a temperatura desses objetos e se adaptará às necessidades climáticas de cada região.

Matéria – Por: AGROLINK –Leonardo Gottems

29 de novembro de 2023 0 comentários
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