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Tag:

sustentabilidade

Notícias

Solução de Purificação de Água Garante aos Laboratórios Nível Eficaz de Pureza

por jornalismo-analytica 8 de novembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Tecnologia Purelab Chorus®, da Veolia, inclui três sistemas projetados para versatilidade

 

O fornecimento de água pura e/ou ultrapura é essencial para o desenvolvimento de atividades que exigem controle de sua qualidade para eficiência dos resultados, caso dos laboratórios, em que o nível de pureza da água é determinante para o desempenho dos ensaios. Pensando nisso, a Veolia Water Technologies desenvolveu o Purelab® Chorus, mais um integrante da linha ELGA LabWater, subsidiária da francesa Veolia.

 

O Purelab® Chorus é o primeiro sistema modular projetado para atender orçamentos, aplicações e configurações de laboratórios individuais. Ele fornece todos os tipos de água purificada de maneira escalável, flexível e personalizada, oferecendo ampla opção de instalação, armazenamento e distribuição. Os módulos podem ser posicionados de forma independente ou combinados e contam com três sistemas de purificação, projetados especificamente para uso em laboratórios com espaço limitado ou para clientes que necessitam manter controle preciso sobre métodos de distribuição e opções de armazenamento.

 

O uso de tecnologia de purificação sustentável reforça o compromisso de fornecer um produto ecologicamente correto e ao mesmo tempo econômico para os laboratórios, por isso, os módulos atuam de maneiras distintas:

 

O Chorus 1 para Água Ultrapura (Tipo I +/I) produz a maior pureza de água disponível aplicando o avançado e patenteado sistema de deionização PureSure®, removendo quantidades de íons que podem interferir com métodos de análise ultra-sensíveis, como HPLC, espectrometria de emissão atômica por plasma acoplado (ICP). Com monitoramento contínuo em tempo real, fornece total confiança na pureza orgânica da água.

 

O Chorus 2 para Água Pura (Tipo II) é a aplicação ideal para controle orgânico, inorgânico e microbiano, em que a água ultrapura não é essencial.

1

Por último, o Chorus 3 para Água Grau Primário (Tipo III) possui uma função de enxaguamento automático para manter a pureza durante períodos de baixa utilização, oferece a opção de remoção CO2, projetado para permitir que a taxa de fluxo seja facilmente atualizada para atender às demandas futuras. Oferece o menor custo de propriedade e altas taxas de fluxo de até 120 litros por hora.

 

A solução Purelab® Chorus atua com fluxo ajustável de gota a gota até dois litros por minuto, permitindo que os usuários preencham seus recipientes de maneira devagar ou rápida, quando necessário. “O espaço laboratorial é essencial e focamos em oferecer aos usuários um sistema versátil, de fácil instalação e operação, além da mais alta eficiência na purificação de água. O portfólio único de reservatórios de armazenamento da ELGA completa a gama, oferecendo 15, 30, 60 e 100 litros de armazenamento compacto, todos projetados para reduzir o risco de tempo de inatividade durante períodos de uso intenso, sem afetar a qualidade da água”, comenta Thatiane Kauffmann, especialista de produtos ELGA.

Além disso, o serviço pós-venda da Veolia e as equipes de suporte oferecem serviços de alta qualidade e programas de manutenção preventiva e corretiva: auditorias, manutenção, renovação, entrega e substituição de consumíveis, peças sobressalentes e gerenciamento total de água.

Contate nossos especialistas para mais informações: watertech.marcom.latam@veolia.com

...

Sobre a Veolia

O grupo Veolia é a referência mundial em gestão otimizada dos recursos. Presente nos cinco continentes com quase 179000 assalariados, o Grupo concebe e implementa soluções para a gestão da água, dos resíduos e da energia, que fomentam o desenvolvimento sustentável das cidades e das indústrias. Com suas três atividades complementares, Veolia contribui ao desenvolvimento do acesso aos recursos, à preservação e renovação dos recursos disponíveis. 

Em 2019, o grupo Veolia trouxe água potável para 98 milhões de habitantes e saneamento para 67 milhões, produziu cerca de 45 milhões de megawatt/hora e valorizou 50 milhões de toneladas de resíduos. Veolia Environnement (Paris Euronext : VIE) realizou em 2019 um faturamento consolidado de 27,189 bilhões de euros. www.veolia.com

 

Contacts
Veolia Water Technologies Brasil –  Media Relations

Rafaela Rodrigues 

Tel.+ 55 11 3888-8782

rafaela.rodrigues@veolia.com

   

 

 

 

 

8 de novembro de 2021 0 comentários
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Notícias

Essencial na Fabricação de Cerveja, Lúpulo Brasileiro é Tão Bom Quanto o Importado, Mostram Estudos da USP

por jornalismo-analytica 8 de novembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Após dois anos estudando a produção nacional do lúpulo, insumo essencial para a fabricação da cerveja, pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP afirmam que a planta colhida no Brasil tem qualidade equiparável às cultivadas pelos Estados Unidos e República Tcheca, dois grandes produtores internacionais da planta.

Responsável pelo amargor e aroma característicos da bebida, o lúpulo utilizado hoje pelas cervejarias brasileiras é praticamente 100% importado. Com a demanda em alta, pelo aumento do consumo e da quantidade de cervejarias artesanais, os resultados das pesquisas devem agradar produtores agrícolas e as indústrias que dependem da planta. É o que acredita o coordenador de um dos grupos de estudo do lúpulo nacional, o professor Fernando Batista da Costa.

Conta o professor Costa que, desde meados de 2019, eles cultivam e acompanham o desenvolvimento do lúpulo plantado em área do campus de Ribeirão Preto da USP. Os pesquisadores observam, principalmente, a produção de cones (inflorescência, parte da planta de onde se extrai a substância para preparar a cerveja), em busca da variedade que melhor se adapte às condições de solo e clima, consideradas barreiras para a produção no País, já que a planta é típica de clima temperado.

Mas, se depender dos achados da equipe do professor Costa, o sucesso do lúpulo em terras tropicais é certo, pois, das quatro variedades em estudo, os pesquisadores aprovaram duas, a Chinook e a Cascade, que se desenvolveram e produziram cones em quantidade suficiente para a indústria. “Um lúpulo tão bom quanto o importado”, enfatiza Costa. Além da produção e desenvolvimento dos cones do lúpulo, a equipe estuda a parte fisiológica, verificando a fotossíntese, as trocas gasosas e o estresse oxidativo.

Lúpulo produzido no País – Foto: gov.br

Outra equipe da FCFRP, coordenada pelo professor Leonardo Gobbo Neto, se dedica ao estudo metabolômico do lúpulo, parte que analisa as principais substâncias que dão aroma e sabor à bebida, como os óleos voláteis e os chamados ácidos amargos. Integrante desta equipe, o pesquisador Guilherme Silva Dias diz que está em busca da dosagem ideal do lúpulo nacional para a composição da cerveja, realizando diferentes testes à procura dos “metabólitos do lúpulo que contribuem para o perfil sensorial da bebida pronta”. O professor Gobbo Neto informa  que este estudo deve contribuir para que as cervejarias, nacionais e internacionais, consigam produzir o perfil desejado de uma cerveja.

A composição química do lúpulo, comenta Dias, é básica para a fabricação da cerveja porque “é extremamente complexa, contribuindo com o amargor, que é muito importante para compensar o dulçor proveniente do malte e tornar a bebida agradável ao palato”. Além de contribuir para o aroma e a formação de espuma, é responsável ainda pela conservação, atuando “como antioxidante e antimicrobiano, protegendo a cerveja de processos oxidativos e de possíveis contaminações”.

Dias realiza seus estudos em uma variedade de lúpulo cultivada nos Estados Unidos. Segundo o pesquisador, o trabalho já está em fase final e as cervejas, produzidas com o lúpulo cultivado no campus de Ribeirão Preto da USP, “estão prontas para passar por um painel sensorial”. Ele explica que esta é uma etapa de degustação feita por diversas pessoas em eventos específicos, que irá verificar a aceitação da bebida da USP em comparação à bebida que utiliza o mesmo lúpulo importado dos EUA.

Produção nacional de lúpulo cresce 110%

O mercado de cervejas artesanais vem se expandindo no Brasil e a proliferação de microcervejarias fez muito cervejeiro repensar a compra de insumos para a produção da bebida. Só em 2019, o Brasil importou 3.600 toneladas de lúpulo, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Mas, há cerca de quatro anos, a necessidade de alternativas à importação levou alguns produtores nacionais a iniciar o cultivo do insumo.

 Lúpulo produzido no País – Foto: gov.br

No ano passado, a área plantada aumentou 110% em relação a 2019, com o lúpulo ocupando 42 hectares e produzindo 24 toneladas, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo). Esse é o caso de Thiago Cunha, produtor rural pioneiro no plantio de lúpulo em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. “Eu resolvi fazer um teste aqui em Ribeirão Preto para ver se o clima era favorável, se a planta se desenvolve bem”, conta o produtor. E o resultado surpreendeu: a boa adaptação ao clima e solo fez o produtor expandir a plantação, que passará dos atuais 500 pés para mil no próximo ano.

Cunha cultiva três espécies de lúpulo, a Comet, a Cascade e a Mantiqueira. Ele conta que as duas primeiras têm alto índice de demanda pelos cervejeiros, ao contrário da Mantiqueira, mas que optou por esta também, já que todas as três se deram “muito bem no clima de Ribeirão Preto”.

O estudo coordenado pelo professor Costa confirma o que o produtor rural observou na prática com a Cascade. As espécies Chinook e Cascade foram as que melhor se adaptaram às condições climáticas da região com “um desenvolvimento adequado”. Outras duas espécies analisadas também cresceram e produziram cones, “porém a quantidade não foi suficiente; não seria também suficiente para a indústria, de acordo com nosso estudo”, adianta.

Lúpulo brasileiro na produção nacional de cerveja

Em 2020, existiam no Brasil 1.383 cervejarias registradas. Segundo o Anuário da Cerveja do Mapa, a quantidade representa um aumento de 14,4% em relação a 2019. No mercado global de cerveja, o Brasil é o terceiro maior produtor, com média de 14 bilhões de litros produzidos por ano, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. É conhecido também por grandes cervejarias com presença em diversos outros países.

A quantidade de cervejarias artesanais também chama a atenção na região de Ribeirão Preto, um dos principais polos cervejeiros do Estado de São Paulo. Só na cidade existem 12 cervejarias artesanais. Para dar conta da demanda por insumos, esses produtores usam os nacionais, mas precisam apelar para a importação do lúpulo.

A depender da qualidade do lúpulo, a necessidade de importar o insumo pode diminuir. Renan Furlan, engenheiro agrônomo e consultor no cultivo da planta, afirma que o Brasil já produz lúpulos com qualidade semelhante à dos países de origem, “com resultados muito bons, bem similares ao importado”. Ele informa ainda que a planta leva de três a quatro anos para produzir e “atingir seu potencial máximo, tanto de produtividade quanto de qualidade”, o que corresponde ao início do plantio no País.

Cervejeiro e estudioso da história da bebida, Paulo Garcia de Almeida concorda que o plantio de lúpulo no Brasil tende a crescer e, “consequentemente, quando a produção for competitiva comercialmente, haverá uma diminuição do preço desse insumo para os fabricantes”. Entretanto, ele diz que a quantidade de lúpulo na formulação das cervejas não deve influenciar o preço final, por não ser expressiva.

Investimentos no cultivo e no pós-colheita

 Lúpulo produzido no País – Foto: gov.br

“O lúpulo se adapta bem, desde solos arenosos até solos bem argilosos”, explica o consultor cervejeiro Furlan, acrescentando que o solo precisa apenas ser bem drenado e apresentar uma boa aeração. Ele diz que o cultivo está sendo testado em todos os tipos de climas brasileiros e, “na maioria deles, tendo sucesso”.

Na opinião do sommelier e mestre cervejeiro argentino Tio Limongi, a qualidade do lúpulo brasileiro é muito boa, mas falta “investimento no pós-produção”. Limongi produz cervejas artesanais na região de Ribeirão Preto há seis anos e afirma que o uso de “ingredientes naturais da região é primordial” para a qualidade, mas que não adianta “só plantar e colher”, é preciso “investir no pós-colheita”.

A mesma ideia é defendida pelo professor Costa, que acredita que solo e clima não serão problemas, mas que o País terá que usar toda a expertise agrícola tanto para o desenvolvimento do cultivo no campo, quanto no armazenamento da produção do lúpulo. “A gente tem que pensar na produção de cone e também no pós-colheita”, diz, informando que, após a colheita, o cone “tem que ser armazenado a vácuo e refrigerado”, o que envolve outros custos de produção. O manuseio dos cones também merece atenção, pois, após longo período de armazenamento ou quando retirado da refrigeração para seguir à cervejaria, “pode perder propriedades aromáticas interessantes”, alerta o professor.

Ouça nos players abaixo a entrevista dos pesquisadores, do engenheiro agrônomo e dos produtores de lúpulo e de cervejas ao Jornal da USP no Ar, Edição Regional.

8 de novembro de 2021 0 comentários
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Notícias

Cosméticos Infantis e seus Potenciais Riscos às Crianças

por jornalismo-analytica 4 de novembro de 2021
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Estudo da Dra. Jackeline Alecrim, publicado no livro “Saúde da Criança e do adolescente”, demonstra que a pele infantil possui características próprias e diferentes das peles dos adultos.

O Brasil está entre os países que mais consomem cosméticos infantis no mundo. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), em 2013, o país ocupava o 2º lugar em consumo de cosméticos infantis. Além disso, entre 2011 e 2016, houve um aumento de vendas de cerca de 45%, demonstrando tendência de crescimento que se confirma ano após ano.

Por isso, é necessário que haja uma regulamentação e cuidados específicos no momento de escolher quais xampus, condicionadores e sabonetes, por exemplo, serão inseridos no dia a dia das crianças. Para a cientista, Dra. Jackeline Alecrim, é necessário levar em consideração que a pele das crianças é considerada sensível e frágil devido a imaturidade das estruturas constituintes que, posteriormente, formarão a pele com todas as funções da de um adulto.

De acordo com o estudo realizado pela pesquisadora, membros e do seu grupo de estudos e pelo pediatra Dr. Fabiano Tebas, a pele infantil possui diversas características que a tornam mais suscetível a problemas se submetida a um produto escolhido sem criteriosidade. O PH da pele infantil, por exemplo, é neutro, o que compromete a defesa contra a proliferação bacteriana, “Existem especificidades para cada faixa etária, a maturação da pele infantil é gradual, de modo que os cuidados devem obedecer às diferentes características fisiológicas”, explica Alecrim.

Os riscos de utilização de produtos não próprios para crianças vão desde queimaduras até necrose hemorrágica. Entre as substâncias presentes nesses produtos, os conservantes foram apontados como as mais propícias a causarem sensibilidades, alergias e reações adversas de modo geral.

Por isso, os órgãos reguladores e os consumidores devem agir de modo mais atencioso com os produtos destinados ao público infantil. No Brasil, o órgão responsável por fiscalizar e assegurar a qualidade de tais produtos é a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA), porém o consumidor também deve verificar as substâncias utilizadas e notificar caso ocorra qualquer tipo de alteração pós uso.

Sobre a autora

Jackeline Alecrim é pesquisadora e desenvolvedora de formulações científicas para queda capilar, distúrbios do couro cabeludo, alopecias e danos no fio; cientista e especialista em cosmetologia avançada; fundadora da empresa de cosméticos Magic Science Brasil, que é destaque nacional e internacional pela eficácia clínica de seus produtos. Jackeline também faz sucesso com dicas de saúde capilar nas redes sociais, contando com mais de 88 mil seguidores no instagram.

Link do livro:

https://yaeditora.com.br/wp-content/uploads/2021/09/L64.pdf

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Notícias

Sistema de Baixo Custo Transforma Resíduo Industrial Cancerígeno em Produto de Valor Comercial

por jornalismo-analytica 3 de novembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Entre os resíduos industriais e agrícolas que representam risco à saúde humana está o 4-nitrofenol (4NP), usado na fabricação de medicamentos, fungicidas, inseticidas e corantes. Mesmo em baixas concentrações, o composto pode atuar como disruptor endócrino (interferir no equilíbrio hormonal), promover irritação dérmica e ocular, além de apresentar potencial carcinogênico.

Em artigo publicado na revista Química Nova, pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) descreveram uma estratégia para converter o 4NP em 4-aminofenol (4AP), um dos precursores do analgésico paracetamol. Desse modo, seria possível obter um produto menos nocivo e com valor comercial agregado.

O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

No estudo, a conversão foi monitorada por um colorímetro artesanal desenvolvido a partir da reutilização de materiais de baixo custo – alguns deles considerados lixo eletrônico, como carregador de celular.

“Inicialmente, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a problemática ambiental do 4NP. Também avaliamos possíveis rotas de conversão do 4NP em 4AP. A partir da literatura visitada, tivemos a ideia do colorímetro artesanal, que foi aprimorada para que o material construído fosse ao mesmo tempo um reator e um sensor para a reação estudada”, explica Byanca Stefani Salvati, graduanda em química na UFSCar, bolsista de iniciação científica da FAPESP e primeira autora do artigo.

Quanto à conversão do 4NP, o doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ-UFSCar) Sirlon Blaskievicz conta que os resultados indicam a formação do 4AP, o que é muito positivo do ponto de vista ambiental e econômico.

“Outro ponto importante é que o reator/sensor se mostrou uma alternativa eficiente e de baixo custo, que pode ser usada em aulas práticas e também em laboratórios de pesquisa com recursos limitados”, acrescenta Blaskievicz.

Também assinam o artigo Lucia H. Mascaro, docente do Departamento de Química da UFSCar, e Patricia G. Corradini, pós-doutoranda no PPGQ-UFSCar.

Apesar dos resultados iniciais promissores, os autores consideram que ainda são necessários outros estudos para a confirmação dos produtos formados e a investigação dos mecanismos envolvidos na reação.

3 de novembro de 2021 0 comentários
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Notícias

Aumeto de Custos com Materiais e Transporte Colocam Projetos Solares em Xeque para o Próximo Ano

por jornalismo-analytica 1 de novembro de 2021
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Rystad Energy, David DixonA inflação dos preços das commodities e os gargalos da cadeia de suprimentos podem colocar em risco a execução de projetos solares fotovoltaicos em todo o mundo no próximo ano. De acordo com uma nova análise da norueguesa Rystad Energy, o aumento nos custos de materiais e transporte pode colocar em xeque uma fatia de 50 gigawatts (GW) dos 90 GW de empreendimentos fotovoltaicos planejados para 2022. Os principais riscos diante desse cenário são atrasos no desenvolvimento de plantas ou até mesmo o cancelamento de algumas delas.

De acordo com a análise, os custos de fabricação de módulos fotovoltaicos subiram de menos de US$ 0,20 por watt-pico (Wp) em 2020 para algo entre US$ 0,26 e US$$ 0,28 por Wp no segundo semestre de 2021 – um aumento de quase 50% no espaço de um ano. Um fator decisivo para essa inflação foi o crescimento de mais de 300% no custo do polisilício, um componente central na fabricação de painéis solares. Outros itens como prata, cobre, alumínio e vidro também ficaram com os preços mais salgados, aumentando ainda mais a pressão sobre os custos dos módulos.

solar“A indústria de energia solar está enfrentando um de seus desafios mais difíceis poucos dias antes da COP26. Os gargalos atuais não devem ser aliviados nos próximos 12 meses, o que significa que desenvolvedores e fornecedores terão que decidir se reduzirão suas margens, atrasar projetos ou aumentar os preços de venda para que os projetos sejam encerrados financeiramente”, avaliou o analista sênior de energias renováveis da Rystad Energy, David Dixon.

A Rystad alerta também que o transporte marítimo é outra peça nesse tabuleiro da cadeia de suprimentos que poderá causar desafios consideráveis para desenvolvedores e fornecedores de módulos fotovoltaicos. A análise da empresa de pesquisa norueguesa aponta que o custo do transporte marítimo continua a aumentar, desempenhando um papel mais importante nas despesas gerais de capital de produção.

solarEm anos anteriores, o valor de remessa fotovoltaica tinha um impacto mínimo no custo geral de produção. Agora, porém, atrasos e gargalos na remessa por conta da pandemia resultaram em uma verdadeira explosão de quase 500% nos preços – saindo de US$ 0,005 por Wp em setembro de 2019 para US$ 0,03 por Wp em outubro de 2021.

Os módulos e seus custos de envio associados representam entre um quarto e um terço do investimento total de um projeto solar, explica a Rystad. Essas duas componentes somadas representam o maior item individual do custo de empreendimentos do tipo. “Quando o custo dos módulos – e da remessa – aumenta, isso pode afetar significativamente a economia do projeto”, analisou a empresa.

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Novo Inibidor Deve Ajudar Cientistas a Explorar o Papel de Enzimas-Chave Para o Organismo Humano

por jornalismo-analytica 29 de outubro de 2021
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Uma pesquisa conduzida no Centro de Química Medicinal da Universidade Estadual de Campinas (CQMED-Unicamp), em parceria com pesquisadores da Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, poderá ajudar a entender a função de duas enzimas quinases pouco conhecidas pelos cientistas: a SLK e a STK10. Os resultados do projeto foram publicados no Journal of Medicinal Chemistry.

Como explicam os autores, as quinases são uma classe de enzimas envolvidas na regulação de processos como crescimento, diferenciação, migração e morte celular. A disfunção dessas enzimas é frequentemente associada a patologias, entre elas câncer, doenças infecciosas e distúrbios imunológicos. Por esse motivo, são consideradas alvos-chave para o desenvolvimento de novos medicamentos.

Apesar da importância dessa família de proteínas, não se conhece a função de pelo menos 30% das mais de 500 quinases humanas. Para avançar nesse conhecimento, os pesquisadores do CQMED desenvolvem inibidores específicos para cada quinase.

“Inibimos a ação da quinase na célula e observamos qual função celular é afetada”, explica Katlin Massirer, coautora do artigo e pesquisadora do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética da Unicamp.

Dessa forma, os pesquisadores investigam qual é o papel da enzima na célula e, em seguida, quais doenças estariam relacionadas com a interrupção da sua função. “É um trabalho muito colaborativo e envolve a parceria e o know-how de muitos pesquisadores e instituições”, complementa Massirer.

Encontrar essas pequenas moléculas inibidoras não é uma tarefa fácil. É preciso ter certeza de que o inibidor, também chamado de sonda química, seja ao mesmo tempo potente e seletivo (capaz de se ligar forte e exclusivamente a uma molécula do grande grupo de quinases humanas).

Os pesquisadores analisam a estrutura tridimensional da quinase para, em seguida, projetar e sintetizar vários compostos que resultam na sonda química.

“O processo de encontrar um inibidor implica repetidamente testar pequenas moléculas. Algumas podem se ligar a outras proteínas ou, ainda, não transpor a membrana celular e não atingir o alvo”, explica Rafael Couñago, pesquisador do CQMED. Por essa razão, complementa, “boas sondas químicas são ferramentas importantes para ajudar a desvendar os mistérios das quinases pouco estudadas”.

No trabalho recentemente divulgado, os autores projetaram e sintetizaram uma pequena molécula capaz de inibir a atividade das proteínas SLK e STK10, que são quinases similares. A atividade dessas enzimas está ligada à regulação das proteínas responsáveis pelo formato da célula, deslocamento e divisão celular. Entretanto, “muitos outros estudos ainda precisam ser feitos para se ter informações mais sólidas”, explica Ricardo Serafim, que realizou a pesquisa durante seu pós-doutorado no CQMED e, atualmente, é pesquisador na Universidade de Tübingen (Alemanha).

“Tivemos um avanço muito grande para entender o papel dessas proteínas na célula”, conta Serafim. A pequena molécula encontrada é da família das 3-anilino-4-arilmaleimidas e consegue bloquear de maneira satisfatória a ação dessas proteínas.

O início do estudo partiu de uma triagem de algumas moléculas inibidoras feita por pesquisadores do Structural Genomics Consortium (SGC), um consórcio internacional de centros de pesquisa que é parceiro da FAPESP no projeto do CQMED e estuda proteínas humanas pouco exploradas. A partir das moléculas pré-selecionadas, os autores fizeram melhoras significativas. Até o momento, esse é o melhor composto disponível para bloquear as proteínas de interesse.

A próxima etapa é seguir aperfeiçoando a molécula para torná-la ainda mais potente e seletiva, reduzindo o risco de o inibidor se ligar a outras proteínas.

29 de outubro de 2021 0 comentários
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Empresas Formadas por Estudantes se Unem Para Inovar na Indústria Cafeeira

por jornalismo-analytica 28 de outubro de 2021
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Projeto EMBRAPII desenvolvido no Instituto Federal Fluminense vai viabilizar tecnologia de monitoramento alto padrão para torra de café, mas a custos acessíveis e com maior eficiência energética

Estudantes de três empresas juniores do Instituto Federal Fluminense (IFF) se uniram para desenvolver um projeto de inovação que vai padronizar o processo da torra de café com maior monitoramento para garantir o sabor e a qualidade apresentados pelos grandes equipamentos do mercado, mas a preços acessíveis e com maior eficiência energética. O projeto denominado InovaGrão conta com recursos não reembolsáveis da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – EMBRAPII e oferece aos alunos não apenas a experiência do empreendedorismo, mas também a vivência prática da inovação industrial.

Para chegar ao ponto de um bom café, é preciso que o processo de torra seja monitorado considerando importantes quesitos como qualidade do grão, umidade e temperatura do ambiente onde a torra acontece, entre outras combinações. Quanto mais monitorado, mais homogêneo será este processo e melhor qualidade terá o café.

Atualmente, a torrefação depende de equipamentos de alto custo e profissionais especializados, mas com o dispositivo proposto pelas empresas juniores Aurea, AlQualis e Lignum, será possível a adaptação das tecnologias existentes, com sensores de baixo custo, que irão se comunicar com um software de monitoramento dos indicadores da torra. Com isso, os profissionais que operam os pequenos torradores utilizados em cafeterias, por exemplo, poderão atingir resultados semelhantes aos dos grandes equipamentos.

O objetivo do projeto é transformar, por meio da inovação e da tecnologia, a vida de milhares de pessoas que atualmente estão inseridas no segmento de mercado do café, desde produtores até pequenos e médios comerciantes. A inovação também conta com recursos do programa Apoio às Empresas Juniores no Estado do Rio de Janeiro, da FAPERJ.

“A EMBRAPII tem se ocupado bastante do desafio em transformar invenções em inovações, e encontrou no empreendedorismo das startups um grande aliado. Esse projeto do InovaGrão irá oportunizar a experiência da inovação – ou seja, como gerir um ativo intangível de alto valor agregado, a uma aglomeração tecnológica de três empresas juniores, de três áreas de atuação diferentes, tendo a inovação como elemento agregador”, afirma Henrique da Hora, diretor do Polo de Inovação IFFluminense. “Isso não é somente mais um projeto de inovação, é a formação de futuros empreendedores que terão a experiência da EMBRAPII desde sua formação universitária.”

O Polo de Inovação do Instituto Federal Fluminense (IFF) é uma Unidade EMBRAPII habilitada para atuar com projetos de inovação que envolvem Eficiência Energética e Fontes Renováveis de Energia; Redução, Tratamento e Reaproveitamento de Resíduos; e Uso Racional de Recursos Hídricos.

Inovação: aprendizado na prática

A EMBRAPII é uma organização social que tem contrato de gestão com o Ministério da da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Educação (MEC), e Saúde (MS). Em seis anos de operação, totaliza R$ 1,8 bilhão em investimentos em inovação com mais de 1.300 projetos. Em seu modelo operacional, os valores dos projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) são divididos entre a instituição, as Unidades EMBRAPII (centros de pesquisa credenciados) e a empresa demandante.

Tanto Institutos Federais quanto Universidades Federais compõem a rede de inovação da instituição. O Programa Capacitação 4.0, com o MEC, por exemplo, promove a conexão dos jovens com o setor industrial valorizando o aprendizado a partir de experiências reais. Os estudantes, da graduação à pós, participam ativamente de todas as etapas de um projeto de inovação, desde o planejamento das ações e relacionamento com os clientes, passando pelo desenvolvimento da tecnologia nos laboratórios até a entrega do produto. Dessa forma, além do conhecimento técnico, o programa permite ao aluno o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como persuasão, negociação, gerenciamento de projetos, comunicação e liderança. Mais de 700 qualificados estudantes e jovens pesquisadores participaram do desenvolvimento de projetos EMBRAPII e 91% afirmam que o envolvimento com projetos EMBRAPII agregou conhecimentos práticos importantes para sua carreira profissional.
EMBRAPII – Assessoria de Imprensa

imprensa@embrapii.org.br

www.embrapii.org.br

28 de outubro de 2021 0 comentários
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Notícias

Honeywell Lança Tecnologia Digital de Assistência Remota Para Manutenções no Setor de Óleo e Gás

por jornalismo-analytica 27 de outubro de 2021
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José Fernandes - HoneywellA aceleração do processo de transformação digital e as novas demandas da indústria de óleo e gás incentivaram a americana Honeywell a desenvolver uma nova tecnologia que promete aumentar a produtividade e a eficiência durante atividades de manutenção. A solução, batizada de Honeywell Forge Worker Assist, permite uma interação virtual e multimídia entre o funcionário que está fazendo a manutenção presencialmente e a sala de controle. “Com essa tecnologia, o operador vê uma determinada condição e pode transmiti-la em tempo real. A sala de controle, por sua vez, pode rapidamente prover uma solução para o caso. A interação acontece de uma forma muito mais rápida e eficiente”, explicou o vice-presidente da Honeywell Performance Materials Technologies, Jose Fernandes. O executivo afirma que alguns dos clientes da empresa já relatam um ganho de eficiência da operação e do processo em uma média de 60%, além de uma aceleração de 15% na resolução dos problemas. “Quando uma companhia dispõe de um sistema como esse, consegue maximizar a força de trabalho dentro da fábrica. Não é mais necessário ter três ou quatro operadores indo em uma mesma área. Nesse caso, basta um operador em campo e o resto da equipe fica em uma sala de controle”, afirmou. Fernandes também comentou sobre as expectativas da empresa em relação ao segmento de óleo e gás como um todo. “É um setor no qual estamos cada vez mais investindo em soluções para melhorar a eficiência, a segurança dos operadores, a operação e a sustentabilidade”, declarou.

Como surgiu a ideia de desenvolver essa tecnologia?

new-section-picA busca dessa solução veio a partir da solicitação dos nossos próprios clientes. A Honeywell Performance Materials and Technologies tem uma presença importante na área de oil & gas, mas também em mineração, papel, química e outras indústrias. Os nossos próprios clientes perceberam que existia uma falta de nitidez para manter um padrão de procedimentos e instrução. Havia também a questão do tempo que se despendia para se tratar de um determinado tema.

Vou citar um exemplo hipotético sobre a área de manutenção. Supondo que uma bomba pare de funcionar, a empresa envia uma equipe de manutenção para solucionar o problema. Acontece que, às vezes, certos operadores de manutenção não têm o conhecimento específico daquela necessidade. Assim, aquela equipe precisaria buscar as instruções e os manuais daquela bomba. Esse tipo de situação impacta bastante a eficiência nas operações do dia a dia.

Foi então que surgiu a ideia de conectar o operador na ponta de linha com uma sala de controle que reuniria toda a informação disponível. Então, com isso, estamos oferecendo ao cliente uma solução para melhorar eficiência, minimizar downtime das operações e aumentar a segurança da operação. Com essa tecnologia, o operador vê uma determinada condição e pode transmiti-la em tempo real. A sala de controle, por sua vez, pode rapidamente prover uma solução para o caso. A interação acontece de uma forma muito mais rápida e eficiente.

Poderia detalhar algumas aplicações da solução na indústria de óleo e gás?

PINUma das grandes áreas de aplicação é a de manutenção. Essa tecnologia tem se mostrado de grande valia para maximizar a operação nesse segmento, como comentei anteriormente. Outra grande vantagem é que, no mundo em que vivemos hoje, com a pandemia, houve um impacto muito grande em relação à presença dos empregados nas fábricas. Quando uma companhia dispõe de um sistema como esse, consegue maximizar a força de trabalho dentro da fábrica. Não é mais necessário ter três ou quatro operadores indo em uma mesma área. Nesse caso, basta um operador em campo e o resto da equipe fica em uma sala de controle. 

Além da aplicação em manutenção, é possível empregar a solução na área de processo. Toda a área de processo nas grandes indústrias possui sistemas de alarmes para controle e segurança. Quando um desses alarmes começa a soar, você também pode utilizar essa solução para averiguar o que está ocorrendo e dispor de toda a retaguarda das equipes de engenharia.

O contexto de pandemia também influenciou na adoção desse tipo de tecnologia?

petroleiroA pandemia forçou as empresas a trabalhar de forma diferente. Isso não tem sido uma exclusividade dos colaboradores que trabalham nos escritórios, mas também no contingente que trabalha nas fábricas. Com isso, as empresas começaram a observar certas vantagens no uso dessa tecnologia. A covid-19 foi uma aceleradora de uma mudança tecnológica na área industrial.

O que escutamos dos nossos clientes é que a partir do momento em que eles começaram a usar essa tecnologia do operador conectado, a eficiência da operação, do processo e da manutenção subiu em uma média de 60%. Também houve uma aceleração de 15% na resolução dos problemas, porque você conecta os operadores com engenheiros experientes que dão o comando para aquilo que é necessário ser feito. Outro número bastante importante é que, com isso, as pessoas se sentem mais confortáveis naquele trabalho e a retenção dos talentos dentro das organizações também dobrou. Então, esse conjunto de eficiências têm feito com que as empresas acelerem o processo de adoção da tecnologia.

Poderia nos dar um exemplo de uma aplicação em curso na indústria?

capaA Braskem Idesa é um grande cliente da Honeywell no México. Justamente buscando uma solução para minimizar a quantidade de mão de obra e acelerar esses processos de ganhos na eficiência de produção e manutenção dos ativos, a empresa começou a buscar soluções entre os seus provedores. Dada a experiência da Honeywell na América Latina e nos Estados Unidos, conseguimos demonstrar rapidamente para eles como a nossa tecnologia funciona. A Braskem Idesa testou a tecnologia dentro de sua fábrica e viu benefícios. A empresa começou com uma aplicação na área de manutenção e depois expandiu o seu uso para a área de processo.

Como está a expectativa da empresa em relação à aceitação e uso dessa tecnologia na indústria?

fpso 2Percebemos uma busca bastante forte por parte dos nossos clientes por soluções como essa. Principalmente os da área de óleo e gás. Infelizmente, a indústria de óleo e gás tem um ratio de fatalidades 29% maior do que outras indústrias. Então, é bastante importante no dia a dia dessas companhias ter processos que ajudem a dar uma segurança operacional maior. Assim, existe uma busca por esse tipo de solução não só pelos clientes das indústrias de óleo e gás e petroquímica aqui no Brasil, mas também em toda a América Latina. Dada a importância da segurança nesse tipo de operação, nós temos visto que essa busca tem aumentado.

Então, respondendo a sua pergunta, a busca tem aumentado ao longo do tempo. Nos últimos dois anos, ela subiu de forma bastante rápida. Continuamos visualizando que a aplicação dessa tecnologia vai continuar crescendo dentro de diversas outras áreas de oportunidade.

Por fim, quais são as expectativas da Honeywell com o setor de óleo e gás, como um todo?

Honeywell Firma Compromisso Para Neutralizar Emissões de Carbono até 2035_THUMBA Honeywell Performance Materials and Technologies tem três grandes negócios. Um deles é a Honeywell Universal Oil Products (UOP), que é a maior licenciadora global de tecnologia para a indústria de óleo e gás. Hoje, 60% da gasolina refinada no planeta é baseada em nossa tecnologia. Uma fatia de 70% do diesel refinado no planeta é baseada na nossa tecnologia. A UOP é focada 100% na indústria de óleo e gás. Nós continuamos desenvolvendo tecnologias e os clientes da América Latina são grandes absorvedores dessas soluções.

O segundo grande negócio é a Honeywell Process Solutions. Nessa área, ajudamos os clientes a automatizar todos os processos na cadeia de produção, para assegurar uma maior eficiência, maior uptime dos equipamentos e maior eficiência do processo das pessoas. A Honeywell Process Solutions é a líder global na indústria de óleo e gás. A nossa terceira divisão que tem uma atuação bastante importante em óleo e gás é a nossa área de Advanced Materials. É o braço químico dentro da companhia que vende os refrigerantes HF para o processo de alquilação de combustíveis nas refinarias.

Nós participamos de uma maneira bastante forte e ativa na indústria de óleo e gás por mais de 100 anos. É um setor no qual estamos cada vez mais investindo em soluções para melhorar a eficiência, a segurança dos operadores, a operação e a sustentabilidade.

Fonte: Petronotícias

27 de outubro de 2021 0 comentários
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Notícias

Projeto Prevê Sistema para Certificação Participativa de Alimentos Orgânicos

por jornalismo-analytica 26 de outubro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

A ideia é construir uma ferramenta digital para o processo de avaliação da conformidade de produção orgânica de duas organizações: a Comuna da Terra, uma cooperativa com 80 famílias do Assentamento Mário Lago, em Ribeirão Preto, SP; e a Orgânicos Sul de Minas, entidade que congrega 16 associações, cooperativas e grupos informais, atendendo a 240 agricultores
A Embrapa Territorial formalizou parceria com a Comuna da Terra (Ribeirão Preto, SP) e a Orgânicos Sul de Minas (Inconfidentes, MG), organizações de produtores de alimentos orgânicos. Liderado pela pesquisadora Gisele Vilela, o projeto prevê a criação de um sistema de gestão de informações para apoio à certificação participativa de alimentos orgânicos. Os trabalhos serão concluídos em 18 meses.

A ideia é construir uma ferramenta digital para o processo de avaliação da conformidade de produção orgânica de duas organizações: a Comuna da Terra, uma cooperativa com 80 famílias do Assentamento Mário Lago, em Ribeirão Preto, SP; e a Orgânicos Sul de Minas, entidade que congrega 16 associações, cooperativas e grupos informais, atendendo a 240 agricultores.

De acordo com Gisele, a pretensão é de que o projeto seja um piloto e a solução tecnológica gerada sirva de modelo para atender às duas modalidades de certificação participativa no Brasil: o Sistema de Garantia, adotado pela Orgânicos Sul de Minas, e o Controle Social para Venda Direta sem Certificação. A Comuna da Terra adota, atualmente, a segunda modalidade, mas está migrando para a primeira.

O projeto prevê também a integração dos dados georreferenciados das propriedades atendidas pelas duas organizações com os dados sobre preservação da vegetação nativa inseridos no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O objetivo é prover subsídios para “trabalhos de medição e qualificação ambiental, social e econômica” das áreas dos produtores, bem como para programas de pagamento por serviços ambientais.

Além das duas organizações de agricultores, são parceiros o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) e a Superintendência de São Paulo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Primeiras atividades

De 21 a 23 de setembro, as pesquisadoras Gisele Vilela e Cristina Criscuolo visitaram propriedades produtoras de orgânicos localizadas em municípios do sul de Minas Gerais.

Durante as visitas, as pesquisadoras conversaram com agricultores de diferentes perfis, desde produtores neorurais (que deixaram de viver nas cidades e passaram a morar no campo) aos tradicionais (mantenedores da tradição familiar do cultivo da terra como o seu meio de sustento).

Nesta primeira etapa, estão sendo levantadas as principais dificuldades dos produtores no processo de certificação. De posse desses problemas, serão propostas soluções para auxiliá-los a participarem da melhor forma do processo de obtenção do selo de orgânicos.

“A visita foi um trabalho de reconhecimento. Foi importante para apresentarmos o projeto e coletarmos as primeiras sugestões, onde, na sequência, construiremos e levaremos um protótipo de uma solução, que será construída em conjunto com os produtores rurais”, disse Cristina Criscuolo.

Dentro do território mineiro, foram visitados os municípios de Inconfidentes; Pouso Alegre; Brazópolis, Itajubá e Maria da Fé e arredores. Além das visitas, as pesquisadoras reuniram-se com os professores do IFSULDEMINAS: Aloísia Rodrigues Hirata e Luiz Carlos Dias da Rocha.

Entre 30 de setembro e 1º de outubro, as pesquisadoras da Embrapa cumpriram agenda em Ribeirão Preto, SP. No município paulista, estiveram juntamente com o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Luiz Octávio Ramos Filho e a técnica do Sebrae Flaviane Araújo em visita ao assentamento Mário Lago, onde está a sede da Cooperativa Orgânica Agroflorestal Comuna da Terra.

Ainda em Ribeirão Preto, as pesquisadoras participaram de reuniões e visitas às propriedades rurais, realizaram um primeiro contato com os produtores para apresentação dos projeto e coletaram impressões sobre o processo de produção orgânica.

26 de outubro de 2021 0 comentários
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