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sustentabilidade

Radar científico

Remova Lesões por Ações Repetitivas e Contaminação de Fluxos de Trabalho Microbiológicos

por jornalismo-analytica 8 de dezembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Introdução 

A natureza repetitiva do trabalho de laboratório de rotina coloca técnicos farmacêuticos e cientistas em risco de lesões por  esforço repetitivo (LER). As atividades de rotina geralmente incluem repetição dos mesmos movimentos repetidamente, o  que pode prejudicar as mãos, os pulsos e os ombros e podem levar a ferimentos graves. De acordo com a Administração de  Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA), o LER (lesões por esforço repetitivo) no local de trabalho resultou em mais de  300.000 casos até 2015.1 

A LER (lesões por esforço repetitivo) está intimamente relacionado à ergonomia da operação do instrumento ao realizar  processos laboratoriais simples, mas repetitivos. De acordo com um artigo sobre distúrbios do trabalhador laboratoriais  comuns por ergonomista certificado Kevin Costello, movimentos musculo-esqueléticos envolvendo a repetição, o estresse de contato, a força e a postura desajeitada apresentam mais risco de lesão.2 

A LER (lesões por esforço repetitivo) pode levar à fadiga e variabilidade do usuário laboratorial que causa má técnica, erros  e contaminação cruzada. O resultado é o reteste que pode adicionar até 14 dias para procedimentos, como testes de  esterilidade. Além disso, os custos sociais da síndrome do túnel do carpo, um resultado fundamental do LER (lesões por  esforço repetitivo), foram estimados em US $ 30.000 por caso. Este valor não inclui custos indiretos, como a produtividade  perdida e as questões de qualidade de vida que se estendem às atividades cotidianas.3 

A contaminação cruzada microbiana também pode resultar quando dispositivos de filtragem laboratorial, como manifolds,  funis de filtro e bombas, são difíceis de limpar. 

Este artigo explora novos desenhos de filtração que são consideravelmente mais ergonômicos e mais fáceis de limpar do  que produtos convencionais. 

(Continua…)

 

                       

Leia o artigo na íntegra em nossa revista digital AQUI

8 de dezembro de 2021 0 comentários
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Notícias

Pesquisadoras da UFSCar Encontram Microrganismos em Painéis Fotovoltaicos que Podem Auxiliar na Produção de Protetor Solar e Cosméticos

por jornalismo-analytica 7 de dezembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Leveduras e bactérias, detectadas em painéis em Sorocaba e Itatiba, toleram radiação solar, escassez hídrica e variações de temperatura

Pesquisadoras do Laboratório de Microbiologia Aplicada da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) encontraram microrganismos (leveduras e bactérias) em painéis solares fotovoltaicos, instalados nas cidades de Sorocaba e Itatiba (SP), que se mostraram promissores para serem utilizados no desenvolvimento de protetores solares, biodetergentes e pigmentos para várias indústrias, como a de cosméticos.

A análise foi feita no escopo da pesquisa de mestrado de Juliane Moura, no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Monitoramento Ambiental do Campus Sorocaba da UFSCar (PPGBMA-So), sob orientação de Iolanda Duarte, docente do Departamento de Biologia (DBio-So).

O estudo, realizado em parceria com Tiago Palladino Delforno, do Instituto Senai de Inovação em Biotecnologia, contou com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) e teve também o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Análises e aplicações

Para realizar as análises, as pesquisadoras coletaram amostras dos microrganismos presentes nos painéis por meio de um tecido de algodão embebido em solução estéril e extraíram o seu DNA. A partir de então, estudaram, detalhadamente, as suas características e a composição microbiana nesses locais.

Duarte explica que as bactérias e leveduras encontradas são chamadas de extremófilas – organismos considerados tolerantes à radiação solar, à escassez hídrica e, também, a grandes variações de temperatura (entre 3°C e 50°C), características importantes para uso em biotecnologia, ou seja, em aplicações tecnológicas dos microrganismos.

“Os painéis solares fotovoltaicos são construídos de forma a não reterem água da chuva, por exemplo. Assim, esses microrganismos aguentam situações naturais extremas, como falta de água, e passam pelo chamado estresse oxidativo, que envolve a exposição à radiação solar”, explica a docente da UFSCar.

Grande parte dos microrganismos encontrados nos painéis possuem pigmentação, característica que, segundo estudos anteriores, os auxiliam a superar o estresse oxidativo e que, por sua vez, os torna úteis para a produção de pigmentos para uma grande variedade de indústrias, como de alimentos, química, têxtil, farmacêutica e de cosméticos.

“Para a indústria alimentícia, eles colorem alimentos e são antioxidantes, sendo esta última uma característica também importante para a produção de cosméticos. Na área química, são usados em substituição a corantes sintéticos, que podem causar problemas de alergia e ser tóxicos ao meio ambiente. Alguns pigmentos também estão sendo estudados para coloração de tecidos, podendo ser mais sustentáveis; e, no âmbito farmacêutico, possuem ação antibacteriana e antifúngica”, exemplifica Duarte.

Por poderem ficar expostos por longos períodos à radiação solar, os microrganismos têm grande potencial também na produção de protetores solares.

Outra possível aplicação – que será estudada mais detalhadamente na próxima etapa da pesquisa – está na produção de biodetergentes com ação antimicrobiana, que podem ser eficientes na criação de produtos de limpeza mais eficazes na indústria e, inclusive, auxiliar na higienização dos próprios painéis fotovoltaicos.

A descoberta desta microbiota se assemelha com outras já encontradas em painéis fotovoltaicos em Valência (Espanha), Berkeley (Estados Unidos), Ártico e Antártica. “Isso prova a sua presença em grandes distâncias geográficas e alta resistência a condições climáticas totalmente distintas umas das outras”, enfatiza a docente da UFSCar.

Parte do estudo foi reportado em artigo – intitulado “Extremophilic taxa predominate in a microbial community of photovoltaic panels in a tropical region” – na revista Microbiology Letters, da Federação das Sociedade Europeias de Microbiologia, e pode ser acessado aqui. Também foi destaque em matéria da Agência Fapesp.

7 de dezembro de 2021 0 comentários
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Notícias

Associação Nacional das Empresas de Biotecnologia e Ciências da Vida Realiza a Campanha #usobioinsumonacional

por jornalismo-analytica 6 de dezembro de 2021
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A ação pretende estimular a produção e o uso de insumos nacionais em biotecnologia e manter um ambiente favorável para a pesquisa científica no país.

Com o objetivo de conscientizar toda a comunidade científica da importância em apoiar a cadeia produtora de insumos nacionais nas atividades que envolvem a Biotecnologia, o comitê temático Life Sciences Insumos Estratégicos da ANBIOTEC Brasil lançou a Campanha Uso Insumo Nacional, identificada como #usoinsumonacional.

De acordo com a diretora técnica do comitê temático da ANBIOTEC Brasil, Maria Magalhães, a campanha #usoinsumonacional busca a mobilização da comunidade científica visando estimular o uso de insumos nacionais para fortalecer a indústria nacional, gerando mais empregos para o setor de biotecnologia no Brasil. “Nossa pretensão é contribuir para a promoção de um ambiente favorável para o desenvolvimento e produção nacional de insumos estratégicos”, detalha.

Para ela, a iniciativa terá impacto positivo no mercado de biotecnologia. “O Brasil precisa de políticas públicas de valorização da produção nacional de insumos biotecnológicos com concessão de incentivos fiscais para favorecer a redução de impostos, por exemplo”, destaca. “A ANBIOTEC tem um plano estratégico para o ano que vem com o objetivo de valorizar os cientistas brasileiros, fortalecer o setor, apoiar a inovação e o empreendedorismo”, completa. Cabe lembrar, que as empresas de biotecnologia e ciência da vida movimentam um mercado de bilhões de reais anualmente.

Em relação às perspectivas de adesão à campanha de estímulo ao uso de insumos nacionais, Maria Magalhães ressaltou que a expectativa é muito positiva. “O governo está atento à questão, criando políticas de favorecimento para a criação de insumos essenciais para várias áreas como, por exemplo, em saúde na produção de vacinas, além de novos diagnósticos e inovações tecnológicas em biotecnologia”, ” No entanto, precisamos fazer muito mais”, salienta.

A diretora técnica do comitê da ANBIOTEC lembra que o setor agropecuário precisa muito de insumos nacionais. É um segmento que sofre prejuízos com a carência de insumos nacionais, pois quase todos os insumos utilizados são importados. Sua falta afeta a produtividade e encarece a produção. “A campanha #usoinsumonacional está sendo veiculada para melhorar esse quadro”, observa Maria Magalhães.

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Notícias

Agência Internacional de Energia diz que Investimentos em Eficiência Ainda Estão Aquém de Esperado Para Reduzir Emissões

por jornalismo-analytica 3 de dezembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

fatih-birolOs investimentos globais em eficiência energética ainda estão longe de níveis ideais para contribuir de forma decisiva com as metas de redução de emissões no planeta. O alerta foi feito pela Agência Internacional de Energia (AIE), que afirma que os recursos aplicados em eficiência precisam triplicar até 2030, de modo a colaborar com o objetivo de emissões zero líquidas até 2050. De um lado, a agência diz que o progresso global em eficiência energética recuperou seu ritmo pré-pandêmico. Esse nível, no entanto, ainda está aquém do que seria necessário para ajudar a colocar o mundo na caminhada rumo às metas climáticas de 2050. Para o diretor-geral da AIE, Fatih Birol (foto), a eficiência energética ainda é o meio mais barato e limpo para atendimento das demandas por energia.

“Consideramos a eficiência energética como o ‘primeiro combustível ’, pois ainda representa a forma mais limpa e, na maioria dos casos, a mais barata de atender às nossas necessidades de energia. Não há caminho plausível para emissões líquidas zero sem usar nossos recursos de energia com muito mais eficiência”, avaliou Birol. “Uma mudança radical na eficiência energética nos dará a chance de lutar contra os piores efeitos da mudança climática, ao mesmo tempo em que cria milhões de empregos decentes e reduz as contas de energia”, acrescentou.

Linhas-de-TransmissaoA AIE lançou um novo relatório que detalha um pouco mais sobre a necessidade de novos investimentos em eficiência. O documento cita, por exemplo, que o índice global de intensidade energética – cálculo fundamental para medir a eficiência energética da economia mundial – avançará 1,9% em 2021. No ano passado, por conta da pandemia, esse índice cresceu apenas 0,5%. A agência afirma que esses números estão de acordo com a taxa média anual de melhoria nos últimos 10 anos, mas bem abaixo dos 4% necessários entre 2020 e 2030 para atingir emissões líquidas zero até 2050.

O relatório da agência diz ainda que mais 4 milhões de empregos poderiam ser adicionados, até 2030, no caso de novos gastos com eficiência em edifícios, eletrodomésticos e outras medidas, de acordo com o cenário de emissões zero líquidas até 2050 da AIE. O documento também menciona o Brasil, ao lembrar que os prédios administrativos públicos do país apresentaram redução de 38% no uso de energia durante as medidas restritivas impostas durante a pior fase da pandemia.

Energy-efficiency-and-energy-saving-conceptAs políticas de eficiência energética podem atuar até mesmo como se fossem “grandes usinas”. A AIE detalhou ainda que uma análise de nove grandes países e regiões, incluindo China, a União Europeia e os Estados Unidos, mostrou que os padrões de eficiência ajudaram a economizar cerca de 1.500 TWh de eletricidade por ano em 2018. Isso seria o equivalente a geração total proveniente de energia eólica e solar nesses países durante aquele ano.

O relatório também destaca o papel cada vez mais importante das tecnologias digitais no futuro da eficiência energética. A rápida absorção de dispositivos conectados digitalmente está ajudando a expandir a escala e o escopo dos benefícios da eficiência energética e pode oferecer uma transição de energia limpa mais barata, fácil e econômica.

Por fim, a AIE lembra que a declaração final da Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, especificamente apelou para o rápido aumento das medidas de eficiência energét

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Em foco

Lab de A a Z: Lançamentos Microscópio Ótica Infinita e Centrífuga

por jornalismo-analytica 2 de dezembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

A linha de equipamentos da Kasvi ganham dois grandes complementos: o Microscópio Ótica Infinita¹ e a Centrífuga 8×15². Nosso diferencial é atender as necessidades de cada cliente, para oferecer as melhores soluções com agilidade. 

Ideal para laboratórios de análises clínicas, instituições de pesquisa, indústrias e veterinária, o Microscópio Ótica Infinita produz imagens com total nitidez em todo campo visual da amostra. Disponível nos modelos Binocular e Trinocular. Revólver quádruplo, objetivas plana acromáticas 4X, 10X, 40X(S), 100X (S, Óleo), cabeçote com rotação360°. Foco coaxial grosso e fino com ajuste de tensão e condensador de foco ajustável (pinhão e cremalheira 1,25 N.A). Consulte acessórios disponíveis. 

A nova Centrífuga 8×15 modelo K14-0815P é um equipamento moderno de porte médio, fácil e prático de manusear utilizado para centrifugação de amostras e reagentes. Apresenta nível de ruído extremamente baixo. Rotor de ângulo fixo. Bivolt com capacidade para 8 tubos de 15 ml. Possui adaptadores (vendidos separadamente) para centrifugação de tubos 13x75mm e 13x100mm. Sua tela é em LED. Possui ajustes de velocidade (500 – 4.000 rpm) e do tempo (1 a 99 min). Também é possível fazer mudança de RPM para RCF.

 

 

Assista ao vídeo da centrífuga: 

¹ Produto sob regulamentação na ANVISA 80884880006.

² Produto sob regulamentação na ANVISA: 80884880034

 

Kasvi

0800 726 0508
kasvi@kasvi.com.br

 

 


CONFIRA MUITO MAIS EM NOSSA REVISTA DIGITAL DISPONÍVEL AQUI

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Em foco

Versatilidade Perfeita Para Manipulação de Líquidos em Laboratórios

por jornalismo-analytica 1 de dezembro de 2021
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Greiner Bio-One lança sua nova geração de Ponteiras Sapphire

 

No último mês de setembro, a Greiner Bio-One apresentou a sua mais nova geração de ponteiras Sapphire em um lançamento global. Ao longo das últimas décadas, as nossas ponteiras têm sido item fundamental em diversos laboratórios ao redor do mundo. Reconhecida como um dos principais fornecedores especializados em produtos plásticos para laboratório, a Greiner traz agora para o mercado, o sucesso de sua linha Sapphire.

 

As novas ponteiras são produzidas e embaladas em Kremsmünster, na Áustria, através de um processo automatizado que minimiza qualquer risco potencial de contaminação. O novo portfólio é abrangente e reúne todos requisitos necessário para o manuseio de líquidos na rotina diária.

 

Universal e especializado

Fabricadas de polipropileno de grau médico, as ponteiras Sapphire possuem compatibilidade universal, se encaixando na maioria das micropipetas, e estão disponíveis  nas versões standard, com filtro e low-retention. Ao minimizar a adesão de amostras no interior da ponteira, a superfície de baixa retenção (low-retention) oferece maior precisão, mesmo ao utilizar amostras viscosas ou detergentes. As ponteiras com filtro oferecem maior segurança durante a transferência de materiais biológicos e previnem a formação de aerosóis, sem interferir negativamente na precisão do volume pipetado. Nenhum aditivo é utilizado  durante o processo de fabricação dos filtros e, mesmo em caso de contato acidental com o filtro, é possível recuperar a amostra. Em conjunto com as micropipetas Sapphire, as ponteiras universais oferecem um manuseio de líquido totalmente otimizado e harmônico.

 

As novas ponteiras Sapphire estão disponíveis em oito diferentes tamanhos com volumes de 10 µl a 1250 µl, incluindo a ponteira de 10 µl estendida para recuperação de pequenos volumes. Dependendo da versão, as ponteiras Sapphire estão disponíveis em pacotes, racks e refis.

 

++++

 

Greiner Bio-One

Sediada em Kremsmünster, na Áustria, a Greiner possui quatro divisões operacionais, a Greiner Packaging, Greiner Bio-One, Greiner Foam e Greiner Extrusion, atuando em vários setores como na produção de espuma e processadores de plásticos para os setores de embalagens, móveis, esporte, automotivo, tecnologia médica e farmacêutica. Também está entre os principais fabricantes de linhas, ferramentas e plantas de extrusão. Em 2017, a Greiner empregou mais de 10 mil funcionários nas 139 subsidiárias distribuídas em 33 países. www.greiner.com 

 

 

 

Greiner Bio-One Brasil, Americana

Foto: © Greiner Bio-One

 

1 de dezembro de 2021 0 comentários
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Espectrometria de massas

Quantificação das Incertezas na Espectrometria de Massas

por jornalismo-analytica 30 de novembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Por Oscar Vega Bustillos*

 

O resultado de uma medição química pode ser interpretado apenas quando este é acompanhado por sua incerteza de medição.  A incerteza é necessária para decidir se o resultado da medição é ajustado para a finalidade pretendida e para provar que é consistente com outros resultados semelhantes.  Os erros que afetam todas as medições não são totalmente corrigidos, de modo que os resultados diferem do valor real do mensurando. Muitas fontes de erros de medição podem ser identificadas e os erros podem ser quantificados e corrigidos, usando os certificados de calibração.  No entanto, raramente estão disponíveis tempo e recursos para determinar inteiramente os erros e aplicar as correções.

Segundo o guia EURACHEM (2011), o termo incerteza de medição é “um parâmetro associado ao resultado de uma medição que caracteriza a dispersão de valores que poderiam ser razoavelmente atribuídos ao mensurando”.  Determinar a incerteza de um método é, portanto, estimar quantitativamente os limites dentro dos quais os desvios do valor de um mensurando são previstos de se situar, podendo ser expresso como um desvio padrão ou um múltiplo dele.  De acordo com o Vocabulário Internacional de Metrologia, o termo incerteza de medição é um “parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão dos valores atribuídos a um mensurando, com base nas informações utilizadas”.

Para a avaliação da estimativa de incerteza de um método é necessário identificar as fontes de incertezas que atuam sobre as grandezas de entrada.  Para efetuar o cálculo das incertezas, deve-se atribuir um valor mensurável a cada uma dessas grandezas de entrada para que seja possível quantificar a contribuição de cada uma.  Após o cálculo individual da contribuição de cada incerteza, essas são combinadas, obtendo-se um valor global que tem influência no resultado. É necessário considerar todas as etapas do processo para identificação das fontes de incerteza.  Como exemplo, podem ser avaliadas as etapas de amostragem, armazenamento, preparação das amostras, calibração de instrumentos, purezas dos reagentes, efeitos de matriz, experiencia do analista, entre outros.

O cálculo da incerteza pode ser obtido via propagação de erros, isto é, pela adição das variações (Equação 1).

        (1)

Sendo, a medida M o resultado analítico.  Se a equação para o cálculo de M é baseada apenas em multiplicações e divisões dos fatores, assim como M = (a × b × c) / d.  Onde, u (x) é o fator de incerteza de cada padrão (x) logo a combinação de incertezas é uc (M). 

Para a determinação correta da incerteza de medição é essencial que o analista compreenda o procedimento de teste analíticos.  Tem que ser descrito em detalhes um procedimento operacional padrão (POP). Se isso foi feito corretamente, não é difícil desenhar um fluxograma das etapas de trabalho individuais do método.  Se esta tarefa é difícil, o POP não está completo ou não está claro, resultando em frustração do analista. Desenhar diagramas de fluxo não é obrigatório, mas é muito útil.  A Figura 1 apresenta o diagrama dos procedimentos necessários para uma análise química da fração de massas de oito elementos: Al, Ba, Fe, Mg, Mn, Pb, Sr e Zn em amostras de papel via espectrometria de massas com fonte de plasma, ICP-MS.

O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como espinha de peixe, é uma ferramenta utilizada para análise de dispersão no processo. Esta ferramenta foi desenvolvida por Kaoru Ishikawa (1915-1989) através de uma ideia básica, fazer com que as pessoas pensassem sobre causas e razões possíveis que fazem com que um problema ocorra. A melhor contribuição do Diagrama de Ishikawa: forneceu uma ferramenta poderosa que facilmente pudesse ser usada por não-especialistas para analisar e resolver problemas.  Com seu diagrama de causa e efeito, Ishikawa fez avanços significativos na melhoria de qualidade. Os diagramas de Ishikawa são úteis como ferramentas sistemáticas para encontrar, classificar e documentar as causas da variação da qualidade na produção e organizar a relação mútua entre eles.  De acordo com Ishikawa, a melhoria de qualidade é um processo contínuo, e sempre pode ser aperfeiçoada.  Segundo Ishikawa: “Praticar um bom controle de qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor”.

O diagrama de Ishikawa ou diagrama de causa e efeito é uma ferramenta útil para identificar os parâmetros de influência, ou seja, as fontes de incerteza, de um procedimento de teste completo ou de uma única etapa de trabalho.  Ao desenhar essa estrutura, pode-se identificar, classificar e discutir esses parâmetros. Setas de primeiro, segundo e, se necessário, mais altos pontos de pedido de causas, por exemplo, a repetibilidade operacional de um pipetar, para efeitos, por exemplo, um volume ou, finalmente, para o resultado analítico.  A Figura 2 apresenta o diagrama de Ishikawa do processo mostrado na Figura 1.

A equação para calcular o resultado analítico, deve ser denotado com detalhes.  A equação (Equação 2) para a análise das mostras na Fig. 1 é a seguinte:

  (2)

Onde, c = concentração, VPip = volume de uma pipeta, VFlask = volume de um frasco mdidor, P = pureza, A = área do pico, m = massa.  O índice S refere-se à amostra e o índice R à referência.

A equação detalhada do mensurando deve ser anotada no POP. Na verdade, é o ponto de partida do diagrama de Ishikawa. Embora tal diagrama possa ser desenhado por associação livre, depois deve ser comparado com a equação. Cada fator da equação deve aparecer no diagrama. 

A determinação da incerteza de medição de todos os procedimentos de teste analítico validados não deve ser considerada como um peso adicional, mas como uma conclusão valiosa, trazendo valor agregado. A incerteza de medição permite avaliar um resultado e compará-lo com outros resultados, especialmente aqueles vindos de outros laboratórios. O significado da “incerteza de medição” deve ser comunicado aos superiores do laboratório e para os clientes.  Um dado de incerteza de medição errônea, não é honesto e pode complicar desnecessariamente a comunicação com outros laboratórios, clientes ou autoridades.  Por outro lado, não faz sentido declarar uma incerteza apenas adivinhando.  A determinação séria das incertezas tem que ser prioridade de um laboratório honesto.  O tempo e o dinheiro necessários para estabelecê-lo em um laboratório são pagos de volta com dados analíticos confiáveis.

Fonte: I.G. Tanase and D.E. Popa.

Figura 1:  Diagrama de fluxo de uma análise via ICP-MS.

Fonte: I.G. Tanase and D.E. Popa.

Figura 2:  O diagrama de Ishikawa com as fontes de incertezas da medição da análise apresentada na Fig. 1.

 

Referências bibliográficas

  1. S.L.R. Ellison. “EURACHEM/CITAC”. Guide CG4. 2011.
  2. I.G. Tanase, D.E. Popa “Estimation of the uncertainty of the measurement results of some trace levels element in document paper samples using ICP-MS”. RSC Adv., 5, 2015. 
  3. V.R. Meyer. “Measurement uncertainty. Review” Journal of Chromatography A. 1158. 2007.

*Oscar Vega Bustillos

Pesquisador do Centro de Química e Meio Ambiente CQMA do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN/CNEN-SP

55 11 28105656

ovega@ipen.br

www.vegascience.blogspot.com.br

30 de novembro de 2021 0 comentários
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Notícias

Estilista Desenvolve Fibra de Tecido a Partir de Alga, em Combate as Emissões de Gases de Efeito Estufa

por jornalismo-analytica 29 de novembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Pensando em soluções para enfrentar a emergência climática, a estilista têxtil e pesquisadora de novos materiais, Thamires Pontes, desenvolveu uma nova fibra têxtil biodegradável feita a partir de um polímero, o ágar-ágar, extraído de algas vermelhas do tipo Rhodophyta, abundantes no Nordeste brasileiro. Com potencial para substituir fibras derivadas de petroquímicos não renováveis, prejudiciais para o meio ambiente.

 

O setor têxtil é um dos mais poluentes, a indústria da moda é responsável por quase 10% das emissões de gás carbônico e gera cerca de 20% de todo o esgoto e água despejados no ambiente. Um grande desafio para o segmento, é diminuir as taxas de gases de efeito estufa (GEEs) até 2030, mas se a indústria adotar iniciativas de descarbonização, com apoio das marcas e varejistas, e a mudança de comportamento do consumidor, é possível remodelar esse cenário.

 

“Desde a Revolução Industrial estamos acostumados ao modelo linear de consumo e essa forma validou a lógica e o boom dos fast-fashion, para mim nunca fez muito sentido, usar uma peça duas vezes e descartar. Ano passado foi lançado o relatório FIOS DA MODA do Modefica, que trouxe dados pertinentes, por exemplo, os impactos ambientais no ciclo de vida de uma peça têxtil feita de poliéster do berço ao túmulo (cradle-to-grave), uma média de 52.1kg CO2eq/ kg de fibra emissões de GEEs; 2321.4L/kg de fibra água e 749.9MJ/kg de fibra energia. A sustentabilidade é uma necessidade em todas as indústrias, especialmente para moda. Além da conscientização do consumo, acredito que tudo na moda já foi criado e a diferença estão nos materiais, é a isso que eu me dedico”, diz Thamires.

 

Segundo a estilista, para fabricação das fibras de ágar, não é necessário utilizar grandes quantidades de recursos naturais, é um material biocompatível, biodegradável, compostável e todo seu processo é sustentável, até o seu descarte consciente. O ágar utilizado para produção da fibra, é extraído da alga vermelha, também utilizado na indústria alimentícia. Essa espécie não precisa ser arrancada da raiz, é podada e três meses depois volta a crescer. As algas são os organismos que mais se reproduzem na Terra. Estudos indicam o potencial das plantações de algas no combate às alterações climáticas, contribuem para a absorção dos gases do efeito estufa em especial o carbono, um papel importante para o planeta.

 

As fibras de ágar junto com um novo modelo de circularidade para a indústria da moda estão concorrendo ao Global Change Awards, desafio proposto pela Fundação H&M (Suécia) para acelerar o cumprimento das metas de Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030. A criação da estilista também foi uma das 12 ideias brasileiras finalistas entre 1409 projetos enviados por inovadores de 100 países, sendo 173 do Brasil, do No Waste Challenge, um desafio para Ação Climática do What Design Can Do em parceria com a Fundação IKEA. O objetivo da competição global realizada em janeiro de 2021 foi apresentar soluções inovadoras para reduzir o desperdício e repensar em todo o ciclo de produção e consumo.

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Notícias

Microbiologia de Alimento: Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)

por jornalismo-analytica 26 de novembro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

A microbiologia de alimentos é uma área da microbiologia que estuda a interação entre os microrganismos e os produtos alimentícios. Essa interação pode ser benéfica, quando a ação dos microrganismos sobre o alimento o transforma em um novo produto, muitas vezes, deixando-o com mais sabor e/ou maior poder nutricional. No entanto, essa relação também pode ser negativa, onde os microrganismos presentes no alimento apresentam uma ameaça para o consumo seguro do produto.

Um alimento seguro é aquele que não contém agentes ou substâncias nocivas em quantidades que possam causar agravos à saúde ou dano ao consumidor. Esses agentes e substâncias são conhecidos como perigos ou contaminantes (de origem biológica, química ou física) e podem ser prevenidos ou reduzidos por meio de cuidados e regras a serem adotadas durante todas as etapas do preparo e manipulação dos alimentos.

Perigos biológicos são microrganismos vivos que estão presentes nos alimentos e podem causar doenças. Dentre esses, bactérias, vírus, fungos e alguns parasitas que, na maioria das vezes, não podemos ver a olho nu e são as principais causas de doenças transmitidas por alimentos (DTAs).

Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)

São causadas pela ingestão de alimentos ou água contaminados por microrganismos patogênicos, substâncias químicas ou por toxinas.

Segundo o órgão de saúde americano CDC, há mais de 250 tipos de DTA. No Brasil, segundo a Anvisa, o perfil epidemiológico das DTAs não é bem conhecido, muito pela deficiência dos órgãos de vigilância e a falta de dados médicos.

A manifestação de uma DTA pode ocorrer em uma das seguintes formas:

  1. Toxinfecção, resulta da ingestão de alimentos contaminados com microrganismos patogênicos que produzem ou liberam toxinas após ingeridos.
  2. Infecção, decorrente da ingestão e posterior multiplicação do patógeno no intestino, com invasão da mucosa ou penetração de tecidos.
  3. Intoxicação, causada pela ingestão de toxinas microbianas produzidas durante sua proliferação nos alimentos.

As bactérias constituem o grupo microbiano com a maior incidência nas DTAs, pois apresentam ampla diversidade e virulência, o que lhes confere grande importância frente à sua capacidade de provocar danos à saúde.

As boas práticas são procedimentos que devem ser adotados por indústrias e serviços de alimentação para garantir a qualidade higiênico-sanitária, prevenindo a ocorrência de tais doenças.

No Brasil, desde 2004 essas regras estão definidas por regulamentos federais, a RDC 216 e RDC 331, e a IN 60 da Anvisa.

MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS

A microbiologia dos alimentos é uma ciência responsável por estudar a relação dos microrganismos com os alimentos. Por isso, é de extrema importância, já que possibilitou a existência de uma série de processos importantes pelos quais os alimentos passam hoje, que dentre outros fatores, ajudam a evitar doenças e outros fatores patológicos.

Estuda como esses microrganismos podem influenciar as características de produtos alimentícios para consumo humano ou animal, além de estudar os processos causados por eles. Também considerada a ciência dos alimentos, ela ainda engloba aspectos da biotecnologia para a produção e da ecologia microbiana.

As influências de microrganismos podem ser tanto benéficas, quanto prejudiciais. Alguns podem contaminar o alimento e causar doenças em seus hospedeiros, enquanto outros são importantes na produção de alimentos e bebidas, como a levedura na cerveja, por exemplo.

Microrganismos de Interesse em Alimentos

As bactérias, fungos e vírus são os grupos de microrganismos responsáveis por contaminar e causar transformações nos alimentos.

Todo alimento tem uma composição complexa, com grande número de componentes, como água, lipídios, carboidratos, proteínas, vitaminas, sais minerais e ácidos nucléicos, por exemplo. Por isso, as configuram como locais ideais para a habitação e proliferação desses microrganismos.

Agentes de deterioração dos alimentos (deteriorantes)

O alimento deteriorado teve influência de microrganismos deteriorantes, físicos ou químicos e, por isso, tornou-se impróprio para o consumo humano ou animal. A deterioração pode ser observada por alterações de odor, cor, aspecto, sabor e textura no alimento. Os agentes deteriorantes podem ser fungos, bactérias e leveduras.

Agentes causadores de doenças (patogênicos)

Outra classificação é dos microrganismos como agentes patogênicos que causam as DTAs. Esses microrganismos chegam aos alimentos por meio de diversas vias que, na maioria dos casos, representam condições precárias de higiene em sua produção, distribuição, armazenamento ou manuseio, envolvendo o nível industrial, comercial e doméstico. O tipo de doença e suas características vai depender de fatores como o tipo de microrganismo, o alimento e o indivíduo que o consumiu.

Agentes produtores de alimentos (transformadores)

O alimento transformado teve influência dos microrganismos benéficos, que são capazes de alterar as características originais e transformá-lo em um novo tipo de alimento.

Eles podem ser mantidos ou introduzidos no alimento durante seu processo de produção. Quando ocorrem de maneira natural, é possível estimular sua multiplicação e crescimento. Um mesmo microrganismo pode causar diferentes reações em diferentes alimentos, sendo capaz, até mesmo, de causar efeitos desejáveis em um, enquanto causa deterioração em outro.

Alguns exemplos de agentes transformadores:

Bactérias:

  • fermentação do leite (iogurtes e queijos)
  • carnes (salames)
  • vegetais (picles)

 

Leveduras:

  • fermento na indústria de panificação
  • bebidas (cerveja e vinho)
  • suplemento alimentar

Fungos:

  • fermentação de diversos queijos
  • consumidos diretamente (champignon e shitake)

 

Leveduras do gênero Saccharomyces: Para bebidas alcoólicas e etanol

Acetobacter sp.: Produção de vinagre

Aspergillus niger: Ácido cítrico, amiloglicosidase

Lactobacillus: Ácido lático, bebidas lácteas

Penicillium chrysogenum: Penicilina G

Propionibacterium: Cianocobalamina (B12)

Xanthomonas campestris: Goma Xantana

Corynebacterium glutami: Glutamato monossódico

Escherichia coli e Bacillus megaterium: Penicilina G Acilase

Fatores de Influência no Desenvolvimento dos Microrganismos

Entre os fatores que alteram o desenvolvimento e multiplicação de microrganismos nos alimentos estão os fatores inerentes ao alimento ou parâmetros intrínsecos, e os fatores inerentes ao ambiente, também chamados de parâmetros extrínsecos.

Parâmetros Intrínsecos
● Potencial Hidrogeniônico (pH)
● Atividade de água (Aa)
● Conteúdo de nutrientes
● Potencial de oxido redução
● Constituintes antimicrobianos
Parâmetros Extrínsecos
● Oxigênio
● Temperatura
● Umidade
● Composição gasosa do ambiente

Iniciativas de Controle do Desenvolvimento de Microrganismos

Antissépticos: produtos antissépticos evitam que tecidos sejam infectados, o que contribui para impedir ou matar os microrganismos. Por serem aplicados em tecidos vivos, geralmente, os antissépticos são menos tóxicos que os desinfetantes (aplicados em materiais inanimados);

Germicidas: os germicidas matam microrganismos, mas não matam endosporos;

Desinfecção: esse processo remove, mata ou inibe microrganismos patogênicos e saprófitas sem eliminar todas as formas de vida presentes;

Esterilização: destrói todas as formas de vida microbiana, incluindo endosporos;

Esterilização Comercial: tratamento de calor suficiente para matar os endósporos do Clostridium botulinum (bactéria patogênica que pode gerar uma toxinfecção alimentar) em alimentos enlatados;

Sanitização: reduz os microrganismos a níveis seguros seguindo os padrões de saúde pública (eliminação de 99,9% das formas vegetativas).

Os estudos da microbiologia de alimentos foram e ainda são indispensáveis para a qualidade da saúde humana e animal. Sem os conhecimentos adquiridos por meio dessa ciência dos alimentos, não seria possível ter a qualidade que temos hoje. Por isso, é um assunto relevante para as pessoas no geral, além de ter extrema importância para indústrias, empresas, lojas e restaurantes em geral do ramo alimentício.

26 de novembro de 2021 0 comentários
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