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sustentabilidade

Notícias

Pesquisadores testam nova estratégia para acelerar o desenvolvimento de fármacos

por jornalismo-analytica 14 de fevereiro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Enquanto gotas de um medicamento levitam no ar por ação de ondas ultrassônicas, pesquisadores conseguem, com o auxílio de um potente feixe de luz síncrotron, avaliar em tempo real a interação entre os átomos que constituem o remédio e, sobretudo, se cristais estão se formando – o que inviabilizaria a formulação ou a tornaria menos eficiente para o tratamento de uma doença.

A junção dessas técnicas foi testada por pesquisadores do Instituto de Física (IF) e da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Universidade de São Paulo (USP) com o medicamento niclosamida, um antiparasitário que tem demonstrado ação antitumoral e antiviral. O experimento foi realizado no Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, onde está instalado o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). O trabalho contou com apoio da FAPESP por meio de quatro projetos (17/27078-0, 19/04998-2, 18/00273-0 e 18/11990-5).

“Existe um grande investimento do setor farmacêutico na busca de novas tecnologias para o desenvolvimento de medicamentos. Com essa nova abordagem, conseguimos acelerar o processo de desenvolvimento de medicamentos mais eficazes”, diz Gabriel Araújo , professor no Departamento de Farmácia da FCF-USP.

Araújo explica que é comum, no início de um projeto de novos fármacos, a indisponibilidade de grandes quantidades do princípio ativo, o que inviabiliza a testagem de um número amplo de formulações e combinações de excipientes [substância sem poder terapêutico, usada para garantir a estabilidade dos fármacos].

Isso porque depois da descoberta de um novo fármaco uma questão que corre em paralelo ao escalonamento da síntese química da matéria-prima e dos testes em animais e clínicos está relacionada com a otimização da formulação e o aumento da biodisponibilidade. Isso quer dizer que, para o medicamento ser seguro e funcionar para uma determinada doença, ele precisa também apresentar uma formulação com propriedades físico-químicas que permitam ao princípio ativo se dissolver no trato gastrointestinal, por exemplo, chegar à corrente sanguínea e atingir o alvo (órgão) específico.

O melhoramento das formulações também pode permitir o reposicionamento do fármaco para outras doenças. Esse é o caso da niclosamida, um vermífugo que está há décadas no mercado e que apresenta uma biodisponibilidade por via oral muito baixa.

“Recentemente esse fármaco tem despertado interesse da comunidade científica, pois tem várias outras aplicações. Estudos recentes demonstraram atividade antitumoral, para hipertensão arterial pulmonar e até como antiviral. São ainda estudos pré-clínicos, mas para que esse fármaco tenha efeito será preciso desenvolver novas formulações”, diz.

O novo estudo, publicado no International Journal of Pharmaceutics , mostrou ainda boa correlação entre a nova abordagem e os métodos convencionais. “Embora não seja tão fácil utilizar a levitação e a difração de raios X com luz síncrotron, a abordagem apresenta inúmeras vantagens. Utilizamos no total apenas 20 microlitros de amostra de formulação. Pelos métodos convencionais, precisaríamos de uma quantidade muito maior de amostra. Fora que eles são mais complexos, envolvem diferentes etapas de preparo das amostras, o que exige um tempo muito maior de análise”, explica.

Outras vantagens destacadas por Araújo são a alta sensibilidade e o fato de não haver interação com superfícies durante a análise. “Com a levitação, há ausência de superfície de contato com a amostra e sabemos que qualquer superfície pode induzir a cristalização, como ocorre comumente nos métodos convencionais de testagem. Fora isso, por causa da luz síncrotron, trata-se de uma abordagem muito rápida. São poucos minutos de análise e com uma sensibilidade altíssima que permite detectar recristalização mesmo abaixo de 1%”, diz.

A partir dessas duas técnicas, os pesquisadores buscaram compreender como é dada a interação átomo a átomo de um fármaco e também entre os polímeros usados para dar estabilidade a uma formulação. No entanto, nesse trabalho a análise da niclosamida se tornou ainda mais complexa pelo fato de a formulação proposta fazer parte das chamadas “dispersões sólidas amorfas”, sistemas instáveis formados a partir da dissolução dos cristais do fármaco e pela dispersão de suas moléculas em polímeros, o que aumenta a solubilidade e, consequentemente, pode promover a melhoria na sua absorção pela via oral de administração.

Araújo explica que o uso das dispersões amorfas torna os medicamentos mais biodisponíveis, porém, menos estáveis, podendo ocorrer recristalizações durante o tempo de prateleira do produto, o que afetariam seu efeito.

“A dispersão amorfa já é uma tecnologia muito utilizada na indústria farmacêutica. Ela está presente em vários medicamentos do mercado. Existem muitos casos de fármacos que não se dissolvem bem no trato gastrointestinal. Portanto, ela contribui aumentando a biodisponibilidade por via oral, tanto em ensaios pré-clínicos quanto nos ensaios clínicos.”

A equipe de pesquisadores tem realizado estudos para melhorar fármacos que já estão no mercado há anos e que, quando potencializados (no sentido de melhor absorção, por exemplo), podem ser reposicionados para outras aplicações terapêuticas.

Em outro estudo, também publicado no International Journal of Pharmaceutics, o grupo utilizou luz síncrotron, do Argonne National Laboratory, nas imediações de Chicago (Estados Unidos), para analisar o flubendazol, um antiparasitário desenvolvido na década de 1970. O trabalho, em parceria com a Purdue University, também teve apoio da FAPESP.

“Estudos recentes têm demonstrado que o flubendazol tem potencial para ser um adjuvante de terapia antitumoral, por exemplo. No entanto, ele tem baixa solubilidade, o que hoje o impede de ser usado para esse fim, pois ele não se dissolve no trato gastrointestinal. Por isso, buscamos melhorar a formulação para possibilitar a administração por via oral”, diz.

Apesar de não utilizarem técnicas de levitação acústica nesse estudo, os pesquisadores também avaliaram a dispersão de sistemas amorfos. “Vimos que existe uma relação entre a estrutura da dispersão amorfa e a estabilidade. Estudamos as interações entre o flubendazol e um polímero chamado hidroxipropilmetilcelulose [um excipiente muito utilizado em comprimidos]. Com isso conseguimos prever onde ocorre a formação de cristais e planejar a melhor formulação”, conta.

Fonte: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

14 de fevereiro de 2022 0 comentários
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Notícias

Desmatamento e Mudança Climática Colocam em Risco Nova Fronteira Agrícola Brasileira

por jornalismo-analytica 10 de fevereiro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

O desmatamento para a expansão do agronegócio, juntamente com as mudanças climáticas, induziu o agravamento das condições de seca severa na última década na zona de transição entre o leste da Amazônia e o Cerrado.

Essa combinação de tendências pode colocar em risco a estabilidade dos biomas e, consequentemente, a produção de alimentos na região onde está situado o Matopiba – área considerada a nova fronteira agrícola brasileira, compreendida por porções dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e responsável por quase 12% da produção brasileira de soja.

O alerta foi feito por um grupo de cientistas ligados a instituições de pesquisa no Brasil e no exterior em artigo publicado na revista Scientific Reports.

O estudo, conduzido por pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), teve apoio da FAPESP por meio de um Projeto Temático e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC) – um dos INCTs financiados pela FAPESP em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no Estado de São Paulo.

“As condições atuais já mostram que essa região de transição entre a Amazônia e o Cerrado está sofrendo os impactos do uso da terra para expansão do agronegócio e também das mudanças climáticas”, diz à Agência FAPESP José Marengo, coordenador-geral de pesquisa do Cemaden e primeiro autor do estudo.

“Esses processos podem se tornar mais intensos no futuro e impactar tanto os biomas como a produção agrícola na região do Matopiba, particularmente a soja”, estima Marengo, que também coordena o INCT de Mudanças Climáticas.

Os pesquisadores usaram uma combinação de dados meteorológicos e de satélites para analisar mudanças nas variáveis hidrológicas e climáticas na América do Sul tropical durante as últimas quatro décadas.

As regiões que sofreram aquecimento de longo prazo ou apresentaram tendência de seca no período de 1981 a 2020 foram identificadas por meio da análise de padrões espaciais para diferentes variáveis radiativas, atmosféricas e hidrológicas.

Os resultados das análises indicaram que as maiores tendências de aquecimento e seca na América do Sul nesse período de 40 anos foram observadas justamente na região de transição entre o leste da Amazônia e o Cerrado.

A região experimentou nas últimas quatro décadas uma ampla e significativa tendência de aquecimento durante a estação de transição seca para úmida, que ocorre entre os meses de julho e outubro.

Essas tendências de aquecimento induziram o atraso na estação chuvosa e pioraram as condições de seca severa na última década.

“Os resultados evidenciam um aumento na temperatura, déficit de pressão de vapor, frequência de dias secos e diminuição na precipitação, umidade e evaporação”, afirma Marengo.

“Também apontam um atraso no início da estação chuvosa, o que aumenta o risco de incêndio durante a estação de transição seca para úmida”, explica.

A despeito do aquecimento nas últimas quatro décadas, a área agrícola na região mais do que dobrou no período entre 2003 e 2013, saltando de 1,2 milhão para 2,5 milhões de hectares.

Aproximadamente 74% das novas terras agrícolas na região são de áreas de Cerrado, até então intactas.

“Esses achados fornecem evidências observacionais da pressão climática crescente nessa área, que é sensível para a segurança alimentar global, e a necessidade de conciliar a expansão agrícola e a proteção dos biomas tropicais naturais”, avalia Marengo.

Plano de adaptação

De acordo com o pesquisador, as secas na Amazônia e na região adjacente ao Cerrado geralmente estão relacionadas a eventos como El Niño e/ou às temperaturas da superfície do Atlântico Norte.

Esses aumentos de temperatura oceânica favorecem a ocorrência de déficits regionais anômalos de água, temperaturas mais quentes e intensas temporadas de incêndios, que podem ser fatores limitantes para o desenvolvimento, colheita e produção de soja no Matopiba.

Durante o El Niño de 2015-2016 foi registrada redução na produtividade da soja – que entre 2014 e 2015 foi de pouco mais de 96 milhões de toneladas e, no período do fenômeno climático, caiu para 95,4 milhões de toneladas.

“No futuro, eventos como o El Niño de 2015-2016 podem ser mais intensos. Por isso, é preciso começar a implementar medidas de adaptação para mitigar os impactos das mudanças climáticas naquela região, como redução do desmatamento da Amazônia e de mudanças do uso no Matopiba”, aponta Marengo.

“Se nada for feito, a produção agrícola vai cair porque é fortemente dependente do clima”, afirma.

O trabalho teve a participação de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e das universidades de Valência, na Espanha, e de Grenoble, na França.

Fonte: Elton Alisson | Agência FAPESP

10 de fevereiro de 2022 0 comentários
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Notícias

EMBRAPII investe mais de R$ 93 milhões em projetos de Inteligência Artificial

por jornalismo-analytica 9 de fevereiro de 2022
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São 268 projetos de PD&I que envolvem IA para viabilizar tecnologias inovadoras em diferentes segmentos da indústria nacional

 

A EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial já movimentou mais de R$ 93 milhões em projetos relacionados à Inteligência Artificial (IA) nos últimos sete anos, segundo levantamento da instituição. Ao todo, foram 268 projetos de 234 empresas que receberam todo o suporte técnico e financeiro para viabilizar tecnologias com IA e atender às demandas industriais do país.

Na área de saúde, por exemplo, pesquisadores que atuam nas Unidades EMBRAPII, centros de pesquisa que integram a rede de inovação da instituição, usaram inteligência artificial para criar um software capaz de mapear o risco de contágio da Covid-19 no ambiente de trabalho e outros locais de grande circulação.

O projeto é uma parceria entre a empresa de soluções em Tecnologia da Informação (TIC) Colins e a Unidade EMBRAPII de Software e Automação CEEI/UFCG, e conta com o apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O software será instalado em um sistema que integra câmeras termais e convencionais, em locais estratégicos e de grande circulação, como copa, salas de reunião, hall de elevadores e outros espaços de convivência. Todos os dias, ao ingressar no edifício, funcionários e visitantes terão imagens de calor e de identificação registradas e armazenadas em nuvem.

Outra tecnologia apoiada pela EMBRAPII é o desenvolvimento de uma ferramenta que utiliza Inteligência Artificial para antever complicações nos leitos hospitalares e indicar caminhos mais seguros no cuidado com o paciente. A tecnologia está sendo implantada na Santa Casa de Belo Horizonte.

Desenvolvida pela startup deeptech Kunumi e a Unidade EMBRAPII – DCC/UFMG, a tecnologia coleta dados clínicos de hemogramas e exames de urina, por exemplo, e os cruza com sinais vitais, como pressão arterial, temperatura, batimentos cardíacos e saturação de oxigênio. As informações são analisadas com o apoio da IA e amparam o diagnóstico, permitindo sugerir intervenções para melhoria do estado de saúde do paciente.

Isso ocorre porque a solução tecnológica traz o conhecimento exato de como o corpo humano tende a se comportar de acordo com quadro clínico apresentado, os protocolos médicos indicados para cada situação e, principalmente, os fatores que levam a óbito e os que indicam maior chance para sobreviver.

 

Maior rede da América Latina

Pensando em oferecer mais possibilidades e aumentar a competitividade do setor empresarial ao inovar com IA, a EMBRAPII e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, lançaram em 2020 a Rede MCTI/EMBRAPII de Inovação em Inteligência Artificial, considerada a maior na América Latina. Seu objetivo é alavancar a capacidade produtiva das empresas brasileiras incentivando o uso e o desenvolvimento de tecnologia de fronteira no processo produtivo industrial, com base em IA. A Rede atua com infraestrutura e conhecimento compartilhados, em um ecossistema integrado com Unidades EMBRAPII composta por especialistas, mestres e doutores em IA.

9 de fevereiro de 2022 0 comentários
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Notícias

Grupo obtém plástico biodegradável, comestível e antimicrobiano mais resistente do que o convencional

por jornalismo-analytica 8 de fevereiro de 2022
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O descarte de embalagens alimentares constitui um dos grandes problemas ambientais da atualidade. Em todo o planeta, são produzidos anualmente mais de 350 milhões de toneladas de plásticos e estima-se que 85% do lixo presente nos oceanos seja constituído por esse material. O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial, com a produção de aproximadamente 11 milhões de toneladas por ano. O agravante é que a maioria das embalagens plásticas é fabricada a partir de fontes não renováveis, como o petróleo.

Por isso, existe hoje um grande esforço de pesquisa para diminuir o uso dos recursos fósseis na produção de plásticos e para desenvolver materiais para embalagem biodegradáveis que, ao mesmo tempo, evitem a contaminação por microrganismos e prolonguem a vida útil dos alimentos, reduzindo as perdas.

Estudo realizado pelo Grupo de Compósitos e Nanocompósitos Híbridos (GCNH) do Departamento de Física e Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Ilha Solteira, trouxe contribuição importante nesse sentido. O trabalho teve apoio da FAPESP e os resultados foram divulgados na revista Polymers.

Para fabricar seu “bioplástico” – ou “plástico verde”, como também é chamado –, o grupo utilizou como matéria-prima principal a gelatina incolor de tipo B, extraída do tutano de boi e facilmente encontrável em supermercados e outros estabelecimentos comerciais.

“A gelatina foi um dos primeiros materiais usados na produção de biopolímeros e continua sendo muito empregada devido à sua abundância, baixo custo e excelentes propriedades para a formação de filmes”, diz a química Márcia Regina de Moura Aouada, professora da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (Feis-Unesp) e coordenadora do estudo.

“No entanto, embalagens à base de biopolímeros exibem, de modo geral, características que precisam ser melhoradas para se tornarem equiparáveis às obtidas a partir do petróleo. Isso se refere especialmente às propriedades mecânicas e de barreira a vapores. Por esse motivo, adicionamos à gelatina a argila cloisita Na+”, conta a pesquisadora.

Com a adição da argila, foi obtido um filme mais homogêneo, capaz de suportar, na média, trações da ordem de 70 megapascals (70 MPa). Nos plásticos convencionais, à base de polietileno, a resistência à tração costuma variar entre 20 MPa e 30 MPa – menos da metade da alcançada com o bioplástico.

“Além da argila, acrescentamos também à mistura uma nanoemulsão de óleo essencial de pimenta-preta. O objetivo, no caso, foi conseguir uma embalagem comestível mais atraente em termos de sabor e odor. E que, além disso, pudesse estender a vida útil do alimento embalado por meio da adição de componentes antimicrobianos e antioxidantes à matriz polimérica”, afirma.

Vale ressaltar que o bioplástico em pauta foi projetado para embalar carne bovina na forma de hambúrgueres – um alimento bastante suscetível à contaminação microbiana e que apresenta odor muito pronunciado. Mas o princípio geral de adicionar argila e nanoemulsões de óleos essenciais à matriz de gelatina pode e deverá ser estendido a outros tipos de alimentos – variando-se, caso a caso, o tipo de óleo essencial e a proporção empregada.

“A inclusão desse tipo de embalagem no mercado poderá proporcionar um decréscimo significativo na utilização de embalagens à base de polímeros não biodegradáveis, evitando, assim, o acúmulo de resíduos sólidos. Além disso, o bioplástico deverá aumentar a segurança dos alimentos embalados em relação à contaminação por patógenos e contribuir para a diminuição de perdas”, comenta a pesquisadora.

As linhas de pesquisa desenvolvidas no GCNH-Unesp baseiam-se no conceito de “economia circular”, que transforma resíduos em recursos. Os líderes do grupo, professores Fauze Aouada e Márcia Aouada, são credenciados no programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais (PPGCM) da Unesp.

“Nossas propostas enquadram-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS] propostos pela Organização das Nações Unidas [ONU] para mitigar a pobreza, favorecer a sustentabilidade econômica do planeta e assegurar mais paz e prosperidade à população mundial”, enfatiza Márcia Aouada.

Além do bioplástico mencionado, o grupo produz curativos a partir de celulose bacteriana. E embalagens comestíveis contendo nanoestruturas derivadas de purê de couve, purê de cacau, purê de cupuaçu, extrato de camu-camu e nanoemulsões, com potencial de aplicação nas indústrias de alimentos, fármacos e cosméticos.

A pesquisa é apoiada pela FAPESP por meio de um Auxílio Regular à Pesquisa e também por meio do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

A investigação é conduzida em rede, com contribuições de vários pesquisadores engajados no tema. O artigo citado nesta reportagem é também assinado por Tascila Saranti, mestre no PPGCM-Unesp; Pamela Melo, doutora pelo PPGCM-Unesp e atualmente pós-doutoranda no grupo GCNH- Unesp; Miguel Cerqueira, pesquisador no International Iberian Nanotechnology Laboratory, em Portugal; e Fauze Aouada.

Fonte: José Tadeu Arantes | Agência FAPESP

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Em foco

A SOLUÇÃO DE LIMPEZA PERFEITA PARA PARTES IMPRESSAS EM IMPRESSORA 3D

por jornalismo-analytica 7 de fevereiro de 2022
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Problemas com a limpeza de peças impressas nas impressoras 3D. O banho ultrassônico da Elma linha P limpa rápido e eficientemente lugares de difícil acesso, retirando a resina não curada de fendas estreitas. Os banhos ultrassônicos Elma da LINHA P são ferramentas extremamente versáteis, podendo ser utilizados para uma vasta gama de aplicações em praticamente qualquer tipo de laboratório, tais como: limpeza de objetos diversos, desde vidrarias, ferramentas e objetos pesados até itens sensíveis; também são utilizados na desgaseificação de líquidos e preparo de misturas, soluções, dispersões e emulsões. 

 

Contando com mais de 60 anos de experiência, a Elma desenvolve e produz todos os seus produtos na Alemanha, com certificações ISO 9001/ISO 13485 e é líder de mercado global segundo a Deutsche Standards. Com tecnologia de ponta, os banhos Elma estão disponíveis em versões com modos de operação específicos para limpeza, desgaseificação e preparo de amostras, em uma grande variedade de formatos e volumes.

 

Veja alguns dos benefícios que os banhos Elma trazem para você:

  • Gerador digital de ultrassom – é o gerador digital que permite os modos de operação específicos para cada aplicação, impossível com os geradores analógicos utilizados por outros fabricantes, além da variação de potência para otimização de processos;
  • Transdutores de última geração – com o uso de transdutores de ponta, temos modelos que trabalham em frequências baixas, para limpeza pesada; frequências intermediárias para aplicações em geral; e modelos multifrequência, que também podem operar em frequências mais altas ideais para limpeza sensível e/ou com menor nível de ruído;
  • Controle microprocessado – permite o início automático do ultrassom ao atingir a temperatura definida, desligamento automático, ciclos de desgaseificação automáticos quando da troca de líquido, entre outros, facilitando a rotina e liberando o operador para outras atividades;
  • Tanque de aço inox resistente à cavitação e elementos cerâmicos de aquecimento totalmente a prova de funcionamento a seco – alta durabilidade, confiabilidade e segurança.

 

A Elma disponibiliza uma linha completa de acessórios como cestos, tanques de plástico (especiais para solventes) e tampas de diferentes materiais para aplicações distintas, suportes diversos, além de caixas de proteção acústica.

 

 

Linha Elmasonic P – a linha profissional da Elma para o laboratório

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Notícias

Demanda Interna de Químicos Alcança Melhor Nível Histórico em 2021

por jornalismo-analytica 4 de fevereiro de 2022
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Crescimento de 20,5% em dois anos comprova a essencialidade do setor para a economia do país; mas recorde de importações e déficit de US$ 46 bilhões na balança comercial ainda minam a indústria nacional

O ano de 2021 ficará marcado pelos excepcionais volumes demandados de produtos químicos de uso industrial no mercado brasileiro. A demanda interna, medida pelo consumo aparente nacional (CAN) – produção mais importação menos exportação -, cresceu 20,5% entre 2020 e 2021, alcançando o melhor resultado na série histórica desde 1990.

 

Porém, oportunidades que poderiam ter sido convertidas em investimento, gerando valor e renda para o Brasil, não foram aproveitadas, e as importações acabaram por se beneficiar dessa alta, passando a ocupar 46% de todo o mercado interno no ano passado, contra 7% no início dos anos 1990. Nesse período, o déficit cresceu de cerca de US$ 1,5 bilhão em 1990 para o recorde de US$ 46 bilhões em 2021.

 

Segundo Fátima Giovanna Coviello Ferreira, diretora de Economia e Estatística da Abiquim, a falta de competitividade e a consequente descontinuidade de diversas linhas de produção nos últimos anos justificam o nível elevado de penetração das importações sobre a demanda e o desempenho atípico da produção e do uso da capacidade instalada.

O índice de vendas internas recuou 0,47% em 2021, se ressentindo das fortes pressões de custos internos do ano passado, associadas as matérias-primas básicas do setor, como o gás natural, que alcançou níveis muito altos no segundo semestre de 2021, e a energia elétrica, além dos custos mais elevados da logística nacional e internacional. O índice de produção subiu 5,04%, e a capacidade instalada encerrou 2021 com média de 72%, mesmo patamar registrado no ano anterior, mantendo a ociosidade em um nível elevado e preocupante para os padrões de operação em processo contínuo do setor químico. O índice de preços no mercado interno subiu 62,25% acompanhando as oscilações no mercado internacional.

 

Veja na tabela abaixo os principais indicadores do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC), da Abiquim:

Para a diretora da Abiquim, a química possui papel relevante na indústria nacional, sendo geradora de empregos de qualidade e bem remunerados e propulsora de uma longa cadeia na economia. “Olhando para o futuro, com o aumento da produção de óleo e gás no Brasil, a indústria química tem o potencial de se tornar ainda mais importante, especialmente pelo seu papel fundamental e estratégico também para a cadeia de refino. Muitos países desenvolvidos, com disponibilidade de óleo e de gás, buscam a química para agregar valor aos seus recursos naturais, mitigando riscos inerentes às modificações no mercado de combustíveis”, afirma Coviello.

 

Ela lembra que o pré-sal tem um potencial de produção enorme, e parte dessa riqueza é da União. “Cabe uma decisão muito importante ao governo brasileiro que é a de definir entre ser exportador de commodities ou de bens acabados, que trazem muito mais valor ao País. Não só isso, também são urgentes a reforma tributária, a reforma administrativa, a solução de deficiências logísticas e outras, que tem como objetivo a redução do custo Brasil e a eliminação das distorções que impõem custos ao país que não são compatíveis com os que se praticam no mercado internacional”, alerta a executiva.

Fonte: Abiquim

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Brasil e Guiana Estarão no Radar para Perfuração de Poços de Destaque em 2022, Diz WESTWOOD

por jornalismo-analytica 3 de fevereiro de 2022
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Jamie_Collard_118_Square_WebO Brasil e a Bacia do Suriname-Guiana serão os grandes destaques em termos de perfuração de poços de alto impacto em 2022, de acordo com a Westwood Energy. Em uma recente análise publicada recentemente, a empresa afirma também que o Golfo do México será um ponto de atenção, tanto o offshore dos Estados Unidos quanto o do México. Poços importantes também são esperados no Flemish Pass, na costa leste do Canadá. Em todo o mundo, o potencial combinado em 2022 de recursos pré-perfuração sem risco, levando em consideração poços perfurados ou considerados firmes ou prováveis, é estimado em aproximadamente 30 bilhões de barris de óleo equivalente.

“Apesar da transição energética, o setor de exploração e produção manteve até o momento a contagem de poços de alto impacto. Se isso continuará além de 2022 é a questão. O programa de exploração de 2022 é dominado por poços de compromisso em licenças adquiridas antes de 2020. As coisas podem mudar em 2023 e além, à medida que os portfólios atuais são perfurados e se a área cultivada não for renovada em resposta às pressões de transição energética”, afirmou o Analista Sênior, Exploração e Avaliação Global, Jamie Collard.

sondaNo último ano, a atividade de perfuração de alto impacto esteve em um nível semelhante a 2016-2018, com 74 poços concluídos. O volume de recursos descoberto foi considerado abaixo do esperado, caindo de 19 bilhões de barris de óleo equivalente em 2020 para 6,6 bilhões de barris de óleo equivalente em 2021. Desse total, 36% corresponde a petróleo e o restante a gás natural. A taxa de sucesso comercial caiu de 41% para 31% em 2021. Ainda assim, o índice é superior à média de 23% entre 2016 e 2018.

A Rússia foi responsável por um pequeno número de grandes descobertas, mas que juntas representaram 3,2 bilhões de bilhões de barris de óleo equivalente (48%) do total. Fora do país de Vladmir Putin, as descobertas em 2021 ficaram no nível mais baixo (3,4 bilhões de barris de óleo equivalente) desde pelo menos 2008.

SONDASAlém disso, a perfuração de exploração de fronteira caiu para o nível mais baixo já registrado pela Westwood (desde 2008), com apenas 15 poços de fronteira concluídos e apenas um resultando em uma descoberta comercial potencialmente modesta. Já exploração emergente foi dominada pela costa de Suriname-Guiana, onde quatro descobertas adicionaram uma estimativa adicional de cerca de 1 bilhão de barris. Perfurações de alto impacto em áreas mais maduras e estabelecidas entregaram 13 descobertas potencialmente comerciais e uma taxa de sucesso comercial de 43% – no entanto, apenas sete delas parecem ter recursos maiores do que 100 milhões de barris de óleo equivalente pós-perfuração.

Ao todo, 72 empresas participaram dos 74 poços de alto impacto perfurados em 2021, com 38 empresas participando de apenas um único poço. Os exploradores de alto impacto mais ativos foram Exxon (13 poços), Total, Petronas e Shell (nove poços cada). A Rosneft e a BP foram as únicas empresas a entregar mais de 1 bilhão de barris de óleo equivalente líquidos. A Repsol e a Eni saíram da lista dos exploradores mais ativos participando em apenas três poços de alto impacto cada. Ambas as empresas têm metas líquidas zero rigorosas.

Fonte: Petronotícias

3 de fevereiro de 2022 0 comentários
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Conselho da Eletrobrás Aprova a Contratação do Consórcio Liderado por Ferreira Guedes para Obras em Angra 3

por jornalismo-analytica 2 de fevereiro de 2022
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angra 3 - 3Uma notícia em primeira mão que promete trazer grandes repercussões no setor nuclear. O Conselho de Administração da Eletrobrás aprovou na manhã de hoje (28) a contratação do consórcio formado pelas empresas Ferreira Guedes, Matricial e Adtranz para realizar as obras relativas à licitação do Caminho Crítico de Angra 3. Essa era a última etapa que o grupo precisava superar para conquistar, de fato, o contrato. A expectativa é que o consórcio seja convocado dentro de um prazo de 10 dias – prorrogáveis por igual período – para a assinatura do contrato com a Eletronuclear.

O Petronotícias teve acesso ao cronograma executivo geral do Plano de Aceleração da Linha Crítica de Angra 3, que corresponde a um conjunto de atividades que visa acelerar a construção da usina. A ideia é adiantar uma parte do projeto (obras civis e parte da montagem eletromecânica) antes mesmo da contratação da empresa EPCista que irá tocar a obra global. Pelo calendário, a mobilização no canteiro de obras deve começar no mês de março e durar até o final de agosto. Durante esse intervalo, também serão iniciadas a fabricação de trocadores de calor, tanques e vasos de pressão.

aceleracao-criticaPara setembro, quando a mobilização estiver concluída, serão iniciados marcos importantes da obra, como o início das estruturas de concreto do edifício do reator e do prédio auxiliar do reator. A conclusão das obras no edifício do reator deve acontecer no final de janeiro de 2024. O prédio auxiliar também estará pronto naquele ano.

Para lembrar, em julho de 2020, o Conselho da Eletrobrás havia aprovado a concessão de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFACs) , nos valores de R$ 1,052 bilhões e R$ 2,447 bilhões para a Eletronuclear nos anos de 2020 e 2021, respectivamente. O montante será usado no Plano de Aceleração da Linha Crítica de Angra 3.

celsoNo mercado, o anúncio da confirmação do consórcio para as obras do caminho crítico de Angra 3 foi visto como um marco crucial, mas que deve agora ser seguido de ações efetivas para a retomada da construção. “Precisamos de agilidade e fazer as coisas de forma correta e célere. Existe muito trabalho a ser feito. A questão de Angra 3 precisa ser finalmente superada, já que olhando para o longo prazo, o Brasil começa a pensar em expandir seu parque de geração nuclear. Mas antes disso, é fundamental que o país consiga concluir as obras de Angra 3”, afirmou o presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha. “Uma vez definido o consórcio vencedor das obras da linha crítica da usina, agora é hora de executar o que foi decidido”, acrescentou.

A Ferreira Guedes atua em obras ferroviárias, rodoviárias, portuárias, hidráulicas, saneamento, Industriais e edificações. Fundada em 1966, a construtora já participou com a Queiroz Galvão do consórcio contratado para as obras de mobilidade urbana no entorno da Arena das Dunas, em Natal (RN). A capixaba Matricial é especializada em construção e manutenção civil; tratamento anticorrosivo; recuperação de concreto e tapamentos Metálicos. Já a ADtranz atua com sistemas de energia, telecomunicações, automação, ventilação, com ênfase no segmento metroferroviário.

Fonte: Petronotícias

2 de fevereiro de 2022 0 comentários
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Notícias

Estudo Apresenta Avanços e Perspectivas para o uso de Melanina em Dispositivos Eletrônicos

por jornalismo-analytica 1 de fevereiro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Pesquisa conduzida no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) descreve possíveis direções para o aprimoramento de dispositivos baseados em melanina, uma enorme classe de pigmentos encontrados em toda a natureza, desde organismos inferiores até os humanos.

O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

João Vitor Paulin, pesquisador vinculado ao centro, frisa que a melanina é um dos poucos biopolímeros que atraem a atenção de pesquisadores de várias áreas da ciência por ter relação com doenças neurológicas, como Parkinson e Alzheimer, e com o melanoma, um tipo de câncer de pele.

“Os compostos da família das melaninas estão sendo testados em diferentes aplicações tecnológicas, variando entre músculos artificiais, engenharia de tecidos, terapia fototérmica, liberação de fármacos, baterias, fotocatálise, memórias, transistores, sensores e biossensores e supercapacitores”, acrescenta Carlos Frederico de Oliveira Graeff, coautor da pesquisa e integrante do CDMF.

Intitulado From nature to organic (bio)electronics: a review on melanin-inspired materials, o estudo foi publicado no Journal of Materials Chemistry C.

No trabalho, foram revisados os principais avanços da literatura referentes às propriedades físico-químicas da melanina, bem como as formas de obtenção do pigmento – que variam entre processos in vivo, in vitro e funcionalização.

“Expusemos na pesquisa alguns dos desafios enfrentados – e superados – no uso da melanina em dispositivos eletrônicos e descrevemos algumas aplicações variando de sensores e transdução de íon-para-elétron e armazenamento de energia para protetores-UV [radiação solar] e dispositivos de chaveamento”, explica o pesquisador.

1 de fevereiro de 2022 0 comentários
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