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sustentabilidade

Notícias

Agronegócio exporta recorde de quase US$ 34 bilhões no primeiro trimestre

por jornalismo-analytica 28 de abril de 2022
escrito por jornalismo-analytica

As exportações do agronegócio somaram quase US$ 34 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Essa marca é a maior para os três primeiros meses do ano desde 1997, quando teve início o acompanhamento feito pela plataforma Agrosat, do governo federal. No ano passado, houve o recorde anterior: US$ 23 bilhões.

O faturamento do agronegócio, além de contemplar a produção nas lavouras e criações de animais, também soma o resultado de processos industriais com matérias-primas de origem agrícola.

Respondendo por 40% de toda a receita, o complexo da soja trouxe quase US$ 14 bilhões. O montante é formado pela exportação de grãos (cerca de US$ 11 bilhões) e o restante da cadeia produtiva, envolvendo óleos e farelos (próximo de US$ 3 bilhões).

Na segunda posição aparecem as carnes (mais de US$ 5 bilhões), seguida de produtos florestais, como borracha, papel, celulose e madeira (aproximadamente US$ 4 bilhões), café (pouco acima de US$ 2 bilhões) e o complexo sucroalcooleiro, formado por álcool e açúcar (praticamente US$ 2 bilhões).

Antonio Luz, economista-chefe da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, explica que o aumento da procura impulsionou o recorde. Apesar desse crescimento, os países compradores permanecem praticamente os mesmos que os do primeiro trimestre de 2021.

“Somos um país com grande capacidade de produção, qualidade e preço competitivo”, argumenta Luz. “Assim como há uma corrida pelo dólar nas crises, também existe uma corrida dos países para o mercado brasileiro para garantir o abastecimento de alimentos.”

Principais destinos para as exportações do agronegócio

A China segue como o maior impulsionador das exportações do agronegócio brasileiro, com compras que somam um valor pouco acima de US$ 11 bilhões. Em seguida, aparecem União Europeia (pouco menos de US$ 6 bilhões) e Estados Unidos (mais de US$ 2 bilhões).

Fonte: Revista Oeste

28 de abril de 2022 0 comentários
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Notícias

Pesquisadores desenvolvem catalisadores para produção de monóxido de carbono e hidrogênio a partir de biogás

por jornalismo-analytica 27 de abril de 2022
escrito por jornalismo-analytica

O catalisador foi aprovado em laboratório e aguarda parceiros para desenvolvimento e testes em plantas industriais. Foto: Irene Santana
A Embrapa Agroenergia (DF) desenvolveu dois catalisadores metálicos usados para a obtenção de hidrogênio (H2) e monóxido de carbono (CO) a partir do biogás já purificado. As tecnologias criadas atuam na última etapa do processo, quando o biogás obtido já foi limpo de impurezas e é composto apenas de metano (CH4) e gás carbônico (CO2). Ambos catalisadores foram aprovados em testes de laboratório que envolvem pequena escala e aguardam parceiros interessados em finalizar a tecnologia e testá-la em plantas industriais.

A obtenção desses produtos de maior valor tende a incentivar economicamente a adoção da reciclagem dos dejetos animais. O hidrogênio, por exemplo, é empregado em vários processos industriais como a produção de amônia, o refino do petróleo, em metalurgia e na indústria de alimentos. “Para fins energéticos, o hidrogênio vem sendo bastante pesquisado mundialmente, principalmente após o desenvolvimento das células combustível”, frisa o pesquisador Emerson Schultz, que liderou o desenvolvimento dos catalisadores. Já o monóxido de carbono obtido nesse mesmo processo, chamado de “reforma”, é matéria-prima para várias indústrias como a química e a farmacêutica, só para citar algumas.

Schultz conta que o crescimento econômico mundial tem aumentando o uso de combustíveis de origem fóssil e, consequentemente, a concentração de CO2 na atmosfera terrestre. Para diminuir o impacto ambiental causado, é necessário investir no uso de fontes renováveis para a produção de energia e de compostos químicos.

A Embrapa é pioneira em estudos sobre biogás no País.

“O gás de síntese, que é a mistura de hidrogênio e monóxido de carbono, pode ser obtido também de fontes renováveis e usado para a produção de energia e de combustíveis líquidos. Uma forma de obtenção desse gás a partir de fontes renováveis é a reforma do biogás. O gás de síntese possui diversas aplicações, como a produção de hidrocarbonetos, metanol e hidrogênio”, detalha Schultz.

Seja um parceiro nessa tecnologia

Se sua empresa está interessada em ser parceria da Embrapa Agroenergia para o codesenvolvimento desses ou de outros produtos, visite a Vitrine Tecnológica da Unidade para se inteirar sobre as áreas de atuação dessa pesquisa e as soluções já desenvolvidas.

No caso dos catalisadores, a Unidade busca parceiros cofinanciadores para realizar estudos de viabilidade (prova de conceito) e prosseguir com o processo de desenvolvimento das tecnologias.

Em 2021, a Embrapa Agroenergia foi oficialmente recredenciada pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) para desenvolver projetos com parceiros do setor industrial nas áreas de Química e Bioquímica de Renováveis; Microrganismos e Enzimas e Tecnologia da Biomassa; e Química de Renováveis. Para conhecer o processo de cofinanciamento Embrapa Agroenergia + Embrapii, clique aqui.

O que é biogás

Composto por uma mistura dos gases metano, dióxido de carbono e outros, o biogás é produzido a partir da digestão anaeróbia de diversos tipos de biomassa, sendo atualmente muito usados os resíduos agrícolas e os dejetos animais. Registros da produção e utilização de biogás não são recentes. Durante a Segunda Guerra Mundial o biogás foi utilizado no aquecimento de residências e na alimentação de motores de combustão interna. Atualmente, tem crescido o interesse na produção do biogás, principalmente por causa dos produtos que podem ser gerados a partir dele.

A reação para converter o biogás em gás de síntese ocorre em um reator catalítico em elevadas temperaturas (entre 700º e 800º C), no qual os componentes do biogás passam por um catalisador que aumenta a velocidade das reações químicas. Emerson Schultz (foto ao lado) explica que o diferencial dessas novas tecnologias é a sua composição capaz de aumentar o tempo de vida do catalisador. O catalisador preparado é mistura química relativamente barata, porém, suas versões convencionais costumam perder a ação com certa rapidez por causa da deposição de carbono sobre ele.Para resolver esse problema, os pesquisadores caracterizaram e testaram composições formadas por óxidos mistos de níquel, magnésio e alumínio (Ni-Mg-Al) com a adição dos elementos químicos gadolínio (Gd) e praseodímio (Pr), ambos metais de terras raras, com o objetivo de melhorar os processos de reforma a vapor de biogás para a obtenção do gás de síntese.

O pesquisador conta que o trabalho foi iniciado com o projeto “Efeito da adição de gadolínio e praseodímio em óxidos mistos de Ni-Mg-Al aplicados na reforma a vapor de biogás – GAPRNI”, finalizado em 2021. A origem dessas pesquisas se deu no projeto Biogasfert, liderado pela Embrapa Suínos e Aves (SC) e realizado em parceria entre a Itaipu Binacional e a Embrapa.

Dejetos animais e biomassa florestal podem virar biogás

A pesquisadora da Embrapa Itânia Soares lembra que o biogás também pode ser obtido a partir do aproveitamento de dejetos animais, em sistemas de biodigestão, de biomassa florestal, resíduos de hortifrúti e até efluentes da cultura do dendê (Pome). O biogás poderá ser empregado em caldeiras ou aquecedores para a geração de calor ou cogeração de energia elétrica.

“Acreditamos que o hidrogênio verde obtido a partir da reforma do biogás possa desempenhar importante papel na obtenção de vários outros produtos, como a amônia verde, por exemplo”, declara a cientista. Ela lembra ainda que a produção de biogás e biometano está perfeitamente alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7, referente ao provimento de energia limpa e acessível para a sociedade, além de compor o Programa 6 do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC+) do Ministério da Agricultura (Mapa).

Programa Metano Zero

O desenvolvimento de ativos tecnológicos direcionados à cadeia de produção de biogás e, consequentemente, de biometano, está alinhado ao recém-lançado programa “Metano Zero”, um incentivo do governo brasileiro à produção de biocombustíveis. A ideia é cumprir o “Compromisso Global de Metano”, assumido pelo Brasil e mais 103 países na COP26, cuja meta é reduzir as emissões de gás metano em 30% até 2030.

Lançado em 21 de março, o programa traz medidas de incentivo à produção e ao uso sustentável de biometano, isenta de impostos os produtores que aproveitarem resíduos urbanos e da agricultura para produção do combustível, e inclui o metano no mercado de créditos de carbono, iniciativa inédita no mundo.

O metano é o principal gás de efeito estufa depois do dióxido de carbono. Seu potencial de retenção de calor é 21 vezes maior do que o CO2. As principais fontes de emissões de metano incluem infraestrutura com vazamento de óleo e gás, antigas minas de carvão, agropecuária e aterros sanitários.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), em relatório publicado em maio de 2021, cortes acentuados nas emissões de metano nesta década poderão evitar quase 0,3 graus Celsius de aquecimento global até 2040.

Conheça aqui o pioneirismo da pesquisa brasileira em biogás

 

Contatos da assessoria
Embrapa Agroenergia

agroenergia.imprensa@embrapa.br

Telefone: 613448.1581

Informamos que seus dados encontram-se no mailing de jornalistas especializados da Embrapa com
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solicitando a sua exclusão.Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

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27 de abril de 2022 0 comentários
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Notícias

ONSHORE WEEK TEM ANÚNCIO DE NOVO MAPA DO POTENCIAL TERRESTRE DO PAÍS E EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO DO SETOR

por jornalismo-analytica 26 de abril de 2022
escrito por jornalismo-analytica

WhatsApp Image 2022-04-19 at 19.30.10A indústria brasileira de óleo e gás onshore dedicou uma boa parte desta semana para celebrar os feitos conquistados no setor até aqui, além de traçar os próximos desafios. Diversos representantes de petroleiras independentes que exploram campos terrestres e outros diversos agentes ligados ao segmento de óleo e gás participaram da Onshore Week 2022, que foi finalizada nesta quarta-feira (20), no SENAI CIMATEC, em Salvador (BA). Além de ter marcado o retorno aos grandes eventos presenciais da mercado do petróleo, a Onshore Week trouxe também uma série de perspectivas positivas para a indústria brasileira. No horizonte futuro, a meta desse setor é alcançar o tão sonhado patamar de 500 mil barris produzidos por dia a partir de campos terrestres até 2030. O encontro também trouxe novidades para o segmento, como o anúncio de um novo mapa do potencial onshore brasileiro. O documento está sendo produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e deverá ser lançado oficialmente em maio, conforme revelou durante o evento a diretora de estudos do petróleo, gás e biocombustíveis da EPE, Heloísa Borges.

“O documento vai trazer um novo olhar sobre o onshore brasileiro. Trata-se de um exercício de revisitar os dados disponíveis, para reavaliar todo o potencial terrestre de óleo e gás do país”, detalhou Heloísa. “Reavaliamos algumas bacias sedimentares nacionais, com foco no onshore, buscando reinterpretar os dados e identificar de forma bem específica quais são os tipos de informações necessárias para termos clareza de todo o nosso potencial”, acrescentou.

A diretora da EPE frisou ainda que acredita que a multiplicidade de atores no setor onshore é um dos pontos que garante a retomada dos investimentos. Além disso, ela também destacou uma característica bem conhecida do segmento de campos terrestres – a capacidade de ser um motor de desenvolvimento regional. “Às vezes, não fica clara a importância do segmento onshore. No entanto, sabemos que esse setor tem um valor fundamental para o desenvolvimento regional e a geração de empregos. Os campos terrestres movimentam uma grande cadeia, composta por indústrias prestadoras de serviços, setor metalmecânico, construção civil, indústria hoteleira, alimentação, entre outros elos”, completou.

WhatsApp Image 2022-04-19 at 18.50.39Outra participante da Onshore Week foi a presidente da distribuidora Potigás, Larissa Dantas, que traçou um elo entre a abertura do mercado de gás natural no país com o desenvolvimento e reaquecimento da indústria onshore nacional. A executiva disse que a Potigás e o setor de distribuição de gás como um todo enxergam com muito entusiasmo o surgimento de uma pluralidade de fornecedores de gás natural no Brasil – muitos deles produtores em campos onshore. No caso específico da Potigás, a empresa celebrou no ano passado um contrato com a PetroReconcavo, conforme noticiamos.

Larissa ressaltou também que o despontar de novas empresas no cenário da indústria já traz consigo a possibilidade de redução de custos para os consumidores – um movimento que deve ser sentido continuamente daqui em diante, segundo a executiva. “Com relação às distribuidoras, a competitividade da tarifa já é relevante para o consumidor final e, daqui a um ano, acreditamos que vamos ter ainda mais competitividade nesse sentido”, previu.

Olhando para os desafios do futuro, o presidente da PetroReconcavo, Marcelo Magalhães, vê uma necessidade de maior agilidade no endereçamento de questões regulatórias, a exemplo da extensão das licenças dos contratos atuais. “Notamos uma enorme boa vontade da ANP, sobretudo das áreas mais experientes, das diretorias e do seu diretor-geral. Também vemos um enorme apoio do Ministério de Minas e Energia. Acho que é preciso sensibilidade e, sobretudo, uma preocupação com que está acontecendo no mundo, de modo a acelerar muitos dos processos. Muito já foi conquistado, mas ainda temos muito a conquistar. E temos pressa”, afirmou.

WhatsApp Image 2022-04-19 at 16.05.48Apesar dos desafios pela frente, Magalhães reconhece que o setor onshore já evoluiu muito nos últimos cinco anos. “Hoje existem várias empresas operando campos relevantes, além de um crescimento relevante da produção nessas áreas. Além disso, também é possível ver empresas independentes, como a PetroReconcavo, fornecendo gás natural para distribuidoras regionais. Já conquistamos muito, mais até do que esperávamos há cinco anos”, completou.

Nessa mesma linha, o advogado Alexandre Calmon, do escritório Campos Melo, que atua há 20 anos dentro da indústria de óleo e gás, também está no time de profissionais que vê o ressurgimento da atividade onshore no país. Durante um painel sobre Integração Upstream e Downstream, ele destacou no entanto que ainda é necessário um avanço na abertura do setor de refino. “Para o desenvolvimento pleno do onshore, é importante que você tenha alternativas e um mercado competitivo de refino e distribuição. Com um mercado aberto, você vai gerar mais alternativas para que esses produtores possam vender seu óleo a preços melhores. Por isso que é tão relevante, para o desenvolvimento do onshore, que a abertura do mercado de refino aconteça de verdade, assim como aconteceu aqui na Bahia, com a venda da RLAM para a Acelen”, opinou.

AS OPORTUNIDADES DE EMPREGO NA INDÚSTRIA ONSHORE BRASILEIRA

Painel voltado para jovens profissionais

Painel voltado aos jovens profissionais do onshore

No encerramento da Onshore Week, foi realizado um painel especial voltado para jovens profissionais da indústria de óleo e gás, discutindo quais são as novas oportunidades que irão surgir a partir da maior atividade dos campos terrestres no país. A gerente de talentos da 3R Petroleum, Camila Prista, lembrou que muitas empresas – como a própria 3R – fizeram aquisições de ativos onshore que eram da Petrobrás. Agora, com essa mudança de titularidade, as novas petroleiras independentes estão em busca de profissionais para fazer a gestão desses campos.

“A 3R foi a empresa independente que mais adquiriu campos de petróleo desinvestidos pela Petrobrás. Por isso, estamos construindo um time para atender a nossa operação. Nosso foco está nas vagas de alta expertise, como engenheiros, geólogos e profissionais geralmente oriundos de óleo e gás. No médio prazo, vamos evoluir também na formação de um time de sucessores, fazendo assim a gestão do conhecimento”, explicou.

A executiva afirmou que as maiores demandas na indústria onshore serão por pessoas qualificadas em diferentes disciplinas de engenharia, geologia e geofísica. Camila avalia que a indústria espera e deseja os profissionais mais atualizados sobre as novas tecnologias e ferramentas. “Esses são os profissionais que estarão um passo à frente para crescer dentro das empresas”, disse.

WhatsApp Image 2022-04-19 at 16.05.48 (2)Em um balanço final da Onshore Week, a diretora-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), Karine Fragoso, celebrou o sucesso do evento e diz que os organizadores já esperam realizar uma nova edição no próximo ano. “Estamos muito felizes com a realização da Onshore Week. Só conseguimos realizar esse evento entre dois feriados porque tivemos, de imediato, a aceitação das empresas. Já saímos da aqui pensando na próxima Onshore Week para 2023, ainda maior”, projetou. “Queremos marcar e celebrar as conquistas do onshore brasileiro, que tem esse poder de transformação e multiplicação de oportunidades”, adicionou.

Por fim, Karine lembrou ainda da meta estabelecida no REATE, de elevar a produção terrestre brasileira ao patamar de 500 mil barris por dia em 2030. “Temos esperança de que isso vai acontecer”, finalizou a diretora da ONIP. A Onshore Week foi uma realização do SENAI CIMATEC e da ONIP, com o apoio institucional da ABPIP, da EPE, do Sebrae e da ANP.

Veja abaixo uma pequena galeria com algumas fotos da Onshore Week:

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ONSHORE

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26 de abril de 2022 0 comentários
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Em foco

Garanta uma calibração de qualidade. Contrate uma empresa Acreditada ISO/IEC 17025.

por jornalismo-analytica 18 de abril de 2022
escrito por jornalismo-analytica

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18 de abril de 2022 0 comentários
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Notícias

Preços altos e guerra aumentam o interesse por biofertilizantes

por jornalismo-analytica 14 de abril de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Produtores buscam alternativas agroecológicas para menor oferta de fertilizantes

A forte alta do preço dos fertilizantes e o risco de falta do produto em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia têm levado muitos produtores a buscarem alternativas. A Emater-MG tem percebido um grande interesse de agricultores por cursos e treinamentos sobre biofertilizantes e outras práticas agroecológicas. Só em 2021, cerca de 800 produtores participaram de cursos presenciais e virtuais, realizados pela área de Agroecologia do Departamento Técnico da empresa. Em 2022, vários cursos para agricultores já estão programados, além de um treinamento para os extensionistas da Emater-MG, que vão disseminar esses conhecimentos em várias cidades mineiras.

O coordenador estadual de Agroecologia da Emater-MG, Fernando Tinoco, conta que, com a subida de preço dos fertilizantes industrializados, produtores que nunca pensaram em utilizar biofertilizantes estão passando a usar, principalmente em pequenas áreas. “O interesse por práticas agroecológicas está crescendo muito. Em abril, vamos fazer um curso em Caldas, no Sul de Minas, e devido à grande demanda, tivemos de abrir mais uma turma. As inscrições superaram nossas expectativas”, comenta Tinoco.

Cursos programados

A capacitação para produtores do município de Caldas vai ocorrer nos dias 6 e 7 de abril e a oficina vai abordar de forma prática a produção de caldas, biofertilizantes e compostos orgânicos. Mas antes disso, na próxima semana, de 29 a 31 de março, será realizada um curso em Montezuma, no Norte de Minas. As informações sobre os cursos podem ser obtidas nos escritórios locais da Emater-MG de cada município.

Outra atividade programada é o treinamento virtual “Construção e Manejo Sustentável de Fertilidade do Solo”, que terá dois módulos (dias 14 e 21 de junho) e será direcionado para os extensionistas da Emater-MG. “Esse curso é uma parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia e terá apoio de profissionais da Epamig e da Embrapa. A proposta é treinar os técnicos da empresa para que eles repassem os conhecimentos para os agricultores do estado”, explica Tinoco.

Migração de sistemas de produção

A produtora Maria José da Silva Oliveira, de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de BH, tem participado dos treinamentos, oferecidos pela Emater-MG em seu município. Ela conta que, no começo, foi difícil a implantação das técnicas agroecológicas, mas agora os resultados estão surgindo. “É mais trabalhoso e demora mais para você ver o resultado, mas compensa. A planta responde bem e você sente que está produzindo um alimento mais saudável”, comenta a agricultura.

O coordenador da Emater diz que o ideal é que a migração do sistema tradicional para agroecológico seja feita com o acompanhamento de um profissional da área, como os extensionistas da Emater-MG. Mas Tinoco dá algumas orientações para o produtor que trabalha no modo tradicional e está interessado em adotar técnicas agroecológicas. “Ele pode iniciar fazendo a compostagem, que é a decomposição de materiais orgânicos. Como adubo de plantio, dá para fazer a mistura de esterco de vaca ou galinha, palhada (bagaço de cana ou capim picado) e /ou acrescentar minerais. Para algumas culturas, a gente pode usar a mistura não só para o plantio, como também na adubação de cobertura”, explica.

Já os biofertilizantes líquidos são mais indicados como adubos de cobertura. “O mais simples e fácil de preparar são os biofertilizantes à base de esterco fresco de vaca e de cama de frango, acrescido também de alguns minerais, dependendo da cultura. Aí deixamos fermentar em caixas plásticas ou bombonas por um período aproximado de 30 dias”, diz Tinoco.

Agricultura sustentável

A compostagem leva cerca de 90 dias para fermentar e estar apta para o uso. Tinoco explica que não é bom usar o esterco fresco diretamente na planta, por ter algumas bactérias e outros microrganismos que podem contaminar os alimentos. “Além de serem utilizados como adubo foliar e de cobertura, os biofertilizantes também são considerados repelentes de insetos pelo forte cheiro. Eles ajudam ainda no aumento da vida do solo, pois a flora microbiana possibilita a melhor liberação e absorção de minerais do solo”, argumenta o coordenador.

Nos últimos anos, no Brasil, tem crescido bastante o uso de bioinsumos. Além de compostos orgânicos, há microorganismos utilizados para o controle de pragas e doenças, que também integram a linha agroecológica. “O mundo caminha para uma agricultura mais limpa e sustentável. E fatores como a alta de preços e problemas logísticos têm acelerado esse processo”, opina Tinoco.

Assessoria de Comunicação – Emater-MG

Jornalista responsável: Flávia Freitas

Tel.: (31) 3349-8024

E-mail: flaviasouza@emater.mg.gov.br

www.emater.mg.gov.br

facebook.com/ematerminas

Foto: Divulgação Emater-MG

14 de abril de 2022 0 comentários
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Notícias

ANP PREVÊ R$ 2,8 BILHÕES EM INVESTIMENTOS EM EXPLORAÇÃO NO BRASIL EM 2022 E VÊ AQUECIMENTO DESSA ATIVIDADE

por jornalismo-analytica 12 de abril de 2022
escrito por jornalismo-analytica

 

Dir Marina AbelhaO Petronotícias abre o noticiário desta segunda-feira (28) trazendo projeções animadoras para uma das atividades mais vitais da indústria de petróleo e gás – a exploração de novos poços. Segundo um levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), as operadoras no Brasil devem perfurar até 30 poços no país neste ano – sendo oito marítimos e 22 terrestres. Além disso, também está previsto um volume considerável de aquisições de dados sísmicos. Assim, a estimativa dos investimentos em exploração para esse ano soma cerca de R$ 2,8 bilhões (os números estão detalhados no final desta entrevista). Para comentar esses dados e trazer uma análise sobre o futuro dessa atividade no Brasil, conversaremos hoje com a diretora da ANP, Marina Abelha – atualmente à frente da diretoria 3 do órgão, que abriga a Superintendência de Exploração (SEP). A entrevistada vê, por exemplo, que o setor tem se mostrado resiliente frente a todas adversidades enfrentadas desde 2020. “O que vislumbramos é que, de fato, há uma perspectiva de aumento de investimentos na fase de exploração, ainda que discreta”, previu. Marina lembra ainda que existe a perspectiva da primeira perfuração na Bacia da Foz do Amazonas ainda em 2022, além de novos poços em regiões de nova fronteira das bacias de Sergipe-Alagoas e Espírito Santo. A diretora também comenta que espera um aumento representativo de aquisições sísmicas em 2022, com foco nas Bacias de Campos e Potiguar. Por fim, Marina fala ainda sobre agenda regulatória, trazendo detalhes sobre duas resoluções importantes que serão trabalhadas pela ANP em 2022: a do Plano de Trabalho Exploratório e a da Prorrogação da Fase de Exploração de Contratos de E&P.

Levando em conta os oito poços offshore que devem ser perfurados em 2022, é possível detalhar em quais bacias essas atividades exploratórias devem acontecer?

sondaA divulgação dos dados não é detalhada por bacia para evitar abrir a estratégia de algum agente específico. Não obstante, é possível informar que, na fase de exploração, os poços exploratórios offshore previstos para 2022 incluem as bacias de Campos, Espírito Santo e Foz do Amazonas. Importa ressaltar que, dos oito poços previstos para o corrente ano, três já iniciaram a perfuração (todos na Bacia de Campos, em prospectos do Pré-sal):

1-BRSA-1884-RJS – concluído (Bloco 2 Irmãos – Operador Petrobras);
1-SHEL-34A-RJS – em andamento (Bloco C-M-791 – Operador Shell); e
1-BRSA-1383-RJS (Bloco Alto de Cabo Frio Central – Operador Petrobras).

Além desses, encontram-se em andamento os poços 1-EMEB-3-SES (Bloco SEAL-M-428 – Operador Exxon – Bacia de Sergipe Alagoas) e 1-TOT-2-RJS (Bloco C-M-541 – Operador Total – Bacia de Campos), os quais constavam na previsão de início em 2021.

O poço da Total na Bacia de Campos foi iniciado no final de dezembro de 2021, já o poço da Exxon na Bacia de Sergipe Alagoas foi iniciado no final de fevereiro de 2022.

Ainda sobre o ambiente offshore, um dado que chama atenção é o volume expressivo de sísmica 2D e 3D (mais de 13 mil km²). Como avalia esse número? É o indicativo de que as petroleiras devem aquecer seus programas exploratórios daqui em diante?

sondaO ano de 2021 foi fortemente impactado nas atividades sísmicas na fase de exploração, não sendo prevista nem realizada nenhuma aquisição de dados exclusivos relativos à fase de exploração em 2021 no offshore. Dados exclusivos são aqueles adquiridos pelos concessionários/operadores em suas áreas contratadas.

De fato, a previsão para 2022 é um aumento representativo de aquisições. Os levantamentos estão previstos para as Bacias de Campos e Potiguar.

Houve aquisição offshore de dados exclusivos nas tecnologias 3D e OBN na fase de produção (2.328 km2), bem como de dados não exclusivos – 9.314 km de dados sísmicos 2D na Bacia de Pelotas, e 19.445 km2 de dados sísmicos 3D nas Bacias de Santos e Espírito Santo. Dados não-exclusivos são aqueles realizados com fins comerciais (multicliente) obtidos por Empresas de Aquisição de Dados (EAD) em área que seja ou não objeto de contrato de concessão, cessão onerosa ou contratos de partilha, mediante autorização prévia da ANP.

Tendo em vista o atual cenário em que o mundo se reposiciona para atingir as metas do Acordo de Paris rumo à transição energética, o orçamento disponível para projetos exploratórios em nível mundial tem se mostrado cada vez mais escasso. Dessa forma, mostra-se cada vez mais urgente a necessidade de se otimizarem os investimentos na fase de exploração, e uma das saídas é o uso de novas tecnologias, com vistas a aperfeiçoar os modelos geológicos na tentativa de diminuir a necessidade de perfuração de poços. Esta estratégia passa diretamente pela necessidade de aquisição de dados geofísicos de alta tecnologia e elevada qualidade ainda na fase de exploração. Pelo exposto, a expectativa é de que vejamos um acréscimo em investimentos de dados sísmicos tridimensionais no ambiente offshore.

A previsão para o ambiente onshore também é considerável (22 poços). Poderia detalhar um pouco sobre em quais regiões essas atividades exploratórias terrestres devem ficar concentradas?

sondaPara 2022, no ambiente onshore, estão previstos poços nas bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Parnaíba e Amazonas. Neste ano, já foram iniciados cinco poços em terra:

3-ENV-28D-MA – concluído (Bloco PN-T-69 – Operadora Eneva – Bacia do Parnaíba);
1-ENV-29-MA – concluído (Bloco PN-T-87 – Operadora Eneva – Bacia do Parnaíba);
1-ENV30D-MA – concluído (Bloco PN-T103 – Operadora Eneva – Bacia do Parnaíba);
1-ALV14D-BA – em andamento (Bloco REC-T182 – Operadora Alvopetro – Bacia do Recôncavo) e;
1-BGM-5-ES – em andamento (Bloco ES-T-496 – Operadora BGM – Bacia do Espírito Santo).

As 22 perfurações estão previstas de serem realizadas por sete operadores.

Diante desses números, poderia fazer uma avaliação sobre esse momento de reaquecimento da atividade exploratória no Brasil?

anpAs atividades de exploratórias são as primeiras a reagirem aos efeitos negativos sobre ao setor de petróleo e gás natural, sejam aqueles associados aos preços da commodity, como também relacionados às incertezas na demanda ocasionadas, por exemplo, pela pandemia mundial de covid-19. Ainda assim, o setor tem se mostrado resiliente frente a todas essas adversidades que temos enfrentado desde 2020. O que vislumbramos é que, de fato, há uma perspectiva de aumento de investimentos na fase de exploração, ainda que discreta.

O que estamos observando é a materialização do otimismo que vislumbrávamos para a retomada cautelosa das atividades exploratórias para 2022, após os fortes impactos mundiais da pandemia de covid-19 e variações do preço do petróleo. No ambiente offshore, as perfurações planejadas vão para além do pujante play pré-sal no eixo das Bacias de Santos e Campos, incluindo novas perfurações em regiões de nova fronteira das bacias de Sergipe Alagoas e Espírito Santo. Importa destacar que há a expectativa de que ocorra a primeira perfuração na Bacia da Foz do Amazonas, após mais de uma década de interrupção das atividades de poços. A indústria aguarda ansiosa essa perfuração, que pode abrir um novo play de classe mundial no Brasil, a exemplo das importantes descobertas que têm sido realizadas na Guiana e Suriname.

No ambiente onshore, verificamos que há previsão de perfuração tanto em ambiente de nova fronteira (Bacias do Parnaíba e Amazonas) quanto em bacias maduras (Recôncavo e Espírito Santo), com propensão para gás e óleo. Além da diversidade de bacias sendo exploradas, cabe um destaque para a diversidade de agentes com previsão de perfuração em seus ativos. Essa pluralidade de atores na exploração onshore, um reflexo direto e importante das recentes ações de abertura do mercado em terra, é extremamente saudável, e tem o potencial de incorporar novas reservas, ao tempo em que movimenta a economia local, com geração de empregos e oportunidades de investimentos.

Por fim, gostaria que comentasse de que forma agenda regulatória da ANP poderá contribuir ainda mais para o setor de exploração?

sondaDo ponto de vista da agenda regulatória, temos duas entregas importantes para o ano de 2022: a Resolução do Plano de Trabalho Exploratório e a Resolução de Prorrogação da Fase de Exploração de Contratos de E&P.

A Resolução do Plano de Trabalho Exploratório vem para modernizar a entrega de informações de previsão de atividades e investimentos na fase de exploração, unificando instrumentos e apresentando uma plataforma moderna de entrega de dados. A ANP ampliará a sua capacidade de acompanhamento dos contratos de exploração e produção (E&P) na fase de exploração e os operadores terão os seus esforços para envio de informações reduzidos e clareza no regramento a que estão submetidos. Além disso, a sociedade em geral poderá usufruir de informações de maior qualidade referentes ao planejamento e à realização das atividades exploratórias disponíveis nas publicações realizadas pela ANP e se beneficiará, de forma indireta, pelo aperfeiçoamento da gestão de contratos de E&P na fase de exploração.

Por fim, estamos dando andamento à publicação de resolução que trata da prorrogação da fase de exploração de contratos de E&P em razão dos impactos sofridos conjuntamente pela Pandemia de Covid-19 e variações no preço do petróleo. Essa Resolução ANP atenderá ao estabelecido na Resolução CNPE 12/2021, que estabeleceu como de interesse da Política Energética Nacional que a ANP avalie a adoção de medidas visando à prorrogação da fase de exploração dos contratos de concessão e partilha de produção vigentes. O prazo de prorrogação da fase de exploração dos contratos estabelecido por esta Resolução foi de 18 meses. No caso do modelo de partilha da produção (adotado em áreas do pré-sal e outras consideradas estratégicas), a prorrogação não poderá afetar a duração inicialmente definida para o contrato. Os objetivos da medida são: minimizar os impactos negativos gerados pelo cenário atual da indústria do petróleo, em especial devido à Pandemia da Covid-19; e evitar a extinção de contratos em fase de exploração sem que tenham sido realizadas as atividades exploratórias compromissadas, preservando o interesse nacional com relação à manutenção dos investimentos comprometidos nestes contratos.

Veja abaixo o detalhamento das previsões de investimentos da ANP para as atividades exploratórias em 2022:

tabela

12 de abril de 2022 0 comentários
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Notícias

Pesquisadora do CDMF se destaca com pesquisa em produção de hidrogênio

por jornalismo-analytica 11 de abril de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Artigo integra edição “Mulheres na Eletroquímica” do Journal of The Electrochemical Society
A pesquisadora Marina Medina, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pesquisadora vinculada ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), é a primeira autora do artigo “The Substrate Morphology Effect for Sulfur-Rich Amorphous Molybdenum Sulfide for Electrochemical Hydrogen Evolution Reaction”, publicado recentemente no periódico Journal of The Electrochemical Society. O artigo faz parte da edição especial “Mulheres na Eletroquímica” do periódico, em alusão ao mês das mulheres.

A pesquisa parte da premissa de que o sulfeto de molibdênio amorfo (MoSx) é um material promissor e de baixo custo relativo para ser utilizado como catalisador na produção de hidrogênio (H2) pela eletrólise da água. Diante disso, entre os possíveis métodos para a preparação deste material, a eletrodeposição se destaca como uma técnica rápida, relativamente simples e que pode ser realizada em apenas uma etapa, em condições ambientes de temperatura e pressão.

Medina conta que a literatura dá destaque à utilização de substratos condutores para a preparação do MoSx, no entanto, os semicondutores também podem ser utilizados com tal finalidade. Diante disso, no trabalho relatado no artigo, os pesquisadores utilizaram o TiO2 (dióxido de titânio) investigando o efeito da morfologia deste substrato no padrão de crescimento do MoSx por eletrodeposição.

Os resultados apresentados, segundo Medina, indicaram que a utilização de TiO2, na forma de nanotubos, favoreceu o aumento da quantidade e disponibilidade dos sítios ativos de enxofre no MoSx, os quais são fundamentais para o melhor desempenho catalítico do material durante a produção de H2.

“É importante salientar que este trabalho contribui tanto para enfatizar a importância do estudo do substrato utilizado no depósito de materiais, quanto para a utilização desta mesma abordagem com outros catalisadores de interesse”, conclui a pesquisadora.

Também são autores do artigo os pesquisadores Patricia G. Corradini, do Instituto Federal Fluminense (IFF), Juliana F. de Brito, Hugo Leandro Sousa Santos e Lucia Helena Mascaro, da UFSCar. A pesquisa também contou com apoio do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE).

Mais informações e o artigo podem ser acessados no site do CDMF (https://bit.ly/3iy2mVq).

CDMF

O CDMF, sediado na UFSCar, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

11 de abril de 2022 0 comentários
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Notícias

Recuperação das garrafas PET cresce e aquece mercado de reciclagem

por jornalismo-analytica 6 de abril de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Demanda de material reciclado é cada vez maior por parte das grandes empresas comprometidas com a sustentabilidade

O crescente uso de produtos fabricados com plástico reciclado está apresentando oportunidades lucrativas para o mercado de reciclagem em todo o mundo. Devido ao seu alto potencial de recuperação, o PET é um dos materiais mais valorizados , movimentando  cerca de R$ 3,5 bilhões por ano com reciclagem.

De acordo com a pesquisa anual de reciclagem no Brasil, encomendada pelo Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), das 366 mil toneladas de PET recicladas em 2020, 30% foram aplicadas em frascos e garrafas em geral, para produtos de higiene pessoal e limpeza doméstica.

O segmento bottle-to-bottle – processo que transforma uma garrafa PET pós-consumo em outra nova e pronta para ser envasada – é um dos que estão mais em alta, impulsionado principalmente pelas metas de sustentabilidade ambiciosas das grandes empresas. A Coca-Cola, por exemplo, tem 99,4% do portfólio em embalagens recicláveis e pretende em breve chegar a 100%. A mesma meta tem a Pepsico, que até 2025 quer que todas suas embalagens sejam recicláveis, compostáveis ou biodegradáveis.

A empresa CPR, do grupo Valgroup, é pioneira no segmento bottle-to-bottle no Brasil, sendo a primeira instituição no país a obter, em 2008, a aprovação da ANVISA para uso da resina PET PCR (resina pós-consumo reciclada) para contato direto com alimentos.

Segundo o Diretor de Relações Institucionais e Compliance da Valgroup, Eduardo Berkovitz, a valorização do PET reciclado alterou significativa e positivamente o cenário, em termos econômicos, da reciclagem do produto no Brasil. Dados divulgados pela Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET) mostram que a resina reciclada que valia 70% da virgem passou a ser vendida até 20% mais cara nos últimos meses.

Diante deste contexto, a CPR tem buscado aprimorar sua tecnologia para fornecer aos clientes uma resina PET PCR de alta qualidade, que possibilite sua utilização em até 100%, sem queda de performance no processo de transformação.

“Conseguir produzir uma resina com essas características já é, por si só, uma solução inovadora, uma vez que a cada ano são introduzidos no mercado mais garrafas PET de difícil reciclagem, como as garrafas coloridas, com aditivos para extensão de shelf life, com rótulos de difícil remoção, entre outras”, explica Berkovitz.

Simone Carvalho, membro do comitê técnico do PICPlast, lembra que a maior conscientização para auxiliar no processo de coleta vai impulsionar o aumento da demanda por PET reciclado. “O principal motivo de perdas no processamento ainda é a contaminação dos resíduos plásticos com materiais indesejados, que dificultam a triagem. Em 2020, foram 168,8 mil toneladas de material perdido durante os processos de reciclagem. O PET é o material que mais sofreu perdas, devido também ao volume de consumo”, afirma.

 

Para o executivo da CPR, as expectativas diante da valorização do PET são boas, mas poderiam ser melhores caso existisse obrigatoriedade de incorporação do PET PCR nas embalagens, hoje produzidas com resina virgem.

“No Brasil, a incorporação do PET PCR é voluntária. Isso significa que sua precificação, no longo prazo, estará alinhada à resina PET virgem. Entretanto, o custo de produção da resina PET PCR é muito superior ao custo de produção da resina PET virgem devido, sobretudo, às diferenças de escala produtiva.
Portanto, a margem de lucro do setor de reciclagem torna-se mais baixa e, como consequência, não atrai novos investimentos”, explica.

A Europa, Reino Unido e alguns estados dos Estados Unidos já possuem políticas de obrigatoriedade de incorporação e esperam, com isso, aumentar suas taxas de reciclagem.

6 de abril de 2022 0 comentários
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Notícias

Grupo estuda o uso de nanopartículas de óxido de cério na detecção de monóxido de carbono

por jornalismo-analytica 5 de abril de 2022
escrito por jornalismo-analytica

O monóxido de carbono (CO) é um gás tóxico, incolor e inodoro que, quando inalado, causa sonolência e pode levar à morte. Há situações em que a substância é emitida por sistemas de aquecimento ou pela queima incompleta dos compostos de carbono. Por esse motivo, acidentes com esse gás são comuns em regiões frias, que requerem o uso de aquecedores a gás, por exemplo, como no sul do Brasil e na Argentina.

Esse fato motivou uma parceria entre pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – e de universidades argentinas, financiados pelo Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. O grupo tem como objetivo investigar óxidos que podem ser usados como sensores.

Em um dos estudos, os cientistas testaram o potencial de nanopartículas de óxido de cério (CeO2) – tanto na forma de esferas como na forma de bastonetes – na detecção de monóxido de carbono. Também foi avaliada a nanopartícula de CeO2 associada ao óxido de níquel (NiOx), obtendo assim um material do tipo heterojunção (junção de dois semicondutores) CeO2/NiOx.

O trabalho foi publicado no periódico Ceramics International. O primeiro autor é Rafael Amoresi, pós-doutorando na Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Guaratinguetá, integrante do CDMF e bolsista da FAPESP.

Amoresi conta que o CeO2 foi escolhido por atender a parâmetros importantes, como ser o mais sensível possível ao CO. Além disso, mesmo na presença de vários gases na atmosfera, o óxido de cério detecta apenas o gás tóxico.

“Análises estruturais e morfológicas mostraram que a adsorção de CO foi maior na amostra contendo as nanopartículas em forma de bastonetes”, conta o também autor da pesquisa Alexandre Zirpoli Simões, professor da Unesp e integrante do CDMF.

A pesquisa identificou ainda que a obtenção do óxido como uma heterojunção altera a temperatura de operacionalidade do dispositivo sensor, possibilitando a sua aplicação em uma menor temperatura de trabalho.

Mesmo diante desses avanços, Amoresi assegura que a pesquisa seguirá adiante, uma vez que, comparando a forma pura do óxido de cério com a heterojunção, esta última não foi tão eficiente no que diz respeito a detectar a presença do monóxido de carbono. Dessa maneira, o próximo passo é obter a heterojunção com melhor operacionalidade e aumentar sua eficiência para detectar a presença de CO.

Fonte: FAPESP

5 de abril de 2022 0 comentários
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