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sustentabilidade

Notícias

Como os distribuidores de insumos agrícolas independentes regionais podem se destacar no atual cenário econômico  

por jornalismo-analytica 12 de maio de 2022
escrito por jornalismo-analytica

O cenário de escassez do fornecimento de fertilizantes, químicos e petroquímicos tem privilegiado os produtores de insumos agrícolas mais verticalizados e/ou com uma cadeia de suprimentos melhor estruturada. Assim, muitas empresas ficaram sem fornecer o insumo ou fora de mercado.

O distribuidor de insumo agrícola passou a buscar fontes alternativas e fez o possível para não deixar o produtor “na mão”. Observamos um grande espectro de performance financeira na distribuição – de um lado os ganhadores, com fornecedores resilientes e cronograma correto de compras, do outro o fornecedor que vendeu “em aberto” (sem se posicionar do lado da compra) ou perdeu venda. Assim, 2021 apresentou parâmetros de desempenho e desvio padrão únicos.

O ano de 2022 está sendo ainda mais desafiador para a distribuição pois, com maior estabilidade dos preços dos insumos no patamar alto, não se apresentam tantas oportunidades de comprar insumos mais baratos no primeiro semestre e o discurso para que o produtor acelere as compras não tem mais apelo. O produtor está mais cauteloso na compra, fechando negócios em ondas e mais atento às alternativas de fornecedores e até de insumos.

“Ainda assim, o setor deverá crescer em faturamento em 2022, já que o efeito da diferença dos preços médios entre anos será a partir de 15%, porém será inevitável o achatamento da margem do distribuidor”, afirma Marcelo Soares, diretor da Rede Catena Distribuição de Insumos Agrícolas. E completa: “esperamos uma queda de margem entre 1 a 2 pontos percentuais de forma geral, o que é preocupante, pois distribuidor vive de margem e não de vendas”.

Ainda segundo o executivo, nesse ponto, o distribuidor que não apenas vende insumo por whatsapp, mas que agrega um acompanhamento técnico de qualidade a seu negócio tem mais chance de fidelizar o cliente, extraindo bastante valor da venda de insumos mais técnicos. Além disso, o histórico no relacionamento, o bom nível de serviço de entrega. a autonomia para resolver problemas e a agilidade nos negócios serão diferenciais cada vez mais importantes em um cenário de consolidação de mercado e emergência das corporações de distribuição de insumos.

“O trabalho da Rede Catena hoje é destravar as oportunidades de crescimento para este distribuidor independente, que já possui os diferenciais necessários para atrair a atenção e fidelidade do produtor, porém ainda com desafios nas áreas financeiras, marketing e efetividade de força de vendas. Nossa missão é tornar um distribuidor que já é bom em uma operação ainda mais aprimorada, mais resiliente às turbulências de mercado que se mostram constantes”, afirma Marcelo Soares.

Com algumas melhorias, o distribuidor independente se torna uma excelente alternativa de ida ao mercado para os fornecedores que estão vendo a disputa por espaço de prateleira nas grandes empresas de distribuição cada vez maior. Com parcerias sólidas com a indústria, o distribuidor independente também se consolida como excelente alternativa para produtores.

A Rede Catena foi criada em 2020 por distribuidores e executivos vindos da indústria de insumos agropecuários, que se uniram para criar uma solução para a cadeia (Catena significa Cadeia em latim), tornando-a mais eficiente e eficaz pelo “elo” do distribuidor independente, se configurando como um sistema único que torna o distribuidor local melhor preparado para atuar em um mercado cada vez mais dominado por grandes empresas.

A partir da ideia de que juntos todos são mais competitivos, a Rede Catena trata de desafios comuns e individuais de cada empresa e busca maior independência do fornecedor no financiamento do comércio, uso de ferramentas para reduzir o risco de crédito, maior profissionalismo na gestão, maior efetividade na influência do produtor por meios digitais, maior efetividade da equipe de vendas entre outras agendas que consideramos críticas para o crescimento sustentável distribuidor. Tudo isso valorizando a independência de cada distribuidor, preservando e respeitando o jeito de ser e principalmente decisão de escolher seus fornecedores e portfólio de produtos, consultores e demais parceiros durante toda relação.

“A vantagem do produtor que trabalha com o distribuidor local, é poder resolver mais rapidamente sua necessidade de hoje e contar com essa figura muito mais presente e próxima, que conhece sua fazenda, seus hábitos percebe mais rapidamente como agregar valor, atuando a partir de sua experiência e expertise local”, conta Marcelo Soares.

O executivo explica que o Trabalho da Rede Catena também orienta o distribuidor a sair do” lugar comum”, compartilhando melhores práticas de desenvolvimento de mercado e promovendo a troca de experiências entre afiliados. “A Rede Catena se preocupa muito em contribuir para manter a confiança que fornecedores e produtores depositam em um dado distribuidor independente, pois sabemos que a confiança, base do negócio do distribuidor, envolve além dos atributos pessoais, também capacidade empresarial”, completa Marcelo Soares.

Para saber mais, acesse: www.redecatena.com.br

Sobre Marcelo Soares – Fundador e Diretor da Rede Catena, plataforma de desenvolvimento corporativo de distribuidores de insumos agrícolas independente. Líder da prática de fusões e aquisições junto a Intelcap Consultoria. Anteriormente dirigente estatutário de empresas por 9 anos, na Agrichem/ Nutrien, diretor de Private Equity do Fundo Pátria Investimentos. Atuou 7 anos como consultor de alta gestão pela Booz Allen, com focos em serviços financeiros. Nos 7 anos iniciais da carreira foi gestor de operações e desenvolvimento de negócios na indústria de Papel e Celulose e Automotiva. Graduado em Engenharia Agronômica pela ESALQ/USP, tem Mestrado em Engenharia, com foco em transportes pela Escola Politécnica/ USP e MBA pela Kellogg School of Management/ Northwestern University, com foco em finanças. 

 

12 de maio de 2022 0 comentários
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Notícias

Produção de petróleo no Brasil cresce 2,2% em março

por jornalismo-analytica 11 de maio de 2022
escrito por jornalismo-analytica

O Brasil produziu, no mês de março, 2,981 MMbbl/d (milhões de barris diários) de petróleo, um aumento de 2,2% se comparado com o mês anterior e 4,8% frente a março de 2021. Foram produzidos ainda 134 MMm3/d (milhões de metros cúbicos diários) de gás natural, um aumento de 0,9% em relação a fevereiro e de 6,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No total, foram produzidos 3,827 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia).

Os dados estão disponíveis no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, com os dados consolidados referentes à produção nacional de petróleo e gás natural no mês de março. Também podem ser acessados, de forma interativa, nos Painéis Dinâmicos de Produção de Petróleo e Gás Natural.

 

Pré-sal  

A produção no Pré-sal em março registrou um volume de 2,876 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo 2,267 MMbbl/d de petróleo e 96,7 MMm3/d de gás natural, o que correspondeu a 75,2% da produção nacional. Houve aumento de 1,2% em relação ao mês anterior e aumento de 8,1% em relação a março de 2021. A produção teve origem em 131 poços.

Aproveitamento do gás natural  

Em março, o aproveitamento de gás natural foi de 97,8%. Foram disponibilizados ao mercado 51,7 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 2,9 MMm³/d, uma redução de 2% se comparada ao mês anterior e de 6,2% se comparada ao mesmo mês em 2021.

Origem da produção   

Neste mês de março, os campos marítimos produziram 97,1% do petróleo e 86,9% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 94,2% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil.

Destaques   

Em março, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 906 MMbbl/d de petróleo e 43 MMm3/d de gás natural.

A plataforma Petrobras 77, produzindo no campo de Búzios por meio de cinco poços a ela interligados, produziu 156,496 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação com maior produção de petróleo.

A instalação FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Tupi, por meio de 7 poços a ela interligados, produziu 7,794 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 949.

Tupi, na Bacia de Santos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 61.

Campos de acumulações marginais      

Esses campos produziram 293 boe/d, sendo 92,3 bbl/d de petróleo e 31,9 Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 191,2 boe/d.

Outras informações   

No mês de março de 2022, 273 áreas concedidas, cinco áreas de cessão onerosa e seis de partilha, operadas por 41 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Dessas, 63 são marítimas e 221 terrestres, sendo 12 relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 6.143 poços, sendo 466 marítimos e 5.677 terrestres.

O grau API médio do petróleo extraído no Brasil foi de 28,2, sendo 2,1% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 92,6% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 5,3% óleo pesado (<22 API).

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 95,385 Mboe/d, sendo 73,485 Mbbl/d de petróleo e 3,482 MMm³/d de gás natural. Desse total, 51 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 44,4 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 20.424 boe/d no Rio Grande do Norte, 16.475 boe/d na Bahia, 5.979 boe/d em Alagoas, 1.329 boe/d no Espírito Santo e 175 boe/d em Sergipe.

Obs.: Caso queira ser removido desta lista, por favor responda a este e-mail solicitando a exclusão.

Assessoria de Imprensa

Superintendência de Comunicação e Relações Institucionais

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP

Tel.: +55 (21) 2112-8333

imprensa@anp.gov.br

11 de maio de 2022 0 comentários
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Notícias

Químicos: produção sobe 12,26% e vendas internas têm alta de 16,37% no trimestre

por jornalismo-analytica 9 de maio de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Cenário internacional, câmbio e logística fazem indústria química ganhar competitividade

O índice de produção Abiquim-FIPE dos químicos de uso industrial teve alta de 12,26% em março de 2022, enquanto o de vendas internas subiu 16,37%, ambas variações sobre fevereiro. No mesmo período, a demanda interna aumentou 3,5% e o índice de utilização da capacidade instalada alcançou o patamar de 83%, melhor resultado para um mês de março desde 2013, e dez pontos percentuais acima da média de igual mês do ano passado.

Os preços praticados no mercado doméstico, registraram deflação de 0,99% em março, o terceiro recuo consecutivo. No mesmo período, no que diz respeito ao mercado internacional, houve impacto significativo do conflito entre Rússia e Ucrânia refletido nos preços das commodities (o barril de petróleo tipo Brent alcançou o patamar de US$ 110,9/barril no final do mês, a nafta petroquímica chegou ao valor de US$ 1.006/tonelada e o gás natural saltou para mais de US$ 30/MMBTU na Europa), trazendo perspectivas de impactos nos preços dos produtos químicos para os próximos meses e no encarecimento dos custos relacionados à logística internacional. No Brasil, pela necessidade de maior despacho das termelétricas movidas a gás e com o aumento do GNL importado houve impacto também nas tarifas de energia elétrica.

Veja na tabela abaixo os principais indicadores do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC), da Abiquim:

O aumento da produção no primeiro trimestre de 2022, em um período de recuo da demanda local (vide tabela acima), possibilitou melhora considerável do volume exportado, que subiu 12,8% entre janeiro e março deste ano, sobre iguais meses do ano anterior. No que se refere aos preços, o segmento de produtos químicos de uso industrial apresentou deflação nominal de 4,11%, conforme resultados do IGP Abiquim-FIPE, no acumulado dos três primeiros meses do ano, após alta, também nominal, de 62,3% entre janeiro e dezembro de 2021.

Fátima Giovanna Coviello Ferreira, diretora de Economia e Estatística da Abiquim, destaca a forte correlação da química com o comportamento dos preços do petróleo, do gás e da nafta petroquímica no mercado internacional e com o ritmo da demanda global por produtos do segmento. Com o recuo de vendas e de preços no mercado interno no início deste ano, ela chama a atenção, especificamente para a química, a preocupação com a possibilidade de eliminação do único benefício destinado ao setor, o Regime Especial da Indústria Química (Reiq), que pode piorar o quadro.

A diretora da Abiquim também alerta sobre o volume das importações muito acima do que cresceu a demanda no período dos últimos 30 anos, em razão da falta de competitividade e da consequente descontinuidade operacional de diversas linhas de produção. Após alcançar a fatia de 47% do mercado doméstico no final de 2021, a participação das importações sobre a demanda caiu para 44% na média dos últimos doze meses, até março de 2022, reduzindo ainda mais no 1º trimestre, quando alcançou o peso de 37%. “Ainda assim, nos últimos 12 meses, as importações totais de produtos químicos chegaram a US$ 65,82 bilhões, enquanto as exportações ficaram em US$ 15,78 bilhões, o que resultou em um déficit na balança comercial do total de produtos químicos recorde de US$ 50,04 bilhões no período”, alerta.

Ela ressalta ainda que em um momento internacional tão delicado, não só em relação à pandemia, mas também por conta das restrições que estão sendo impostas à Rússia, cabe uma reflexão sobre o risco da dependência e a vulnerabilidade em cadeias estratégicas e relacionadas à segurança alimentar e de saúde.

“O país precisa aproveitar esse momento e pensar em como crescer de forma sustentada, especialmente nos segmentos em que há vocação natural e vantagens comparativas. A Abiquim vem registrando essa questão há alguns anos. Cabe, uma vez mais, salientar a essencialidade e a relevância e importância estratégica da indústria química para o Brasil e a necessidade de se expandir a capacidade produtiva de forma que se possa atender ao crescimento da demanda local, criando empregos e gerando riqueza para a sociedade brasileira. A indústria química é hoje a terceira maior em termos de PIB industrial, mas é a primeira em arrecadação de tributos federais, com mais de R$ 40 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em janeiro de 2022, o que não pode ser desprezado”, finaliza.

Fonte: Abiquim

9 de maio de 2022 0 comentários
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Notícias

Reduzir as emissões de gases de efeito estufa pelo uso da terra é essencial para atingir metas climáticas

por jornalismo-analytica 6 de maio de 2022
escrito por jornalismo-analytica

A redução nos próximos oito anos das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no setor de agricultura, florestas e outros usos da terra no Brasil e demais países da América Latina e do Caribe é essencial para atingir a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 ºC até 2030.

Essa ação pode contribuir não só para adaptação às mudanças do clima como também gerar uma série de outras vantagens. Entre elas, a de beneficiar a biodiversidade e os ecossistemas, garantir a subsistência e aumentar a segurança alimentar e hídrica.

A avaliação foi feita por pesquisadores participantes de um webinário realizado pelo Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG) no dia 6 de abril. O objetivo do evento foi analisar as implicações para o Brasil e o planeta dos apontamentos do novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), sobre mitigação das mudanças climáticas, lançado em 4 de abril.

O relatório indica que, a menos que ocorram reduções imediatas e profundas das emissões de GEE em todos os setores e regiões do planeta, a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 ºC até 2030, estipulada no Acordo de Paris, em 2015, está fora de alcance.

“O relatório aponta que precisamos reduzir as emissões em 50% até 2030 e tornar o planeta neutro em carbono antes de 2050. Para isso vamos precisar construir uma nova sociedade, mais sustentável e com muito mais igualdade econômica e social”, disse Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e membro da coordenação do PFPMCG.

Os próximos três anos serão críticos para atingir essas metas, avaliaram os cientistas. O pico das emissões de GEE terá de ser atingido até 2025 e, a partir dessa data, decrescer progressivamente de modo que, até 2030, seja equivalente à metade dos níveis registrados em 2019. Os resultados dos inventários de emissões globais de GEE dos últimos anos mostram, contudo, que essa tarefa não será trivial.

“Na última década foi registrado o maior volume de emissões, embora as taxas de crescimento estejam desacelerando. Infelizmente, vemos que, apesar de todas as promessas, continuamos observando um aumento das emissões de todos os gases de efeito estufa”, disse Mercedes Bustamante, professora da Universidade de Brasília (UnB) e uma das autoras do relatório.

Essas emissões crescentes continuam sendo muito desiguais em termos de distribuição regional, setorial e de renda.

No caso da América Latina e do Caribe, a principal fonte de emissão é justamente o setor de agricultura, floresta e outros usos da terra, responsável por 22% das emissões globais de GEE, incluindo carbono, metano e óxido nitroso.

Esse setor é especialmente relevante para solucionar a crise climática porque pode proporcionar não somente a redução das emissões de GEE, mas também remover e armazenar CO2 em escala, ressaltou Bustamante.

“Se as opções de mitigação nesse setor forem bem projetadas e implementadas, elas têm potencial não só de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, mas também gerar uma série de outros cobenefícios”, avaliou.

Entre as opções para remoção de carbono por esse setor estão a proteção e a restauração de ecossistemas naturais, como florestas, turfeiras, áreas úmidas, savanas e campos.

“É importante lembrar que esse setor também contribui para a redução das emissões em outras segmentos da economia. A utilização de madeira na construção, substituindo materiais mais intensivos em carbono, é uma contribuição contabilizada para o setor de edificação. Já a substituição de combustíveis por biocombustíveis também contribui, de certa forma, para a substituição das emissões associadas ao setor de energia”, ponderou Bustamante.

Soluções disponíveis

Os autores do relatório também ressaltam que já há opções de soluções tecnológicas disponíveis para todos os setores econômicos que podem permitir reduzir as emissões de GEE pela metade até 2030.

Essas opções estão disponíveis a um custo de menos de US$ 100 por tonelada de CO2-equivalente e mais da metade delas custam menos de US$ 20 por tonelada de CO2-equivalente, apontam.

“O relatório aponta que o custo da redução das emissões de gases de efeito estufa é alto, mas o de não fazer isso é pelo menos três vezes maior. É um preço muito alto que a nossa sociedade vai ter de pagar e, portanto, temos de diminuir os danos o máximo possível”, avaliou Artaxo.

Nos últimos anos, o custo das tecnologias de baixo carbono também tem caído bastante, avaliam os autores do relatório. “Caiu muito o nível de preço para a geração de energia solar, fotovoltaica e eólica, bem como o das baterias”, disse Gilberto Jannuzzi, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coautor do relatório.

O custo das baterias no período de 2010 a 2019 diminuiu 85% e o aumento do número de veículos elétricos em circulação nesse período foi de cem vezes, destacou Suzana Kahn, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também coautora do relatório. Mas a oferta de carros elétricos ainda é muito desigual globalmente, ponderou.

“Realmente o veículo elétrico tem um potencial enorme, está crescendo muito, mas ainda precisa de uma infraestrutura que os países menos favorecidos não dispõem”, sublinhou Kahn.

“É preciso ter essa infraestrutura e um setor que produza energia elétrica de baixo carbono que será disputada não só pelo setor de transportes, mas por outros, como o de habitação e o industrial”, avaliou.

Na contramão das energias solar, fotovoltaica e eólica, a energia nuclear é uma das únicas opções energéticas cujo custo de geração vem aumentando nos últimos anos. Segundo Roberto Schaeffer, professor da UFRJ e um dos autores do relatório, a razão para isso é que ela está se tornando mais segura.

“A segurança tem um preço. E, em razão do custo de geração, a energia nuclear não tem presença forte em nenhum dos cenários de redução de emissões de gases de efeito estufa”, explicou.

Os pesquisadores ponderaram que a crise climática não será solucionada só com a disponibilidade de tecnologias. Será preciso mobilizar mudanças de comportamento, hábitos e padrões culturais.

Para essas ações individuais acontecerem, contudo, será preciso dispor de infraestrutura, políticas públicas e financiamento, afirmaram.

“As mudanças climáticas são o maior problema em curso no planeta. As soluções para elas são complexas e certamente serão ainda menos eficazes se não dispusermos das bases do conhecimento relevante para a tomada de decisão das ações necessárias”, avaliou Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP.

Fonte: Elton Alisson | Agência FAPESP

6 de maio de 2022 0 comentários
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Notícias

VLI e Embrapa estabelecem parceria para implementar programa de desenvolvimento territorial sustentável baseado em agroinovação

por jornalismo-analytica 5 de maio de 2022
escrito por jornalismo-analytica

LabCerrado fomentará o desenvolvimento sustentável territorial nas regiões de Porto Nacional e Araguaína (TO) e do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas (MG), por meio da estruturação de ecossistemas de inovação com o propósito de acelerar a geração e a adoção de tecnologias agropecuárias e a criação de novas oportunidades de empreendedorismo e agronegócios.

A Embrapa Cerrados e a VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos estabelecem parceria para a implantação do LabCerrado – Aceleradora de Agroinovação dos Cerrados – Desenvolvimento Sustentável Agroterritorial, que tem como propósito promover o desenvolvimento sustentável territorial em regiões de Cerrado selecionadas dos estados de Tocantins e Minas Gerais, em uma área cultivável potencial de 10 milhões de hectares. A VLI investirá R$ 4 milhões na iniciativa, especialmente na estruturação do programa de aceleração de unidades produtivas rurais baseadas na produção de cultivos anuais de grãos, como soja e milho, bem como em pesquisa, desenvolvimento e inovação otimizada por condições de solo e clima.

O chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro da Silva Neto, afirma que essa é uma iniciativa inovadora, que visa ao crescimento da produção agropecuária de forma sustentável, por meio do aumento da competitividade dos empreendimentos rurais. “Serão estabelecidos novos sistemas de produção agrícola. Além de estimular o consumo de bens e serviços em suas áreas de atuação, o LabCerrado criará um círculo virtuoso, que gerará renda para esses estados, e promoverá a troca de conhecimentos, tecnologias e boas práticas agrícolas entre os atores envolvidos”, explica.

Já o gerente-geral de marketing da VLI, Diego Zanella, enfatiza a importância da cooperação entre as duas empresas: “O LabCerrado extrapola as fronteiras de atuação convencional de uma empresa do nosso setor ferroviário, ao propor soluções para os desafios da produção agrícola nas regiões de influência do nosso sistema logístico. A capilaridade da nossa malha e a parceria com a Embrapa nos permitem alcançar uma série de territórios e atores do setor agropecuário, fazendo dessa iniciativa um verdadeiro vetor de desenvolvimento econômico e social”.

As regiões selecionadas para o LabCerrado têm em comum grandes extensões de áreas de pastagens e agrícolas que podem ser melhor aproveitadas e uma infraestrutura logística capaz de suportar, com eficiência, o escoamento da produção. “O LabCerrado foi pensado como uma proposta que gera e compartilha valor para toda uma cadeia produtiva. Atuaremos na mobilização e no engajamento dos produtores e demais agentes, como entidades e associações do agro, poder público, indústria, tradings, setor financeiro e outras empresas interessadas em unir forças à VLI e à Embrapa nesse projeto”, acrescenta Zanella.

Entre os resultados esperados em médio e longo prazos estão o aumento da produtividade e da área cultivada e o desenvolvimento socioeconômico das regiões.

 

Tecnologias para o desenvolvimento territorial

O Cerrado hoje se destaca na produção agropecuária. O bioma contribui com cerca de 55% da produção da carne brasileira, 49% do milho e da soja, além de outros produtos importantes como algodão (98%), cana-de-açúcar (47%), feijão (43%), sorgo (89%) e café (27%).

No escopo do LabCerrado, estão tecnologias com ênfase em sustentabilidade ambiental, tais como plantio direto, recomendações de adubação e correção de solos otimizadas, aplicação de bioinsumos, manejo integrado de pragas e doenças, entre outras, capazes de reduzir os impactos ambientais e os custos das lavouras sem perda de produtividade. Também está prevista a ampliação da adoção de sistemas integrados de produção (Integração Lavoura-Pecuária – ILP e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta – ILPF).

O programa propõe, entre outras ações, o estabelecimento de Unidades Especiais de Referência para Inovação (UERIs), em cada região selecionada, para operarem como espaços de interação e promoção com foco na aceleração de agronegócios. Além disso, Unidades Experimentais para Agroinovação (UEAs), em áreas de fazendas, terão como principal propósito desenvolver sistemas de produção de cultivos de alto desempenho agronômico e ambiental para que sejam aplicados em áreas produtivas das regiões de atuação do LabCerrado. O processo tem como objetivo intensificar com sustentabilidade a capacidade de produção em áreas de cultivo consolidadas, bem como no melhor aproveitamento de áreas de pastagens degradadas, convertendo-as em áreas agrícolas ou para a produção integrada de grãos e pecuária (ILP). O conjunto das estratégias visa ao desenvolvimento social e econômico, com ganhos ambientais.

Sobre a Embrapa Cerrados

A Embrapa Cerrados é uma das 43 Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Tem como foco o desenvolvimento sustentável da agricultura no bioma Cerrado e, para tanto, atua em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação que buscam ampliar o conhecimento, a preservação e a utilização racional dos recursos naturais do bioma, além de desenvolver sistemas de produção sustentáveis em equilíbrio com a oferta ambiental da região. Com suas tecnologias, contribuiu para transformar o Cerrado em uma das maiores fronteiras agrícolas do mundo e referência internacional em produtividade.

Sobre a VLI

A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no País, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Eleita em 2020 e 2021 a empresa mais inovadora do País na categoria “Logística e Transportes” pelo Prêmio Valor Inovação, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

Link da matéria:

https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/70349114/vli-e-embrapa-estabelecem-parceria-para-implementar-programa-de-desenvolvimento-territorial-sustentavel-baseado-em-agroinovacao

 

 

Núcleo de Comunicação Organizacional
Embrapa Cerrados

Victor Hugo Fonseca (VLI)
Embrapa Cerrados

 

Núcleo de Comunicação Organizacional – NCO

Embrapa Cerrados
cerrados.nco@embrapa.br
(61) 3388 9891/ 9945
www.embrapa.br/cerrados
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Notícias

Física aplicada ao agro gera empregos e atrai investidores

por jornalismo-analytica 4 de maio de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Laboratório de ótica fotônica. Foto: Flávio Ubiali

As parcerias realizadas pela Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) com o setor privado no desenvolvimento de pesquisas para aplicação da Física ao setor agropecuário, além de soluções tecnológicas para o produtor rural, também provocam outros impactos, entre os quais, a geração de empregos e atração de investidores em startups.

Esse efeito se tornou mais intenso nos últimos anos a partir de novas parcerias em Fotônica – campo da ciência dedicado a estudar a luz (utilização de fótons), presente em outras áreas tais como tratamentos médicos e odontológicos, na computação, em novos sensores e equipamentos – e é um dos casos de sucesso do Balanço Social da Embrapa, apresentado no 49º aniversário da Empresa.

“Atualmente temos cerca de 40 contratos vigentes nessa área e em temas correlatos, que envolvem parcerias públicas e privadas, além de 20 soluções tecnológicas, tanto no mercado, quanto em fase de finalização técnica e escalonamento”, explica a chefe adjunta de Transferência de Tecnologia, Débora Marcondes Bastos Pereira Milori.

Conhecimento e mercado

Um dos exemplos é a startup Acqua Nativa Monitoramento Ambiental, que mantém parceria com a Embrapa Instrumentação na Sonda Multiparâmetros para Aquicultura. A tecnologia analisa 14 parâmetros da qualidade da água, inclusive clorofila e a proliferação de algas nos tanques, o custo é 75% menor em relação ao modelo similar importado e, para o usuário, permite colocar mais peixes e ainda economizar água.

“Nós conseguimos resolver e estabelecer um caminho bem interessante de pesquisa e desenvolvimento. Nós tínhamos o mercado alvo e a Embrapa detinha o know-how de como fazer esses desenvolvimentos”, explica Hugo Vieira, diretor da empresa, localizada em São Carlos.

“A história da Sonda Acqua Probe se confunde com a interação com a Embrapa, é uma história muito bem-sucedida de interação entre uma instituição pública com uma empresa, e nós estamos conseguindo explorar a demanda que tínhamos observado no início para produtos nacionais”, complementa Vieira, que já abriu um escritório para atender à demanda pela tecnologia no Paraná.

Formação de profissionais qualificados

Para fortalecer a área de fotônica aplicada à agricultura, ao meio ambiente e à agroindústria foi criado, em julho de 2021, o Laboratório Nacional de Agro-Fotônica. O LANAF conta com a participação de dez Unidades da Embrapa nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e envolve 51 pesquisadores, seis pós-docs e seis instituições de ciência e tecnologia.

Integrante do Sistema Nacional de Laboratórios de Fotônica (Sisfóton) e único dedicado ao agro, o LANAF busca aproximar a iniciativa privada com os pesquisadores para discussão de solução de problemas; trabalhar em projetos com empresas e startups nos moldes de inovação aberta; incentivar a criação de spin-offs do Laboratório, além de formar profissionais que consigam atuar com a multidisciplinaridade necessária para atuar em Agrofotônica. “A formação de profissionais altamente qualificados é algo que já temos feito e pretendemos ampliar com o LANAF”, comenta Débora Milori”.

“Atualmente temos 18 pessoas que passaram pelo laboratório, fizeram mestrado e doutorado e hoje estão em empresas como a Agrorobótica, Brasil Agritest, Hyco, nas universidades federais de Mato Grosso do Sul, São Carlos e Santa Catarina, na Unesp, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas, na Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC e até numa empresa no Canadá”, acrescenta a pesquisadora, que também é coordenadora do LANAF.

É o caso de Anielle Ranulfi, orientada por Débora na pós-graduação e, atualmente, diretora de Pesquisa da Brasil Agritest. “Sinto uma satisfação muito grande em poder continuar aplicando toda a experiência que acumulei nos anos de academia me tronando especialista em óptica fotônica aplicada ao agro e poder continuar aplicando isso tudo no meu dia a dia como pesquisadora, e agora também como sócia da empresa”, conta Anielle.

A startup mantém parceria com a Embrapa na classificação da qualidade de grãos de soja para o comércio internacional de forma automática – cor, defeitos, presença de patógenos, integridade dos grãos e tamanho – e, para isso, emite laudos de qualidade do lote com mais rapidez e assertividade. A tecnologia venceu o desafio de startups AgriFutura 2022, realizado em São Paulo, na categoria Produto Mínimo Viável (MVP).

 

Demandas e investimentos

“O LANAF vem para fortalecer a fotônica na agricultura brasileira e mundial, através de toda a sua rede de pesquisadores, de toda a sua infraestrutura, auxiliando toda a nossa demanda do mercado do agro brasileiro e global”, avalia Fábio De Angelis, CEO da Agrorobótica.

A startup construiu, em plena pandemia, um centro pioneiro de fotônica aplicada ao agro e utiliza laser para analisar os elementos do solo, em menor tempo e custo em relação às análises químicas e sem geração de resíduos. A tecnologia já chegou a 17 estados, processa 1.200 amostras de solo/dia e gera mapas de carbono, fertilidade, pH e textura dos solos.

A demanda por sensores e sistemas de monitoramento que permitam análises limpas (sem preparo químico) e de baixo custo cresce a cada ano em todos os pontos da cadeia produtiva de alimentos e tem atraído a atenção de investidores nas empresas parceiras da Embrapa, como a NT Agro – Novas Tecnologias no Agronegócio.

“Nós já investimos em duas empresas (Agrorobótica e Fine Instrument Technology – FIT) que licenciaram tecnologias desse grupo competente, tecnologias em sensores e análises físico-químicas voltadas para o setor agrícola”, relata o CEO da NT Agro, Victor Prodonoff.

“Essa tem sido uma parceria muito frutífera para a própria Embrapa, através de royalties, de divulgação da tecnologia, mas também para a NT Agro e para o Brasil de modo geral. Nós temos certeza de que os melhores dias dessa grande parceria da Embrapa com a NT Agro estão por vir ainda”, finaliza.

Contatos da assessoria
Embrapa Instrumentação

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Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

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4 de maio de 2022 0 comentários
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PETRONECT PREPARA TREINAMENTOS PARA FORNECEDORES SOBRE LICITAÇÕES E CADASTRO NA PETROBRÁS

por jornalismo-analytica 3 de maio de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Rainer-MuhlhausFerramenta que faz parte do dia a dia de diversas empresas fornecedoras da Petrobrás, a Petronect tem adotado uma estratégia de disponibilizar treinamentos para as companhias que oferecem produtos e serviços para a petroleira. Em um novo passo nesse sentido, o portal agora prepara novos conteúdos também para as empresas que desejam cadastrar-se como fornecedoras da estatal. A novidade será lançada entre o final deste mês e o início de maio, conforme revela o diretor comercial e de relacionamento da Petronect, Rainer Muhlhaus, em entrevista ao Petronotícias. “A nossa ideia não é ser somente um portal de compras, mas também oferecer ferramentas de suporte para que os negócios ocorram da melhor forma possível”, comentou. Muhlhaus diz que um dos caminhos para conseguir sucesso nas licitações é reunir o maior número de informações sobre as concorrências, e que a Petronect tem trabalhado para disponibilizar todos esses dados através da ferramenta Minha Petronect. “Estamos difundindo ao máximo que existem oportunidades na Petrobrás. E mais do que isso: estamos dando condições para que as fornecedoras avaliem como participar dessas licitações”, acrescentou. O diretor da Petronect também avalia que o mercado de óleo e gás, como um todo, está vivendo um momento de aquecimento, garantindo assim boas oportunidades de negócios. “Eu acho que o futuro será muito promissor. Os investimentos estão crescendo recentemente, em função do direcionamento para produção e exploração de petróleo. Esses investimentos têm sido consistentes, ano após ano. Isso não será diferente daqui em diante”, concluiu.

Qual o foco dos treinamentos disponibilizados pela Petronect para os fornecedores?

PlataformaQueremos ser muito mais do que um elo entre o consumidor (que é a Petrobrás) e o mercado fornecedor. Desde o início da formação da Petronect, nosso objetivo é fazer com que esse canal seja o mais fluido possível. Ou seja, que os fornecedores consigam tudo aquilo que precisam para trabalhar bem com a Petrobrás através do portal. Seja na parte documental e processual das licitações ou no acesso às informações. Essa sempre foi uma preocupação da Petronect desde o início de sua história.

Hoje, o nível de disponibilização de treinamentos do nosso portal é excelente. São mais de 10 treinamentos disponíveis, além de material de apoio, documentações e sessões ao vivo para sanar dúvidas. A nossa ideia não é ser somente um portal de compras, mas também oferecer ferramentas de suporte para que os negócios ocorram da melhor forma possível.

Importante mencionar que não temos nenhuma parceria com empresas ou sites que fornecem treinamentos e consultorias. Todo o material de treinamento do nosso site está atualizado e entendemos que qualquer fornecedor possui todas as informações que precisam dentro do portal, sem necessidade de pagar por esse conteúdo. Temos todo o interesse em ajudar os fornecedores, que não precisam contratar terceiros para receber esse suporte. 

Quais serão os novos treinamentos disponibilizados para as empresas?

plataformaTemos novidades. Estamos investindo, junto com a Petrobrás, em um tema no qual algumas empresas possuem certa dificuldade, que é sobre a realização do Cadastro da Petrobrás (CRCC). Estamos criando conteúdos exclusivos que mostram como é esse processo, de forma mais detalhada. Esses novos conteúdos devem estar disponíveis entre o final de abril e início de maio. Queremos disponibilizar todo o tipo de suporte para que todos os fornecedores consigam participar das concorrências de forma tranquila e equânime. Esse novo material, em formato de vídeo, foi criado a partir dos guias já existentes sobre esse tema.

Outra novidade será um chatbot, que chamamos internamente de Paola (Petronect Online Assistant). Essa ferramenta será disponibilizada, em breve, para sanar dúvidas dos fornecedores e direcionar as empresas sobre onde encontrar determinadas informações. Em uma segunda etapa, nossa ideia é que a Paola possa executar algumas funções mais simples para os fornecedores que não tenham familiaridade com o portal.

Qual o melhor caminho para que fornecedores tenham maior chance de sucesso nas concorrências dentro da Petronect?

FPSO_P_77_Andr___Ribeiro_Banco_de_Imagens_Petrobras.60902bf4739aaEu diria que a ideia geral é buscar informações. Nós melhoramos muito o acesso a informações nas licitações da Petrobrás. No último ano, lançamos o “Minha Petronect”, que tem sido um grande sucesso. Trata-se de uma ferramenta de análise de dados. Qualquer fornecedor da Petrobrás pode usar essa ferramenta para fazer análise competitiva de seus últimos fornecimentos e buscar informações sobre novos fornecimentos que tenham mais aderência ao perfil da empresa.

É uma consultoria digital que a Petronect está colocando à disposição do mercado, de forma gratuita. Assim, as fornecedoras poderão enxergar as melhores oportunidades e focar apenas naquelas concorrências em que possuem mais condições. Estamos difundindo ao máximo que existem oportunidades na Petrobrás. E mais do que isso: estamos dando condições para que as fornecedoras avaliem como participar dessas licitações. O acesso à informação é livre, gratuito e muito bem estruturado dentro da Petronect.

Ao seu ver, quais são as expectativas de novos negócios dentro da cadeia de óleo e gás brasileira?

petrobrasEu acho que o futuro será muito promissor. Os investimentos estão crescendo recentemente, em função do direcionamento para produção e exploração de petróleo. Esses investimentos têm sido consistentes, ano após ano. Isso não será diferente daqui em diante. Eu creio que o volume de crescimento será mantido em um patamar muito bom. O mercado se torna cada vez mais exigente, solicitando cada vez mais qualificação e certificação. O Cadastro da Petrobrás, por exemplo, é bem exigente e direciona as empresas para as certificações necessárias para participar melhor das concorrências. O mercado de óleo e gás cada vez mais exige segurança e qualidade técnica. Os fornecedores com mais qualidade e certificações internacionais tendem a tornar-se mais fortes.

Fonte: Petronotícias – Por Davi de Souza

3 de maio de 2022 0 comentários
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Colheita da soja no Brasil alcança 92,7% da área projetada, aponta DATAGRO

por jornalismo-analytica 2 de maio de 2022
escrito por jornalismo-analytica


Trabalhos do milho de verão atingem 92,6%

Levantamento realizado pela DATAGRO até a última sexta-feira (22) mostra que a colheita brasileira de soja da safra 2021/22 alcançou 92,7% da área estimada, avanço semanal de 3,4 pontos percentuais, acima do padrão médio de 3,3 p.p. para o período.

O fluxo deste ano se mantém atrás do recorde de 97,6% observado nessa mesma época em 2020, também se encontra inferior aos 93,4% em igual período do ano passado e dos 93,0% da média dos últimos 5 anos.

“Lentidão relacionada à preferência dos produtores do Sul do País em colher o milho primeiro”, explica Flávio Roberto de França Junior, coordenador de Grãos da DATAGRO.

Os trabalhos estão encerrados no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, São Paulo e Minas Gerais. E virtualmente concluídos na Bahia, Paraná, Maranhão e Piauí.

Milho de verão

A colheita do milho de verão no Centro-Sul do Brasil alcançou 92,6% da área projetada para a região, avanço de 3,6 p.p. ante a semana encerrada em 15 de abril, aquém dos 4,3 p.p. da média normal para o período, aponta o levantamento da DATAGRO.

Apesar do progresso lento, segue bem acima dos 88,1% de semelhante momento de 2021 e dos 90,3% da média plurianual.

“Para esta nova semana a chamada é de tempo seco, o que favorecerá o avanço da colheita de verão, mas, por outro lado, traz algum estressamento para as lavouras de inverno”, diz França Junior. “Por conta da ausência de precipitações nesses últimos dias, bem como pelas projeções de tempo seco na próxima semana, talvez tenhamos algum tipo de perda de potencial produtivo”, complementa.

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PROJETO PILOTO NA AMÉRICA LATINA RASTREIA ALGODÃO SUSTENTÁVEL DE COOPERATIVA DE AGRICULTORES FAMILIARES DO PERU

por jornalismo-analytica 29 de abril de 2022
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A tecnologia da empresa Haelixa garante que as informações sobre a origem do produto e o percurso do produto através de toda a cadeia de valor sejam sempre integradas com segurança no próprio produto.

 

Zurique – Como parte da iniciativa da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE, sigla em inglês) para aumentar a transparência e a rastreabilidade na indústria de vestuário e calçados, a empresa Haelixa está realizando um projeto piloto com a cooperativa peruana de agricultores familiares – Costach-  e a empresa têxtil Creditex, também do Peru, para dar às agricultoras e aos agricultores produtores de algodão sustentável peruanos mais visibilidade na cadeia de valor.

Em 2019, a UNECE e o Centro das Nações Unidas para a Facilitação do Comércio e Negócios Eletrônicos (UN/CEFACT) estabeleceram uma iniciativa para aumentar a transparência e a rastreabilidade das cadeias de valor sustentáveis na indústria do vestuário e do calçado. A iniciativa é implementada em conjunto com o Centro de Comércio Internacional (ITC), com o apoio financeiro da União Europeia. Haelixa faz parte do grupo de especialistas que desenvolve recomendações para políticas e padrões de rastreabilidade e realiza projetos para estabelecer padrões de referência de rastreabilidade.

Com o apoio do projeto +Algodão, implementado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o projeto piloto de blockchain está sendo realizado neste contexto para marcar e rastrear o algodão Pima fornecido pela cooperativa Costach a empresa Creditex, diretamente da fábrica de descaroçamento de Piura, no Peru.

O marcador de DNA Haelixa conecta a pluma de algodão com a entrada em um sistema de cadeia de blocos fornecido pela UNECE. A tecnologia da Haelixa garante que as informações sobre a origem do produto e o percurso do produto através da cadeia de valor sejam sempre integradas com segurança no próprio produto.

O algodão traçado será usado para a confecção de um conjunto exclusivo de pijamas para a marca Cat’s Pajamas. A rastreabilidade do DNA verificará a origem premium do algodão Pima peruano na peça final, produzida com práticas sustentáveis por agricultores familiares associados à cooperativa.

Costach é a principal cooperativa de produtores de algodão do Peru. A cooperativa é formada por 5.200 agricultores e agricultoras familiares da região de Piura, que produzem principalmente fibras de algodão Pima extra-longa. Desde 2017, o projeto +Algodão vem apoiando os agricultores com capacitação em práticas sustentáveis e fornecendo assistência técnica para melhorar o acesso ao mercado.

Adriana Gregolin, Coordenadora Regional do projeto explica que: “a FAO, juntamente com a Agência Brasileira de Cooperação e o Ministério do Desenvolvimento Rural e Irrigação (MIDAGRI) do Peru, está apoiando o fortalecimento das capacidades dos agricultores familiares que representam cerca de 100% dos produtores no Peru. Isso inclui identificá-los e apoiá-los em temas essenciais como digitalização e acesso ao mercado, visando melhorar o desenvolvimento rural com equidade, agora aprimorado por esta iniciativa de rastreabilidade da UNECE”.

Maria Teresa Pisani, líder do projeto na UNECE, enfatiza: “rastreabilidade e transparência são fundamentais para garantir que os riscos ambientais, de direitos humanos e sociais sejam efetivamente identificados e tratados nas cadeias de valor do vestuário e do calçado, especialmente nas etapas iniciais. Temos o prazer de ter a confiança e o compromisso de nossos parceiros com as normas da ONU/CEFACT para a rastreabilidade sustentável dos produtos de algodão. O rastreamento dos produtos do campo até a prateleira e mais além é o passo certo na transição para escolhas mais responsáveis do consumidor e de modelos de negócios sustentáveis e circulares na indústria têxtil”.

Para Ricardo Yarleque, Gerente Geral da Costach, “é fundamental participar de iniciativas de rastreabilidade que permitam a inclusão e a visibilidade do papel dos pequenos agricultores familiares na produção do algodão peruano. A fibra de algodão do Peru é uma das mais longas e finas do mundo, da mais alta qualidade e produzida de forma sustentável, porque entendemos que sem agricultura não há vida, e sem agricultores e agricultoras não há vida”.

A Creditex está verticalmente integrada desde o descaroçamento de algodão até o fio fino, passando pela produção de vestuário de alta qualidade para marcas internacionais premium. A empresa leva muito a sério a responsabilidade social e a gestão ambiental e, portanto, é uma forte parceira para este projeto piloto, capacitando os agricultores familiares de algodão que detêm a maior parte da produção de algodão no Peru.

Ricardo Dancuart, Gerente Comercial da Divisão de Fios da Creditex, destaca que a sustentabilidade e rastreabilidade dos produtos são agora muito importantes tanto para o cliente final quanto para o nosso ambiente global. “Estamos muito interessados nesta nova forma de acompanhar a fibra desde o descaroçamento até a peça de vestuário, ao mesmo tempo que melhoramos todos os processos para reduzir a contaminação e os danos causados pela indústria, produzindo peças de vestuário melhores e mais duráveis”, afirmou.

Para Gediminas Mikutis, CTO e co-fundador da Haelixa, a rastreabilidade física se torna um elemento chave na conscientização dos produtores da matéria-prima e fabricantes que estão no início da cadeia de valor, pois os consumidores querem saber quem fez suas roupas e sob que circunstâncias elas foram produzidas. “Para as marcas, a rastreabilidade fornece não apenas um mecanismo importante para apoiar suas reivindicações de sustentabilidade, mas também é um ótimo ponto de partida para contar histórias, dando a seus parceiros na cadeia de suprimentos um rosto e uma voz.”

Sobre Haelixa

A Haelixa Ltd. é pioneira no desenvolvimento e comercialização de soluções disruptivas de rastreabilidade de produtos para garantir total rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia de suprimentos, com foco especial em produtos sustentáveis e manufaturados de forma ética, como têxteis orgânicos e minerais livres de conflitos. A tecnologia de marcação Haelixa é baseada em marcadores de DNA, que são aplicados fisicamente ao material e permanecem ligados a ele, fornecendo uma impressão digital física rastreável do produtor ao varejo.

 

Sobre Costach
https://www.fao.org/in-action/programa-brasil-fao/noticias/ver/pt/c/1440882/

https://www.fao.org/in-action/programa-brasil-fao/noticias/ver/pt/c/1441767/

Contato de Imprensa Costach

Roberto Tume

costachltda@gmail.com

Telefone: + 51 990 922 487

Sobre Creditex

https://creditex.com.pe

Contato de Imprensa Creditex

Luis Negron

lnegron@creditex.com.pe

Telefone: + 41 1 715 7500  ramal: 4737

Sobre o projeto +Algodão

https://www.fao.org/in-action/programa-brasil-fao/proyectos/setor-algodoeiro/pt/

Contato de Imprensa projeto +Algodão/FAO

Palova Brito

Palova.souzabrito@fao.org

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