Revista Analytica
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
Revista Analytica
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign
Tag:

sustentabilidade

Notícias

Podcast aborda pesquisa sobre uso do canabidiol e reações do corpo humano ao estresse

por jornalismo-analytica 2 de setembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Para mostrar como a ciência produzida na universidade tem impacto direto na vida do cidadão comum, um grupo de pós-graduandos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP criou o QSPodcast, disponível nos principais agregadores de podcast.

A produção está no quinto episódio, que aborda a pesquisa da cientista Kênnia Moura, que se dedica a compreender as reações do sistema endocanabinoide, para refletir sobre como as restrições sobre determinadas substâncias impactam o futuro dos tratamentos de doenças importantes e da compreensão sobre o funcionamento do corpo humano. Kênnia desenvolve seu projeto de doutorado na FCFRP sob a orientação da professora Sâmia Joca e estuda as reações do sistema endocanabinoide a situações de estresse.

O sistema foi descrito pela primeira vez nos anos de 1990. Para contextualizar a importância da pesquisa de Kênnia, o episódio conta como o estudo sobre o ópio evoluiu para a descoberta do sistema opioide e como a endorfina age no corpo humano, passando para substâncias como a anandamida, tida no meio científico como capaz de proporcionar felicidade. “Começamos na mitologia egípcia e concluímos no potencial de mercado do canabidiol, que é o que tem feito crescer a pesquisa em torno dessa substância”, fala Flávio Emery, coordenador do programa de pós-graduação da FCFRP, idealizador e apresentador do QSPodcast.

O episódio também tem entrevistas com José Luiz da Costa, docente de Toxicologia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Campinas (Unicamp), onde também coordena o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas, e Gustavo Mendes, gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Apresentado por Flávio Emery, o podcast é produzido por Vinícios Detoni Lopes, Eduarda Moreira, Lincoln Marques e Sarah Capanharo. A direção e edição são feitas pela jornalista Daniela Antunes, da Texto & Cia Comunicação.

2 de setembro de 2022 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

EMBRAPII apoia projeto de startup para produção de biodefensivos sustentáveis

por jornalismo-analytica 30 de agosto de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Estudo vai selecionar micro-organismos que melhor se adaptam à agricultura

 

Para desenvolver produtos microbiológicos aplicáveis à agricultura e demandados pelo mercado, a startup Produlife Biotecnologia ganhou apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII).  O projeto, que está em curso na Unidade EMBRAPII da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), consiste em selecionar micro-organismos naturais, desenvolvê-los em culturas de laboratório e classificar sua aptidão para serem utilizados em produtos formulados para uso dos agricultores, como biodefensivos para proteger o cultivo.

Um dos importantes diferenciais do material microbiológico no mercado agro é a possibilidade de ser aplicado em todas as culturas agrícolas. Os produtos químicos, por conta dos resíduos tóxicos, têm seu uso restrito a lavouras específicas, conforme determinado por lei.

O engenheiro agrônomo Wagner Pádua, diretor da Produlife Biotecnologia, explica que uma das vantagens da parceria é abranger toda a cadeia – desde a produção, passando pelo desenvolvimento de equipamentos, até a emissão do registro que permitirá sua futura comercialização.

Conheça o projeto

O projeto apoiado pela EMBRAPII, iniciado em setembro de 2021, tem previsão de durar três anos. Os pesquisadores selecionam os microrganismos naturais que melhor se adaptam aos objetivos da pesquisa. Quando encontrados, são isolados em laboratório para análise do seu potencial agrícola. O estudo também prevê o desenvolvimento de um biorreator – um equipamento que, quando validado, possibilita a fabricação do produto em escala industrial.

Outra importante vantagem do projeto é que, da forma como estão sendo desenvolvidos, os biodefensivos são mais sustentáveis na pegada de carbono, pois, com a fermentação dos microrganismos realizada de maneira fechada em laboratório, não há emissão de gás de efeito estufa.

De acordo com Wagner, a tecnologia aliada ao conhecimento científico pode ajudar a minimizar os efeitos do uso de defensivos sem tanto impacto na saúde humana e ambiental. “Isso faz com que a agricultura se movimente para aumentar a produtividade, mas com sustentabilidade”, conclui.

Parceria valorosa para inovação na agricultura

Ao analisar o ecossistema de cooperação proporcionado pela pesquisa no modelo EMBRAPII, Wagner acredita que o maior valor do processo é perceber que qualquer empresa pode começar a propor inovações. Segundo ele, instituições públicas de ciência e tecnologia possuem um armazenamento considerável de informações e conhecimentos, que podem ser estudados e desenvolvidos até se transformarem em inovação, para aplicação quase imediata na vida prática.

Pádua também considera importante o estímulo à pesquisa e o desafio técnico surgidos a partir de necessidades do consumidor final. “Levei para a instituição científica uma demanda real do mercado. Não é algo genérico em relação à aplicação prática. Já conhecemos as culturas utilizadas, o tamanho do mercado e, com isso, seremos capazes de projetar a biofábrica para atender esta demanda”, afirma.

Sobre a EMBRAPII

A EMBRAPII oferece a empresas nacionais que desejam inovar, recursos não reembolsáveis e um ecossistema de 76 Unidades EMBRAPII, que são centros de pesquisas de todo o país. Para pequenos empreendedores e startups, há um programa específico, o Lab2MKT, que acompanha todo o ciclo de desenvolvimento do produto até sua chegada ao mercado. Mais de 1600 projetos já receberam o apoio da EMBRAPII, totalizando mais de R$ 2,2 bilhões em investimentos.

A realização desse projeto é resultado do contrato de gestão celebrado entre a EMBRAPII e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI, o Ministério da Educação – MEC, o Ministério da Saúde – MS e o Ministério da Economia – ME. O projeto também conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

30 de agosto de 2022 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Um novo olhar para a química

por jornalismo-analytica 29 de agosto de 2022
escrito por jornalismo-analytica

O novo papel da indústria química no Brasil e no mundo percorre a construção de um futuro sustentável por meio de ações no presente e um compromisso com as pessoas e o planeta. Nesse sentido, a estratégia de crescimento do setor está fortemente ancorada em investimentos na inovação, atualização tecnológica e eficiência operacional – tanto para a sustentabilidade quanto para a competitividade.

Cada vez mais estratégico, o setor petroquímico desempenha papel central na economia, sendo a quinta maior indústria em PIB, gerando insumos para outras cadeias produtivas. Na Bahia, essa função de indústria motriz é exercida pela Braskem, principal empresa do Polo Industrial de Camaçari e que completa, em agosto, 20 anos de fundação. Como importante pilar do complexo, a maioria das companhias da região atua interligadas à sua unidade de insumos básicos, sendo um diferencial e atrativo para novos negócios.

As cinco plantas na Bahia produzem cerca de 5 milhões de ton/ano, entre petroquímicos e resinas, sendo que, em média, 82% desse volume é destinado ao mercado interno e, destes, 62% atendem empresas baianas. No entanto, o abastecimento da cadeia local não é a única contribuição da companhia, que também gera 1.600 empregos diretos, cerca de 5 mil indiretos e mais de 13 mil pelo efeito-renda, além de ter forte participação no PIB da indústria de transformação baiana.

Essa magnitude ganha mais sentido porque está alinhada a uma estratégia de sustentabilidade e de compromisso com o desenvolvimento da região. A eficiência energética, por exemplo, é um dos pilares dos macro-objetivos assumidos pela companhia para 2030. Entre 2019 e 2021, foram implantadas mais de 10 iniciativas nessa área em Camaçari, gerando uma redução de 11,5% do total de energia consumida pela fábrica em dois anos. Destacam-se os projetos de Indústria 4.0, como o multivariate process analysis (ProMV), que otimiza o consumo da operação dos fornos de pirólise usando modelos matemáticos, estatísticos e simulação em tempo real. Também há investimento na matriz energética mais limpa, como a parceria com a EDF Renewables e Casa dos Ventos, que vão fornecer energia eólica para a Braskem por 20 anos, gerando redução de mais de 980 mil toneladas de CO2 juntas.

A presença da empresa também fomenta a transformação social com investimento de R$ 9,1 milhões em ações socioambientais entre 2021 e 2022, em Salvador e Região Metropolitana (RMS). Apenas em 2022, são apoiados cerca de 35 projetos nas áreas de economia circular, educação, inovação e empreendedorismo. Todas essas iniciativas reforçam o entendimento desse novo papel da indústria química e petroquímica, que cria soluções sustentáveis para gerar impacto positivo para a sociedade atual e as próximas gerações e com forte compromisso com o desenvolvimento regional.

Fonte: Jornal Correio

29 de agosto de 2022 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Eppendorf reduz em 57% emissão de CO2 em suas fábricas

por jornalismo-analytica 25 de agosto de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Agosto de 2022 – A multinacional alemã Eppendorf anuncia a diminuição de 57% das emissões de CO2 nos complexos fabris localizados na Alemanha e nos Estados Unidos, que agora também contam com fontes de energias renováveis em suas instalações. O dado consta no primeiro Relatório Global de Sustentabilidade da companhia, lançado em julho.

O documento fornece informações sobre o ano de 2021, com foco nos quatro pilares de sustentabilidade da empresa: mudanças climáticas, recursos naturais, conformidade social e bem-estar social. Estas estratégias são parte das metas traçadas pela companhia até 2025 e foram aplicadas durante 9 meses de trabalho. Para isso, foram desenvolvidos novos processos em diversos setores, com foco na redução de emissões e energia renovável.

Os esforços também surtiram resultados na redução de 76% do total de resíduos retirados dos aterros sanitários, que passarão por processos de reciclagem e preparação para reutilização. 

O relatório foi elaborado de acordo com as Normas de Relatório de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI). Estas são métricas utilizadas mundialmente, que especificam o que deve ser relatado. Este movimento vai ao encontro das normas de sustentabilidade e obrigações financeiras impostas pela União Europeia (UE) às empresas até 2023.

“Sabemos que o efeito estufa é um dos quesitos mais discutidos mundialmente e as empresas têm papel fundamental para sanar e oferecer soluções a um problema que afeta toda a sociedade. Tanto como diretriz global, como aqui no Brasil, estamos seguindo à risca estes objetivos como marca empregadora para proteger o meio ambiente e ajudar, com pesquisas e ações, a vivermos em um ambiente melhor e mais sustentável”, afirma Camila Bonfim, coordenadora de comunicação.

 

25 de agosto de 2022 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

GERAÇÃO SOLAR CENTRALIZADA NO BRASIL DEVE MAIS QUE TRIPLICAR ATÉ 2026, APONTA VICE-PRESIDENTE DA ABSOLAR

por jornalismo-analytica 23 de agosto de 2022
escrito por jornalismo-analytica

WhatsApp Image 2022-08-16 at 13.35.29A fonte solar fotovoltaica tem crescido de forma sustentada nos últimos anos no Brasil e, em 2022, já conseguiu novos avanços. Como noticiamos recentemente, a potência instalada operacional da energia solar ultrapassou a das termelétricas de gás natural e de biomassa, passando a ocupar o terceiro lugar na lista de maiores fontes na matriz elétrica brasileira. Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Ricardo Barros, esse movimento de expansão deve ser amplificado nos próximos anos. Olhando para a geração distribuída, Barros disse que as previsões apontam para um crescimento de mais de 100% até 2026, saindo dos atuais 12 GW para 25 GW. “Na geração centralizada, a previsão é de alcançar o patamar de 19 GW de potência total instalada, partindo dos 5 GW que temos hoje”, acrescentou. Barros destacou também que a Absolar vai trabalhar no curto prazo para garantir que a fonte participe de todos os leilões de energia do ambiente regulado. Além disso, a entidade acredita que é preciso avançar na regulamentação da lei 14.300/2022 – aprovada recentemente e que institui o marco legal da micro e minigeração de energia. Por fim, o entrevistado disse que o Brasil tem potencial para entrar na cadeia global de fornecedores de equipamentos do setor. “Os Estados Unidos, por exemplo, têm grandes barreiras para a importação de painéis solares e inversores da China. Então, é dentro desse contexto que o Brasil pode inserir-se nessa cadeia, se conseguir navegar essa onda”, previu.

Gostaria de começar esta entrevista pedindo que o senhor faça um balanço, avaliando a evolução da fonte solar no Brasil nos últimos anos.

solar accioA energia solar tem uma história relativamente curta e de bastante sucesso no Brasil. Se olharmos para 10 anos atrás, a presença da energia solar era praticamente nula em 2012. Mas, de lá para cá, a fonte se tornou muito importante e hoje possui 17 GW de potência instalada, quando consideramos o total da geração distribuída e da geração centralizada. Atualmente, a fonte representa 8,4% da matriz elétrica. Dentro desses 10 anos, foram cerca de R$ 90 bilhões de investimentos privados, cerca de R$ 25 bilhões em arrecadação de impostos para os cofres públicos, mais de 500 mil empregos gerados e também mais de 25 milhões de toneladas de gás carbônico que deixaram de ser emitidas.

Alguns marcos fizeram total diferença para a geração distribuída. Um deles foi a resolução 482/2012 da Aneel, que começou a incentivar a instalação de sistemas de geração distribuída para micro e mini geração. A geração distribuída hoje totaliza 12 GW. Outro ponto importante foi o marco legal da geração distribuída, estabelecido a partir da lei 14.300/2022.

Já a geração centralizada soma 5 GW atualmente. Isso começou com a realização dos primeiros leilões, ainda em 2013. O primeiro deles aconteceu em Pernambuco, focado na contratação de usinas solares daquele estado. Em decorrência desse primeiro leilão, que foi um sucesso, houve em 2014 o primeiro leilão de energia de reserva, que contratou energia solar. E daí em diante, a fonte continuou participando de praticamente todos os leilões.

Falando de futuro, quais são as políticas públicas necessárias, ao seu ver, para estimular ainda mais o crescimento da fonte no país?

solarNeste momento de eleições, assim como outras entidades de classe, a Absolar também tem suas propostas para os presidenciáveis. Essas propostas envolvem a geração distribuída, a geração centralizada, o armazenamento, a cadeia produtiva e o financiamento. É necessário que o Brasil estabeleça metas de curto, médio e longo prazos em relação à inserção das energias renováveis, deixando claro o papel da energia solar na transição energética. Tudo isso faz parte de um framework regulatório que vai ajudar a dar essa visão de longo prazo. 

Em relação à cadeia produtiva, seria muito importante termos uma política industrial, cujo objetivo seja construir uma indústria no Brasil que esteja inserida na cadeia global. Essa política industrial não seria para criar uma reserva de mercado, mas sim para desenvolver uma indústria competitiva que consiga, possivelmente a partir de incentivos iniciais de curto prazo, estabelecer a inserção do Brasil na cadeia global.

Além disso, de forma mais específica, achamos que é importante a inserção do armazenamento de energia nos leilões. Sobre a geração distribuída, algo muito importante é a regulamentação e a implementação da lei 14.300/2022. Ainda existem pontos que precisam ser regulamentados nessa lei, com destaque para a valoração dos atributos da geração solar distribuída. Por fim, sobre a geração centralizada, é muito importante destacar aqui o PL 414/2021, dada a importância de avançar com essa discussão e dar um sinal claro em relação à autoprodução de energia.

A Absolar tem alguma estimativa de qual seria a participação potencial da fonte na matriz elétrica brasileira?

solarSobre esse tema, a Absolar gosta sempre de citar dados independentes. Um dado bastante interessante é que a Bloomberg New Energy Finance estima que a energia solar vai representar 32% da matriz elétrica do Brasil até 2050, com 121 GW. Hoje, a fonte responde por uma fatia de 8,4%, com 17 GW. A energia solar realmente veio para ficar no mundo e aqui no Brasil.

Olhando para o curto prazo, considerando a boa vontade política e, obviamente, o reconhecimento de todos os atributos positivos da solar, a expectativa é que a fonte atinja os 5 milhões de tetos na geração distribuída em 2026. Isso equivale a 25 GW, o que representaria um aumento de mais de 100% em comparação com os 12 GW que temos no país hoje. Na geração centralizada, a previsão é de alcançar o patamar de 19 GW de potência total instalada, partindo dos 5 GW atuais. 

Ao seu ver, quais são as medidas fundamentais para o Brasil desenvolver a sua cadeia produtiva do setor solar e reduzir a dependência de importações?

solarAcho muito importante que a participação da solar na transição energética vire uma política de Estado. E, assim como acontece nos Estados Unidos, essa política seja lastreada em lei, porque isso traz uma visão de longo prazo, atraindo investimentos.

O Brasil é rico em recursos naturais e minerais que são tão importantes nessa cadeia. Hoje, a energia solar acaba sendo uma vertente de diversificação geopolítica, especialmente os painéis solares. Os Estados Unidos, por exemplo, têm grandes barreiras para a importação de painéis solares e inversores da China. Então, é dentro desse contexto que o Brasil pode inserir-se nessa cadeia, se conseguir navegar essa onda. Para isso, é preciso ter um norte, uma visão de longo prazo, uma política de Estado e os incentivos corretos para que essa política possa ser implementada.

Por fim, poderia detalhar as próximas ações e propostas da Absolar no sentido de desenvolver o mercado solar brasileiro?

energia-solar-512x384No curto prazo, em relação à geração distribuída, a lei 14.300/2022 precisa ainda avançar na regulamentação. Em especial em relação à valoração dos atributos da geração distribuída. Esse é um tema muito importante para a sociedade no final das contas, porque traz uma isonomia e um sinal econômico correto.

E, do ponto de vista da geração centralizada, a Absolar vai trabalhar para a efetiva participação da fonte solar nos leilões. Desde 2019, dos cinco leilões onde a energia solar participou, a fonte foi a mais competitiva em quatro deles. A Absolar vai continuar com essa discussão relevante em prol da sociedade, para que a energia solar esteja em todos os leilões do ambiente de contratação regulada.

Fonte: Petronotícias

23 de agosto de 2022 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Químicos: volume vendido cresce no 2º trimestre de 2022, apesar dos resultados negativos de junho

por jornalismo-analytica 22 de agosto de 2022
escrito por jornalismo-analytica

De acordo com os dados preliminares dos indicadores Abiquim-Fipe, que medem o comportamento dos produtos químicos de uso industrial, no mês de junho de 2022 em comparação ao mês anterior, o índice de vendas internas caiu 1,06% e as importações recuaram 10,9%, o que se refletiu em um CAN 6,1% menor. Já a produção apresentou elevação de 4,50%, com destaque para o desempenho das exportações, que cresceram 2,2%.

Como reflexo, o nível de utilização da capacidade instalada ficou em apenas 64% em junho de 2022, mesmo percentual de maio. Em relação aos preços praticados no mercado doméstico, houve alta nominal de 0,04% em junho, após ter apresentado elevação de 2,06% em maio de 2022, seguindo o comportamento dos preços dos produtos químicos no mercado internacional.

Segundo Fátima Giovanna Coviello Ferreira, diretora de Economia e Estatística da Abiquim, a economia mundial está sofrendo com a alta dos preços e a escassez de recursos energéticos, com consequente impacto na inflação, nos juros e na logística, sobretudo causados pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.

“A indústria química, que tem sua base de produção ancorada em matérias-primas como nafta e gás natural, sofre com esse cenário adverso. No Brasil, cerca de 70% da nafta consumida localmente e metade do gás demandado vem sendo supridos por importações”, diz Coviello. Ela complementa ainda que os preços do gás no Brasil antes da guerra custavam o dobro do americano e o triplo do europeu, mas, atualmente esses valores estão sendo pressionados pela forte alta na cotação do GNL no mercado internacional, que teve a referência multiplicada por quatro nos primeiros seis meses deste ano e sem perspectivas de arrefecimento no curto prazo, bem como a alta do petróleo.

 

Confira, na tabela abaixo, os principais indicadores do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim: 

Apesar dos resultados do último mês de análise, no acumulado do 2º trimestre de 2022, o índice de vendas internas cresceu 10,09%, o CAN apresentou elevação de 1,1%, enquanto as importações tiveram alta de 1,5%, todas as variações em relação aos meses de abril a junho de 2021. O uso das instalações alcançou 67% no 2º trimestre deste ano. Em relação ao 1º trimestre deste ano, os dados também indicam melhora no que diz respeito ao CAN, com alta de 4,0%, e ao volume de importações, que cresceu 25,4%. Por outro lado, o índice de produção apresentou recuo entre abril e junho deste ano, tanto em relação a igual período do ano passado (-3,36%), quanto em relação ao 1º trimestre deste ano (-9,19%).

 

No que tange aos últimos doze meses, até junho de 2022, o índice de quantum da produção acumulou elevação de 1,15% e o de vendas internas caiu 5,26%, ambos sobre o período de doze meses imediatamente anterior, assim como o volume de importações que recuou de 2,5%. Destaque para as exportações, que cresceram 10,0% na média dos últimos doze meses, até junho de 2022. No que se refere à demanda doméstica, a variável teve alta de 1,5%.

 

Aqui, a diretora da Abiquim faz um parêntese para destacar os dados divulgados nesta semana pelo Banco Central, no relatório Focus, que mostram que a perspectiva para o PIB é de alta de 1,93% para todo o ano de 2022. Apesar do patamar baixo, esse resultado melhorou em relação às perspectivas de quatro semanas atrás, em que as projeções apontavam alta de 1,50%.

 

Ela explica que a demanda do segmento está diretamente atrelada ao desempenho do produto interno bruto, em especial em razão da essencialidade dos produtos químicos e do uso nas mais diferentes cadeias de produção, com elasticidade que varia entre 1.3 e 1.5 vezes o crescimento do PIB. “Após alcançar a fatia recorde de 47% do mercado doméstico no final de 2021, a participação das importações sobre a demanda caiu para 44% na média dos últimos doze meses, até junho de 2022. Com a alta dos preços no mercado internacional, o déficit na balança comercial de produtos químicos alcançou novo recorde, de US$ 57,35 bilhões nos últimos doze meses, até junho de 2022, resultado US$ 11 bilhões maior do que o do déficit de 2021, que havia sido de US$ 46,25 bilhões em 2021”, detalha.

 

Chama a atenção que o déficit de produtos químicos é exatamente do mesmo tamanho do superávit de mercadorias do Brasil, que alcançou US$ 57 bilhões nos doze meses encerrados em junho, com recuo de quase US$ 4 bilhões em relação ao superávit de 2021. “Ou seja, infelizmente o déficit da química pode comprometer os esforços de superávit da balança comercial de todo o Brasil”, ressalta Coviello.

 

Em relação aos preços, o IGP-Abiquim-FIPE acumulou alta nominal de 13,76% entre julho de 2021 e junho de 2022. Descontados os efeitos da inflação, os preços médios reais dos químicos apresentam variação real de 3,2% nos doze meses encerrados em junho de 2022, tendo sido esse resultado impactado sobretudo pela deflação acumulada no IGP Abiquim-FIPE nos primeiros três meses deste ano. A capacidade instalada do setor químico, por sua vez, operou com 73% do seu potencial nos 12 meses encerrados em junho de 2022, mesmo patamar de igual período anterior, mantendo ociosidade ainda em um nível elevado e mostrando que a indústria local tem condições de elevar a produção no curto prazo, sem necessidade de novos investimentos.

22 de agosto de 2022 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Investimento climático gigante pode ecoar pelo mundo

por jornalismo-analytica 19 de agosto de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Por Coriolano Xavier, membro do Conselho Científico Agro Sustentável

 

Depois de longa jornada de intrincadas negociações políticas, o Senado e a Câmara de Deputados norte-americanos aprovaram, na última semana, o projeto da Lei de Redução da Inflação, prevendo o maior investimento climático da história dos Estados Unidos e medidas para induzir mudanças nas políticas climáticas e de saúde daquele país. A lei ainda contempla mecanismos para enfrentamento da inflação e do déficit fiscal.

A nova legislação norte-americana estabelece investimentos de US$ 370 bilhões em iniciativas para conter o aquecimento climático, incluindo incentivos fiscais para adoção de energia limpa pelas empresas. Também incentivos diretos ao consumidor, estimulando um padrão de consumo mais alinhado com a neutralidade de carbono. Na mesma perspectiva, o documento ainda propõe medidas para aumentar a oferta de energias renováveis, reduzir o seu custo e promover sua adoção para alimentar habitações e veículos.

Para contrabalançar a gangorra dos investimentos, o projeto também aumenta a capacidade de arrecadação do governo por meio de novos tributos. Como o imposto de 15% sobre a receita contábil declarada aos acionistas por corporações com lucros acima de US$ 1 bilhão, medida com a qual estimam arrecadar US$ 258 bilhões, em uma década. Outras medidas também estão no escopo do projeto de lei, como a extensão de subsídios para seguro saúde e contenção do déficit fiscal.

Em seu conjunto, as medidas climáticas da lei proposta reduziriam as emissões de carbono dos Estados Unidos em cerca de 40%, até 2030. E viriam acompanhadas de regulamentações climáticas do governo e ações e políticas públicas estaduais a elas alinhadas, para viabilizar a meta de reduzir 50% das emissões daquela nação, ao final desta década. Hoje, o país é o segundo maior emissor de CO² do planeta, com 13,5% das emissões globais e à sua frente está a China, com cerca de 30% das emissões.

Um dos senadores defensores do projeto, Brian Schatz, comentou na imprensa, no dia da aprovação: “Isto não é sobre as leis da política, é sobre as leis da física. Todos sabíamos que, ao entrar nesse esforço do projeto, tínhamos que fazer o que a ciência diz que precisamos fazer”. Nessa frase, vinda de um senador da maior economia do mundo e segunda maior emissora de CO² do planeta, talvez esteja embutida uma significativa inflexão sócio cultural: a defesa da primazia da ciência na análise e encaminhamento da questão climática.

Se de fato isso se confirmar no tecido social norte-americano, muito provavelmente vai alimentar uma certa consciência de que é apenas o começo do que precisa ser feito. E pelo poder de reverberação global, disseminação ou imposição de padrões que tem uma economia de US$ 25 trilhões, tal fato poderia estimular outras iniciativas mundo afora, não de imediato (afinal, estamos ainda sob os impactos do conflito na Ucrânia), mas talvez em futuro próximo.

Um exemplo é o crescente foco de comunidades e investidores internacionais em questões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) e sua hegemonia como fator decisório de negócios – do comércio de bens e serviços ao investimento financeiro. Outro é a tendência nascente de tribunais do Hemisférios Norte reconhecerem a jurisdição de seus países para julgar ações coletivas, em razão de danos ambientais provocados ao redor do mundo. Coisas novas acontecem na nova ordem mundial. Se forem em frente, o espírito do nosso tempo recomenda sacudir a poeira, reprogramar-se ou, às vezes, resetar.
 

19 de agosto de 2022 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Importações em alta, desde o início do ano, atingem novo recorde, de US$ 8,3 bi, em julho

por jornalismo-analytica 18 de agosto de 2022
escrito por jornalismo-analytica

As importações brasileiras de produtos químicos somaram US$ 8,3 bilhões em julho, novo recorde mensal, aumento de 4,5% na comparação com o mês anterior, junho, e de expressivos 57,3% em relação ao mês de julho de 2021. Desde o início do ano, os valores importados são consecutivamente superados, tendo em julho atingido esse novo recorde. Já em termos de volumes, as movimentações foram, no mês, de pouco mais do que 6 milhões de toneladas, com elevação de 5,8% na comparação com junho e de 13,8% em relação ao mesmo mês de 2021.

As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, somaram, em julho, US$ 1,53 bilhão, movimentando 1,2 milhão de toneladas, recuos, respectivamente, de 9,5% (valor) e de 13,9% (quantidades físicas) em relação ao mês anterior, junho.

No acumulado deste ano, entre janeiro e julho, as importações de produtos químicos foram de praticamente US$ 46,9 bilhões, o que representa um impactante avanço de 54,5% em relação ao mesmo período de 2021. Já as exportações brasileiras dessas mercadorias tiveram um aumento de 34%, totalizando US$ 10,3 bilhões até julho. Ambos os fluxos tiveram seus resultados fortemente influenciados pelos elevados patamares de preços internacionais, com termos de trocas, em média, 40% superiores àqueles acumulados entre janeiro e julho do ano passado.

Com esses resultados, o déficit na balança comercial de produtos químicos chegou, até julho, à marca de US$ 36,5 bilhões, alarmante aumento de 70,3% em relação ao mesmo período de 2021. Nos últimos 12 meses, de agosto de 2021 a julho deste ano, o déficit comercial somou inéditos e consternadores US$ 60,1 bilhões, podendo ultrapassar, até o final do ano, a grave marca de US$ 65 bilhões.

Para a Diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, é importante avançar em uma política de estado para o desenvolvimento industrial que acelere a melhora do ambiente de negócios, estimule a produção nacional com a redução do Custo Brasil, reduza a exposição do País a volatilidades de oferta e de preços internacionais, crie condições para aumentar o uso da capacidade produtiva instalada em nosso país e possibilite a retomada da atração de investimentos produtivos. “Reiteramos nosso compromisso setorial em apoiar os governos na elaboração de políticas públicas que façam frente aos desafios estruturais da competitividade, com foco na melhoria do ambiente de negócios, e no comércio justo e leal”, destaca Denise Naranjo.

Fonte: Abiquim

18 de agosto de 2022 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Incentivos estatais são essenciais para estimular o uso de combustíveis alternativos

por jornalismo-analytica 16 de agosto de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Incentivos fiscais como a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) são importantes para estimular a população a escolher o Gás Natural Veicular (GNV) como opção de combustível. O uso de outros combustíveis alternativos a gasolina e a etanol, como os elétricos, híbridos e células a combustível, pode crescer a partir dessa mesma dinâmica.

Luis Guilherme Larizzatti Zacharias – Foto: Fapesp

As conclusões são do estudo Natural gas as vehicular fuel in Brazil: barriers and lessons to learn (em tradução livre, Gás natural como combustível veicular no Brasil: barreiras e lições a aprender), publicado na revista Energy Policy, de pesquisadores do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, que analisaram as diferenças de políticas para o GNV aplicadas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

“Nosso objetivo é tentar entender como a gente consegue acelerar os processos de transição energética, os processos de inserção de novos veículos, dentro do mercado brasileiro”, afirma Luis Guilherme Larizzatti, primeiro autor do estudo, engenheiro ambiental e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental do IEE-USP, ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição.

Para utilizar o GNV é necessário infraestrutura para o escoamento do combustível e a conversão dos postos de fornecimento. Já o motorista precisa converter o veículo em oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), um custo a partir de R$ 4 mil, e, depois, obter uma certificação no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

“Enquanto no Estado de São Paulo a gente tem um crescimento muito pequeno atualmente, […] no Rio de Janeiro deu muito certo”, diz Larizzatti. O Rio de Janeiro impulsiona o credenciamento de oficinas mecânicas, aumentando as opções para se realizar a conversão do veículo. Além disso, a rede de distribuição do Estado fluminense, em 2019, contava com 142 m/km² de dutos, enquanto o Estado paulista tinha 82 m/km². Essa demanda pede investimento federal e estadual.

Retorno do investimento

Drielli Peyerl – Foto: Reprodução/Fapesp

“Como isso vai interferir na questão do bolso do brasileiro? A gente tem hoje em vários países uma troca intensa no setor de transporte que a gente precisa começar a repensar como fazer essa substituição”, afirma Drielli Peyerl, uma das autoras do artigo, orientadora da pesquisa de mestrado e pesquisadora vinculada ao IEE-USP e ao Research Centre for Greenhouse Gas Innovation (RCGI).

Diante do alto custo da inserção dessa tecnologia, o retorno do investimento pelo preço do combustível é o que move a escolha do consumidor. Nesse processo, “os incentivos fiscais foram os mais importantes, que vão diferenciar os resultados”, conta Larizzatti. De acordo com o estudo, a compensação do gasto no Rio de Janeiro ocorre em cinco meses para taxistas e motoristas de aplicativo, e em um ano e meio para consumidores comuns. Em São Paulo, os números são de até nove meses para a categoria de transporte privado e três anos para a população geral.

As diferenças entre os Estados se explicam por interesses. “O Estado de São Paulo tem um programa forte de incentivo ao etanol, enquanto no Rio de Janeiro é exatamente o oposto”, explica Larizzatti. Para o GNV, o ICMS foi de 13% no Rio de Janeiro. Em São Paulo, o ICMS sobre o etanol (13,3%) foi mais barato do que sobre o GNV (15,6%). As energias do futuro dependem das políticas escolhidas pelos governos. “Depende muito do que nós desejamos”, afirma Larizzatti. “Como a gente vai decidir, o que a gente vai decidir no futuro, qual combustível decidir e qual incentivo utilizar.”

Para saber mais acesse nosso site, link na bio.

16 de agosto de 2022 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Novos Posts
Posts Antigos

Leia a última edição

permution
Ohaus

Últimas notícias

  • Revista Analytica Ed. 138
  • Revista Analytica Ed. 125
  • Revista Analytica Ed. 124
  • Revista Analytica Ed. 123
  • Revista Analytica Ed. 122
  • Revista Analytica Ed. 121

Inscreva-se na Newsletter

Assine nossa newsletter para receber novas publicações, dicas e muito mais.

Ative o JavaScript no seu navegador para preencher este formulário.
Carregando
Revista Analytica

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Categorias em destaque

  • Notícias
  • Em foco
  • Eventos
  • Artigo científico
  • Informe de mercado

Redes Sociais

Facebook Twitter Instagram Linkedin
  • Politica de privacidade
    • LGPD
    • COOKIES
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Artigo científico
  • Em foco
  • Eventos
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign