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sustentabilidade

Notícias

“Série Energia”: A inteligência artificial tem amplo emprego nas soluções energéticas

por jornalismo-analytica 25 de novembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Quando se fala em inteligência artificial, logo pensamos no humanoide C-3PO da saga Star Wars ou no exterminador do futuro, RoboCop, entre outros personagens de sucesso. E não é por acaso, já que durante os anos 90 e início do terceiro milênio vários destes personagens fizeram com que o imaginário popular passasse a associar a IA com robôs humanoides. Mas, na realidade, a inteligência artificial vai muito além dos simpáticos robôs e está presente hoje no nosso cotidiano de forma muito mais frequente do que imaginamos.

Quando ligamos para o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) de alguma empresa e ouvimos mensagens em menus, pressionamos teclas para escolher qual serviço ou tipo de atendimento queremos, já estamos “conversando” com uma IA. Mas é nas pesquisas científicas que a inteligência artificial tem sido mais intensamente usada até mesmo por ter uma infinidade de capacidade de processamento e poder fazer essa tarefa de forma mais dinâmica, rápida e precisa que a mente humana. O emprego da IA para solucionar problemas na área de energia ilustram essa realidade. A seguir, dois exemplos mostram esse potencial.

No Texas, nos Estados Unidos, o sistema de energia elétrica aproveita consideravelmente as fontes de energias renováveis abundantes na região, como a energia solar e a eólica. Entretanto, a energia proveniente dessas fontes é de difícil armazenamento. Pesquisadores desenvolveram, então, uma IA que prevê, com antecedência, o que eles chamaram de “seca energética”, ou seja, uma condição de falta de energia eólica e solar, que pode levar o sistema ao colapso. Da mesma forma, a IA pode prever também uma “enchente energética”, que é o oposto da seca, ou seja, um período de abundância de energia solar e eólica que pode ser aproveitada para armazenar e ser utilizada no momento oportuno.

Um pesquisador de Joanesburgo, na África do Sul, foi capaz de projetar um novo modelo de construção para motores de indução do tipo “gaiola de esquilo”. Estes motores são muito utilizados nas indústrias e em equipamentos domésticos, devido à sua diversidade de potência e versatilidade. O problema, no entanto, é o seu baixo fator de potência que interfere nas redes das concessionárias elétricas, então as indústrias acabam sendo obrigadas a gastar altos valores com bancos de capacitores para compensar o uso destes motores. A IA desenvolvida projetou um novo modelo de construção do rotor deste motor, de forma a prover um fator de potência dentro do padrão aceitável pelas concessionárias de energia mesmo quando o motor está com carga acima de 60%.

A Série Energia tem apresentação do professor Fernando de Lima Caneppele (FZEA), que produziu este episódio com Danilo Pazian Paulo, professor do IFSP e doutorando em Engenharia Agrícola na FZEA. A coprodução é de Ferraz Junior e edição da Rádio USP Ribeirão. Você pode sintonizar a Rádio USP Ribeirão Preto em FM 107,9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS.

Fonte: JORNAL DA USP

25 de novembro de 2022 0 comentários
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Notícias

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto apresenta evolução histórica e descobertas no Departamento de Farmacologia

por jornalismo-analytica 23 de novembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

No dia 23 de novembro, às 17 horas, o Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP exibe vídeo sobre a evolução histórica e descobertas do departamento. A iniciativa integra as atividades em comemoração aos 70 anos da Faculdade.

Entre os principais marcos da história do departamento está a descoberta da bradicinina, que revolucionou o tratamento da pressão alta. Além de estudos relacionados à serotonina, que permitiram a criação de novos fármacos, também serão apresentados os trabalhos sobre os efeitos adversos dos antibióticos aminoglicosídeos, entre outros.

O evento é aberto ao público, no Anfiteatro Prof. Dr. Renato Hélio Migliorini do Prédio Central da FMRP, no campus da USP em Ribeirão Preto.

23 de novembro de 2022 0 comentários
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Notícias

USP Recicla promove atividades sobre descarte correto de medicamentos e tubos de pasta de dente

por jornalismo-analytica 22 de novembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

No dia 16 de novembro, das 13h às 14h, o Programa Educativo Integrado do USP Recicla (PEI USP Recicla) promove apresentação educativa sobre o descarte correto de medicamentos e tubos de dentifrícios (tubos de pasta de dente) na sala 5 da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. O objetivo é conscientizar a população sobre reciclagem e meio ambiente em atividade aberta à comunidade acadêmica, sem necessidade de inscrição.

Com a coordenação da professora Alma Blasida Concepcion Elizaur Benitez Catirse, da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, o PEI USP Recicla é uma iniciativa da atual gestão da Comissão do Campus de Ribeirão Preto do Programa USP Recicla. A equipe conta ainda com a participação de alunos bolsistas da USP e apoio de Danilo Vitorino, coordenador da Comissão Técnica de Gestão Ambiental (CTGA-RP).

O projeto de conscientização acerca do descarte de medicamentos e tubetes de dentifrício é um dos destaques do PEI USP Recicla, que promove também estudos periódicos abertos à comunidade, envolvendo discussão de textos acadêmicos e apresentações de estudantes; mapeamento dos locais de descarte adequado de medicamentos em Ribeirão Preto; elaboração de palestras educativas sobre o descarte de medicamentos para crianças de até 5 anos, maiores de 5 anos, público leigo em geral e público universitário, além de palestras educativas e projetos de pesquisa científica.

O projeto planeja ações em todas as unidades da Universidade, além de planos futuros para levar as atividades para crianças nas escolas de Ribeirão Preto.

22 de novembro de 2022 0 comentários
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“Série Energia”: A digitalização ajuda no avanço rumo à energia sustentável

por jornalismo-analytica 21 de novembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Já estamos acostumados com o termo “digitalização” em nossas tarefas cotidianas. Documento digital, moeda digital, comércio digital entre outros. Afinal, o que é a digitalização e como ela pode contribuir para um setor de energia mais sustentável?

A digitalização é o processo de transformar objetos e/ou processos físicos ou analógicos em digitais. Quando digitalizamos uma fotografia, transferimos aquela informação visual do meio físico do papel para o meio digital, que pode ser um cartão de memória ou armazenada na internet.

A principal vantagem da digitalização é a flexibilidade que ela traz aos processos. No setor de energia as aplicações da digitalização podem acelerar a transição energética para o baixo carbono, uma vez que a digitalização dos ativos do setor de energia permite uma maior flexibilidade das manobras, acúmulo de informações no “Big Data”, uso de tecnologias de inteligência artificial, entre outras. A consequência é uma maior confiabilidade dos sistemas, possibilidade de otimização e tudo isso nos conduz para um setor elétrico mais eficiente e seguro.

Somado a isso, as tecnologias emergentes do setor de energia como as fontes renováveis, a geração de forma distribuída, a gestão ativa da demanda, a eletrificação das frotas e as tendências de compartilhamento de veículos por aplicativo ou até mesmo o conceito de transporte público inteligente nas chamadas Cidades Inteligentes, as Smart Cities, fazem uso intensivo das tecnologias digitais.

A Série Energia tem apresentação e produção do professor Fernando de Lima Caneppele (FZEA). A coprodução é de Ferraz Junior e edição da Rádio USP Ribeirão. Você pode sintonizar a Rádio USP Ribeirão Preto em FM 107,9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS.

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Quanto vale o lixo eletrônico?

por jornalismo-analytica 18 de novembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Os eletrônicos fazem parte da nossa vida, da hora que acordamos até a hora de dormir, seja o onipresente celular, nossos eletrodomésticos, o computador do tabalho, o vídeogame. Você sabia que mesmo quando obsoletos para o nosso uso, eles ainda têm valor para a indústria? Quando esses produtos são descartados da forma correta, seus componentes (incluindo ouro!) são reaproveitados, contribuindo para a economia circular.

Para reciclar e reaproveitar os materiais, a indústria conta com parcerias com associações e ONG’s. É o caso da Green Electron, fundada pela Associação Brasileira da Indústria Eletro Eletrônica (ABINE), que tem o objetivo de implantar e operacionalizar a logística reversa de aparelhos eletrônicos nas empresas.

O gerente-executivo da Green Electron, Ademir Brescansin, conta que hoje são mais de oito mil pontos de coleta de pilhas e mil pontos de coleta de eletroeletrônicos em 23 estados no Brasil.As pessoas são o ponto de partida de toda a transformação:


“Tudo começa pelo consumidor. Tanto os eletroeletrônicos quanto as pilhas estão nas casas das pessoas. Nas nossas casas, certo? Então, se a gente não der aquele primeiro passo, de levar esses produtos até um ponto de coleta, você pode criar o melhor sistema de logística reversa do mundo, colocar um coletor em cada esquina, que não vai acontecer nada.”


A partir do descarte certo, a Green Electron coleta o produto e transporta até as empresas de manufatura reversa, onde o equipamento é desmontado e separado por tipos de materiais. “Aí sim os materiais vão para os recicladores, que vão transformá-los em matéria prima para fazer outro produto. Quando o descarte vira matéria-prima, nossa responsabilidade acaba”, conclui.

O futuro é obra do presente

A Programando o Futuro é uma ONG sediada no Gama, cidade a 30km de Brasília, que se especializou em separar partes de eletroeletrônicos e destinar para a indústria. Ela atua em todo território nacional, desenvolvendo projetos em parceria com a sociedade civil, empresas e o poder público.

O fundador e coordenador da Programando o Futuro, Vilmar Nascimento, decidiu pôr a mão na massa quando percebeu que ninguém dava jeito nesses equipamentos na capital do país.


“As cooperativas de catadores não tinham destino correto, o serviço de limpeza mandava para o aterro. A gente resolveu se especializar. Encontramos a complexidade que é tratar lixo eletrônico, de separar resíduo por resíduo, tipo por tipo, e identificar quem são as indústrias que fazem a reciclagem final desse material, e principalmente indústrias que aproveitam essa matéria-prima pra novos produtos”, conta. 


 

Mineração Urbana

Esse trabalho de selecionar, extrair e reencaminhar os componentes, feito pela Programando o Futuro, é a descrição da mineração urbana.

A grande vantagem está na possibilidade de reduzir a necessidade de extração de insumos novos, por meio da mineração tradicional.


“A reciclagem dos eletrônicos é precisa. Existem inúmeros estudos que dizem o que se compõe em uma tonelada de placas, por exemplo, qual a quantidade de cobre e de ouro. Então, essa mineração urbana, essa reciclagem dos eletrônicos, ela é muito precisa e ela não é poluente, porque ela já poluiu uma vez pra tirar da natureza”.  


 

Garimpo eletrônico, ganho social!

Outro benefício da destinação correta do lixo eletrônico é a possibilidade de recondicionar equipamentos para ajudar milhares de jovens e adultos a estudar e desenvolver habilidades. trabalho que também é desenvolvido pela Programando o Futuro.

Além de recondicionar computadores e tablets para escolas e associações, a Programando o Futuro oferece cursos gratuitos de informática básica, manutenção de computadores e robótica para a comunidade.

Computadores são recondicionados para formar jovens e adultos em cursos técnicos
Computadores são recondicionados para formar jovens e adultos em cursos técnicos

Eric Mendes, 18 anos, se inscreveu no curso de manutenção de computadores para aprender a montar seu próprio computador.  “É um curso, gratuito, de pouco tempo, e que vai te dar um certificado que vai te possibilitar atuar no mercado de trabalho nessa área, que está em constante crescimento”, reitera.

É na sala de aula que os alunos também aprendem sobre meio ambiente, de acordo com a  professora de informática básica, Ana Mendes: “Falo pros meus alunos que eles não vão regar um pé de manga com pilhas. Eles vão regar com água. E se a gente estraga esse solo, se a gente prejudica o nosso meio ambiente, o ser humano não está pensando nem em si ali. Ele não está pensando em ninguém, porque se prejudica pra um, prejudicará todo mundo”.

Como e onde descartar meu lixo eletrônico?

É bem provável que você tenha uma gaveta ou um armário acumulando pilhas, eletrônicos obsoletos ou estragados. Confira as dicas sobre como descartar corretamente esses materiais.

1. Antes de sair de casa, é importante separar os materiais.

2. Não desmonte os eletrônicos que vai descartar, basta deixá-lo no coletor por inteiro.

3. Baterias de lítio, como de celulares e notebooks, devem ser deixados na área para eletroeletrônicos.

4. Pilhas podem ser descartadas soltas ou em uma sacola plástica no ponto de coleta de pilhas ou de eletrônicos.

Você pode conferir onde está o ponto de coleta mais próximo no site da Green Electron.

18 de novembro de 2022 0 comentários
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Notícias

Cientistas propõem tecnologia feita com isopor para liberação controlada de fertilizantes na agricultura

por jornalismo-analytica 17 de novembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Isopor, amido, óleo da casca da laranja, enxofre e colágeno. Essa é a “receita” proposta em uma pesquisa de mestrado defendida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, em parceria com a Embrapa Instrumentação, para criar um novo revestimento nanométrico que poderá promover a liberação controlada de fertilizantes na agricultura. Mais sustentável e barata que os materiais utilizados hoje em dia, a tecnologia poderá contribuir para reduzir os impactos ambientais dos produtos empregados atualmente, além de dar um destino mais nobre ao isopor, material de difícil descarte e que leva anos para se degradar na natureza.

“A principal vantagem é aproveitar uma matéria-prima que gera impacto ambiental e que iria para o lixo. O isopor é uma espuma muito leve e ocupa bastante espaço, levando um século para ser dissolvido”, comenta o professor Wagner Luiz Polito do IQSC, orientador do trabalho, sobre a importância do novo material. “Mas, na nossa pesquisa, usamos um solvente verde para diluí-lo – o óleo da casca da laranja, permitindo que ele seja aproveitado em um revestimento para nutrientes, como se fosse uma capa muito fina que envolve o fertilizante e não prejudica a natureza. É uma fração muito pequena do material, e não gera impactos negativos”, explica”.

Segundo o professor, outro benefício da tecnologia proposta é o baixo custo em comparação com os revestimentos comerciais disponíveis atualmente, que são feitos a partir de derivados do petróleo e não são indicados para utilização em países tropicais, onde há chuva em abundância, por se degradarem com mais facilidade. “Vamos supor que a pessoa tenha uma pequena horta. Ela conseguiria comprar esse novo revestimento com isopor por um preço muito menor, porque estamos falando de um produto que seria jogado fora. Então é uma forma inteligente de você reciclá-lo”, explica o professor, que orientou a dissertação de Diego Fernandes da Cruz sobre o tema. “A estimativa é de que o nosso revestimento seja cerca de 1000% mais barato que os tradicionais, além de não gerar o impacto ambiental da exploração de matérias-primas vindas do petróleo”.

Diego Fernandes da Cruz – Foto: Reprodução

A liberação controlada de fertilizantes com a utilização de revestimentos é necessária para atender à fisiologia da planta, que demanda quantidades constantes e específicas de nutrientes de acordo com cada fase de seu ciclo de vida. Os fertilizantes mais empregados para o desenvolvimento e sobrevivência de qualquer planta ou vegetal são, basicamente, potássio, enxofre, nitrogênio e fósforo. No entanto, revestir um insumo para uso na agricultura não é simplesmente aplicar um filme sobre uma superfície, o material precisa ter a função de controlar a liberação de nutrientes de modo que eles sejam dispostos no solo de forma lenta e uniforme.

“Não basta criar um revestimento só para proteger a planta, ele precisa ser ‘ativo’, gerar reações químicas que contribuam para a sua degradação uniforme. Além disso, seu aproveitamento pela planta deve ocorrer respeitando os aspectos de equilíbrio nutricional e de fisiologia do reino vegetal”, aponta Polito. “Essa ‘capa’ deve se degradar aos poucos, tanto por ação de microorganismos como por reações químicas entre o nutriente e o revestimento. Tal processo permite que o fertilizante ‘vaze’ de maneira controlada”.

Fonte: Jornal da USP

17 de novembro de 2022 0 comentários
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NA COP-27, CIENTISTAS E ESPECIALISTAS EM ENERGIA FALAM DA IMPORTÂNCIA DA NUCLEAR NAS AÇÕES DE DESCARBONIZAÇÃO

por jornalismo-analytica 16 de novembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

photo-bettsCom o aumento das emissões ameaçando levar o mundo a mudanças climáticas catastróficas, o cientista Richard Betts, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), juntou-se aos defensores da energia limpa na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), no Egito, para pedir uma divulgação mais criativa e baseada em evidências em todo o mundo para impulsionar o apoio a soluções de energia líquida zero, incluindo a geração nuclear. Betts é um dos principais autores dos 4º, 5º e 6º Relatórios de Avaliação do IPCC.

Relatórios recentes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM) destacaram a urgência de ação. No mês passado, o PNUMA disse que atualmente não há um caminho confiável para limitar o aquecimento global a 1,5°C, o limite além do qual o mundo pode cair para uma catástrofe climática, a menos que haja “uma transformação urgente em todo o sistema”. Os últimos oito anos devem ser os mais quentes já registrados, em meio ao aumento das emissões e ao calor acumulado, disse a OMM no início da COP27 nesta semana.

usina-nuclearA energia nuclear, que fornece um quarto de toda a eletricidade de baixo carbono, tem sido um elemento essencial na descarbonização do setor de energia na França, na província canadense de Ontário, na Suécia e na Suíça. No entanto, mesmo em meio ao crescente interesse na tecnologia para atender às necessidades de segurança climática e energética, Betts e outros palestrantes presentes no evento disseram que muito mais divulgação e engajamento são necessários para aumentar a conscientização sobre o caso científico da energia nuclear e estimular as pessoas e os formuladores de políticas a agir.

De acordo com o Betts, o IPCC proporcionou outro momento decisivo em que a ciência impulsionou a mudança em 2018 com a publicação de seu relatório especial sobre o aquecimento global a 1,5°C. Entre outras coisas, o relatório forneceu modelos ilustrativos para limitar o aquecimento a 1,5°C, incluindo aumentos na energia nuclear entre 59% e 501% até meados do século. O relatório foi destinado a formuladores de políticas e informou o processo climático da ONU, disse Betts, acrescentando que vários governos responderam ao estudo aumentando suas ambições de reduzir as emissões. Mas também ajudou a desencadear um clamor global por mais ação climática.

Apesar da crescente conscientização sobre as mudanças climáticas e de um acordo na cúpula climática da ONU do ano passado para reduzir gradualmente o uso de carvão, o consumo global do combustível fóssil mais intensivo em carbono aumentará este ano, à medida que a crise energética eleva os preços de fontes alternativas, como gás, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). Além disso, o mundo continua a queimar cerca de 100 milhões de barris de petróleo por dia.

reatorKirsty Gogan, fundadora e sócio-gerente da TerraPraxis, uma organização sem fins lucrativos que trabalha para soluções de energia para alcançar tanto a descarbonização quanto a prosperidade, também esteve na COP-27. Ela destacou os principais atributos da fonte: eletricidade limpa, calor térmico que pode ser usado para descarbonizar a indústria e produzir hidrogênio para uma variedade de usos, incluindo combustíveis sintéticos que podem substituir o petróleo; um fator de alta capacidade, o que significa que funciona quase 24 horas por dia, 7 dias por semana, independentemente do clima ou da luz solar; e uma pequena pegada ambiental devido à sua extrema densidade de energia.

Como esses são muitos dos mesmos atributos das usinas de carvão, isso torna os reatores nucleares e modulares pequenos um substituto adequado para o combustível fóssil que fornece quase 40% da eletricidade do mundo, disse Gogan. Construir reatores nesses locais ou perto deles “pode ser a maior oportunidade de redução de carbono do planeta”, disse Gogan. A inovação contínua do setor nuclear com tecnologias de ponta como inteligência artificial e automação de projetos “está nos permitindo ter tipos realmente diferentes de conversas sobre o papel das tecnologias nucleares para enfrentar nossos maiores desafios de descarbonização”.

Fonte: Petronotícias

16 de novembro de 2022 0 comentários
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SBM AVANÇA NA CONSTRUÇÃO DE PLATAFORMAS DA PETROBRÁS E PREVÊ RETOMAR OPERAÇÃO DO FPSO CIDADE DE ANCHIETA

por jornalismo-analytica 14 de novembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

sbmA holandesa SBM Offshore revelou alguns avanços na construção dos três novos FPSOs da companhia que vão operar para a Petrobrás no pré-sal da Bacia de Santos. Atualmente, a empresa está trabalhando nas obras das seguintes unidades: FPSO Sepetiba, FPSO Almirante Tamandaré e FPSO Alexandre de Gusmão. Os navios serão afretados pela companhia holandesa para a petroleira e irão operar nos campos de Mero e Búzios. Apesar dos avanços, a companhia destacou que as atividades de construção continuaram a sofrer impactos dos efeitos combinados da pandemia de covid-19 e efeitos indiretos da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

“Os impactos variam de projeto para projeto, refletindo questões logísticas globais, bem como medidas de quarentena em andamento sobre pessoal e material, especialmente na China. As equipes de projeto estão trabalhando em estreita colaboração com as equipes dos clientes e contratados na busca de mitigar os impactos na execução dos projetos”, declarou a SBM.

No caso do FPSO Sepetiba, a empresa disse que apesar dos impactos causados pela pandemia de covid-19, as atividades de integração e comissionamento estão avançando e o projeto visa o primeiro óleo em 2023. Já em relação ao FPSO Almirante Tamandaré, a fabricação dos topsides e a construção do casco Fast4Ward® estão avançando conforme o planejado. O primeiro óleo é esperado em 2024. Por fim, sobre o FPSO Alexandre de Gusmão, a SBM declarou que a fabricação dos topsides está avançando de acordo com o planejado e o casco Fast4Ward® foi lançado com sucesso fora do dique seco conforme programado. O primeiro óleo é esperado em 2025.

cidade de anchietaA SBM também apresentou uma perspectiva de retomada da operação do FPSO Cidade de Anchieta, que atua na produção na área conhecida como Parque das Baleias. Em janeiro deste ano, a unidade teve sua produção paralisada após a descoberta de presença de óleo próximo à plataforma. Atualmente, os trabalhos de inspeção e reparo dos tanques estão em andamento.

“A prioridade da Companhia é o reinício seguro da embarcação em plena produção, prevista para o final do ano. O foco das atividades até o momento tem sido o reparo dos 4 tanques necessários para o reinício seguro da embarcação. A Companhia está em processo de finalização do escopo de reparos necessários para os demais tanques juntamente com os custos associados estimados e cronograma”, declarou a SBM.

A empresa holandesa disse ainda que os trabalhos de reparo continuarão pelo menos até o final do próximo ano. “Uma atualização sobre isso será fornecida com os resultados do final do ano, no entanto, prevê-se que a estimativa finalizada para o custo total futuro dos reparos exigirá uma taxa de imparidade única na faixa de US$ 75 a US$ 100 milhões, impactando o valor líquido Lucros para o ano”, acrescentou.

A SBM também detalhou o andamento das obras em FPSOs que serão instalados em outros países:

PROSPERITYFPSO Prosperity – Em agosto, um trecho do cais do estaleiro ao lado da embarcação cedeu e um empreiteiro foi fatalmente ferido. A Empresa lamenta este trágico incidente e continua a trabalhar em conjunto com o estaleiro para garantir a segurança do pessoal. As atividades de integração e comissionamento foram reiniciadas em um local alternativo. A avaliação de danos do incidente foi concluída e o efeito no cronograma é limitado. O primeiro petróleo ainda deve ocorrer antes do final de 2023.

FPSO ONE GUYANA – A construção dos topsides começou nos estaleiros na China e Cingapura e está progredindo conforme o planejado. O primeiro óleo é esperado em 2025.

Cascos Fast4Ward® MPF – A empresa recentemente fez um pedido para um sétimo casco Fast4Ward® MPF. A construção deste casco está prevista para começar no primeiro trimestre de 2023. Um MoU foi assinado com a ExxonMobil Guiana garantindo exclusividade sobre o casco.

14 de novembro de 2022 0 comentários
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Notícias

Doutorando desenvolve gel com nanopartículas que potencializam o clareamento dental

por jornalismo-analytica 11 de novembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Durante seu doutorado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas (FOP-Unicamp), Matheus Kury desenvolveu um gel com nanopartículas que potencializam o clareamento dental, o que permite usar o produto em menores concentrações e diminui o risco de efeitos colaterais. O trabalho foi premiado na categoria “Paffenbarger Award” durante o Encontro Anual da Academia de Materiais Dentários, evento realizado entre 27 de setembro e 1º de outubro no Grand Hyatt Hotel de Atenas, na Grécia.

Intitulado “Development of in-office bleaching gels containing co-doped titanium dioxide nanoparticles”, o projeto foi desenvolvido com apoio da FAPESP, sob a orientação da professora Vanessa Cavalli Gobbo. Colaboraram os professores Fernando Luís Esteban Florez e Sharukh Khajotia, da Universidade de Oklahoma (Estados Unidos).

No trabalho in vitro, foram incorporadas nanopartículas de dióxido de titânio dopadas com nitrogênio e fluoreto em géis experimentais para clareamento. Essa estratégia potencializou a eficácia clareadora de géis menos concentrados (6% e 15% de peróxido de hidrogênio), alcançando os resultados estéticos promovidos pelo tratamento padrão utilizando géis em alta concentração (35% de peróxido de hidrogênio).

Observou-se, ainda, que esses géis menos concentrados contendo as nanopartículas promoveram menos danos à superfície do esmalte dental e menos efeitos citotóxicos a células de linhagem odontoblástica. Essa abordagem pode manter a eficácia estética do clareamento realizado em consultório, enquanto diminui os efeitos indesejados do clareamento, como a sensibilidade dental ou alterações no esmalte dental.

O Paffenbarger Award, um dos mais importantes prêmios da Academia de Materiais Dentários, é concedido desde 1986 a alunos membros da instituição. O objetivo é estimular a carreira acadêmica. Neste ano, 28 trabalhos concorreram nessa categoria e sete foram selecionados como finalistas.

Na final, Kury concorreu com alunos do Canadá, Alemanha, Holanda, Irã e China e foi classificado em primeiro lugar.

“Conquistar este reconhecimento ainda no doutorado significa que todos os esforços dos últimos anos valeram a pena e que o resultado da nossa pesquisa pode, de fato, contribuir para o avanço da nossa área de atuação e proporcionar tratamentos eficazes e seguros aos nossos pacientes. Representar a FOP-Unicamp, instituição que tenho orgulho de fazer parte, e o Brasil foi motivo de muita felicidade, realização profissional e pessoal. Essa experiência me trouxe maturidade, porque estudei e me preparei muito para as apresentações. Também tive o privilégio de ser avaliado por pesquisadores de vários países, a quem tenho muita admiração. Com certeza, este prêmio é um estímulo para seguir em frente e contribuir ainda mais para a ciência, mesmo frente a tantas adversidades do cenário atual”, conta o doutorando.

Fonte: FAPESP

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