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sustentabilidade

Notícias

OS NOVOS REATORES MODULARES PODERÃO AUMENTAR A GERAÇÃO DE ENERGIA NUCLEAR NO PAÍS NOS PRÓXIMOS ANOS

por jornalismo-analytica 13 de janeiro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Nivalde_de_CastroO Projeto Perspectivas 2023 desta segunda-feira (9) traz uma participação muito especial do Professor Nivalde de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um professor conhecedor do nosso Programa Nuclear brasileiro, membro e coordenador do GESEL, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico. A experiência que adquiriu através de todos esses anos faz dele mais do que um professor, mais uma referência internacional para o setor. Nesta entrevista, ele fala sore a realidade do programa nuclear do país, das oportunidades, das nossas potencialidades e também do uso da nova tecnologia do reatores modulares do futuro e o que poderá acontecer nos próximos anos. Vamos, então, saber o que o Professor Nivalde pensa sobre as atividades de geração nuclear no país:

– Como o senhor  está vendo o momento nuclear no Brasil ?

– Estou vendo de forma positiva, na medida em que nos últimos anos houve um esforço grande no sentido de qualificar a política nuclear brasileiraangra 3 como uma política de Estado.  Isso é muito importante, já que este é um setor de capital intensivo, com pouco prazo de maturação e algumas mudanças expressivas em curso.

Algumas dessas medidas incluem a tentativa formal e legal da flexibilização do monopólio para exploração de minérios; os registros dos estudos no PDE 2050 e do PDE 2030 em relação à construção de usinas nucleares; a retomada de Angra 3; e o rearranjo institucional  da Eletronuclear, agora dentro de uma empresa pública. Então, isso é um cenário positivo e avaliamos que o novo governo, que pelo seu histórico de planejamento, política energética e de política pública, lá no começo do século XXI, indica a consolidação dessa base do setor nuclear. 

COMBUSTIVEL–  E sobre a construção de Angra 3 ?

– A retomada das obras de Angra 3 reafirma esse compromisso de manter e acelerar o desenvolvimento da energia nuclear  brasileira, contribuindo assim para a reconstrução da cadeia produtiva nuclear. Isso é muito importante para um país em desenvolvimento e nesse cenário de   transição energética, no qual a energia nuclear volta ao cenário do planejamento. Em suma, eu acho que é muito importante esse movimento de recomeçar Angra 3, como parte da retomada da energia nuclear no Brasil

– Como o senhor está vendo o avanço dos SMRs e as perspectivas já para 2023?

– Em primeiro lugar, essa tecnologia é disruptiva e ainda está sem uma rota tecnológica definida. Este é um ponto importante. Segundo, acho que essa tecnologia veioREATOR para ficar porque apresenta inúmeras vantagens em relação às grandes usinas. A primeira grande vantagem é o comprometimento de capital. Depois, surge a questão da segurança. Sempre há um medo ao construir uma grande usina nuclear, agora mais ainda com estas questões da Ucrânia. No entanto, com o pequeno reator, a instalação é muito mais fácil e não precisa de tanta água. Isso abre uma possibilidade muito grande para desenvolver uma cadeia produtiva, como se fosse uma linha de montagem.

Portanto, será uma grande vantagem notadamente para o Brasil – que já tem uma cadeia produtiva, tem uma SMPRreserva de urânio, sabe enriquecer urânio, e que tem uma demanda de crescimento muito grande. Os pequenos reatores poderiam servir bastante para reduzir os investimentos em linhas de transmissão e suportar melhor a questão da intermitência das usinas eólicas e solar. Eu acho que essa tecnologia vem para ficar, embora esteja ainda subordinada ao monopólio de Estado. Acho mais fácil encontrarmos mecanismos legais para atrair investidores para dar flexibilidade e atrair investidores. 

Nós vemos esses pequenos reatores como uma grande possibilidade de desenvolvimento. O Brasil precisa preparar-se previamente, estabelecendo marcos regulatórios, porque a rota tecnológica ainda não está definida.

13 de janeiro de 2023 0 comentários
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Notícias

Grupo avança na compreensão do metabolismo de fungos essenciais para a produção de etanol celulósico

por jornalismo-analytica 11 de janeiro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Cientistas do Laboratório Nacional de Biorrenováveis do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBR-CNPEM) deram mais um passo na compreensão de como os fungos das espécies Aspergillus niger e Trichoderma reesei produzem as enzimas usadas no processo de degradação do bagaço da cana-de-açúcar e outras biomassas – algo essencial para a produção do bioetanol de segunda geração.

O estudo foi publicado na revista Frontiers in Fungal Biology.

“Estudamos duas das espécies de fungos mais utilizadas para produzir diversas enzimas industriais. Trichoderma reesei é a mais importante para a produção de celulase, enquanto Aspergillus niger produz ácido cítrico e outras enzimas importantes para diversas aplicações da indústria química”, conta Gustavo Pagotto Borin, que realizou o estudo durante seu doutorado no LNBR-CNPEM com bolsa da FAPESP.

Atualmente, coquetéis enzimáticos importados são usados para degradar o bagaço da cana-de-açúcar. O processo é necessário para a produção do chamado etanol de segunda geração, mais complexo de se obter do que o de primeira geração, feito a partir do caldo da cana-de-açúcar. Hoje, esses insumos são responsáveis por cerca de 50% do custo do etanol de segunda geração no Brasil.

Entender como essas enzimas são produzidas pelos microrganismos pode ajudar a aumentar a eficiência do processo, além de abrir caminho para o desenvolvimento de produtos nacionais, específicos para nossas biomassas e mais baratos.

“Esse tipo de pesquisa avançou muito nos últimos anos e as empresas estão investindo bastante nas chamadas biorrefinarias. Nelas, se pode produzir tanto o etanol de primeira e de segunda geração como outros produtos a partir de biomassa da cana-de-açúcar, substituindo o petróleo e contribuindo para uma economia de baixo carbono”, conta Juliana Velasco de Castro Oliveira, pesquisadora do LNBR-CNPEM apoiada pela FAPESP e coordenadora do estudo.

Fonte de energia

No estudo, os pesquisadores usaram a técnica da metabolômica para entender o que o metabolismo do fungo produz quando tem o bagaço de cana como fonte de carbono. Para esses microrganismos, o carbono é como um alimento, uma fonte de recursos para crescer e seguir seu ciclo de vida.

Foram analisados ainda o metabolismo dos fungos com outras fontes de carbono. No caso, lactose, glicose e carboximetilcelulose (CMC), três tipos de açúcar bastante utilizados na indústria e que também podem ser usados como “alimento” de fungos produtores de enzimas de interesse. A ideia dos pesquisadores com isso foi verificar o quanto essas fontes de carbono de diferentes níveis de complexidade podem alterar o metabolismo fúngico.

Um conjunto de metabólitos (produtos do metabolismo) foi encontrado nos dois fungos, em todas as quatro fontes de carbono: os açúcares trealose e manitol, além dos aminoácidos glutamato, glutamina e alanina.

“Essas cinco moléculas parecem ser de extrema importância para os dois fungos. Uma vez que estão presentes nas duas espécies, é possível que tenham sido conservadas ao longo da evolução”, diz Borin.

A glutamina, entre outras funções, é relacionada com a reciclagem de nitrogênio dentro da célula. Sua importância se dá ainda pela participação na via de sinalização celular TOR, essencial no crescimento e em outras funções primordiais da célula.

Uma surpresa para os pesquisadores foi ter encontrado metabólitos que sugerem estresse das células, como o conhecido pela sigla GABA e o glicerol. “Foi um achado interessante. Apesar de serem muito eficientes na degradação da biomassa, é possível que esses fungos ainda não tenham alcançado todo o seu potencial. Se futuramente isso for confirmado, seria interessante pensar em modificações genéticas que favoreçam e tornem esses processos mais eficientes, com uma maior produção de enzimas”, conclui Oliveira.

Nos anos anteriores, desde o mestrado de Borin, os pesquisadores haviam analisado as mesmas espécies de fungo tendo o bagaço de cana como fonte de carbono por outras das chamadas técnicas “ômicas”.

Foram utilizadas secretômica (que analisa as proteínas que são secretadas pelas células) e transcriptômica (que estuda os genes que estão sendo transcritos e analisa redes de coexpressão) e, neste caso, foram identificados genes ainda desconhecidos que podem estar ligados à degradação do bagaço em Trichoderma reesei.

O estudo publicado agora fecha um ciclo que aumenta a compreensão sobre como esses fungos produzem enzimas importantes para transformar o bagaço de cana em outros produtos.

11 de janeiro de 2023 0 comentários
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Notícias

Micróbios funcionam como fertilizante natural em solo pobre e têm potencial para aplicação na agricultura

por jornalismo-analytica 3 de janeiro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Um estudo apoiado pela FAPESP, publicado no ISME Journal , identificou 522 genoms (entre arqueias e bactérias) associados às raízes e ao solo de duas espécies vegetais nativas dos Campos Rupestres. Centenas de microrganismos que até então eram desconhecidos para a ciência foram identificados, evidenciando que a biodiversidade brasileira ainda abriga uma enorme quantidade de novos organismos.

A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de substitutos biológicos para os fertilizantes químicos usados na agricultura, principalmente os que contêm fósforo.

“O fósforo normalmente está presente no solo, mas nem sempre na forma que pode ser aproveitado pelas plantas. O que a maioria dos microrganismos que encontramos faz é tornar esse elemento solúvel para que as plantas possam absorvê-lo”, explica Antônio Camargo, primeiro autor do artigo, realizado durante doutorado no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) com bolsa da FAPESP.

O estudo ocorreu no âmbito do Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na Unicamp.

Uma das plantas, Vellozia epidendroides, vive em solos rasos, enquanto Barbacenia macranta foi encontrada vivendo sobre rochas expostas. Ambas fazem parte da família Velloziacea e foram coletadas em uma área particular adjacente ao Parque Nacional da Serra do Cipó, em Minas Gerais.

Ao comparar os microrganismos das plantas que crescem no solo e na rocha, os pesquisadores constataram se tratar de comunidades diferentes, porém, com muitas espécies compartilhadas. De modo geral, foram encontrados microrganismos bastante especializados no transporte do fósforo e na conversão da versão não solúvel para a solúvel do mineral, que é absorvida pelas plantas.

“As comunidades microbianas também mostraram papel importante na disponibilização de nitrogênio, outro nutriente essencial para as plantas”, afirma Camargo, atualmente pesquisador do Joint Genome Insitute, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, onde foi realizado o sequenciamento dos genomas.

Novas soluções

“Os estudos realizados até então normalmente focaram nos mecanismos de adaptação das plantas às duras condições dos Campos Rupestres, por vezes ignorando os microrganismos. Mostramos que os microrganismos têm um potencial funcional essencial na adaptação vegetal às condições extremas desse ambiente. Em especial, ao fornecerem fósforo para o crescimento vegetal” conta Rafael Soares Correa de Souza, pesquisador associado ao GCCRC que foi apoiado pela FAPESP e é um dos coautores do estudo.

A expectativa dos pesquisadores é que as descobertas possam contribuir para a criação de produtos que substituam os adubos químicos à base de fósforo, um dos nutrientes mais utilizados na adubação de lavouras no Brasil. Hoje, mais da metade do fertilizante fosfatado utilizado no país é importado, sobretudo do Marrocos, mas também da Rússia, Egito, China e Estados Unidos.

Além da dependência de importação, os fertilizantes fosfatados têm como desvantagem a possibilidade de poluição de corpos d’água e por emitir gases de efeito estufa na sua extração. Estima-se que para cada quilo de fósforo retirado na natureza, um quilo desses gases vá para a atmosfera. Fora isso, trata-se de um recurso natural não renovável. Portanto, com prazo para acabar.

Os fertilizantes biológicos já são uma realidade no Brasil, com 80% da área plantada de soja fazendo uso desses produtos para a disponibilização de outro nutriente, o nitrogênio. Um estudo publicado anteriormente por pesquisadores do GCCRC estimou que US$ 10 bilhões sejam economizados anualmente pela substituição dos fertilizantes nitrogenados por inoculantes biológicos (leia mais em: https://agencia.fapesp.br/39156/).

“O estudo chama a atenção ainda para a necessidade de conservação dos ecossistemas brasileiros, que podem fornecer muitas outras soluções baseadas na natureza como essa”, lembra Souza, cofundador da Symbiomics, startup de biotecnologia focada no desenvolvimento de biológicos de nova geração.

Considerados hotspots de biodiversidade, com muitas espécies exclusivas, os Campos Rupestres estão contidos em mosaicos que totalizam aproximadamente 26,5 mil quilômetros quadrados distribuídos em áreas de Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica. As principais ameaças a esses ecossistemas são a mineração e a pecuária.

O próximo passo da pesquisa é a realização de estudos para testar os benefícios de alguns dos microrganismos encontrados em uma cultura agrícola. Os experimentos estão sendo realizados na sede do GCCRC em Campinas.

O artigo Plant microbiomes harbor potential to promote nutrient turnover in impoverished substrates of a Brazilian biodiversity hotspot pode ser lido em: https://doi.org/10.1038/s41396-022-01345-1.

 

Fonte: André Julião | Agência FAPESP

3 de janeiro de 2023 0 comentários
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Notícias

Boletim de Conjuntura Industrial de novembro apresenta boas notícias

por jornalismo-analytica 21 de dezembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Queda no preço do aço e níveis confortáveis de inflação foram marcos do período

O Boletim de Conjuntura Industrial de novembro apresenta boas notícias ao se referir a continuidade da queda dos preços dos diversos tipos de aços. Nessa mesma linha os indicadores de inflação, apesar de turbulências nacionais e internacionais, persistem em níveis mais confortáveis que períodos recentes.

Alguns segmentos da indústria metal mecânica, a saber de veículos, máquinas e equipamentos e até setores com maior aderência à área eletrônica, como a informática, também têm um diagnóstico de melhora. Por um lado, há o aumento de oferta pela produção física destes setores e até mesmo do aço bruto; por outro, a demanda vem aumentando com consumo aparente a números positivos em quase todos os elos produtivos, à exceção de bens de capital cujo comportamento é diverso dentro das mercadorias que oferece.

Os Índices de Confiança, entretanto, apresentam queda em todos os setores. Isso implica não apenas no empresariado reticente com os desdobramentos do mercado interno, mas como se refletiu em menos Capacidade Utilizada e Horas Trabalhadas.

Esta edição apresenta ainda um estudo dirigido sobre disponibilidade hídrica na região, tema que tem sinergia com a questão ambiental e com a COP 27 recém realizada.

Economistas e órgãos de classe têm discutido a participação do Brasil nestes fóruns e a importância do tema para o debate de um “caminho” para a retomada do crescimento industrial do Brasil. Energia verde, tecnologias para produção de alimentos com sustentabilidade, economia circular, são caminhos possíveis.

O setor privado teve participação relevante na COP 27, apresentando o que se tem feito e as iniciativas para superar os pontos ainda falhos. A cooperação entre empresas e associações de classe é um fato marcante nestas iniciativas. Espera-se que o Governo Eleito retome o protagonismo do Brasil na pauta ambiental e a capacidade de planejamento e coordenação das ações necessárias para uma retomada verde da economia nacional.

Piracicaba – Piracicaba estará no Centro deste processo pela importância de sua infraestrutura de pesquisa e pelo parque industrial capaz de atender a estas demandas. No mês de outubro a cidade de Piracicaba exportou aproximadamente US$ 254,9 milhões de dólares, conforme os dados do ComexStat. O resultado é 19% maior do que as exportações do mesmo período no ano anterior e 0,02% em relação a setembro. No geral as exportações foram em grande parte de componentes de reatores, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, entre outros (82%). Dentro dessas categorias destacam-se bulldozers, angledozers e niveladoras. Os produtos da indústria sucroalcooleira representam o segundo lugar do total exportado.

O Brasil exportou o total de US$ 27,4 bilhões de dólares, resultado do bom desempenho da safra de grãos e da retomada da comercialização de carne. O valor chegou a 27,1% a mais do que o exportado em outubro de 2021 e foi destinado principalmente para a China e Estados Unidos.

Boletim – O Boletim de Conjuntura Industrial é um produto gerado mensalmente a partir da parceria entre Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e o Simespi (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas, Fundições e Similares de Piracicaba e Região).

Confira em anexo a publicação completa do Boletim da Conjuntura Industrial de novembro.

O Boletim de Conjuntura Industrial está disponível no site do Simespi e pode ser acessado clicando aqui .

21 de dezembro de 2022 0 comentários
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Pesquisa desenvolvida na Esalq aponta tendências no consumo e oportunidades de negócio

por jornalismo-analytica 20 de dezembro de 2022
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Fatores nutricionais, sustentabilidade no processo de produção e curiosidade motivada pela mídia são os principais aspectos que explicam a aceitação do consumidor brasileiro pelas flores comestíveis. (Pesquisadora conta como passou a empreender na área)

Esse é o resultado de um estudo desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Fitotecnia, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), de autoria da engenheira agrônoma Lais Rossetto, com orientação do professor Ricardo Alfredo Kluge, do departamento de Ciências Biológicas.

“A busca dos consumidores e chefs por novas cores, sabores, texturas e sensações, associada ao estilo de vida mais saudável, divulgação em mídias sociais e programas gastronômicos, auxiliaram no crescimento deste mercado”, aponta a autora do estudo.

Segundo Laís Rossetto, há registro do uso de flores comestíveis desde 3000 a.C., associadas ao potencial medicinal e nutricional. “Assim, a frequência no consumo tornou o uso de alcachofra e couve-flor algo convencional, por exemplo. Já as rosas, as begônias e o amor-perfeito foram perdendo sua soberania e retornam à popularidade há alguns anos como tendências gastronômicas”, complementa.

Mercado – Para mapear o atual mercado brasileiro de flores comestíveis, Laís aplicou um questionário on-line com 604 pessoas, de diferentes regiões, faixas etárias e escolaridade. O questionário incluiu aspectos sobre hábitos de consumo e conhecimento sobre flores comestíveis. “Foi observado que a população possui interesse sobre a temática e anseiam por mais informações sobre o assunto. Em polos gastronômicos, como o estado de São Paulo, há maiores registros de usos, aliados ao maior número de produtores. Os fatores que mais influenciam na busca por esses produtos são os teores nutricionais, sustentabilidade e curiosidade motivadas principalmente pela mídia”, reforça. Entre as flores apontadas como as de maior interesse pelos consumidores estão a camomila, a capuchinha, o hibisco, o amor-perfeito e a alcachofra.

Em paralelo, a engenheira agrônoma observou que ainda faltam oportunidades para o consumo por se tratar de um produto considerado de alta gastronomia, aliado à limitação da cadeia produtiva. “Os resultados desse estudo auxiliam produtores e chefs a utilizarem flores de forma mais assertiva em relação aos consumidores, com harmonização de espécies próprias para a finalidade”, finaliza.

Empreender – À medida que se aprofundava no tema, Laís passou a fomentar em suas mídias sociais o consumo de plantas alimentícias não convencionais, as PANCS. Incentivada por alguns seguidores, iniciou uma pequena produção ainda no período mais complicado da pandemia. “Mergulhar nesse mercado me deu a segurança para empreender nesse setor, de onde hoje tiro meu sustento”. Conheça essa história de empreendimento e oportunidade de negócio na entrevista concedida por Lais Rossetto ao podcast Estação Esalq.

20 de dezembro de 2022 0 comentários
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Pesquisadores estudam a produção de plástico sustentável, sem derivados do petróleo

por jornalismo-analytica 19 de dezembro de 2022
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Produzir plástico e outros materiais poliméricos que não sejam derivados do petróleo é a meta do projeto “Integrando as químicas de CO2 e etanol para preparar poliuretanos biobaseados”, realizado no âmbito do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído com apoio da FAPESP e da Shell e sede na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

O estudo é realizado por pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP. “O Brasil é um grande produtor de etanol. Uma de nossas ideias é aproveitar o bagaço da cana-de-açúcar como combustível para aquecer caldeiras e criar moléculas orgânicas para a produção de um plástico sustentável”, diz Antonio Carlos Bender Burtoloso, professor do IQSC-USP e coordenador do projeto, em entrevista para a Acadêmica Agência de Comunicação.

O foco dos pesquisadores são os poliuretanos, materiais poliméricos versáteis muito utilizados pela indústria e encontrados em espumas, colas, adesivos de alto desempenho e rodas de skate, por exemplo. “A constituição química dos poliuretanos é simples. Em geral, ela resulta da combinação de apenas dois monômeros, que é como chamamos as moléculas menores: no caso, um isocianato e um poliol. Esses monômeros são como peças de um quebra-cabeça. Nas reações de polimerização, eles se juntam e formam moléculas longas e ramificadas. Essas, por sua vez, dão forma ao plástico ou de outro material polimérico”, explica o pesquisador.

De acordo com Burtoloso, o isocianato é um composto utilizado nas reações de polimerização. No caso, a preparação industrial desse composto costuma ser feita, em geral, a partir da combinação de aminas e gás fosgênio.

“Apesar de ser uma opção barata e com ótima performance nessa situação, o gás fosgênio é um produto extremamente tóxico que faz mal à saúde e ao meio ambiente”, diz o especialista. No momento, a equipe do projeto investiga formas de substituir o gás fosgênio pelo dióxido de carbono (CO2) na estrutura química do isocianato. “Além de não ser tóxica, essa alternativa contribui para reduzir a concentração de gás carbônico na atmosfera, um dos grandes vilões do efeito estufa, ao transformar o CO2 em um produto que poderá ser utilizado pela indústria.”

Outros grupos de pesquisa no Brasil e no mundo estudam maneiras de efetuar essa substituição. “Os resultados estão se mostrando promissores, mas cada equipe tem sua própria abordagem, que difere a partir dos reagentes utilizados e dos métodos reacionais empregados no decorrer da pesquisa”, conta Burtoloso. Ao longo do projeto, o grupo já preparou, por exemplo, um tipo específico de amina. “Essa amina que sintetizamos é produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar em vez de ser originária do petróleo, como é o caso das aminas utilizadas geralmente pela indústria”, prossegue Burtoloso.

Outro elemento

A atenção dos pesquisadores do RCGI também está voltada ao poliol, outro elemento-chave na estrutura química dos poliuretanos. “Praticamente todos os polióis usados industrialmente na preparação de poliuretanos são derivados do petróleo, mas pretendemos prepará-los a partir do bagaço da cana”, prevê o especialista. “A celulose presente no bagaço é um polímero de açúcares que se quebram e dão origem a várias substâncias, sobretudo o ácido levulínico, após um tratamento em meio ácido. Por sua vez, o ácido levulínico pode ser transformado em uma outra molécula, a valerolactona. A partir dela vamos fazer uma série de polióis totalmente oriundos da biomassa. Inclusive nossa equipe já construiu alguns deles de forma bastante eficiente.”

O projeto é desdobramento de outro estudo realizado entre 2018 e 2021, no IQSC, também sob comando de Burtoloso. “Na época, conseguimos produzir um plástico com poliol totalmente originário do bagaço da cana, mas o isocianato era derivado do petróleo. Agora, queremos produzir outros polióis, bem como o isocianato, tudo a partir de biomassa. Sem contar a ideia de substituir o gás fosgênio pelo CO2 . É um grande desafio.””

Fonte: FAPESP

19 de dezembro de 2022 0 comentários
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Método permite obter compostos fotoluminescentes inéditos

por jornalismo-analytica 16 de dezembro de 2022
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Pesquisadores brasileiros descreveram no periódico Optical Materials um método que possibilitou a obtenção de compostos fotoluminescentes inéditos.

O trabalho envolveu cientistas do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Em laboratório, os compostos inorgânicos SrWMoO4 foram sintetizados por meio do método micro-hidrotermal (MHM), que pode otimizar a morfologia da molécula e diminuir o tempo de síntese. Dessa forma, durante o processo de síntese, foi obtida uma heteroestrutura (sistema no qual materiais de diferentes composições ou estruturas compartilham a mesma interface) de mobilidade estrôncio e tungstato de estrôncio.

Essa nova heteroestrutura semicondutora apresentou propriedades fotoluminescentes variadas, em que a qualidade da cor dos compostos e os parâmetros fotométricos foram estimados usando as funções de distribuição de energia espectral dos fósforos SrWMoO4.

Uma vez que o ajuste na composição química permitiu produzir propriedades ópticas ajustáveis, foi observada uma transição nas características de emissão da cor (de azul para amarelo e depois para branco).

“Essa versatilidade fotoluminescente possibilita o desenvolvimento de materiais multifuncionais. Além disso, as propriedades ópticas variáveis fazem desse sistema um competidor notável no mercado”, afirma Elson Longo, coautor do artigo e diretor do CDMF, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na UFSCar.

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Estudo preliminar sugere atividade hepatoprotetora de substância presente nas raízes da jurubeba

por jornalismo-analytica 14 de dezembro de 2022
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A Solanum paniculatum L., ou jurubeba, foi testada em laboratório para o efeito hepatoprotetor (que protege funções do fígado) nas disfunções hepáticas, em estudo recente da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP. Matheus Coutinho Gazolla, farmacêutico e responsável pela pesquisa, conta que seu estudo partiu da vontade de entender melhor qual a ação no fígado da jurubidina, uma das substâncias presentes nas raízes da planta, e também avaliar como se dava seu metabolismo. Por isso, foram feitas simulações em laboratório das reações da substância em contato com o organismo de animais. Além de indícios positivos para o efeito hepatoprotetor, os pesquisadores identificaram outras quatro novas moléculas presentes na planta.

Estudo com animais

Matheus Coutinho Gazolla – Foto: Reprodução/Fapesp

Em uma primeira etapa do estudo de hepatoproteção, Gazolla diz que foram avaliados os níveis de enzimas hepáticas na corrente sanguínea em animais testados. “Níveis aumentados dessas enzimas são indicadores de lesão hepática”, explica. De acordo com o pesquisador, os animais que receberam tratamento com extrato da raiz da jurubeba alcançaram um resultado melhor que o grupo de animais tratados com vitamina E, que tem reconhecida atividade hepatoprotetora.

Para a segunda etapa foi preciso fazer uma análise histopatológica, ou seja, uma comparação do tecido do fígado de animais que receberam o extrato de jurubeba com o de outros que não receberam esse tratamento. A avaliação das lâminas histológicas, comparando esses dois grupos de animais, mostrou que, nos grupos tratados com o extrato de jurubeba, a degeneração hepática foi menor do que no grupo controle. “Então, é possível ver nas lâminas histológicas uma melhor integridade do tecido hepático no grupo que foi tratado com o extrato de jurubeba”, afirma o pesquisador.

Resultados positivos não significam medicamentos

Apesar dos resultados positivos, Gazolla salienta que a pesquisa ainda é preliminar. Ele diz que ainda são necessários outros estudos para entender como as substâncias agem no organismo e qual é o mecanismo de ação que leva a essa atividade hepatoprotetora. “O que eu fiz foi o primeiro passo, uma sementinha que lancei dentro do contexto dessa espécie e dessa classe de substâncias para que outros pesquisadores deem continuidade e realizem outros ensaios, que ainda são necessários para comprovar o benefício dessa planta. Depois também será necessário um estudo mais completo de eficácia e segurança.”

“É preciso entender que nessa parte da planta, e na planta como um todo, há centenas ou milhares de substâncias que exercem várias funções diferentes para a sobrevivência dela. Algumas dessas substâncias podem ter grande potencial de se tornar medicamentos, mas, por outro lado, há outras substâncias que podem ser tóxicas”, alerta Gazolla.

Norberto Peporine Lopes – Foto: Arquivo pessoal

Orientador da pesquisa, o professor da FCFRP e farmacêutico Norberto Peporine Lopes aponta que qualquer passo em direção ao conhecimento de espécies brasileiras é uma grande contribuição para a fitoterapia, isto é, o tratamento de doenças a partir de substâncias oriundas de vegetais. Lopes conta que 90% das plantas que são utilizadas na fitoterapia no Brasil não são brasileiras, então os estudos na área se tornam “um passo muito importante para que cada vez mais o Brasil possa se utilizar das suas plantas endêmicas [de ocorrência natural] na fitoterapia”, complementa o professor.

Os estudos com o extrato de jurubeba fazem parte da dissertação de mestrado Caracterização estrutural, atividade hepatoprotetora e metabolismo in vitro de alcaloides 3-aminoespirostanos de raízes de Solanum paniculatum L. (Solanaceae), de autoria do farmacêutico Matheus Coutinho Gazolla, orientada por Norberto Peporine Lopes, que foi defendida em junho de 2020 na FCFRP.

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SETOR DE FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO IMPULSIONA GERAÇÃO DE EMPREGOS NO BRASIL

por jornalismo-analytica 13 de dezembro de 2022
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Dados do Panorama Setorial 2022 elaborado pela Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) mostram que houve um aumento de 6,1% no número de vagas em 2021 em relação ao ano anterior

O Brasil terminou o ano de 2021 com saldo positivo de 2.730.597 vagas de emprego com carteira de trabalho assinada, segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Previdência, muitas dessas criadas no setor de farmácias de manipulação. Segundo dados do Panorama Setorial 2022 elaborado pela Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), mapeados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o número de empregados por farmácia na média nacional aumentou para 7,5, contra 7,2, em 2020.

Com isso, em 2021 foi registrado o melhor saldo da série em seis anos, quando as unidades tiveram de se reestruturar diante da alta demanda por produtos manipulados. No total, o setor de farmácias de manipulação fechou aquele ano empregando 63 mil pessoas. Além disso, o segmento contribuiu com a geração de outros 350 mil empregos indiretos em todo o Brasil, o que evidencia sua importância econômica e também sua relevância para os cuidados com a saúde da população.

De acordo com o diretor executivo da Anfarmag, Marco Fiaschetti, dados como esses mostram “a essencialidade do setor, que manteve as portas abertas e atendeu a sociedade em suas demandas por medicamentos durante a pandemia de Covid-19, especialmente as necessidades de pacientes hospitalizados e intubados, além do abastecimento de remédios descontinuados nas drogarias, sem falar na alta demanda por suplementos para aumento da imunidade, por medicamentos para tratar algumas consequências da Covid, e por álcool gel. Então, a farmácia de manipulação tem sido bastante demandada, o que requer mão de obra”, explica.

Assim, Fiaschetti acredita que é fundamental que a população tenha cada vez mais conhecimento da essencialidade do segmento magistral, como é chamado o de manipulação. “As farmácias do segmento conseguem desenvolver formulações personalizadas de qualquer tipo de medicamento. Doses preparadas de acordo com a necessidade de cada paciente, que sejam fáceis de usar, e o uso de tecnologia e inovação são pontos fortes presentes nos serviços disponibilizados pelo setor”, revela.

Especialização
Segundo Fiaschetti, essas soluções individualizadas só são possíveis pela própria natureza diferenciada dos serviços das farmácias de manipulação, por isso elas representam um setor que necessita cada vez mais de profissionais especializados. “A cada novo Panorama Setorial, temos percebido, de maneira relevante, um aumento na capacitação dos novos colaboradores”, avalia. Os dados do Panorama mostram que, na distribuição por nível de escolaridade, 73,9%, ou 46,5 mil funcionários, possuíam, em 2021, formação em ensino médio, enquanto 17,1%, ou 10,7 mil empregados, tinham diploma de nível superior.

Outros dados que confirmam a necessidade da especialização e da experiência são a idade média e o gênero dos trabalhadores: 31,2% deles estão na faixa etária entre 30 e 39 anos e 78,2% deles são mulheres. “É um setor predominantemente feminino, que emprega muito mais mulheres do que homens. Isso até pela característica da própria atividade de prestador de serviço. Normalmente o gênero feminino tem maior habilidade de ser cuidador, acolhedor. Dentro dos laboratórios, o trabalho é mais minucioso, requer acuidade, e normalmente essas habilidades são naturais no gênero feminino”, explica.

Valorização e reconhecimento
Mais do que gerar mais empregos, as farmácias de manipulação têm como característica a valorização de seus colaboradores. Isso fica comprovado quando se analisa o valor do salário médio nesses estabelecimentos. O estudo do IBPT para o Panorama Setorial Anfarmag 2022 concluiu que o valor do salário médio de todas as regiões teve ganho real de 12,3% em 2021 desde 2016. De maneira geral, o crescimento do salário médio foi de 5,6% para ambos os sexos, sendo que os salários das mulheres registraram uma maior valorização, de 6,2%, no período de 2016 a 2021, quando comparado aos dos homens, com 5%.

Segundo Marco Fiaschetti, dados como esses mostram a relevância do setor das farmácias de manipulação para a economia do país. “É um setor economicamente muito importante. Além da massa salarial injetar cerca de 1,8 bilhão na economia, também arrecadou 796,9 milhões de reais em tributos só em 2021”, revela.
Outro dado do Panorama Setorial Anfarmag 2022 foi o faturamento do setor, que em 2021 foi de R$ 9,58 bilhões, com valor adicionado de R$ 5,25 bilhões, correspondente a 0,06% do PIB nacional de 2021, que foi de R$ 8,7 trilhões. Portanto, R$ 1,00 a cada R$ 1.656,50 da riqueza produzida no país, em 2021, foi oriundo do setor de farmácias de manipulação.

Saldo positivo
Assim, em todos os parâmetros analisados pelo Panorama Setorial 2022 é possível observar a evolução do setor. “O mercado cresceu em número de farmácias, que também registram alta longevidade. Em 2021, 36,7% das empresas do setor tinham mais de 21 anos e 31,5%, entre 11 e 20 anos. O setor magistral não apenas abre mais empreendimentos, mas também tem a tendência de que estes permaneçam no mercado”.
Tudo isso resulta em um saldo positivo de 35,9% de crescimento das farmácias de manipulação em 2021. “É um setor cujo faturamento é muito superior quando comparado com o PIB nacional, que foi de 7,7% no mesmo período. Isso mostra que estamos, de alguma maneira, beneficiando a sociedade, pois a cada ano que passa registramos mais lojas, com grande longevidade, aumento nas vendas e crescimento expressivo”, resume Fiaschetti.

13 de dezembro de 2022 0 comentários
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