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sustentabilidade

Notícias

Cientistas da USP aprimoram modelo para prever o efeito do microplástico no ambiente

por jornalismo-analytica 10 de abril de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Basta lavar uma camiseta de poliéster para que micropartículas de plástico sejam soltas na rede de esgoto. “Essa água escorre para o rio, que a leva para o mar e para os lençóis freáticos. O planeta está contaminado com partículas de microplástico”, alerta o professor Alexandre Souto Martinez, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.

Sob o efeito do tempo, peças maiores de plástico também liberam partículas com tamanho entre um micrômetro (um milésimo de milímetro) até mais ou menos 5 milímetros. “Ingerido por animais, isso pode provocar inflamação gastrointestinal, redução na capacidade de alimentação, malformação de fetos, infertilidade, entre outros problemas” informa Lindomar Soares dos Santos, pesquisador do Laboratório de Modelagem em Sistemas Complexos (LMSC) da FFCLRP.

Martinez e Santos simplificaram um celebrado modelo de impacto do microplástico na interação entre animais que foi publicado por pesquisadores da Xi’an Jiaotong-Liverpool University, na China, em 2020. O estudo chinês foi apresentado ao professor pelos alunos do curso de Física Médica do campus de Ribeirão Preto da USP Lucas Murilo da Costa e Mateus Mendonça Ramos Simões. O resultado obtido preserva a capacidade descritiva e preditiva do trabalho dos pesquisadores estrangeiros.

“Eles acharam o assunto interessante e escolheram como tema de seminário, pois este trabalho usava as técnicas que havíamos estudado nas aulas. Durante a apresentação fiquei muito interessado e percebi que poderíamos ir adiante com soluções que passaram despercebidas pelos autores do artigo original. Os alunos toparam trabalhar nisso, mesmo após as aulas terminadas”, relembra Martinez.

A fim de entender os impactos dessas partículas, os chineses elaboraram quatro equações baseadas em um modelo consagrado introduzido em 1925, capaz de simular a dinâmica entre predador e presa. O conjunto de operações matemáticas foi proposto em 2020 pra prever não só os efeitos dessa poluição no organismo, mas a maneira como ela se espalha. Os brasileiros, por sua vez, demonstraram que não precisavam ser apresentadas quatro, mas apenas três equações.

Quanto menos equações para representar comportamentos da vida real, melhor é o modelo. De acordo com Santos, a redução estava implícita. “O professor falou: ‘essa quarta equação tem solução!’ Nesse caso, era pegar papel e caneta, tomar fôlego e refazer a conta!”, diz.

Além de reapresentar o modelo, os pesquisadores da USP calcularam o tempo a partir do qual a quantidade total de plástico passa a crescer mais em predadores do que em presas. Também foi calculado um segundo tempo, no qual a concentração total dessas partículas no organismo do predador, e não só a respectiva taxa de crescimento, supera a das presas.

Os cálculos mostraram que, após as mudanças, o modelo descomplicado tem padrões e tendências iguais aos originais. Desta forma, a versão mais sintética feita na USP pode substituir a original em estudos futuros.

Um dia é da caça; outro, do caçador

Em um primeiro artigo, publicado em 2022, foram definidos dois parâmetros para elaborar os três cenários extremos. Para a surpresa de todos, foi observado o crescimento explosivo de predadores em um deles. Ou seja, os efeitos tóxicos dos microplásticos levaram a uma explosão populacional dos animais que se alimentam das presas.

Embora contraintuitivas, as equações derivam de estudos comprovados muito bem estabelecidos. Nessas situações, vale a experiência: “Eu disse ao professor Alexandre: ‘acho que eu fiz besteira ou então tem algo muito interessante’. Então ele respondeu: ‘Ótimo! Isso é algo que vemos nos modelos básicos’. Assim eu fiquei mais tranquilo”, recorda Santos.

Para os cálculos, foram agrupados valores que guardam relação entre si e que levam a um significado biológico relevante. “Em vez de ter ‘a’ e ‘b’, nós temos ‘a + b’”, resume Martinez. No final das contas, o modelo foi reduzido para apenas duas equações: a taxa efetiva de redução de presas — a taxa de declínio da população de presas menos a de presas comidas por predadores — e a taxa efetiva de crescimento do número de predadores — a taxa de redução de desempenho predatório menos a de crescimento da população de predadores.

Martinez e Santos brincaram com as equações em três cenários hipotéticos: primeiramente, igualando-as a zero. Biologicamente, isso representaria um efeito dos microplásticos tão forte que uma população deixaria de depender da outra. No cenário seguinte, somente a primeira taxa foi igualada a zero, ou seja, o efeito seria tão forte que os predadores não conseguiriam se alimentar. É nessa situação que ocorre um estranho aumento explosivo de predadores. Por fim, apenas a segunda equação foi igualada a zero. O efeito seria tão forte que os predadores comeriam as presas. As caças seriam as únicas afetadas, pois isso não seria suficiente para aumentar a população dos caçadores.

“Nós apresentamos à comunidade essas suposições matemáticas para saber se alguém observou algo parecido nos trabalhos de campo, porque, se alguém viu, nós temos uma descrição”, argumenta Santos. O estudo oferece ferramentas para evitar que o cenário com as situações indesejadas se concretize.

No caso desses regimes ainda não serem observados na natureza, eles poderiam ser simulados. “Nós não temos conhecimento na biologia suficiente para fazer esses experimentos, mas eventualmente eles podem ser feitos em laboratório buscando esse cenário”, considera Martinez.

 

Modelo comparativo

Os cientistas brasileiros perceberam um problema no estudo comparativo dos chineses entre ambientes limpos e contaminados. Essa confrontação era feita apenas zerando os parâmetros relacionados ao plástico e não era adequada para prever um ambiente realmente limpo. “O caso não era de fato de controle, porque ainda tinha grandezas relativas ao microplástico”, explica o professor. Em um segundo artigo, os brasileiros retiraram três parâmetros das equações a fim de permitir a simulação de um cenário realmente livre das partículas.

O modelo sem esse poluentes foi refeito em um segundo artigo, reinterpretando os valores de interesse e deixando-o mais enxuto. “É como se limpassem um óculos embaçado”, compara Martinez. Os resultados são idênticos aos do modelo inicial, porém é mais fácil de se trabalhar com menos parâmetros coletados. “É como se estivéssemos olhando a situação de um ponto de vista que favorece ver a observação dessas características.”

Preocupação mundial

Segundo o professor Alexander Turra, do Instituto de Oceanografia (IO) da USP, a exposição dos seres humanos aos microplásticos ocorre mais através das partículas que estão no ar, dado que não comemos os aparelhos digestivos da maioria dos animais, onde eles se concentram.

Embora o lixo seja um problema mundial, Turra destaca ao Jornal da USP que atualmente a contaminação causa apenas problemas crônicos e fisiológicos nos animais, e não agudos, que levariam à morte rapidamente. “Esse trabalho simula uma situação hipotética extrema.”  De qualquer forma, as partículas, com maior área de contato relativa que os pedaços maiores, carregam substâncias poluentes.

Também consultado pelo Jornal da USP, o professor Marcelo Luiz Martins Pompeo, do Instituto de Biociências (IB) da USP alerta que não há atualmente uma tendência de redução do crescimento do uso de plástico. “O microplástico nada mais é do que o fracionamento contínuo dos plásticos, principalmente por mudanças de temperatura, radiação solar e questões físicas. Quanto menor o tamanho da partícula, maior é a área superficial proporcional que poderá ter outros compostos químicos.”

Ana Lucia Brandimarte, professora do IB, acrescenta que o problema nos afeta tanto na alimentação quanto nos usos econômicos dos recursos naturais. “Com a queda na capacidade reprodutiva, eventualmente espécies acabam sendo extintas localmente.”

Hoje, a única alternativa é a prevenção. “Para minimizar o problema em nível mundial, deveria haver políticas públicas para reduzir a produção de microplásticos”, explica Pompeo. “Tudo que é de uso único deveria ser a princípio vetado: canudinho, luvas usadas nos restaurantes, copos plásticos, saquinhos de supermercado.”

De acordo com Turra, um tratado negociado internacionalmente deve ser finalizado até o final de 2024 para que sejam construídos mecanismos de combate ao problema.

Matéria: Jornal USP, por Ivan Conterno. 

10 de abril de 2023 0 comentários
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Notícias

AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA RENOVÁVEL DIZ QUE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA ESTÁ FORA DOS TRILHOS, DEMANDANDO MAIS INVESTIMENTOS ATÉ 2030

por jornalismo-analytica 6 de abril de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A transição energética global está fora dos trilhos, agravada pelos efeitos das crises globais. A constatação é do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), Francesco La Camera. A instituição apresentou nesta semana o relatório “World Energy Transitions Outlook 2023 Preview”, que apontou para a necessidade de uma correção na transição energética. O documento ressalta que o investimento global em tecnologias de transição energética atingiram um novo recorde de US$ 1,3 trilhão em 2022. No entanto, segundo a IRENA, os investimentos anuais devem mais do que quadruplicar para mais de US$ 5 trilhões para permanecer no caminho de 1,5°C. Até 2030, os recursos acumulados devem chegar a US$ 44 trilhões, com tecnologias de transição representando 80% do total, ou US$ 35 trilhões, priorizando eficiência, eletrificação, expansão da rede e flexibilidade.

O relatório destaca que houve progresso, principalmente no setor de energia, onde as energias renováveis representam 40% da geração de energia instalada globalmente, contribuindo para um número sem precedentes de 83% das adições globais de energia em 2022. Mas, segundo a agência, para manter vivo a meta de limitar o aquecimento em 1,5°C, os níveis de implantação devem crescer de cerca de 3.000 gigawatts (GW) hoje para mais de 10.000 GW em 2030, uma média de 1.000 GW anualmente. A implantação também é limitada a certas partes do mundo. China, União Europeia e Estados Unidos foram responsáveis por dois terços de todas as adições no ano passado, deixando as nações em desenvolvimento ainda mais para trás.

“As apostas não poderiam ser maiores. Uma transformação profunda e sistêmica do sistema energético global deve ocorrer em menos de 30 anos, ressaltando a necessidade de uma nova abordagem para acelerar a transição energética. A busca por combustíveis fósseis e medidas de mitigação setorial é necessária, mas insuficiente para mudar para um sistema de energia adequado para o domínio das energias renováveis”, disse o diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera. 

“A ênfase deve mudar da oferta para a demanda, para superar os obstáculos estruturais que impedem o progresso. A prévia da IRENA descreve três pilares prioritários da transição energética, a infraestrutura física, os facilitadores políticos e regulatórios e a força de trabalho bem qualificada, exigindo investimentos significativos e novas formas de cooperação nas quais todos os atores possam se envolver na transição e desempenhar um papel ideal”, acrescentou o diretor.

O relatório indica que novas decisões de investimento devem ser cuidadosamente avaliadas para conduzir simultaneamente a transição e reduzir o risco de ativos ociosos. Cerca de 41% do investimento planejado até 2050 continua direcionado aos combustíveis fósseis. Cerca de US$ 1 trilhão de investimento anual planejado em combustíveis fósseis até 2030 deve ser redirecionado para tecnologias de transição e infraestrutura para manter a meta de 1,5°C ao alcance.

Além disso, a intervenção do setor público é necessária para canalizar os investimentos para os países de forma mais equitativa. Em 2022, 85% do investimento global em energia renovável beneficiou menos de 50% da população mundial. A África representou apenas um por cento da capacidade adicional em 2022. O cenário global de financiamento de energia renovável da IRENA em 2023 confirma que as regiões que abrigam cerca de 120 mercados em desenvolvimento e emergentes continuam a receber comparativamente poucos investimentos.

“Devemos reescrever a maneira como a cooperação internacional funciona. Alcançar a transição energética requer uma colaboração internacional mais forte, incluindo esforços coletivos para canalizar mais fundos para os países em desenvolvimento. Uma mudança fundamental no apoio às nações em desenvolvimento deve colocar mais foco no acesso à energia e na adaptação ao clima. Avançando, as instituições financeiras multilaterais precisam direcionar mais fundos, em melhores condições, para projetos de transição energética e construir a infraestrutura física necessária para sustentar o desenvolvimento de um novo sistema energético”, concluiu La Camera.

 

Matéria: PetroNotícias.

Foto: diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera.

6 de abril de 2023 0 comentários
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Notícias

Grupo BBF anuncia BBF BioTech, nova unidade de negócio com foco em biotecnologia

por jornalismo-analytica 3 de abril de 2023
escrito por jornalismo-analytica

O Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira que atua no agronegócio sustentável desde o cultivo da palma de óleo, produção de biocombustíveis e geração de energia elétrica renovável, expande seu portfólio e lança a BBF BioTech, unidade de negócios especializada em produção de insumos renováveis para atender os segmentos agrícola, cosmético, alimentício, limpeza e farmacêutico – a primeira planta está localizada no estado de Rondônia.

A nova linha de produtos, chamada “AmazonBio Care”, visa substituir o uso de produtos petroquímicos por matérias-primas renováveis. Os insumos são produzidos de forma sustentável, a partir de óleos vegetais, como o óleo de palma e o óleo de palmiste, cultivados pela BBF na região Amazônica. A companhia é pioneira no modelo de negócio verticalizado, desde o cultivo sustentável até o desenvolvimento de insumos para atender diversas indústrias do mercado.

A nova linha de produtos reforça o compromisso da BBF no desenvolvimento socioeconômico e preservação ambiental da Amazônia, além do investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Produtos como sabonetes, shampoos, espumas de barbear, cremes hidratantes e filtros solares dependerão cada vez menos de componentes químicos derivados do petróleo e se tornarão mais sustentáveis a partir do emprego de insumos de origem vegetal em suas formulações.

Na nova planta, localizada em Ji-Paraná, no estado de Rondônia, serão produzidos dez tipos de insumos, que além de utilizados em produtos de higiene pessoal, limpeza e cosméticos, podem ser empregados em formulações de herbicidas e inseticidas na agricultura ou como solventes industriais. Dentre suas propriedades se destacam as características de biodegradabilidade, baixa fitotoxidade, baixa irritação dérmica e ocular. Os insumos serão produzidos e testados de acordo com as principais referências técnicas de controle de qualidade disponíveis no mercado. O investimento da nova planta em Rondônia é de aproximadamente R$ 33 milhões e sua capacidade instalada de produção é de 3.000 toneladas/mês.

Com o objetivo de promover a inovação no setor, o Grupo BBF estabeleceu parcerias com os principais centros de pesquisa universitários do Brasil, como UNICAMP, IPT e USP. A companhia registrou, somente em 2022, onze patentes aplicadas nas áreas de cosméticos, limpeza, farmacêutico, alimentícia e biocombustíveis.

“Com a nossa nova unidade de negócios, o Grupo BBF reforça o compromisso de investir em inovação com sustentabilidade na Amazônia. A BBF BioTech chega para oferecer a melhor combinação entre sustentabilidade e novas tecnologias com uma exclusiva linha de produtos produzidos a partir de óleos vegetais, originados pela BBF na região Amazônica”, comenta o CEO do Grupo BBF, Milton Steagall.

Alinhada com a visão de longo de prazo da Companhia, uma segunda planta industrial da BBF BioTech está em construção, com inauguração prevista para o segundo semestre de 2023, em Manaus (AM). O investimento nesta segunda unidade será cerca de R$ 90 milhões. Sua capacidade instalada, na primeira fase do projeto, também será de 3.000 toneladas/mês, dobrando assim a capacidade produtiva total da BBF BioTech e permitindo o crescimento no portfólio de produtos disponíveis no mercado.

 

Sobre a BBF

O Grupo BBF, empresa brasileira fundada em 2008, é a maior produtora de palma de óleo na América Latina, com área cultivada superior a 75 mil hectares e produção de cerca de 200 mil toneladas/ano óleo e uma das pioneiras na criação de soluções sustentáveis para a geração de energia elétrica nos sistemas isolados: usinas movidas a biodiesel produzido na região. Sua atividade agrícola recupera áreas que foram degradadas até 2007 na Amazônia, seguindo o Zoneamento Agroecológico da Cultura da Palma de Óleo (ZAE), aprovado pelo Decreto 7.172, de 7 de maio de 2010.

A BBF criou um modelo de negócio integrado em que atua do início ao fim da cadeia de valor – desde o cultivo sustentável da palma de óleo, extração do óleo bruto e produção de bicombustíveis, biotecnologia, até a geração de energia elétrica renovável – com ativos totalizando cerca de R$ 2,1 bilhões e atividades gerando mais de 6 mil empregos diretos na região Norte do Brasil. As operações da BBF estão situadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 38 usinas termelétricas (25 em operação e 13 em implementação), 3 unidades de esmagamento de palma de óleo, 1 extrusora de soja e 1 indústria de biodiesel.

A empresa está expandindo sua oferta de biocombustíveis e firmou parcerias para produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e de Óleo Vegetal Hidrotratado (HVO), também chamado de diesel verde. Os novos combustíveis sustentáveis serão produzidos a partir de 2025 na primeira Biorrefinaria desse tipo no país, em fase de construção na Zona Franca de Manaus.

3 de abril de 2023 0 comentários
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A microbiologia da beleza: SENAI e Grupo Boticário apostam em cosméticos mais sustentáveis

por jornalismo-analytica 31 de março de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Se tem uma coisa pela qual os dias atuais conclamam (e o planeta também) é por práticas mais sustentáveis de consumo. É preciso investir em pesquisa e tecnologia, premissas que o segmento da beleza entende muito bem.

Parcerias entre grandes empresas e institutos de tecnologia são comuns para atingir esse objetivo, e hoje vamos falar sobre uma dessas iniciativas: entre o Instituto SENAI de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa) e o Grupo Boticário. A proposta é o desenvolvimento de pigmentos naturais a partir de microrganismos.

Na vanguarda da beleza

Tudo começou quando o Grupo Boticário buscou por institutos de tecnologia para promover parcerias que oferecessem soluções sustentáveis na coloração de cosméticos. Foi aí que encontraram o ISI Biomassa.


“O projeto tem foco na obtenção de pigmentos e corantes, especificamente, pensando na parte da microbiologia, que é uma alternativa de alto potencial, devido a sua diversidade com o ambiente e ainda oferecer uma alta compatibilidade com produtos industriais”, comenta Larissa Zonta, especialista em pesquisa e inteligência de produtos do Grupo Boticário. 


O que se espera com as pesquisas é desenvolver uma linha de cosméticos com tecnologia pioneira e totalmente sustentável, feita com matéria orgânica.

Microbiologia a favor das cores

O trabalho em desenvolvimento entre o ISI Biomassa e o Grupo Boticário é mapear as soluções impostas pela parceria e viabilizar pigmentações totalmente naturais e sustentáveis feitas pela biomassa microbiana, tornando-as industrializáveis.

Para Jessica Carolina Medina Gallardo, Líder da área de Biotecnologia e Engenheira de Bioprocessos do ISI Biomassa, a parceria com o Grupo Boticário contribui para destacar o instituto frente a soluções transformadoras na indústria: “Um dos nossos desafios é criar soluções inovadoras visando a redução ou até a completa substituição de produtos químicos derivados de petróleo por soluções renováveis”, explica.

O ISI Biomassa atua em diversas frentes com a indústria. “Trabalhamos na busca e no fornecimento das condições ideais de cultivo desses microrganismos, dependendo de qual que é nosso objetivo, que no caso, é o setor cosmético. Então nós vamos procurar essas condições otimizadas para os microrganismos para a gente promover e estimular a máxima produção dos pigmentos”, esclarece Gallardo.

A parceria entre o ISI Biomassa e o Grupo Boticário une tecnologia e sustentabilidade na pigmentação à partir de microrganismos

O projeto com o Grupo Boticário tem prazo de 15 meses para o desenvolvimento técnico e entrega de um produto piloto, mas ainda sem prazo para chegar às prateleiras comerciais.

Parcerias que dão resultados

Essa já é a terceira parceria entre o Grupo Boticário e os Institutos SENAI de Inovação, que desenvolvem outras linhas de pesquisa. Para Heidi Pauferro da Silva, especialista de inovação aberta do Grupo Boticário, o objetivo das cooperações vai além de criar um produto voltado apenas para o consumo.

“O potencial de inovação que o Brasil tem é incrível. Temos pesquisadores que são excelentes e com a indústria criamos uma via de mão dupla. Fortalecer o ecossistema de inovação é trazer o que temos de melhor para aumentar a competitividade do nosso país”, afirma.

O Grupo Boticário é uma das 15 maiores companhias de beleza do mundo e a sétima mais sustentável, de acordo coma DowJones Sustainability Index, de novembro de 2021.

A microbiologia da beleza: SENAI e Grupo Boticário apostam em cosméticos mais sustentáveis
31 de março de 2023 0 comentários
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Confiança da indústria no Brasil tem recuperação em março, mostra FGV

por jornalismo-analytica 30 de março de 2023
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Índice de Confiança da Indústria (ICI) teve alta de 2,4 pontos na comparação com o mês anterior, a 94,4 pontos

A confiança da indústria no Brasil teve recuperação em março após duas quedas consecutivas, chegando ao maior patamar em cinco meses diante da melhora das expectativas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (29).

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) teve alta de 2,4 pontos na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados da FGV, a 94,4 pontos. A leitura marcou o maior nível desde outubro de 2022 (95,7).

Sustentando esse resultado, o Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, avançou 6,1 pontos em março, para 97,5 pontos, maior nível desde setembro de 2022 (98,0).

“Há uma perspectiva mais favorável para a produção e novas contratações que parece mirar um horizonte melhor da tendência dos negócios nos próximos seis meses”, explicou em nota Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre.

Por outro lado, o Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, recuou 1,3 ponto, para 91,5 pontos, menor nível desde junho de 2020 (89,1).

“Os empresários ainda percebem dificuldades, enfrentando os problemas no escoamento dos estoques, fruto do nível baixo de atividade no momento. Apesar da sinalização positiva, é necessário cautela considerando o cenário ainda de alta incerteza econômica”, alertou Pacini.

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KPMG: Apenas 30% das empresas de metais e mineração integraram ESG à estratégia empresarial

por jornalismo-analytica 29 de março de 2023
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Apenas 30% dos executivos do setor de metais e mineração entrevistados pela KPMG afirmaram que as empresas que eles comandam integraram as metas de ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança) à estratégia empresarial. Outros 48% dizem ter desenvolvido esses objetivos, mas ainda estão no processo de torná-los parte de planejamento corporativo. Essas são as principais conclusões do relatório chamado “Sustentabilidade no horizonte: As perspectivas de um futuro de zero emissões líquidas para as empresas de metalurgia e mineração” feito com mais de 320 líderes mundiais sesses setores.

“Integrar as metas de ESG na estratégia corporativa implica garantir que os altos executivos coloquem sua atenção em entender como os aspectos sociais, ambientais e éticos vão impactar o negócio e liderem o esforço da integração desse entendimento no planejamento e gestão da empresa”, analisa a sócia-líder de consultoria em ESG da KPMG no Brasil, Nelmara Arbex.

Segundo a pesquisa, mais de 75% desses entrevistados disseram que foram estabelecidas metas de zero emissões líquidas de carbono. Além disso, 69% afirmaram que esse objetivo deve ser atingido até 2030.

“As empresas de metais e mineração utilizam grandes quantidades de energia e água nos processos realizados, e por isto, são vistas como fundamentais para que o mundo reduza a dependência de combustíveis fósseis e se adapte às mudanças climáticas. Novas tecnologias serão necessárias e deverão ajudar a transformar as operações para se adequarem a considerações ambientais, sociais e de governança cada vez mais importantes.”, afirma o sócio líder do segmento de metais e mineração da KPMG no Brasil, Ricardo Marques.

O estudo mostrou ainda que 43% dos executivos afirmaram que vão acelerar o investimento em novos processos de fabricação e mineração, abrindo a perspectiva de transformar o setor de maneira a ajudar a economia global a cumprir as metas ESG.

29 de março de 2023 0 comentários
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Apesar de ter a maior biodiversidade vegetal do planeta, Brasil possui baixa produção de medicamentos fitoterápicos

por jornalismo-analytica 28 de março de 2023
escrito por jornalismo-analytica

No Brasil, apenas 1,5% das vendas representam os medicamentos fitoterápicos

A busca do homem em encontrar soluções e medidas capazes de sanar ou amenizar dores faz parte da história da civilização desde os tempos mais primórdios. Em 8.500 a.c., as plantas já eram utilizadas como uma alternativa no tratamento de diversas doenças, graças aos seus princípios ativos capazes de curar diferentes comorbidades. Com o tempo, os medicamentos fitoterápicos foram se consolidando cada vez mais no mercado farmacêutico e novas propriedades medicinais são descobertas ao redor do mundo todos os dias.

Apesar de ser utilizado em conjunto com outros medicamentos convencionais ou até mesmo ser a única medicação do tratamento, o medicamento fitoterápico passa pelos mesmos trâmites que um medicamento convencional, ou seja, ele também precisa de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), passa por rigorosos testes para atestar sua eficácia e possíveis efeitos colaterais.

O Ministério da Saúde instituiu e normatizou no Brasil o registro de fitoterápicos em 1995. Mas apesar do país ter a maior biodiversidade vegetal do planeta e da existência da cultura indígena, o Brasil ainda fica muito atrás no ranking de países que mais consomem medicamentos fitoterápicos. De acordo uma pesquisa feita pelo bioquímico alemão e professor do Instituto de Bioquímica da Universidade de Colônia, Lothar Jaenicke, o maior mercado de fitoterápicos está na Europa, sendo que 50% deste encontra-se na Alemanha.

Por outro lado, a América Latina, mesmo com sete países considerados megabiodiversos, representam apenas 5% desse mercado. No Brasil, apenas 1,5% das vendas representam os medicamentos fitoterápicos. “Atualmente o Brasil importa os princípios ativos dos medicamentos fitoterápicos, e isso faz o preço desses medicamentos subir e impossibilita que grande parte dos brasileiros tenham condições de utilizar esses medicamentos”, explica Norberto Prestes, Presidente Executivo da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (ABIQUIFI). A produção de medicamentos fitoterápicos no Brasil é regulamentada e segue legislação da ANVISA desde 2014.

Atualmente, dos 1.700 fitoterápicos vendidos no país, apenas 300 são brasileiros registrados na ANVISA, os outros 1.400 são importados. Na tentativa de tornar os tratamentos com medicamentos fitoterápicos mais acessíveis, em 2007, o Sistema único de Saúde (SUS) disponibilizou dois medicamentos através das secretarias estaduais e municipais de saúde: um para tratar gastrite e outro para tratar sintomas de gripe.

“O SUS oferece hoje apenas algumas opções de tratamentos com medicamentos fitoterápicos, o ideal seria ampliar as opções terapêuticas ofertadas pelo sistema, para garantir que as pessoas consigam ter saúde de qualidade, novas opções de tratamentos complementares, além de promover o uso sustentável da biodiversidade brasileira, e o desenvolvimento industrial da saúde brasileira”, pontua Prestes.

Para conseguir democratizar os preços dos medicamentos fitoterápicos no Brasil e aumentar o número de tratamentos ofertados pelo SUS, a retomada da produção de insumos farmacêuticos no país pode acabar com essa dependência do Brasil em ter que importar os princípios ativos desses medicamentos, e, consequentemente, os preços desses remédios tendem a diminuir. “O foco inicialmente deve ser nas cadeias completas que existem no Brasil, sendo que as que mais se destacam são os insumos de origem animal e vegetal. Esse último inclusive é uma opção viável para o desenvolvimento de cadeias produtivas no Brasil com impactos econômicos e sociais”, ressalta Prestes. 

Sobre a ABIQUIFI

A Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos – ABIQUIFI – é uma organização sem fins lucrativos fundada em 1983 que reúne empresas do setor farmoquímico. Seu principal objetivo é estimular a produção de ingredientes farmacêuticos no Brasil, visando atender a indústria brasileira e participar do mercado internacional.
Com o apoio de seus associados, agências governamentais e outras instituições representativas do setor, a ABIQUIFI vem implementando uma série de ações para aumentar a competitividade e a visibilidade indústria nacional.

Informações à Imprensa

28 de março de 2023 0 comentários
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Notícias

6º Prêmio Mulheres Brasileiras na Química abre nomeações até 2 de abril

por jornalismo-analytica 27 de março de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Premiação promove a igualdade de gênero e destaca o trabalho das pesquisadoras na ciência. As vencedoras serão anunciadas em maio

 

Washington, 22 de março de 2023 – Pesquisadoras, cientistas e executivas já podem se candidatar ao Prêmio Mulheres Brasileiras na Química. As nomeações estão abertas até o dia 2 abril. A premiação é oferecida pela Sociedade Americana de Química (ACS, sigla em inglês), em parceria com a Sociedade Brasileira de Química (SBQ).

 

Em sua sexta edição, o prêmio promove a igualdade de gênero na química e áreas relacionadas e reconhece o trabalho de mulheres e a diversidade na ciência. A nomeação pode ser feita também por mulheres transgênero e pessoas não-binárias. As vencedoras serão anunciadas no início de maio e a premiação será feita durante a 46ª Reunião Anual da SBQ, entre os dias 28 e 31 do mesmo mês, em Águas de Lindoia (SP).

Para se candidatar ou fazer uma indicação, as candidatas devem enviar seu currículo científico, relato de suas realizações em pesquisa e até três cartas de referência. As nomeações devem ser feitas em https://www.acs.org/funding/awards/premios-mulheres-brasileiras-em-quimica.html

O Prêmio Mulheres Brasileiras na Química tem três categorias:

Líder Emergente: este prêmio reconhece os feitos de uma jovem cientista ou empreendedora na química. A candidata deverá ter até 40 anos ou não ter concluído o seu doutorado há mais de 10 anos.

Líder na Indústria: este prêmio destaca uma mulher que trabalha nas indústrias química, farmacêutica ou de biotecnologia, cujas pesquisas e inovações criativas tenham gerado descobertas que contribuíram para o sucesso comercial e para o benefício da sociedade.

Líder Acadêmica: este prêmio valoriza uma mulher com trabalho consolidado no meio acadêmico e cuja contribuição na pesquisa científica em química tenha impacto global e social.

O painel de juízes será composto pela SBQ e seu Núcleo de Mulheres, além da ACS, da seção internacional da ACS no Brasil, das sociedades científicas que apoiam o projeto, bem como de representantes acadêmicos e da indústria.

O processo de avaliação inclui o número de patentes ou publicações, envolvimento em atividades de disseminação científica, ações voluntárias, prêmios e participação em associações, startups e sociedades científicas, e o impacto da pesquisa em benefício da sociedade.

Cada vencedora receberá um prêmio em dinheiro no valor equivalente a US$ 2.000, uma ID do SciFinder válida por um ano, uma associação à ACS por um ano, um certificado de premiação em inglês, uma placa de homenagem em português, cobertura jornalística na C&EN e no Boletim da SBQ, e inscrição gratuita em um curso oferecido pelo Instituto ACS.

Sobre a American Chemical Society:

A American Chemical Society é uma organização sem fins lucrativos registrada pelo Congresso dos Estados Unidos. Com mais de 150 mil membros, a ACS é a maior sociedade científica do mundo e uma das principais fontes de informação científica autorizada. Para obter mais informações, visite acs.org

Sobre a Sociedade Brasileira de Química:

A Sociedade Brasileira de Química (SBQ) foi fundada em 1977 com o objetivo promover o desenvolvimento e a disseminação do conhecimento em química no Brasil. Para obter mais informações, visite sbq.org.br

Foto: Rodrigo Barbosa

As pesquisadoras Thais Guaratini, Ohara Augusto e Carolina Andrade, vencedoras do Prêmio Mulheres Brasileiras na Química em 2022

 

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27 de março de 2023 0 comentários
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Por simulação computacional, cientistas testam nova estratégia para a captura de carbono

por jornalismo-analytica 22 de março de 2023
escrito por jornalismo-analytica

As estratégias propostas para mitigar a mudança climática se baseiam principalmente em dois pilares: a geração de energia de baixo carbono e o desenvolvimento de tecnologias capazes de capturar parte do CO2 que já está na atmosfera – seja para armazená-lo ou reciclá-lo posteriormente formando compostos químicos de valor industrial.

Com esse segundo objetivo em mente, pesquisadores do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) fizeram simulações computacionais para entender como ocorre a absorção de moléculas de CO2 em um líquido iônico (composto por sais que se mantêm líquidos em temperatura ambiente) confinado em placas de carbono com poros de diferentes tamanhos.

Os autores usaram simulações de dinâmica molecular, método computacional que permite simular os movimentos de átomos e moléculas, para investigar a influência dos tamanhos dos poros (entre 0,75 e 1,5 nanômetro) e da aplicação de uma tensão elétrica na absorção de CO2.

Entre outros resultados, os cientistas descobriram que a tensão incrementa a quantidade de dióxido de carbono dentro dos poros e aumenta a velocidade de absorção do gás no líquido iônico confinado entre as placas. Além disso, eles confirmaram que os poros maiores absorvem dióxido de carbono mais rapidamente.

Os resultados da pesquisa foram publicados no Journal of Molecular Liquids. Segundo os autores, esse conhecimento abre possibilidades para novos estudos com potencial aplicação.

“Em tese podemos imaginar dispositivos desse tipo acoplados na exaustão de sistemas em que há combustão, como indústrias e veículos, ou aplicados na separação/purificação de gases de interesse. Neste último caso, mais estudos devem ser feitos com relação à seletividade perante a mistura gasosa em questão”, diz Rafael Guimarães Pereira, que desenvolveu a pesquisa durante seu doutorado na Unifesp, com orientação do professor Leonardo J. A. Siqueira, membro do CINE – um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído por FAPESP e Shell e sediado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Além de Unifesp e Unicamp, o CINE conta com a participação de cientistas do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade Federal do ABC (UFABC), do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer e da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O artigo Understanding CO2 absorption by an ammonium-based ionic liquid confined in porous carbon material under applied voltage pode ser acessado em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0167732222017664?via%3Dihub.

22 de março de 2023 0 comentários
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