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saúde

Notícias

Empresa de saúde investe R$ 6,4 bilhões para produzir remédios no Brasil

por jornalismo-analytica 17 de abril de 2025
escrito por jornalismo-analytica

A empresa Novo Nordisk é importante fornecedora de insulina e medicamentos para o tratamento de hemofilia para o Sistema Único de Saúde (SUS) e atualmente gera 2,65 mil empregos diretos e indiretos em Montes Claros. A expansão prevê investimentos da empresa no valor de R$ 6,4 bilhões e 600 novos empregos. O objetivo é aumentar a capacidade de produção de tratamentos injetáveis para pessoas com obesidade, diabetes e outras doenças crônicas graves.

Durante seu discurso, Alckmin lembrou que o anúncio está em linha com a Missão 2 da Nova Indústria Brasil (NIB), focada no complexo econômico industrial da saúde, lançada no ano passado pelo presidente Lula. “A política do governo federal incentiva a modernização de diversos setores da indústria nacional. O faturamento da indústria, do Complexo Industrial da Saúde, a missão 2 da NIB, cresceu 11%. Então, o presidente Lula está recuperando e fortalecendo a indústria, que pesquisa mais, inova mais e paga melhores salários”, afirmou.

A meta da política industrial para a Missão da Saúde é aumentar a produção nacional de medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos de 45% para 50% até 2026 e para 70% até 2033.

O presidente Lula também ressaltou a importância da NIB. “Além de grande parceira do SUS, a Novo Nordisk é a maior exportadora de medicamentos do país e reafirma o compromisso com as políticas estratégicas incluídas em nosso programa Nova Indústria”, afirmou o presidente lembrando que a NIB está sob a condução ministro do MDIC.  “O Alckmin está fazendo uma revolução na recuperação da indústria deste país, particularmente as indústrias vinculadas ao complexo econômico industrial da saúde, e isso é possível porque o SUS é um grande comprador de tudo o que a gente fabrica aqui”, afirmou.

O presidente também enfatizou o ambiente atual do Brasil, de atração de investimentos, listando quatro condições: estabilidade política, jurídica, econômica e social, além de previsibilidade. “Esse senhor, que veio fazer investimento de R$ 6,4 bilhões, acredita que esse país tem todas essas condições para fazer isso”, acrescentou, referindo-se ao presidente da Novo Nordisk, Lars Fruergaard Jorgensen, que anunciou o investimento.

“Sou grato pela parceria que temos com as autoridades brasileiras nos níveis federal, estadual e municipal. Essas parcerias têm sido fundamentais em nossos esforços para o atendimento a mais pacientes e para trazer novas inovações para o Brasil e expandir nossa área de produção, apoiando o desenvolvimento nacional, afirmou Jorgensen. “O nosso objetivo é extinguir doenças crônicas graves em todo o mundo. O Brasil é uma peça estratégica nesse quebra-cabeça”, acrescentou.

No mesmo sentido o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou sobre a importância da fábrica de medicamentos que atende a população que recorre ao Programa Farmácia Popular para receber remédios gratuitos. O que é produzido aqui chega no povo brasileiro através das compras que o Ministério da Saúde faz da insulina, dos medicamentos para diabetes e através das compras das farmácias privadas que fazem parte do Farmácia Popular”, ressaltou.

Além de aumentar significativamente a capacidade da unidade em Montes Claros, a empresa adicionará novos processos de produção asséptica, um armazém e um novo laboratório de controle de qualidade. A unidade atenderá a diversos formatos de produtos e contará com tecnologia avançada e preparada para o futuro. As obras de construção já começaram e devem ser concluídas em 2028.

A Novo Nordisk possui unidades de produção localizadas na Dinamarca, Estados Unidos, França, Brasil, China e Bélgica. Os medicamentos são produzidos nesses locais e, em seguida, distribuídos para pacientes ao redor do mundo. Isso inclui a produção de quase metade da insulina mundial. No Brasil desde 1990, a empresa tem escritório administrativo em São Paulo (SP) e unidade de produção em Montes Claros (MG).

Matéria – Gov.br

17 de abril de 2025 0 comentários
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Notícias

Sistema de climatização da Samsung promove bem-estar de pacientes nos Centros de Saúde de Belo Horizonte

por jornalismo-analytica 4 de abril de 2025
escrito por jornalismo-analytica

A SPE Saúde BH, Concessionaria responsável pela construção e operação de serviços não assistenciais de 69 Centros de Saúde da capital, sob o escopo do seu contrato com a cidade, estão promovendo a instalação de um sistema de climatização de última geração fornecido pela Samsung Brasil. Essa iniciativa tem como objetivo promover maior conforto térmico aos cidadãos e servidores públicos que frequentam os Centros de Saúde, beneficiando aproximadamente 1,4 milhão de pessoas.

O moderno sistema VRF da Samsung está sendo instalado em Centros de Saúde espalhados pela cidade, climatizando diferentes tipos de ambientes, que incluem recepção e espera, áreas administrativas, consultórios para as Equipes de Saúde da Família, farmácia, salas de espera, coleta e vacina, além de salas de observação, curativos e higienização, consultórios odontológicos, sala multiuso, copa e sala de estar, vestiários e sanitários, espaços para os agentes comunitários e destinados ao controle de epidemias.

“A alta tecnologia empregada nos sistemas de ar-condicionado fornecidos pela Samsung aos Centros de Saúde de Belo Horizonte, além de ser importantíssima para garantir conforto e bem-estar das pessoas, também ajuda a concessionária e a gestão pública nos processos de instalação, operacionalização e manutenção. Em muitas unidades, há inclusive a possibilidade de integrar o sistema para que o gerenciamento seja remoto, ou seja, muito mais prático e rápido”, ressalta Guilherme Bruno, gerente de vendas de ar-condicionado B2B da Samsung Brasil.

Rapidez e eficiência são fundamentais para o fornecimento de qualquer serviço, especialmente quando o objetivo final é atender pessoas que necessitam de cuidados médicos. Os equipamentos DVM S2 da Samsung – linha comercial da marca – contam com tecnologia de fluxo de refrigerante variável, que garante a distribuição eficiente do ar refrigerado pelas unidades internas conforme a demanda necessária de climatização, permitindo maior versatilidade no projeto na instalação dos equipamentos. Com isso, os Centros de Saúde podem ganhar em flexibilidade e performance no controle da temperatura com baixíssimo consumo de energia.

Cada unidade conta com 28 evaporadoras High wall, 7 evaporadoras Built in, 8 Cassetes de 4 vias, 1 Cassete de 1 via, 4 Condensadoras para formar um sistema completo e efetivo, garantindo não só a climatização ideal como também a qualidade do ar interno exigido em cada ambiente, atendendo a critérios de filtragem e vazão de ar específicos. Também há o foco no conforto dos usuários, com a tecnologia Wind Free sendo empregadas em alguns ambientes.

“Na SPE Saúde BH, nosso principal propósito é levar dignidade ao cidadão e ajudar a transformar os indicadores da gestão pública. Após a parceria firmada com a Samsung para o fornecimento de um sistema de ar-condicionado de ponta, houve uma melhoria significativa no conforto térmico dos Centros. O equipamento da Samsung combina perfeitamente com a infraestrutura ideal capaz de levar mais conforto a pacientes e servidores, provando que o serviço público, por meio de PPPs, pode alocar melhor os seus recursos para oferecer tanto eficiência, quanto comodidade”, afirma João Mário Martins, CEO da SPE Saúde BH.

 

Sobre os Centros de Saúde de Belo Horizonte

Desenvolvidos e colocados em prática pelo Município, os Centros de Saúde de Belo Horizonte estão a cargo da concessionária vencedora da licitação pública, a SPE Saúde BH, responsável pela construção e a manutenção da infraestrutura de 69 Centros de Saúde ao longo de 20 anos. A primeira unidade foi construída em abril de 2019 e concluída em dezembro do mesmo ano. Atualmente, 53 Centros de Saúde estão em funcionamento. A expectativa é que outros 16 estejam finalizados até o segundo semestre de 2026. Além da construção, a concessionária é responsável pela administração dos serviços de limpeza e conservação, manutenção predial, segurança patrimonial, engenharia clínica e gestão de utilidades dos 69 Centros de Saúde da Parceria. Já os serviços ligados ao atendimento médico (assistenciais) continuam sob a responsabilidade do governo local.

Saiba mais sobre as soluções de climatização comercial da Samsung na página oficial da marca, e não perca outras novidades em Samsung Newsroom Brasil.

Sobre a Samsung Electronics Co. Ltd.

A Samsung inspira o mundo e molda o futuro com ideias e tecnologias transformadoras. A empresa está redefinindo o mundo de televisores, smartphones, dispositivos portáteis, tablets, equipamentos digitais, sistemas de rede, memória, sistema LSI, soluções de semicondutores e LED e ajudando a proporcionar uma experiência conectada fluida por meio de seu ecossistema SmartThings e pela colaboração aberta com parceiros. Para saber as últimas notícias, visite a Samsung Newsroom em https://news.samsung.com/br.

4 de abril de 2025 0 comentários
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Notícias

Farmacêuticas investem R$ 3,4 bi no desenvolvimento de vacinas

por jornalismo-analytica 13 de março de 2025
escrito por jornalismo-analytica

O mercado de desenvolvimento de vacinas promete voltar a se destacar em 2025. Perdendo relevância desde a pandemia, quando as principais farmacêuticas do mundo disputaram a criação de um imunizante contra a Covid, o setor voltou a receber investimentos de fundações e empresas multinacionais, que somam pelo menos R$ 3,4 bilhões. As informações são do Valor Econômico.

Doenças de alta incidência no Brasil são alguns dos principais focos de pesquisa durante essa retomada. Enfermidades transmissíveis como a bronquiolite em bebês e doenças pneumocócicas, como a meningite, estão no radar das companhias.

Iniciativas de desenvolvimento de vacinas focam no combate à dengue
Depois de uma explosão de casos no verão passado e da configuração de epidemias em diferentes regiões do país antes mesmo de março em 2025, mês em que a doença atinge seu pico sazonal de infecções, a dengue capturou a atenção de instituições e empresas.

O Instituto Butantan anunciou, em janeiro, o início da produção da Butantan-DV, sua inovadora vacina contra a doença que se difere das opções presentes no mercado por ser ministrada em dose única. Seu registro foi solicitado junto à Anvisa em dezembro do ano passado.

A novidade é fruto de uma parceria com a farmacêutica chinesa WuXi Biologics, que investiu cerca de R$ 1,2 bilhão no fármaco. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização estará disponível a partir de 2026 para a população entre 2 e 59 anos de idade. A expectativa é de que a produção no próximo ano seja de 60 milhões de doses.

O instituto já havia anunciado, no ano passado, uma série de investimentos na construção de uma nova fábrica em São Paulo. O diretor executivo da Fundação Butantan, Saulo Simoni Nacif, afirma que o objetivo da entidade com os novos aportes é atender a demanda brasileira e também atuar no mercado internacional.

“Uma vez atendido o SUS, é interessante para o Butantan e para o Brasil exportar e competir, ter uma melhor economia de escala, ajudando ao próprio SUS com os custos”, complementa. Ainda de acordo com o executivo, os investimentos estudados para os próximos três anos podem ultrapassar a marca de R$ 3 bilhões.

O imunizante atualmente disponível no SUS, produzido pela Takeda, atende a população que tem entre 10 e 14 anos e não deve ser impactado pelo lançamento do Instituto Butantan.

Segundo Flavio Perrotti, diretor de negócios em vacinas na farmacêutica, o SUS deve precisar de diferentes vacinas para atender a alta demanda em todo o país. “Continuamos à disposição do Ministério da Saúde para contribuir com o avanço da vacinação da dengue e enfrentamento da doença”, afirma.

Matéria – Panorama Farmacêutico, por Gabriel Noronha

13 de março de 2025 0 comentários
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Da pesquisa à farmácia: como é o processo de desenvolvimento de um medicamento

por jornalismo-analytica 13 de janeiro de 2025
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O desenvolvimento de um medicamento é um processo longo e complexo que envolve diversas etapas. Da concepção da pesquisa à aprovação regulatória, para garantir a qualidade do produto e a segurança do paciente, costuma levar mais de uma década até a chegada do remédio às prateleiras das farmácias e aos hospitais.

Professora de Farmácia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Fernanda Morrone ressalta que o processo, ainda que demorado, é essencial:

— Nestas etapas, avaliamos a segurança e a eficácia dos medicamentos, além de estabelecer as doses e avaliar os principais efeitos adversos que podem surgir. Se seguirmos as etapas, vamos proteger os pacientes e teremos resultados mais efetivos.

Etapas do desenvolvimento
As principais etapas da produção incluem pesquisas, ensaios, autorizações e monitoramento. Elas consistem em:

• Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): descoberta e identificação de compostos que possam ter potencial terapêutico
• Testes pré-clínicos: envolve estudos in vitro (testes com células), estudos in vivo (testes em animais) e estudos utilizando bioinformática, para avaliar a segurança e eficácia da medicação
• Autorização: com resultados positivos, busca-se autorização de comitê de ética e pesquisa, da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e da Anvisa para conduzir ensaios clínicos
Ensaios clínicos:
• Submissão à Anvisa: sendo eficaz e seguro, submete-se para a aprovação, sendo necessário apresentar todos os dados dos ensaios clínicos e estudos pré-clínicos, além de rótulo e bula, à agência reguladora. A avaliação, classificação e registro pela Anvisa pode variar de seis meses a dois anos, a depender da complexidade
• Regulação econômica pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED): órgão do governo que regula o preço dos medicamentos no Brasil, incorporação no SUS e por planos de saúde
• Comercialização: acesso após a aprovação
• Fase 4: ocorre pós-comercialização, para monitorar a segurança e eficácia a longo prazo dos medicamentos já registrados. A farmacovigilância faz o monitoramento contínuo. Se surgirem novos efeitos adversos graves ou se houver problemas, a Anvisa pode retirar o medicamento do mercado ou impor restrições
1. Fase 1 – testes iniciais em um pequeno grupo de voluntários saudáveis para avaliar a segurança e os efeitos colaterais e determinar a dosagem
2. Fase 2 – estudos em um grupo maior de pacientes, com a condição, para avaliar a eficácia e a segurança e monitorar efeitos colaterais. Geralmente tem o propósito de estabelecer o intervalo de dose tolerável em humanos
3. Fase 3 – estudos mais longos e em larga escala (com centenas ou milhares de pacientes) para confirmar a eficácia, monitorar efeitos colaterais e comparar com tratamentos existentes – um grupo recebe o medicamento, e o outro, placebo ou tratamento convencional, por meio de randomização e duplo-cego. Os estudos são a base para a futura bula do medicamento
Pode levar de 10 a 20 anos desde o desenvolvimento da ideia do produto até a conclusão da fase 3 – o que também exige investimentos.

— Todas essas etapas devem ser cumpridas diante das normas de boas práticas de pesquisa clínica, visando sempre a segurança do paciente — frisa Carolina Fischinger Moura de Souza, chefe do Serviço de Pesquisa Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).

Nesse sentido, se um número grande de indivíduos teve um evento adverso grave, o produto, provavelmente, não será aprovado, explica Carolina:

— Se temos muitos eventos adversos graves, é uma medicação que não vai adiantar. E, assim, nem o próprio patrocinador submete.

As etapas de desenvolvimento de um remédio

Processo costuma levar de 10 a 20 anos no Brasil

Submissão à Anvisa
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para a concessão de registro sanitário de medicamento, o interessado na fabricação e comercialização do produto deve apresentar documentação administrativa e de comprovação de qualidade, de segurança e de eficácia do medicamento. Isso inclui documentos relativos ao processo produtivo e aos estudos realizados. Conforme previsto na Lei nº 6360/197, devem ser apresentados dados técnicos e estudos que comprovem que o medicamento é seguro, eficaz e tenha qualidade para a finalidade proposta.

Os dados são analisados pelos setores técnicos da Anvisa, divididas por área de conhecimento. “O processo de análise segue padrões definidos internacionalmente e é bastante semelhante ao que é praticado pelas principais autoridades sanitárias internacionais”, ressalta a agência.

Além disso, o registro de um medicamento não é estático: o produto é acompanhado e regulado, com medidas de farmacovigilância e fiscalização. Eventuais mudanças no produto precisam passar por nova análise, dependendo do impacto potencial para o paciente, segundo a Anvisa.

Matéria – GZH, por Fernanda Polo

13 de janeiro de 2025 0 comentários
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Ministério da Saúde destina maior orçamento da história para assistência farmacêutica

por jornalismo-analytica 5 de dezembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

A Política Nacional da Assistência Farmacêutica (PNAF), criada em 2004 na primeira gestão do presidente Lula, por meio da Resolução 338/04 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), foi um marco transformador para a saúde pública no Brasil. Em 20 anos, o orçamento para a assistência farmacêutica e insumos estratégicos no SUS aumentou 1.346%, saindo de R$1,4 bilhão em 2004 para R$21,9 bilhões em 2024. O montante destinado neste ano é o maior da história. Nesta quarta-feira (27), em evento de comemoração pelas duas décadas da política, a ministra Nísia Trindade detalhou o desenvolvimento da política ao longo dos anos. “A assistência farmacêutica só ganha corpo com o trabalho de cada um nos estados e municípios. Sem o trabalho na ponta, é impossível pensar numa política nacional. Nossos desafios são permanentes, por isso é muito importante que, nesse momento em que celebramos os 20 anos, estejamos unidos para enfrentar todos eles”, disse.

Norteada por 13 eixos estratégicos, a política tem sido fundamental para fomentar o uso racional de medicamentos, qualificar os serviços assistenciais, modernizar e ampliar a produção dos laboratórios farmacêuticos, definir pactuações intersetoriais e democratizar o acesso. Programas de assistência, como o Farmácia Popular e a distribuição de medicamentos especializados, ganharam força e alcance. Em 20 anos de existência do Farmácia Popular, mais de 70 milhões de brasileiros foram beneficiados em todo o país.

No início, o programa ofertava nove medicamentos para tratamento de hipertensão e diabetes. Atualmente, o Farmácia Popular oferta gratuitamente 39 itens para asma, hipertensão, anticoncepção, osteoporose, dislipidemia, doença de Parkinson, glaucoma, rinite e diabetes mellitus. O programa também oferece fralda geriátrica para pessoas acima dos 60 anos ou com deficiência, além de absorventes higiênicos para as beneficiárias do Programa Dignidade Menstrual.

Durante a solenidade, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha, destacou que a assistência farmacêutica representa a história do SUS. “O que nós estamos celebrando aqui remonta a própria história do sistema. Nosso negócio não é medicamento, nosso negócio é saúde e cuidar das pessoas”, declarou.

O Ministério da Saúde reestruturou totalmente o Núcleo do Cuidado Farmacêutico no SUS para apoiar, articular e coordenar de maneira transversal as ações relacionadas à implementação do cuidado farmacêutico, garantindo que as pessoas recebam informação sobre os seus tratamentos e sejam avaliadas para minimizar a ocorrência de problemas no uso de medicamentos.

Além disso, foram estabelecidas as Diretrizes Nacionais do Cuidado Farmacêutico. Esse é considerado um marco histórico, tendo em vista que a prática profissional acontece no país há mais de 50 anos e até então não havia uma diretriz nacional orientando os territórios para a Implantação do Cuidado farmacêutico no SUS. As diretrizes têm com o objetivo estruturar serviços nas farmácias que melhorem a segurança e efetividade dos tratamentos.

Em discurso, a ministra Nísia Trindade detalhou o desenvolvimento da PNAF ao longo dos anos (Foto: Matheus Damascena/MS)

Qualifar-SUS: quase 80% de cobertura nacional

O Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS) teve papel essencial no fortalecimento da PNAF, promovendo ações que conectaram os princípios da política às práticas do dia a dia nos serviços de saúde. Lançado em 2012, com o objetivo de qualificar e melhorar a gestão da assistência farmacêutica, o programa integra a política às necessidades locais.

Foco é o aprimoramento da infraestrutura das farmácias do SUS e na organização dos serviços de assistência farmacêutica, promovendo o uso racional de medicamentos e a segurança no tratamento dos pacientes. Atualmente, a estratégia está presente em 4.286 brasileiros, quase 80% de cobertura nacional. Até 2027, a meta é habilitar todos os 5.570 municípios, ampliando o acesso ao cuidado farmacêutico.

Prioridade também para doenças raras e negligenciadas

A Política Nacional de Assistência Farmacêutica também desempenhou papel fundamental na construção e consolidação da assistência farmacêutica para doenças raras no SUS. Ao estabelecer diretrizes, ela abriu caminho para que pacientes com condições raras, passassem a receber o cuidado e os tratamentos necessários.

Em 2003, o Programa de Medicamentos Excepcionais contemplava o atendimento para 14 doenças raras. No ano passado, o SUS já atendia a 54 doenças. De 2022 a 2024, o número de fármacos disponibilizados exclusivamente para doenças raras aumentou em 18,18%, com 77 fármacos em 2022 e 91 fármacos em 2024.

Outro avanço importante durante esses 20 anos da PNAF foram os investimentos destinados às doenças negligenciadas no país. Houve crescimento de 80% no orçamento destinado a aquisição de tratamentos dessas enfermidades, saindo de R$ 136,6 milhões em 2008 para R$668 milhões em 2024. São medicamentos indicados para o tratamento de diversas doenças entre elas, tuberculose, hanseníase, coqueluche, meningite, mucormicose, febre maculosa entre outras. De 2012 até o momento foram incorporados 23 medicamentos indicados para o tratamento dessas doenças.

Plantas medicinais e fitoterápicos

A PNAF ampliou o acesso aos medicamentos essenciais no Brasil e também é importante no fortalecimento da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, aprovada em 2006. Essa política é prova de como o cuidado com a saúde pode ser ampliado de forma inclusiva, valorizando a diversidade cultural e os saberes tradicionais do nosso país.

Esse fortalecimento garantiu que a medicina tradicional, baseada no uso de plantas medicinais, fosse reconhecida e respeitada como parte do cuidado integral à saúde. Hoje, muitos brasileiros encontram nos fitoterápicos uma opção eficaz e natural para tratar diversas condições de saúde.

Neste ano, também foi aprovado aumento orçamentário para o desenvolvimento de ações relacionadas às plantas medicinais e fitoterápicas no SUS. O valor aprovado para 2024 é de R$40 milhões. O maior orçamento desde 2012, quando da criação da ação orçamentária que financia o tema.

A PNAF não é apenas uma política pública. É um símbolo de equidade, justiça social e do compromisso de que a saúde é um direito de todos. Criada para garantir que nenhum brasileiro ficasse sem os medicamentos essenciais para cuidar da sua saúde, a PNAF conseguiu estruturar uma assistência farmacêutica que vai além da entrega de medicamentos. Ela promove o uso racional, apoia os profissionais de saúde, fomenta a pesquisa e estimula a produção nacional de fármacos, sempre com foco em atender às necessidades reais da população.

Alexandre Penido
Ministério da Saúde

Matéria – Gov.br
Imagem – Foto: Matheus Damascena/MS

5 de dezembro de 2024 0 comentários
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Método desenvolvido na USP permite estudar impacto de níveis elevados de CO2 atmosféricos na saúde

por jornalismo-analytica 12 de setembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Níveis elevados de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera podem alterar não só o clima do planeta como também o funcionamento das células humanas. Isso porque o gás interage com o peróxido de hidrogênio (H2O2), molécula naturalmente presente no corpo, onde desempenha diversas funções, dando origem a um composto oxidante conhecido como peroximonocarbonato. 

“Acumulam-se evidências de que o peroximonocarbonato é importante tanto nas respostas adaptativas das células [sinalização redox] quanto nas disfunções celulares. Também há evidências epidemiológicas de que os níveis de CO2 que estão perto de ser atingidos nas sociedades contemporâneas urbanas causam uma série de problemas fisiológicos. E os mecanismos de toxicidade do CO2 ainda são pouco conhecidos”, conta Ohara Augusto, professora do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP). 

A pesquisadora coordenou um estudo, publicado na revista Chemical Research in Toxicology, no qual é descrito um novo método para detectar peroximonocarbonato em células baseado no uso de sondas moleculares fluorescentes. Trata-se da primeira vez que a substância foi detectada em células. A pesquisa foi conduzida no âmbito do Centro de Pesquisa de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP. 

“Esse trabalho é importante não apenas por fornecer um método para mostrar que o peroximonocarbonato está sendo produzido numa série de condições, inclusive celulares, mas também para discuti-lo, considerando a pouca atenção que o CO2 tem recebido na área redox”, afirma Augusto. 

Medidas de fluorescência 

Para detectar o peroximonocarbonato, os pesquisadores usaram medidas de fluorescência com sondas de boronato. Primeiramente, eles geraram numa reação enzimática concentrações fisiológicas de peróxido de hidrogênio em estado estacionário, em produção constante, e mediram a fluorescência de uma sonda de boronato na presença e na ausência de CO2. Os boronatos são usados para detectar oxidantes como peróxido de hidrogênio, peroxinitrito, ácido hipocloroso e peroximonocarbonato, que reagem com eles em velocidades e intensidades diferentes, permitindo a identificação desses oxidantes. 

O estudo em células foi feito com macrófagos ativados para gerar peróxido de hidrogênio. Macrófagos são células do sistema imune que, dependendo do tipo de ativação, geram diferentes oxidantes. 

Os pesquisadores fizeram vários controles para concluir que as células não estavam gerando nem peroxinitrito nem ácido hipocloroso, mas sim peroximonocarbonato quando em presença de CO2. 

“Esse é um método relativamente simples para detectar o peroximonocarbonato em concentrações fisiológicas de peróxido de hidrogênio e CO2. Antes isso era impossível, mas hoje pesquisadores podem considerar que alguns efeitos que eles observam em células, como maior oxidação de determinadas proteínas ou respostas celulares, se devem ao peroximonocarbonato e eles vão poder testar isso”, comenta a professora do IQ-USP. 

Embora seja um oxidante conhecido dos químicos desde a década de 1960 e tenha aplicações tecnológicas como desinfetante e branqueador, não se considerava que o peroximonocarbonato pudesse ser formado em células, devido às baixas concentrações de seus precursores e à sua velocidade de formação. Augusto conta que só a partir dos anos 2000 o oxidante começou a ser investigado em sistemas biológicos, sendo que, inicialmente, o foco era no dano oxidativo. 

Sinalização redox e CO2 

A sinalização redox é uma resposta adaptativa. “Quando há um ligeiro aumento de estresse, a célula se adapta. A formação de oxidantes pode, por exemplo, fazer com que genes de enzimas antioxidantes sejam expressos para responder, no caso, ao estresse oxidativo. E muitas vias que levam a respostas celulares envolvem tiol proteínas, as quais o peroximonocarbonato oxida mais rápido que o peróxido de hidrogênio”, explica Augusto, acrescentando que o dano celular irreversível só ocorre quando a formação de oxidantes é muito grande. 

O dióxido de carbono é um dos precursores do peroximonocarbonato junto com o peróxido de hidrogênio. O gás está naturalmente presente na atmosfera e é um constituinte normal do corpo humano, que exala cerca de um quilo de CO2 por dia como produto do metabolismo. 

Do ponto de vista redox, o CO2 modula a reatividade tanto do peróxido de hidrogênio quanto do peroxinitrito, dois importantes metabólitos do oxigênio molecular. Além disso, ele altera a expressão de genes, inclusive daqueles envolvidos em inflamação, e está envolvido na nitração de proteínas via peroxinitrito e na carbamilação de proteínas, outra modificação pós-tradução que pode alterar a função biológica das proteínas. 

Embora sejam necessárias mais evidências de seu papel como oxidante biológico, o peroximonocarbonato aparece como um dos possíveis intermediários dos efeitos danosos de níveis aumentados de dióxido de carbono no organismo humano. A pesquisadora destaca que o CO2 também age por mecanismos não redox. 

O artigo Production of Peroxymonocarbonate by Steady-State Micromolar H2O2 and Activated Macrophages in the Presence of CO2/HCO3– Evidenced by Boronate Probes pode ser lido em: https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acs.chemrestox.4c00059. 

* Com informações do Redoxoma. 

Matéria – Agência FAPESP* 

Imagem – Para detectar o peroximonocarbonato, os pesquisadores usaram medidas de fluorescência com sondas de boronato (figura: Chem. Res. Toxicol 2024) 

12 de setembro de 2024 0 comentários
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Notícias

Pulses: conheça os superalimentos que contribuem para a segurança alimentar e o meio ambiente

por jornalismo-analytica 24 de abril de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Ainda que você não saiba o significado de “pulse”, é provável que já tenha consumido ou irá consumir esse tipo de alimento hoje. O termo se refere às leguminosas secas e vem do latim, cujo significado é “sopa grossa”. No Brasil, seus representantes mais conhecidos são o feijão, a ervilha, a lentilha e o grão-de-bico, de acordo com o Instituto Brasileiro de Feijões e Pulses (Ibrafe).

Para aumentar a conscientização pública sobre o papel fundamental que desempenham em todas as dimensões da sustentabilidade, em 2019, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu que 10 de fevereiro seria o Dia Mundial dos Pulses. Rico em proteína, fibras, vitaminas e aminoácidos, este grupo de alimentos tem destaque na segurança alimentar e na saúde além de contribuir para a preservação do meio ambiente. Saiba mais:

Segurança alimentar

Acessíveis e ricos em nutrientes, os pulses são fontes ricas de proteínas para populações com opções dietéticas limitadas. Contêm, em média, de 19% a 25% de proteína, com variedades recém-desenvolvidas ultrapassando 30%, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Além disso, a proteína obtida das leguminosas é significativamente menos cara em comparação à de alimentos de origem animal.

Essas leguminosas também podem ser armazenadas por um longo tempo, sem perder seu valor nutricional, ajudando a aumentar a diversidade das dietas, especialmente em países em desenvolvimento, e reduzir o desperdício.

Outro benefício, de acordo com a FAO, é que espécies de pulses resistentes à seca e de raízes profundas podem fornecer água subterrânea para culturas companheiras quando plantadas em sistemas de consórcio. Isso permite a pessoas que vivem em ambientes secos, onde a segurança alimentar representa um grande desafio, melhorar seus sistemas de produção de forma sustentável utilizando leguminosas adaptadas localmente.

Saúde

Os pulses são considerados os alimentos mais nutritivos que existem, de acordo com a Ibrafe. Chamados de superalimentos por especialistas em nutrição, trazem muitos benefícios à saúde:

  • São ótima fonte de fibras, que promovem a saúde digestiva e contribuem para a sensação de saciedade, auxiliando no controle do peso.
  • Têm baixo índice glicêmico, ajudando a manter os níveis de glicose sob controle e prevenindo picos de insulina.
  • Fornecem uma grande variedade de nutrientes essenciais, incluindo ferro, cálcio, magnésio, potássio, folato e várias vitaminas do complexo B.
  • Podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL (o “mau” colesterol), o que é benéfico para a saúde cardiovascular.
  • Alguns pulses, como feijão branco e grão-de-bico, são boas fontes de cálcio e magnésio, minerais importantes para a saúde óssea.

Meio ambiente

O cultivo de pulses necessita de pouca água. Enquanto para a cultura de soja, por exemplo, são necessários cerca de 1.700 litros de água para produzir 1 quilograma, para produzir 1 quilo de feijão são necessários 330 litros, de acordo com a Ibrafe.

Os pulses melhoram a absorção de carbono e fixam nitrogênio no solo, o que contribui para melhorar a biodiversidade e a fertilidade da terra, suprimir pragas, doenças e ervas daninhas, além de diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Em casos de rotação de culturas, seu cultivo melhora o rendimento das outras culturas, e seus resíduos são incorporados ao solo.

Além disso, de acordo com a FAO, essas leguminosas têm uma ampla diversidade genética, atributo que permite o desenvolvimento de variedades mais resistentes ao clima.

 

Matéria – EXAME Solutions

Imagem – Leguminosas secas: Acessíveis e ricos em nutrientes, os pulses são fontes ricas de proteínas para populações com opções dietéticas limitadas. (piyaset/Getty Images)

24 de abril de 2024 0 comentários
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TUBOS ÂMBAR

por jornalismo-analytica 15 de fevereiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Desenvolvidos com exclusividade no Brasil, a linha Âmbar VACUETTE® é uma inovação em tubos de coleta. A cor âmbar protege as amostras de sangue da exposição à luz, garantindo a integridade dos resultados laboratoriais.

Proteção, segurança e qualidade durante a coleta até a análise do exame.

Para mais informações entre em contato com o time de especialistas: info@br.gbo.com

15 de fevereiro de 2024 0 comentários
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Notícias

Os vegetais orgânicos são melhores para a saúde?

por jornalismo-analytica 30 de março de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Pesquisadores exploram o valor nutricional e o potencial antioxidante de vegetais orgânicos e convencionais do gênero Allium – que incluem alho, alho-poró e cebola.
Os vegetais Allium L. são uma fonte valiosa de uma variedade de substâncias promotoras da saúde – incluindo aquelas com propriedades antioxidantes, como compostos polifenólicos e vitamina C. Mas, infelizmente, esses vegetais também podem conter poluentes químicos, como resíduos de pesticidas e nitratos. Por isso, as plantas cultivadas organicamente – que são
percebidas como mais saudáveis ​​e livres desse tipo de contaminação – estão se tornando cada vez mais populares.
De acordo com os princípios da agricultura orgânica, fertilizantes minerais e pesticidas químicos não são usados. Este método de cultivo pode, portanto, afetar positivamente os níveis de nutrientes básicos, elementos minerais e substâncias biologicamente ativas em frutas e vegetais.

Mas atualmente não há evidências conclusivas de que produtos cultivados organicamente tenham maior valor nutricional – ou que consumi-los traga maiores benefícios à saúde – em comparação com aqueles cultivados por métodos convencionais.

Uma bateria de testes 

Em um novo estudo, publicado na Scientific Reports, os pesquisadores compararam a capacidade antioxidante e o valor nutricional de quatro espécies de vegetais Allium L. obtidos da produção orgânica e convencional.¹
Os pesquisadores coletaram amostras de alho, alho-poró, cebola amarela e vermelha cultivadas em duas fazendas orgânicas e duas convencionais na Polônia. Após lavagem e homogeneização, eles usaram uma variedade de técnicas analíticas para determinar seus níveis básicos de nutrientes e composição mineral – bem como seu conteúdo de substâncias bioativas e potencial antioxidante.
A comparação dos vegetais cultivados organicamente com os convencionais em termos de conteúdo de matéria seca, proteína bruta e fibra bruta não revelou nenhuma tendência geral indicando a superioridade de um método sobre o outro.
No entanto, todas as hortaliças orgânicas analisadas foram mais abundantes em minerais (Ca, Mg, Fe, Zn, Cu e Mn) e compostos bioativos. Eles também tinham maior capacidade antioxidante medida pelos testes FRAP (poder antioxidante redutor de ferro) e DPPH (atividade de eliminação de radicais livres).

Diferenças entre espécies
A espécie vegetal Allium L. influenciou o teor de substâncias bioativas. Dentre os testados, o alho apresentou significativamente maior teor de matéria seca, proteína total e minerais (Mg, Ca, Fe e Zn).

No caso dos compostos com potencial atividade antioxidante, o alho foi o mais abundante em polifenóis totais, a cebola roxa em vitamina C – e o alho-poró apresentou os maiores valores de FRAP e DPPH.
Os pesquisadores usaram água gerada a partir de um sistema de purificação de água de laboratório ELGA PURELAB® para minimizar o risco de introdução de contaminantes que podem afetar os resultados de seus experimentos.

Benefícios potenciais para a saúde
Os resultados deste estudo confirmam a influência do método de cultivo no valor nutricional e na capacidade antioxidante das hortaliças Allium L.. As hortaliças de cultivo orgânico apresentaram um teor muito maior de minerais, além de compostos com propriedades antioxidantes – como compostos polifenólicos e vitamina C – em comparação com as cultivadas convencionalmente.
No geral, esses resultados fornecem evidências que apoiam a ideia de que o consumo de vegetais Allium L. cultivados organicamente pode ajudar a fortalecer as defesas antioxidantes naturais do corpo – o que, por sua vez, pode fornecer benefícios potenciais à saúde.

Por que escolher a ELGA LabWater
ELGA LabWater é uma referência em água pura e ultrapura desde 1937 . Acreditamos em dar a você a escolha de como usar nossas soluções de purificação de água, apoiadas por excelente serviço e suporte.

Referência:
1. Czech A, Szmigielski M, Sembratowicz I. Valor nutricional e capacidade antioxidante de vegetais
orgânicos e convencionais do gênero Allium. Sci Rep. 2022;12(1):18713. doi: 10.1038/s41598-
022-23497-y.

Dra Alison Halliday
Depois de concluir um curso de graduação em Bioquímica e Genética na Universidade de Sheffield, Alison obteve o título de PhD em Genética Molecular Humana na Universidade de Newcastle. Ela passou cinco anos como pesquisadora sênior de pós-doutorado na UCL, investigando os genes envolvidos na síndrome da obesidade infantil. Movendo-se para comunicações científicas, ela passou dez anos na Cancer Research UK engajando o público sobre o trabalho da instituição de caridade. Ela agora se especializou em escrever sobre pesquisas nas ciências da vida, medicina e saúde.

 

Contacts

Veolia Water Technologies Brasil – Media Relations
Rafaela Rodrigues
Cel.: +55 11 97675 094
rafaela.rodrigues@veolia.com

30 de março de 2023 0 comentários
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