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sars-cov-2

Notícias

Testes exigidos para máscaras cirúrgicas descartáveis estão disponíveis em território nacional

por jornalismo-analytica 24 de abril de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Com aumento da procura e produção de máscaras, IPT se capacita para realizar ensaios de filtragem de partículas, respirabilidade e repelência de fluidos, necessários para que materiais sejam destinados à área da saúde 

 

Muito procuradas atualmente tanto para a proteção de usuários comuns quanto para aqueles que atuam diretamente no combate ao novo coronavírus, as máscaras cirúrgicas precisam cumprir certos parâmetros de eficiência e qualidade definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por essa razão, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) viabilizou a realização dos ensaios necessários para que máscaras cirúrgicas descartáveis produzidas no Brasil, ou importadas, possam ser destinadas a profissionais da área da saúde.

Os ensaios em questão dizem respeito à eficiência de filtragem de partículas, respirabilidade da máscara e repelência de fluídos. “As máscaras de uso comum não necessariamente precisam passar por esses testes, mas para as empresas que pretendem fornecê-las para uso hospitalar eles são importantes”, explica Fernando Soares de Lima, chefe do Laboratório de Têxteis Técnicos e Produtos de Proteção do IPT.

A importância desses ensaios está diretamente relacionada a requisitos mínimos que visam garantir a qualidade do produto. O ensaio de eficiência de filtragem de partículas, por exemplo, trabalha com um nebulizador que carrega partículas de látex com tamanhos de cerca de 100 nanômetros, medida que se aproxima do tamanho de um vírus. O aerossol passa pela máscara e, ao final do teste, existe um contador de partículas que verifica quanto desse material a atravessou. “Dessa maneira é possível determinar a eficiência da filtragem. A NBR 15052 determina que ela deve ser maior que 98%, inclusive”, aponta o pesquisador.

A capacitação foi realizada através de parceria com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO) e com a PWM Service. “A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 356 da Anvisa, de 2020, determina que esses dispositivos têm de passar por testes elencados na norma NBR 15052, da ABNT. Algum dos ensaios exigidos não possuíam ainda instituições brasileiras capacitadas para realizá-los, por isso nos capacitamos para oferecê-los”, explica Lima.

 

Quer saber mais sobre os ensaios realizados pelo IPT? Acesse a matéria completa clicando aqui ou entre em contato com o laboratório no e-mail: lpt@ipt.br.

24 de abril de 2020 0 comentários
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Notícias

Material da Anvisa traz perguntas e respostas sobre testes para Covid-19

por jornalismo-analytica 20 de abril de 2020
escrito por jornalismo-analytica

INFORMAÇÕES GERAIS

O que são testes para detecção de doenças como a Covid-19? 

São exames que detectam se a pessoa teve ou não contato com o vírus.

Que tipo de amostra é usada nos testes? 

Existem os testes que usam sangue, soro ou plasma e os outros que precisam de amostras de secreções coletadas das vias respiratórias, como nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta).

REGISTRO  

Esses dispositivos precisam ter registro na Anvisa?  

Sim. Uma das etapas do controle sanitário de produtos é o registro junto à Anvisa. Nesta fase, é exigida a apresentação de documentos da empresa, como Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) e Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF).

Também devem ser apresentados documentos sobre o produto a ser registrado, tais como ensaios clínicos, fluxo de produção, estudo de estabilidade e outros dados que indiquem a sua segurança, qualidade e eficácia. O objetivo é avaliar se o produto é capaz de dar o resultado para o qual foi desenvolvido.

E o que são os testes in house?    

São testes desenvolvidos por laboratórios clínicos, conforme seus próprios protocolos. O desenvolvimento deste tipo de teste segue normas da Anvisa (Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 302/2005) e a produção é exclusivamente para uso próprio do estabelecimento, em pesquisa ou apoio diagnóstico. Por isso, não podem ser comercializados.

SOLICITAÇÕES DE REGISTRO DE NOVOS PRODUTOS

Há pedidos de empresas que querem registrar testes para Covid-19 no Brasil? 

Sim. Entre os dias 18 de março e 16 de abril, a Anvisa recebeu 157 solicitações, das quais 39 foram aprovadas. Outras 51 petições já foram analisadas e se encontram em fase de exigência, quando a Agência solicita informações complementares às empresas para decidir sobre a concessão do registro. Cinco pedidos foram negados e os demais estão em avaliação ou aguardando o início da análise.

A Anvisa esclarece que a produção e a oferta dos testes dependem da capacidade de cada empresa que recebe o registro.

Quantos testes rápidos foram aprovados?  

Dos 39 aprovados, 21 são testes rápidos.

E quais são os tipos de testes aprovados até o momento?  

Há testes sorológicos, que fazem o uso de amostras de sangue, soro ou plasma e de uma metodologia chamada imunocromatografia (geração de cor a partir de uma reação entre o antígeno e o anticorpo) para detectar anticorpos produzidos pelo próprio organismo do paciente em resposta à infecção pelo novo coronavírus, chamados de IgM e IgG. Esses indicadores revelam se a pessoa teve ou não contato com o vírus.

Tendo em vista que o organismo demanda um tempo para a produção desses anticorpos (janela imunológica) a partir do contágio, a imunocromatografia é indicada para exames a partir de 10 dias após o início dos sintomas.

Também foram aprovados testes para detecção de anticorpos com o uso de outras metodologias, como ELISA – que se baseia numa reação enzimática; imunoensaio quimioluminescente (CLIA) – que torna a reação antígeno-anticorpo visível por uma reação química; e imunofluorescência – no qual a leitura do resultado é feita a partir da fluorescência formada na reação do antígeno com o anticorpo.

Entre os testes aprovados também há os que usam o método RT-PCR (sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase), recomendado para o diagnóstico da doença. Esse tipo de teste se baseia na detecção de fragmentos do material genético do vírus e revela se a pessoa está doente no momento da realização do exame, porém não detecta contágios passados.

Saiba quais são os produtos para diagnóstico in vitro de Covid-19 regularizados.

TESTES RÁPIDOS

O que são os testes rápidos? 

Esse termo vem sendo usado popularmente para os testes imunocromatográficos. No caso dos testes rápidos para o coronavírus, são dispositivos de uso profissional, manuais, de fácil execução, que não necessitam de outros equipamentos de apoio (como os que são usados em laboratórios) e que conseguem dar resultados entre 10 e 30 minutos.

Os testes rápidos são de uso profissional?  

Sim. É sempre importante ressaltar que os testes rápidos são de uso profissional e que os seus resultados devem ser interpretados por um profissional de saúde, considerando informações clínicas, sinais e sintomas do paciente, além de outros exames. Somente com esse conjunto de dados é possível fazer a avaliação e o diagnóstico ou descarte da doença. Ou seja, o teste rápido fornece parte das informações que vão determinar o resultado.

A partir de quantos dias após os sintomas é recomendado fazer um teste rápido?  

A imunocromatografia para anticorpos (IgM e IgG) é indicada para exames a partir de 10 dias após o início dos sintomas.

Farmácias podem realizar testes rápidos? 

No momento, não. No entanto, esse tema está em discussão com o Ministério da Saúde, de forma a incluir outros serviços, além dos laboratórios clínicos, serviços ambulatoriais e hospitalares. Qualquer mudança nesse aspecto será oportunamente divulgada para toda a sociedade.

MEDIDA PARA AGILIZAR A AVALIAÇÃO DE NOVOS PRODUTOS

A Anvisa está priorizando a análise de pedidos de registro de testes para Covid-19? 

Sim. No dia 18 de março deste ano, a Anvisa publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 348/2020, que estabeleceu regras extraordinárias e temporárias para agilizar a avaliação de novos produtos por meio da priorização da análise de pedidos de registro de testes para detecção do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

A ideia não é avaliar e aprovar produtos de forma automática, pois o rigor sanitário sempre deve existir, mas sim dar mais rapidez ao processo. A medida faz parte das ações estratégicas para viabilizar produtos que possam ser utilizados no enfrentamento da pandemia de Covid-19.

ANÁLISE PÓS-MERCADO

Quem faz a avaliação desses testes? 

É importante esclarecer que, para concessão desses registros, não são realizados ensaios laboratoriais prévios. No entanto, trata-se de produtos de uso profissional e os laboratórios que os utilizam tem como prática regulamentada pela Anvisa a aplicação de controles internos para avaliar se o sistema analítico está operando dentro dos limites de tolerância predefinidos, de forma a minimizar os riscos envolvidos na utilização de produtos diagnósticos.

No enfrentamento da emergência em saúde pública provocada pela Covid-19, o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) e o Ministério da Saúde têm realizado a avaliação dos produtos adquiridos para definir a estratégia de uso e distribuição.

Também é importante ressaltar que a responsabilidade pelas informações prestadas à Anvisa é do detentor do registro do produto e o controle do desempenho do processo fabril é previsto como preceito das boas práticas de fabricação (BPF).

 

Com informações de Ascom / Anvisa.

20 de abril de 2020 0 comentários
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Para apoiar ações territoriais no combate à COVID-19, Embrapa sistematiza painéis estratégicos

por jornalismo-analytica 17 de abril de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Empresa coloca a sua expertise em inteligência, gestão e monitoramento territorial a serviço do Governo Federal.

Para apoiar o Governo Federal no planejamento de estratégias territoriais de combate à COVID-19 (Coronavirus Disease), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sistematizou painéis gráficos que mostram o avanço dos casos da doença no território nacional.

Os painéis mostram a evolução temporal diária, além da espacialização estadual dos casos da doença. Os gráficos são estruturados mediante o uso do ArcGIS – software de geoprocessamento – sobre o banco de dados abertos disponibilizado pelo Ministério da Saúde.

As informações por estado podem ser detalhadas a partir do clique no nome da unidade federativa. Cada janela pode ser expandida para melhor leitura dos dados.

Esta iniciativa piloto, promovida pela equipe da Embrapa Territorial, centro de pesquisa localizado em Campinas, SP, pode ser aprimorada de acordo com demandas específicas do Ministério da Saúde.

Quanto maior a nuvem de dados a serem processados, mais informações estratégicas poderão ser extraídas dos gráficos e mapas. Novas análises, baseadas em estatísticas epidemiológicas, podem ser inseridas de acordo com a necessidade dos profissionais da saúde.

Gustavo Spadotti, supervisor do Grupo de Gestão Territorial Estratégica (GGTE) da Embrapa Territorial, considera que as análises territoriais podem ajudar o Governo Federal a planejar ações direcionadas às localidades mais críticas, a proteger territórios ainda não contaminados, e a cruzar informações com rotas logísticas, dados demográficos, entre outras. “Acreditamos que a chave para o sucesso do controle da doença seja a multidisciplinaridade”, afirma.

O painel elaborado pela Embrapa Territorial com estatísticas sobre a COVID-19 no Brasil integra a página especial da Embrapa com informações sobre os impactos da doença na cadeia produtiva do agronegócio, orientações para o agricultor se proteger do coronavírus e oferta de cursos on-line, entre outras ações da Empresa.

 

Com informações de Embrapa Notícias, texto de Alan Rodrigues.

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Notícias

Como a indústria farmacêutica garante o controle na produção de medicamentos durante a busca pela cura da covid-19

por jornalismo-analytica 16 de abril de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Hans Paul Mösl*

 

A indústria farmacêutica se encontra em um momento de extrema pressão, na busca por medicamentos antivirais que combatam de forma eficaz a infecção por coronavírus (covid-19) e no aumento dos estoques daqueles remédios já existentes para tratar males relacionados.

Como fornecedor desse ramo há 30 anos, tenho observado os avanços tecnológicos nesse setor, e percebo que apenas o seguimento das normas e protocolos que garantem total assepsia, ou seja, limpeza absoluta contra microrganismos, permitirá aumentar o fluxo da produção adequadamente.

Na fabricação de remédios, usa-se o método da batelada, o que significa que são produzidos lotes durante um período específico (e não em processo contínuo). Ao final, é preciso verificar se todo o lote atende aos critérios definidos e se não houve qualquer contaminação. Segue-se então ao envase do produto.

Atualmente, a área farmacêutica requer o seguimento de normas técnicas como ASME BPE (EUA), ISPE Baseline and Guidance, ISO 22519 (para a geração de PW e WFI), e European Hygienic Engineering and Design Group (EHEDG).

 

Histórico da indústria farmacêutica

Mas todo esse rigor levou tempo para ser construído. Vamos voltar um pouco na história: por volta dos anos 1980, a indústria farmacêutica ainda trabalhava com um conceito de válvulas não 100% drenáveis, com destaque para os modelos “borboleta” e “esfera”. As válvulas são equipamentos que abrem e fecham para permitir a passagem ou bloquear a vazão de fluidos, sejam líquidos ou gasosos.

Naquela época, as contaminações eram frequentes em algum ponto do processo, sendo impossível cumprir todas as exigências. Para resolver o problema, a solução foi buscar equipamentos que permitissem garantir um procedimento correto e sua repetição por quantas vezes fossem necessárias, sem perdas.

 

Instalação correta garante performance

Essa performance só foi obtida pelo setor com a criação da válvula diafragma, pois seu design garante 100% de assepsia, ou seja: zero contaminação.

Porém, isso só funciona quando o equipamento é montado da maneira correta. Lamentavelmente, tenho visto em minhas visitas às plantas fabris de medicamentos muitas incorreções na instalação. Para que o fluido passe pelo sistema de produção sem deixar vestígios dentro dos equipamentos (o que se denomina “drenabilidade”), o fabricante informa o ângulo em que a válvula deve ser posicionada. Mas ele nem sempre é seguido.

E se não há drenagem completa, existe risco de contaminação. Para evitar esse problema, é ideal que o fabricante da válvula envie também o “inclinômetro”, instrumento com o qual é possível medir com precisão o ângulo para a instalação.

Por fim, a garantia da assepsia completa requer o controle extremo das manutenções. E nesse quesito faz-se necessário um sistema como o CONEXO, que inclui equipamentos de radiofrequência para gerenciar a manutenção de válvulas em qualquer porte de indústria.

Com ele, é possível suprir todas as demandas da legislação em termos de rastreabilidade. Todas as fábricas e laboratórios que trabalham com água ultra pura precisam ter esse controle. Por meio de um microchip instalado na válvula e outros equipamentos de medição, é possível realizar a leitura usando uma caneta ótica, que transmite todas as informações para um sistema de acompanhamento.

Essas são algumas ferramentas que seguem trazendo confiabilidade à indústria farmacêutica, em sua batalha imprescindível contra males conhecidos e desconhecidos.

* Hans Paul Mösl é administrador de empresas e gerente geral de vendas da área PFB (farmacêutica, alimentícia e de biotecnologia) da GEMÜ Válvulas, Sistemas de Medição e Controle.

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Em tempos de Covid-19, especialista tira dúvidas sobre a eficácia e o uso adequado do álcool em gel

por jornalismo-analytica 16 de abril de 2020
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Para o biomédico Eneo Alves da Silva Jr., do laboratório CDL, lavar as mãos com água e sabão ainda é a maneira mais eficaz de higienização

Desde o diagnóstico dos primeiros casos de Covid-19 no País, teve início uma corrida aos supermercados e farmácias por álcool em gel. Tanto que o produto ainda está em falta em muitos estabelecimentos e o consumidor viu o preço do produto explodir. Mas será que o álcool em gel é a forma mais eficiente de higienizar as mãos e impedir o contágio pelo novo coronavírus?

 

Especialistas em Microbiologia Industrial da bioMérieux, empresa francesa líder no segmento de microbiologia industrial e segurança alimentar, convidaram o Dr. Eneo Alves da Silva Jr., sócio-diretor da CDL – Central de Diagnósticos Laboratoriais, Mestre e Doutor em Microbiologia e Higiene de Alimentos e Consultor da Anvisa para assuntos regulatórios, para tirar algumas dúvidas mais comuns a respeito:

 

  • O uso do álcool gel 70% dispensa a lavagem de mãos?

Dr. Eneo: A lavagem das mãos com água e sabão, detergente ou sabão bactericida, de preferência água quente, é mais eficaz que a ação do álcool 70% em gel. O uso do álcool em gel não dispensa a lavagem das mãos.

 

  • É possível produzir álcool gel 70% em casa?

Dr. Eneo: O álcool em gel é um produto formulado industrialmente, pois sua concentração que deve ficar entre 68 e 72%, para que não perca o poder microbicida (bactericida e viricida). Além disso, para ser em gel devem ser adicionados produtos adequados para essa finalidade, caso contrário pode interferir no poder antisséptico do álcool.

  • Extrapolando os conhecimentos e a ciência, há quem alegue que o uso do vinagre tem ação antisséptica. Ele é eficaz na higienização das mãos, superfícies e alimentos, como hortifrutis?

Dr. Eneo: O vinagre é um tempero ácido vendido para consumo e não é considerado um produto desinfetante nem antisséptico. A sua ação em alimentos é devido ao pH baixo, sendo utilizado como controle do metabolismo para evitar a multiplicação microbiana. Na higienização de vegetais, ele é recomendado como finalizador na água de enxágue, após a ação desinfetante do cloro. O vinagre tem o poder redutor de micro-organismos, por agir nas fímbrias das bactérias, promovendo sua redução nos vegetais crus (hortifrutícolas), mas não tem ação adequada na higiene das mãos e de superfícies, assim como não existe recomendação legal para sua utilização.

 

  • Ao se utilizar o álcool 70%, seja líquido ou em gel, há necessidade de friccionar o local ou as mãos para que se obtenha a ação devida?

Dr. Eneo: O álcool tem duas formas de aplicação, em gel para as mãos e líquido para superfícies. A melhor ação antisséptica do álcool 70% em gel é aplicar nas mãos secas após a lavagem com água e sabão, aguardando que as mãos sequem naturalmente. A gordura e os ácidos graxos das mãos fazem uma barreira de proteção, diminuindo o poder microbicida do álcool. Não se deve utilizar álcool em gel nas superfícies.

Já o álcool 70% líquido tem ação desinfetante em superfícies e também como antisséptico nas mãos. Como todo desinfetante, deverá ser aplicado nas superfícies lavadas e secas. Borrifando o álcool e deixando secar naturalmente, seu poder microbicida (bactericida e viricida) se faz em três a quatro minutos. Não é recomendado fazer a ficção com panos porque o álcool evapora mais rápido e perde o poder microbicida.

 

  • Afinal, qual a maneira correta de usar o álcool gel? Ter álcool sempre à mão, na bolsa, em balcões é realmente eficaz e necessário?

Dr. Eneo: Como dissemos, o álcool 70% em gel tem sua ação antisséptica adequada quando aplicado nas mãos secas, após a lavagem com água e sabão. Ter o álcool em gel nas bolsas ou em todos os lugares, mas aplicá-lo nas mãos sem que estejam lavadas vai reduzir o seu poder microbicida. Ele funcionará mais como antissepsia psicológica, ainda que seja melhor do que nada.

 

Mais informações: https://www.biomerieux.com.br/

 

Sobre a bioMérieux

Há mais de 55 anos no mercado, a bioMérieux é líder na área de diagnóstico in vitro. Em todo o mundo, a empresa tem o propósito de contribuir efetivamente com o desenvolvimento da saúde pública, fornecendo soluções (reagentes, equipamentos e softwares) que determinam a origem da doença e de contaminações de produtos industrializados a fim de melhorar a saúde do paciente e garantir segurança aos consumidores.

A bioMérieux está presente em 43 países, com mais de 11.200 colaboradores e fornece para mais de 160 países com o apoio de uma grande rede de distribuidores.

Em 2018, as receitas atingiram 2,4 bilhões de euros, com mais de 90% das vendas internacionais.

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Microbiologia é especialidade essencial para entender e se defender do novo coronavírus

por jornalismo-analytica 8 de abril de 2020
escrito por jornalismo-analytica

O microbiologista clínico, pesquisador e professor, Alessandro Silveira, destaca que a microbiologia auxilia na compreensão das características do novo coronavírus, fornecendo as principais maneiras de se prevenir da transmissão da Covid-19

Não há como ser diferente, o assunto do momento é a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus e que já infectou cerca de 1,4 milhão de pessoas no mundo todo, ocasionando mais de 76 mil vítimas fatais. Nesse momento de fragilidade, em que somos bombardeados por informações (muitas vezes falsas) sobre essa nova doença, torna-se imprescindível nos cercarmos de profissionais capacitados sobre o tema, em suas mais diversas áreas de atuação. Serão eles os responsáveis por estabelecer estratégias de combate à disseminação do vírus e dirimir dúvidas sobre como evitar o contágio.

Um desses profissionais é o microbiologista.

“Todo o conhecimento sobre a estrutura do vírus, como se replica, quais células irá infectar, quais serão os sintomas, é objeto de estudo da microbiologia clínica”, afirma Silveira, que atualmente é professor titular de Microbiologia Clínica para os cursos de Medicina, Farmácia e Biomedicina da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), em Santa Catarina, coordenador de microbiologia clínica da Sociedade Brasileira de Microbiologia e consultor de microbiologia clínica e molecular da DASA.

Conforme o professor, a microbiologia auxilia no melhor entendimento das características do vírus, e, nesse sentido, fornece, por exemplo, as principais maneiras de se prevenir de doenças tais como a Covid-19. Por meio dos estudos dos micro-organismos feitos pela microbiologia é que se tem ciência de que o vírus pode estar presente em micropartículas – chamadas pelos especialistas de aerossóis – expelidas pela pessoa ao tossir ou na simples emissão de som (fala). O vírus nessas micropartículas fica momentaneamente em suspensão no ar e pode ser transmitido de pessoa a pessoa, caso haja contato entre elas nesse intervalo. “Desse modo, a importância do distanciamento e do isolamento para evitar a contaminação”, explica.

A microbiologia fornece também a explicação de que a transmissão do vírus pode se dar através do contato com as mãos em micropartículas contaminadas que se depositam em superfícies, tais quais um corrimão ou uma mesa, por exemplo. O contato posterior das mãos com a boca certamente acarretará em contágio. Para evitar isso é que há a recomendação de que as pessoas lavem constantemente as mãos com água e sabão, sabonete ou detergente. O microbiologista clínico ressalta ainda a importância do álcool em gel para a limpeza das superfícies e para a desinfecção prática das mãos, mas sublinha que o produto não é imprescindível, caso água e sabão estejam disponíveis.

Outra área específica da microbiologia sobre a qual o professor se debruça é a bacteriologia, ou seja, ciência responsável por estudar as bactérias. O farmacêutico e bioquímico apresenta conhecimentos que podem ser de grande valia nessa pandemia do novo coronavírus. Isto porque o professor da FURB tem como uma de suas linhas de estudo o papel das bactérias no organismo humano, buscando entender como a microbiota intestinal pode ser a chave para o bem estar físico e mental.

Entre outras palavras, investiga como as bactérias consideradas boas presentes no intestino podem ser ferramentas poderosas para o fortalecimento do sistema imunológico do ser humano. “As bactérias boas estão totalmente associadas a uma imunidade fortalecida. Se a pessoa tem essas bactérias no organismo, ela está mais forte, saudável, e, dessa forma, menos suscetível a ter uma infecção grave, caso se contamine pelo novo coronavírus, por exemplo”, explica.

O microbiologista clínico destaca ainda que o fortalecimento do sistema imunológico em razão das bactérias boas não impede que a pessoa se contamine. “O risco da pessoa contrair está relacionado com a adoção de medidas preventivas, como o isolamento e hábitos de higiene, por exemplo”, alerta.

A importância de um sistema imunológico robusto é visto claramente no modo como a Covid-19 se desenvolve em jovens e idosos. Nos primeiros, normalmente, por apresentarem uma saúde menos problemática, a doença se manifesta brandamente, muitas vezes, de maneira subclínica (sem sintomas ou com sintomas muito leves, que nem são notados). Nos idosos e portadores de doenças crônicas, cuja suscetibilidade do sistema imune é maior, a gravidade da doença ocasionada pelo vírus aumenta bastante, podendo até levar a óbitos.

Para que essas bactérias boas sejam cultivadas e, consequentemente, o sistema imunológico se fortaleça, o microbiologista clínico recomenda uma alimentação adequada. “Principalmente os prebióticos, vegetais ricos em fibras, que servem de alimentos para bactérias; e os probióticos, fermentados, que têm a presença das bactérias”, declara. Deve-se também evitar alimentos industrializados e com alta taxa de carboidratos. Prática de exercícios físicos, boa noite de sono e minimização do estresse são outras indicações visando ao fortalecimento do sistema imune.

 

Sobre Dr. Alessandro Silveira

Graduado em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutor em Ciência Médicas pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e pós-doutor em Microbiologia, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Atualmente é professor titular de Microbiologia Clínica para os cursos de Medicina, Farmácia e Biomedicina da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), em Santa Catarina. Desempenha, ainda pela FURB, as funções de consultor técnico de Microbiologia Clínica e Bacteriologia Clínica e coordenador do curso de Especialização em Bacteriologia Clínica. Atua também como coordenador de Microbiologia Clínica da Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), gestor da Microbiologia do Ghanem Laboratório de Joinville e consultor de Microbiologia Clínica e Molecular na Dasa.

Suas linhas de pesquisa incluem a análise metagemônica do microbioma intestinal e a detecção da diminuição da susceptibilidade de Staphylococcus aureus à vancomicina.

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ABNT libera lista de 32 normas gratuitas para o combate ao COVID-19

por jornalismo-analytica 2 de abril de 2020
escrito por jornalismo-analytica

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), preocupada com a atual situação do país e do mundo colocou-se inteiramente à disposição, no sentido de contribuir para o esforço do governo na mitigação dos efeitos nocivos causados pelo corona vírus.

Em resposta à Resolução 356/2020 da ANVISA, disponibilizou na semana passada, gratuitamente à sociedade, as normas técnicas relacionadas à fabricação, importação e aquisição de dispositivos médicos identificados como prioritários para uso em serviços de saúde.

E nesta semana, coloca também à disposição as normas referentes à ventiladores pulmonares e mais alguns produtos. No total, são 32 normas técnicas gratuitas, que poderão ser visualizadas integralmente e impressas diretamente da Loja Virtual ABNT, no ABNTCatálogo (www.abntcatalogo.com.br).

Confira a listagem completa das normas:

ABNT NBR IEC 60601-1:2010 – Equipamento eletromédico – Parte 1: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial

ABNT NBR IEC 60601-1:2010  Emenda 1:2016 – Equipamento eletromédico – Parte 1: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial

ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017 – Equipamento eletromédico – Parte 1-2: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial – Norma Colateral: Perturbações eletromagnéticas – Requisitos e ensaios

ABNT NBR IEC 60601-1-6:2011 Versão Corrigida 2013 – Equipamento eletromédico – Parte 1-6: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial – Norma colateral: Usabilidade

ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014 Versão Corrigida 2015 – Equipamento eletromédico – Parte 1-8: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial – Norma colateral: Requisitos gerais, ensaios e diretrizes para sistemas de alarme em equipamentos eletromédicos e sistemas eletromédicos

ABNT NBR IEC 60601-1-10:2010  Versão Corrigida 2013 – Equipamento eletromédico – Parte 1-10: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial – Norma colateral: Requisitos para o desenvolvimento de controladores fisiológicos em malha fechada

ABNT NBR IEC 60601-1-10:2010 Emenda 1:2017 – Equipamento eletromédico – Parte 1-10: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial — Norma colateral: Requisitos para o desenvolvimento de controladores fisiológicos em malha fechada

ABNT NBR ISO 80601-2-12:2014 – Equipamento eletromédico – Parte 2-12: Requisitos particulares para a segurança básica e o desempenho essencial de ventiladores para cuidados críticos

ABNT NBR ISO 14971:2009 – Produtos para a saúde — Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde

ABNT NBR ISO TR 24971:2014 – Produtos para a saúde – Orientações para a aplicação da ABNT NBR ISO 14971

ABNT NBR IEC 62366: 2016 – Produtos para a saúde — Aplicação da engenharia de usabilidade a produtos para a saúde

ABNT NBR ISO 11193-2:2013 – Luvas para exame médico de uso único – Parte 2: Especificação para luvas produzidas de policloreto de vinila

ABNT NBR ISO 11193-1:2015 – Luvas para exame médico de uso único – Parte 1: Especificação para luvas produzidas de látex de borracha ou solução de borracha

ABNT NBR 16693:2018 – Produtos têxteis para saúde – Aventais e roupas privativas para procedimento não cirúrgico utilizados por profissionais de saúde e pacientes – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 16064:2016  – Produtos têxteis para saúde – Campos cirúrgicos, aventais e roupas para sala limpa, utilizados por pacientes e profissionais de saúde e para equipamento – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 14858:2010  – Artigos de nãotecidos de uso odonto-médico-hospitalar – Terminologia

ABNT NBR 14920:2008 – Nãotecido para artigo de uso odonto-médico-hospitalar – Determinação da resistência à penetração bacteriológica a seco

ABNT NBR 15622:2008 – Nãotecido para artigo de uso odonto-médico-hospitalar – Determinação da resistência à penetração bacteriológica a úmido

ABNT NBR 14614:2017 – Nãotecido para artigo de uso odonto-médico-hospitalar – Determinação da barreira úmida na jarra Mason

ABNT NBR 16064:2016  – Produtos têxteis para saúde – Campos cirúrgicos, aventais e roupas para sala limpa, utilizados por pacientes e profissionais de saúde e para equipamento – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR ISO 13688:2017  – Vestimentas de proteção – Requisitos gerais

ABNT NBR 13697:2010  – Equipamento de proteção respiratória — Filtros para partículas

ABNT NBR 13698:2011  – Equipamento de proteção respiratória — Peça semifacial filtrante para partículas

ABNT NBR 16360:2015  – Proteção ocular pessoal — Protetor ocular e facial tipo tela — Requisitos

ABNT NBR 14873:2002  – Nãotecido para artigos de uso odonto-médico-hospitalar – Determinação da eficiência da filtração bacteriológica

ABNT NBR 15052:2004  – Artigos de nãotecido de uso odonto-médico-hospitalar – Máscaras cirúrgicas – Requisitos

ABNT NBR ISO 10651-6:2015 – Ventiladores pulmonares para uso médico — Requisitos particulares para segurança e desempenho essencial – Parte 6: Equipamento de suporte ventilatório para uso domiciliar

ABNT NBR ISO 10651-5:2017 – Ventiladores pulmonares para uso médico — Requisitos particulares de segurança e de desempenho essencial – Parte 5: Reanimadores de emergência a gás

ABNT NBR ISO 10651-4:2011 – Ventiladores pulmonares – Parte 4: Requisitos particulares para reanimadores operados manualmente

ABNT NBR ISO 10651-3:2014 – Ventiladores pulmonares para uso médico – Parte 3: Requisitos particulares para ventiladores de transporte e emergência

ABNT NBR ISO 18562-2:2020 – Avaliação de biocompatibilidade de vias de gases respiratórios em aplicações de cuidados à saúde – Parte 2: Ensaios para emissões de matéria particulada

ABNT NBR ISO 18562-1:2020 – Avaliação de biocompatibilidade de vias de gás de respiração em aplicações de cuidados à saúde – Parte 1: Avaliação e ensaio dentro de um processo de gerenciamento de risco

Sobre a ABNT

A ABNT é o único Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e confirmado pelo Governo Federal por meio de diversos instrumentos legais. É responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores. A ABNT participa da normalização regional na Associação Mercosul de Normalização (AMN) e na Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) e da normalização internacional na International Organization for Standardization (ISO) e na International Electrotechnical Commission (IEC).

Desde 1950, atua também na área de certificação, atendendo grandes e pequenas empresas, nacionais e estrangeiras. Possui atualmente mais de 400 programas de certificação, destinados a produtos, sistemas e verificação de gases de efeito estufa, entre outros. A sociedade identifica na Marca de Conformidade ABNT a garantia de que está adquirindo produtos e serviços em conformidade, atendendo aos mais rigorosos critérios de qualidade. A ABNT Certificadora tem atuação marcante nas Américas, Europa e Ásia, realizando auditorias em mais de 30 países.

2 de abril de 2020 0 comentários
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